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HISTÓRIA DO DIREITO


Aula 08–Brasil (1808-1824)

1.Chegada da Corte em 1808 e abertura dos Portos – D. João VI

Estabelecimento da reorganização do Estado Português no Brasil:
Ministérios, Erário, Conselho de Estado, Casa da Suplicação

Necessidade de reformas urbanísticas e abrigar 15 mil pessoas na cidade

1799 – 43 mil (pop.)

1808 – 60 mil (pop.)

1819 - 118 mil (pop.)


1809 – Ocupação da Guiana Francesa e da Cisplatina – reação contra a
França e Espanha

1810 – Tratado Portugal e Inglaterra: validade de 15 anos; proibição do
monopólio português; liberdade de culto religioso e proibição de
inquisição no Brasil; abolição gradativa do tráfico negreiro

1815 – Reino Unido Portugal, Brasil e Algarves (participação no
Congresso de Viena que redefine as fronteiras da Europa)

1816 – Morte da Rainha D. Maria I, D. João assume como Monarca


2.Contestações ao Governo de D. João VI

Revolução Pernambucana (1817)

Em face da tributação excessiva das capitanias; intelectualidade e povo
contra regime do poder central; criação de governo de 05 membros com
representação de setores da elite; reação de tropas leais da Bahia, com
fuzilamento dos rebeldes

        Revolução Liberal do Porto (Portugal)
Administração inglesa de Portugal, favorecendo interesses
britânicos. Construção de reação portuguesa com uma junta
provisória e convocação de uma constituinte

Brasil efeitos: reação de capitanias ao poder central (Bahia) e
volta da Corte para Portugal (1821)


D. Pedro assume que ficaria em terras brasileiras (09.01.1822) e
posterior declaração de independência (setembro), aclamação em
12 de outubro, inaugurando o Primeiro Reinado (1822 – 1831)



Lutas e resistência na Bahia (02 de julho de 1823) “foram os
brasileiros que mais lutaram e mais sofreram com a
independência, durou um ano e cinco meses”.

O general Labatut (inglês que comandava a tropa brasileira)
“insistia em alistar escravos nas tropas brasileiras, medida que
os senhores de engenho temiam”

O objetivo era dividir o Brasil, com o norte/nordeste para Portugal

Província da Bahia: 765.000 habitantes (524.000 escravos)



Reconhecimento da independência pela Inglaterra (1823), pelos
Estados Unidos (1824) e pagamento de indenização a Portugal
(1825, 2 milhões de libras esterlinas)



D. Pedro I e a convocação da constituinte brasileira (abril/1823),
inclusive com representação das províncias (14) e 90 membros
eleitos. Projeto proposto 272 artigos. Prorrogou vigência parte
civil e penal das Ordenações Filipinas (Lei de 20 de outubro).

1824 – D. Pedro I temia limitações do poder do Imperador,
dissolve a constituinte (12.11.1823) e outorga a Constituição de
1824 (a primeira e mais longa Constituição nacional)
Revolta liberal Confederação do Equador (1824) – contestação,
convocação de uma assembleia constituinte. Reação do poder
central.



3. Constituição de 1824

Características marcantes:

  Existência de poder moderador (Imperador), inclusive para
  dissolver a Câmara, ex.: invocado 12 vezes entre 1822-1889;

  Sistema     monárquico       hereditário,    constitucional   e
  representativo;

  O catolicismo apostólico romano como religião oficial;

  Câmara eleita indiretamente (renovada a cada quatro anos) e
  Senado vitalício (lista tríplice para o Imperador dos mais
  votados nas províncias);

  Poder executivo Imperador e Ministros

  Poder judiciário e suas funções, inclusive o Supremo Tribunal
  de Justiça, Tribunais de Relação, juízes e tribunal do júri;

  Estado unitário, sem autonomia da província;

  Estabelecimento de direitos civis e políticos;

  Constituição outorgada (de cima para baixo), conhecida como
  Constituição da “Mandioca” por conta do voto censitário.
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  • 1. HISTÓRIA DO DIREITO Aula 08–Brasil (1808-1824) 1.Chegada da Corte em 1808 e abertura dos Portos – D. João VI Estabelecimento da reorganização do Estado Português no Brasil: Ministérios, Erário, Conselho de Estado, Casa da Suplicação Necessidade de reformas urbanísticas e abrigar 15 mil pessoas na cidade 1799 – 43 mil (pop.) 1808 – 60 mil (pop.) 1819 - 118 mil (pop.) 1809 – Ocupação da Guiana Francesa e da Cisplatina – reação contra a França e Espanha 1810 – Tratado Portugal e Inglaterra: validade de 15 anos; proibição do monopólio português; liberdade de culto religioso e proibição de inquisição no Brasil; abolição gradativa do tráfico negreiro 1815 – Reino Unido Portugal, Brasil e Algarves (participação no Congresso de Viena que redefine as fronteiras da Europa) 1816 – Morte da Rainha D. Maria I, D. João assume como Monarca 2.Contestações ao Governo de D. João VI Revolução Pernambucana (1817) Em face da tributação excessiva das capitanias; intelectualidade e povo contra regime do poder central; criação de governo de 05 membros com representação de setores da elite; reação de tropas leais da Bahia, com fuzilamento dos rebeldes Revolução Liberal do Porto (Portugal)
  • 2. Administração inglesa de Portugal, favorecendo interesses britânicos. Construção de reação portuguesa com uma junta provisória e convocação de uma constituinte Brasil efeitos: reação de capitanias ao poder central (Bahia) e volta da Corte para Portugal (1821) D. Pedro assume que ficaria em terras brasileiras (09.01.1822) e posterior declaração de independência (setembro), aclamação em 12 de outubro, inaugurando o Primeiro Reinado (1822 – 1831) Lutas e resistência na Bahia (02 de julho de 1823) “foram os brasileiros que mais lutaram e mais sofreram com a independência, durou um ano e cinco meses”. O general Labatut (inglês que comandava a tropa brasileira) “insistia em alistar escravos nas tropas brasileiras, medida que os senhores de engenho temiam” O objetivo era dividir o Brasil, com o norte/nordeste para Portugal Província da Bahia: 765.000 habitantes (524.000 escravos) Reconhecimento da independência pela Inglaterra (1823), pelos Estados Unidos (1824) e pagamento de indenização a Portugal (1825, 2 milhões de libras esterlinas) D. Pedro I e a convocação da constituinte brasileira (abril/1823), inclusive com representação das províncias (14) e 90 membros eleitos. Projeto proposto 272 artigos. Prorrogou vigência parte civil e penal das Ordenações Filipinas (Lei de 20 de outubro). 1824 – D. Pedro I temia limitações do poder do Imperador, dissolve a constituinte (12.11.1823) e outorga a Constituição de 1824 (a primeira e mais longa Constituição nacional)
  • 3. Revolta liberal Confederação do Equador (1824) – contestação, convocação de uma assembleia constituinte. Reação do poder central. 3. Constituição de 1824 Características marcantes: Existência de poder moderador (Imperador), inclusive para dissolver a Câmara, ex.: invocado 12 vezes entre 1822-1889; Sistema monárquico hereditário, constitucional e representativo; O catolicismo apostólico romano como religião oficial; Câmara eleita indiretamente (renovada a cada quatro anos) e Senado vitalício (lista tríplice para o Imperador dos mais votados nas províncias); Poder executivo Imperador e Ministros Poder judiciário e suas funções, inclusive o Supremo Tribunal de Justiça, Tribunais de Relação, juízes e tribunal do júri; Estado unitário, sem autonomia da província; Estabelecimento de direitos civis e políticos; Constituição outorgada (de cima para baixo), conhecida como Constituição da “Mandioca” por conta do voto censitário.