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A EXPOSIÇÃO ORAL
A EXPOSIÇÃO ORAL – SCHENEWLY
COMO FAZER UMA APRESENTAÇÃO ORAL?
LUCIANO OLIVEIRA
PRIMEIRAS PALAVRAS
 Timidez?;
 Medo de receber críticas;
 Colegas parasitas: o que fazer com eles?
 PESQUISA COM PROFESSORES DA 6ª SÉRIE
NA SUÍÇA (NIDEGGER, 1994):
 51% SEMINÁRIOS;
 70% DAS ATIVIDADES DE LEITURA EM VOZ
ALTA;
 68% COMPREENSÃO ORAL DA NARRATIVA;
O MODELO DIDÁTICO DA EXPOSIÇÃO ORAL:
CARACTERÍSTICAS
 É um discurso que se realiza em uma situação
bipolar;
 Comunicação em congresso, que é apresentada
diante da comunidade acadêmica;
 Um gênero textual público, relativamente formal e
específico, no qual um expositor especialista dirige-
se a um auditório, de maneira (explicitamente)
estruturada, para lhe transmitir
informações, descrever-lhe ou lhe explicar alguma
coisa. (p. 218)
O MODELO DIDÁTICO DA EXPOSIÇÃO ORAL:
AS DIMENSÕES ENSINÁVEIS
 A situação de comunicação:
 - Envolve situações dêiticas: vocês, eu/nós;
 - O papel do expositor-especialista é o de transmitir
um conteúdo, i.e., informar esclarecer;
 - O expositor deve aprender a fazer perguntas a fim
de estimular a atenção dos ouvintes e de verificar
se a finalidade da sua intervenção está sendo
atingida, se todo mundo entende.
A ORGANIZAÇÃO INTERNA DA EXPOSIÇÃO
 a) A fase de abertura: o aluno-expositor tomará contato com
o seu público, saudando-o e legitimando sua fala;
 b) Introdução ao tema: apresentação e delimitação do
conteúdo referencial a ser veiculado durante o seminário;
 c) Apresentação do plano da exposição: o aluno-expositor
explicitará à plateia quais são as enumerações das ideias e
os subtemas, esclarecendo, “ao mesmo tempo, sobre o
produto (um texto planejado) e sobre o planejamento”
(DOLZ, SCHNEUWLY e de PIETRO, 2004, p. 221);
 d) desenvolvimento e encadeamento dos diferentes temas;
 e) Recapitulação e síntese do tema exposto;
 f) A conclusão: o expositor transmite uma mensagem final,
ou também, submete o ouvinte a um problema novo, dando
abertura ao auditório para um futuro debate;
 g) Encerramento: é o momento de agradecer ao público.
CARACTERÍSTICAS LINGUÍSTICAS
 Coesão temática (então, falemos agora sobre... / É
preciso agora opor uma ideia contrária que é a dinâmica
unificadora....;
 Sinalização do texto, que distingue, no interior das
séries temáticas, as idéias principais das secundárias
(sobretudo, principalmente, é relevante);
 Desenvolvimento das conclusões resumidas e das
sínteses (portanto; nós vimos, então, que; bom, agora
eu gostaria de resumir);
 Uso de marcadores da estruturação do discurso (então,
portanto, sobretudo)
 Organizadores temporais (ao longo desta exposição,
falarei; farei primeiramente uma descrição)
 Introdução de exemplos explicativos ou ilustrativos;
 Reformulações (em forma de paráfrases ou de
definições);
A ORGANIZAÇÃO INTERNA DA EXPOSIÇÃO
 Goffman (1987, p.178 apud Scheneuwly, 2004, p.190):
Três maneiras principais de dar a vida a uma exposição:
1. memorização;
2. leitura em voz alta;
3. fala espontânea.
 Scheneuwly, 2004: “Pensamos que seria didaticamente
razoável levar os alunos a construir exposições não para
serem lidas, mas que se apóiem bastante em suportes
escritos diversificados: anotações, gráficos, citações,
esquemas, etc.”
 Fala alto e dis-tin-ta-men-te;
 Captar a atenção da audiência, variando a voz, gerenciando
suspense, seduzindo, etc.
O QUE SE DEVE LEVAR EM CONTA NA
EXPOSIÇÃO ORAL
 Tomada de consciência da situação de comunicação de uma
exposição; de sua dimensão comunicativa que leva e conta o
a finalidade, o destinatário etc.
 Exploração das fontes de informação, utilização de
documentos como gráficos, transparências, gravações etc.
 Uma boa estruturação da exposição, hierarquização das
idéias e planejamento.
 Desenvolvimento das capacidades de
exemplificação, ilustração e explicação.
 Uso da reformulação a fim de esclarecer termos difíceis ou
novos.
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estruturação da exposição, solicitada, por exemplo, no
momento da apresentação do plano.
 Tomada de consciência da importância da voz, do olhar e da
atitude corporal, conforme já assinalou Lopes-Rossi (2002:
p.26):
ESTRUTURAR UMA EXPOSIÇÃO
 ABERTURA;
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INTRODUÇÃO
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 Apresentação do assunto: vou tentar explicar-lhes...;
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 Entrada do assunto, preparação do
desenvolvimento: então, tomemos a primeira
questão, isto é... ; então, comecemos pela...
 Sequência do desenvolvimento/ mudança de tema:
então, falei de... E agora eu vou passar a... / depois de
ter visto... Vamos agora abordar...
 Anúncio da conclusão: em resumo... Em síntese...
Recapitulando...
REFERÊNCIA
SCHNEUWLY, Bernard at al. A Exposição oral. In:
DOLZ, Joaquim e SCHNEUWLY, Bernard(orgs.).
Gêneros orais e escritos na escola. Campinas.
Mercado de Letras, 2004.

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Como estruturar uma exposição oral de menos de

  • 1. A EXPOSIÇÃO ORAL A EXPOSIÇÃO ORAL – SCHENEWLY COMO FAZER UMA APRESENTAÇÃO ORAL? LUCIANO OLIVEIRA
  • 2. PRIMEIRAS PALAVRAS  Timidez?;  Medo de receber críticas;  Colegas parasitas: o que fazer com eles?  PESQUISA COM PROFESSORES DA 6ª SÉRIE NA SUÍÇA (NIDEGGER, 1994):  51% SEMINÁRIOS;  70% DAS ATIVIDADES DE LEITURA EM VOZ ALTA;  68% COMPREENSÃO ORAL DA NARRATIVA;
  • 3. O MODELO DIDÁTICO DA EXPOSIÇÃO ORAL: CARACTERÍSTICAS  É um discurso que se realiza em uma situação bipolar;  Comunicação em congresso, que é apresentada diante da comunidade acadêmica;  Um gênero textual público, relativamente formal e específico, no qual um expositor especialista dirige- se a um auditório, de maneira (explicitamente) estruturada, para lhe transmitir informações, descrever-lhe ou lhe explicar alguma coisa. (p. 218)
  • 4. O MODELO DIDÁTICO DA EXPOSIÇÃO ORAL: AS DIMENSÕES ENSINÁVEIS  A situação de comunicação:  - Envolve situações dêiticas: vocês, eu/nós;  - O papel do expositor-especialista é o de transmitir um conteúdo, i.e., informar esclarecer;  - O expositor deve aprender a fazer perguntas a fim de estimular a atenção dos ouvintes e de verificar se a finalidade da sua intervenção está sendo atingida, se todo mundo entende.
  • 5. A ORGANIZAÇÃO INTERNA DA EXPOSIÇÃO  a) A fase de abertura: o aluno-expositor tomará contato com o seu público, saudando-o e legitimando sua fala;  b) Introdução ao tema: apresentação e delimitação do conteúdo referencial a ser veiculado durante o seminário;  c) Apresentação do plano da exposição: o aluno-expositor explicitará à plateia quais são as enumerações das ideias e os subtemas, esclarecendo, “ao mesmo tempo, sobre o produto (um texto planejado) e sobre o planejamento” (DOLZ, SCHNEUWLY e de PIETRO, 2004, p. 221);  d) desenvolvimento e encadeamento dos diferentes temas;  e) Recapitulação e síntese do tema exposto;  f) A conclusão: o expositor transmite uma mensagem final, ou também, submete o ouvinte a um problema novo, dando abertura ao auditório para um futuro debate;  g) Encerramento: é o momento de agradecer ao público.
  • 6. CARACTERÍSTICAS LINGUÍSTICAS  Coesão temática (então, falemos agora sobre... / É preciso agora opor uma ideia contrária que é a dinâmica unificadora....;  Sinalização do texto, que distingue, no interior das séries temáticas, as idéias principais das secundárias (sobretudo, principalmente, é relevante);  Desenvolvimento das conclusões resumidas e das sínteses (portanto; nós vimos, então, que; bom, agora eu gostaria de resumir);  Uso de marcadores da estruturação do discurso (então, portanto, sobretudo)  Organizadores temporais (ao longo desta exposição, falarei; farei primeiramente uma descrição)  Introdução de exemplos explicativos ou ilustrativos;  Reformulações (em forma de paráfrases ou de definições);
  • 7. A ORGANIZAÇÃO INTERNA DA EXPOSIÇÃO  Goffman (1987, p.178 apud Scheneuwly, 2004, p.190): Três maneiras principais de dar a vida a uma exposição: 1. memorização; 2. leitura em voz alta; 3. fala espontânea.  Scheneuwly, 2004: “Pensamos que seria didaticamente razoável levar os alunos a construir exposições não para serem lidas, mas que se apóiem bastante em suportes escritos diversificados: anotações, gráficos, citações, esquemas, etc.”  Fala alto e dis-tin-ta-men-te;  Captar a atenção da audiência, variando a voz, gerenciando suspense, seduzindo, etc.
  • 8. O QUE SE DEVE LEVAR EM CONTA NA EXPOSIÇÃO ORAL  Tomada de consciência da situação de comunicação de uma exposição; de sua dimensão comunicativa que leva e conta o a finalidade, o destinatário etc.  Exploração das fontes de informação, utilização de documentos como gráficos, transparências, gravações etc.  Uma boa estruturação da exposição, hierarquização das idéias e planejamento.  Desenvolvimento das capacidades de exemplificação, ilustração e explicação.  Uso da reformulação a fim de esclarecer termos difíceis ou novos.  Desenvolvimento das capacidades de explicitar a estruturação da exposição, solicitada, por exemplo, no momento da apresentação do plano.  Tomada de consciência da importância da voz, do olhar e da atitude corporal, conforme já assinalou Lopes-Rossi (2002: p.26):
  • 9. ESTRUTURAR UMA EXPOSIÇÃO  ABERTURA;  INTRODUÇÃO;  APRESENTAÇÃO DO PLANO;  DESENVOLVIMENTO DO TEMA;  RESUMO/SÍNTESE;  CONCLUSÃO;  ENCERRAMENTO.
  • 10. INTRODUÇÃO  Expressão de um ponto de vista pessoal;  Humor;  Anedota;  Interpelação do auditório;  Apresentação de Dados;  Situar;  Delimitar;
  • 11. ARTICULAÇÃO DAS IDEIAS  Apresentação do assunto: vou tentar explicar-lhes...; minha exposição abordará...  Entrada do assunto, preparação do desenvolvimento: então, tomemos a primeira questão, isto é... ; então, comecemos pela...  Sequência do desenvolvimento/ mudança de tema: então, falei de... E agora eu vou passar a... / depois de ter visto... Vamos agora abordar...  Anúncio da conclusão: em resumo... Em síntese... Recapitulando...
  • 12. REFERÊNCIA SCHNEUWLY, Bernard at al. A Exposição oral. In: DOLZ, Joaquim e SCHNEUWLY, Bernard(orgs.). Gêneros orais e escritos na escola. Campinas. Mercado de Letras, 2004.