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8Guia EM da NBR 5410
Proteção contra sobretensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .224
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Guia EM da NBR 5410
Proteção Contra Sobretensões8
Proteção contra
sobretensões
N
a NBR 5410, a primeira menção ao tema das so-
bretensões aparece no item 1.3.4 – Proteção con-
tra sobretensões:
“As pessoas, os animais domésticos e os bens devem
ser protegidos contra as conseqüências prejudiciais devidas
a uma falta elétrica entre partes vivas de circuitos com ten-
sões nominais diferentes e a outras causas que possam re-
sultar em sobretensões (fenômenos atmosféricos, sobreten-
sões de manobra, etc.).”
Mais adiante, na seção 5.4.3, mais exatamente no
parágrafo 5.4.3.2, a norma faz a primeira alusão à even-
tual necessidade de utilizar dispositivos de proteção
contra sobretensões:
“Em instalações alimentadas por rede de distribuição
em baixa tensão situadas em zonas expostas a raios (AQ2 e
AQ3 conforme 4.3.1.11), se necessário, devem ser instala-
dos, na origem da instalação, dispositivos adequados de
proteção contra sobretensões, do tipo não curto-circuitante,
tais como pára-raios de resistência não-linear de baixa ten-
são (pára-raios secundários).”
Em 5.7.5, são descritas genericamente as medidas de
proteção contra sobretensões, destacando-se o parágrafo
5.7.5.2:
“Os dispositivos de proteção contra sobretensões po-
dem ser necessários na origem da instalação, nos pontos de
entrada ou saída dos condutores referidos em 5.4.3.1–e),
junto aos equipamentos e, eventualmente, também ao lon-
go da linha.”
A leitura dos itens da NBR 5410 até aqui apresentados
deixa claro que a norma não obriga – ou ainda não obriga
— a utilização de dispositivos de proteção contra sobreten-
sões. Mas fica também evidente que o profissional respon-
sável por uma instalação, sabendo-a sujeita à ação dessas
sobretensões, não pode se omitir, ignorando o assunto.
Voltando ao parágrafo 5.7.5.2, verifica-se que a idéia
central nele contida é que a proteção contra sobretensões de-
ve ser feita em “cascata”, ou seja, deve-se atenuar uma par-
te considerável do sinal na entrada da instalação, reduzi-lo
mais um pouco ao longo da linha e “matá-lo” definitiva-
mente junto ao equipamento. [Para poupar o trabalho de
consultar a norma: “os condutores referidos em 5.4.3.1-e)”
são “condutores metálicos que entram ou saem da edifica-
ção, em especial de torres de sinalização e/ou antenas”]
Já na parte 6 da norma, que é aquela dedicada à seleção
e instalação dos componentes (da instalação), o tema é re-
tomado sob o enfoque aí dominante, ou seja, com conside-
rações pertinentes à seleção dos dispositivos de proteção
contra sobretensões. É do que se ocupa, efetivamente, a se-
ção 6.3.5 da norma:
G em 6.3.5.1, basicamente são indicados os tipos de dis-
positivos aceitos pela norma;
G em 6.3.5.2, descreve-se como devem ser ligados os
Fig. 1 – Instalação dos dispositivos de proteção contra
sobretensões (DPS) em esquemas TN
Fig. 2 – Instalação dos dispositivos de proteção contra
sobretensões (DPS) em esquemas TT, a jusante do
dispositivo diferencial-residual
dispositivos, em cada um dos esquemas de aterramento
(TN, TT e IT). Destaque-se a recomendação feita na nota
2, que informa não ser aconselhável, em princípio, conce-
ber a instalação ou circuitos destinados a equipamentos
de tecnologia da informação como TT ou IT. Lembrete:
equipamentos de tecnologia da informação é a denomina-
ção genérica aplicada a equipamentos eletrônicos sensí-
veis, como computadores, centrais telefônicas, aparelhos
de fax, etc. As figuras 1 a 4 ilustram as formas de ligação
dos protetores, nos diferentes esquemas de aterramento
— válidas, em particular, para a instalação do dispositivo
na origem ou entrada da instalação;
G em 6.3.5.3 é reforçada a recomendação de que sejam
usados dispositivos de proteção ao longo das linhas e junto
aos equipamentos sensíveis;
G em 6.3.5.4, admite-se o emprego de um único protetor,
instalado na origem da instalação, cabendo então às notas
1 a 3 do parágrafo definir as características nominais míni-
mas do dispositivo. Uma característica particularmente re-
levante é a capacidade mínima de corrente do dispositivo.
A NBR 5410 fixa essa capacidade mínima em 10 kA, co-
mo regra geral, e em 20 kA para áreas críticas. Alguns pro-
tetores existentes no mercado apresentam valores inferiores
(5 kA, 8 kA, etc.) e não devem, em princípio, ser utilizados
como protetores gerais (únicos) da instalação;
G em 6.3.5.5 é dito que os “condutores de energia e de si-
nal que entram na edificação devem convergir, sempre que
possível, para um mesmo ponto” e, a partir desse ponto,
também devem seguir caminhos próximos, paralelos, po-
rém, em condutos separados (figura 5).
A recomendação de que os condutores trilhem cami-
nhos próximos visa à diminuição da indutância mútua en-
tre os circuitos, reduzindo-se, dessa forma, as eventuais
tensões e correntes induzidas nos condutores (interferên-
cias nos circuitos de sinal). Já as razões para o emprego de
condutos separados são a facilidade de manuseio, a identi-
ficação de condutores, a segurança das pessoas que lidam
com os circuitos, etc.
Ainda dentro do parágrafo 6.3.5.5, a norma prescreve que
caso os circuitos destinados a alimentar equipamentos de tec-
225
8Guia EM da NBR 5410
Proteção Contra Sobretensões
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Fig. 5 – Em 6.3.5.5, a NBR 5410 recomenda que condutores
de potência e de sinal trilhem caminhos próximos,
em condutos separados
Fig. 4 – Instalação dos dispositivos de proteção contra
sobretensões (DPS) em esquemas IT, a jusante do
dispositivo diferencial-residual
Fig. 3 – Instalação dos dispositivos de proteção contra
sobretensões (DPS) em esquemas TT, a montante
do dispositivo diferencial-residual
nologia de informação façam uso de condutos fechados (ele-
trodutos, eletrocalhas e perfilados com tampa, dutos de piso,
etc.), estes devem ser de material ferromagnético (aço, por
exemplo) e ter sua continuidade elétrica assegurada;
G em 6.3.5.6, aborda-se o caso em que o quadro de entra-
da, ou quadro geral da edificação (em termos mais práticos,
a própria edificação), está distante da origem “formal” da
instalação elétrica. Recorde-se que a origem da instalação,
como definida na parte inicial da norma, corresponde ao
ponto logo após o medidor, quando a instalação é atendida
pela concessionária em BT, ou aos terminais secundários
do transformador MT/BT, quando atendida em MT. Assim,
quando o quadro geral distar mais de 10 m dessa origem, e
a planta do local indicar a impossibilidade de eqüipotencia-
lização entre quadro e origem, os dois pontos devem ser
objeto de proteção contra sobretensões, como se fossem
entradas ou instalações distintas. Isso sem esquecer as re-
gras gerais relativas ao aterramento, que prevêem interliga-
ção entre os eletrodos de aterramento presumivelmente
existentes num e noutro ponto. A figura 6 ilustra essa situa-
ção abordada em 6.3.5.6;
G em 6.3.5.9 e 6.3.5.10 explica-se como devem ser liga-
dos os dispositivos contra sobretensões destinados a prote-
ger diretamente equipamentos de tecnologia da informa-
ção. Caso os equipamentos sejam alimentados entre fases
(o que é recomendado pela norma), sem o uso do neutro, os
dispositivos de proteção devem ser ligados entre cada uma
das fases e o condutor PE do circuito (figura 7). Caso os
equipamentos sejam alimentados entre fase e neutro, os
dispositivos devem ser ligados entre fase e neutro e entre o
neutro e o PE (figura 8).
227
8Guia EM da NBR 5410
Proteção Contra Sobretensões
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Fig. 7 – Ligação de dispositivo contra sobretensões na
proteção de equipamento de tecnologia da informação
alimentado entre fases (6.3.5.9 da NBR 5410)
Fig. 8 - Ligação de dispositivo contra sobretensões na
proteção de equipamento de tecnologia da informação
alimentado entre fase e neutro (6.3.5.10 da NBR 5410)
Fig. 6 – Quando a origem e o quadro geral estão distantes,
ambos devem ser objeto de proteção contra sobretensões
(6.3.5.6 da NBR 5410)

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08 sobretensoes

  • 1. © Copyright - Revista Eletricidade Moderna 223 8Guia EM da NBR 5410 Proteção contra sobretensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .224 P R O T E Ç Ã O C O N T R A S O B R E T E N S Õ E S
  • 2. © Copyright - Revista Eletricidade Moderna 224 Guia EM da NBR 5410 Proteção Contra Sobretensões8 Proteção contra sobretensões N a NBR 5410, a primeira menção ao tema das so- bretensões aparece no item 1.3.4 – Proteção con- tra sobretensões: “As pessoas, os animais domésticos e os bens devem ser protegidos contra as conseqüências prejudiciais devidas a uma falta elétrica entre partes vivas de circuitos com ten- sões nominais diferentes e a outras causas que possam re- sultar em sobretensões (fenômenos atmosféricos, sobreten- sões de manobra, etc.).” Mais adiante, na seção 5.4.3, mais exatamente no parágrafo 5.4.3.2, a norma faz a primeira alusão à even- tual necessidade de utilizar dispositivos de proteção contra sobretensões: “Em instalações alimentadas por rede de distribuição em baixa tensão situadas em zonas expostas a raios (AQ2 e AQ3 conforme 4.3.1.11), se necessário, devem ser instala- dos, na origem da instalação, dispositivos adequados de proteção contra sobretensões, do tipo não curto-circuitante, tais como pára-raios de resistência não-linear de baixa ten- são (pára-raios secundários).” Em 5.7.5, são descritas genericamente as medidas de proteção contra sobretensões, destacando-se o parágrafo 5.7.5.2: “Os dispositivos de proteção contra sobretensões po- dem ser necessários na origem da instalação, nos pontos de entrada ou saída dos condutores referidos em 5.4.3.1–e), junto aos equipamentos e, eventualmente, também ao lon- go da linha.” A leitura dos itens da NBR 5410 até aqui apresentados deixa claro que a norma não obriga – ou ainda não obriga — a utilização de dispositivos de proteção contra sobreten- sões. Mas fica também evidente que o profissional respon- sável por uma instalação, sabendo-a sujeita à ação dessas sobretensões, não pode se omitir, ignorando o assunto. Voltando ao parágrafo 5.7.5.2, verifica-se que a idéia central nele contida é que a proteção contra sobretensões de- ve ser feita em “cascata”, ou seja, deve-se atenuar uma par- te considerável do sinal na entrada da instalação, reduzi-lo mais um pouco ao longo da linha e “matá-lo” definitiva- mente junto ao equipamento. [Para poupar o trabalho de consultar a norma: “os condutores referidos em 5.4.3.1-e)” são “condutores metálicos que entram ou saem da edifica- ção, em especial de torres de sinalização e/ou antenas”] Já na parte 6 da norma, que é aquela dedicada à seleção e instalação dos componentes (da instalação), o tema é re- tomado sob o enfoque aí dominante, ou seja, com conside- rações pertinentes à seleção dos dispositivos de proteção contra sobretensões. É do que se ocupa, efetivamente, a se- ção 6.3.5 da norma: G em 6.3.5.1, basicamente são indicados os tipos de dis- positivos aceitos pela norma; G em 6.3.5.2, descreve-se como devem ser ligados os Fig. 1 – Instalação dos dispositivos de proteção contra sobretensões (DPS) em esquemas TN Fig. 2 – Instalação dos dispositivos de proteção contra sobretensões (DPS) em esquemas TT, a jusante do dispositivo diferencial-residual
  • 3. dispositivos, em cada um dos esquemas de aterramento (TN, TT e IT). Destaque-se a recomendação feita na nota 2, que informa não ser aconselhável, em princípio, conce- ber a instalação ou circuitos destinados a equipamentos de tecnologia da informação como TT ou IT. Lembrete: equipamentos de tecnologia da informação é a denomina- ção genérica aplicada a equipamentos eletrônicos sensí- veis, como computadores, centrais telefônicas, aparelhos de fax, etc. As figuras 1 a 4 ilustram as formas de ligação dos protetores, nos diferentes esquemas de aterramento — válidas, em particular, para a instalação do dispositivo na origem ou entrada da instalação; G em 6.3.5.3 é reforçada a recomendação de que sejam usados dispositivos de proteção ao longo das linhas e junto aos equipamentos sensíveis; G em 6.3.5.4, admite-se o emprego de um único protetor, instalado na origem da instalação, cabendo então às notas 1 a 3 do parágrafo definir as características nominais míni- mas do dispositivo. Uma característica particularmente re- levante é a capacidade mínima de corrente do dispositivo. A NBR 5410 fixa essa capacidade mínima em 10 kA, co- mo regra geral, e em 20 kA para áreas críticas. Alguns pro- tetores existentes no mercado apresentam valores inferiores (5 kA, 8 kA, etc.) e não devem, em princípio, ser utilizados como protetores gerais (únicos) da instalação; G em 6.3.5.5 é dito que os “condutores de energia e de si- nal que entram na edificação devem convergir, sempre que possível, para um mesmo ponto” e, a partir desse ponto, também devem seguir caminhos próximos, paralelos, po- rém, em condutos separados (figura 5). A recomendação de que os condutores trilhem cami- nhos próximos visa à diminuição da indutância mútua en- tre os circuitos, reduzindo-se, dessa forma, as eventuais tensões e correntes induzidas nos condutores (interferên- cias nos circuitos de sinal). Já as razões para o emprego de condutos separados são a facilidade de manuseio, a identi- ficação de condutores, a segurança das pessoas que lidam com os circuitos, etc. Ainda dentro do parágrafo 6.3.5.5, a norma prescreve que caso os circuitos destinados a alimentar equipamentos de tec- 225 8Guia EM da NBR 5410 Proteção Contra Sobretensões © Copyright - Revista Eletricidade Moderna Fig. 5 – Em 6.3.5.5, a NBR 5410 recomenda que condutores de potência e de sinal trilhem caminhos próximos, em condutos separados Fig. 4 – Instalação dos dispositivos de proteção contra sobretensões (DPS) em esquemas IT, a jusante do dispositivo diferencial-residual Fig. 3 – Instalação dos dispositivos de proteção contra sobretensões (DPS) em esquemas TT, a montante do dispositivo diferencial-residual
  • 4. nologia de informação façam uso de condutos fechados (ele- trodutos, eletrocalhas e perfilados com tampa, dutos de piso, etc.), estes devem ser de material ferromagnético (aço, por exemplo) e ter sua continuidade elétrica assegurada; G em 6.3.5.6, aborda-se o caso em que o quadro de entra- da, ou quadro geral da edificação (em termos mais práticos, a própria edificação), está distante da origem “formal” da instalação elétrica. Recorde-se que a origem da instalação, como definida na parte inicial da norma, corresponde ao ponto logo após o medidor, quando a instalação é atendida pela concessionária em BT, ou aos terminais secundários do transformador MT/BT, quando atendida em MT. Assim, quando o quadro geral distar mais de 10 m dessa origem, e a planta do local indicar a impossibilidade de eqüipotencia- lização entre quadro e origem, os dois pontos devem ser objeto de proteção contra sobretensões, como se fossem entradas ou instalações distintas. Isso sem esquecer as re- gras gerais relativas ao aterramento, que prevêem interliga- ção entre os eletrodos de aterramento presumivelmente existentes num e noutro ponto. A figura 6 ilustra essa situa- ção abordada em 6.3.5.6; G em 6.3.5.9 e 6.3.5.10 explica-se como devem ser liga- dos os dispositivos contra sobretensões destinados a prote- ger diretamente equipamentos de tecnologia da informa- ção. Caso os equipamentos sejam alimentados entre fases (o que é recomendado pela norma), sem o uso do neutro, os dispositivos de proteção devem ser ligados entre cada uma das fases e o condutor PE do circuito (figura 7). Caso os equipamentos sejam alimentados entre fase e neutro, os dispositivos devem ser ligados entre fase e neutro e entre o neutro e o PE (figura 8). 227 8Guia EM da NBR 5410 Proteção Contra Sobretensões © Copyright - Revista Eletricidade Moderna Fig. 7 – Ligação de dispositivo contra sobretensões na proteção de equipamento de tecnologia da informação alimentado entre fases (6.3.5.9 da NBR 5410) Fig. 8 - Ligação de dispositivo contra sobretensões na proteção de equipamento de tecnologia da informação alimentado entre fase e neutro (6.3.5.10 da NBR 5410) Fig. 6 – Quando a origem e o quadro geral estão distantes, ambos devem ser objeto de proteção contra sobretensões (6.3.5.6 da NBR 5410)