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Lidando com os dramas familiares33
Lidando
com os dramas
familiares
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Igreja do Nazareno - Cabo Verde
Lidando com os dramas familiares 34
FICHA TÉCNICA
LIDANDO COM OS DRAMAS FAMILIARES
Montagem, Impressão e Acabamento: Tipografia Santos, Lda
Edição – 2014
Tiragem: 5000 Exemplares
	
  
 
Lidando com os dramas familiares1
LIDANDO COM OS DRAMAS FAMILIARES
O DRAMA DO MEDO
“Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive,
medo, e me escondi.” Gn 3.10
O primeiro sintoma do pecado no mundo foi o medo. De-
pois que Adão pecou, passou a ter medo de Deus em vez
de deleitar-se nele. Esse medo o levou a se esconder de
Deus e criar mecanismos de fuga. O medo é mais do que
um sentimento, é um espírito que nos paralisa. O apóstolo
Paulo fala do espírito do medo (2Tm 1.7). Na família sem-
pre lidamos com o medo. Alguns têm medo de casar e ou-
tros de ficarem solteiros. Muitos têm medo de doenças e
também da morte. O medo pode ser positivo ou negativo.
Pode salvar-nos ou nos fazer perecer.
Quando o medo é um sinal de alerta de um perigo é po-
sitivo. Porém, o medo pode nos fazer escolher diante das
situações difíceis e tirar nossos olhos de Deus. Adão e Eva,
depois que caíram em pecado, em vez de buscarem abrigo
em Deus, temeram e fugiram de Deus. Em vez de reconhe-
cerem seu erro, começaram a acusar um ao outro. Mui-
tos, ainda hoje, por causa do medo estão fugindo de Deus
quando deveriam estar correndo para Deus.
Senhor Deus, já tentei solucionar meus medos de diversas formas. Po-
rém, nunca encontrei solução para eles. Agora, pois, quero tratá-los a
teu lado. Socorre-me Em nome de Jesus, Amem.
Lidando com os dramas familiares 2
O DRAMA DA INVEJA
O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos
ossos.”Pv 14.30
A inveja é um sentimento medíocre. É filha da ingratidão e
mãe da infelicidade. O invejoso em vez de alegrar-se com o
que tem, entristece-se com o que os outros têm. Isso acon-
teceu na família de Adão e Eva. Seus filhos Caim e Abel
receberam as mesmas instruções. Aprenderam a adorar a
Deus. Caim era lavrador e Abel, pastor de ovelhas. Ambos
vieram ofertar ao Senhor. Caim trouxe dos produtos da
terra e Abel, das primícias do seu rebanho.
Deus se agradou de Abel e de sua oferta, mas não se agra-
dou de Caim e de sua oferta. Antes de receber a oferta,
Deus precisa receber o ofertante. Antes de colocarmos
nossa oferta no altar precisamos apresentar a Deus a nos-
sa vida. Deus não se agradou de Caim. Por conseguinte,
não se agradou de sua oferta. Em vez de Caim reconhecer
seu pecado e imitar seu irmão Abel, encheu-se de inveja e
resolveu matá-lo. Seu ódio velado transformou-se em dis-
simulação criminosa. Caim chamou seu irmão para uma
armadilha e, depois de matá-lo, tentou ainda amordaçar
sua consciência, fugindo da responsabilidade. Cuidado
com a inveja!
Pai, a inveja apodrece o coração de quem a alimenta e pode ferir quem
dela é alvo. Retira de mim esse sentimento e promove o contentamento
em minha alma. Em nome de Jesus, amém!
 
Lidando com os dramas familiares3
O DRAMA DA DOR
“e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o
deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!.” Jó 1.21
A família de Jó passou por um terrível drama. Jó era um
homem rico e um pai exemplar. Sua vida estava certa com
Deus e com os homens. Deus testificou de sua integridade,
mas Satanás questionou suas motivações. Deus permite a
Satanás tocar em seus bens, em sua família e em sua saú-
de. Deus, então, constitui Jó em seu advogado e Satanás
tira de Jó seus bens, seus filhos e sua saúde. Jó vai à fa-
lência. Perde seus dez filhos num único acidente e enterra
todos eles no mesmo dia.
Assolado por uma dor indescritível, prostra-se, adora a
Deus e diz: “O Senhor Deus deu, o Senhor Deus tomou,
bendito seja o nome do Senhor”. O sofrimento de Jó não
parava aí. Foi afligido também por uma doença terrível.
Seu corpo ficou coberto de feridas. Sua pele necrosou so-
bre os ossos pontiagudos. Perdeu o apoio da mulher e ain-
da recebeu injustas acusações dos amigos.
Nesse mar revolto de dor, Jó não blasfemou contra Deus.
Ao fim, o Senhor restaurou sua sorte, e devolveu-lhe o do-
bro de tudo quanto possuíra. O Deus de Jó é também o seu
Deus. Espera nele e sua restauração brotará sem demora!
Senhor, os dramas familiares nem sempre podem ser evitados. Peço-te
que me dês paciência para enfrentar com fé e coragem as minhas afli-
ções até o dia de minha vitória. Em nome de Jesus.
Lidando com os dramas familiares 4
O DRAMA DA CIUME
“Vendo, pois, seus irmãos que o pai o amava mais que a todos os
outros filhos, odiaram-no.” Gênesis 37:4.
A família de Jacó era um caldeirão em ebulição. Seus filhos
não eram flor que se cheira. José passou uns maus boca-
dos nas mãos de seus irmãos. Eles tinham ciúme dele, pois
era o filho predileto do pai. Um dia resolveram matá-lo.
Mas, por intervenção de Ruben, acabaram tomando uma
decisão menos radical. Venderam-no como escravo para o
Egito. Por divina providência, esse expediente acabou sen-
do usado por Deus para salvar a própria família de Jacó.
Porém, a soberania de Deus não anula a responsabilidade
humana.
Há muitas famílias que ainda sofrem por causa do ciúme.
Há pais que ainda cometem esse erro de amar mais um
filho do que outro. Há pais que ainda semeiam discórdia
entre os filhos, demonstrando favoritismo por um em de-
trimento dos outros. Há irmãos que em vez de viverem
como amigos comportam-se como competidores. Em vez
de se alegrarem com o sucesso do outro, não medem es-
forços para derrotá-los e destruí-los. O ciúme é uma atitu-
de mesquinha. É um pecado que ofende a Deus, atormen-
ta a alma, adoece a família e ameaça o próximo.
Bondoso Deus, age com graça e poder sobre o meu lar. Lança para bem
longe de minha família toda confusão e inimizade procedente de ciúme.
Dá-me do Teu amor. Em nome de Jesus. Amém.
 
Lidando com os dramas familiares5
O DRAMA DA PAIXÃO
“Porém ele não quis dar ouvidos ao que ela lhe dizia; antes, sendo
mais forte do que ela, forçou-a e se deitou com ela.” 2 Samuel
13:14.
Todos os dias os jornais estampam manchetes de crimes
passionais. Pessoas que matam em nome do amor. Matam
porque foram traídas. Matam porque foram violentadas.
Matam por um ciúme doentio. A família de Davi enfren-
tou também esse drama. Amnon, filho mais velho de Davi,
achou-se perdidamente apaixonado por sua irmã Tamar,
a ponto de descair-lhe o semblante. Davi, como pai, nada
percebeu, mas Jonadabe, primo de Amnon, sendo mui sa-
gaz, não apenas arrancou de Amnon o segredo, mas deu-
-lhe orientações que o empurraram para a morte. Amnon
acabou violentando sua própria irmã, mas passou a sentir
náuseas por ela imediatamente após o ato. Isso levou Ab-
salão, irmão de Tamar, a arquitetar e a executar a morte de
Amnon, dois anos depois.
Muitas pessoas ainda perecem por causa da paixão doen-
tia. Muitos jovens tiram sua própria vida por esse senti-
mento avassalador. A paixão não é amor. Este é benigno e
não arde em ciúmes, mas a paixão é um vulcão que cospe
lavas de fogo e produz tormento e morte. É uma avalanche
que arrasta a própria vida para o abismo da perdição.
Senhor Deus, que as amarras da paixão jamais consigam me escravizar.
Mantém-me protegido contra sentimentos que concorram para destrui-
ção da minha família. Em nome de Jesus. Amém.
Lidando com os dramas familiares 6
O DRAMA DA EMBRIAGUEZ
“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas
enchei-vos do Espírito.” Ef 5.18
O álcool é o maior ladrão de cérebros do mundo, o maior
causador de acidentes, crimes passionais, separações do-
lorosas e famílias destruídas. Aqueles que agem sob sua
influência lotam as cadeias e suas vítimas povoam os ce-
mitérios. A Bíblia fala de Nabal, um homem rico, porém
insensato (1Sm 25). Entregue à embriaguez, fazia festa de
rei sem ser rei. Movido pelo álcool tornou-se duro no trato
e incomunicável. Embalado pela avareza, tornou-se mes-
quinho. Sua embriaguez roubou-lhe a lucidez e custou-lhe
a vida.
Há muitos lares ainda hoje machucados e feridos pelos
efeitos nocivos do álcool. Há muitos casamentos destruí-
dos por causa da embriaguez. Há muitos filhos revoltados
e cheios de vergonha por verem seus pais prisioneiros des-
se vício degradante. Há muitos jovens cativos do álcool,
encurtando seus dias e lançando sua alma num abismo
de dor e angústia. Em vez de sermos cheios de álcool, de-
vemos ser cheios do Espírito. A embriaguez produz disso-
lução e morte, mas a plenitude do Espírito produz comu-
nhão, adoração e gratidão.
Pai celeste, em Jesus há libertação de todas as armas do pecado que
dinamitam minha vida e meu lar. Não preciso me curvar mais diante do
erro. Louvado sejas. Em Cristo. Amem.
 
Lidando com os dramas familiares7
O DRAMA DA FALTA DE PERDÃO
“José beijou a todos os seus irmãos e chorou sobre eles; depois,
seus irmãos falaram com ele.” Gênesis 45:15.
Falar de perdão é fácil; difícil é perdoar. O perdão, porém,
não é uma opção, mas uma necessidade. Quem não per-
doa não tem paz. Há famílias atormentadas pela falta de
perdão vivendo na masmorra da mágoa. Quem não perdoa
não pode orar, ofertar nem ser perdoado corretamente. O
perdão é condição vital para termos saúde física, emocio-
nal e espiritual. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da
mente, a alforria do coração. O perdão cura, liberta e res-
taura. Constrói pontes onde a mágoa cavou abismos. Não
há vida, casamento, nem família saudáveis sem o exercício
do perdão.
José do Egito foi vítima do ódio consumado de seus ir-
mãos. Sofreu muitos anos as consequências desse ódio.
Mas, Deus o restaurou e o honrou. José escolheu perdoar
seus irmãos em vez de vingar-se deles. Deu duas provas
dessa atitude: chamou seu filho primogênito de Manassés,
cujo significado é: “Deus me fez esquecer”. Deu a melhor
terra do Egito a seus irmãos que o maltrataram. O perdão
é um ato de misericórdia. É expressão da graça de Deus em
nós e por nós.
Senhor, Tua misericórdia é sem fim, dá-me forças para eu exercitar sin-
cero perdão. Ajuda-me a viver em paz com as minhas lembranças e a
amar os que armaram ciladas contra mim. Em nome de Jesus, amém.
Lidando com os dramas familiares 8
O DRAMA DA DEPRESSÃO
“Ali, entrou numa caverna, onde passou a noite; e eis que lhe veio a
palavra do Senhor e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?”. 1 Reis 19:9
O profeta Elias confrontou os pecados do rei Acabe, cha-
mou a nação indecisa a colocar sua confiança em Deus e
triunfou valentemente sobre os profetas de Baal. Mas Elias
também tinha os pés de barro. Ele era homem semelhante
a nós. Depois de retumbantes vitórias, ficou deprimido e
pediu para si a morte. Ele tirou os olhos de Deus e os colo-
cou nas circunstâncias. Pensou que sua vida dependia da
ímpia Jezabel e não de Deus. Por isso, temeu e fugiu.
Elias entrou na caverna da solidão quando mais precisava
de pessoas à sua volta. A depressão nos prega essa peça:
quando mais necessitamos de companhia queremos nos
trancar nos quartos escuros. Mas Deus ordena Elias a sair
da caverna para destampar a câmara de horror da alma e
fazer uma limpeza da ferida. Quando Elias pensou que o
seu ministério havia chegado ao fim, Deus revela que ele
ainda haveria de ungir um profeta em seu lugar, um rei na
Síria e outro em Israel. Elias pensou que a vida não fazia
mais sentido e por isso, queria morrer, mas Deus o levou
para o céu sem que ele passasse pela morte. Deus o arreba-
tou num redemoinho e Elias deixou os trapos da depressão
para vestir-se com as roupagens alvas da felicidade eterna.
Deus, tu conheces o mais oculto do meu coração. Nada está encoberto
diante de Ti. Portanto, sabes que ando deprimido e abatido. Ergue-me,
cura-me, retira-me desse calabouço. Em Jesus.
 
Lidando com os dramas familiares9
O DRAMA DA ANSIEDADE
“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam co-
nhecidas, diante de Deus, as vossas petições[...]” (Filipenses 4.6)
A ansiedade é a mãe das neuroses, a doença do século, o
pecado mais democrático da nossa geração. Está presente
em todas as famílias, atingindo jovens e velhos; doutores e
analfabetos; crentes e ateus. A ansiedade é inútil, pois por
intermédio dela não podemos acrescentar nem sequer um
côvado à nossa existência.
A ansiedade é prejudicial, pois nos rouba a energia do pre-
sente em vez de nos capacitar a enfrentar os problemas
do futuro.
A ansiedade é um sinal de incredulidade, pois aqueles que
não conhecem a Deus é que se preocupam com o dia de
amanhã. Quando buscamos o reino de Deus em primeiro
lugar, as demais coisas nos são acrescentadas. O apósto-
lo Paulo fala sobre a cura da ansiedade, dando-nos três
conselhos: orar corretamente (Filipenses 4.6), pensar cor-
retamente (Fp 4.8) e agir corretamente (Fp 4.9). Quando
conhecemos a grandeza de Deus e apresentamos a Ele a
nossa ansiedade; quando pensamos nas coisas de Deus e
agimos de forma coerente com nossa fé, então, vencemos
a ansiedade e desfrutamos da paz de Deus, que excede
todo o entendimento.
Senhor Deus, tu és soberano sobre tudo. Tuas mãos dadivosas e provi-
dentes sustentam todas as coisas. Ensina-me a descansar em ti. Conce-
de-me paz e confiança. Em nome de Jesus. Amém.
Lidando com os dramas familiares 10
O DRAMA DO LUTO
“Disse-lhe Jesus: Eu Sou a ressurreição e a vida. Quem crê em
Mim, ainda que morra, viverá.” João 11:25.
O luto é a dor mais aguda que assola a nossa alma. Não
existe nenhuma família que escape desse drama. Não é fá-
cil ser privado do convívio de alguém que amamos. Não é
fácil enterrar um ente querido ou um amigo do peito. Não
é fácil lidar com o luto. Jesus chorou no túmulo de Lázaro
e os servos de Deus pranteavam seus mortos. Porém, há
consolo para os que choram. Aqueles que estão em Cristo
têm uma viva esperança, pois sabem que Jesus já venceu a
morte. Ele matou a morte e arrancou seu aguilhão. Agora
a morte não tem mais a última palavra. Jesus É a ressurrei-
ção e a vida.
Aqueles que nEle crêem nunca morrerão eternamente.
Agora, choramos a dor da saudade, mas não o sentimento
da perda. Perdemos quem não sabemos onde está. Quan-
do enterramos nossos mortos, sabemos onde eles estão.
Eles estão no Céu com Jesus. Para os filhos de Deus morrer
é deixar o corpo e habitar com o Senhor. É partir para estar
com Cristo. Morrer é lucro, é bem-aventurança, é algo pre-
cioso aos olhos de Deus. Não caminhamos para um túmulo
gelado, mas para a glória celeste!
Deus Pai, em Jesus há abundante vida. Nem a morte é capaz de afastar
de Ti aqueles que estão nEle. Assim, peço-Te que me dês a certeza de que
morrer é estar em Cristo. NEle eu peço, amém.
 
Lidando com os dramas familiares11
O DRAMA DO DIVÓRCIO
“De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto,
o que Deus ajuntou não o separe o homem.” Mateus 19:6.
Os véus das noivas estão cada vez mais longos e os ca-
samentos cada vez mais curtos. Em alguns países já há
mais divórcios do que casamentos. Casa-se sem reflexão
e divorcia-se por qualquer razão. Muitos casamentos que
começaram com juras de amor e sonhos de felicidade ter-
minam com um traumático divórcio. Mais feridos que os
cônjuges ficam os filhos. Pois os cônjuges podem até se
apartar um do outro, mas não há divórcio entre pais e fi-
lhos. Os filhos são as maiores vítimas do divórcio. A Bíblia
diz que Deus odeia o divórcio (Ml 2:16).
O divórcio é a apostasia do amor, a quebra da aliança, o
fracasso do casamento. Deus instituiu o casamento e não
o divórcio. Este é permitido por Deus e não ordenado por
ele. Permitido apenas por causa da dureza do coração, ou
seja, pela incapacidade de perdoar. O perdão é melhor do
que o divórcio. Não há pessoas perfeitas nem casamento
perfeito. Todo casamento exige investimento e renúncia.
Todo casamento exige paciência e perdão. As crises po-
dem ser vencidas e as limitações superadas. O amor tudo
vence!
Senhor, em obediência à Tua Palavra vou fazer valer o juramento que
fiz ao meu cônjuge de lhe ser fiel até que a morte nos separe, indepen-
dentemente das adversidades. Em nome de Jesus, amém.
Lidando com os dramas familiares 12
O DRAMA DAS DROGAS
“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”
João 8:36.
No século da liberdade, nossa juventude está escravizada
pelas drogas. Mais de noventa por cento dos municípios
brasileiros estão assolados pela influência avassaladora
do crack. Já existem até marchas pelas nossas cidades em
defesa da liberação da maconha, porta de entrada para as
outras drogas mais pesadas. Milhões de lares estão deses-
perados por verem seus filhos rendidos à escravidão do
vício. São milhões de jovens que abortaram seus sonhos e
jogaram sua vida no calabouço do vício. Esses jovens são
o tormento dos pais. Muitos deles acabam morrendo pre-
cocemente.
Traficantes armados até os dentes controlam setores das
cidades e espalham a morte pelas nossas ruas. Esquemas
de corrupção, com interesses inconfessos, dão cobertura
a essa estrutura de morte. Esses agentes do mal seduzem
crianças e adolescentes nas portas das escolas e apanham
muitos deles para sua rede mortífera. Precisamos ligar
o sinal de alerta e mobilizar-nos para frear essa onda de
morte. Família, Igreja e Estado precisam dar as mãos nessa
cruzada em favor da família.
Ó Deus poderoso, as drogas estão destruindo muitos lares. Não permita
que esse abismo se instale em minha família. Protege-nos por amor do
teu nome. Em Cristo Jesus. Amém.
 
Lidando com os dramas familiares13
O DRAMA DO AMOR AO DINHEIRO
“Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em
muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam
os homens na ruína e perdição.” 1 Timóteo 6:9.
O dinheiro é mais do que uma moeda, na vida de muitas
pessoas ele é um ídolo. Para esses o dinheiro é “mamom”,
um ídolo, um deus pagão, o próprio diabo. No altar do di-
nheiro (“mamom”) muitos matam e morrem, casam-se e
divorciam-se, corrompem e são corrompidos. O dinheiro é
um dos maiores pomos de discórdia dentro da família. Os
cônjuges brigam por ele. Muitas pessoas buscam o dinhei-
ro pensando ser ele a fonte de felicidade. Acumulam bens
e ajuntam tesouros, mas descobrem que o dinheiro não
preenche o vazio da alma.
O apóstolo Paulo diz que aqueles que querem ficar ricos
caem em tentação e cilada e atormentam sua alma com
muitos flagelos, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os
males. Nada trouxemos para este mundo nem nada dele
levaremos. Nossa felicidade não está no dinheiro, mas em
Deus. Devemos ajuntar tesouros no Céu e não na Terra.
Quando John Rockefeller, o primeiro bilionário do mundo,
morreu, em seu funeral, um curioso perguntou a seu conta-
dor: “E aí, quanto é que John Rockefeller deixou?”. O conta-
dor respondeu: “Deixou tudo, não levou nem um centavo”.
Não há caminhão em enterro nem gaveta em caixão.
Obs.: o dinheiro é bênção na família quando é abençoado por
Deus, quando é obtido honestamente, e quando não sonegamos
Lidando com os dramas familiares 14
o dízimo que não pertence a nós, mas é de Deus (Ml 3:8). O di-
nheiro não é nosso senhor e sim nosso servo. Através do suor e
do trabalho Deus nos manda o dinheiro com o qual compramos
toda sorte de coisas necessárias para a vida na Terra. Deus pode
acrescentar muitos bens na vida de Seus servos, mas e necessá-
rio entender que prosperidade não é ter muito dinheiro; prospe-
ridade é ter Deus conosco, em nossa vida, em nosso lar. Ele é fiel
e nos dá tudo de que precisamos (Sl 23:1).
Senhor, faço minhas as palavras do sábio Salomão quando diz: “não me
dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário”.
Eu Te louvo, pois em Ti sou feliz. Em nome de Jesus. Amém.
 
Lidando com os dramas familiares15
O DRAMA DOS FILHOS REBELDES
“Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não se importavam
com o Senhor.” 1 Samuel 2:12.
Os filhos são a maior fonte de prazer dos pais ou a maior
dor de cabeça. Há filhos que não honram nem obedecem
aos pais. São filhos ingratos e rebeldes, que magoam os
pais durante a vida e depois os abandonam na velhice. Há
filhos que nunca tiveram ensino nem exemplo dos pais.
Outros, porém, mesmo tendo boa doutrina e testemunho
irrepreensível dos pais, escarnecem dessa herança e enve-
redam-se por caminhos perigosos. Filhos rebeldes atraem
sobre si mesmos maldição. Associam-se a más compa-
nhias, apressam-se para fazer o mal, e encurtam seus dias
sobre a Terra.
Os filhos do sacerdote Eli (Hofni e Finéias), mesmo criados
na Casa do Senhor, foram jovens irreverentes, profanos
e adúlteros. Perderam o temor do Senhor e taparam os
ouvidos à voz da advertência. A vida deles foi um pesa-
delo para o pai e uma maldição para a nação. Cabe aos
pais ensinar seus filhos no caminho em que devem andar,
criando-os na disciplina e admoestação do Senhor. Cabe
aos filhos amar a Deus, servir a Cristo, obedecer aos pais e
andar pelas veredas da justiça.
Deus, inclina os ouvidos ao meu clamor e ampara os meus filhos para
que nunca se afastem de Ti. Que através de meu exemplo e do Teu poder
eles aprendam a Te amar. Em nome de Jesus amém.
Lidando com os dramas familiares 16
O DRAMA DAS DÍVIDAS
“Não estejas entre os que se comprometem e ficam por fiadores de
dívidas.” Provérbios 22:26.
Muitas famílias vivem perturbadas por causa das dívidas.
Gastam mais do que ganham, compram mais do que po-
dem e mantêm um estilo de vida acima de suas posses.
Há pessoas que não sabem administrar seus recursos fi-
nanceiros nem se controlar. Muitos indivíduos acabam en-
terrando suas finanças em juros altos, porque compram
o que não precisam, com o dinheiro que não têm, para
impressionar pessoas que não conhecem.
Precisamos ter uma ética de como ganhar o dinheiro
e como investi-lo. Não podemos gastar mais do que ga-
nhamos nem tudo que ganhamos. Precisamos fazer uma
poupança de pelo menos dez por cento do que ganhamos.
Não podemos comprar tudo que temos vontade. Há uma
grande diferença entre vontade e necessidade.
Não é sábio comprar a prazo pagando juros altos. Não é
sensato pegar emprestado, seja do banco ou de particula-
res, para comprar o que é supérfluo. Quem se enrola em
dívidas acaba perdendo seus bens, seu nome e sua paz. A
Bíblia diz que não devemos ficar devendo nada a ninguém,
exceto o amor (Rm 13:8).
Senhor, ajuda-me a vencer o consumismo, que leva as pessoas a consu-
mir desenfreadamente. Não me permita enfrentar problemas financei-
ros por conta disso. Que eu não deposite minha alegria em posses, mas
somente em Ti. Em nome de Jesus. Amém.
 
Lidando com os dramas familiares17
O DRAMA DA MALEDICÊNCIA
“Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tro-
peça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o
corpo.” Tiago 3:2.
A língua é fonte de vida ou cova de morte. É árvore fru-
tífera que alimenta, ou espinheiro que fere; é medicina
que cura, ou veneno que mata. Como o leme de um na-
vio, pode dirigi-lo em segurança pelos mares da vida ou
lançá-lo sobre os rochedos das intrigas. A língua é como
uma fagulha que incendeia toda uma floresta (Tg 3:4-5).
Um comentário maledicente é como lançar um saco de pe-
nas do alto de uma montanha. É impossível recolhê-las. O
maledicente espalha contendas entre os irmãos e esse é o
pecado que mais Deus abomina (Pv 6:16-19).
Há muitas pessoas prisioneiras da língua solta. Há muitos
relacionamentos quebrados e muitos lares feridos por cau-
sa da maledicência. A Bíblia fala de Doegue, o fofoqueiro,
o homem que incitou o rei Saul a cometer uma chacina na
cidade de Nobe (1 Sm 22:19). Quem domina a sua língua,
domina também todo o seu corpo. Quem refreia a sua lín-
gua, abre largas avenidas para uma vida feliz. Nossas pala-
vras precisam ser verdadeiras, boas, proveitosas e trans-
mitir graça aos que as ouvem (Ef 4:29). Nossas palavras
precisam glorificar a Deus e edificar o próximo.
Senhor Deus, não quero sofrer e fazer os outros sofrerem por causa da
língua. Que a partir de hoje eu use meus lábios como instrumento de
edificação e fonte de bênção. E que eu tenha sabedoria para “filtrar” ,
quando ouvir algo que não edifique. Em Jesus, amém.
Lidando com os dramas familiares 18
O DRAMA DA PORNOGRAFIA
“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito
sem mácula...” Hebreus 13:4.
A pornografia é a deturpação e a banalização do sexo. O
sexo é bom, puro, santo e deleitoso. Fomos criados com
desejo sexual e com a capacidade de dar e receber prazer
sexual. Mas o sexo é um privilégio para ser desfrutado com
segurança e prazer no casamento. Antes do casamento, a
prática do sexo é fornicação e os que andam por esse ca-
minho estão debaixo da ira de Deus. Fora do casamento,
a prática do sexo é adultério e só aqueles que querem se
destruir cometem tal loucura. Mas, no casamento o sexo é
uma ordenança divina.
A relação sexual entre marido e mulher precisa ser sem
mácula. A santidade do sexo não é contrária ao seu pleno
prazer, mas sua condição indispensável. Aqueles que na-
vegam pelos pântanos imundos de sites pornográficos e
alimentam sua mente com a impureza destroem sua pró-
pria alma. Aqueles que buscam a auto satisfação sexual
adoecem a mente e tornam-se prisioneiros de um vício
degradante. Somente pelo poder do Espírito podemos ter
uma vida sexual pura e santa. Somente assim poderemos
triunfar sobre a armadilha da pornografia.
Pai, a pornografia está por toda a parte. Rogo-Te, pois, que me preserves
em santidade. Que o brilho de Tua graça me cegue diante das impure-
zas da pornografia. Em nome de Jesus. Amém.
 
Lidando com os dramas familiares19
O DRAMA DA VELHICE
“Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos cora-
ção sábio.” Salmos 90:12.
O tempo é implacável e vai esculpindo em nossas faces ru-
gas indisfarçáveis. Cada fio de cabelo branco que brota em
nossa cabeça é a morte nos chamando para um duelo. Os
anos pesam sobre nossa cabeça como chumbo, deixando
nossas pernas bambas, nossos braços fracos e nossos olhos
embaçados. A velhice é uma realidade incontornável. Mais
cedo ou mais tarde precisaremos estar frente a frente com
ela, a não ser que a morte nos visite precocemente. Muitas
pessoas envelhecem com amargura. Tornam-se revoltadas
com a vida e amargam na velhice uma dolorosa solidão.
Há outras, porém, que se tornam doces, sábias e fazem
dessa fase outonal da vida os anos dourados e mais ex-
traordinários da caminhada. Os velhos podem ser cheios
do Espírito Santo e nutrir na alma grandes sonhos. Podem
olhar para frente e ter projetos, em vez de celebrar apenas
as conquistas do passado. Podem influenciar a nova ge-
ração, em vez de apenas enaltecer o passado. A velhice é
um privilégio, uma bênção, uma dádiva de Deus. Devemos
desejá-la e recebê-la com gratidão!
Ó Deus, sei que a velhice pode ser um tempo de grandes oportunida-
des. Embora o passar dos anos traga marcas dolorosas, peço-Te que me
dês alegria e amor pela vida, em todas as suas fases. Em nome de Jesus,
amém.
Lidando com os dramas familiares 20
O DRAMA DA BAIXA AUTOESTIMA
“Pois somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus para boas
obras...” Efésios 2:10.
Milhões de pessoas vivem com a autoestima achatada.
Sentem-se esmagadas pelo complexo de inferioridade.
Olham para si mesmas com desprezo. Sentem-se inferio-
res aos demais. São como os espias de Israel, que se viram
como gafanhotos diante de gigantes. Precisamos entender
que não somos o que pensamos que somos, nem mesmo
o que as pessoas dizem que somos. Somos o que Deus diz
que somos. Temos valor para Deus. Fomos criados à Sua
imagem e semelhança.
Pertencemos a Ele por direito de criação. Aqueles que cre-
em no Senhor Jesus pertencem a Ele também por direito
de redenção. Quando rejeitamos o projeto estamos rejei-
tando também o projetista. Quando nos sentimos um zero
à esquerda estamos menosprezando o Criador. Quando
nos sentimos sem valor estamos fazendo pouco caso do
Redentor. A Bíblia diz que somos filhos de Deus, herdeiros
de Deus e habitação de Deus. Somos a herança de Deus,
a menina dos olhos de Deus e a delícia de Deus em quem
Ele tem todo o Seu prazer. Não deve existir espaço para
orgulho nem para autodesprezo em nosso coração.
Senhor, Teu amor é insondável! Pois Tu me amaste sendo eu ainda um
rebelde pecador. Meu valor está cravado na Cruz. Em Cristo meus peca-
dos foram castigados e pagos. Em nome de Jesus eu oro, amém.
 
Lidando com os dramas familiares21
O DRAMA DA AMARGURA
“(...) nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos pertur-
be, e, por meio dela, muitos sejam contaminados.” Hebreus 12:15.
A vida não é um mar de rosas. Nem sempre cruzamos
campos repletos de flores. Atravessamos desertos causti-
cantes, vales profundos e estradas crivadas de espinhos. A
Bíblia fala sobre Noemi, cujo nome significa alegria. Essa
mulher saiu de Belém, a casa do pão, num tempo de fome,
e foi para Moabe. Ali perdeu seu marido e seus dois fi-
lhos. Procurando sobrevivência, encontrou a morte. Ficou
só num país estrangeiro. Quando voltou para sua terra,
sua alma estava ensopada de amargura. Mudou de nome.
Chamou a si mesma de Mara, cujo significado é “amargu-
ra”. Levantou um monumento permanente à sua dor.
Atribuiu a Deus toda sua desventura. Noemi não sabia
que através de Sua providência, Deus estava escrevendo
um dos mais belos episódios da história. Noemi tornou-se
avó do rei Davi e Rute, sua nora, a ancestral do próprio
Messias. Quando as circunstâncias da sua vida estiverem
sombrias, lembre-se que o último capítulo da sua vida ain-
da não foi escrito. Deus está no controle de todas as coisas
para conduzir você em triunfo.
Amantíssimo Deus, ajude-me a encarar as minhas dores à luz da Tua
Palavra. Não quero viver triste e amargurado. Ergue-me do pó e coloca
em meus lábios um novo cântico. Em nome de Jesus, amém.
Lidando com os dramas familiares 22
O DRAMA DA SOLIDÃO
“Somente Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e traze-o, pois
me é útil para o ministério.” 2 Timóteo 4:11.
A população do mundo ultrapassou a fronteira dos sete bi-
lhões de habitantes. Multidões se acotovelam nos grandes
centros urbanos, mas a maioria é uma massa sem rosto e
sem identidade. Caminham anônimas, blindadas pela soli-
dão. Há muitas pessoas solitárias dentro das famílias e até
dentro das Igrejas. Há mulheres e maridos viúvos de seus
cônjuges vivos, vivendo sozinhos, sem afeto e sem compa-
nheirismo. Há pessoas curtindo a dor de viuvez, sentindo
uma dolorosa saudade de quem partiu. Há muitos velhos
abandonados nos asilos curtindo uma amarga solidão e
muitas pessoas esquecidas nas prisões.
O apóstolo Paulo sentiu na pele a dor da solidão. Em sua
segunda prisão em Roma escreveu a Segunda Carta a Ti-
móteo e pediu a seu filho na fé para vir vê-lo depressa.
Mesmo sendo revestido de forças por Deus para cumprir
seu ministério e enfrentar o martírio, precisava de um om-
bro amigo a seu lado nessa hora dolorosa. Gente precisa
de Deus, mas gente também precisa de gente. Nossa fa-
mília precisa ser um oásis de vida no deserto, o remédio
divino para o drama da solidão.
Santo Deus, vivemos num tempo de superficialidade nas relações so-
ciais. Há muita gente que se sente só, mesmo que rodeada de pessoas.
Leva-me para junto delas e usa minha vida. Em Jesus, amém.
 
Lidando com os dramas familiares23
DRAMA DO SECULARISMO
“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela
renovação da vossa mente (...)” Romanos 12:2
O secularismo é uma ameaça à família cristã. Anestesia a
consciência e mundaniza a Igreja. O ponto central do se-
cularismo é a ideia de que Deus não interfere em todas as
áreas da nossa vida. No domingo somos crentes; durante
a semana vivemos a vida do nosso jeito e ao nosso gosto.
O que vemos, ouvimos, falamos, fazemos ou deixamos de
fazer não é mais regido pelos preceitos das Escrituras. Di-
cotomizamos a vida em secular e sagrado. Assim, namoro,
casamento, negócios e lazer pertencem à área do secular e
nessas áreas amoldamo-nos aos ditames do mundo e não
aos preceitos da Palavra.
Nossas festas, embora precedidas por um culto a Deus, es-
tão se tornando cada vez mais mundanas, onde não faltam
bebidas alcoólicas, músicas profanas, danças sensuais, e
todos os apetrechos importados das boates e danceterias
mais especializadas no lazer mundano. O mundo está en-
trando na Igreja e a Igreja está se amoldando ao mundo.
Ou colocamos o pé no freio ou a igreja será sal sem sabor
e luz debaixo do alqueire. Voltemo-nos para Deus ou a fa-
mília perderá sua vitalidade espiritual.
Pai, desperta a Tua Igreja para um compromisso maior com a Tua von-
tade. Ela é a noiva de Cristo, portanto, deve primar pela pureza. Mante-
nha-a incontaminada. Em nome de Jesus. Amém.
Lidando com os dramas familiares 24
O DRAMA DO LEGALISMO
“Atam fardos pesados [e difíceis de carregar] e os põem sobre os
ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo
querem movê-los.” Mateus 23:4.
O legalismo é um caldo mortífero que adoece e neurotiza a
família e a Igreja em nome da verdade. Os legalistas coam
mosquito e engolem camelo (Mt 23:24). Brigam por aquilo
que é secundário e transigem com aquilo que é essencial.
Em nome do zelo espiritual ferem pessoas, perturbam a
paz e quebram os vínculos da comunhão. Os legalistas
agem como os fariseus que acusavam Jesus de pecado por
curar no dia de sábado, mas não viam seus próprios peca-
dos quando tramavam a morte de Jesus, e ainda mais no
sábado.
Os legalistas são aqueles que reputam a sua interpretação
das Escrituras como infalível e atacam como os escorpiões
do deserto aqueles que discordam da sua visão extremada,
chamando-os de hereges. O legalismo é fruto do orgulho e
desemboca na intolerância. Em nome da verdade, sacrifica
a própria verdade e insurge-se contra o amor. O legalismo
é reducionista, pois repudia todos que não olham para a
vida pelas suas lentes embaçadas. O legalismo professa
uma ortodoxia morta; uma ortodoxia sem amor e sem
compaixão. Acautelemo-nos desse caldo mortífero.
Senhor Deus, ensina-me a seguir a verdade em amor. Verdade e amor
não podem existir separadamente. Concede-me, pois, uma mente regida
pela verdade e um coração cheio de amor. Em Cristo Jesus, amém.
 
Lidando com os dramas familiares25
O DRAMA DA CORRUPÇÃO
“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, ora-
ções, intercessões, ações de graças, em favor de todos os ho-
mens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos
de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda
piedade e respeito.” 1 Timóteo 2:1-2.
As famílias brasileiras sentem-se exploradas pela corrupção
endêmica e sistêmica presente nos poderes constituídos.
Pagamos uma das mais altas taxas de impostos do mundo
e vemos pouco retorno. Nossos recursos caem no ralo da
corrupção. Os partidos políticos perderam sua ideologia e
servem apenas para lotear o poder e facilitar a roubalheira.
Entram governos e saem governos, mas a inclinação crimi-
nosa da corrupção continua como parasita, devorando os
recursos da nação destinados à saúde, à educação, à segu-
rança e ao progresso. Neemias, governador de Jerusalém,
mostrou que é possível ser um político íntegro.
Por causa do seu temor a Deus e amor ao povo não roubou
os cofres públicos nem permitiu que os escalões do seu
governo fizessem o mesmo. Quando homens avarentos e
corruptos sobem ao poder, o povo geme, as famílias são
roubadas e a injustiça campeia. Deus abomina a riqueza
mal adquirida. Deus abomina a opressão. Devemos nos
posicionar de forma firme contra toda espécie de corrup-
ção, seja no governo, na Igreja ou na família.
Bendito Deus, age sobre a nossa nação retirando os corruptos dos car-
gos públicos e emudecendo seus corruptores. Dá inteligência ao povo na
hora da decisão do voto. Em nome de Jesus, amém.
Lidando com os dramas familiares 26
O DRAMA DO PECADO
“Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso
Deus...” Isaías 59:2.
O pecado é o maior de todos os males que atacam a fa-
mília e a sociedade. É a causa de todos os outros males.
É rebelião contra Deus, violação de Sua Lei e conspiração
contra Sua santidade. O pecado é uma fraude: promete li-
berdade e escraviza; promete prazer e atormenta; prome-
te vida e mata. O pecado é sedutor: parece belo aos olhos,
mas cega; parece apetitoso, mas é um veneno letal; parece
suave e prazeroso, mas seu salário é a morte. O pecado é
pior do que a solidão; pior do que a pobreza; pior do que a
doença; pior do que a própria morte.
Esses males todos, embora terríveis, não podem afastar
o homem de Deus, porém, o pecado afasta-o de Deus no
tempo e na eternidade. Nenhuma pessoa pode se livrar do
pecado por si mesma nem mesmo por meio da religião.
Somente o Sangue de Jesus pode nos purificar de todo o
pecado. Cristo morreu pelos nossos pecados. Ele é o sufi-
ciente Salvador. Só nEle encontramos perdão e vida eter-
na. Somente por meio de Cristo a família pode desfrutar
de vida abundante, paz verdadeira e alegria perene.
Pai de amor, dá-me a Tua visão acerca do pecado. Que eu também odeie,
despreze e repudie o mal que habita em mim. Eu sei, Senhor Jesus, que
somente em Ti há real perdão. Por isso me entrego a Ti e Te louvo de
todo o meu coração. Em nome de Jesus, amém.
 
Lidando com os dramas familiares27
O DRAMA DA MORTE
“Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso
Senhor Jesus Cristo.” 1 Coríntios 15:57.
A morte é o sinal de igualdade na equação da vida. Chega a
todos irremediavelmente: ricos e pobres, doutores e anal-
fabetos, velhos e crianças, religiosos e ateus. O encontro
com a morte é inevitável. Até Jesus voltar todos terão de
atravessar esse vale sombrio. Por mais que a morte seja
certa, não nos acostumamos com ela. Não fomos criados
para a morte. Sempre que a morte coloca suas mãos gela-
das em quem amamos, abre sulcos de dor em nossa alma.
Sempre que ela nos espreita, ficamos sobressaltados. A
morte é o rei dos terrores. A morte, porém, foi vencida. Ela
não tem mais a última palavra. Jesus arrancou seu agui-
lhão.
Jesus matou a morte com Sua morte e trinfou sobre ela
em Sua ressurreição. Não precisamos mais temer a morte.
Podemos dizer como Paulo: “Onde está ó morte a tua vitó-
ria? Onde está ó morte o teu aguilhão? Tragada foi a morte
pela vitória”. Agora, morrer para o cristão não é mais sinal
de desespero. Morrer é deixar o corpo e habitar com o
Senhor. Morrer é partir e estar com Cristo, o que é incom-
paravelmente melhor.
Senhor, é bom saber que as garras da morte não podem mais me pren-
der. Através da morte e da ressurreição de Jesus eu sou livre dessa per-
versa escravidão. No nome precioso de Cristo, amém.
Lidando com os dramas familiares 28
O DRAMA DA VIOLÊNCIA URBANA
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, be-
nignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra
estas coisas não há lei.” Gálatas 5:22-23
Nossas cidades estão se transformando em campos de
sangue e nossas ruas em trincheiras de guerra. O aumen-
to do consumo de álcool e das drogas mais pesadas tem
sido um pesadelo para as famílias. Perdemos todos os
anos milhares de pessoas para o tráfico e milhões de jo-
vens enterram seu futuro na cova desse vício degradante.
O resultado é que a violência urbana atinge níveis insu-
portáveis. Sentimo-nos inseguros até dentro de casa. À luz
do dia acontecem assaltos, sequestros e assassinatos por
questões fúteis. O trânsito dos grandes centros urbanos,
além de congestionado, parece mais um barril de pólvora.
As pessoas andam com os nervos à flor da pele. Discutem,
brigam e matam por questões banais. A repressão da lei
não é suficiente para frear esse impulso de violência. Não
bastam restrições externas, é preciso mudança interna.
Somente Jesus pode transformar o coração, pacificar a
alma e dar ao homem domínio próprio e controle emocio-
nal. A única esperança para a família e para a sociedade é
Jesus. Só Ele pode dar vida, e vida em abundância.
Deus Todo-Poderoso, tem misericórdia da minha pátria. Derrama abun-
dante paz e realiza uma grande obra de salvação em meu país. Cuida da
minha família. Protege-me. Em nome de Jesus, amém.
 
Lidando com os dramas familiares29
O DRAMA DO VÍCIO VIRTUAL
“São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons,
todo o teu corpo será luminoso.” Mateus 6:22.
O pecado pode transformar uma coisa boa em algo perni-
cioso. Exemplo disso é o vício virtual. Milhões de pessoas
vivem prisioneiras do computador e são dependentes da
internet. Mergulham num mundo fantasioso e perdem to-
das as conexões com a vida real. Conversam horas a fio
com um desconhecido numa sala virtual, mas não conse-
guem sentar à mesa com a família para tomar uma refei-
ção. A internet é uma bênção; abre-nos largas avenidas de
conhecimento. Mas, também, é uma maldição, pois todo o
esgoto da iniquidade está disponível aos internautas.
Muitos navegam pelas águas turvas da pornografia e nau-
fragam nesse pântano lodacento. As redes sociais são uma
bênção, abrindo-nos ricos canais de comunicação e de
proclamação das mensagens do Reino de Deus. Mas, tam-
bém são uma maldição, pois o mau uso desse instrumento
tem levado milhões de pessoas à infidelidade conjugal e
às aventuras mais perniciosas. O vício virtual é um drama
para a família contemporânea. Precisamos usar esses re-
cursos da tecnologia com discernimento e bom senso.
Senhor, comprometo-me a usar todas as ferramentas do mundo virtual
com sabedoria e moderação. Vou utilizá-las somente para a Tua glória
através da edificação pessoal e de outros também. Em nome de Jesus,
amém.
Lidando com os dramas familiares 30
O DRAMA DA INFIDELIDADE
“As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-
-lo (...)” Cantares 8:7.
A infidelidade conjugal deixou de ser uma exceção nesta
sociedade decadente. Hoje, mais de cinquenta por cen-
to dos casais são infiéis ao seu cônjuge até a idade dos
quarenta anos. Isso é um atentado contra o casamento e
sinaliza o colapso da família. Os valores morais absolutos
estão sendo tripudiados na mídia e nas cortes judiciais. As
verdades que sustentaram a sociedade ao longo dos sécu-
los, estão sendo escarnecidas nas ruas e ridicularizadas em
nossas casas de leis. O casamento tornou-se apenas uma
experiência passageira. Troca-se de cônjuge como se troca
de roupa.
A sociedade aplaude o conceito equivocado de que “o
amor é eterno enquanto dura”. A infidelidade conjugal é
vista como uma conquista e não como um sinal de deca-
dência. É incentivado em vez de ser combatido. Os frutos
da infidelidade conjugal, porém, são desastrosos. O fim
dessa linha é a vergonha e a morte. Os adúlteros não her-
darão o Reino de Deus. Quem comete adultério está fora
de si e somente aqueles que querem se destruir cometem
tal loucura.
Pai, há forças espirituais e carnais que militam contra a família. Edifica,
pois, o meu relacionamento sobre a sólida base de Tua Palavra. Guarda
o meu casamento do mal. Em Cristo Jesus, amém.
 
Lidando com os dramas familiares31
O DRAMA DAS CATÁSTROFES
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles
que amam a Deus...” Romanos 8:28.
O terremoto que sacudiu o Japão e o tsunami que varreu
algumas de suas cidades no mês de março de 2011 ainda
nos chocam. A natureza está gemendo e se contorcendo
de dores. Os terremotos e maremotos, além de fenôme-
nos naturais, são também trombetas de Deus aos ouvi-
dos da humanidade. Esses desastres da natureza vêm de
causas naturais e também por intervenção sobrenatural.
Os efeitos da queda atingiram não apenas a raça humana,
mas também a natureza. A natureza está sujeita à servidão
e aguarda, com gemidos profundos, a restauração desse
cativeiro (Rm 8:20-22).
De igual forma, a Igreja, tendo as primícias do Espírito,
também geme aguardando sua completa redenção, quan-
do teremos corpos incorruptíveis e gloriosos. Até mesmo o
Espírito Santo está gemendo, com gemidos inexprimíveis,
intercedendo por nós, em nós, ao Deus que está sobre nós
(Rm 8:26). Precisamos olhar para os fenômenos da nature-
za não apenas com os olhos da investigação científica, mas
também na perspectiva da fé, pois esses fenômenos são
sinais da segunda vinda de Cristo.
Ó Deus soberano, até os fenômenos da natureza obedecem à Tua voz.
Tais fenômenos são alertas à consumação de tudo. Assim, quero estar
preparado para este grande dia. Em Cristo eu oro, amém.
Lidando com os dramas familiares 32
O DRAMA DAS CRISES PESSOAIS
“No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um
alto e sublime trono (...)” Isaías 6:1.
As crises são inevitáveis, imprevisíveis e inadministráveis.
Espreitam-nos por todos os lados e amedrontam-nos com
sua carranca. As crises, porém, também são um tempo de
oportunidade em nossa vida. Elas são como uma encru-
zilhada. Podem tornar-se a estrada do nosso triunfo ou
a rota do nosso fracasso. A grande questão é: para onde
olhar na hora da crise?
O profeta Isaías estava vivendo uma crise avassaladora.
Sua nação estava de luto. O rei Uzias estava morto. Os
ventos contrários da crise sopravam com fúria indômita
trazendo em suas asas instabilidade política, econômica,
moral e espiritual para a nação.
Nesse momento, Isaías teve a mais importante experiência
da sua vida. Ele olhou para cima e viu Deus em Seu trono;
olhou ao redor e viu a sua nação rendida ao pecado; olhou
para dentro e viu a enormidade do seu pecado; olhou para
frente e viu o desafio de Deus para sua vida.
Alguns saem da crise derrotados; outros, vitoriosos. Não
foque sua atenção na crise; volte seus olhos para Deus que
está no controle de todas as crises.
Senhor Deus, desse momento em diante quero olhar apenas para Ti
quando encurralado pelas minhas adversidades. Chega de focar meus
gigantes. Tu És a minha vitória. Em nome de Jesus. Amém.
 
Lidando com os dramas familiares35
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Brochura lidando com dramas familiares Igreja do Nazareno

  • 1.   Lidando com os dramas familiares33 Lidando com os dramas familiares ? ? ? ? ? Igreja do Nazareno - Cabo Verde
  • 2. Lidando com os dramas familiares 34 FICHA TÉCNICA LIDANDO COM OS DRAMAS FAMILIARES Montagem, Impressão e Acabamento: Tipografia Santos, Lda Edição – 2014 Tiragem: 5000 Exemplares  
  • 3.   Lidando com os dramas familiares1 LIDANDO COM OS DRAMAS FAMILIARES O DRAMA DO MEDO “Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive, medo, e me escondi.” Gn 3.10 O primeiro sintoma do pecado no mundo foi o medo. De- pois que Adão pecou, passou a ter medo de Deus em vez de deleitar-se nele. Esse medo o levou a se esconder de Deus e criar mecanismos de fuga. O medo é mais do que um sentimento, é um espírito que nos paralisa. O apóstolo Paulo fala do espírito do medo (2Tm 1.7). Na família sem- pre lidamos com o medo. Alguns têm medo de casar e ou- tros de ficarem solteiros. Muitos têm medo de doenças e também da morte. O medo pode ser positivo ou negativo. Pode salvar-nos ou nos fazer perecer. Quando o medo é um sinal de alerta de um perigo é po- sitivo. Porém, o medo pode nos fazer escolher diante das situações difíceis e tirar nossos olhos de Deus. Adão e Eva, depois que caíram em pecado, em vez de buscarem abrigo em Deus, temeram e fugiram de Deus. Em vez de reconhe- cerem seu erro, começaram a acusar um ao outro. Mui- tos, ainda hoje, por causa do medo estão fugindo de Deus quando deveriam estar correndo para Deus. Senhor Deus, já tentei solucionar meus medos de diversas formas. Po- rém, nunca encontrei solução para eles. Agora, pois, quero tratá-los a teu lado. Socorre-me Em nome de Jesus, Amem.
  • 4. Lidando com os dramas familiares 2 O DRAMA DA INVEJA O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos.”Pv 14.30 A inveja é um sentimento medíocre. É filha da ingratidão e mãe da infelicidade. O invejoso em vez de alegrar-se com o que tem, entristece-se com o que os outros têm. Isso acon- teceu na família de Adão e Eva. Seus filhos Caim e Abel receberam as mesmas instruções. Aprenderam a adorar a Deus. Caim era lavrador e Abel, pastor de ovelhas. Ambos vieram ofertar ao Senhor. Caim trouxe dos produtos da terra e Abel, das primícias do seu rebanho. Deus se agradou de Abel e de sua oferta, mas não se agra- dou de Caim e de sua oferta. Antes de receber a oferta, Deus precisa receber o ofertante. Antes de colocarmos nossa oferta no altar precisamos apresentar a Deus a nos- sa vida. Deus não se agradou de Caim. Por conseguinte, não se agradou de sua oferta. Em vez de Caim reconhecer seu pecado e imitar seu irmão Abel, encheu-se de inveja e resolveu matá-lo. Seu ódio velado transformou-se em dis- simulação criminosa. Caim chamou seu irmão para uma armadilha e, depois de matá-lo, tentou ainda amordaçar sua consciência, fugindo da responsabilidade. Cuidado com a inveja! Pai, a inveja apodrece o coração de quem a alimenta e pode ferir quem dela é alvo. Retira de mim esse sentimento e promove o contentamento em minha alma. Em nome de Jesus, amém!
  • 5.   Lidando com os dramas familiares3 O DRAMA DA DOR “e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!.” Jó 1.21 A família de Jó passou por um terrível drama. Jó era um homem rico e um pai exemplar. Sua vida estava certa com Deus e com os homens. Deus testificou de sua integridade, mas Satanás questionou suas motivações. Deus permite a Satanás tocar em seus bens, em sua família e em sua saú- de. Deus, então, constitui Jó em seu advogado e Satanás tira de Jó seus bens, seus filhos e sua saúde. Jó vai à fa- lência. Perde seus dez filhos num único acidente e enterra todos eles no mesmo dia. Assolado por uma dor indescritível, prostra-se, adora a Deus e diz: “O Senhor Deus deu, o Senhor Deus tomou, bendito seja o nome do Senhor”. O sofrimento de Jó não parava aí. Foi afligido também por uma doença terrível. Seu corpo ficou coberto de feridas. Sua pele necrosou so- bre os ossos pontiagudos. Perdeu o apoio da mulher e ain- da recebeu injustas acusações dos amigos. Nesse mar revolto de dor, Jó não blasfemou contra Deus. Ao fim, o Senhor restaurou sua sorte, e devolveu-lhe o do- bro de tudo quanto possuíra. O Deus de Jó é também o seu Deus. Espera nele e sua restauração brotará sem demora! Senhor, os dramas familiares nem sempre podem ser evitados. Peço-te que me dês paciência para enfrentar com fé e coragem as minhas afli- ções até o dia de minha vitória. Em nome de Jesus.
  • 6. Lidando com os dramas familiares 4 O DRAMA DA CIUME “Vendo, pois, seus irmãos que o pai o amava mais que a todos os outros filhos, odiaram-no.” Gênesis 37:4. A família de Jacó era um caldeirão em ebulição. Seus filhos não eram flor que se cheira. José passou uns maus boca- dos nas mãos de seus irmãos. Eles tinham ciúme dele, pois era o filho predileto do pai. Um dia resolveram matá-lo. Mas, por intervenção de Ruben, acabaram tomando uma decisão menos radical. Venderam-no como escravo para o Egito. Por divina providência, esse expediente acabou sen- do usado por Deus para salvar a própria família de Jacó. Porém, a soberania de Deus não anula a responsabilidade humana. Há muitas famílias que ainda sofrem por causa do ciúme. Há pais que ainda cometem esse erro de amar mais um filho do que outro. Há pais que ainda semeiam discórdia entre os filhos, demonstrando favoritismo por um em de- trimento dos outros. Há irmãos que em vez de viverem como amigos comportam-se como competidores. Em vez de se alegrarem com o sucesso do outro, não medem es- forços para derrotá-los e destruí-los. O ciúme é uma atitu- de mesquinha. É um pecado que ofende a Deus, atormen- ta a alma, adoece a família e ameaça o próximo. Bondoso Deus, age com graça e poder sobre o meu lar. Lança para bem longe de minha família toda confusão e inimizade procedente de ciúme. Dá-me do Teu amor. Em nome de Jesus. Amém.
  • 7.   Lidando com os dramas familiares5 O DRAMA DA PAIXÃO “Porém ele não quis dar ouvidos ao que ela lhe dizia; antes, sendo mais forte do que ela, forçou-a e se deitou com ela.” 2 Samuel 13:14. Todos os dias os jornais estampam manchetes de crimes passionais. Pessoas que matam em nome do amor. Matam porque foram traídas. Matam porque foram violentadas. Matam por um ciúme doentio. A família de Davi enfren- tou também esse drama. Amnon, filho mais velho de Davi, achou-se perdidamente apaixonado por sua irmã Tamar, a ponto de descair-lhe o semblante. Davi, como pai, nada percebeu, mas Jonadabe, primo de Amnon, sendo mui sa- gaz, não apenas arrancou de Amnon o segredo, mas deu- -lhe orientações que o empurraram para a morte. Amnon acabou violentando sua própria irmã, mas passou a sentir náuseas por ela imediatamente após o ato. Isso levou Ab- salão, irmão de Tamar, a arquitetar e a executar a morte de Amnon, dois anos depois. Muitas pessoas ainda perecem por causa da paixão doen- tia. Muitos jovens tiram sua própria vida por esse senti- mento avassalador. A paixão não é amor. Este é benigno e não arde em ciúmes, mas a paixão é um vulcão que cospe lavas de fogo e produz tormento e morte. É uma avalanche que arrasta a própria vida para o abismo da perdição. Senhor Deus, que as amarras da paixão jamais consigam me escravizar. Mantém-me protegido contra sentimentos que concorram para destrui- ção da minha família. Em nome de Jesus. Amém.
  • 8. Lidando com os dramas familiares 6 O DRAMA DA EMBRIAGUEZ “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito.” Ef 5.18 O álcool é o maior ladrão de cérebros do mundo, o maior causador de acidentes, crimes passionais, separações do- lorosas e famílias destruídas. Aqueles que agem sob sua influência lotam as cadeias e suas vítimas povoam os ce- mitérios. A Bíblia fala de Nabal, um homem rico, porém insensato (1Sm 25). Entregue à embriaguez, fazia festa de rei sem ser rei. Movido pelo álcool tornou-se duro no trato e incomunicável. Embalado pela avareza, tornou-se mes- quinho. Sua embriaguez roubou-lhe a lucidez e custou-lhe a vida. Há muitos lares ainda hoje machucados e feridos pelos efeitos nocivos do álcool. Há muitos casamentos destruí- dos por causa da embriaguez. Há muitos filhos revoltados e cheios de vergonha por verem seus pais prisioneiros des- se vício degradante. Há muitos jovens cativos do álcool, encurtando seus dias e lançando sua alma num abismo de dor e angústia. Em vez de sermos cheios de álcool, de- vemos ser cheios do Espírito. A embriaguez produz disso- lução e morte, mas a plenitude do Espírito produz comu- nhão, adoração e gratidão. Pai celeste, em Jesus há libertação de todas as armas do pecado que dinamitam minha vida e meu lar. Não preciso me curvar mais diante do erro. Louvado sejas. Em Cristo. Amem.
  • 9.   Lidando com os dramas familiares7 O DRAMA DA FALTA DE PERDÃO “José beijou a todos os seus irmãos e chorou sobre eles; depois, seus irmãos falaram com ele.” Gênesis 45:15. Falar de perdão é fácil; difícil é perdoar. O perdão, porém, não é uma opção, mas uma necessidade. Quem não per- doa não tem paz. Há famílias atormentadas pela falta de perdão vivendo na masmorra da mágoa. Quem não perdoa não pode orar, ofertar nem ser perdoado corretamente. O perdão é condição vital para termos saúde física, emocio- nal e espiritual. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente, a alforria do coração. O perdão cura, liberta e res- taura. Constrói pontes onde a mágoa cavou abismos. Não há vida, casamento, nem família saudáveis sem o exercício do perdão. José do Egito foi vítima do ódio consumado de seus ir- mãos. Sofreu muitos anos as consequências desse ódio. Mas, Deus o restaurou e o honrou. José escolheu perdoar seus irmãos em vez de vingar-se deles. Deu duas provas dessa atitude: chamou seu filho primogênito de Manassés, cujo significado é: “Deus me fez esquecer”. Deu a melhor terra do Egito a seus irmãos que o maltrataram. O perdão é um ato de misericórdia. É expressão da graça de Deus em nós e por nós. Senhor, Tua misericórdia é sem fim, dá-me forças para eu exercitar sin- cero perdão. Ajuda-me a viver em paz com as minhas lembranças e a amar os que armaram ciladas contra mim. Em nome de Jesus, amém.
  • 10. Lidando com os dramas familiares 8 O DRAMA DA DEPRESSÃO “Ali, entrou numa caverna, onde passou a noite; e eis que lhe veio a palavra do Senhor e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?”. 1 Reis 19:9 O profeta Elias confrontou os pecados do rei Acabe, cha- mou a nação indecisa a colocar sua confiança em Deus e triunfou valentemente sobre os profetas de Baal. Mas Elias também tinha os pés de barro. Ele era homem semelhante a nós. Depois de retumbantes vitórias, ficou deprimido e pediu para si a morte. Ele tirou os olhos de Deus e os colo- cou nas circunstâncias. Pensou que sua vida dependia da ímpia Jezabel e não de Deus. Por isso, temeu e fugiu. Elias entrou na caverna da solidão quando mais precisava de pessoas à sua volta. A depressão nos prega essa peça: quando mais necessitamos de companhia queremos nos trancar nos quartos escuros. Mas Deus ordena Elias a sair da caverna para destampar a câmara de horror da alma e fazer uma limpeza da ferida. Quando Elias pensou que o seu ministério havia chegado ao fim, Deus revela que ele ainda haveria de ungir um profeta em seu lugar, um rei na Síria e outro em Israel. Elias pensou que a vida não fazia mais sentido e por isso, queria morrer, mas Deus o levou para o céu sem que ele passasse pela morte. Deus o arreba- tou num redemoinho e Elias deixou os trapos da depressão para vestir-se com as roupagens alvas da felicidade eterna. Deus, tu conheces o mais oculto do meu coração. Nada está encoberto diante de Ti. Portanto, sabes que ando deprimido e abatido. Ergue-me, cura-me, retira-me desse calabouço. Em Jesus.
  • 11.   Lidando com os dramas familiares9 O DRAMA DA ANSIEDADE “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam co- nhecidas, diante de Deus, as vossas petições[...]” (Filipenses 4.6) A ansiedade é a mãe das neuroses, a doença do século, o pecado mais democrático da nossa geração. Está presente em todas as famílias, atingindo jovens e velhos; doutores e analfabetos; crentes e ateus. A ansiedade é inútil, pois por intermédio dela não podemos acrescentar nem sequer um côvado à nossa existência. A ansiedade é prejudicial, pois nos rouba a energia do pre- sente em vez de nos capacitar a enfrentar os problemas do futuro. A ansiedade é um sinal de incredulidade, pois aqueles que não conhecem a Deus é que se preocupam com o dia de amanhã. Quando buscamos o reino de Deus em primeiro lugar, as demais coisas nos são acrescentadas. O apósto- lo Paulo fala sobre a cura da ansiedade, dando-nos três conselhos: orar corretamente (Filipenses 4.6), pensar cor- retamente (Fp 4.8) e agir corretamente (Fp 4.9). Quando conhecemos a grandeza de Deus e apresentamos a Ele a nossa ansiedade; quando pensamos nas coisas de Deus e agimos de forma coerente com nossa fé, então, vencemos a ansiedade e desfrutamos da paz de Deus, que excede todo o entendimento. Senhor Deus, tu és soberano sobre tudo. Tuas mãos dadivosas e provi- dentes sustentam todas as coisas. Ensina-me a descansar em ti. Conce- de-me paz e confiança. Em nome de Jesus. Amém.
  • 12. Lidando com os dramas familiares 10 O DRAMA DO LUTO “Disse-lhe Jesus: Eu Sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá.” João 11:25. O luto é a dor mais aguda que assola a nossa alma. Não existe nenhuma família que escape desse drama. Não é fá- cil ser privado do convívio de alguém que amamos. Não é fácil enterrar um ente querido ou um amigo do peito. Não é fácil lidar com o luto. Jesus chorou no túmulo de Lázaro e os servos de Deus pranteavam seus mortos. Porém, há consolo para os que choram. Aqueles que estão em Cristo têm uma viva esperança, pois sabem que Jesus já venceu a morte. Ele matou a morte e arrancou seu aguilhão. Agora a morte não tem mais a última palavra. Jesus É a ressurrei- ção e a vida. Aqueles que nEle crêem nunca morrerão eternamente. Agora, choramos a dor da saudade, mas não o sentimento da perda. Perdemos quem não sabemos onde está. Quan- do enterramos nossos mortos, sabemos onde eles estão. Eles estão no Céu com Jesus. Para os filhos de Deus morrer é deixar o corpo e habitar com o Senhor. É partir para estar com Cristo. Morrer é lucro, é bem-aventurança, é algo pre- cioso aos olhos de Deus. Não caminhamos para um túmulo gelado, mas para a glória celeste! Deus Pai, em Jesus há abundante vida. Nem a morte é capaz de afastar de Ti aqueles que estão nEle. Assim, peço-Te que me dês a certeza de que morrer é estar em Cristo. NEle eu peço, amém.
  • 13.   Lidando com os dramas familiares11 O DRAMA DO DIVÓRCIO “De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” Mateus 19:6. Os véus das noivas estão cada vez mais longos e os ca- samentos cada vez mais curtos. Em alguns países já há mais divórcios do que casamentos. Casa-se sem reflexão e divorcia-se por qualquer razão. Muitos casamentos que começaram com juras de amor e sonhos de felicidade ter- minam com um traumático divórcio. Mais feridos que os cônjuges ficam os filhos. Pois os cônjuges podem até se apartar um do outro, mas não há divórcio entre pais e fi- lhos. Os filhos são as maiores vítimas do divórcio. A Bíblia diz que Deus odeia o divórcio (Ml 2:16). O divórcio é a apostasia do amor, a quebra da aliança, o fracasso do casamento. Deus instituiu o casamento e não o divórcio. Este é permitido por Deus e não ordenado por ele. Permitido apenas por causa da dureza do coração, ou seja, pela incapacidade de perdoar. O perdão é melhor do que o divórcio. Não há pessoas perfeitas nem casamento perfeito. Todo casamento exige investimento e renúncia. Todo casamento exige paciência e perdão. As crises po- dem ser vencidas e as limitações superadas. O amor tudo vence! Senhor, em obediência à Tua Palavra vou fazer valer o juramento que fiz ao meu cônjuge de lhe ser fiel até que a morte nos separe, indepen- dentemente das adversidades. Em nome de Jesus, amém.
  • 14. Lidando com os dramas familiares 12 O DRAMA DAS DROGAS “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” João 8:36. No século da liberdade, nossa juventude está escravizada pelas drogas. Mais de noventa por cento dos municípios brasileiros estão assolados pela influência avassaladora do crack. Já existem até marchas pelas nossas cidades em defesa da liberação da maconha, porta de entrada para as outras drogas mais pesadas. Milhões de lares estão deses- perados por verem seus filhos rendidos à escravidão do vício. São milhões de jovens que abortaram seus sonhos e jogaram sua vida no calabouço do vício. Esses jovens são o tormento dos pais. Muitos deles acabam morrendo pre- cocemente. Traficantes armados até os dentes controlam setores das cidades e espalham a morte pelas nossas ruas. Esquemas de corrupção, com interesses inconfessos, dão cobertura a essa estrutura de morte. Esses agentes do mal seduzem crianças e adolescentes nas portas das escolas e apanham muitos deles para sua rede mortífera. Precisamos ligar o sinal de alerta e mobilizar-nos para frear essa onda de morte. Família, Igreja e Estado precisam dar as mãos nessa cruzada em favor da família. Ó Deus poderoso, as drogas estão destruindo muitos lares. Não permita que esse abismo se instale em minha família. Protege-nos por amor do teu nome. Em Cristo Jesus. Amém.
  • 15.   Lidando com os dramas familiares13 O DRAMA DO AMOR AO DINHEIRO “Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição.” 1 Timóteo 6:9. O dinheiro é mais do que uma moeda, na vida de muitas pessoas ele é um ídolo. Para esses o dinheiro é “mamom”, um ídolo, um deus pagão, o próprio diabo. No altar do di- nheiro (“mamom”) muitos matam e morrem, casam-se e divorciam-se, corrompem e são corrompidos. O dinheiro é um dos maiores pomos de discórdia dentro da família. Os cônjuges brigam por ele. Muitas pessoas buscam o dinhei- ro pensando ser ele a fonte de felicidade. Acumulam bens e ajuntam tesouros, mas descobrem que o dinheiro não preenche o vazio da alma. O apóstolo Paulo diz que aqueles que querem ficar ricos caem em tentação e cilada e atormentam sua alma com muitos flagelos, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Nada trouxemos para este mundo nem nada dele levaremos. Nossa felicidade não está no dinheiro, mas em Deus. Devemos ajuntar tesouros no Céu e não na Terra. Quando John Rockefeller, o primeiro bilionário do mundo, morreu, em seu funeral, um curioso perguntou a seu conta- dor: “E aí, quanto é que John Rockefeller deixou?”. O conta- dor respondeu: “Deixou tudo, não levou nem um centavo”. Não há caminhão em enterro nem gaveta em caixão. Obs.: o dinheiro é bênção na família quando é abençoado por Deus, quando é obtido honestamente, e quando não sonegamos
  • 16. Lidando com os dramas familiares 14 o dízimo que não pertence a nós, mas é de Deus (Ml 3:8). O di- nheiro não é nosso senhor e sim nosso servo. Através do suor e do trabalho Deus nos manda o dinheiro com o qual compramos toda sorte de coisas necessárias para a vida na Terra. Deus pode acrescentar muitos bens na vida de Seus servos, mas e necessá- rio entender que prosperidade não é ter muito dinheiro; prospe- ridade é ter Deus conosco, em nossa vida, em nosso lar. Ele é fiel e nos dá tudo de que precisamos (Sl 23:1). Senhor, faço minhas as palavras do sábio Salomão quando diz: “não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário”. Eu Te louvo, pois em Ti sou feliz. Em nome de Jesus. Amém.
  • 17.   Lidando com os dramas familiares15 O DRAMA DOS FILHOS REBELDES “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não se importavam com o Senhor.” 1 Samuel 2:12. Os filhos são a maior fonte de prazer dos pais ou a maior dor de cabeça. Há filhos que não honram nem obedecem aos pais. São filhos ingratos e rebeldes, que magoam os pais durante a vida e depois os abandonam na velhice. Há filhos que nunca tiveram ensino nem exemplo dos pais. Outros, porém, mesmo tendo boa doutrina e testemunho irrepreensível dos pais, escarnecem dessa herança e enve- redam-se por caminhos perigosos. Filhos rebeldes atraem sobre si mesmos maldição. Associam-se a más compa- nhias, apressam-se para fazer o mal, e encurtam seus dias sobre a Terra. Os filhos do sacerdote Eli (Hofni e Finéias), mesmo criados na Casa do Senhor, foram jovens irreverentes, profanos e adúlteros. Perderam o temor do Senhor e taparam os ouvidos à voz da advertência. A vida deles foi um pesa- delo para o pai e uma maldição para a nação. Cabe aos pais ensinar seus filhos no caminho em que devem andar, criando-os na disciplina e admoestação do Senhor. Cabe aos filhos amar a Deus, servir a Cristo, obedecer aos pais e andar pelas veredas da justiça. Deus, inclina os ouvidos ao meu clamor e ampara os meus filhos para que nunca se afastem de Ti. Que através de meu exemplo e do Teu poder eles aprendam a Te amar. Em nome de Jesus amém.
  • 18. Lidando com os dramas familiares 16 O DRAMA DAS DÍVIDAS “Não estejas entre os que se comprometem e ficam por fiadores de dívidas.” Provérbios 22:26. Muitas famílias vivem perturbadas por causa das dívidas. Gastam mais do que ganham, compram mais do que po- dem e mantêm um estilo de vida acima de suas posses. Há pessoas que não sabem administrar seus recursos fi- nanceiros nem se controlar. Muitos indivíduos acabam en- terrando suas finanças em juros altos, porque compram o que não precisam, com o dinheiro que não têm, para impressionar pessoas que não conhecem. Precisamos ter uma ética de como ganhar o dinheiro e como investi-lo. Não podemos gastar mais do que ga- nhamos nem tudo que ganhamos. Precisamos fazer uma poupança de pelo menos dez por cento do que ganhamos. Não podemos comprar tudo que temos vontade. Há uma grande diferença entre vontade e necessidade. Não é sábio comprar a prazo pagando juros altos. Não é sensato pegar emprestado, seja do banco ou de particula- res, para comprar o que é supérfluo. Quem se enrola em dívidas acaba perdendo seus bens, seu nome e sua paz. A Bíblia diz que não devemos ficar devendo nada a ninguém, exceto o amor (Rm 13:8). Senhor, ajuda-me a vencer o consumismo, que leva as pessoas a consu- mir desenfreadamente. Não me permita enfrentar problemas financei- ros por conta disso. Que eu não deposite minha alegria em posses, mas somente em Ti. Em nome de Jesus. Amém.
  • 19.   Lidando com os dramas familiares17 O DRAMA DA MALEDICÊNCIA “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tro- peça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo.” Tiago 3:2. A língua é fonte de vida ou cova de morte. É árvore fru- tífera que alimenta, ou espinheiro que fere; é medicina que cura, ou veneno que mata. Como o leme de um na- vio, pode dirigi-lo em segurança pelos mares da vida ou lançá-lo sobre os rochedos das intrigas. A língua é como uma fagulha que incendeia toda uma floresta (Tg 3:4-5). Um comentário maledicente é como lançar um saco de pe- nas do alto de uma montanha. É impossível recolhê-las. O maledicente espalha contendas entre os irmãos e esse é o pecado que mais Deus abomina (Pv 6:16-19). Há muitas pessoas prisioneiras da língua solta. Há muitos relacionamentos quebrados e muitos lares feridos por cau- sa da maledicência. A Bíblia fala de Doegue, o fofoqueiro, o homem que incitou o rei Saul a cometer uma chacina na cidade de Nobe (1 Sm 22:19). Quem domina a sua língua, domina também todo o seu corpo. Quem refreia a sua lín- gua, abre largas avenidas para uma vida feliz. Nossas pala- vras precisam ser verdadeiras, boas, proveitosas e trans- mitir graça aos que as ouvem (Ef 4:29). Nossas palavras precisam glorificar a Deus e edificar o próximo. Senhor Deus, não quero sofrer e fazer os outros sofrerem por causa da língua. Que a partir de hoje eu use meus lábios como instrumento de edificação e fonte de bênção. E que eu tenha sabedoria para “filtrar” , quando ouvir algo que não edifique. Em Jesus, amém.
  • 20. Lidando com os dramas familiares 18 O DRAMA DA PORNOGRAFIA “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula...” Hebreus 13:4. A pornografia é a deturpação e a banalização do sexo. O sexo é bom, puro, santo e deleitoso. Fomos criados com desejo sexual e com a capacidade de dar e receber prazer sexual. Mas o sexo é um privilégio para ser desfrutado com segurança e prazer no casamento. Antes do casamento, a prática do sexo é fornicação e os que andam por esse ca- minho estão debaixo da ira de Deus. Fora do casamento, a prática do sexo é adultério e só aqueles que querem se destruir cometem tal loucura. Mas, no casamento o sexo é uma ordenança divina. A relação sexual entre marido e mulher precisa ser sem mácula. A santidade do sexo não é contrária ao seu pleno prazer, mas sua condição indispensável. Aqueles que na- vegam pelos pântanos imundos de sites pornográficos e alimentam sua mente com a impureza destroem sua pró- pria alma. Aqueles que buscam a auto satisfação sexual adoecem a mente e tornam-se prisioneiros de um vício degradante. Somente pelo poder do Espírito podemos ter uma vida sexual pura e santa. Somente assim poderemos triunfar sobre a armadilha da pornografia. Pai, a pornografia está por toda a parte. Rogo-Te, pois, que me preserves em santidade. Que o brilho de Tua graça me cegue diante das impure- zas da pornografia. Em nome de Jesus. Amém.
  • 21.   Lidando com os dramas familiares19 O DRAMA DA VELHICE “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos cora- ção sábio.” Salmos 90:12. O tempo é implacável e vai esculpindo em nossas faces ru- gas indisfarçáveis. Cada fio de cabelo branco que brota em nossa cabeça é a morte nos chamando para um duelo. Os anos pesam sobre nossa cabeça como chumbo, deixando nossas pernas bambas, nossos braços fracos e nossos olhos embaçados. A velhice é uma realidade incontornável. Mais cedo ou mais tarde precisaremos estar frente a frente com ela, a não ser que a morte nos visite precocemente. Muitas pessoas envelhecem com amargura. Tornam-se revoltadas com a vida e amargam na velhice uma dolorosa solidão. Há outras, porém, que se tornam doces, sábias e fazem dessa fase outonal da vida os anos dourados e mais ex- traordinários da caminhada. Os velhos podem ser cheios do Espírito Santo e nutrir na alma grandes sonhos. Podem olhar para frente e ter projetos, em vez de celebrar apenas as conquistas do passado. Podem influenciar a nova ge- ração, em vez de apenas enaltecer o passado. A velhice é um privilégio, uma bênção, uma dádiva de Deus. Devemos desejá-la e recebê-la com gratidão! Ó Deus, sei que a velhice pode ser um tempo de grandes oportunida- des. Embora o passar dos anos traga marcas dolorosas, peço-Te que me dês alegria e amor pela vida, em todas as suas fases. Em nome de Jesus, amém.
  • 22. Lidando com os dramas familiares 20 O DRAMA DA BAIXA AUTOESTIMA “Pois somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus para boas obras...” Efésios 2:10. Milhões de pessoas vivem com a autoestima achatada. Sentem-se esmagadas pelo complexo de inferioridade. Olham para si mesmas com desprezo. Sentem-se inferio- res aos demais. São como os espias de Israel, que se viram como gafanhotos diante de gigantes. Precisamos entender que não somos o que pensamos que somos, nem mesmo o que as pessoas dizem que somos. Somos o que Deus diz que somos. Temos valor para Deus. Fomos criados à Sua imagem e semelhança. Pertencemos a Ele por direito de criação. Aqueles que cre- em no Senhor Jesus pertencem a Ele também por direito de redenção. Quando rejeitamos o projeto estamos rejei- tando também o projetista. Quando nos sentimos um zero à esquerda estamos menosprezando o Criador. Quando nos sentimos sem valor estamos fazendo pouco caso do Redentor. A Bíblia diz que somos filhos de Deus, herdeiros de Deus e habitação de Deus. Somos a herança de Deus, a menina dos olhos de Deus e a delícia de Deus em quem Ele tem todo o Seu prazer. Não deve existir espaço para orgulho nem para autodesprezo em nosso coração. Senhor, Teu amor é insondável! Pois Tu me amaste sendo eu ainda um rebelde pecador. Meu valor está cravado na Cruz. Em Cristo meus peca- dos foram castigados e pagos. Em nome de Jesus eu oro, amém.
  • 23.   Lidando com os dramas familiares21 O DRAMA DA AMARGURA “(...) nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos pertur- be, e, por meio dela, muitos sejam contaminados.” Hebreus 12:15. A vida não é um mar de rosas. Nem sempre cruzamos campos repletos de flores. Atravessamos desertos causti- cantes, vales profundos e estradas crivadas de espinhos. A Bíblia fala sobre Noemi, cujo nome significa alegria. Essa mulher saiu de Belém, a casa do pão, num tempo de fome, e foi para Moabe. Ali perdeu seu marido e seus dois fi- lhos. Procurando sobrevivência, encontrou a morte. Ficou só num país estrangeiro. Quando voltou para sua terra, sua alma estava ensopada de amargura. Mudou de nome. Chamou a si mesma de Mara, cujo significado é “amargu- ra”. Levantou um monumento permanente à sua dor. Atribuiu a Deus toda sua desventura. Noemi não sabia que através de Sua providência, Deus estava escrevendo um dos mais belos episódios da história. Noemi tornou-se avó do rei Davi e Rute, sua nora, a ancestral do próprio Messias. Quando as circunstâncias da sua vida estiverem sombrias, lembre-se que o último capítulo da sua vida ain- da não foi escrito. Deus está no controle de todas as coisas para conduzir você em triunfo. Amantíssimo Deus, ajude-me a encarar as minhas dores à luz da Tua Palavra. Não quero viver triste e amargurado. Ergue-me do pó e coloca em meus lábios um novo cântico. Em nome de Jesus, amém.
  • 24. Lidando com os dramas familiares 22 O DRAMA DA SOLIDÃO “Somente Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e traze-o, pois me é útil para o ministério.” 2 Timóteo 4:11. A população do mundo ultrapassou a fronteira dos sete bi- lhões de habitantes. Multidões se acotovelam nos grandes centros urbanos, mas a maioria é uma massa sem rosto e sem identidade. Caminham anônimas, blindadas pela soli- dão. Há muitas pessoas solitárias dentro das famílias e até dentro das Igrejas. Há mulheres e maridos viúvos de seus cônjuges vivos, vivendo sozinhos, sem afeto e sem compa- nheirismo. Há pessoas curtindo a dor de viuvez, sentindo uma dolorosa saudade de quem partiu. Há muitos velhos abandonados nos asilos curtindo uma amarga solidão e muitas pessoas esquecidas nas prisões. O apóstolo Paulo sentiu na pele a dor da solidão. Em sua segunda prisão em Roma escreveu a Segunda Carta a Ti- móteo e pediu a seu filho na fé para vir vê-lo depressa. Mesmo sendo revestido de forças por Deus para cumprir seu ministério e enfrentar o martírio, precisava de um om- bro amigo a seu lado nessa hora dolorosa. Gente precisa de Deus, mas gente também precisa de gente. Nossa fa- mília precisa ser um oásis de vida no deserto, o remédio divino para o drama da solidão. Santo Deus, vivemos num tempo de superficialidade nas relações so- ciais. Há muita gente que se sente só, mesmo que rodeada de pessoas. Leva-me para junto delas e usa minha vida. Em Jesus, amém.
  • 25.   Lidando com os dramas familiares23 DRAMA DO SECULARISMO “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente (...)” Romanos 12:2 O secularismo é uma ameaça à família cristã. Anestesia a consciência e mundaniza a Igreja. O ponto central do se- cularismo é a ideia de que Deus não interfere em todas as áreas da nossa vida. No domingo somos crentes; durante a semana vivemos a vida do nosso jeito e ao nosso gosto. O que vemos, ouvimos, falamos, fazemos ou deixamos de fazer não é mais regido pelos preceitos das Escrituras. Di- cotomizamos a vida em secular e sagrado. Assim, namoro, casamento, negócios e lazer pertencem à área do secular e nessas áreas amoldamo-nos aos ditames do mundo e não aos preceitos da Palavra. Nossas festas, embora precedidas por um culto a Deus, es- tão se tornando cada vez mais mundanas, onde não faltam bebidas alcoólicas, músicas profanas, danças sensuais, e todos os apetrechos importados das boates e danceterias mais especializadas no lazer mundano. O mundo está en- trando na Igreja e a Igreja está se amoldando ao mundo. Ou colocamos o pé no freio ou a igreja será sal sem sabor e luz debaixo do alqueire. Voltemo-nos para Deus ou a fa- mília perderá sua vitalidade espiritual. Pai, desperta a Tua Igreja para um compromisso maior com a Tua von- tade. Ela é a noiva de Cristo, portanto, deve primar pela pureza. Mante- nha-a incontaminada. Em nome de Jesus. Amém.
  • 26. Lidando com os dramas familiares 24 O DRAMA DO LEGALISMO “Atam fardos pesados [e difíceis de carregar] e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los.” Mateus 23:4. O legalismo é um caldo mortífero que adoece e neurotiza a família e a Igreja em nome da verdade. Os legalistas coam mosquito e engolem camelo (Mt 23:24). Brigam por aquilo que é secundário e transigem com aquilo que é essencial. Em nome do zelo espiritual ferem pessoas, perturbam a paz e quebram os vínculos da comunhão. Os legalistas agem como os fariseus que acusavam Jesus de pecado por curar no dia de sábado, mas não viam seus próprios peca- dos quando tramavam a morte de Jesus, e ainda mais no sábado. Os legalistas são aqueles que reputam a sua interpretação das Escrituras como infalível e atacam como os escorpiões do deserto aqueles que discordam da sua visão extremada, chamando-os de hereges. O legalismo é fruto do orgulho e desemboca na intolerância. Em nome da verdade, sacrifica a própria verdade e insurge-se contra o amor. O legalismo é reducionista, pois repudia todos que não olham para a vida pelas suas lentes embaçadas. O legalismo professa uma ortodoxia morta; uma ortodoxia sem amor e sem compaixão. Acautelemo-nos desse caldo mortífero. Senhor Deus, ensina-me a seguir a verdade em amor. Verdade e amor não podem existir separadamente. Concede-me, pois, uma mente regida pela verdade e um coração cheio de amor. Em Cristo Jesus, amém.
  • 27.   Lidando com os dramas familiares25 O DRAMA DA CORRUPÇÃO “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, ora- ções, intercessões, ações de graças, em favor de todos os ho- mens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito.” 1 Timóteo 2:1-2. As famílias brasileiras sentem-se exploradas pela corrupção endêmica e sistêmica presente nos poderes constituídos. Pagamos uma das mais altas taxas de impostos do mundo e vemos pouco retorno. Nossos recursos caem no ralo da corrupção. Os partidos políticos perderam sua ideologia e servem apenas para lotear o poder e facilitar a roubalheira. Entram governos e saem governos, mas a inclinação crimi- nosa da corrupção continua como parasita, devorando os recursos da nação destinados à saúde, à educação, à segu- rança e ao progresso. Neemias, governador de Jerusalém, mostrou que é possível ser um político íntegro. Por causa do seu temor a Deus e amor ao povo não roubou os cofres públicos nem permitiu que os escalões do seu governo fizessem o mesmo. Quando homens avarentos e corruptos sobem ao poder, o povo geme, as famílias são roubadas e a injustiça campeia. Deus abomina a riqueza mal adquirida. Deus abomina a opressão. Devemos nos posicionar de forma firme contra toda espécie de corrup- ção, seja no governo, na Igreja ou na família. Bendito Deus, age sobre a nossa nação retirando os corruptos dos car- gos públicos e emudecendo seus corruptores. Dá inteligência ao povo na hora da decisão do voto. Em nome de Jesus, amém.
  • 28. Lidando com os dramas familiares 26 O DRAMA DO PECADO “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus...” Isaías 59:2. O pecado é o maior de todos os males que atacam a fa- mília e a sociedade. É a causa de todos os outros males. É rebelião contra Deus, violação de Sua Lei e conspiração contra Sua santidade. O pecado é uma fraude: promete li- berdade e escraviza; promete prazer e atormenta; prome- te vida e mata. O pecado é sedutor: parece belo aos olhos, mas cega; parece apetitoso, mas é um veneno letal; parece suave e prazeroso, mas seu salário é a morte. O pecado é pior do que a solidão; pior do que a pobreza; pior do que a doença; pior do que a própria morte. Esses males todos, embora terríveis, não podem afastar o homem de Deus, porém, o pecado afasta-o de Deus no tempo e na eternidade. Nenhuma pessoa pode se livrar do pecado por si mesma nem mesmo por meio da religião. Somente o Sangue de Jesus pode nos purificar de todo o pecado. Cristo morreu pelos nossos pecados. Ele é o sufi- ciente Salvador. Só nEle encontramos perdão e vida eter- na. Somente por meio de Cristo a família pode desfrutar de vida abundante, paz verdadeira e alegria perene. Pai de amor, dá-me a Tua visão acerca do pecado. Que eu também odeie, despreze e repudie o mal que habita em mim. Eu sei, Senhor Jesus, que somente em Ti há real perdão. Por isso me entrego a Ti e Te louvo de todo o meu coração. Em nome de Jesus, amém.
  • 29.   Lidando com os dramas familiares27 O DRAMA DA MORTE “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1 Coríntios 15:57. A morte é o sinal de igualdade na equação da vida. Chega a todos irremediavelmente: ricos e pobres, doutores e anal- fabetos, velhos e crianças, religiosos e ateus. O encontro com a morte é inevitável. Até Jesus voltar todos terão de atravessar esse vale sombrio. Por mais que a morte seja certa, não nos acostumamos com ela. Não fomos criados para a morte. Sempre que a morte coloca suas mãos gela- das em quem amamos, abre sulcos de dor em nossa alma. Sempre que ela nos espreita, ficamos sobressaltados. A morte é o rei dos terrores. A morte, porém, foi vencida. Ela não tem mais a última palavra. Jesus arrancou seu agui- lhão. Jesus matou a morte com Sua morte e trinfou sobre ela em Sua ressurreição. Não precisamos mais temer a morte. Podemos dizer como Paulo: “Onde está ó morte a tua vitó- ria? Onde está ó morte o teu aguilhão? Tragada foi a morte pela vitória”. Agora, morrer para o cristão não é mais sinal de desespero. Morrer é deixar o corpo e habitar com o Senhor. Morrer é partir e estar com Cristo, o que é incom- paravelmente melhor. Senhor, é bom saber que as garras da morte não podem mais me pren- der. Através da morte e da ressurreição de Jesus eu sou livre dessa per- versa escravidão. No nome precioso de Cristo, amém.
  • 30. Lidando com os dramas familiares 28 O DRAMA DA VIOLÊNCIA URBANA “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, be- nignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” Gálatas 5:22-23 Nossas cidades estão se transformando em campos de sangue e nossas ruas em trincheiras de guerra. O aumen- to do consumo de álcool e das drogas mais pesadas tem sido um pesadelo para as famílias. Perdemos todos os anos milhares de pessoas para o tráfico e milhões de jo- vens enterram seu futuro na cova desse vício degradante. O resultado é que a violência urbana atinge níveis insu- portáveis. Sentimo-nos inseguros até dentro de casa. À luz do dia acontecem assaltos, sequestros e assassinatos por questões fúteis. O trânsito dos grandes centros urbanos, além de congestionado, parece mais um barril de pólvora. As pessoas andam com os nervos à flor da pele. Discutem, brigam e matam por questões banais. A repressão da lei não é suficiente para frear esse impulso de violência. Não bastam restrições externas, é preciso mudança interna. Somente Jesus pode transformar o coração, pacificar a alma e dar ao homem domínio próprio e controle emocio- nal. A única esperança para a família e para a sociedade é Jesus. Só Ele pode dar vida, e vida em abundância. Deus Todo-Poderoso, tem misericórdia da minha pátria. Derrama abun- dante paz e realiza uma grande obra de salvação em meu país. Cuida da minha família. Protege-me. Em nome de Jesus, amém.
  • 31.   Lidando com os dramas familiares29 O DRAMA DO VÍCIO VIRTUAL “São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso.” Mateus 6:22. O pecado pode transformar uma coisa boa em algo perni- cioso. Exemplo disso é o vício virtual. Milhões de pessoas vivem prisioneiras do computador e são dependentes da internet. Mergulham num mundo fantasioso e perdem to- das as conexões com a vida real. Conversam horas a fio com um desconhecido numa sala virtual, mas não conse- guem sentar à mesa com a família para tomar uma refei- ção. A internet é uma bênção; abre-nos largas avenidas de conhecimento. Mas, também, é uma maldição, pois todo o esgoto da iniquidade está disponível aos internautas. Muitos navegam pelas águas turvas da pornografia e nau- fragam nesse pântano lodacento. As redes sociais são uma bênção, abrindo-nos ricos canais de comunicação e de proclamação das mensagens do Reino de Deus. Mas, tam- bém são uma maldição, pois o mau uso desse instrumento tem levado milhões de pessoas à infidelidade conjugal e às aventuras mais perniciosas. O vício virtual é um drama para a família contemporânea. Precisamos usar esses re- cursos da tecnologia com discernimento e bom senso. Senhor, comprometo-me a usar todas as ferramentas do mundo virtual com sabedoria e moderação. Vou utilizá-las somente para a Tua glória através da edificação pessoal e de outros também. Em nome de Jesus, amém.
  • 32. Lidando com os dramas familiares 30 O DRAMA DA INFIDELIDADE “As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá- -lo (...)” Cantares 8:7. A infidelidade conjugal deixou de ser uma exceção nesta sociedade decadente. Hoje, mais de cinquenta por cen- to dos casais são infiéis ao seu cônjuge até a idade dos quarenta anos. Isso é um atentado contra o casamento e sinaliza o colapso da família. Os valores morais absolutos estão sendo tripudiados na mídia e nas cortes judiciais. As verdades que sustentaram a sociedade ao longo dos sécu- los, estão sendo escarnecidas nas ruas e ridicularizadas em nossas casas de leis. O casamento tornou-se apenas uma experiência passageira. Troca-se de cônjuge como se troca de roupa. A sociedade aplaude o conceito equivocado de que “o amor é eterno enquanto dura”. A infidelidade conjugal é vista como uma conquista e não como um sinal de deca- dência. É incentivado em vez de ser combatido. Os frutos da infidelidade conjugal, porém, são desastrosos. O fim dessa linha é a vergonha e a morte. Os adúlteros não her- darão o Reino de Deus. Quem comete adultério está fora de si e somente aqueles que querem se destruir cometem tal loucura. Pai, há forças espirituais e carnais que militam contra a família. Edifica, pois, o meu relacionamento sobre a sólida base de Tua Palavra. Guarda o meu casamento do mal. Em Cristo Jesus, amém.
  • 33.   Lidando com os dramas familiares31 O DRAMA DAS CATÁSTROFES “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus...” Romanos 8:28. O terremoto que sacudiu o Japão e o tsunami que varreu algumas de suas cidades no mês de março de 2011 ainda nos chocam. A natureza está gemendo e se contorcendo de dores. Os terremotos e maremotos, além de fenôme- nos naturais, são também trombetas de Deus aos ouvi- dos da humanidade. Esses desastres da natureza vêm de causas naturais e também por intervenção sobrenatural. Os efeitos da queda atingiram não apenas a raça humana, mas também a natureza. A natureza está sujeita à servidão e aguarda, com gemidos profundos, a restauração desse cativeiro (Rm 8:20-22). De igual forma, a Igreja, tendo as primícias do Espírito, também geme aguardando sua completa redenção, quan- do teremos corpos incorruptíveis e gloriosos. Até mesmo o Espírito Santo está gemendo, com gemidos inexprimíveis, intercedendo por nós, em nós, ao Deus que está sobre nós (Rm 8:26). Precisamos olhar para os fenômenos da nature- za não apenas com os olhos da investigação científica, mas também na perspectiva da fé, pois esses fenômenos são sinais da segunda vinda de Cristo. Ó Deus soberano, até os fenômenos da natureza obedecem à Tua voz. Tais fenômenos são alertas à consumação de tudo. Assim, quero estar preparado para este grande dia. Em Cristo eu oro, amém.
  • 34. Lidando com os dramas familiares 32 O DRAMA DAS CRISES PESSOAIS “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono (...)” Isaías 6:1. As crises são inevitáveis, imprevisíveis e inadministráveis. Espreitam-nos por todos os lados e amedrontam-nos com sua carranca. As crises, porém, também são um tempo de oportunidade em nossa vida. Elas são como uma encru- zilhada. Podem tornar-se a estrada do nosso triunfo ou a rota do nosso fracasso. A grande questão é: para onde olhar na hora da crise? O profeta Isaías estava vivendo uma crise avassaladora. Sua nação estava de luto. O rei Uzias estava morto. Os ventos contrários da crise sopravam com fúria indômita trazendo em suas asas instabilidade política, econômica, moral e espiritual para a nação. Nesse momento, Isaías teve a mais importante experiência da sua vida. Ele olhou para cima e viu Deus em Seu trono; olhou ao redor e viu a sua nação rendida ao pecado; olhou para dentro e viu a enormidade do seu pecado; olhou para frente e viu o desafio de Deus para sua vida. Alguns saem da crise derrotados; outros, vitoriosos. Não foque sua atenção na crise; volte seus olhos para Deus que está no controle de todas as crises. Senhor Deus, desse momento em diante quero olhar apenas para Ti quando encurralado pelas minhas adversidades. Chega de focar meus gigantes. Tu És a minha vitória. Em nome de Jesus. Amém.
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