O documento discute como a ginástica de academia pode promover a inclusão social de pessoas com deficiência ao melhorar sua autonomia funcional e autoestima através de exercícios físicos. O projeto avaliou 40 alunos com diferentes deficiências em aulas de ginástica na academia para analisar os benefícios físicos e sociais da atividade.
1. “O que importa é que cada ser humano, na originalidade insubstituível de sua natureza, na especificidade de seus dons e capacidades, considerando os fatores positivos e negativos de seu desenvolvimento, execute aquilo de que é capaz e realize seu projeto de vida num processo ininterrupto.” (Jean Piaget)
2. A ginástica de Academia como fator facilitador Da inclusão social para as pessoas com deficiência. AlanaDiala Maio de 2010
3. Objetivos Promover a inclusão social; Combater o preconceito através do conhecimento; Favorecer a reabilitação física das pessoas com deficiência; Possibilitar o domínio da própria motricidade e conseqüentemente a autonomia funcional; Estimular a auto-estima, a auto-confiança e a auto-afirmação das pessoas com deficiência, promovendo assim a cidadania.
4. Conhecimentos a serem tratados Possibilidades na ação motora, corporal e dialética que favoreçam as habilidades funcionais e adaptativas das pessoas com deficiência, desmitificando o ser deficiente como um ser incapaz, construindo assim uma consciência corporal plena do seu “ eu” diante do mundo.
5. Descrição da experimentação O projeto busca, através de uma abordagem empírica, quali-quantitativa e documental, a construção de conceitos e valores que explicam e fundamentam a vivencia e a reflexão sobre A Ginástica de Academia como fator facilitador na inclusão social para pessoas com deficiência entre os segmentos da escola e academia. Os dados serão coletados a partir da constante articulação entre a vivência do movimento, da prática de exercícios físicos uni e multi-articulares que possibilitem a autonomia funcional e as habilidades adaptativas dos mesmos, a valorização do prazer de praticar ginástica de academia e o desenvolvimento de atitudes favorecedoras da criatividade expressiva e da inclusão social.
6. Metodologia Foram aplicadas fichas de anamnese, avaliação física, antes do início das atividades para que se pudesse ter um diagnóstico preciso quanto a possibilidade da prática de exercícios físicos pelos mesmos. No primeiro mês as aulas foram desenvolvidas em forma de circuito visando o condicionamento físico, cardiorrespiratório e resistência muscular localizada. Nos meses seguintes as aulas foram divididas por grupamentos musculares ( MMSS e MMII). Os participantes tiveram aulas de step, jump, aeróbica de baixo impacto, exercícios neuromusculares e alongamento com duração de 50 minutos de aula, sempre procurando respeitar as limitações e a individualidade biológica de cada um.
8. Dificuldades Planejar uma aula dentro das possibilidades físicas e mentais de quarenta alunos que apresentam diferentes deficiências com o compromisso de um resultado positivo para todos.
9. Aspectos relevantes Mostrar a pessoa com deficiência para a sociedade. Retirar os alunos de uma escola segregada e levá-los a um ambiente que geralmente é mais freqüentado por pessoas ditas normais.
11. Avaliação do aprendizado A avaliação acontece num processo contínuo, levando em consideração toda e quaisquer evolução dos alunos nos segmentos de adaptação, socialização, integração, reabilitação física e condicionamento.
12. Sugestões Todas as pessoas com deficiência deveriam ter apoio governamental que lhes possibilitassem um programa de exercícios físicos nas academias de ginástica e musculação.