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SOLO
Prof. Júlio S. Campos
Parte mais superficial e fina da crosta terrestre.
Trata-se de um complexo composto de mineral,
material orgânico e gases.
É fundamental para a vida de todos os seres
vivos do nosso planeta.
Resulta da ação conjunta de agentes
externos:chuva, vento, umidade, enriquecidos
com matéria orgânica (restos de animais e
plantas = humus).
SOLO
EVOLUÇÃO DO SOLOS
COMPONENTES DO SOLO
 Componentes sólidos: Os minerais e a
matéria orgânica.
 O ar e a água preenchem os espaços
existentes entre as partículas dos
componentes sólidos. Tais espaços são
chamados poros.
 Areia: origina-se da alteração de rochas que
contém quartzo. Esses grãos deixam grandes
espaços vazios entre si (poros), facilitando a
circulação de água e ar.
 Argila
Pode-se originar da alteração do feldspato
e de outros minerais que compõem certas
rochas. É formada por grãozinhos menores
que a areia, esses grãozinhos se ligam uns
aos outros, dificultando a circulação de
água e ar.
 Humo ou húmus
Formado pela decomposição de matéria
orgânica. Contém sais minerais resultantes
da decomposição.
TIPOS DE SOLO
Os componentes sólidos (areia, argila e humo)
estão presentes em quase todos os tipos de solo.
Mas a quantidade é variável.
É essa variação que determina a ocorrência de
diferentes tipos de solo.
1) Solo arenoso:
É um solo muito permeável (deixa a água passar
com facilidade) , o que dificulta o desenvolvimento
da vida vegetal.
Contém aproximadamente 70%
de areia e é muito poroso.
2. Solo argiloso:
Caracteriza-se por conter aproximadamente 30%
de argila, é pouco permeável e contém diferente
nutrientes.
A argila é conhecida como barro.
3. Solo humífero:
É o solo que contém aproximadamente 10% de
humo, é arejado, fofo e permeável e fértil para a
vida vegetal.
É permeável o suficiente para que a água o
atravesse, como para reter parte dela.
Terra roxa.
O nome terra roxa deriva de rossa, palavra que
significa “vermelho”.
Foram os imigrantes italianos que deram esse nome
a um tipo avermelhado e fértil de solo,originado de
rochas vulcânicas, que ocorre na região de São
Paulo e Paraná.
A palavra “roxa” para definir a terra acabou sendo
incorporada pela nossa língua.
 Solo fértil – solo bom para a agricultura. Quanto
mais húmus tem o solo mais fértil será.
 Solo estéril – solo que não é bom para a
agricultura.
 Solo permeável – solo que se deixa atravessar pela
água, quer dizer que este solo apresenta espaços
que podem ser ocupados por ar ou água.
Ex. solo arenoso e humífero
 Solo impermeável –solo que não se deixa
atravessar pela água, quer dizer que este solo não
apresenta espaços nem para o ar nem para a água.
Ex. solo argiloso.
O INTEMPERISMO É O CONJUNTO DE
MODIFICAÇÕES DE ORDEM
FÍSICA ( DESAGREGAÇÃO)
e QUÍMICA ( DECOMPOSIÇÃO )
QUE AS ROCHAS SOFREM AO AFLORAR NA
SUPERFÍCIE DA TERRA.
INTEMPERISMO
Tipos de Intemperismo
Atuam através de mecanismos
modificadores das propriedades físicas dos
minerais e rochas - morfologia, resistencia,
textura etc... E de suas características
químicas - composição química e estrutura
cristalina.
IMTEMPERISMO FÍSICO
Incluem todos os processos que através de
desagregação das particulas das rochas, com a
separação dos grãos minerais antes coesos.
As variações de temperatura ao longo dos dias e
noites ao longo das diferentes estações do ano
causam expansão e contração térmica nos
materiais rochosos.
INTEMPERISMO QUÍMICO
Relação da temperatura e pressão e
transformação dos minerais na
superfície;
Principal agente do intemperismo
químico: água da chuva.
DEGRADAÇÃO DO SOLO
 A erosão é o desgaste do solo.
 Constitui na retirada ou transposição
dos sedimentos, pela ação dos agentes
externos.
 Os principais agentes que atuam no
desgaste do solo são: as chuvas, os
ventos, e o homem.
 Outros agentes: correnteza do rio, mar,
geleiras.
Erosão
Alguns processos erosivos que contribuem
para o empobrecimento do solo
 Assoreamento: Depósito de acúmulo de
sedimentos nos cursos d’água, geralmente
provocada, principalmente, pela retirada da
vegetação da margem (matas ciliares).
 Desmatamento: A retirada da vegetação natural
favorece e desgaste acelerado do solo.
 Queimadas: Provoca a extinção dos nutrientes
que compõem o solo.
 Exploração excessiva: O solo muito utilizado,
principalmente para monocultura, perde nutrientes,
pois os vegetais retiram do solo esses elementos.
 Lixiviação: Consiste na varredura
dos nutrientes minerais leves, pela
enxurrada, diminuindo o poder de
reestruturação do solo e favorecendo o
processo de empobrecimento do solo.
Atividades humanas responsáveis pela
degradação do solo
VOÇOROCA
Voçorocas são incisões
com largura e
profundidade superiores a
50 cm, causadas por
vários mecanismos e
desgastes na superfície do
solo: erosão hídrica, eólica
(vento), pluvial (chuva),
outros agentes naturais e
também pela ação do
homem.
A poluição do solo tem como principal causa o uso
de produtos químicos na agricultura chamados de
agrotóxicos.
Eles são usados para destruir pragas e até ajudam
na produção, mas causam muitos danos ao meio
ambiente, alterando o equilíbrio do solo e
contaminando os animais através das cadeias
alimentares.
É, mas não são apenas os agrotóxicos que poluem
os solos. Existem outros responsáveis que causam
muitos problemas ao solo. São eles:
POLUIÇÃO
Os aterros são terrenos
com buracos cavados
no chão forrados com
plástico ou argila onde
o lixo recolhido na
cidade é depositado.
A decomposição da
matéria orgânica
existente no lixo gera um líquido altamente
poluidor, o chorume, que mesmo com a
proteção da argila e do plástico nos aterros, não
é suficiente e o líquido vaza e contamina o solo.
ATERROS SANITÁRIOS
É um outro problema decorrente dos aterros. Como não há
um processo de seleção do lixo, alguns produtos perigosos
são aterrados juntamente com o lixo comum, o que causa
muitos danos ao lençol freático, uma camada do solo onde
os espaços porosos são preenchidos por água.
O solo é composto por quatro partes: ar, água, matéria
orgânica e mineral. Estes minerais se misturam uns com os
outros. A matéria orgânica se mistura com a água e a parte
mineral e o ar fica guardado nos poros do solo, onde
também fica a água.
São destes poros que as raízes das plantas retiram o ar e a
água que necessitam.
Por isso é tão importante que não tenha poluição no solo. É
como um ciclo: nós plantamos, cuidamos e colhemos os
vegetais que por sua vez, serão utilizados em nossa
alimentação. Se o solo estiver poluído, os vegetais serão
LIXO TÓXICO
As plantas e o solo vivem em simbiose, isto é, são
interdependentes; deve haver, pois, um bom equilíbrio
entre o que eles fornecem e o que recebem.
Os elementos nutritivos do solo são absorvidos pelas
plantas, sendo depois restituídos ao solo, sob a forma
de resíduos de planta, para aí serem reciclados.
Quando se retiram do solo os elementos nutritivos e
não se substituem totalmente através da aplicação de
matérias orgânicas ou minerais, o solo empobrece
progressivamente e não é mais capaz de assegurar o
crescimento de plantas saudáveis.
CUIDADOS COM O SOLO
Dentre os princípios fundamentais do planejamento de
uso e conservação dos solos, destaca-se um maior
aproveitamento das águas das chuvas. Evitando-se
perdas excessivas por escoamento superficial, podem-se
criar condições para que a água pluvial se infiltre no solo.
Isto, além de garantir o suprimento de água para as
culturas, criações e comunidades, previne a erosão,
evita inundações e assoreamento dos rios, assim como
abastece os lençóis freáticos que alimentam os cursos de
água.
Uma cobertura vegetal adequada assume importância
fundamental para a diminuição do impacto das gotas de
chuva. Há redução da velocidade das águas que
escorrem sobre o terreno, possibilitando maior infiltração
de água no solo e, diminuição do carreamento das suas
partículas.
CONSERVAÇÃO DOS SOLOS
PLANTAS DE TAMANHOS DIFERENTES
PROTEGEM OS SOLOS
Preparo do solo e plantio em
curvas de nível
e terraceamento
No cultivo em curvas de nível
criam-se obstáculos à descida
da enxurrada, diminuindo a
velocidade de arraste, e
aumentando a infiltração
d’água no solo.
Este pode ser considerado um
dos princípios básicos,
constituindo-se em uma das
medidas mais eficientes na
conservação do solo e da
água.
OUTRAS FORMAS DE CONSERVAÇÃO
A terra precisa ser deixada por vezes em pousio, isto é,
não será cultivada, para lhe permitir descansar e restaurar
a sua fertilidade natural.
Muito importante também é a rotação entre culturas de
raízes profundas e as de raízes superficiais, bem como
culturas com diferentes necessidades de nutrientes.
POUSIO DO SOLO
As terras devem ser utilizadas em
função da sua aptidão agrícola, que
pressupõe a disposição adequada de
florestas / reservas, cultivos perenes,
cultivos anuais, pastagens, etc,
racionalizando, assim, o
aproveitamento do potencial das
áreas e sua conservação.
CULTIVO DE ACORDO COM A
CAPACIDADE DE USO DA TERRA
Irrigação é uma técnica utilizada na agricultura que tem
por objetivo o fornecimento controlado de água para as
plantas em quantidade suficiente e no momento certo,
assegurando a produtividade e a sobrevivência da
plantação. Complementa a precipitação natural, e em
certos casos, enriquece o solo com a deposição de
elementos fertilizantes.
Com sulcos Com pivô
IRRIGAÇÃO
Prática que permite a diminuição da acidez do
solo mediante a incorporação ao mesmo de
substâncias com características de corretivo de
acidez (cal, calcário).
A acidez e a alcalinidade dos solos é medida por seu PH
(potencial de hidrogênio), numa escala que vai de 0 a 14.
Os solos ácidos tem um PH baixo (abaixo de 7) e os solos
alcalinos ou básicos têm o PH alto (acima de 7).
Tanto a acidez quanto a alcalinidade dos solos são
problemas para a agricultura, necessitando de corretivos
como a administração de calcário para a acidez e de
enxofre para os solos básicos.
CALAGEM DO SOLO
Áreas muito susceptíveis à erosão e de baixa capacidade
de produção devem ser mantidas recobertas com
vegetação permanente. Isto permite seu uso econômico,
de forma sustentável, e proporciona sua
conservação. Este cuidado deve ser adotado em locais
estratégicos, que podem estar em nascentes de rios, topos
de morros e/ou margem dos cursos d’água.
REFLORESTAMENTO
A prática de adubação verde consiste em
utilizar plantas associadas às culturas principais
ou comerciais, incorporando-as levemente ao
solo ou deixando-as na superfície, visando à
proteção superficial, bem como à manutenção
e à melhoria das características físicas,
químicas e biológicas do solo.
Eventualmente, partes das plantas usadas
como adubos verdes podem ser utilizadas para
produção de sementes, fibras, alimentação
animal, etc.
ADUBAÇÃO VERDE
O uso do fogo na agricultura é altamente
pernicioso à terra, pois provoca a
desertificação (como ocorreu no nordeste
brasileiro), alterações climáticas, e a
destruição da cobertura florestal nativa,
retirando muitas vezes a proteção das
nascentes e mananciais, ocasionando
uma alteração irreversível no ciclo das
chuvas.
CONTROLE DO FOGO
1. Terreno desmatado. 2. Terreno cultivado morro abaixo.
3. Assoreamento de rios e açudes.
4. Erosão com voçoroca invade terras cultivadas.
5.Êxodo rural. 6. Lavouras cultivadas sem proteção.
7.Pastagem exposta à erosão. 8. Inundações
1. Terreno com exploração florestal.
2. Terreno cultivado em curva de nível e outras práticas
conservacionistas.
3. Rios e açudes livres de assoreamento.
4. Culturas com práticas conservacionistas.
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6. Áreas de pastagens protegidas contra a erosão.
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  • 2.
  • 3. Parte mais superficial e fina da crosta terrestre. Trata-se de um complexo composto de mineral, material orgânico e gases. É fundamental para a vida de todos os seres vivos do nosso planeta. Resulta da ação conjunta de agentes externos:chuva, vento, umidade, enriquecidos com matéria orgânica (restos de animais e plantas = humus). SOLO
  • 5. COMPONENTES DO SOLO  Componentes sólidos: Os minerais e a matéria orgânica.  O ar e a água preenchem os espaços existentes entre as partículas dos componentes sólidos. Tais espaços são chamados poros.  Areia: origina-se da alteração de rochas que contém quartzo. Esses grãos deixam grandes espaços vazios entre si (poros), facilitando a circulação de água e ar.
  • 6.  Argila Pode-se originar da alteração do feldspato e de outros minerais que compõem certas rochas. É formada por grãozinhos menores que a areia, esses grãozinhos se ligam uns aos outros, dificultando a circulação de água e ar.  Humo ou húmus Formado pela decomposição de matéria orgânica. Contém sais minerais resultantes da decomposição.
  • 7. TIPOS DE SOLO Os componentes sólidos (areia, argila e humo) estão presentes em quase todos os tipos de solo. Mas a quantidade é variável. É essa variação que determina a ocorrência de diferentes tipos de solo. 1) Solo arenoso: É um solo muito permeável (deixa a água passar com facilidade) , o que dificulta o desenvolvimento da vida vegetal. Contém aproximadamente 70% de areia e é muito poroso.
  • 8. 2. Solo argiloso: Caracteriza-se por conter aproximadamente 30% de argila, é pouco permeável e contém diferente nutrientes. A argila é conhecida como barro.
  • 9. 3. Solo humífero: É o solo que contém aproximadamente 10% de humo, é arejado, fofo e permeável e fértil para a vida vegetal. É permeável o suficiente para que a água o atravesse, como para reter parte dela. Terra roxa. O nome terra roxa deriva de rossa, palavra que significa “vermelho”. Foram os imigrantes italianos que deram esse nome a um tipo avermelhado e fértil de solo,originado de rochas vulcânicas, que ocorre na região de São Paulo e Paraná. A palavra “roxa” para definir a terra acabou sendo incorporada pela nossa língua.
  • 10.  Solo fértil – solo bom para a agricultura. Quanto mais húmus tem o solo mais fértil será.  Solo estéril – solo que não é bom para a agricultura.  Solo permeável – solo que se deixa atravessar pela água, quer dizer que este solo apresenta espaços que podem ser ocupados por ar ou água. Ex. solo arenoso e humífero  Solo impermeável –solo que não se deixa atravessar pela água, quer dizer que este solo não apresenta espaços nem para o ar nem para a água. Ex. solo argiloso.
  • 11. O INTEMPERISMO É O CONJUNTO DE MODIFICAÇÕES DE ORDEM FÍSICA ( DESAGREGAÇÃO) e QUÍMICA ( DECOMPOSIÇÃO ) QUE AS ROCHAS SOFREM AO AFLORAR NA SUPERFÍCIE DA TERRA. INTEMPERISMO
  • 12. Tipos de Intemperismo Atuam através de mecanismos modificadores das propriedades físicas dos minerais e rochas - morfologia, resistencia, textura etc... E de suas características químicas - composição química e estrutura cristalina.
  • 13. IMTEMPERISMO FÍSICO Incluem todos os processos que através de desagregação das particulas das rochas, com a separação dos grãos minerais antes coesos. As variações de temperatura ao longo dos dias e noites ao longo das diferentes estações do ano causam expansão e contração térmica nos materiais rochosos.
  • 14.
  • 15. INTEMPERISMO QUÍMICO Relação da temperatura e pressão e transformação dos minerais na superfície; Principal agente do intemperismo químico: água da chuva.
  • 16. DEGRADAÇÃO DO SOLO  A erosão é o desgaste do solo.  Constitui na retirada ou transposição dos sedimentos, pela ação dos agentes externos.  Os principais agentes que atuam no desgaste do solo são: as chuvas, os ventos, e o homem.  Outros agentes: correnteza do rio, mar, geleiras.
  • 18. Alguns processos erosivos que contribuem para o empobrecimento do solo  Assoreamento: Depósito de acúmulo de sedimentos nos cursos d’água, geralmente provocada, principalmente, pela retirada da vegetação da margem (matas ciliares).
  • 19.  Desmatamento: A retirada da vegetação natural favorece e desgaste acelerado do solo.  Queimadas: Provoca a extinção dos nutrientes que compõem o solo.
  • 20.  Exploração excessiva: O solo muito utilizado, principalmente para monocultura, perde nutrientes, pois os vegetais retiram do solo esses elementos.  Lixiviação: Consiste na varredura dos nutrientes minerais leves, pela enxurrada, diminuindo o poder de reestruturação do solo e favorecendo o processo de empobrecimento do solo.
  • 21. Atividades humanas responsáveis pela degradação do solo
  • 22. VOÇOROCA Voçorocas são incisões com largura e profundidade superiores a 50 cm, causadas por vários mecanismos e desgastes na superfície do solo: erosão hídrica, eólica (vento), pluvial (chuva), outros agentes naturais e também pela ação do homem.
  • 23. A poluição do solo tem como principal causa o uso de produtos químicos na agricultura chamados de agrotóxicos. Eles são usados para destruir pragas e até ajudam na produção, mas causam muitos danos ao meio ambiente, alterando o equilíbrio do solo e contaminando os animais através das cadeias alimentares. É, mas não são apenas os agrotóxicos que poluem os solos. Existem outros responsáveis que causam muitos problemas ao solo. São eles: POLUIÇÃO
  • 24. Os aterros são terrenos com buracos cavados no chão forrados com plástico ou argila onde o lixo recolhido na cidade é depositado. A decomposição da matéria orgânica existente no lixo gera um líquido altamente poluidor, o chorume, que mesmo com a proteção da argila e do plástico nos aterros, não é suficiente e o líquido vaza e contamina o solo. ATERROS SANITÁRIOS
  • 25. É um outro problema decorrente dos aterros. Como não há um processo de seleção do lixo, alguns produtos perigosos são aterrados juntamente com o lixo comum, o que causa muitos danos ao lençol freático, uma camada do solo onde os espaços porosos são preenchidos por água. O solo é composto por quatro partes: ar, água, matéria orgânica e mineral. Estes minerais se misturam uns com os outros. A matéria orgânica se mistura com a água e a parte mineral e o ar fica guardado nos poros do solo, onde também fica a água. São destes poros que as raízes das plantas retiram o ar e a água que necessitam. Por isso é tão importante que não tenha poluição no solo. É como um ciclo: nós plantamos, cuidamos e colhemos os vegetais que por sua vez, serão utilizados em nossa alimentação. Se o solo estiver poluído, os vegetais serão LIXO TÓXICO
  • 26. As plantas e o solo vivem em simbiose, isto é, são interdependentes; deve haver, pois, um bom equilíbrio entre o que eles fornecem e o que recebem. Os elementos nutritivos do solo são absorvidos pelas plantas, sendo depois restituídos ao solo, sob a forma de resíduos de planta, para aí serem reciclados. Quando se retiram do solo os elementos nutritivos e não se substituem totalmente através da aplicação de matérias orgânicas ou minerais, o solo empobrece progressivamente e não é mais capaz de assegurar o crescimento de plantas saudáveis. CUIDADOS COM O SOLO
  • 27. Dentre os princípios fundamentais do planejamento de uso e conservação dos solos, destaca-se um maior aproveitamento das águas das chuvas. Evitando-se perdas excessivas por escoamento superficial, podem-se criar condições para que a água pluvial se infiltre no solo. Isto, além de garantir o suprimento de água para as culturas, criações e comunidades, previne a erosão, evita inundações e assoreamento dos rios, assim como abastece os lençóis freáticos que alimentam os cursos de água. Uma cobertura vegetal adequada assume importância fundamental para a diminuição do impacto das gotas de chuva. Há redução da velocidade das águas que escorrem sobre o terreno, possibilitando maior infiltração de água no solo e, diminuição do carreamento das suas partículas. CONSERVAÇÃO DOS SOLOS
  • 28. PLANTAS DE TAMANHOS DIFERENTES PROTEGEM OS SOLOS
  • 29. Preparo do solo e plantio em curvas de nível e terraceamento No cultivo em curvas de nível criam-se obstáculos à descida da enxurrada, diminuindo a velocidade de arraste, e aumentando a infiltração d’água no solo. Este pode ser considerado um dos princípios básicos, constituindo-se em uma das medidas mais eficientes na conservação do solo e da água. OUTRAS FORMAS DE CONSERVAÇÃO
  • 30. A terra precisa ser deixada por vezes em pousio, isto é, não será cultivada, para lhe permitir descansar e restaurar a sua fertilidade natural. Muito importante também é a rotação entre culturas de raízes profundas e as de raízes superficiais, bem como culturas com diferentes necessidades de nutrientes. POUSIO DO SOLO
  • 31. As terras devem ser utilizadas em função da sua aptidão agrícola, que pressupõe a disposição adequada de florestas / reservas, cultivos perenes, cultivos anuais, pastagens, etc, racionalizando, assim, o aproveitamento do potencial das áreas e sua conservação. CULTIVO DE ACORDO COM A CAPACIDADE DE USO DA TERRA
  • 32. Irrigação é uma técnica utilizada na agricultura que tem por objetivo o fornecimento controlado de água para as plantas em quantidade suficiente e no momento certo, assegurando a produtividade e a sobrevivência da plantação. Complementa a precipitação natural, e em certos casos, enriquece o solo com a deposição de elementos fertilizantes. Com sulcos Com pivô IRRIGAÇÃO
  • 33. Prática que permite a diminuição da acidez do solo mediante a incorporação ao mesmo de substâncias com características de corretivo de acidez (cal, calcário). A acidez e a alcalinidade dos solos é medida por seu PH (potencial de hidrogênio), numa escala que vai de 0 a 14. Os solos ácidos tem um PH baixo (abaixo de 7) e os solos alcalinos ou básicos têm o PH alto (acima de 7). Tanto a acidez quanto a alcalinidade dos solos são problemas para a agricultura, necessitando de corretivos como a administração de calcário para a acidez e de enxofre para os solos básicos. CALAGEM DO SOLO
  • 34. Áreas muito susceptíveis à erosão e de baixa capacidade de produção devem ser mantidas recobertas com vegetação permanente. Isto permite seu uso econômico, de forma sustentável, e proporciona sua conservação. Este cuidado deve ser adotado em locais estratégicos, que podem estar em nascentes de rios, topos de morros e/ou margem dos cursos d’água. REFLORESTAMENTO
  • 35. A prática de adubação verde consiste em utilizar plantas associadas às culturas principais ou comerciais, incorporando-as levemente ao solo ou deixando-as na superfície, visando à proteção superficial, bem como à manutenção e à melhoria das características físicas, químicas e biológicas do solo. Eventualmente, partes das plantas usadas como adubos verdes podem ser utilizadas para produção de sementes, fibras, alimentação animal, etc. ADUBAÇÃO VERDE
  • 36. O uso do fogo na agricultura é altamente pernicioso à terra, pois provoca a desertificação (como ocorreu no nordeste brasileiro), alterações climáticas, e a destruição da cobertura florestal nativa, retirando muitas vezes a proteção das nascentes e mananciais, ocasionando uma alteração irreversível no ciclo das chuvas. CONTROLE DO FOGO
  • 37. 1. Terreno desmatado. 2. Terreno cultivado morro abaixo. 3. Assoreamento de rios e açudes. 4. Erosão com voçoroca invade terras cultivadas. 5.Êxodo rural. 6. Lavouras cultivadas sem proteção. 7.Pastagem exposta à erosão. 8. Inundações
  • 38. 1. Terreno com exploração florestal. 2. Terreno cultivado em curva de nível e outras práticas conservacionistas. 3. Rios e açudes livres de assoreamento. 4. Culturas com práticas conservacionistas. 5. Desenvolvimento de comunidades agrícolas. 6. Áreas de pastagens protegidas contra a erosão. 7. Áreas de pastagens protegidas. 8. Inundações controladas e áreas agrícolas reaproveitadas