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ANTIBIÓTICOS
Cloranfenicol, Aminoglicosídeos, Macrolídeos, Tetra
                      ciclina
    Diego dos Anjos
       Josué Vieira
      Jucélio Moura
  Lívia Gomes Martins
       Marina Jales
   Marina Domingues
  Evanízio Roque. de
          A. Jr
CLORANFENICOL
Cloranfenicol

• Inicialmente isolado de culturas de
  Streptomyces venezuelae;
• Hoje é sintetizado;
• Age na síntese protéica ligando-se a
  subunidade 50S dos ribossomos;
• Proibido o uso nos EUA.
Cloranfenicol

• Apresentações:
   – Arifenicol ou Sintomicetina: Frasco-ampola 1g EV ou IM;
   – Otomicina: Frasco com 10ml solução otológica com lidocaína;
   – Quemicetina:
      • Caixa com 20 ou 100 drágeas de 250 ou 500mg;
      • Vidro com 100ml de xarope com 150mg/5ml.
Cloranfenicol

• Espectro antibacteriano:
   – Gram-negativos;
   – Gram-positivos
   – Riquétsias.
• Bacteriostático na maioria das bactérias;
• Bactericida para o H. influenza.
• Resistência causada pela cloranfenicol acetiltransferase (mediada por
   plasmídeo) ou pela impermeabilidade da bactéria à droga.
Cloranfenicol

• Principais organismos sensíveis:
   – Riquétsias;
   – Clamídia;
   – Micoplasma;
   – Samnonellae (geralmente sensível);
   – Principais agentes da meningite (H. influenzae, S. pneumoniae e N.
      meningitidis);
Cloranfenicol

• Aspectos farmacocinéticos:
   – Administração oral ou parenteral;
   – Absorção completa e rápica;
   – Concentração máxima plasmática em 2 horas.
   – Amplamente distribuídos nos tecidos e líquidos corporais, inclusive
     LCR (60% da concentração sanguínea);
   – Meia-vida de 2 horas.
   – Eliminação no fígado;
   – 10% é eliminado pela urina de forma inalterada.
Cloranfenicol

• Posologia:
   – Bebê de até 1 semana: 25mg/kg em 24 horas;
   – Bebê de 1 a 4 semanas: 25mg/kg em 12 horas;
   – Crianças com mais de 1 ano e adultos: 50mg/kg/dia a cada 6 horas;

Obs.: Pacientes com insuficiência hepática:

Dose inicial 1g e 500mg a cada 6 horas.
Cloranfenicol

• Efeitos adversos:
   – Anemia aplástica:
       • Reversível: Mais comum e dose-dependente;
       • Irreversível: Incomum, idiossincrásica e pode ser fatal.
   – Síndrome do bebê cinzento: Vômitos, diarréia, flacidez, baixa
     temperatura e cor acinzentada.
       • Causada pela incapacidade de metabolização hepática;
       • Mortalidade 40%;
   – Reações de hipersensibilidade são raras;
   – Reações gastrointestinais secundários a alteração da microbiota
     intestinal.
Cloranfenicol

• Interações medicamentosas:
   – Prolonga a meia-vida de drogas com metabolismo hepático como
     tolbutamida, clorpropamida, fenitoína e ciclofosfamida;
   – Antagoniza a ação bactericida dos aminoglicosídios, penicilinas e
     cefalosporinas.
Cloranfenicol

• Uso Clínico:
   – NUNCA é o fármaco de primeira escolha devido a possibilidade de
     anemia aplásica;
   – Infecções por Haemophilus influenzae resistente a outros fármacos;
   – Meningite nos pacientes que não podem usar penicilina.
   – Conjuntivite bacteriana (tópico)
AMINOGLICOSÍDEOS
Visão geral...
Estrutura

                                ESTREPTOMICINA




     Estreptidina
(2-desoxiestreptamina)
Mecanismo de Ação




            1. Interfere no processo de
               iniciação da formação do
               peptídeo;
            2. Induzem uma leitura
               equivocada no RNAm →
               proteína não funcional ou
               tóxica;
            3. Ruptura de polissomos em
               monossomos não funcionais
Facilitadores da Absorção

Oxigênio
                                   Drogas ativas
                                     na parede
                                       celular
                                   (penicilina, va
pH alto                              ncomicina)
Resistência

 pH baixo
                                          Interferência na
Anaerobiose                               entrada do ATB
                                              na célula




     Produção de
       enzimas
   transferases que
    inativam o ATB                    Mutação da
                                       proteína
                                     receptora na
                                    subunidade 30S
                                     do ribossomo
Farmacocinética

• Meia-vida: 2 - 3h (24 - 48h em IR);
• A depuração do aminoglicosídeo é diretamente
  proporcional à depuração de creatinina;
• Extremamente polares;
• Baixa absorção pelo TGI.

        Por que administrar em dose única diária?
     - Ação bactericida dependente da concentração;
                 - Efeito pós-antibiótico;
                   - Menor toxicidade.
Efeitos Adversos
*Bloqueio neuromuscular
Estreptomicina

• 1º aminoglicosídeo (1943);
• Origem: Streptomyces griseus;
• Indicações:
   – Tuberculose;
   – Peste bubônica, brucelose (associado com doxiciclina);
   – Endocardite por Streptococcus viridas ou Enterococcus sp
     (associado com penicilina G ou ampicilina) – 500mg de
     12/12h;
 • Dose: 1g/dia IM;
 • Reações adversas:
   – Febre e erupção cutânea (hipersensibilidade);
   – Dor no local da injeção;
   – Distúrbios da função vestibular;
   – Surdez no RN.
Neomicina

•   Origem: Streptomyces fradie;
•   Ação contra: G+, G- e algumas micobactérias;
•   Administração: VO (solução), tópica;
•   Indicações:
    – Preparação do intestino para cirurgias eletivas;
    – Encefalopatia hepática;
    – Infecções cutâneas leves, queimaduras e feridas
      operatórias;
• Dose: 1g a cada 6-8h;
• Reações adversas: oto-nefrotoxicidade.
Amicacina

• Origem: Streptomyces kanamyceticus;
• Ação contra: G+, G- e algumas
  micobactérias;
• Administração: VO (solução), tópica;
• Indicações:
  – Mycobacterium tuberculosis resistentes a
    múltiplas drogas: 7,5-15mg/kg/dia;
  – Infecções                              graves:
    sepse, pneumonia, pielonefrite, osteomielite…
• Reações adversas: oto-nefrotoxicidade.
Gentamicina

• Origem: Micromonospora purpurea;
• Indicações:
   – Endocardite por Streptococcus viridas ou
     Enterococcus sp (associado à β-lactâmicos) –
     2mg/kg + 1,7mg/kg/dose de 8/8h;
   – Meningite por G- (1 - 10 mg/d intratecal);
   – Queimaduras infectadas, feridas, lesões
     cutâneas, infecção associada a cateter
     IV, infecção ocular (tópico);
•   Reações adversas:
    –   Nefrotoxicidade;
    –   Ototoxicidade (contra-indicada durante gestação).
Tobramicina

• Origem: Streptomyces tenebrarium;
• Indicações:
  – Semelhante à gentamicina;
  – Infecções oculares (colírio/pomada);
• Dose: 5 - 6mg/kg EV ou IM de 8/8h.
Resumindo
MACROLÍDEOS
Macrolídeos
• São ATB substitutos das penicilinas

• Possui uma estrutura formada por um anel de lactona com muitos
  membros, aos quais um ou mais desoxiaçúcares estão conectados




• Mecanismo de ação: Ligam-se à subunidade 50S do ribossomo
  bacteriano, inibindo a síntese proteica

• Sua ação pode ser bactericida ou bacteriostática a depender da
  concentração e do tipo de microorganismo
Macrolídeos

• Farmacocinética:

   – Apresentam ótima absorção e biodisponiblidade por via oral

   – Distribuem-se para todos os compartimentos orgânicos

   – Pico de concentração plasmático sendo atingido, em média, de 1 a 4
     horas após a sua ingestão

   – São excretados pela bile e pela urina
Macrolídeos

• Indicações:

   – Infecções por Gram-positivos, Gram-negativos e anaeróbios

   – Reservado a pacientes com alergia à Penicilina

   – Principais indicações:
      • Infecções da pele
      • Infecções do trato respiratório superior, cavidade bucal e anexos
      • Pericoronarites, abscessos periapicais, abscessos
         periodontais, celulites, cistos infectados, osteíte purulenta e várias
         formas de estomatite infecciosa
Macrolídeos

• Representantes:


                    Eritromicina
                    Azitromicina
                    Espiramicina
                    Roxitromicina
                    Claritromicina
                    Josamicina
                    Diritromicina
                    Azalídeo
Macrolídeos

• Eritromicina:
   – É o ATB de escolha em pacientes sensíveis à Penicilina
   – É efetiva contra bactérias e espiroquetas gram +, porém não contra a
     maioria dos microorganismos gram –
   – Meia vida: 1-6h
   – É metabolizada no fígado e excreção ocorre por via biliar; passa pelo
     intestino e é eliminada pelas fezes
   – É absorvida de forma satisfatória pela mucosa intestinal
   – Pode ser utilizado em crianças
   – É inativada no meio ácido
   – Indicação: Coqueluche, difteria, legionelose, pneumonia por
     Micoplasma, infecções genitais e pélvicas por Clamídia
Macrolídeos

• Eritromicina
   –  Difunde-se facilmente nos tecidos e líquidos orgânicos
   –  Não atravessa a barreira hematoencefálica
   –  Sofre metabolização acelerada na presença pelo Fenobarbital
   –  Inativação na presença de Vitaminas do complexo B e vitamina C
   –  Dose usual: 500mg VO 6/6h . Em crianças: 20-30mg/kg dia 2-4
      tomadas
   – Efeitos adversos: erupções cutâneas e febre,
   distúrbios transitórios da audição e,
   raramente, icterícia colestática.
Macrolídeos

• Azitromicina:
   – Obtida a partir da eritromicina ( maior espectro
   e níveis teciduais aumentados e mantidos por mais tempo)
   – Meia vida: 24-96h
   – É ativa com Gram + e Gram –
   – É indicada nas infecções respiratórias (
      faringite, sinusite, bronquite, pneumonia) e infecções dermatológicas
   – Deve-se evitar a administração com antiácidos pois esta associação
      diminui a absorção da azitromicina
   – Dose usual: 500mg ao dia por 3 dias ou dose inicial de 500mg seguida
      de 250mg/dia por 5 dias
Macrolídeos

• Espiramicina:
   – É eficaz no tratamento da toxoplasmose, sendo a droga de escolha no
      tratamento de gestantes, como prevenção de toxoplasmose
      congênita;
   – Infecções cutâneas e das vias aéreas e prostatites;
   – Doses usuais:
        • Toxoplasmose: 100mg/kg/dia de 6/6h ou 8/8h ou 12/12h por 3-4
          semanas
        • Infecções comuns: 50mg/kg/dia de 8/8h ou 12/12h
   – Apresentação: cápsulas com 500mg (1500UI)
   – Meia-vida: 5,5 a 8 horas
   – Pico de concentração plasmática: 3 a 4 horas
   – Modo de administração: VO, pode ser ingerido com ou sem alimentos.
Macrolídeos

• Espiramicina:
  – Efeitos                                   adversos:
    diarréia, náusea, vômito, anorexia, disfagia, dor
    abdominal, colite espástica e dor epigástrica.
  – Raro: vasculite, leucopenia, hepatite colestática;
  – Droga segura na gestação (risco B); sem
    informaçãoes sobre o uso na lactação.
Macrolídeos

• Roxitromicina:
   – Macrolídeo semi-sintético derivado da Eritromicina
   – Tem meia vida prolongada
   – Tem como principais indicações as infecções respiratórias
     altas (sinusite e faringite) e baixas (bronquite e
     pneumonias), infecções de pele (piodermite) e uretrites
     não-gonocócicas
   – Dose: Administrar 300 mg de Roxitromicina diariamente. A
     administração pode ser em dose única ou dividida em 2
     tomadas de 12 em 12 horas.
   – Modo de administração: VO, antes das refeições
   – Gestação e lactação: não existem estudos controlados
     sobre seu uso.
Macrolídeos

• Roxitromicina:
  – De forma geral, é uma droga bem tolerada.
  – Efeitos adversos: erupções na pele; diarréia; dor
    no estômago; vômito; náuseas; hepatite
    colestática; alterações no sangue; dor de cabeça;
    fraqueza; tontura; vertigem.
  – Nomes                                  comerciais:
    Floxid, Rotram, Roxitrom, Rulid.
Macrolídeos

• Claritromicina:
   – É macrolídeo semi-sintético derivado da eritromicina
   – Sua potência é maior que a da eritromicina contra
     pneumococos, estafilococos e estreptococos.
   – A claritromicina tem indicação nas infecções das vias aéreas
     superiores e inferiores. Tem sido usada em faringite, amidalite e
     sinusite.
   – Em infecções dermatológicas, como impetigo, furunculose, celulites e
     ectima, causadas por estreptococos e estafilococos, tem sido utilizada
     com bons resultados.
   – Bons resultados nas micobacterioses atípicas em
     pacientes com AIDS, associada a outras drogas;
Macrolídeos

• Claritromicina:
  – Dose: Adulto: 250-500mg VO ou IV, de 12/12h por 7-
    14 dias
  – Modo de administração: pode ser administrada junta
    ou separada das refeições.
  – Gestação e lactação: risco C, segundo o fabricante.
    Não há dados sobre o uso na lactação. Ocorrem
    anomalias cardiovasculares na prole de ratos, fenda
    palatina em camundongos e retardo do crescimento
    fetal em macacos.
  – Vantagem em relação à eritromicina: menor
    frequência de intolerância gastrintestinal e doses
    menos frequêntes.
TETRACICLINAS
Tetraciclinas

• São antibióticos naturais e semissintéticos que apresentam um anel
  tetracíclico em sua estrutura cíclica




• As primeiras tetraciclinas isoladas foram:
•   Aureomicina(clortetraciclina)     Streptomyces aureofaciens
•   Terramicina(oxitetraciclina)      Streptomyces rimosus
Tetraciclinas

• Mecanismo de ação:
•   Agem sobre a síntese proteica, impedindo a ligação do RNA transportador ao
    complexo ribossoma-RNA mensageiro.
•   São bacteriostáticas.


• Mecanismo de resistência:
•   Alterações da estrutura ribossomal
•   Efluxo ativo da droga
Tetraciclinas

• Aspectos farmacológicos:
•   Estão disponíveis para uso oral e parenteral.
•   As principais do mercado são: Tetraciclina e oxitetraciclina( derivados hidrofílicos)
    e doxiciclina e minociclina( derivados lipofílicos).
•   Tem boa penetração tecidual, alcançando altas concentrações no
    figado, baço, medula óssea, ossos e dentes.
•   Apresentam meia-vida variável de droga para droga, sendo a doxiciclina e a
    minociclina as de meia-vida mais prolongada.
•   Apresentam excreção tanto renal como fecal.
Tetraciclinas
• Espectro de ação e uso clínico
•   Têm amplo espectro de ação, sendo ativas contra várias bactérias gram+ e gram-

    Brucella sp                                   brucelose
    Vibrio cholerae                               Cólera
    Propionibacterium acnes                       Acne
    Chlamydia trachomatis e Ureaplasma            Uretrites, vaginites e cervicites
    urealyticum                                   Linfogranuloma venério
    Chlamydia pneumoniae e mycoplasma             Pneumonias
    pneumoniae
    Rickettsia rickettsi                          Febre maculosa
    S. pneumoniae; H. influenzae e bacterioides   Droga de segunda linha
    fragilis
    Ballantidium coli                             balantidíase
    Yersínea pestis                               Peste bubônica
    Borrelia burgdorferi                          Doença de lyme
    Plasmodium falciparum                         Malária
    Leptospira interrogans                        Leptospirose
Tetraciclinas

• Efeitos adversos:
•   Podem levar a náuseas, vômitos, úlceras, pancreatite e diarréia.
•   Pode haver reação cutânea de hipersensibilidade, desde um exantema
    maculopapular fugaz até uma erupção fixa com formação de vesículas.
•   Causa fotosensibilidade. Esse efeito é menor com a doxicilcina e minociclina.
•   Podem se acumular na dentina e no esmalte dentário.
•   OBS:
               Contra indicado na gestação, lactação e em menores de
                                       8 anos!!!


  Atenção para a validade, pois as tetraciclinas formam produtos tóxicos
quando vencidos!!
Tetraciclinas

• Doxiciclina
• Forma de apresentação: drágeas de 100mg
• Doses usuais: Adulto-200mg V0, dose inicial, seguida de
100mg de 12/12h. Não usar em menores de 8 anos.
• É a mais segura das tetraciclinas na insuficiencia renal e a de melhor tolerabilidade
   geral.
• Usada no tratamento de DST`s .
• É droga de escolha para infecções por mycoplasma pneumoniae;
   brucelose, ricketioses.
• Pode ser usada também p tratar actinomicose, infecções por vibrio sp,yersinia
   sp, campylobacter, doença de lyme.
• É utilizada também na profilaxia da malária e leptospirose.
• Não devem ser usadas primariamente p tratar anaeróbios e s. beta hemolítico
   grupo A.
Tetraciclinas

• Minociclina
•   Apresentação: comprimidos de 100mg
•   Mesma dosagem da doxiciclina.
•   Praticamente o mesmo espectro da doxiciclina.

                     Tem ótima atividade antiestafilocócica

• Oxitetraciclina
•   Apresentação: cápsulas com 500mg; suspensão com 125mg/5ml; ampolas de
    100mg para uso IM.
•   Dosagem: 1-2d/dia, VO ou IM, DE 6/6h OU DE 12/12h.
•   Mesmo espectro da doxiciclina
•   Precisa de ajuste na disfunção renal.
•   Deve ser administrada 2h antes ou após refeições
Tetraciclinas

• Tetraciclina
•   Apresentações: cápsulas com 250-500mg; suspensão com 125mg/5ml
•   Doses usuais: 250-500mg, vo,6/6h.
•   Mesmo espectro da doxiciclina
•   Deve-se fazer ajuste para os casos de disfunção renal.
•   Deve ser administrada 2h antes ou após refeições


• Limeciclina
•   Apresentação: capsulas de 150 e 300mg
•   Doses: 300mg,1x/dia por 10-15 dias, seguido de 150 mg/dia por 22 semanas

                  Usada no tratamento de acne vulgar e rosácea
Glicilciclinas
•  Estrutura química semelhante à da minociclina.
•  A única droga dessa classe disponível é a tigeciclina( nome comercial: tygacil)
•  Apresentação:Cartucho contendo 10 frascos-ampolas. Cada frasco ampola contém
   50 mg de pó liófilo para infusão.
• É ativa mesmo contra agentes dotados de mecanismos de resistência contra as
   tetraciclinas.
• Tem se mostrado ativa in vitro contra Staphylococcus aureus meticilino-resistentes;
   enterococcos resistentes à vancomicina e streptococcos resistentes à penicilina.
• Atinge concentrações pulmonares superiores à sérica.
• A tigecilina é adminstrada por via EV, dose inicial de 100mg seguida de 50 mg
   12/12h.
• Contraindicada na ITU, pois a maior parte da
droga é eliminada nas fezes.
• Efeitos colaterais: náuseas, vômitos e diarréia.
Contraindicada na lactação e gestação.
Referências Bibliográficas

• RANG, HD; DALE, MM. Farmacologia. 7a ed.
  Rio de Janeiro: Elsevier, 2012;
• SILVA, Penildon. Farmacologia. 8a ed. Rio de
  Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

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ANTIBIÓTICOS CLORANFENICOL, AMINOGLI

  • 1. ANTIBIÓTICOS Cloranfenicol, Aminoglicosídeos, Macrolídeos, Tetra ciclina Diego dos Anjos Josué Vieira Jucélio Moura Lívia Gomes Martins Marina Jales Marina Domingues Evanízio Roque. de A. Jr
  • 3. Cloranfenicol • Inicialmente isolado de culturas de Streptomyces venezuelae; • Hoje é sintetizado; • Age na síntese protéica ligando-se a subunidade 50S dos ribossomos; • Proibido o uso nos EUA.
  • 4. Cloranfenicol • Apresentações: – Arifenicol ou Sintomicetina: Frasco-ampola 1g EV ou IM; – Otomicina: Frasco com 10ml solução otológica com lidocaína; – Quemicetina: • Caixa com 20 ou 100 drágeas de 250 ou 500mg; • Vidro com 100ml de xarope com 150mg/5ml.
  • 5. Cloranfenicol • Espectro antibacteriano: – Gram-negativos; – Gram-positivos – Riquétsias. • Bacteriostático na maioria das bactérias; • Bactericida para o H. influenza. • Resistência causada pela cloranfenicol acetiltransferase (mediada por plasmídeo) ou pela impermeabilidade da bactéria à droga.
  • 6. Cloranfenicol • Principais organismos sensíveis: – Riquétsias; – Clamídia; – Micoplasma; – Samnonellae (geralmente sensível); – Principais agentes da meningite (H. influenzae, S. pneumoniae e N. meningitidis);
  • 7. Cloranfenicol • Aspectos farmacocinéticos: – Administração oral ou parenteral; – Absorção completa e rápica; – Concentração máxima plasmática em 2 horas. – Amplamente distribuídos nos tecidos e líquidos corporais, inclusive LCR (60% da concentração sanguínea); – Meia-vida de 2 horas. – Eliminação no fígado; – 10% é eliminado pela urina de forma inalterada.
  • 8. Cloranfenicol • Posologia: – Bebê de até 1 semana: 25mg/kg em 24 horas; – Bebê de 1 a 4 semanas: 25mg/kg em 12 horas; – Crianças com mais de 1 ano e adultos: 50mg/kg/dia a cada 6 horas; Obs.: Pacientes com insuficiência hepática: Dose inicial 1g e 500mg a cada 6 horas.
  • 9. Cloranfenicol • Efeitos adversos: – Anemia aplástica: • Reversível: Mais comum e dose-dependente; • Irreversível: Incomum, idiossincrásica e pode ser fatal. – Síndrome do bebê cinzento: Vômitos, diarréia, flacidez, baixa temperatura e cor acinzentada. • Causada pela incapacidade de metabolização hepática; • Mortalidade 40%; – Reações de hipersensibilidade são raras; – Reações gastrointestinais secundários a alteração da microbiota intestinal.
  • 10. Cloranfenicol • Interações medicamentosas: – Prolonga a meia-vida de drogas com metabolismo hepático como tolbutamida, clorpropamida, fenitoína e ciclofosfamida; – Antagoniza a ação bactericida dos aminoglicosídios, penicilinas e cefalosporinas.
  • 11. Cloranfenicol • Uso Clínico: – NUNCA é o fármaco de primeira escolha devido a possibilidade de anemia aplásica; – Infecções por Haemophilus influenzae resistente a outros fármacos; – Meningite nos pacientes que não podem usar penicilina. – Conjuntivite bacteriana (tópico)
  • 14. Estrutura ESTREPTOMICINA Estreptidina (2-desoxiestreptamina)
  • 15. Mecanismo de Ação 1. Interfere no processo de iniciação da formação do peptídeo; 2. Induzem uma leitura equivocada no RNAm → proteína não funcional ou tóxica; 3. Ruptura de polissomos em monossomos não funcionais
  • 16. Facilitadores da Absorção Oxigênio Drogas ativas na parede celular (penicilina, va pH alto ncomicina)
  • 17. Resistência pH baixo Interferência na Anaerobiose entrada do ATB na célula Produção de enzimas transferases que inativam o ATB Mutação da proteína receptora na subunidade 30S do ribossomo
  • 18. Farmacocinética • Meia-vida: 2 - 3h (24 - 48h em IR); • A depuração do aminoglicosídeo é diretamente proporcional à depuração de creatinina; • Extremamente polares; • Baixa absorção pelo TGI. Por que administrar em dose única diária? - Ação bactericida dependente da concentração; - Efeito pós-antibiótico; - Menor toxicidade.
  • 20. Estreptomicina • 1º aminoglicosídeo (1943); • Origem: Streptomyces griseus; • Indicações: – Tuberculose; – Peste bubônica, brucelose (associado com doxiciclina); – Endocardite por Streptococcus viridas ou Enterococcus sp (associado com penicilina G ou ampicilina) – 500mg de 12/12h; • Dose: 1g/dia IM; • Reações adversas: – Febre e erupção cutânea (hipersensibilidade); – Dor no local da injeção; – Distúrbios da função vestibular; – Surdez no RN.
  • 21. Neomicina • Origem: Streptomyces fradie; • Ação contra: G+, G- e algumas micobactérias; • Administração: VO (solução), tópica; • Indicações: – Preparação do intestino para cirurgias eletivas; – Encefalopatia hepática; – Infecções cutâneas leves, queimaduras e feridas operatórias; • Dose: 1g a cada 6-8h; • Reações adversas: oto-nefrotoxicidade.
  • 22. Amicacina • Origem: Streptomyces kanamyceticus; • Ação contra: G+, G- e algumas micobactérias; • Administração: VO (solução), tópica; • Indicações: – Mycobacterium tuberculosis resistentes a múltiplas drogas: 7,5-15mg/kg/dia; – Infecções graves: sepse, pneumonia, pielonefrite, osteomielite… • Reações adversas: oto-nefrotoxicidade.
  • 23. Gentamicina • Origem: Micromonospora purpurea; • Indicações: – Endocardite por Streptococcus viridas ou Enterococcus sp (associado à β-lactâmicos) – 2mg/kg + 1,7mg/kg/dose de 8/8h; – Meningite por G- (1 - 10 mg/d intratecal); – Queimaduras infectadas, feridas, lesões cutâneas, infecção associada a cateter IV, infecção ocular (tópico); • Reações adversas: – Nefrotoxicidade; – Ototoxicidade (contra-indicada durante gestação).
  • 24. Tobramicina • Origem: Streptomyces tenebrarium; • Indicações: – Semelhante à gentamicina; – Infecções oculares (colírio/pomada); • Dose: 5 - 6mg/kg EV ou IM de 8/8h.
  • 27. Macrolídeos • São ATB substitutos das penicilinas • Possui uma estrutura formada por um anel de lactona com muitos membros, aos quais um ou mais desoxiaçúcares estão conectados • Mecanismo de ação: Ligam-se à subunidade 50S do ribossomo bacteriano, inibindo a síntese proteica • Sua ação pode ser bactericida ou bacteriostática a depender da concentração e do tipo de microorganismo
  • 28. Macrolídeos • Farmacocinética: – Apresentam ótima absorção e biodisponiblidade por via oral – Distribuem-se para todos os compartimentos orgânicos – Pico de concentração plasmático sendo atingido, em média, de 1 a 4 horas após a sua ingestão – São excretados pela bile e pela urina
  • 29. Macrolídeos • Indicações: – Infecções por Gram-positivos, Gram-negativos e anaeróbios – Reservado a pacientes com alergia à Penicilina – Principais indicações: • Infecções da pele • Infecções do trato respiratório superior, cavidade bucal e anexos • Pericoronarites, abscessos periapicais, abscessos periodontais, celulites, cistos infectados, osteíte purulenta e várias formas de estomatite infecciosa
  • 30. Macrolídeos • Representantes: Eritromicina Azitromicina Espiramicina Roxitromicina Claritromicina Josamicina Diritromicina Azalídeo
  • 31. Macrolídeos • Eritromicina: – É o ATB de escolha em pacientes sensíveis à Penicilina – É efetiva contra bactérias e espiroquetas gram +, porém não contra a maioria dos microorganismos gram – – Meia vida: 1-6h – É metabolizada no fígado e excreção ocorre por via biliar; passa pelo intestino e é eliminada pelas fezes – É absorvida de forma satisfatória pela mucosa intestinal – Pode ser utilizado em crianças – É inativada no meio ácido – Indicação: Coqueluche, difteria, legionelose, pneumonia por Micoplasma, infecções genitais e pélvicas por Clamídia
  • 32. Macrolídeos • Eritromicina – Difunde-se facilmente nos tecidos e líquidos orgânicos – Não atravessa a barreira hematoencefálica – Sofre metabolização acelerada na presença pelo Fenobarbital – Inativação na presença de Vitaminas do complexo B e vitamina C – Dose usual: 500mg VO 6/6h . Em crianças: 20-30mg/kg dia 2-4 tomadas – Efeitos adversos: erupções cutâneas e febre, distúrbios transitórios da audição e, raramente, icterícia colestática.
  • 33. Macrolídeos • Azitromicina: – Obtida a partir da eritromicina ( maior espectro e níveis teciduais aumentados e mantidos por mais tempo) – Meia vida: 24-96h – É ativa com Gram + e Gram – – É indicada nas infecções respiratórias ( faringite, sinusite, bronquite, pneumonia) e infecções dermatológicas – Deve-se evitar a administração com antiácidos pois esta associação diminui a absorção da azitromicina – Dose usual: 500mg ao dia por 3 dias ou dose inicial de 500mg seguida de 250mg/dia por 5 dias
  • 34. Macrolídeos • Espiramicina: – É eficaz no tratamento da toxoplasmose, sendo a droga de escolha no tratamento de gestantes, como prevenção de toxoplasmose congênita; – Infecções cutâneas e das vias aéreas e prostatites; – Doses usuais: • Toxoplasmose: 100mg/kg/dia de 6/6h ou 8/8h ou 12/12h por 3-4 semanas • Infecções comuns: 50mg/kg/dia de 8/8h ou 12/12h – Apresentação: cápsulas com 500mg (1500UI) – Meia-vida: 5,5 a 8 horas – Pico de concentração plasmática: 3 a 4 horas – Modo de administração: VO, pode ser ingerido com ou sem alimentos.
  • 35. Macrolídeos • Espiramicina: – Efeitos adversos: diarréia, náusea, vômito, anorexia, disfagia, dor abdominal, colite espástica e dor epigástrica. – Raro: vasculite, leucopenia, hepatite colestática; – Droga segura na gestação (risco B); sem informaçãoes sobre o uso na lactação.
  • 36. Macrolídeos • Roxitromicina: – Macrolídeo semi-sintético derivado da Eritromicina – Tem meia vida prolongada – Tem como principais indicações as infecções respiratórias altas (sinusite e faringite) e baixas (bronquite e pneumonias), infecções de pele (piodermite) e uretrites não-gonocócicas – Dose: Administrar 300 mg de Roxitromicina diariamente. A administração pode ser em dose única ou dividida em 2 tomadas de 12 em 12 horas. – Modo de administração: VO, antes das refeições – Gestação e lactação: não existem estudos controlados sobre seu uso.
  • 37. Macrolídeos • Roxitromicina: – De forma geral, é uma droga bem tolerada. – Efeitos adversos: erupções na pele; diarréia; dor no estômago; vômito; náuseas; hepatite colestática; alterações no sangue; dor de cabeça; fraqueza; tontura; vertigem. – Nomes comerciais: Floxid, Rotram, Roxitrom, Rulid.
  • 38. Macrolídeos • Claritromicina: – É macrolídeo semi-sintético derivado da eritromicina – Sua potência é maior que a da eritromicina contra pneumococos, estafilococos e estreptococos. – A claritromicina tem indicação nas infecções das vias aéreas superiores e inferiores. Tem sido usada em faringite, amidalite e sinusite. – Em infecções dermatológicas, como impetigo, furunculose, celulites e ectima, causadas por estreptococos e estafilococos, tem sido utilizada com bons resultados. – Bons resultados nas micobacterioses atípicas em pacientes com AIDS, associada a outras drogas;
  • 39. Macrolídeos • Claritromicina: – Dose: Adulto: 250-500mg VO ou IV, de 12/12h por 7- 14 dias – Modo de administração: pode ser administrada junta ou separada das refeições. – Gestação e lactação: risco C, segundo o fabricante. Não há dados sobre o uso na lactação. Ocorrem anomalias cardiovasculares na prole de ratos, fenda palatina em camundongos e retardo do crescimento fetal em macacos. – Vantagem em relação à eritromicina: menor frequência de intolerância gastrintestinal e doses menos frequêntes.
  • 41. Tetraciclinas • São antibióticos naturais e semissintéticos que apresentam um anel tetracíclico em sua estrutura cíclica • As primeiras tetraciclinas isoladas foram: • Aureomicina(clortetraciclina) Streptomyces aureofaciens • Terramicina(oxitetraciclina) Streptomyces rimosus
  • 42. Tetraciclinas • Mecanismo de ação: • Agem sobre a síntese proteica, impedindo a ligação do RNA transportador ao complexo ribossoma-RNA mensageiro. • São bacteriostáticas. • Mecanismo de resistência: • Alterações da estrutura ribossomal • Efluxo ativo da droga
  • 43. Tetraciclinas • Aspectos farmacológicos: • Estão disponíveis para uso oral e parenteral. • As principais do mercado são: Tetraciclina e oxitetraciclina( derivados hidrofílicos) e doxiciclina e minociclina( derivados lipofílicos). • Tem boa penetração tecidual, alcançando altas concentrações no figado, baço, medula óssea, ossos e dentes. • Apresentam meia-vida variável de droga para droga, sendo a doxiciclina e a minociclina as de meia-vida mais prolongada. • Apresentam excreção tanto renal como fecal.
  • 44. Tetraciclinas • Espectro de ação e uso clínico • Têm amplo espectro de ação, sendo ativas contra várias bactérias gram+ e gram- Brucella sp brucelose Vibrio cholerae Cólera Propionibacterium acnes Acne Chlamydia trachomatis e Ureaplasma Uretrites, vaginites e cervicites urealyticum Linfogranuloma venério Chlamydia pneumoniae e mycoplasma Pneumonias pneumoniae Rickettsia rickettsi Febre maculosa S. pneumoniae; H. influenzae e bacterioides Droga de segunda linha fragilis Ballantidium coli balantidíase Yersínea pestis Peste bubônica Borrelia burgdorferi Doença de lyme Plasmodium falciparum Malária Leptospira interrogans Leptospirose
  • 45. Tetraciclinas • Efeitos adversos: • Podem levar a náuseas, vômitos, úlceras, pancreatite e diarréia. • Pode haver reação cutânea de hipersensibilidade, desde um exantema maculopapular fugaz até uma erupção fixa com formação de vesículas. • Causa fotosensibilidade. Esse efeito é menor com a doxicilcina e minociclina. • Podem se acumular na dentina e no esmalte dentário. • OBS: Contra indicado na gestação, lactação e em menores de 8 anos!!! Atenção para a validade, pois as tetraciclinas formam produtos tóxicos quando vencidos!!
  • 46. Tetraciclinas • Doxiciclina • Forma de apresentação: drágeas de 100mg • Doses usuais: Adulto-200mg V0, dose inicial, seguida de 100mg de 12/12h. Não usar em menores de 8 anos. • É a mais segura das tetraciclinas na insuficiencia renal e a de melhor tolerabilidade geral. • Usada no tratamento de DST`s . • É droga de escolha para infecções por mycoplasma pneumoniae; brucelose, ricketioses. • Pode ser usada também p tratar actinomicose, infecções por vibrio sp,yersinia sp, campylobacter, doença de lyme. • É utilizada também na profilaxia da malária e leptospirose. • Não devem ser usadas primariamente p tratar anaeróbios e s. beta hemolítico grupo A.
  • 47. Tetraciclinas • Minociclina • Apresentação: comprimidos de 100mg • Mesma dosagem da doxiciclina. • Praticamente o mesmo espectro da doxiciclina. Tem ótima atividade antiestafilocócica • Oxitetraciclina • Apresentação: cápsulas com 500mg; suspensão com 125mg/5ml; ampolas de 100mg para uso IM. • Dosagem: 1-2d/dia, VO ou IM, DE 6/6h OU DE 12/12h. • Mesmo espectro da doxiciclina • Precisa de ajuste na disfunção renal. • Deve ser administrada 2h antes ou após refeições
  • 48. Tetraciclinas • Tetraciclina • Apresentações: cápsulas com 250-500mg; suspensão com 125mg/5ml • Doses usuais: 250-500mg, vo,6/6h. • Mesmo espectro da doxiciclina • Deve-se fazer ajuste para os casos de disfunção renal. • Deve ser administrada 2h antes ou após refeições • Limeciclina • Apresentação: capsulas de 150 e 300mg • Doses: 300mg,1x/dia por 10-15 dias, seguido de 150 mg/dia por 22 semanas Usada no tratamento de acne vulgar e rosácea
  • 49. Glicilciclinas • Estrutura química semelhante à da minociclina. • A única droga dessa classe disponível é a tigeciclina( nome comercial: tygacil) • Apresentação:Cartucho contendo 10 frascos-ampolas. Cada frasco ampola contém 50 mg de pó liófilo para infusão. • É ativa mesmo contra agentes dotados de mecanismos de resistência contra as tetraciclinas. • Tem se mostrado ativa in vitro contra Staphylococcus aureus meticilino-resistentes; enterococcos resistentes à vancomicina e streptococcos resistentes à penicilina. • Atinge concentrações pulmonares superiores à sérica. • A tigecilina é adminstrada por via EV, dose inicial de 100mg seguida de 50 mg 12/12h. • Contraindicada na ITU, pois a maior parte da droga é eliminada nas fezes. • Efeitos colaterais: náuseas, vômitos e diarréia. Contraindicada na lactação e gestação.
  • 50. Referências Bibliográficas • RANG, HD; DALE, MM. Farmacologia. 7a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012; • SILVA, Penildon. Farmacologia. 8a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.