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IV Encontro Pernambucano de Enfermagem Neonatal 
III Encontro Pernambucano de Enfermagem Pediátrica 
e Adolescência 
A importância da assistência de enfermagem no 
cuidado a criança com estomia no trato digestório 
Recife (PE). 
1
Autores: 
Judicléia Marinho da Silva; 
Jaira dos Santos Silva; 
Romina Pessoa Silva de Araújo; 
Glenya Pessoa Silva de Araújo; 
Patrícia Maria de Oliveira Andrade Araújo. 
2
Introdução 
A estomaterapia é uma especialidade da prática 
do enfermeiro, instituída no Brasil em 1990, 
voltada para a assistência às pessoas com 
estomias; fístulas; tubos; cateteres e drenos; 
feridas agudas e crônicas; e incontinência anal e 
urinária nos seus aspectos preventivos, 
terapêuticos e de reabilitação em busca da 
melhoria da qualidade de vida. 
(SOBEST, 2008). 
3
Introdução 
A estomia é uma abertura artificial entre vísceras 
ocas e o meio externo para alimentação, 
drenagens e eliminações. 
Podemos citar, como exemplo, os estomas do 
trato digestório: gastrostomia, jejunostomia, 
ileostomia e colostomia. 
( SANTOS, 2006). 
4
Introdução 
A criança com malformação no trato 
gastrintestinal, na maioria das vezes, necessita 
de cirurgia imediata para a confecção de um 
estoma. 
Faz-se necessário, uma equipe capacitada e, 
principalmente um enfermeiro capacitado para 
acolher, orientar e educar em saúde esta família. 
5
Introdução 
A educação em saúde, realizada pelo enfermeiro, 
voltada para a criança a ser estomizada, inicia-se 
no pré-operatório. 
6
Introdução 
As orientações pré- operatórias buscam 
familiarizar a criança e sua família ao estoma e 
aos dispositivos a serem utilizados. 
Além disso, nesta etapa, avalia-se o estado 
nutricional, realiza-se a demarcação prévia do 
local do futuro estoma e observa-se a existência 
de alergias. 
(SCHWARTZ, 2012). 
7
Introdução 
No pós-operatório tem início uma abordagem 
relacionada ao autocuidado do paciente, que se 
refere em como proteger a pele ao redor do 
estoma, como trocar a bolsa de estomia, fazer a 
higiene do estoma, como se alimentar e evitar a 
formação de gases. 
8
Introdução 
Esses cuidados precisam ser passados aos 
familiares durante a internação e há a 
necessidade de acompanhá-los após a alta 
hospitalar. 
9
Introdução 
A assistência à criança no período pré e pós-operatório 
imediato, mediato e tardio, tendo em 
vista sua reabilitação, são funções do enfermeiro, 
e podem ser feitas por meio da consulta de 
enfermagem, durante a internação hospitalar ou 
na visita domiciliar. 
10
Introdução 
A parceria entre família e equipe 
multiprofissional é fundamental para a 
assistência. 
A presença do enfermeiro estomaterapeuta é 
indispensável para melhorar a qualidade de vida 
das crianças. 
(CESARETTI, 2005). 
11
Introdução 
O cuidado realizado pela família em domicílio 
requer disponibilidade e capacidade de um ou 
mais de seus membros; alterações do contexto 
familiar para cuidar da criança; recursos 
financeiros; serviços públicos para o atendimento 
de possíveis complicações; dentre outros. 
(REVELES, 2007). 
12
Introdução 
A transição da criança para o domicílio requer 
planejamento pela equipe de enfermagem e 
participação dos familiares. 
13
Introdução 
Fazem parte desse planejamento: ensinar os 
cuidados com o estoma; evitar readmissões, 
identificar os recursos disponíveis na comunidade 
(grupos de apoio emocional e financeiro); 
diminuir o estresse familiar... 
14
Objetivo 
 Conhecer a importância da assistência de 
enfermagem no cuidado a criança com estomia no 
trato digestório. 
15
Descrição metodológica 
Revisão de literatura realizada a partir de artigos, 
teses e dissertações nas bases de dados LILACS da 
BIREME, SCIELO, livros de enfermagem, mediante 
a utilização dos descritores: enfermagem; 
estomia; educação em saúde. 
Critérios de inclusão: publicações nacionais no 
período de 2005 a 2012, que discutissem a 
temática. 
16
Resultados 
A criança estomizada necessita de atenção dos 
profissionais de saúde, principalmente da equipe 
de enfermagem, pois estes são os profissionais 
que ficam vinte e quatro horas ao seu lado. 
A consulta de enfermagem pré-operatória se faz 
necessária, já visando à facilitação dos cuidados 
pós-operatórios no domicílio. 
17
Resultados 
A criança estomizada necessita de cuidados 
específicos e deve ser atendida por profissionais 
capacitados, que possam realizar a educação em 
saúde visando à alta hospitalar. 
Para que isso ocorra, o enfermeiro deve conhecer 
tudo o que esta criança precisa, para que possa 
fazer as devidas orientações e encaminhamentos. 
18
Resultados 
O enfermeiro deve criar estratégias para 
estimular o desenvolvimento de habilidades e 
aquisição de conhecimento pelos pais; estes não 
devem apenas assimilar as orientações, mas 
compreendê-las e incorporá-las ao dia a dia. 
19
Resultados 
A garantia da continuidade do cuidado em casa 
depende do conhecimento dos pais acerca da 
patologia de seu filho e das especificidades do 
cuidado a ser prestado. 
20
Conclusão 
A educação em saúde é um instrumento 
fundamental para uma assistência humanizada, 
pois o enfermeiro além de cuidador, é também 
um educador, para o paciente, para a família e 
para a sua própria equipe, realizando orientações 
oportunas. 
21
Implicações para a enfermagem 
Seja qual for a necessidade de tratamento intra-hospitalar, 
hoje se busca um período reduzido de 
internação. 
Nesse sentido, merece destaque a assistência de 
enfermagem, através de ações de ensino em 
saúde, planejamento da alta, preparação para o 
autocuidado e encaminhamento para o cuidado 
domiciliar. 
22
Implicações para a enfermagem 
A integralidade do cuidado significa a garantia de 
todas estas fases, a inter-relação e a 
comunicação entre elas. 
Ou seja, a garantia de um cuidado com qualidade 
que inicia desde o período pré-hospitalar, até os 
cuidados domiciliares pós-hospitalares. 
23
Referências 
1- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTOMATERAPIA – SOBEST. Sobre a 
estomaterapia. Rev. Estima, v. 6, n. 1, p. 33-43, 2008. 
2- Santos VLCG. Cuidando do estomizado: análise da trajetória no ensino, 
pesquisa e extensão [tese] [São Paulo]: Escola de Enfermagem/USP, 205p., 
2006. 
3- Schwartz MP, Sá SP, Santos FS, Valente GSC. O cuidado ao paciente no pré-operatório 
de estoma intestinal provisório. Rev. Estima, v. 10, n. 1, p. 31-35, 
2012. 
4- Cesaretti IUR.; Santos VLCG, Filipin MJ, Lima SRS. O cuidar de 
enfermagem na trajetória do estomizado: pré e trans e pós-operatórios. São 
Paulo: Atheneu, 2005. 
5- Reveles AG, Takahashi RT. Educação em saúde ao ostomizado: um estudo 
bibliométrico. Rev. esc. enferm. USP . 2007 June; 41(2): 245-250. Disponível 
em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080- 
62342007000200010&lng=en. Acesso em 18/08/2014. 
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estomoterapia

  • 1. IV Encontro Pernambucano de Enfermagem Neonatal III Encontro Pernambucano de Enfermagem Pediátrica e Adolescência A importância da assistência de enfermagem no cuidado a criança com estomia no trato digestório Recife (PE). 1
  • 2. Autores: Judicléia Marinho da Silva; Jaira dos Santos Silva; Romina Pessoa Silva de Araújo; Glenya Pessoa Silva de Araújo; Patrícia Maria de Oliveira Andrade Araújo. 2
  • 3. Introdução A estomaterapia é uma especialidade da prática do enfermeiro, instituída no Brasil em 1990, voltada para a assistência às pessoas com estomias; fístulas; tubos; cateteres e drenos; feridas agudas e crônicas; e incontinência anal e urinária nos seus aspectos preventivos, terapêuticos e de reabilitação em busca da melhoria da qualidade de vida. (SOBEST, 2008). 3
  • 4. Introdução A estomia é uma abertura artificial entre vísceras ocas e o meio externo para alimentação, drenagens e eliminações. Podemos citar, como exemplo, os estomas do trato digestório: gastrostomia, jejunostomia, ileostomia e colostomia. ( SANTOS, 2006). 4
  • 5. Introdução A criança com malformação no trato gastrintestinal, na maioria das vezes, necessita de cirurgia imediata para a confecção de um estoma. Faz-se necessário, uma equipe capacitada e, principalmente um enfermeiro capacitado para acolher, orientar e educar em saúde esta família. 5
  • 6. Introdução A educação em saúde, realizada pelo enfermeiro, voltada para a criança a ser estomizada, inicia-se no pré-operatório. 6
  • 7. Introdução As orientações pré- operatórias buscam familiarizar a criança e sua família ao estoma e aos dispositivos a serem utilizados. Além disso, nesta etapa, avalia-se o estado nutricional, realiza-se a demarcação prévia do local do futuro estoma e observa-se a existência de alergias. (SCHWARTZ, 2012). 7
  • 8. Introdução No pós-operatório tem início uma abordagem relacionada ao autocuidado do paciente, que se refere em como proteger a pele ao redor do estoma, como trocar a bolsa de estomia, fazer a higiene do estoma, como se alimentar e evitar a formação de gases. 8
  • 9. Introdução Esses cuidados precisam ser passados aos familiares durante a internação e há a necessidade de acompanhá-los após a alta hospitalar. 9
  • 10. Introdução A assistência à criança no período pré e pós-operatório imediato, mediato e tardio, tendo em vista sua reabilitação, são funções do enfermeiro, e podem ser feitas por meio da consulta de enfermagem, durante a internação hospitalar ou na visita domiciliar. 10
  • 11. Introdução A parceria entre família e equipe multiprofissional é fundamental para a assistência. A presença do enfermeiro estomaterapeuta é indispensável para melhorar a qualidade de vida das crianças. (CESARETTI, 2005). 11
  • 12. Introdução O cuidado realizado pela família em domicílio requer disponibilidade e capacidade de um ou mais de seus membros; alterações do contexto familiar para cuidar da criança; recursos financeiros; serviços públicos para o atendimento de possíveis complicações; dentre outros. (REVELES, 2007). 12
  • 13. Introdução A transição da criança para o domicílio requer planejamento pela equipe de enfermagem e participação dos familiares. 13
  • 14. Introdução Fazem parte desse planejamento: ensinar os cuidados com o estoma; evitar readmissões, identificar os recursos disponíveis na comunidade (grupos de apoio emocional e financeiro); diminuir o estresse familiar... 14
  • 15. Objetivo  Conhecer a importância da assistência de enfermagem no cuidado a criança com estomia no trato digestório. 15
  • 16. Descrição metodológica Revisão de literatura realizada a partir de artigos, teses e dissertações nas bases de dados LILACS da BIREME, SCIELO, livros de enfermagem, mediante a utilização dos descritores: enfermagem; estomia; educação em saúde. Critérios de inclusão: publicações nacionais no período de 2005 a 2012, que discutissem a temática. 16
  • 17. Resultados A criança estomizada necessita de atenção dos profissionais de saúde, principalmente da equipe de enfermagem, pois estes são os profissionais que ficam vinte e quatro horas ao seu lado. A consulta de enfermagem pré-operatória se faz necessária, já visando à facilitação dos cuidados pós-operatórios no domicílio. 17
  • 18. Resultados A criança estomizada necessita de cuidados específicos e deve ser atendida por profissionais capacitados, que possam realizar a educação em saúde visando à alta hospitalar. Para que isso ocorra, o enfermeiro deve conhecer tudo o que esta criança precisa, para que possa fazer as devidas orientações e encaminhamentos. 18
  • 19. Resultados O enfermeiro deve criar estratégias para estimular o desenvolvimento de habilidades e aquisição de conhecimento pelos pais; estes não devem apenas assimilar as orientações, mas compreendê-las e incorporá-las ao dia a dia. 19
  • 20. Resultados A garantia da continuidade do cuidado em casa depende do conhecimento dos pais acerca da patologia de seu filho e das especificidades do cuidado a ser prestado. 20
  • 21. Conclusão A educação em saúde é um instrumento fundamental para uma assistência humanizada, pois o enfermeiro além de cuidador, é também um educador, para o paciente, para a família e para a sua própria equipe, realizando orientações oportunas. 21
  • 22. Implicações para a enfermagem Seja qual for a necessidade de tratamento intra-hospitalar, hoje se busca um período reduzido de internação. Nesse sentido, merece destaque a assistência de enfermagem, através de ações de ensino em saúde, planejamento da alta, preparação para o autocuidado e encaminhamento para o cuidado domiciliar. 22
  • 23. Implicações para a enfermagem A integralidade do cuidado significa a garantia de todas estas fases, a inter-relação e a comunicação entre elas. Ou seja, a garantia de um cuidado com qualidade que inicia desde o período pré-hospitalar, até os cuidados domiciliares pós-hospitalares. 23
  • 24. Referências 1- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTOMATERAPIA – SOBEST. Sobre a estomaterapia. Rev. Estima, v. 6, n. 1, p. 33-43, 2008. 2- Santos VLCG. Cuidando do estomizado: análise da trajetória no ensino, pesquisa e extensão [tese] [São Paulo]: Escola de Enfermagem/USP, 205p., 2006. 3- Schwartz MP, Sá SP, Santos FS, Valente GSC. O cuidado ao paciente no pré-operatório de estoma intestinal provisório. Rev. Estima, v. 10, n. 1, p. 31-35, 2012. 4- Cesaretti IUR.; Santos VLCG, Filipin MJ, Lima SRS. O cuidar de enfermagem na trajetória do estomizado: pré e trans e pós-operatórios. São Paulo: Atheneu, 2005. 5- Reveles AG, Takahashi RT. Educação em saúde ao ostomizado: um estudo bibliométrico. Rev. esc. enferm. USP . 2007 June; 41(2): 245-250. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080- 62342007000200010&lng=en. Acesso em 18/08/2014. 24