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CARACTERIZAÇÃO DA DIETA DE Iguanodectes
rachovii (CHARACIFORMES; CHARACIDAE)
EM IGARAPÉS, COM DIFERENTES ESTÁGIOS DE
CONSERVAÇÃO NA REGIÃO DO NORDESTE
PARAENSE.
COUTINHO, J. C. S.1; SANTOS, J. A.1; MOREIRA, N. G. G.1
1Acadêmicos da Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais (FCBA). Universidade Federal da Grande
Dourados (UFGD), 79804-070 Dourados, MS, Brasil. e-mail: <jean-coutinho11@hotmail.com>;
INTRODUÇÃO
A região Amazônica é formada por uma grande diversidade de
corpos d´água que juntos formam a maior bacia de drenagem
do mundo (Santos e Ferreira, 1999).
As riquezas da biodiversidade da Amazônia são inúmeras e
uma delas é a ictiofauna de água doce, a mais variada do
mundo com mais de 2.000 espécies de peixes já identificadas.
Até o presente momento, poucos foram os estudos realizados
sobre a ictiofauna de igarapés (Sabino e Zuanon, 1998;
Mendonça et al., 2005; Pazin et al., 2006; Espírito-Santo et al.,
2009),
E poucos também foram os estudos realizados sobre a dieta
dos peixes desse ecossistema (Silva, 1993; Anjos, 2005)
revelando a falta de conhecimento sobre a estrutura trófica
em igarapés.
A subfamília Iguanodectinae é constituída pelos gêneros
Iguanodectes (oito espécies) e Piabucus (duas espécies)
(Buckup et al., 2007)
JUSTIFICATIVA
A região Nordeste do Estado do Pará é uma das áreas de
ocupação mais antiga da Amazônia.
 A vegetação original do local foi praticamente toda removida,
restando apenas poucos e degradados fragmentos de florestas
ombrófila.
Levando-se em consideração a abundância de riachos
inexplorados na Região Amazônica e que esta região no
Nordeste do Pará encontra-se altamente alterada, é de suma
importância a compreensão da ecologia da ictiofauna de seus
riachos.
Os resultados que serão gerados neste estudo, levarão à
compreensão sobre a ecologia alimentar de peixes de
igarapés amazônicos.
 A degradação dessas áreas pode comprometer a cadeia
alimentar dos organismos aquáticos, ocasionando até
mesmo a extinção de espécies e a perda de patrimônios
genéticos ainda desconhecidos.
HIPÓTESES
 H1: Não há diferença na dieta da espécie I. rachovii entre igarapés
conservados e alterados da região nordeste do Pará (Amazônia
Oriental)
 H2: Não há diferenças ontogenéticas na dieta da espécie I. rachovii
em igarapés da região nordeste do Pará (Amazônia Oriental)
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Determinar a dieta de Iguanodectes rachovii em igarapés
conservados e impactados da Amazônia Oriental.
Objetivos Específicos
Verificar mudanças espaciais na dieta (conservados x
impactados), descrever as variações ontogenéticas na dieta
(classes de tamanho) e determinar a origem dos alimentos
(alóctones e autóctones).
Iguanodectes rachoviiFoto: Gabriel L. Brejão
Espécie de pequeno porte, popularmente conhecida como piabinha
ou lambarizinho. Seu habitat comum são pequenos corpos d´água da região
amazônica. Não há informações sobre sua biologia e ecologia na literatura.
Ordem Characiformes
Família Characidae
MATERIAL E MÉTODOS
Área de Estudo
Os estudos serão realizados na região nordeste do Estado do
Pará, em uma das áreas de ocupação mais antigas da
Amazônia.
Os igarapés serão escolhidos de acordo com os graus de
conservação do uso e cobertura do solo próximo aos corpos
d’água. Para isso serão utilizados imagens de satélite e
visitas à campo para escolha dos locais a serem amostrados.
Serão selecionados 22 igarapés (11 igarapés conservados e
11 igarapés alterados).
Fonte: Dr. Pedro Gerhard (Pesquisador A, Embrapa Amazônia Oriental)
Exemplo de igarapé alterado.
Sem floresta ripária, com uso do solo de
pastagem e com presença de gado.
Exemplo de igarapé conservado.
Igarapé florestado, sombreado, com várias
estruturas de habitat e pouco impacto antrópico.
Coleta de Dados
Cada trecho dos 22 igarapés será amostrado uma única vez entre
julho e outubro de 2015, por ser a época do ano com menor
precipitação o que favorece o acesso aos locais de coleta.
 Em cada um dos 22 igarapés amostrados será demarcado um
trecho de 200 m.
 Ao longo desse trecho demarcado será realizada a avaliação das
características físicas dos igarapés (largura, profundidade e tipo
de substrato) e a amostragem dos peixes.
Em cada trecho de igarapé de 200m, irão ser fechados trechos de
aproximadamente 25m com redes (5mm entre nós) para as
coletas dos peixes.
Análise da Dieta
Em laboratório, será realizada a biometria dos indivíduos de I.
rachovii, onde irá ser determinadas medidas dos comprimentos
total e padrão (mm) e o peso total (g).
Os indivíduos serão dissecados para a retirada do estômago.
As análises dos conteúdos estomacais serão realizadas sob
microscópio estereoscópico (lupa) e os itens alimentares serão
identificados até menor nível taxonômico possível com o
auxílio de bibliografia especializada.
Os itens também serão agrupados em categorias alimentares
amplas de acordo com sua origem: alóctone, autóctone e
indeterminada (itens indeterminados quanto sua origem).
RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se com este trabalho alcançar os objetivos propostos,
gerando conhecimentos de suma importância sobre ecologia
alimentar desta espécie de peixes de igarapés e como as
alterações antrópicas estão influenciando esses ecossistemas.
Estas informações, somadas a outros projetos que serão
desenvolvidos na região, poderão gerar bases para políticas
públicas voltadas para a conservação e programas de
educação ambiental, além de fornecer bases para estudos
posteriores de avaliação de impactos ambientais sobre a
ictiofauna.
PERSPECTIVAS DE UTILIZAÇÃO
Estre trabalho será de enorme validade para a comunidade
científica, principalmente se tratando do estudo de uma
espécie na qual ainda não se possui nenhuma informação
sobre sua biologia e ecologia.
 Informações sobre a ecologia trófica de peixes de igarapés,
principalmente numa área da Amazônia que sofre e sofreu
tantas ações antrópicas, é fundamental para estudos da
conservação e práticas para políticas públicas.
ESTRATÉGIA DE UTILIZAÇÃO
Este projeto será divulgado em congressos científicos
específicos; como o Congresso Brasileiro de Zoologia,
Congresso Brasileiro de Ecologia, Congresso Brasileiro de
Limnologia e Encontro Brasileiro de Ictiologia.
 O trabalho será publicado na revista científica “Ecology of
Freshwater Fish”, que possui Qualis A1 da Capes, na área de
avaliação de Ciências Naturais.
Recursos Humanos
Equipe executora do Projeto
Nome Lotação Titulação Tipo de
participação
Atividades no
projeto
Carga
horária/s
Jamile Alvares dos
Santos
UFGD Graduanda Pesquisadora Pesquisa 12h
Jean Carlos dos
Santos Coutinho
UFGD Graduando Coordenador Pesquisa 12h
Nubio Geraldo
Gonçalves Moreira
UFGD Graduando Pesquisador Pesquisa 12h
Anderson Ferreira UFGD Doutor Orientador Orientação 8h
Cronograma de Execução das atividades
mostrado trimestralmente.
2015 2016
I II III IV I II III IV
2015 2016
Jan/Fev/
Mar
Abr/Mai/
Jun
Jul/Ago/
Set
Out/Nov/
Dez
Jan/Fev/
Mar
Abr/Mai
/Jun
Jul/Ago/
Set
Out/Nov
/Dez
Revisão Bibliográfica X X X X X X X
Coleta das amostras de peixes
X X
Biometria X X
Análises da dieta X X X
Análise dos dados X X X X
Confecção do relatório final
X
ORÇAMENTO FINANCEIRO
Item Quantidade Valor unitário Total
Material Permanente Microscópio estereoscópico
(Estereomicroscópio Leica MZ
80 com sistema de iluminação,
zoom 8.1)
1 19.500,00 19.500,00
Computador (PC Mix L3100
com Intel" Core i3 - 4GB 1TB
LED 18,5)
1 1.500,00 1.500,00
Impressora multifuncional 1 1.200,00 1.200,00
Material de consumo Tonner para impressora 4 296,00 1.184,00
Formaldeído 50 2,70 135,00
Álcool etílico 90% 250 3,70 925,00
Combustível (óleo diesel) 450 2,10 945,00
Frascos de Plástico 1500 0,22 330,00
Frascos vidro 100 3,35 335,00
Peneiras metálicas 9 50,00 450,00
Redes de arrasto 4 100,00 400,00
Pinça de Dissecção Anatômica 10 25,00 250,00
Diárias Diárias em hotel 75 320,00 24.000,00
Serviço de terceiros
Aluguel de carro 25 100,00 2.500,00
Total 53.654,00
CRONOGRAMA DE DESMBOLSO
2015 2016
I II III IV I II III IV
Jan/Fev/
Mar
Abr/Mai/
Jun
Jul/Ago/
Set
Out/Nov/
Dez
Jan/Fev/
Mar
Abr/Mai/
Jun
Jul/Ago/
Set
Out/Nov/
Dez
Microscópio estereoscópico 19.500
Computador 1.500,00
Impressora multifuncional 1.200,00
Tonner para impressora 592,00 592,00
Formaldeído 67,50 67,50
Álcool etílico 90% 462,50 462,50
Combustível (óleo diesel) 472,50 472,50
Frascos 110,00 110,00 110,00
Frascos vidro 335,00
Peneiras metálicas 450,00
Redes de arrasto 400,00
Pinças 250,00
Diárias 12.000,00 12.000,00
Aluguel de carro 1.250,00 1.250,00
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 ANJOS, M.B. 2005. Estrutura de comunidades de peixes de igarapés de terra firme na Amazônia Central:
composição, distribuição e características tróficas. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Amazonas –
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA. Manaus, Amazonas. 68p.
 BRITSKI, H.A. 1972. Peixes de água doce do Estado de São Paulo: Sistemática. In: Poluição e Piscicultura.
Faculdade de Saúde Pública da USP, Instituto de Pesca da C.P.R.N. da Secretaria da Agricultura, São Paulo, p.79-
108.
 BUCKUP, P.A., MENEZES, N.A. & GHAZZI, M.S. 2007. Catálogo das espécies de peixes de água doce do
Brasil. Museu Nacional: Rio de Janeiro.195p.
 Espírito-Santo, H. M. V., W. E. Magnusson, J. Zuanon, F. P. Mendonça, V. L. Landeiro. 2009. Seasonal variation in
the composition of fish assemblages in small Amazonian forest streams: evidence for predictable changes.
Freshwater Biology 54(3): 536-548.
 FERREIRA, E. J. G., ZUANON, J. A. S., SANTOS, G. M. 1998. Peixes comerciais do Médio Amazonas, região
de Santarém – PA. IBAMA: Brasília. 214 p.
 HELLAWELL, J. & ABEL, R. 1071. A rapid volumetric method for the analysis of the food of fishes. Journal of
Fish Biology. v. 3, p. 29-37.
 HYSLOP, E.J. Stomach contents analysis – a review of methods and their applications. Journal of Fish Biology. v.
17, p. 411-429, 1980.
 KAWAKAMI, E. & VAZZOLER, G. Método gráfico e estimativa de índice alimentar aplicado no estudo de
alimentação de peixes. Boletim do Instituto Oceanográfico. v. 29, n. 2, p. 205-207, 1980.
 MENDONÇA, F.P.; MAGNUSSON, W.E.; ZUANON, J. Relationships between habitat characteristics and fish
assemblages in small streams of Central Amazônia. Copeia. v. 4, p. 751–764, 2005.
 REIS, R.E.; KULLANDER, S.O.; FERRARIS JUNIOR., CJ. 2003. Check list of the freshwater fishes of South
and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, 729p.
 Sabino, J. & J. Zuanon. 1998. A stream fish assemblage in Central Amazonia: distribution, activity patterns and
feeding behavior. Icthyological Exploration of Freshwaters, 8(3): 201-210.
 SANTOS, G. M. , FERREIRA, E. J. G. 1999. Peixes da Bacia Amazônica. In: LOWE-MCCONNELL, R. H..
Estudos Ecológicos de Comunidades de Peixes Tropicais. Edusp, São Paulo. 584p.
 SILVA, C.P.D. 1993. Alimenração e distribuição espacial de algumas espécies de peixes do igarapé do Candirú,
Amazonas, Brasil. Acta Amazônica. 23: 27 1-285.
 Vazzoler, A.E.A. de M.; Menezes, N.A. 1992. Síntese de conhecimentos sobre o comportamento reprodutivo dos
Characiformes da América do Sul (Teleostei, Ostariophysi). Revista Brasileira Biologia. 52 (4): 627-640.
 WATRIN, O.S.; GERHARD, P; MACIEL, M.N.M. 2009. Dinâmica do uso da terra e configuração da paisagem
em antigas áreas de colonização de base econômica familiar, no nordeste do estado do Pará. Geografia, v.34, p.
455-479.
 WEITZMAN, S.H.; FINK, W.L. Relationships of the Neon Tetras, a group of South American freshwater fishes
(Teleostei, Characidae), with comments on the phylogeny of new world characiforms. Bulletin of the Museum of
Comparative Zoology, v. 150, n. 6,p. 339-395, 1983.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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Pesquisa população rural e mamíferos
 

Dieta de Iguanodectes rachovii em igarapés da Amazônia Oriental

  • 1. CARACTERIZAÇÃO DA DIETA DE Iguanodectes rachovii (CHARACIFORMES; CHARACIDAE) EM IGARAPÉS, COM DIFERENTES ESTÁGIOS DE CONSERVAÇÃO NA REGIÃO DO NORDESTE PARAENSE. COUTINHO, J. C. S.1; SANTOS, J. A.1; MOREIRA, N. G. G.1 1Acadêmicos da Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais (FCBA). Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), 79804-070 Dourados, MS, Brasil. e-mail: <jean-coutinho11@hotmail.com>;
  • 2. INTRODUÇÃO A região Amazônica é formada por uma grande diversidade de corpos d´água que juntos formam a maior bacia de drenagem do mundo (Santos e Ferreira, 1999). As riquezas da biodiversidade da Amazônia são inúmeras e uma delas é a ictiofauna de água doce, a mais variada do mundo com mais de 2.000 espécies de peixes já identificadas. Até o presente momento, poucos foram os estudos realizados sobre a ictiofauna de igarapés (Sabino e Zuanon, 1998; Mendonça et al., 2005; Pazin et al., 2006; Espírito-Santo et al., 2009),
  • 3. E poucos também foram os estudos realizados sobre a dieta dos peixes desse ecossistema (Silva, 1993; Anjos, 2005) revelando a falta de conhecimento sobre a estrutura trófica em igarapés. A subfamília Iguanodectinae é constituída pelos gêneros Iguanodectes (oito espécies) e Piabucus (duas espécies) (Buckup et al., 2007)
  • 4. JUSTIFICATIVA A região Nordeste do Estado do Pará é uma das áreas de ocupação mais antiga da Amazônia.  A vegetação original do local foi praticamente toda removida, restando apenas poucos e degradados fragmentos de florestas ombrófila. Levando-se em consideração a abundância de riachos inexplorados na Região Amazônica e que esta região no Nordeste do Pará encontra-se altamente alterada, é de suma importância a compreensão da ecologia da ictiofauna de seus riachos.
  • 5. Os resultados que serão gerados neste estudo, levarão à compreensão sobre a ecologia alimentar de peixes de igarapés amazônicos.  A degradação dessas áreas pode comprometer a cadeia alimentar dos organismos aquáticos, ocasionando até mesmo a extinção de espécies e a perda de patrimônios genéticos ainda desconhecidos.
  • 6. HIPÓTESES  H1: Não há diferença na dieta da espécie I. rachovii entre igarapés conservados e alterados da região nordeste do Pará (Amazônia Oriental)  H2: Não há diferenças ontogenéticas na dieta da espécie I. rachovii em igarapés da região nordeste do Pará (Amazônia Oriental)
  • 7. OBJETIVOS Objetivo Geral Determinar a dieta de Iguanodectes rachovii em igarapés conservados e impactados da Amazônia Oriental. Objetivos Específicos Verificar mudanças espaciais na dieta (conservados x impactados), descrever as variações ontogenéticas na dieta (classes de tamanho) e determinar a origem dos alimentos (alóctones e autóctones).
  • 8. Iguanodectes rachoviiFoto: Gabriel L. Brejão Espécie de pequeno porte, popularmente conhecida como piabinha ou lambarizinho. Seu habitat comum são pequenos corpos d´água da região amazônica. Não há informações sobre sua biologia e ecologia na literatura. Ordem Characiformes Família Characidae
  • 9. MATERIAL E MÉTODOS Área de Estudo Os estudos serão realizados na região nordeste do Estado do Pará, em uma das áreas de ocupação mais antigas da Amazônia. Os igarapés serão escolhidos de acordo com os graus de conservação do uso e cobertura do solo próximo aos corpos d’água. Para isso serão utilizados imagens de satélite e visitas à campo para escolha dos locais a serem amostrados. Serão selecionados 22 igarapés (11 igarapés conservados e 11 igarapés alterados).
  • 10. Fonte: Dr. Pedro Gerhard (Pesquisador A, Embrapa Amazônia Oriental)
  • 11. Exemplo de igarapé alterado. Sem floresta ripária, com uso do solo de pastagem e com presença de gado. Exemplo de igarapé conservado. Igarapé florestado, sombreado, com várias estruturas de habitat e pouco impacto antrópico.
  • 12. Coleta de Dados Cada trecho dos 22 igarapés será amostrado uma única vez entre julho e outubro de 2015, por ser a época do ano com menor precipitação o que favorece o acesso aos locais de coleta.  Em cada um dos 22 igarapés amostrados será demarcado um trecho de 200 m.  Ao longo desse trecho demarcado será realizada a avaliação das características físicas dos igarapés (largura, profundidade e tipo de substrato) e a amostragem dos peixes. Em cada trecho de igarapé de 200m, irão ser fechados trechos de aproximadamente 25m com redes (5mm entre nós) para as coletas dos peixes.
  • 13. Análise da Dieta Em laboratório, será realizada a biometria dos indivíduos de I. rachovii, onde irá ser determinadas medidas dos comprimentos total e padrão (mm) e o peso total (g). Os indivíduos serão dissecados para a retirada do estômago. As análises dos conteúdos estomacais serão realizadas sob microscópio estereoscópico (lupa) e os itens alimentares serão identificados até menor nível taxonômico possível com o auxílio de bibliografia especializada. Os itens também serão agrupados em categorias alimentares amplas de acordo com sua origem: alóctone, autóctone e indeterminada (itens indeterminados quanto sua origem).
  • 14. RESULTADOS ESPERADOS Espera-se com este trabalho alcançar os objetivos propostos, gerando conhecimentos de suma importância sobre ecologia alimentar desta espécie de peixes de igarapés e como as alterações antrópicas estão influenciando esses ecossistemas. Estas informações, somadas a outros projetos que serão desenvolvidos na região, poderão gerar bases para políticas públicas voltadas para a conservação e programas de educação ambiental, além de fornecer bases para estudos posteriores de avaliação de impactos ambientais sobre a ictiofauna.
  • 15. PERSPECTIVAS DE UTILIZAÇÃO Estre trabalho será de enorme validade para a comunidade científica, principalmente se tratando do estudo de uma espécie na qual ainda não se possui nenhuma informação sobre sua biologia e ecologia.  Informações sobre a ecologia trófica de peixes de igarapés, principalmente numa área da Amazônia que sofre e sofreu tantas ações antrópicas, é fundamental para estudos da conservação e práticas para políticas públicas.
  • 16. ESTRATÉGIA DE UTILIZAÇÃO Este projeto será divulgado em congressos científicos específicos; como o Congresso Brasileiro de Zoologia, Congresso Brasileiro de Ecologia, Congresso Brasileiro de Limnologia e Encontro Brasileiro de Ictiologia.  O trabalho será publicado na revista científica “Ecology of Freshwater Fish”, que possui Qualis A1 da Capes, na área de avaliação de Ciências Naturais.
  • 17. Recursos Humanos Equipe executora do Projeto Nome Lotação Titulação Tipo de participação Atividades no projeto Carga horária/s Jamile Alvares dos Santos UFGD Graduanda Pesquisadora Pesquisa 12h Jean Carlos dos Santos Coutinho UFGD Graduando Coordenador Pesquisa 12h Nubio Geraldo Gonçalves Moreira UFGD Graduando Pesquisador Pesquisa 12h Anderson Ferreira UFGD Doutor Orientador Orientação 8h
  • 18. Cronograma de Execução das atividades mostrado trimestralmente. 2015 2016 I II III IV I II III IV 2015 2016 Jan/Fev/ Mar Abr/Mai/ Jun Jul/Ago/ Set Out/Nov/ Dez Jan/Fev/ Mar Abr/Mai /Jun Jul/Ago/ Set Out/Nov /Dez Revisão Bibliográfica X X X X X X X Coleta das amostras de peixes X X Biometria X X Análises da dieta X X X Análise dos dados X X X X Confecção do relatório final X
  • 20. Item Quantidade Valor unitário Total Material Permanente Microscópio estereoscópico (Estereomicroscópio Leica MZ 80 com sistema de iluminação, zoom 8.1) 1 19.500,00 19.500,00 Computador (PC Mix L3100 com Intel" Core i3 - 4GB 1TB LED 18,5) 1 1.500,00 1.500,00 Impressora multifuncional 1 1.200,00 1.200,00 Material de consumo Tonner para impressora 4 296,00 1.184,00 Formaldeído 50 2,70 135,00 Álcool etílico 90% 250 3,70 925,00 Combustível (óleo diesel) 450 2,10 945,00 Frascos de Plástico 1500 0,22 330,00 Frascos vidro 100 3,35 335,00 Peneiras metálicas 9 50,00 450,00 Redes de arrasto 4 100,00 400,00 Pinça de Dissecção Anatômica 10 25,00 250,00 Diárias Diárias em hotel 75 320,00 24.000,00 Serviço de terceiros Aluguel de carro 25 100,00 2.500,00 Total 53.654,00
  • 22. 2015 2016 I II III IV I II III IV Jan/Fev/ Mar Abr/Mai/ Jun Jul/Ago/ Set Out/Nov/ Dez Jan/Fev/ Mar Abr/Mai/ Jun Jul/Ago/ Set Out/Nov/ Dez Microscópio estereoscópico 19.500 Computador 1.500,00 Impressora multifuncional 1.200,00 Tonner para impressora 592,00 592,00 Formaldeído 67,50 67,50 Álcool etílico 90% 462,50 462,50 Combustível (óleo diesel) 472,50 472,50 Frascos 110,00 110,00 110,00 Frascos vidro 335,00 Peneiras metálicas 450,00 Redes de arrasto 400,00 Pinças 250,00 Diárias 12.000,00 12.000,00 Aluguel de carro 1.250,00 1.250,00
  • 23. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  ANJOS, M.B. 2005. Estrutura de comunidades de peixes de igarapés de terra firme na Amazônia Central: composição, distribuição e características tróficas. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Amazonas – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA. Manaus, Amazonas. 68p.  BRITSKI, H.A. 1972. Peixes de água doce do Estado de São Paulo: Sistemática. In: Poluição e Piscicultura. Faculdade de Saúde Pública da USP, Instituto de Pesca da C.P.R.N. da Secretaria da Agricultura, São Paulo, p.79- 108.  BUCKUP, P.A., MENEZES, N.A. & GHAZZI, M.S. 2007. Catálogo das espécies de peixes de água doce do Brasil. Museu Nacional: Rio de Janeiro.195p.  Espírito-Santo, H. M. V., W. E. Magnusson, J. Zuanon, F. P. Mendonça, V. L. Landeiro. 2009. Seasonal variation in the composition of fish assemblages in small Amazonian forest streams: evidence for predictable changes. Freshwater Biology 54(3): 536-548.  FERREIRA, E. J. G., ZUANON, J. A. S., SANTOS, G. M. 1998. Peixes comerciais do Médio Amazonas, região de Santarém – PA. IBAMA: Brasília. 214 p.  HELLAWELL, J. & ABEL, R. 1071. A rapid volumetric method for the analysis of the food of fishes. Journal of Fish Biology. v. 3, p. 29-37.  HYSLOP, E.J. Stomach contents analysis – a review of methods and their applications. Journal of Fish Biology. v. 17, p. 411-429, 1980.  KAWAKAMI, E. & VAZZOLER, G. Método gráfico e estimativa de índice alimentar aplicado no estudo de alimentação de peixes. Boletim do Instituto Oceanográfico. v. 29, n. 2, p. 205-207, 1980.
  • 24.  MENDONÇA, F.P.; MAGNUSSON, W.E.; ZUANON, J. Relationships between habitat characteristics and fish assemblages in small streams of Central Amazônia. Copeia. v. 4, p. 751–764, 2005.  REIS, R.E.; KULLANDER, S.O.; FERRARIS JUNIOR., CJ. 2003. Check list of the freshwater fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, 729p.  Sabino, J. & J. Zuanon. 1998. A stream fish assemblage in Central Amazonia: distribution, activity patterns and feeding behavior. Icthyological Exploration of Freshwaters, 8(3): 201-210.  SANTOS, G. M. , FERREIRA, E. J. G. 1999. Peixes da Bacia Amazônica. In: LOWE-MCCONNELL, R. H.. Estudos Ecológicos de Comunidades de Peixes Tropicais. Edusp, São Paulo. 584p.  SILVA, C.P.D. 1993. Alimenração e distribuição espacial de algumas espécies de peixes do igarapé do Candirú, Amazonas, Brasil. Acta Amazônica. 23: 27 1-285.  Vazzoler, A.E.A. de M.; Menezes, N.A. 1992. Síntese de conhecimentos sobre o comportamento reprodutivo dos Characiformes da América do Sul (Teleostei, Ostariophysi). Revista Brasileira Biologia. 52 (4): 627-640.  WATRIN, O.S.; GERHARD, P; MACIEL, M.N.M. 2009. Dinâmica do uso da terra e configuração da paisagem em antigas áreas de colonização de base econômica familiar, no nordeste do estado do Pará. Geografia, v.34, p. 455-479.  WEITZMAN, S.H.; FINK, W.L. Relationships of the Neon Tetras, a group of South American freshwater fishes (Teleostei, Characidae), with comments on the phylogeny of new world characiforms. Bulletin of the Museum of Comparative Zoology, v. 150, n. 6,p. 339-395, 1983.