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INTRODUÇÃO A GESTÃO PARA SUSTENTABILIDADE
Speaker: José Gonçales Junior
Geógrafo/USP, esp. IEA/USP, Master pela EAESP - FGV/SP (CES),
Consultor e docente em Desenvolvimento Sustentável & Sustentabilidade Empresarial.
Membro Plataforma Liderança Sustentável Acadêmica,
2014
 Direitos autorais reservados do autor do curso
“A civilização ocidental vive carente, sentada num tesouro. Elimina os "outros" que lhe
são estranhos e desperdiça sua sabedoria. Mas nossa fome não é só de comida, é de
um sentido para a vida que vá além do dinheiro e do consumo.”
Marina Silva, janeiro 2014.cc
http://vimeo.com/23657718
“Se existe um caminho para o melhor, este começa com um pleno
olhar para o pior” (Thomas Hardy, 1887)
Temáticas centrais
 Gestão para sustentabilidade;
 Comunicação e Sustentabilidade;
 Gestão de Pessoas e Stakeholders;
 Ecoeficiência para Sustentabilidade;
 Sistemas de Gestão Integral;
 Direito e compliance para Sustentabilidade;
 Tendências das sociedades sustentáveis futuras.
MÓDULOS
Introdução (4 horas)
• Koyaanisqatsi
• Modelo insustentável
Revisão dos modelos econômicos (8 horas)
• Revisão dos Modelos Econômicos.
• Uma economia ecológica?
Ferramentas de Gestão para Sustentabilidade (12 horas)
• Bases teóricas e práticas para a Sustentabilidade
• Planejamento e Gestão para Sustentabilidade (método TNS, Matriz de
Hart, BSC Sustentável)
José Gonçales Junior
Geógrafo USP, MBA em Gestão de Sustentabilidade
Consultor em Gestão para Sustentabilidade
INTRODUÇÃO
Coala na Austrália que sobreviveu
a ataque com 15 tiros. (nov/2010)
Criança no Rio de Janeiro:
este não sobreviveu aos tiros que levou no
corpo. (out/2009)
Águas “azul esverdeadas do Caribe pegam fogo
com óleo vazado pelo acidente da BP (2010)
“O holocausto social de cada dia”.
José Gonçales Junior
Geógrafo USP, MBA em Gestão de Sustentabilidade
Consultor em Gestão para Sustentabilidade
“Estamos roubando o futuro, vendendo-o
no presente, e chamando-o de Produto
Interno Bruto.” (Paul Hawken)
Sem vida
(4 bilhões a.a.)
Com vida
hoje
TERRA – UM MODELO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
 4,5 a 3,6 bilhões anos o planeta era inanimado por formas de vida;
 A biodiversidade construiu para si um sistema dotado de potencial
biótico (Geoengenharia) suficiente para dar provisão à própria
Vida. (Lovelock, Sahtouris).
 Direitos autorais reservados do autor do curso
Biogeoquímica planetária (Lovelock/Sahtouris)
O2
Capital natural ou serviços ecossistêmicos
fundamentais para a manutenção da vida.
Antropoceno
UM ANTROPOCENO?
SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS GRATUITOS
US$ 33 trilhões/ano = PIB 194 países
Perda = 10 X a taxa sustentável
Anatomia da insustentabilidade terrestre
35º34’567
sight point zero
Homem Terra
Pele e carne
Avaliação Ecossistêmica do Milênio
24 serviços e processos fazem a
biosfera terrestre funcionar para
dar condições a vida terrestre. Já
estão
Comprometidos pelo Homem: 15
serviços (60%)
Manutenção
- Ciclo de
nutrientes
- Formação de
solo
- Produção
primária
- ...
Fornecimento
Alimento
Água potável
Madeiras e
fibras
Combustível
Regulação
Clima
Enchentes
Doenças
Purificação de
água
Cultural
Estético
Espiritual
Educacional
Recreacional
Segurança
Segurança pessoal
Acessos a recursos
seguros
Seguro contra calamidades
Material básico para uma
boa vida
Meio de vida adequado
Alimentação
suficientemente nutritiva
Moradia
Acesso a bens de consumo
Saúde
Vigor físico
Bem estar
Acesso a água e ar limpos
Boas relações sociais
Coesão social
Respeito mútuo
Solidariedade
Liberdade de
escolha e ação
POSSIBILIDADE
DE ALCANÇAR
O QUE A
PESSOA
VALORIZA EM
TERMOS DE
SER E FAZER
Serviços ecossistêmicos
Elementos de bem estarPele e carne
35º34’567
sight point zero
Homem Terra
Ossos
Pesquisa New Scientist 2007
Dos 19 minerais mais usados na
indústria 11 não durarão mais do
que 50 anos se forem extraídos na
velocidade de 50% da taxa dos
EUA na atualidade.
Não teremos minerais básicos para
manter o modelo atual de sociedade
após o esgotamento.
35º34’567
sight point zero
Homem Terra
Digestão
Descarte acelerado de substâncias
tóxicas e lixo no ar, terra e água =
25% das doenças no planeta.
A cada 100 Kg de produtos
utilizados nas casas são eliminadas
10 toneladas de lixo no planeta.
As milhares das lixeiras do planeta
https://www.youtube.com/watch?v=
ycliIDxknGE
35º34’567
sight point zero
Homem Terra
Sistema
respiratório
NOAA
Mediu em 2013 mais de 400 ppm
de CO2 na atmosfera, maior
recorde medido (desde início em
1958) e em milhões de anos;
gerando as mudanças climáticas e
agravamento do comportamento do
clima global e piorando uma tripla
pressão sobre a humanidade.
Mudança
climática
Demanda
aumentada em
50% em 2030 (IEA)
Demanda
aumentada em 30%
em 2030 (IFPRI)
Demanda aumentada
em 50% em 2030
(FAO)
ENERGIA
AGUAALIMENTO
 Até o final do período quaternário os milhares de seres vivos em conjunto
com a geoquímica planetária compuseram um sistema biogeoquímico
terrestre capaz de dar continuidade a vida e a expansão do conjunto de
seres ao longo dos últimos 2 bilhões de anos.
 A humanidade enquanto espécie poderá colapsar o
funcionamento desse sistema da vida?
 Em sua área de atuação o que poderá ser feito para
evitar um possível colapso?
Para reflexão e debate...
 Direitos autorais reservados do autor do curso
“BUSINESS AS USUAL” E O COLAPSO
 A evolução dos modelos produtivos e sua insustentabilidade, rumo
ao Colapso.
a) O modelo da Ilha de Páscoa (Séc. XVIII): o colapso dos Rapanui.
b) O colapso dos modelos econômicos segundo Nicholau Georgescu
Roegen,
Indicação leitura:
- “Colapso” de Jared Diamond. (livro e DVD)
- O mundo em 2050, de Laurence C. Smith. Ed. Campus.
• Os Rapanui viveram isolados na Ilha de Páscoa numa
organização social complexa e repleta grandes obras;
• São provenientes da região das Ilhas Marquesas (Polinésia Francesa);
• Faziam parte do Triângulo Polinésio do Pacífico, tinham intenso comércio
entre as ilhas até se cessar no século XII;
• Cresceram como civilização explorando os recursos da ilha:
madeira, solos, água, rochas. Pop. Atingiu 30.000 pessoas no auge;
• 11ou 12 clãs dividiram a ilha em territórios;
• Territórios não eram homogêneos em recursos;
• Competição entre clãs sobre a construção dos Moais (887);
• Demanda por recursos intensificou na construção dos Moais
(comida, cordas, madeiras, trabalhadores,etc);
• Ensinaram aos filhos que a ilha fornecia matéria prima em
abundância e não se questionava limites ecossistêmicos para o
crescimento da civilização Rapanui.
Ilha de Páscoa
 Os rapanui se extinguiram:
Recursos naturais se extinguiram: madeira acabou (inverno
chegou), solo se esgotou, riachos secaram, biodiversidade ficou
reduzida, erosão de solos, explosão demográfica, fome,
guerras...foram antropocêntricos, e não observaram os limites
ecossistêmicos e homeostáticos de sua expansão na ilha.
Quebraram a Segunda Lei da Termodinâmica em seu modelo
econômico: o homem não reina sobre o planeta.
Breve diagnóstico de Páscoa
 1.000 anos de isolamento;
 Extinção de muitas espécies: 48 nativas,
nenhuma árvore de porte grande;
 Haviam dezenas de espécies de árvores
de porte grande antes do rapanui;
 C14 = ilha era coberta por floresta
tropical;
 Água potável (baixa) solos porosos,
vegetação não densa, ventos
(evaporação);
 127 espécies de peixes (10% do
encontrado em outras ilhas)
 Dificuldade de pesca em águas rasas.
Condições para ocupação conhecidas
hoje:
- Solos de origem vulcânica;
- Clima frio demais para culturas
vindas da Polinésia;
- Condições naturais não ideais para
manut. Rec. Hídricos;
- Ecossistema naturalmente frágil:
- ILHA PEQUENA
- LATITUDE ALTA,
- ISOLAMENTO.
COLAPSO
Outros colapsos mensuráveis...
Para onde vamos?
Profissão Repórter (Haiti)
Parte 2
em sala
Sugestão:
Documentário: Colapso
(Natural Geographic 2010)
Sugestão para aprofundamento
As catástrofes do planeta atingirão cada vez menos
nossas tecnologias e sociedades?
Riscos...
Nosso “Rapanui” global
Nossas desconexões (Presencing Institute)
 The ecological disconnect. We consume resources at 1.5 times the regeneration capacity of planet earth because of a mismatch between the unlimited growth imperative and
the finite resources of the planet. As a consequence, we are hitting the “limits to growth,” as the title of the Club of Rome study famously suggested, calling for a better way to
preserve increasingly scarce resources.
 The income and wealth disconnect. The top 1% of the world’s population own more than the bottom 90%, resulting from wealth concentration in one part of society and unmet
basic needs in another. As a consequence, we are reaching dangerous levels of inequality, as we discuss in more detail below. This calls for a better realization of basic human
rights through a rebalancing of the economic playing field.
 The financial disconnect. Foreign exchange transactions of US$1.5 quadrillion (1,500 trillion) dwarf international trade of US$20 trillion (less than 1.4 percent of all foreign
exchange transactions). This disconnect is manifest in the decoupling of the financial economy from the “real” economy. As a consequence, we are increasingly hitting the “limits
to speculation.”
 The technology disconnect. We respond to societal issues with quick technical fixes that address symptoms rather than systemic solutions. As a consequence, we are hitting the
“limits to symptom-focused fixes”—that is, limits to solutions that respond to problems with more technological gadgets rather than by addressing the root causes.
 The leadership disconnect. We collectively create results that nobody wants because decision-makers are increasingly disconnected from the people affected by their
decisions. As a consequence, we are hitting the “limits to leadership”—that is, the limits to traditional top-down leadership that works through the mechanisms of institutional silos.
 The consumerism disconnect. Greater material consumption does not lead to increased health and well-being. As a consequence, we are increasingly hitting the ”limits to
consumerism,” a problem that calls for reconnecting the economic process with the deeper sources of happiness and well-being.
 The governance disconnect. As a global community we are unable to address the most pressing problems of our time because the coordination
 mechanisms are decoupled from the crisis of common goods. Because markets can’t fix the problem of the commons, we are increasingly hitting the “limits to competition.” We
need to redraw the boundary between cooperation and competition by introducing, for example, pre-market areas of collaboration that enable innovation at the scale of the
whole system.
 The ownership disconnect. We face massive overuse of scarce resources, manifesting the decoupling of current ownership forms from the best societal use of scarce assets, such
as our ecological commons. As a consequence, we are increasingly hitting the “limits to traditional property rights.” This calls for a possible third category of commons-based
property rights that would better protect the interest of future generations and the planet.
 - See more at: https://www.presencing.com/ego-to-eco/acupuncture-points#sthash.YnrmFnPD.dpuf
 Direitos autorais reservados do autor do curso
Revisão dos modelos econômicos
O confronto das 3 economias (Stuart L.Hart)
A economia do dinheiro: 2 bilhões de “inseridos”, 800 milhões (países desenvolvidos)
consumindo 75% da produção mundial.
A economia tradicional: 4,6 bilhões países pobres, pop. tribais, extrativistas, índios,
nativos, vinculados à economia informal, marginalizados, fornecedoras de matérias
primas (commodities) baratos.
A economia da natureza (serviços ambientais e insumos): são as fontes de provisão
para a produção industrial moderna, ou seja os insumos provenientes da natureza.
A ameaça consiste no fato de que as outras duas economias ameaçam gravemente
a mesma. Dos 24 serviços ambientais essenciais à vida no planeta, 15 já estão seria-
mente afetados pelo nosso modelo produtivo.
Economias desenvolvidas
Economias emergentes
Economia do dinheiro
Economia da natureza Economia do tradicional
esgotamento
pobrezaPoluição/esgotamento
megacidades
A rota de colisão das “três economias” de Hart.
O confronto Economia Natureza x Dinheiro
Steven Spielberg + Disney + Bill Gates X pequena área de reserva
natural e habitat da antiga tribo Shoshone (cemitério indígena).
“Nossa economia, enormemente produtiva, demanda que
transformemos o consumo em vida. Devemos converter a
compra e uso de bens em rituais de consumo para nossa
satisfação espiritual e pessoal. Precisamos que coisas sejam
consumidas, repostas, descartadas, em ritmo cada vez mais
acelerado.” (Victor Lebow, 1945).
Produção Consumo
Reciclagem
Resíduos,
degradação
Recursos naturais
como insumos
Meio ambiente
Ambiente econômico
Rejeitos,
degradação
Quadro global
ambiental
Sistema econômico e seus impactos socioambientais atuais
Economia ambiental (Mainstream neoclássico)
$ $
RN
$
RN
TECNOLOGIA
Custos marginais de
controle
Custos marginais de
da degradação (taxas poluidor)
Poluição
ótima
Degradação
ambiental
Renda per capita
8.000
Curva de Simon Kusnetz - PIB
Produção
Rec.Naturais
Capital
Humano
Alocação eficiente de
rec.humanos e naturais
Aprimoramento
tecnológico
Substituição
recursos nat.
escassos
4-20 The Corporation_
Relatos de Casos
Fonte: Rose Marie Muraro (2009)
Pré – história: 99,5% vida humana.
História (neolítico sup. 15.000 anos):
0,5% vida humana.
Século XX/XXI: 1% da história humana =
95% das invenções humanas atualmente
utilizadas.
A produção técnico – científica pode entrar em descontrole?
O que parece tecnologia de ponta não possui nem racionalidade
socioambiental
Do fluxo energético e resíduos gerados para a produção (100%) apenas 6% viram algum
produto/serviço de fato e 1% vira bem de consumo durável. (Paul Hawken)
6 km/l 100 km/l
 O sistema de fluxos energéticos.
 Direitos autorais reservados do autor do curso
A economia ecológica
Nicolau Georgescu- Regen, Paul Hawken, Bob Willard, José Eli da Veiga, Peter May, Herman Daly,
Ademar Ribeiro Romeiro, Fernando Almeida, Lester Brown.
Röegen: limites termodinâmicos para a produção ilimitada de
materiais pelo homem.
A 2ª Lei da termodinâmica põe em xeque o modelo de uso
desenfreado de energia.
E = baixa entropia
armazenamento
E = alta entropia
queima CO2
Biocapacidade
Sintetizar bx. entropia
Prod.humana
alta entropia H
C
Hardin: alerta sobre a tragédia do crescimento econômico e
demográfico para o séc. XX e XXI, na sua Tragedy of commons,
1968.
A TRAGÉGIA DOS COMUNS
A tragédia dos comuns
1 vaca = X $
1 vaca = X custos ambientais produção
100
2 vacas = 2X $ 3 vacas = 3X $
Questões não contempladas
(externalidades por parte do
indivíduo e do coletivo)100 vacas = Y custos ambientais
(não calculados por ninguém)
1005 vacas = 1005 $ 1500 = colapso ambiental Zero vacas
 Direitos autorais reservados do autor do curso
Externalidades do crescimento e acumulação da degradação.
Hiperconsumo
A medida do impacto socioambiental do consumo...
a Pegada Ecológica.
Global Footprint
Footprint global
17,1 bilhões ha
1962 uso
global 62%
2010 uso
global 140%
Solo Bioprodutivo = 11,9 bi/ha
Disponível (lim.) 1,8 ha/pessoa
Média global 2,6 ha/pessoa
Brasil 2,4 ha/pessoa
Curitiba 3,4 ha/pessoa
SP (Morumbi) 10,2 ha/ha
MUDANÇA DE
PARADIGMA
“uma verdade inconveniente”...
... Qual a “Nossa escolha”
 GLOBAL REPORT INITIATIVE
Benchmarks mundiais GRI
Cenários e tendências [pessoas]...
Cenários e tendências [empresas]...
22 de
julho de Texto do rodapé aqui77
Metas Zeronauta
Interface Carpets
22 de
julho de Texto do rodapé aqui78
1) Eliminar Desperdícios
2) Emissões Benignas
3) Energia Renovável
4) Fechar o Ciclo
5) Recursos Eficientes para o
Transporte
6) Sensibilizar a
Comunidade
7) Redesenhar o Comércio
22 de
julho de Texto do rodapé aqui79
Ferramentas de gestão para sustentabilidade
Como evoluiu?
 Direitos autorais reservados do autor do curso
Porque gerir uma empresa para sustentabilidade agrega valor?
Bases e pactos para a sustentabilidade nas empresas
Diretrizes OCDE
Multinacionais
Constituição da República
Federativa do BrasilPrincípios do Equador
 GLOBAL REPORT INITIATIVE
Benchmarks mundiais GRI
 Direitos autorais reservados do autor do curso
Estágio Como atua a organização Porquê age assim
DEFENSIVO
“Não cabe a nós resolver isso.”
Nega práticas, impactos, consequências e
responsabilidades.
Para se defender de ataques a sua reputação
capazes de, no curto prazo, afetar vendas,
recrutamento, produtividade e marca.
CONFORMIDADE
“Faremos só o estritamente necessário.”
Adota abordagem formal de conformidade como um
custo para operar.
Para mitigar a erosão do valor econômico no médio
prazo em virtude do risco constante de litígio e de
danos à reputação.
GERENCIAL
“O problema está na condução dos negócios.”
Insere a questão societal em seus principais
processos gerenciais.
Para mitigar a erosão do valor econômico no médio
prazo e obter ganhos de mais longo prazo com a
integração de práticas e negócios responsáveis a
operações cotidianas.
ESTRATÉGICO
“Isso nos traz uma vantagem competitiva.”
Integra a questão societal às principais estratégias
de negócio.
Para reforçar o valor econômico no longo prazo,
superando quaisquer desvantagens do pioneirismo,
e extrair ganhos por meio da ação coletiva.
CIVIL
“Precisamos garantir que todos ajam assim.”
Promove ampla participação do setor na
responsabilidade empresarial.
Para reforçar o valor econômico no longo prazo,
superando quaisquer desvantagens do pioneirismo,
e extrair ganhos por meio da ação coletiva.
Zadek, S. A rota da responsabilidade empresarial. Harvard Business Review, ago. 2005.
Em quais patamares se encontram as empresas em sustentabilidade
e RSE?
Compliance
A busca do padrão de gestão do Triple Bottom Line
(John Elkington)
Pessoas
Lucro
(Profit)
Planeta
Interesses da empresa Interesses dos stakeholders e MA.
Ponto
Doce
Novos produtos e serviços;
Novos processos; Novos mercados;
Novos modelos de negócios;
Novos métodos de gestão e divulgação de info.
Andrew Savitz &
Karl Weber
Toyota Prius
Empresas - exemplos da busca do Ponto Doce
Interesses
da empresa
Interesses dos
stakeholders e MA.
Ponto
Doce
Carro híbrido, motor a combustão e elétrico (atual em sinergia), baixas emissões de CO2,
uso do elétrico em baixas velocidades.
Empresas - exemplos da busca do Ponto Doce
25% de bioquerosene parafínico sintético (BioKPS), produzido a partir da planta
Jatropha Curcas e 75% querosene tradicional
Empresas - exemplos da busca do Ponto Doce
LIT C-1 tem uma cabine que protege o motociclista da chuva,
do frio e – com a ajuda de um cinto de segurança e um
airbag – das batidas no trânsito.
possui um par de giroscópios controlados eletronicamente sob
o piso. Uma vez ligados, esses dispositivos mantêm a moto em
pé mesmo quando ela está parada, possui marcha à ré.
O motor é elétrico = 190 km/h e vai rodar até 320 km com
uma carga da bateria.
 Direitos autorais reservados do autor do curso
O case BOP
Produtos direcionados aos segmentos mais pobres da população.
Bibliografias: O banqueiro dos pobres (Yunus), a riqueza na base da pirâmide (Prahalad)
Mergulho na base da pirâmide (André Torreta).
Funcionamento dos sistemas (Terra e sociedade)
Definição de princípios de sustentabilidade no sistema Terra
Planejar empresas para a sustentabilidade
é planejar sistemas para a perenidade.
“foi dada muito pouca atenção à natureza do perigo. Esta é uma
era de especialistas, em que cada um vê seus próprios problemas e é
incapaz de abranger uma gama maior de tópicos que possam estar
correlacionados. Também é uma era dominada pela indústria, em
que o direito de fazer um dólar a qualquer custo é raramente
questionado.” (Rachel Carson, 1950)
 Direitos autorais reservados do autor do curso
Sistema básico
C
 A experiência das velas.
Porque ao agregarmos as velas há alterações na dinâmica das chamas?
Lidando com planejamento sistêmico
 “Não se pode dirigir um sistema. Pode-se
perturbá-lo” (Roberto Maturama e Francisco
Varela).
 “Tão interligadas estão a evolução de um ser
vivo com a evolução do seu meio ambiente que
juntos eles constituem um único processo
evolutivo” (James Lovelock)
Cada um irá se alinhar a outros dois na mesma reta e na mesma distância do
parceiro que estiver no meio, sempre deverá ter alguém
a esquerda e a direita.
Exercício prático de análise de sistemas
A
A
A
A
Conclusões sobre sistemas
 Interdependência - interação: nos sistemas as partes interagem e são
interdependentes;
 Níveis hierárquicos: a organização de cada parte de um sistema determina sua
função diante do todo;
 Propriedades emergentes/restritivas: o sistema tem características criadas a partir
da interação entre suas partes que não são as características individuais de cada uma
mas sim coletivas;
 Propósito: a regeneração dos sistemas ao longo do tempo gera sua própria
regeneração recriando suas finalidades (células, moléculas, organismos
pluricelulares);
 Resiliência: quanto mais amplo e complexo mais um sistema tem capacidade de
recuperar de perturbações, pois cada parte tem papéis redundantes e
complementares, propiciando as condições de resiliência.
 Direitos autorais reservados do autor do curso
Empresa Economia Sociedade Meio Ambiente
Princípio da precaução
Escala t - escala ótima de uso?
+ irreversibilidade - irreversibilidade
Teoria do sistema da empresa ao planeta
O Princípio da Precaução
J. C. Hourcade (1997)
 Direitos autorais reservados do autor do curso
2º bimestre
(Método A,B,C,D)
 Passo A: entender o sistema de prod. atual e
definir sustentabilidade no setor de análise;
 Passo B: Análise e mapeamento da realidade
da empresa/território impactado (auditoria
socioambiental)
 Passo C: Visão de futuro BACKCASTING
(benchmarking + Inovação para
sustentabilidade/CVS)
 Passo D: Planej. ações para atingir novas
metas
(BSCS/PDCA)
Decadência
(degradação)
Mudança
Paradigma
(Prod.sust.)
Produção
sustentável
AB
C/D
 Direitos autorais reservados do autor do curso
04 princípios da Sustentabilidade (The Natural Step)
1. Na sociedade sustentável, a natureza não está sujeita a
concentrações sistematicamente crescentes de substâncias
extraídas da crosta terrestre;
 Direitos autorais reservados do autor do curso
2. Na sociedade sustentável, a sociedade não está
sujeita a concentrações sistematicamente crescentes
de substâncias produzidas pela sociedade.
04 princípios da Sustentabilidade (The Natural Step)
3. Na sociedade sustentável a natureza não está
sujeita a concentrações sistematicamente crescente
por meios físicos.
04 princípios da Sustentabilidade (The Natural Step)
 Direitos autorais reservados do autor do curso
4. Na sociedade sustentável as necessidades humanas
são satisfeitas em todo o mundo.
04 princípios da Sustentabilidade (The Natural Step)
I =Taxa de concentração na
crosta terrestre (natural x humana)
Metal Concentração no
solo (MG/KG)
Intemperismo (w)
(Kton / ano)
Mineração
(M ou Kem)
(Kton / ano)
Comb. Fósseis (F)
(Kton / ano)
M + F / W
Al 72.000 1.100.000 18.000 34.000 0,048
Fe 26.000 390.000 540.000 34.000 1,4
Cu 25 380 9.000 55 24
Pb 19 290 3.300 85 12
I = Kem + Comb.fósseis
Intemperismo
Outro exemplo: análise das 4 condições sistêmicas
Pepsico
Pepsico - Estrutura do negócio no Brasil
400 mil pontos
de venda
Cadeia produtiva da batata Ruffles
Fábricas Centro de Distribuição
De Vendas
Pontos de Venda Consumidor
A
M
B
I
E
N
T
E
processo de consumo
Coleta 4
FORNECEDORESEMBALAGEMEPRODUTORESDEBATATA
MATERIA
PRIMA
CONSUMO EM CASA / TRABALHO DESCARTE 3
RESID./ESCRITORIO
CONSUMO EM TRANSITO DESCARTE 2
RUAS
CONSUMO NO PDV DESCARTE 1
VAREJO / OT
TransporteTransporteTransporteTransporte Transporte
Centro de Distribuição
Síntese - Análise da cadeia produtiva
Fábricas Centro de
Distribuição
De Vendas
Pontos de Venda ConsumidorCentro de
Distribuição
Agricultores
Produtores de
batata
Etapa da Cadeia Principio 1 Principio 2 Principio 3 Principio 4
1. Agricultores
2. Fábricas
3. Centros de Distribuição
4. Pontos de Venda
5. Consumidor
 Direitos autorais reservados do autor do curso
Planejamento por Criação
de Valor Sustentável
Matriz de Hart
 Direitos autorais reservados do autor do curso
 Criação de valor sustentável:
Busca abranger o triple bottom line em uma visão sistêmica e
abrangente de sustentabilidade.
Busca estratégias de outros modelos de planejamento como o BSCS,
PMI, PDCA, P + L, Green Chemistry, etc, focado na obtenção de
produtos e serviços que promovam o desenvolvimento humano,
porém revertam os efeitos ambientais pretéritos do nosso modelo
produtivo, preserve o M.A. para gerações futuras, crie novas
possibilidades de desenvolvimento humano, justiça social e
distribuição de renda.
Interesses da empresa Interesses dos stakeholders e MA.Ponto
Doce
A B
C D
Matriz de Cenário
(Vanzini e Berzoli)
 Direitos autorais reservados do autor do curso
Matriz de cenário para sustentabilidade (Manzini & Vezzoli)
Sistema Eco - condomínios e
ecovilas
Balanced Score Card
Sustanable
 Direitos autorais reservados do autor do curso
Consumidor
Consciente
(Verde)
Opiniões sobre Sustentabilidade Empresarial
 Direitos autorais reservados do autor do curso
Deixe o maior legado que se pode deixar em uma vida:
a vida para as futuras gerações.
Obrigado,
José Gonçales Junior
SUSTENTABILIDADE É
POSSÍVEL
 Direitos autorais reservados do autor do curso
A vida, dignidade humana e a biodiversidade não é
negociável.
 ROBERT, Karl – Henriq. The Natural Step: a história de uma revolução silenciosa;
 HART, Stuart. O capitalismo na encruzilhada;
 LASZLO, Chris. A empresa sustentável;
 VEIGA, José Eli. Desenvolvimento sustentável,o desafio do século XXI;
 VOLTOLINI, Ricardo. Conversas com líderes sustentáveis;
 DIAMOND, Jared. Colapso;
 LAVILLE, Elizabeth. A empresa verde;
 MAY, Peter H. (org.). Economia do meio ambiente: teoria e prática;
 TEEB/COMUNIDADE EUROPÉIA. A economia dos ecossistemas e biodiversidade. 2008.
 HARDIN, Garret. The tragedy of commons;
 HART, Stuart. Criando valor sustentável;
 ALMEIDA, Fernando. Os desafios da sustentabilidade. RJ: Ed. Elsevier, 2009. ALMEIDA,
 Fernando. O Bom Negócio da Sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
 SENGE, Peter. A revolução decisiva. Rio de Janeiro: Elsevier/Campus, 2008.
 HART, Stuart L. O capitalismo na encruzilhada: as inúmeras oportunidades de negócios na solução dos problemas mais difíceis do mundo. Porto Alegre: Ed. Bookman /
Wharton Publishing School, 2006.
 MORAN, Emilio F. Nós e a natureza: uma introdução às relações homem – ambiente. São Paulo: Ed. Senac, 2008.
 Relatório de Sustentabilidade Bradesco 2010.
Bibliografia sugerida
 Koyaanisqatsi. Godfrey Reggio;
 Uma verdade inconveniente. Al Gore;
 - The History of Stuff - A Historia das Coisas (Annie Leonard)
 - Trilogia Qatsi - Koyaanisqatsi, Powaqqatsi, Naqoiqatsi (Godfrey Reggio)
 - Baraka (Ron Fricke)
 - Home (Yann Arthus Bertrand)
 - Earth (Alastair Fothergill)
 - Quem Somos Nós - What the Bleep do We Know?
 - The Corporation (Mark Achbar e Jennifer Abbott)
 - A Era da Estupidez - The Age of Stupid (Franny Armstrong) *tem que ver esse*
 - Waking Life (Richard Linklater)
 - Zeitgeist the Movie
 - Zeitgeist Addendum (esse tem mais a ver com o tema)
 - Teoria "M" Multiverso - BBC de LondresMataram Irmã Dorothy: sobre a missionária assassinada no Pará na entrena luta contra madereiros e fazendeiros
 - Oceans: dispensa traduções;
 - The Cove: sobre a matança indiscriminada de golfinhos por pescadores japoneses;
 - Who Killed the Eletric Car: esse eu nunca consegui assisiti (torrent travou) mas, até onde sei, é sobre como a indústria petrolífera conseguiu barrar o desenvolvimento de carros elétricos lá nos anos 70;
 - Whale Wars: é um seriado da Discovery sobre o grupo Sea Shephard e sua luta contra navios baleeiros, especialmente japoneses;
 - Yellow Man: na linha do The Corporation;
http://www.fbds.org.br/ Fórum Brasileiro para o Des. Sustentável
Rede de Produção e Consumo Sustentável: http://www.redpycs.net/
Humberto Mariotti: http://www.geocities.com/pluriversu/ensaios.html
The Natural Step Institute: http://www.naturalstep.org/
Instituto Ecodesenvolvimento: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/
Ecocity Builders: http://www.ecocitybuilders.org/
Conselho Brasileiro para o Des. Sustentável: http://www.cebds.org.br/cebds/#
Página prof. José Eli da Veiga (USP): http://zeeli.pro.br/
Instituto visão Futuro (FIB): http://www.visaofuturo.org.br/inicio.html
Prolam USP: http://www.usp.br/prolam/
CES/FGV (Página 22): http://www.pagina22.com.br/
Blog Prof. José G. Junior: http://josegjunior.blogspot.com/
TEEB: http://www.teebweb.org/
Centro de Estudos em Sustentabilidade – FGV/SP: http://www.gvces.com.br/
Plataforma Cidades Sustentáveis: http://www.cidadessustentaveis.org.br/
Global Report Initiative (GRI): http://www.globalreporting.org/Home
Accountability (AA 1000): http://www.accountability.org/
Revista Ideia Sustentável: http://www.ideiasustentavel.com.br/
Revista Planeta Sustentável: http://planetasustentavel.abril.com.br/
Blog. Prof. José Gonçales Junior: http://josegjunior.blogspot.com/
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Gestão para Sustentabilidade

  • 1. INTRODUÇÃO A GESTÃO PARA SUSTENTABILIDADE Speaker: José Gonçales Junior Geógrafo/USP, esp. IEA/USP, Master pela EAESP - FGV/SP (CES), Consultor e docente em Desenvolvimento Sustentável & Sustentabilidade Empresarial. Membro Plataforma Liderança Sustentável Acadêmica, 2014  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 2.
  • 3. “A civilização ocidental vive carente, sentada num tesouro. Elimina os "outros" que lhe são estranhos e desperdiça sua sabedoria. Mas nossa fome não é só de comida, é de um sentido para a vida que vá além do dinheiro e do consumo.” Marina Silva, janeiro 2014.cc
  • 4. http://vimeo.com/23657718 “Se existe um caminho para o melhor, este começa com um pleno olhar para o pior” (Thomas Hardy, 1887)
  • 5. Temáticas centrais  Gestão para sustentabilidade;  Comunicação e Sustentabilidade;  Gestão de Pessoas e Stakeholders;  Ecoeficiência para Sustentabilidade;  Sistemas de Gestão Integral;  Direito e compliance para Sustentabilidade;  Tendências das sociedades sustentáveis futuras.
  • 6. MÓDULOS Introdução (4 horas) • Koyaanisqatsi • Modelo insustentável Revisão dos modelos econômicos (8 horas) • Revisão dos Modelos Econômicos. • Uma economia ecológica? Ferramentas de Gestão para Sustentabilidade (12 horas) • Bases teóricas e práticas para a Sustentabilidade • Planejamento e Gestão para Sustentabilidade (método TNS, Matriz de Hart, BSC Sustentável)
  • 7. José Gonçales Junior Geógrafo USP, MBA em Gestão de Sustentabilidade Consultor em Gestão para Sustentabilidade INTRODUÇÃO
  • 8. Coala na Austrália que sobreviveu a ataque com 15 tiros. (nov/2010) Criança no Rio de Janeiro: este não sobreviveu aos tiros que levou no corpo. (out/2009)
  • 9. Águas “azul esverdeadas do Caribe pegam fogo com óleo vazado pelo acidente da BP (2010)
  • 10. “O holocausto social de cada dia”.
  • 11. José Gonçales Junior Geógrafo USP, MBA em Gestão de Sustentabilidade Consultor em Gestão para Sustentabilidade
  • 12. “Estamos roubando o futuro, vendendo-o no presente, e chamando-o de Produto Interno Bruto.” (Paul Hawken)
  • 13. Sem vida (4 bilhões a.a.) Com vida hoje TERRA – UM MODELO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
  • 14.  4,5 a 3,6 bilhões anos o planeta era inanimado por formas de vida;  A biodiversidade construiu para si um sistema dotado de potencial biótico (Geoengenharia) suficiente para dar provisão à própria Vida. (Lovelock, Sahtouris).  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 16. O2
  • 17. Capital natural ou serviços ecossistêmicos fundamentais para a manutenção da vida. Antropoceno
  • 19. SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS GRATUITOS US$ 33 trilhões/ano = PIB 194 países Perda = 10 X a taxa sustentável
  • 21. 35º34’567 sight point zero Homem Terra Pele e carne Avaliação Ecossistêmica do Milênio 24 serviços e processos fazem a biosfera terrestre funcionar para dar condições a vida terrestre. Já estão Comprometidos pelo Homem: 15 serviços (60%)
  • 22. Manutenção - Ciclo de nutrientes - Formação de solo - Produção primária - ... Fornecimento Alimento Água potável Madeiras e fibras Combustível Regulação Clima Enchentes Doenças Purificação de água Cultural Estético Espiritual Educacional Recreacional Segurança Segurança pessoal Acessos a recursos seguros Seguro contra calamidades Material básico para uma boa vida Meio de vida adequado Alimentação suficientemente nutritiva Moradia Acesso a bens de consumo Saúde Vigor físico Bem estar Acesso a água e ar limpos Boas relações sociais Coesão social Respeito mútuo Solidariedade Liberdade de escolha e ação POSSIBILIDADE DE ALCANÇAR O QUE A PESSOA VALORIZA EM TERMOS DE SER E FAZER Serviços ecossistêmicos Elementos de bem estarPele e carne
  • 23. 35º34’567 sight point zero Homem Terra Ossos Pesquisa New Scientist 2007 Dos 19 minerais mais usados na indústria 11 não durarão mais do que 50 anos se forem extraídos na velocidade de 50% da taxa dos EUA na atualidade. Não teremos minerais básicos para manter o modelo atual de sociedade após o esgotamento.
  • 24. 35º34’567 sight point zero Homem Terra Digestão Descarte acelerado de substâncias tóxicas e lixo no ar, terra e água = 25% das doenças no planeta. A cada 100 Kg de produtos utilizados nas casas são eliminadas 10 toneladas de lixo no planeta. As milhares das lixeiras do planeta https://www.youtube.com/watch?v= ycliIDxknGE
  • 25. 35º34’567 sight point zero Homem Terra Sistema respiratório NOAA Mediu em 2013 mais de 400 ppm de CO2 na atmosfera, maior recorde medido (desde início em 1958) e em milhões de anos; gerando as mudanças climáticas e agravamento do comportamento do clima global e piorando uma tripla pressão sobre a humanidade.
  • 26. Mudança climática Demanda aumentada em 50% em 2030 (IEA) Demanda aumentada em 30% em 2030 (IFPRI) Demanda aumentada em 50% em 2030 (FAO) ENERGIA AGUAALIMENTO
  • 27.  Até o final do período quaternário os milhares de seres vivos em conjunto com a geoquímica planetária compuseram um sistema biogeoquímico terrestre capaz de dar continuidade a vida e a expansão do conjunto de seres ao longo dos últimos 2 bilhões de anos.  A humanidade enquanto espécie poderá colapsar o funcionamento desse sistema da vida?  Em sua área de atuação o que poderá ser feito para evitar um possível colapso? Para reflexão e debate...  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 28. “BUSINESS AS USUAL” E O COLAPSO  A evolução dos modelos produtivos e sua insustentabilidade, rumo ao Colapso. a) O modelo da Ilha de Páscoa (Séc. XVIII): o colapso dos Rapanui. b) O colapso dos modelos econômicos segundo Nicholau Georgescu Roegen, Indicação leitura: - “Colapso” de Jared Diamond. (livro e DVD) - O mundo em 2050, de Laurence C. Smith. Ed. Campus.
  • 29.
  • 30. • Os Rapanui viveram isolados na Ilha de Páscoa numa organização social complexa e repleta grandes obras; • São provenientes da região das Ilhas Marquesas (Polinésia Francesa); • Faziam parte do Triângulo Polinésio do Pacífico, tinham intenso comércio entre as ilhas até se cessar no século XII; • Cresceram como civilização explorando os recursos da ilha: madeira, solos, água, rochas. Pop. Atingiu 30.000 pessoas no auge; • 11ou 12 clãs dividiram a ilha em territórios; • Territórios não eram homogêneos em recursos; • Competição entre clãs sobre a construção dos Moais (887); • Demanda por recursos intensificou na construção dos Moais (comida, cordas, madeiras, trabalhadores,etc); • Ensinaram aos filhos que a ilha fornecia matéria prima em abundância e não se questionava limites ecossistêmicos para o crescimento da civilização Rapanui.
  • 31.
  • 33.  Os rapanui se extinguiram: Recursos naturais se extinguiram: madeira acabou (inverno chegou), solo se esgotou, riachos secaram, biodiversidade ficou reduzida, erosão de solos, explosão demográfica, fome, guerras...foram antropocêntricos, e não observaram os limites ecossistêmicos e homeostáticos de sua expansão na ilha. Quebraram a Segunda Lei da Termodinâmica em seu modelo econômico: o homem não reina sobre o planeta.
  • 34. Breve diagnóstico de Páscoa  1.000 anos de isolamento;  Extinção de muitas espécies: 48 nativas, nenhuma árvore de porte grande;  Haviam dezenas de espécies de árvores de porte grande antes do rapanui;  C14 = ilha era coberta por floresta tropical;  Água potável (baixa) solos porosos, vegetação não densa, ventos (evaporação);  127 espécies de peixes (10% do encontrado em outras ilhas)  Dificuldade de pesca em águas rasas. Condições para ocupação conhecidas hoje: - Solos de origem vulcânica; - Clima frio demais para culturas vindas da Polinésia; - Condições naturais não ideais para manut. Rec. Hídricos; - Ecossistema naturalmente frágil: - ILHA PEQUENA - LATITUDE ALTA, - ISOLAMENTO.
  • 36. Outros colapsos mensuráveis... Para onde vamos? Profissão Repórter (Haiti) Parte 2 em sala Sugestão: Documentário: Colapso (Natural Geographic 2010) Sugestão para aprofundamento
  • 37. As catástrofes do planeta atingirão cada vez menos nossas tecnologias e sociedades?
  • 40. Nossas desconexões (Presencing Institute)  The ecological disconnect. We consume resources at 1.5 times the regeneration capacity of planet earth because of a mismatch between the unlimited growth imperative and the finite resources of the planet. As a consequence, we are hitting the “limits to growth,” as the title of the Club of Rome study famously suggested, calling for a better way to preserve increasingly scarce resources.  The income and wealth disconnect. The top 1% of the world’s population own more than the bottom 90%, resulting from wealth concentration in one part of society and unmet basic needs in another. As a consequence, we are reaching dangerous levels of inequality, as we discuss in more detail below. This calls for a better realization of basic human rights through a rebalancing of the economic playing field.  The financial disconnect. Foreign exchange transactions of US$1.5 quadrillion (1,500 trillion) dwarf international trade of US$20 trillion (less than 1.4 percent of all foreign exchange transactions). This disconnect is manifest in the decoupling of the financial economy from the “real” economy. As a consequence, we are increasingly hitting the “limits to speculation.”  The technology disconnect. We respond to societal issues with quick technical fixes that address symptoms rather than systemic solutions. As a consequence, we are hitting the “limits to symptom-focused fixes”—that is, limits to solutions that respond to problems with more technological gadgets rather than by addressing the root causes.  The leadership disconnect. We collectively create results that nobody wants because decision-makers are increasingly disconnected from the people affected by their decisions. As a consequence, we are hitting the “limits to leadership”—that is, the limits to traditional top-down leadership that works through the mechanisms of institutional silos.  The consumerism disconnect. Greater material consumption does not lead to increased health and well-being. As a consequence, we are increasingly hitting the ”limits to consumerism,” a problem that calls for reconnecting the economic process with the deeper sources of happiness and well-being.  The governance disconnect. As a global community we are unable to address the most pressing problems of our time because the coordination  mechanisms are decoupled from the crisis of common goods. Because markets can’t fix the problem of the commons, we are increasingly hitting the “limits to competition.” We need to redraw the boundary between cooperation and competition by introducing, for example, pre-market areas of collaboration that enable innovation at the scale of the whole system.  The ownership disconnect. We face massive overuse of scarce resources, manifesting the decoupling of current ownership forms from the best societal use of scarce assets, such as our ecological commons. As a consequence, we are increasingly hitting the “limits to traditional property rights.” This calls for a possible third category of commons-based property rights that would better protect the interest of future generations and the planet.  - See more at: https://www.presencing.com/ego-to-eco/acupuncture-points#sthash.YnrmFnPD.dpuf
  • 41.
  • 42.
  • 43.  Direitos autorais reservados do autor do curso Revisão dos modelos econômicos
  • 44. O confronto das 3 economias (Stuart L.Hart) A economia do dinheiro: 2 bilhões de “inseridos”, 800 milhões (países desenvolvidos) consumindo 75% da produção mundial. A economia tradicional: 4,6 bilhões países pobres, pop. tribais, extrativistas, índios, nativos, vinculados à economia informal, marginalizados, fornecedoras de matérias primas (commodities) baratos. A economia da natureza (serviços ambientais e insumos): são as fontes de provisão para a produção industrial moderna, ou seja os insumos provenientes da natureza. A ameaça consiste no fato de que as outras duas economias ameaçam gravemente a mesma. Dos 24 serviços ambientais essenciais à vida no planeta, 15 já estão seria- mente afetados pelo nosso modelo produtivo.
  • 45. Economias desenvolvidas Economias emergentes Economia do dinheiro Economia da natureza Economia do tradicional esgotamento pobrezaPoluição/esgotamento megacidades A rota de colisão das “três economias” de Hart.
  • 46. O confronto Economia Natureza x Dinheiro Steven Spielberg + Disney + Bill Gates X pequena área de reserva natural e habitat da antiga tribo Shoshone (cemitério indígena).
  • 47. “Nossa economia, enormemente produtiva, demanda que transformemos o consumo em vida. Devemos converter a compra e uso de bens em rituais de consumo para nossa satisfação espiritual e pessoal. Precisamos que coisas sejam consumidas, repostas, descartadas, em ritmo cada vez mais acelerado.” (Victor Lebow, 1945).
  • 48. Produção Consumo Reciclagem Resíduos, degradação Recursos naturais como insumos Meio ambiente Ambiente econômico Rejeitos, degradação Quadro global ambiental Sistema econômico e seus impactos socioambientais atuais
  • 49. Economia ambiental (Mainstream neoclássico) $ $ RN $ RN TECNOLOGIA Custos marginais de controle Custos marginais de da degradação (taxas poluidor) Poluição ótima Degradação ambiental Renda per capita 8.000 Curva de Simon Kusnetz - PIB
  • 50. Produção Rec.Naturais Capital Humano Alocação eficiente de rec.humanos e naturais Aprimoramento tecnológico Substituição recursos nat. escassos 4-20 The Corporation_ Relatos de Casos
  • 51. Fonte: Rose Marie Muraro (2009) Pré – história: 99,5% vida humana. História (neolítico sup. 15.000 anos): 0,5% vida humana. Século XX/XXI: 1% da história humana = 95% das invenções humanas atualmente utilizadas. A produção técnico – científica pode entrar em descontrole?
  • 52. O que parece tecnologia de ponta não possui nem racionalidade socioambiental Do fluxo energético e resíduos gerados para a produção (100%) apenas 6% viram algum produto/serviço de fato e 1% vira bem de consumo durável. (Paul Hawken) 6 km/l 100 km/l  O sistema de fluxos energéticos.  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 53.
  • 54.
  • 55. A economia ecológica Nicolau Georgescu- Regen, Paul Hawken, Bob Willard, José Eli da Veiga, Peter May, Herman Daly, Ademar Ribeiro Romeiro, Fernando Almeida, Lester Brown. Röegen: limites termodinâmicos para a produção ilimitada de materiais pelo homem. A 2ª Lei da termodinâmica põe em xeque o modelo de uso desenfreado de energia.
  • 56. E = baixa entropia armazenamento E = alta entropia queima CO2 Biocapacidade Sintetizar bx. entropia Prod.humana alta entropia H C
  • 57. Hardin: alerta sobre a tragédia do crescimento econômico e demográfico para o séc. XX e XXI, na sua Tragedy of commons, 1968. A TRAGÉGIA DOS COMUNS
  • 58. A tragédia dos comuns
  • 59. 1 vaca = X $ 1 vaca = X custos ambientais produção 100 2 vacas = 2X $ 3 vacas = 3X $ Questões não contempladas (externalidades por parte do indivíduo e do coletivo)100 vacas = Y custos ambientais (não calculados por ninguém) 1005 vacas = 1005 $ 1500 = colapso ambiental Zero vacas  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 60. Externalidades do crescimento e acumulação da degradação. Hiperconsumo
  • 61. A medida do impacto socioambiental do consumo... a Pegada Ecológica.
  • 62. Global Footprint Footprint global 17,1 bilhões ha 1962 uso global 62% 2010 uso global 140% Solo Bioprodutivo = 11,9 bi/ha Disponível (lim.) 1,8 ha/pessoa Média global 2,6 ha/pessoa Brasil 2,4 ha/pessoa Curitiba 3,4 ha/pessoa SP (Morumbi) 10,2 ha/ha
  • 63.
  • 64. MUDANÇA DE PARADIGMA “uma verdade inconveniente”... ... Qual a “Nossa escolha”
  • 65.
  • 66.  GLOBAL REPORT INITIATIVE
  • 67.
  • 69.
  • 70. Cenários e tendências [pessoas]...
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75.
  • 76. Cenários e tendências [empresas]...
  • 77. 22 de julho de Texto do rodapé aqui77
  • 78. Metas Zeronauta Interface Carpets 22 de julho de Texto do rodapé aqui78 1) Eliminar Desperdícios 2) Emissões Benignas 3) Energia Renovável 4) Fechar o Ciclo 5) Recursos Eficientes para o Transporte 6) Sensibilizar a Comunidade 7) Redesenhar o Comércio
  • 79. 22 de julho de Texto do rodapé aqui79
  • 80. Ferramentas de gestão para sustentabilidade
  • 81. Como evoluiu?  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 82. Porque gerir uma empresa para sustentabilidade agrega valor?
  • 83. Bases e pactos para a sustentabilidade nas empresas Diretrizes OCDE Multinacionais Constituição da República Federativa do BrasilPrincípios do Equador
  • 84.  GLOBAL REPORT INITIATIVE
  • 85.
  • 87.
  • 88.  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 89. Estágio Como atua a organização Porquê age assim DEFENSIVO “Não cabe a nós resolver isso.” Nega práticas, impactos, consequências e responsabilidades. Para se defender de ataques a sua reputação capazes de, no curto prazo, afetar vendas, recrutamento, produtividade e marca. CONFORMIDADE “Faremos só o estritamente necessário.” Adota abordagem formal de conformidade como um custo para operar. Para mitigar a erosão do valor econômico no médio prazo em virtude do risco constante de litígio e de danos à reputação. GERENCIAL “O problema está na condução dos negócios.” Insere a questão societal em seus principais processos gerenciais. Para mitigar a erosão do valor econômico no médio prazo e obter ganhos de mais longo prazo com a integração de práticas e negócios responsáveis a operações cotidianas. ESTRATÉGICO “Isso nos traz uma vantagem competitiva.” Integra a questão societal às principais estratégias de negócio. Para reforçar o valor econômico no longo prazo, superando quaisquer desvantagens do pioneirismo, e extrair ganhos por meio da ação coletiva. CIVIL “Precisamos garantir que todos ajam assim.” Promove ampla participação do setor na responsabilidade empresarial. Para reforçar o valor econômico no longo prazo, superando quaisquer desvantagens do pioneirismo, e extrair ganhos por meio da ação coletiva. Zadek, S. A rota da responsabilidade empresarial. Harvard Business Review, ago. 2005. Em quais patamares se encontram as empresas em sustentabilidade e RSE? Compliance
  • 90. A busca do padrão de gestão do Triple Bottom Line (John Elkington) Pessoas Lucro (Profit) Planeta Interesses da empresa Interesses dos stakeholders e MA. Ponto Doce Novos produtos e serviços; Novos processos; Novos mercados; Novos modelos de negócios; Novos métodos de gestão e divulgação de info. Andrew Savitz & Karl Weber
  • 91. Toyota Prius Empresas - exemplos da busca do Ponto Doce Interesses da empresa Interesses dos stakeholders e MA. Ponto Doce Carro híbrido, motor a combustão e elétrico (atual em sinergia), baixas emissões de CO2, uso do elétrico em baixas velocidades.
  • 92. Empresas - exemplos da busca do Ponto Doce 25% de bioquerosene parafínico sintético (BioKPS), produzido a partir da planta Jatropha Curcas e 75% querosene tradicional
  • 93. Empresas - exemplos da busca do Ponto Doce LIT C-1 tem uma cabine que protege o motociclista da chuva, do frio e – com a ajuda de um cinto de segurança e um airbag – das batidas no trânsito. possui um par de giroscópios controlados eletronicamente sob o piso. Uma vez ligados, esses dispositivos mantêm a moto em pé mesmo quando ela está parada, possui marcha à ré. O motor é elétrico = 190 km/h e vai rodar até 320 km com uma carga da bateria.  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 94. O case BOP Produtos direcionados aos segmentos mais pobres da população. Bibliografias: O banqueiro dos pobres (Yunus), a riqueza na base da pirâmide (Prahalad) Mergulho na base da pirâmide (André Torreta).
  • 95. Funcionamento dos sistemas (Terra e sociedade) Definição de princípios de sustentabilidade no sistema Terra Planejar empresas para a sustentabilidade é planejar sistemas para a perenidade.
  • 96. “foi dada muito pouca atenção à natureza do perigo. Esta é uma era de especialistas, em que cada um vê seus próprios problemas e é incapaz de abranger uma gama maior de tópicos que possam estar correlacionados. Também é uma era dominada pela indústria, em que o direito de fazer um dólar a qualquer custo é raramente questionado.” (Rachel Carson, 1950)  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 98.  A experiência das velas. Porque ao agregarmos as velas há alterações na dinâmica das chamas? Lidando com planejamento sistêmico
  • 99.  “Não se pode dirigir um sistema. Pode-se perturbá-lo” (Roberto Maturama e Francisco Varela).  “Tão interligadas estão a evolução de um ser vivo com a evolução do seu meio ambiente que juntos eles constituem um único processo evolutivo” (James Lovelock)
  • 100. Cada um irá se alinhar a outros dois na mesma reta e na mesma distância do parceiro que estiver no meio, sempre deverá ter alguém a esquerda e a direita. Exercício prático de análise de sistemas A A A A
  • 101. Conclusões sobre sistemas  Interdependência - interação: nos sistemas as partes interagem e são interdependentes;  Níveis hierárquicos: a organização de cada parte de um sistema determina sua função diante do todo;  Propriedades emergentes/restritivas: o sistema tem características criadas a partir da interação entre suas partes que não são as características individuais de cada uma mas sim coletivas;  Propósito: a regeneração dos sistemas ao longo do tempo gera sua própria regeneração recriando suas finalidades (células, moléculas, organismos pluricelulares);  Resiliência: quanto mais amplo e complexo mais um sistema tem capacidade de recuperar de perturbações, pois cada parte tem papéis redundantes e complementares, propiciando as condições de resiliência.  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 102. Empresa Economia Sociedade Meio Ambiente Princípio da precaução Escala t - escala ótima de uso? + irreversibilidade - irreversibilidade Teoria do sistema da empresa ao planeta
  • 103. O Princípio da Precaução J. C. Hourcade (1997)  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 105. (Método A,B,C,D)  Passo A: entender o sistema de prod. atual e definir sustentabilidade no setor de análise;  Passo B: Análise e mapeamento da realidade da empresa/território impactado (auditoria socioambiental)  Passo C: Visão de futuro BACKCASTING (benchmarking + Inovação para sustentabilidade/CVS)  Passo D: Planej. ações para atingir novas metas (BSCS/PDCA) Decadência (degradação) Mudança Paradigma (Prod.sust.) Produção sustentável AB C/D  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 106. 04 princípios da Sustentabilidade (The Natural Step) 1. Na sociedade sustentável, a natureza não está sujeita a concentrações sistematicamente crescentes de substâncias extraídas da crosta terrestre;  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 107. 2. Na sociedade sustentável, a sociedade não está sujeita a concentrações sistematicamente crescentes de substâncias produzidas pela sociedade. 04 princípios da Sustentabilidade (The Natural Step)
  • 108. 3. Na sociedade sustentável a natureza não está sujeita a concentrações sistematicamente crescente por meios físicos. 04 princípios da Sustentabilidade (The Natural Step)  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 109. 4. Na sociedade sustentável as necessidades humanas são satisfeitas em todo o mundo. 04 princípios da Sustentabilidade (The Natural Step)
  • 110. I =Taxa de concentração na crosta terrestre (natural x humana) Metal Concentração no solo (MG/KG) Intemperismo (w) (Kton / ano) Mineração (M ou Kem) (Kton / ano) Comb. Fósseis (F) (Kton / ano) M + F / W Al 72.000 1.100.000 18.000 34.000 0,048 Fe 26.000 390.000 540.000 34.000 1,4 Cu 25 380 9.000 55 24 Pb 19 290 3.300 85 12 I = Kem + Comb.fósseis Intemperismo
  • 111. Outro exemplo: análise das 4 condições sistêmicas Pepsico
  • 112. Pepsico - Estrutura do negócio no Brasil 400 mil pontos de venda
  • 113. Cadeia produtiva da batata Ruffles Fábricas Centro de Distribuição De Vendas Pontos de Venda Consumidor A M B I E N T E processo de consumo Coleta 4 FORNECEDORESEMBALAGEMEPRODUTORESDEBATATA MATERIA PRIMA CONSUMO EM CASA / TRABALHO DESCARTE 3 RESID./ESCRITORIO CONSUMO EM TRANSITO DESCARTE 2 RUAS CONSUMO NO PDV DESCARTE 1 VAREJO / OT TransporteTransporteTransporteTransporte Transporte Centro de Distribuição
  • 114. Síntese - Análise da cadeia produtiva Fábricas Centro de Distribuição De Vendas Pontos de Venda ConsumidorCentro de Distribuição Agricultores Produtores de batata Etapa da Cadeia Principio 1 Principio 2 Principio 3 Principio 4 1. Agricultores 2. Fábricas 3. Centros de Distribuição 4. Pontos de Venda 5. Consumidor  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 115. Planejamento por Criação de Valor Sustentável Matriz de Hart  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 116.  Criação de valor sustentável: Busca abranger o triple bottom line em uma visão sistêmica e abrangente de sustentabilidade. Busca estratégias de outros modelos de planejamento como o BSCS, PMI, PDCA, P + L, Green Chemistry, etc, focado na obtenção de produtos e serviços que promovam o desenvolvimento humano, porém revertam os efeitos ambientais pretéritos do nosso modelo produtivo, preserve o M.A. para gerações futuras, crie novas possibilidades de desenvolvimento humano, justiça social e distribuição de renda.
  • 117. Interesses da empresa Interesses dos stakeholders e MA.Ponto Doce
  • 119. Matriz de Cenário (Vanzini e Berzoli)  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 120. Matriz de cenário para sustentabilidade (Manzini & Vezzoli)
  • 121. Sistema Eco - condomínios e ecovilas
  • 122. Balanced Score Card Sustanable  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 125.  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 126. Deixe o maior legado que se pode deixar em uma vida: a vida para as futuras gerações. Obrigado, José Gonçales Junior
  • 127. SUSTENTABILIDADE É POSSÍVEL  Direitos autorais reservados do autor do curso
  • 128. A vida, dignidade humana e a biodiversidade não é negociável.
  • 129.  ROBERT, Karl – Henriq. The Natural Step: a história de uma revolução silenciosa;  HART, Stuart. O capitalismo na encruzilhada;  LASZLO, Chris. A empresa sustentável;  VEIGA, José Eli. Desenvolvimento sustentável,o desafio do século XXI;  VOLTOLINI, Ricardo. Conversas com líderes sustentáveis;  DIAMOND, Jared. Colapso;  LAVILLE, Elizabeth. A empresa verde;  MAY, Peter H. (org.). Economia do meio ambiente: teoria e prática;  TEEB/COMUNIDADE EUROPÉIA. A economia dos ecossistemas e biodiversidade. 2008.  HARDIN, Garret. The tragedy of commons;  HART, Stuart. Criando valor sustentável;  ALMEIDA, Fernando. Os desafios da sustentabilidade. RJ: Ed. Elsevier, 2009. ALMEIDA,  Fernando. O Bom Negócio da Sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.  SENGE, Peter. A revolução decisiva. Rio de Janeiro: Elsevier/Campus, 2008.  HART, Stuart L. O capitalismo na encruzilhada: as inúmeras oportunidades de negócios na solução dos problemas mais difíceis do mundo. Porto Alegre: Ed. Bookman / Wharton Publishing School, 2006.  MORAN, Emilio F. Nós e a natureza: uma introdução às relações homem – ambiente. São Paulo: Ed. Senac, 2008.  Relatório de Sustentabilidade Bradesco 2010. Bibliografia sugerida
  • 130.  Koyaanisqatsi. Godfrey Reggio;  Uma verdade inconveniente. Al Gore;  - The History of Stuff - A Historia das Coisas (Annie Leonard)  - Trilogia Qatsi - Koyaanisqatsi, Powaqqatsi, Naqoiqatsi (Godfrey Reggio)  - Baraka (Ron Fricke)  - Home (Yann Arthus Bertrand)  - Earth (Alastair Fothergill)  - Quem Somos Nós - What the Bleep do We Know?  - The Corporation (Mark Achbar e Jennifer Abbott)  - A Era da Estupidez - The Age of Stupid (Franny Armstrong) *tem que ver esse*  - Waking Life (Richard Linklater)  - Zeitgeist the Movie  - Zeitgeist Addendum (esse tem mais a ver com o tema)  - Teoria "M" Multiverso - BBC de LondresMataram Irmã Dorothy: sobre a missionária assassinada no Pará na entrena luta contra madereiros e fazendeiros  - Oceans: dispensa traduções;  - The Cove: sobre a matança indiscriminada de golfinhos por pescadores japoneses;  - Who Killed the Eletric Car: esse eu nunca consegui assisiti (torrent travou) mas, até onde sei, é sobre como a indústria petrolífera conseguiu barrar o desenvolvimento de carros elétricos lá nos anos 70;  - Whale Wars: é um seriado da Discovery sobre o grupo Sea Shephard e sua luta contra navios baleeiros, especialmente japoneses;  - Yellow Man: na linha do The Corporation;
  • 131. http://www.fbds.org.br/ Fórum Brasileiro para o Des. Sustentável Rede de Produção e Consumo Sustentável: http://www.redpycs.net/ Humberto Mariotti: http://www.geocities.com/pluriversu/ensaios.html The Natural Step Institute: http://www.naturalstep.org/ Instituto Ecodesenvolvimento: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/ Ecocity Builders: http://www.ecocitybuilders.org/ Conselho Brasileiro para o Des. Sustentável: http://www.cebds.org.br/cebds/# Página prof. José Eli da Veiga (USP): http://zeeli.pro.br/ Instituto visão Futuro (FIB): http://www.visaofuturo.org.br/inicio.html Prolam USP: http://www.usp.br/prolam/ CES/FGV (Página 22): http://www.pagina22.com.br/ Blog Prof. José G. Junior: http://josegjunior.blogspot.com/ TEEB: http://www.teebweb.org/ Centro de Estudos em Sustentabilidade – FGV/SP: http://www.gvces.com.br/ Plataforma Cidades Sustentáveis: http://www.cidadessustentaveis.org.br/ Global Report Initiative (GRI): http://www.globalreporting.org/Home Accountability (AA 1000): http://www.accountability.org/ Revista Ideia Sustentável: http://www.ideiasustentavel.com.br/ Revista Planeta Sustentável: http://planetasustentavel.abril.com.br/ Blog. Prof. José Gonçales Junior: http://josegjunior.blogspot.com/ Sites