SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
Baixar para ler offline
Recife, Julho de 2016 - Ano II - nº 13
CH Notícias
Recife, Julho de 2016 - Ano II - nº 13
CH Notícias
Leia todas as edições do CH Notícias no Blog:
blogchnoticias.blogspot.com.br
PETIÇÃO DO SERVIDOR
Emmanuel
Pela infinita Misericórdia com que nos ensinas a encontrar os
caminhos da conciliação;
Pelas possibilidades que nos forneces para sustentar o silên-
cio quando o silêncio se faça preciso;
Pela palavra justa com que nos inspiras a tratar dos assuntos
alusivos ao nosso aperfeiçoamento espiritual;
Pelo convite reiterado à paciência e à tolerância que nos en-
vias, através dos companheiros que nos partilham a experi-
ência;
E pelo endereço da paz que nos fazes descobrir, por dentro
de nós próprios;
Obrigado, meu Deus!
Sabemos que uma centelha de luz é capaz de acender uma
vela ou fazer o fogo construtivo que aqueça o lar.
(Mensagem extraída do livro CENTELHAS, psicografado por
Francisco Cândido Xavier)
Dor e Progresso
Aline Etiene de Arruda Jordão
Faz um ano do lançamento do CH Notícias, o Jornal da Casa dos Humildes. No dia do seu aniversário comemora-se
igualmente a data da tomada da bastilha, fortaleza utilizada como prisão e símbolo do despotismo real da França no
século XVIII. A tomada da bastilha pelos parisienses ocorreu em 14 de Julho de 1789 e consistiu num ato determinante
para a Revolução Francesa.
A Revolução Francesa foi um período de muitas lutas, causando muito sofrimento para os franceses. Segundo Emma-
nuel, “A França atraía para si as mais dolorosas provações coletivas nessa torrente de desatinos”i
.
Porém, apesar de todo sofrimento, a Revolução Francesa trouxe muitas consequências positivas para a civilização
ocidental: enfraqueceu a aristocracia, eliminando seus privilégios; com a Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão, o Estado ganhou nova concepção, pois, não era mais a posse privada de reis, mas pertencia agora ao povo,
que de súdito passou a ser cidadão, com direitos e deveres, governados por leis que não estabeleciam distinções ba-
seadas na ascendênciaii
.
Ou seja, analisando a história da humanidade pode-se observar que após grandes dores, surgem as mudanças que
aceleram o progresso da humanidade. A Revolução Francesa é um exemplo disso. Outros exemplos são as duas Guer-
ras Mundiais que representaram verdadeiras tragédias para a humanidade, sobretudo a Segunda Guerra Mundial,
que contabilizou mais de cinquenta milhões de mortos e “provocou uma enorme migração de povos, sem paralelo
na história europeia moderna”iii
.
Como resultados positivos, em Fevereiro de 1945 foi criada a ONU – Organização das Nações Unidas, tendo por
objetivo manter a paz e a segurança internacionais. Em Dezembro de 1948 a ONU adotou a Declaração Universal de
Direitos Humanos, que delineia os direitos humanos básicos como: a dignidade da pessoa humana, as liberdades indi-
viduais, a igualdade entre homens e mulheres, a proibição à tortura, à escravidão e a qualquer tipo de discriminação,
entre outros.
Portanto, da dor surge o progresso. O Livro dos Espíritos trata da Lei do Progresso nas Questões 776 a 802. Importa
aqui destacar a Questão 783 :
“783 - O aperfeiçoamento da humanidade segue sempre uma marcha progressiva e lenta?
Resposta: Há o progresso regular e lento que resulta da força das coisas. Mas quando um povo não avança muito
depressa, Deus lhe suscita, de tempos em tempos, um abalo físico ou moral, que o transforma.
Comentário de Kardec: O homem não pode ficar, perpetuamente, na ignorância, porque deve atingir o fim marcado
pela providência: ele se esclarece pela força das coisas. As revoluções morais, como as revoluções sociais, se infiltram
pouco a pouco nas ideias e germinam durante os séculos; de repente, estouram e fazem ruir o edifício carcomido do
passado, que não está mais em harmonia com as necessidades novas e as novas aspirações. O homem não percebe,
frequentemente, nessas condições, senão a desordem e a confusão momentâneas que o atingem nos seus interesses
materiais. Aquele que eleva seu pensamento acima da personalidade, admira os desígnios da Providência, que do mal
faz surgir o bem. A tempestade e a agitação saneiam a atmosfera depois de a ter perturbado”.
No livro a Gênese, destaca-se que “a Humanidade se transforma como já se transformou em outras épocas, e cada
transformação é marcada por uma crise que é, para o gênero humano, o que são crises de crescimento para os indi-
víduos; crises frequentemente penosas, dolorosas, que carregam com elas as gerações e as instituições, mas sempre
seguidas de uma fase de progresso material e moral” .
Deve-se, pois, diante das crises, ter paciência, e, sobretudo, manter a fé em Deus. As crises sociais são tão necessá-
rias para a humanidade como as crises individuais para o homem. Vive-se atualmente uma crise que vem abalando o
Brasil. Oremos. Não estamos sós. Deus está no comando e Jesus está no leme. Fiquem com Deus.
___________________________________________________________________________________________________
i
EMMANUEL in A Caminho da Luz, psicografado por Francisco Cândido Xavier
ii
PERRY, Marvin in Civilização Ocidental. Uma História Concisa. 3ª ed. São Paulo :Martins Fontes, 2002.
iii
Idem, ibidem
iv
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos.
v
KARDEC, Allan. A Gênese. Os milagres e as predições segundo o espiritismo. Cap. XVIII, item 9.
SANTA CLARA DE ASSIS, OU SANTA CHIARA D’ASSISI, nasceu no dia 16 de Ju-
lho de 1194, em Assis (Itália), na casa paterna localizada na praça de São Rufino,
junto à catedral de Assis.
Foi a filha mais velha do casal Hortolana Fiuni e do conde Favarone de Ofredú-
cio de Bernardino. Tinha dois irmãos e duas irmãs.
Pertencia a uma nobre e ilustre família e era dotada de grande beleza. Se-
gundo a tradição, o seu nome de batismo, Chiara d’Offreducci, veio de uma
inspiração de sua religiosa mãe, de que haveria de ter uma filha que iluminaria
o mundo.
No ano de 1200, por causa do estabelecimento da “Comuna de Assis”, uma re-
volução popular contra os nobres, a casa dos pais de Clara foi depredada e eles
foram se refugiar em Corezano, castelo da família localizado fora da cidade. Depois, seguiram para Perugia,
onde se reuniriam aos nobres de Assis, lá permanecendo até 1204.
Em 1205, Monaldo, tio de Clara, consegue que os Assisienses restaurem a casa depredada, quando então
a família toda retorna para Assis.
Clara, desde cedo, destacou-se pela sua afabilidade, caridade e respeito para com os velhos e pequeninos.
Sua opção era sempre por viver de forma simples mesmo sendo criada em um ambiente de riquezas e lu-
xos.
Pelo ano de 1209, Francisco de Assis já estava sendo conhecido pelas suas pregações e pela sua opção de
vida e Clara, frequentadora assídua da Basílica de São Rufino, onde era comum ele pregar, além de ser, tam-
bém, parente de Frei Rufino e Frei Silvestre, ficava sempre bem informada, sobre os passos do jovem. As
pregação dele muito a impressionavam por serem bastante diferentes dos “sermões” dos outros religiosos.
Muitas vezes ela o escutou pregando na Igreja de São Rufino ou na Catedral de São Jorge surgindo-lhe, aos
poucos, uma irresistível tendência religiosa de segui-lo.
A força do Evangelho, que era dito por palavras inflamadas de amor a Deus, e a forma simples de ser de
Francisco lhe enchia a alma de um desejo ardente de segui-lo.
Nesses momentos, tinham a oportunidade de pequenas entrevistas. Entretanto, os encontros só passam a
ocorrer, com frequência, em 1211 quando Clara contava com 17 anos e Francisco com 29. Ele a visitou, e ela
o fez mais vezes ainda, moderando a freqüência dessas visitas para evitar que a busca divina fosse notada
pelas pessoas e mal interpretada por boatos. Saía de casa para ir, secretamente, a esses encontros levando
sempre uma companheira.
Quando estava próximo de completar 18 anos, os pais de Clara começaram a pensar num casamento van-
tajoso para ela. Clara não concordava com a ideia de se casar tão jovem e estava sempre adiando a decisão.
Tinha outros planos.
Assim, em 18 de março de 1212, numa noite de primavera, Domingo de Ramos, Clara abandona o lar pa-
terno para seguir Jesus. Tinha consciência de que jamais seria compreendida por seus pais nesse passo
decisivo. Havia, entretanto confiado a Francisco o desejo de ser, por ele, guiada para cumprir os desígnios
de Deus.
Ela apresentou-se na Igreja de Santa Maria dos Anjos, na Porciúncula, onde sempre se encontrava com
ele, para se consagrar a Deus. É Francisco quem lhe acolhe dando as boas vindas. Ela, comovida, ajoelha-se
diante do altar detendo-se em oração. Em seguida, tira os sapatos e permite que ele lhe corte os cabelos.
Ele ainda lhe pede que vista um hábito de lã e que pronuncie os votos de pobreza, castidade e obediência.
Como era de se prever, a reação de oposição dos pais de Clara, em não aceitar que a filha abandonasse a
vida nobre para viver na miséria, não se fez esperar.
Pela manhã, logo ao descobrir sua fuga, rapidamente chegam ao mosteiro de São Paulo para reconduzi-la
à casa.
Em pé de guerra, ameaçaram arrombar a porta e arrastá-la com eles. Queriam Clara, viva ou morta. Preten-
diam assustá-la, enfraquece-la e demovê-la da idéia absurda. Iludem-se!
Clara é irremovível. Recorrem, então às boas maneiras, às lisonjas e às promessas; além de apelarem, à dor
da mãe, das irmãs, e de toda a família. Clara continua inflexível.
Quando Clara se dá conta de que eles estão a ponto de perderem o controle e recorrerem novamente à
violência, foge para a igreja, correndo direto para junto do altar, com uma das mãos, segura a toalha do
altar com a outra retira o véu da cabeça fazendo-a aparecer sem os cabelos que haviam sido cortados.
Demonstrava, assim, ser agora consagrada a Deus e que ninguém mais poderia tocá-la. Todas as esperan-
ças da família, enfim, caem por terra.
No dia seguinte, Clara segue para o mosteiro das beneditinas de São Paulo das Abadessas com o objetivo
de familiarizar-se com a vida religiosa.
Depois da Páscoa, vai para o mosteiro das Beneditinas de Sant’Ângelo de Ponzo onde sua irmã de sangue,
Catarina, no dia 4 de abril, após também fugir de casa, vai visitá-la com o propósito de seguir-lhe os passos
e servir fielmente ao Senhor. Era também uma jovem belíssima, de somente quinze anos mas de grande
sensibilidade para com o sobrenatural. Após nova investida violenta da família desesperada com o fato que
se repetia na família e com as orações de Clara, em favor da irmã, tudo se resolve e Inês pode seguir o ca-
minho escolhido.
É nesse mosteiro de Santo Ângelo, que Clara, por algumas semanas, vive com serenidade e paz e onde
sente momentos de alegria indescritíveis quando Inês, sua irmã, recebe, de Francisco, o hábito da ordem
consagrando-se também ao Senhor.
Assim, unidas, Clara e Inês se tornam portadoras de nova Ordem não podendo mais permanecerem em
Santo Angelo de Ponzo. Por isso, Francisco as leva para o Convento de São Damião onde, mais tarde, na
pobre residência dessa Igreja, situada fora dos muros de Assis, teria sede a Ordem Segunda Franciscana
das Monjas que se denominaria “Damianitas”, sendo conhecidas depois como “Damas dos Pobres” e, por
último como “Irmãs Clarissas”, como são chamadas até hoje.
Pouco tempo depois, além de sua irmã Inês, é sua mãe e sua outra irmã, Beatriz, que abandonam seus
palácios e riquezas para se juntarem a Clara, assim como muitas outras jovens de Assis e de Perúsia, que
atraídas por seu exemplo, tomam o mesmo destino.
Por necessidade de organização, depois da prova de coragem de mudança de vida, e com a constante che-
gada de novas integrantes Clara prescreve, com evangélica simplicidade, uma regra a ser observada pelas
irmãs “Damianitas”.
Depois de três anos da vida monástica de Clara (1216) Francisco julgou oportuno nomear uma abadessa.
Esta não podia ser outra senão Clara, a primogênita da Ordem. Mas Clara replica: “Não, não eu, Francisco!
Fugi de todas as honras e da vaidade do mundo, não posso me colocar no comando das minhas irmãs. Que-
ro só servir e obedecer!”. “Bem!” - disse-lhe Francisco em resposta - “se tu queres obedecer, então eu te
peço que o faças por obediência!”. Clara obedece mas consegue o “privilégio da Pobreza”.
Nasceu, assim, a segunda Ordem franciscana (ramo feminino), ao qual Francisco gostava de chamar de
“Senhoras Pobres”. Era um convento muito simples. Uma verdadeira cidadela da Santa Pobreza.
“Nada era de sua propriedade, . Andavam de pés descalços em todas as estações, com vestimentas gros-
seiras e uma corda à cintura, a cabeça raspada e coberta com um pano branco e preto. Seu alimento era
“moderado e austero”; haviam-se proposto “jejuar durante todo o ano”. Por leito, tinha uma esteira esten-
dida sobre o pavimento nu e, por travesseiro, um pedaço de madeira. O dormitório era um grande quarto
frio e miserável, onde os pobres catres eram alinhados junto à parede”.
É em 1224, frente a pobreza e a tantas exposições ao frio e a austera alimentação que Clara é acometida de
grave enfermidade passando, a partir de então, a estar habitualmente doente e enfraquecida.
Em 1240, Clara demonstra a sua grande fé no Pai Todo Poderoso. Conta-se que uma das irmãs da sua con-
gregação tendo saído para pedir esmolas para os pobres que frequentavam o mosteiro, não conseguiu qua-
se nenhum auxílio, voltando desanimada. Entretanto, ao contar o ocorrido a Clara foi por ela consolada que
lhe disse: “Confia em Deus!”. Quando Clara se afastou, a outra freira foi pegar no embrulho que trouxera e
não conseguiu levantá-lo, pois tudo havia se multiplicado.
É com muita fé, orações e penitência, que em 1241 Clara liberta a cidade de Assis das ameaças de Vital de
Aversa, mandado pelo imperador, com grande exército, para sitiar e dominar a cidade.
Em outra ocasião, quando da invasão de Assis pelos Sarracenos , Clara, mesmo acamada, apanhou a caixihi-
nha de prata contendo o Santíssimo Sacramento, prosterna-se, em lágrimas e ora dizendo: “Senhor, guardai
Vós estas vossas servas, porque eu não as posso guardar“ Ouve então uma voz a lhe dizer: “Eu te defenderei
para sempre” e enfrentou o chefe deles, dizendo que Jesus Cristo era mais forte que eles.
Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram. Por este fato é que Santa Clara segura
o cálice na mão.
Um ano antes de sua morte em 1253, Clara assistiu a uma Celebração da Eucaristia sem precisar sair do seu
leito e é neste sentido é que é aclamada como protetora da televisão.
No ano de 1250 o estado de saúde de Clara agrava-se bastante. Mesmo assim ela começa a escrever a sua
“Forma de Vida” na redação definitiva que hoje conhecemos.ii; iii
Em 11 de agosto de 1253, após uma noite inteira de agonia Clara desencarna. No momento da partida, ela
conversava com sua alma nestes termos: "Vai segura, porque tens um bom companheiro de viagem. Vai,
porque aquele que te criou, também te santificou e cuidando de ti, como uma mãe cuida de seu filho, te
amou com terno amor. Senhor, sede bendito porque me criaste". Clara entrava na glória e ia encontrar-se
com o Amado Esposo de sua alma, Jesus. Nas portas do paraíso seria recebida pelo pai e amigo Francisco.
Os solenes funerais de Clara foram realizado com a presença do Papa e dos cardeais. Foi enterrada na igreja
de São Jorge, no mesmo local em que estivera enterrado São Francisco.
Dois anos após sua morte foi proclamada Santa Clara de Assis, pelo Papa Alexandre IV.
Clara foi canonizada no ano de 1255, pelo Papa Alexandre IV, na catedral de Anagni (Bula “Clara claris Per-
clara”.iv
Logo depois, a igreja de São Jorge foi reformada e ampliada, transformando-se na Basílica de Santa Clara
ao lado da Igreja de São Jorge. Ainda estava em obras quando, no dia 3 de outubro de 1260, seu corpo foi
transladado.
Lá ficou até 1850 quando o sarcófago foi descoberto no dia 30 de agosto, e aberto solenemente no dia 23
de setembro desse mesmo ano para passar por uma recomposição.
1872 – em 30 de outubro o corpo é levado para a nova cripta da sua basílica.
1958 – em 14 de fevereiro o Papa Pio XII proclama Santa Clara padroeira da televisão.
1987 – em 11 de abril, depois do adequado reconhecimento e de nova recomposição, o corpo de Santa Cla-
ra volta a seu lugar numa cripta no solo da basílica onde seu corpo, revestido com o hábito típico e deitado
sobre um colchão, é apresentado dentro de um precioso relicário.
Diversos episódios da vida de Santa Clara e São Francisco compõem os “Fioretti de São Francisco”. v
Santa Clara de Assis, filha espiritual de São Francisco de Assis, foi Luz que iluminou o mundo e a fundadora
das Clarissas, o ramo feminino da Ordem Franciscana.
Antes de partir, Clara deixou a sua bênção:
Eu vos abençôo, ainda viva, e
e abençoar-vos-ei depois da morte;
quanto posso vos bendigo,
E mais do que posso vos abençôo com todas
As bênçãos com as quais o Pai das misericórdias
Abençoa e abençoará os seus filhos
Do céu e da terra.
__________________________________________________________________________________
i
Sarracenos (do grego σαρακηνοί; transl.: sarakenoi) era uma das formas usada pelos cristãos da Idade Média para designarem
genericamente os árabes ou os muçulmanos. Em português o termo é usual-mente aplicado especificamente aos árabes que
dominaram a península Ibérica
ii
Testamento de Santa Clara e Assis: http://procamig.org.br/portal/index.php/testamento-de-santa-clara-de-assis/
iii
Regras de Santa Clara: http://procamig.org.br/portal/index.php/regra-de-santa-clara-de-assis/
iv
Bula de Canonização de Santa Clara: http://blogdoemanueljr.blogspot.com.br/2011/05/bula-de-canonizacao-da-santa-clara-
de.html
v
Fioretti de São Francisco: http://www.paxetbonum.net/fioretti_text_P.html#35
Matéria publicada em 03 de Abril de 1877 no Jornal do Recife.
Seria esta a primeira impressão no Brasil do Evangelho Segundo o Espiritismo!
Radiação [do latim radiatione]
1. Ato ou efeito de radiar. 2. Qualquer dos processos físicos de emissão e pro-
pagação de energia.
Receitista [do latim recepta + -ista]
Médium que recebe ou avia receitas de Espírito especializado na área médi-
ca, normalmente por via psicográfica ou psicofônica. Não sendo formado em
Medicina, o médium precisa se precaver e contar com o acompanhamento de
médico encarnado, para não transgredir dispositivo do Código Penal Brasileiro
e sofrer suas sanções. Sem essa precaução, a prática dessa faculdade mediúni-
ca nas sociedades espíritas não vem sendo recomendada.
Ubiquidade [do latim ubique + -idade]
Faculdade que têm os Espíritos de se apresentarem em vários lugares ao mes-
mo tempo.
Zoantropia [do latim zo (o)- + antrop (o) + -ia
1. Perturbação mental em que o enfermo se acredita convertido num animal.
2. Metamorfose perispíritica, através de processo de indução hipnótica, em
que o Espírito desencarnado, ainda inferiorizado, ganha a forma animalesca.
O egoísmo
Como bem nos disse Emmanuel, o egoísmo é o filho do orgulho, os quais ainda insistimos em abrigar em nossos corações. Essa
má inclinação denominada egoísmo faz com que os homens esqueçam-se de seus semelhantes e realizem uma introspecção
doentia, crendo mesmo que somente seus interesses são importantes, suas necessidades são urgentes, julgando seu ponto de
vista soberano.
Estamos em constante aprendizado, conforme nos traz o Evangelho Segundo o Espiritismo: “Espíritas amai-vos, eis o primeiro
ensinamento. Espíritas instruí-vos, eis o segundo (Espírito de Verdade. Paris, 1860). ” Ou seja, ao nos instruirmos, tornamo-nos
mais conscientes da necessidade de amar ao próximo, sabendo que só poderemos amá-lo se primeiramente amarmos a Deus
e a nós mesmos.
É por isso, meus irmãos, que para estar-se em posição de poder exigir uma conduta correta de nossos semelhantes, bem como
cobrar a paciência, a benevolência, a caridade e a indulgência, se faz necessário primeiramente ser detentor dessas virtudes -
todas contrárias ao egoísmo, não bastando envergar a bandeira de tal ou qual religião, ou doutrina religiosa. Ao se compreender
essa necessidade, trilha-se o caminho da reforma íntima, tal postura torna os corações inaptos a abrigarem o egoísmo.
Sendo importante salientar que mesmo se tendo escolhido conscientemente trilhar o caminho indicado pelo Cristo e tão ca-
rinhosamente sinalizado pela doutrina espírita, a batalha contra essa chaga, ainda está viva em nossa existência, em nossas
mentes e em nossos corações. Afinal, ainda somos crianças espirituais, buscando aprender a amar... amar a Deus, a nós mesmos
e aos nossos semelhantes, de maneira incondicional, como o poeta francês Alphonse de Lamartine bem colocou: “Amar com o
propósito de ser amado é humano, mas amar com o propósito de amar é digno dos anjos. ” Assim, é preciso cultivar cada vez
mais o amor, para vencer o egoísmo. E a cada vez que se reconhecer uma atitude pessoal, ou mesmo um pensamento egoístico
emanado de nosso íntimo, rebatamo-lo com uma atitude caridosa, até que chegue o momento que essa atitude se torne nosso
pensamento e prossiga sendo nossa ação.
Desse modo, busquemos sair da inércia da insensibilidade que gera a estagnação da evolução espiritual, passemos a não ape-
nas nos instruir, mas a realizar a interdisciplinaridade desses conhecimentos, não os deixemos restritos às nossas consciências
recém-despertas às verdades espirituais, sejamos persistentes o suficiente para os aplicarmos em nossas relações pessoais, bem
como com os que julgarmos estranhos, lembrando-nos que todos somos irmãos! Que Jesus siga nos inspirando e sigamos juntos
auxiliando-nos mutuamente em nossa jornada rumo à angelitude.
MILAGRE - Do latim miraculu, significando algo espantoso,
admirável, que causa surpresa; um prodígio. É um aconte-
cimento inexplicável pelas leis naturais; algo extraordiná-
rio.
Já a ciência espírita, que revela as leis que regem os fe-
nômenos antes indecifráveis, dá a explicação adequada ao
que anteriormente se denominava milagre.
Assim, tomando por ensinamento o que está escrito no
Livro “A Gênese – Os Milagres e as Predições Segundo o
Espiritismo”, em seu capítulo XIII, podemos facilmente en-
tender toda a concepção da palavra e a evolução de seu
entendimento desde os primórdios até a chegada do Espi-
ritismo, que, profundamente esclarece o significado.
O que para os povos da antiguidade, ainda ignorantes das forças da natureza, seria um acontecimento isolado, insó-
lito, fora das leis naturais, impossível de acontecer, para nós, espíritas, conhecedores das revelações Divinas, nada
mais é do que efeitos naturais em plena harmonia com as leis de Deus. Quanto mais ignorantes e desconhecedores
da ciência, mais miraculoso será o fato analisado.
Senão vejamos: o que seria para os povos da antiguidade os acontecimentos do avião, do telefone (do celular, então,
nem pensar), da luz elétrica, do computador, das cirurgias à distância, da cura de numerosas doenças, e tantas coisas
mais? Com certeza, espantados, diriam se tratar de um milagre e, para muitos, de uma heresia. Um pecado terrível
punido com o fogo do inferno.
Entretanto, deixando de ser um fato isolado, repetido por se tratar de uma evolução do conhecimento das leis da
física, da química, facilmente explicável e reproduzido, não poderá mais ser tratado como um milagre. O universo é
regido por regras naturais e não vontades sobrenaturais.
Segundo as palavras de Allan Kardeck: “O maravilhoso, expulso do domí-
nio da materialidade pela ciência, entrincheirou-se no da espiritualidade,
que foi o seu último refúgio”. (IDE, 52ª Edição 2016, pg. 170).
É, dessa forma, simples e lógica, que o Espiritismo vem nos confirmar que
nenhuma lei de Deus é derrogada; que nenhum de nós tem privilégios e
que nada acontece sem a permissão Dele.
Após o conhecimento da influência e intervenção dos Espíritos nesse
mundo material, que hora habitamos, nada mais pode ser considerado
sobrenatural. Tudo faz sentido e pode ser explicado. Todo acontecimento se enquadra na força da natureza, que atua
concorrentemente com as forças materiais. Se quiser entendê-lo basta estudar, pesquisar. É a lei da natureza, mara-
vilhosamente, cumprindo seu curso.
Nas palavras de Jacob Bronowski1
: “O homem domina a natureza não pela força, mas pela
compreensão. É por isto que a ciência teve sucesso onde a magia fracassou: porque ela não
buscou um encantamento para lançar sobre a natureza”.
Assim entendido, verifica-se que a palavra “milagre”, no sentido etimológico, perde seu sig-
nificado. Não tem mais como ser empregada para justificar um fato ou fenômeno.
Não existe mais a possibilidades de acharmos que algum acontecimento se dará por derro-
gação da Lei Divina. O tempo da ignorância já passou. É hora de termos certeza que o tempo
dos milagres ficou no passado e que tudo que é produzido tem influência de agentes naturais em observância à deter-
minada lei que se repetirá de forma regular, independente, ou não, da vontade humana, destruindo as superstições
e dando a certeza Deus nunca fez nem fará algo inútil.
_______________________________________________________________________________
Jacob Bronowski1
(18 de janeiro de 1908 - 22 de agosto de 1074) foi um matemático britânico, historiador da ciência, autor de
teatro, poeta e inventor.
O corpo incorrupto de Santa Clara, em
Assis.
Basílica de Santa Clara - Assis - Itália
Relíquia de Santa Clara
Afresco de Santa Clara na Basílica de
Assis - (por Simone Martini (1312–
1320)
Cidade de Assis Localizada no lado noroeste do Monte Subásio, na região
da Úmbria - Itália
Nave da Basílica de Santa Clara
Associação Espírita Casa dos Humildes
www.casadoshumildes.com
Bruno Tavares Expositor Espírita
www.blogdobrunotavares.wordpress.com
http://www.irmasclarissasdecascavel.com.br/santaclara
https://pt.wikipedia.org/wiki/clara_de_assis
http://franciscodeassis.no.sapo.pt/claraassis.htm
http://www.infoescola.com/biografias/santa-clara-de-assis/
http://www.jesusfontedeaguaviva.com.br/tag/santa-clara/
http://www.velassantaclara.com.br/irmaossoaressliveiraltda/santaclarahistoriacuriosidade.htm
http://portalcot.com/br/catolicoemdia/santa-clara-de-assis/
http://reporterdecristo.com/santa-clara-de-assis
http://www.arautos.org/especial/39352/santa-clara-de-assis.htm
http://portalcot.com/br/blog/santa-clara-de-assis-11-de-agosto/
http://www.aascj.org.br/home/2012/10/30/santa-clara-de-assis-luz-que-iluminou-o-mundo/
http://catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?idmat=8add4caf-3048-313c-2e1d71ad5a7c8fe5&mes=agosto1994
http://www.cruzterrasanta.com.br/historia-de-santa-clara/69/102/
http://www.portalkardec.com.br/Livros/Dicionario%20Espirita.htm#O
http://ow.ly/KNICZ
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clara_de_Assis
http://curiosidadescatolicas.blogspot.com.br/2010/08/por-que-santa-clara-e-padroeira-da-tv.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Milagre
Bibliografia do Pentateuco
05 livros fundamentais na Doutrina Espírita
Por Allan Kardec
De Severino Celestino da Silva. O autor é espírita há 32 anos, defendendo o Espiritismo à
luz da Bíblia.
Realizou essa obra com o máximo de respeito possível a todo e qualquer princípio religioso.
Procurou, sobretudo, mostrar que a Doutrina Espírita possui coerência com os textos sagra-
dos e bases espirituais nos escritos de Moisés, dos profetas e do próprio Cristo.
“Analisando as traduções bíblicas” apresenta um Deus Amor, misericordioso e infinitamente
justo e bom.
Pelo espírito J.W. ROCHESTER. O impressionante soterramento da cidade de Herculanum pelas
lavas do Vesúvio, no ano 79 da Era Cristã, é narrado como episódio histórico da Roma antiga.
Encontros e desencontros, tramas de amor e de ódio de personagens, envolvendo encarnações
do próprio Conde Rochester e de seu pai no passado, são narrados em 27 capítulos, divididos
em duas partes.
Este inesquecível romance apresenta a Justiça Divina nos processos reencarnatórios, onde, indi-
vidual ou coletivamente, todos quitam seus débitos por meio da lei de causa e efeito.
ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA
Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. 1º e 3º Domingo de cada mês – 8 h.
Evangelização Infanto-Juvenil
Habilidades na área de educação e de ativi-
dades lúdicas. Boa interação com crianças
e jovens.
Domingo – 16 h.
Passes e vibração Ter feito o curso de passes.
Segundas antes das reuniões
públicas;
Terças, Quartas e Sextas após as reuniões;
Domingos antes e depois das reuniões.
Recepção e atendimento fraterno
Ter feito o curso de passes e ser doutrina-
dor.
Segunda e Quarta – 19 h;
Domingo – 16 h.
Assistência a gestantes
Querer compartilhar saberes e acolher o
próximo.
Quarta – 13 h 30 min e
Um Domingo no mês.
Trabalho mediúnico e doutrinário
Ter feito todos os cursos
básicos e o de passes.
Segunda e Quarta – 19 h 45 min;
Domingo – 16 h
Instrutor e dirigente de reunião
Ter feito os cursos básicos e de passes. Para
instrutor, experiência e comunicação.
Nos dias de curso e de reunião no auditó-
rio.
Assistência às vovozinhas da Casa
dos Humildes
Formação na área da saúde. Para lazer,
nenhum requisito.
De acordo com a disponibilidade.
Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas.
TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas.
CURSOS
Segunda-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Curso de Passe
Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM
Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade
Terça-feira
(a cada 15 dias)
19 h 45 min
EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita
Quarta-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo
Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação
Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação
REUNIÕES PÚBLICAS
Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual.
Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”.
Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais.
Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão.
Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa.
ATIVIDADES
Presidente: Albonize de França.
Vice-Presidente: Rosa Carneiro.
Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares.
Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho.
Edição: Bruno Tavares, Julio Rêgo,
	 Mônica Porto e Aline Jordão.	
Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti.
EXPEDIENTE
CH Notícias
Nº 13 – Circulação mensal
Distribuição on-line
Recife-PE, 15/Julho/2016
CONTATO
Rua Henrique Machado, nº 110
Casa Forte - Recife/PE
(81) 3268-3954
casadoshumildes.com
blogchnoticias.blogspot.com.br
chnoticias@yahoo.com.br
chnoticias2015@gmail.com
Sexta-feira
19 h 30
Reunião Pública de Estudos Espíritas:
1ª Sexta do mês: André Luiz > Estudando também Chico Xavier;
2ª Sexta: Emmanuel > Estudando também Amélia Rodrigues;
3ª sexta: Joanna de Ângelis > Estudando também Divaldo Franco;
4ª sexta: Bezerra de Menezes > Estudando também Herculano Pires.
Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita.
Domingo 16h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Resenha espirita on line 136
Resenha espirita on line 136Resenha espirita on line 136
Resenha espirita on line 136MRS
 
O que se deve entender por pobres de espírito
O que se deve entender por pobres de espíritoO que se deve entender por pobres de espírito
O que se deve entender por pobres de espíritoHelio Cruz
 
Huberto Rohden Por um Ideal
Huberto Rohden   Por um Ideal  Huberto Rohden   Por um Ideal
Huberto Rohden Por um Ideal HubertoRohden1
 
Trabalhar na seara espírita
Trabalhar na seara espíritaTrabalhar na seara espírita
Trabalhar na seara espíritaHelio Cruz
 
Resenha espirita on line 127
Resenha espirita on line 127Resenha espirita on line 127
Resenha espirita on line 127MRS
 
As Mulheres Da Casa Do Caminho
As Mulheres Da Casa Do CaminhoAs Mulheres Da Casa Do Caminho
As Mulheres Da Casa Do Caminhoguestb30c415
 
Via sacra coliseu 2013
Via sacra coliseu 2013Via sacra coliseu 2013
Via sacra coliseu 2013Pedro E Telma
 
Trabalhar na seara espírita
Trabalhar na seara espíritaTrabalhar na seara espírita
Trabalhar na seara espíritaHelio Cruz
 
Rastros de luz 08
Rastros de luz 08Rastros de luz 08
Rastros de luz 08MRS
 
Resenha espirita on line 107
Resenha espirita on line 107Resenha espirita on line 107
Resenha espirita on line 107MRS
 
Que sua mão esquerda não saiba o que faz a direita
Que sua mão esquerda não saiba o que faz a direitaQue sua mão esquerda não saiba o que faz a direita
Que sua mão esquerda não saiba o que faz a direitaEduardo Ottonelli Pithan
 

Mais procurados (19)

Resenha espirita on line 136
Resenha espirita on line 136Resenha espirita on line 136
Resenha espirita on line 136
 
Fronteira católica agosto de 2016
Fronteira católica   agosto de 2016Fronteira católica   agosto de 2016
Fronteira católica agosto de 2016
 
A síndrome de pilatos
A síndrome de pilatosA síndrome de pilatos
A síndrome de pilatos
 
O que se deve entender por pobres de espírito
O que se deve entender por pobres de espíritoO que se deve entender por pobres de espírito
O que se deve entender por pobres de espírito
 
Huberto Rohden Por um Ideal
Huberto Rohden   Por um Ideal  Huberto Rohden   Por um Ideal
Huberto Rohden Por um Ideal
 
Caio fábio nephilim
Caio fábio   nephilimCaio fábio   nephilim
Caio fábio nephilim
 
Trabalhar na seara espírita
Trabalhar na seara espíritaTrabalhar na seara espírita
Trabalhar na seara espírita
 
Resenha espirita on line 127
Resenha espirita on line 127Resenha espirita on line 127
Resenha espirita on line 127
 
Contato: Ele vive
Contato: Ele viveContato: Ele vive
Contato: Ele vive
 
As Mulheres Da Casa Do Caminho
As Mulheres Da Casa Do CaminhoAs Mulheres Da Casa Do Caminho
As Mulheres Da Casa Do Caminho
 
Sinais dos tempos
Sinais dos temposSinais dos tempos
Sinais dos tempos
 
Espirito e vida (2)
Espirito e vida (2)Espirito e vida (2)
Espirito e vida (2)
 
Via sacra coliseu 2013
Via sacra coliseu 2013Via sacra coliseu 2013
Via sacra coliseu 2013
 
Trabalhar na seara espírita
Trabalhar na seara espíritaTrabalhar na seara espírita
Trabalhar na seara espírita
 
Rastros de luz 08
Rastros de luz 08Rastros de luz 08
Rastros de luz 08
 
Resenha espirita on line 107
Resenha espirita on line 107Resenha espirita on line 107
Resenha espirita on line 107
 
Home cartasde_public_html_downloads_45167_26
 Home cartasde_public_html_downloads_45167_26 Home cartasde_public_html_downloads_45167_26
Home cartasde_public_html_downloads_45167_26
 
23 erros do pregador
23 erros do pregador23 erros do pregador
23 erros do pregador
 
Que sua mão esquerda não saiba o que faz a direita
Que sua mão esquerda não saiba o que faz a direitaQue sua mão esquerda não saiba o que faz a direita
Que sua mão esquerda não saiba o que faz a direita
 

Destaque

Destaque (20)

Edição n. 18 do CH Noticias - Dezembro/2016
Edição n. 18 do CH Noticias - Dezembro/2016Edição n. 18 do CH Noticias - Dezembro/2016
Edição n. 18 do CH Noticias - Dezembro/2016
 
Edição n. 11 do CH Noticias - Maio/2016
Edição n. 11 do CH Noticias - Maio/2016Edição n. 11 do CH Noticias - Maio/2016
Edição n. 11 do CH Noticias - Maio/2016
 
Chnotícias7 (1)
Chnotícias7 (1)Chnotícias7 (1)
Chnotícias7 (1)
 
Edição n. 15 do CH Noticias - Setembro/2016
Edição n. 15 do CH Noticias - Setembro/2016Edição n. 15 do CH Noticias - Setembro/2016
Edição n. 15 do CH Noticias - Setembro/2016
 
Edição n. 19 do CH Notícias - Janeiro/2017
Edição n. 19 do CH Notícias - Janeiro/2017Edição n. 19 do CH Notícias - Janeiro/2017
Edição n. 19 do CH Notícias - Janeiro/2017
 
Chnotícias3
Chnotícias3Chnotícias3
Chnotícias3
 
Chnotícias5 1 (1)
Chnotícias5 1 (1)Chnotícias5 1 (1)
Chnotícias5 1 (1)
 
Edição n. 14 do CH Noticias - Agosto/2016
Edição n. 14 do CH Noticias - Agosto/2016Edição n. 14 do CH Noticias - Agosto/2016
Edição n. 14 do CH Noticias - Agosto/2016
 
Edição n. 26 do CH Notícias - Agosto de 2017
Edição n. 26 do CH Notícias - Agosto de 2017Edição n. 26 do CH Notícias - Agosto de 2017
Edição n. 26 do CH Notícias - Agosto de 2017
 
Espiritismo - Edição n. 16 do CH Noticias - Outubro/2016
Espiritismo - Edição n. 16 do CH Noticias - Outubro/2016Espiritismo - Edição n. 16 do CH Noticias - Outubro/2016
Espiritismo - Edição n. 16 do CH Noticias - Outubro/2016
 
Chnotícias6
Chnotícias6Chnotícias6
Chnotícias6
 
Edição n. 17 do CH Noticias - Novembro/2016
Edição n. 17 do CH Noticias - Novembro/2016Edição n. 17 do CH Noticias - Novembro/2016
Edição n. 17 do CH Noticias - Novembro/2016
 
Edição n. 10 do CH Noticias - Abril/2016
Edição n. 10 do CH Noticias - Abril/2016Edição n. 10 do CH Noticias - Abril/2016
Edição n. 10 do CH Noticias - Abril/2016
 
Chnotícias4
Chnotícias4Chnotícias4
Chnotícias4
 
Ch notícias2
Ch notícias2Ch notícias2
Ch notícias2
 
Edição n. 12 do CH Noticias - Junho/2016
Edição n. 12 do CH Noticias - Junho/2016Edição n. 12 do CH Noticias - Junho/2016
Edição n. 12 do CH Noticias - Junho/2016
 
Ch notícias1
Ch notícias1Ch notícias1
Ch notícias1
 
Chnotícias8 (1)
Chnotícias8 (1)Chnotícias8 (1)
Chnotícias8 (1)
 
Edição nº 09 do CH Notícias
Edição nº 09 do CH NotíciasEdição nº 09 do CH Notícias
Edição nº 09 do CH Notícias
 
Edição n. 20 do CH Notícias - Fevereiro / 2017
Edição n. 20 do CH Notícias - Fevereiro / 2017Edição n. 20 do CH Notícias - Fevereiro / 2017
Edição n. 20 do CH Notícias - Fevereiro / 2017
 

Semelhante a A história de Santa Clara de Assis

Jesus e o evangelho á luz da psicologia profunda divaldo franco
Jesus e o evangelho á luz da psicologia profunda  divaldo francoJesus e o evangelho á luz da psicologia profunda  divaldo franco
Jesus e o evangelho á luz da psicologia profunda divaldo francoHelio Cruz
 
REENCARNAÇÕES DE EMMANUEL, O MENSAGEIRO DA LUZ
REENCARNAÇÕES DE EMMANUEL, O MENSAGEIRO DA LUZREENCARNAÇÕES DE EMMANUEL, O MENSAGEIRO DA LUZ
REENCARNAÇÕES DE EMMANUEL, O MENSAGEIRO DA LUZRoque Souza
 
Resenha espirita on line 148
Resenha espirita on line 148Resenha espirita on line 148
Resenha espirita on line 148MRS
 
O centro espirita_herculanopires
O centro espirita_herculanopiresO centro espirita_herculanopires
O centro espirita_herculanopiresHelio Cruz
 
Resenha espirita on line 140
Resenha espirita on line 140Resenha espirita on line 140
Resenha espirita on line 140MRS
 
Jornal nº 01
Jornal nº 01Jornal nº 01
Jornal nº 01pazcomsg
 
Jornal nº 01
Jornal nº 01Jornal nº 01
Jornal nº 01pazcomsg
 
Agentes Infiltrados na IASD
Agentes Infiltrados na IASDAgentes Infiltrados na IASD
Agentes Infiltrados na IASDJosé Silva
 
Resenha espirita on line 138
Resenha espirita on line 138Resenha espirita on line 138
Resenha espirita on line 138MRS
 
Quakers, Profetas Franceses e Shakers
Quakers, Profetas Franceses e ShakersQuakers, Profetas Franceses e Shakers
Quakers, Profetas Franceses e ShakersOsvaldo Brascher
 
São Francisco De Assis Apresentação
São Francisco De Assis ApresentaçãoSão Francisco De Assis Apresentação
São Francisco De Assis Apresentaçãosappzvq
 

Semelhante a A história de Santa Clara de Assis (20)

Edição n. 49 do CH Noticias - Julho/2019
Edição n. 49 do CH Noticias - Julho/2019Edição n. 49 do CH Noticias - Julho/2019
Edição n. 49 do CH Noticias - Julho/2019
 
Edição n. 49 do CH Noticias - Julho/2019 v2
Edição n. 49 do CH Noticias - Julho/2019 v2Edição n. 49 do CH Noticias - Julho/2019 v2
Edição n. 49 do CH Noticias - Julho/2019 v2
 
Jesus e o evangelho á luz da psicologia profunda divaldo franco
Jesus e o evangelho á luz da psicologia profunda  divaldo francoJesus e o evangelho á luz da psicologia profunda  divaldo franco
Jesus e o evangelho á luz da psicologia profunda divaldo franco
 
REENCARNAÇÕES DE EMMANUEL, O MENSAGEIRO DA LUZ
REENCARNAÇÕES DE EMMANUEL, O MENSAGEIRO DA LUZREENCARNAÇÕES DE EMMANUEL, O MENSAGEIRO DA LUZ
REENCARNAÇÕES DE EMMANUEL, O MENSAGEIRO DA LUZ
 
Edição n. 33 do CH Notícias - Março / 2018
Edição n. 33 do CH Notícias - Março /  2018Edição n. 33 do CH Notícias - Março /  2018
Edição n. 33 do CH Notícias - Março / 2018
 
Resenha espirita on line 148
Resenha espirita on line 148Resenha espirita on line 148
Resenha espirita on line 148
 
O centro espirita_herculanopires
O centro espirita_herculanopiresO centro espirita_herculanopires
O centro espirita_herculanopires
 
Joanna de Ângelis
Joanna de ÂngelisJoanna de Ângelis
Joanna de Ângelis
 
Edição n. 37 do CH Noticias - Julho/2018
Edição n. 37 do CH Noticias - Julho/2018Edição n. 37 do CH Noticias - Julho/2018
Edição n. 37 do CH Noticias - Julho/2018
 
Resenha espirita on line 140
Resenha espirita on line 140Resenha espirita on line 140
Resenha espirita on line 140
 
Jornal nº 01
Jornal nº 01Jornal nº 01
Jornal nº 01
 
Jornal nº 01
Jornal nº 01Jornal nº 01
Jornal nº 01
 
Apostila de umbanda gesj
Apostila de umbanda gesjApostila de umbanda gesj
Apostila de umbanda gesj
 
Agentes Infiltrados na IASD
Agentes Infiltrados na IASDAgentes Infiltrados na IASD
Agentes Infiltrados na IASD
 
Edição n. 44 do CH Noticias - Fevereiro/2019
Edição n. 44 do CH Noticias - Fevereiro/2019Edição n. 44 do CH Noticias - Fevereiro/2019
Edição n. 44 do CH Noticias - Fevereiro/2019
 
Resenha espirita on line 138
Resenha espirita on line 138Resenha espirita on line 138
Resenha espirita on line 138
 
Quakers, Profetas Franceses e Shakers
Quakers, Profetas Franceses e ShakersQuakers, Profetas Franceses e Shakers
Quakers, Profetas Franceses e Shakers
 
São Francisco De Assis Apresentação
São Francisco De Assis ApresentaçãoSão Francisco De Assis Apresentação
São Francisco De Assis Apresentação
 
01 a inquisição
01 a inquisição01 a inquisição
01 a inquisição
 
A inquisição
A inquisiçãoA inquisição
A inquisição
 

Mais de CH Notícias - Casa dos Humildes - Recife

Mais de CH Notícias - Casa dos Humildes - Recife (20)

Edição n. 67 do CH Noticias - Janeiro/2021
Edição n. 67 do CH Noticias - Janeiro/2021Edição n. 67 do CH Noticias - Janeiro/2021
Edição n. 67 do CH Noticias - Janeiro/2021
 
Edição n. 66 do CH Noticias - Dezembro/2020
Edição n. 66 do CH Noticias - Dezembro/2020Edição n. 66 do CH Noticias - Dezembro/2020
Edição n. 66 do CH Noticias - Dezembro/2020
 
Edição n. 65 do CH Noticias - Novembro/2020
Edição n. 65 do CH Noticias - Novembro/2020Edição n. 65 do CH Noticias - Novembro/2020
Edição n. 65 do CH Noticias - Novembro/2020
 
Edição n. 64 do CH Noticias - Outubro/2020
Edição n. 64 do CH Noticias - Outubro/2020Edição n. 64 do CH Noticias - Outubro/2020
Edição n. 64 do CH Noticias - Outubro/2020
 
Edição n. 63 do CH Noticias - Setembro/2020
Edição n. 63 do CH Noticias - Setembro/2020Edição n. 63 do CH Noticias - Setembro/2020
Edição n. 63 do CH Noticias - Setembro/2020
 
Edição n. 63 do CH Noticias - Agosto/2020
Edição n. 63 do CH Noticias - Agosto/2020Edição n. 63 do CH Noticias - Agosto/2020
Edição n. 63 do CH Noticias - Agosto/2020
 
Edição n. 61 do CH Noticias - Junho/2020
Edição n. 61 do CH Noticias - Junho/2020Edição n. 61 do CH Noticias - Junho/2020
Edição n. 61 do CH Noticias - Junho/2020
 
Edição n. 60 do CH Noticias - Junho/2020
Edição n. 60 do CH Noticias - Junho/2020Edição n. 60 do CH Noticias - Junho/2020
Edição n. 60 do CH Noticias - Junho/2020
 
Edição n. 59 do CH Noticias - Maio/2020
Edição n. 59 do CH Noticias - Maio/2020Edição n. 59 do CH Noticias - Maio/2020
Edição n. 59 do CH Noticias - Maio/2020
 
Edição n. 58 do CH Noticias - Abril/2020
Edição n. 58 do CH Noticias - Abril/2020Edição n. 58 do CH Noticias - Abril/2020
Edição n. 58 do CH Noticias - Abril/2020
 
Edição n. 57 do CH Noticias - Março/2020
Edição n. 57 do CH Noticias - Março/2020Edição n. 57 do CH Noticias - Março/2020
Edição n. 57 do CH Noticias - Março/2020
 
Edição n. 56 do CH Noticias - Fevereiro/2020
Edição n. 56 do CH Noticias - Fevereiro/2020Edição n. 56 do CH Noticias - Fevereiro/2020
Edição n. 56 do CH Noticias - Fevereiro/2020
 
Edição n. 55 do CH Noticias - Janeiro/2020
Edição n. 55 do CH Noticias - Janeiro/2020Edição n. 55 do CH Noticias - Janeiro/2020
Edição n. 55 do CH Noticias - Janeiro/2020
 
Edição n. 54 do CH Noticias - Dezembro/2019
Edição n. 54 do CH Noticias - Dezembro/2019Edição n. 54 do CH Noticias - Dezembro/2019
Edição n. 54 do CH Noticias - Dezembro/2019
 
Edição n. 53 do CH Notícias - Novembro / 2019
Edição n. 53 do CH Notícias - Novembro / 2019Edição n. 53 do CH Notícias - Novembro / 2019
Edição n. 53 do CH Notícias - Novembro / 2019
 
Edição n. 51 do CH Noticias - Setembro/2019
Edição n. 51 do CH Noticias - Setembro/2019Edição n. 51 do CH Noticias - Setembro/2019
Edição n. 51 do CH Noticias - Setembro/2019
 
Edição n. 50 do CH Noticias - Agosto/2019
Edição n. 50 do CH Noticias - Agosto/2019Edição n. 50 do CH Noticias - Agosto/2019
Edição n. 50 do CH Noticias - Agosto/2019
 
Edição n. 48 do CH Noticias - Junho/2019
Edição n. 48 do CH Noticias - Junho/2019Edição n. 48 do CH Noticias - Junho/2019
Edição n. 48 do CH Noticias - Junho/2019
 
Edição n. 47 do CH Noticias - Maio/2019
Edição n. 47 do CH Noticias - Maio/2019Edição n. 47 do CH Noticias - Maio/2019
Edição n. 47 do CH Noticias - Maio/2019
 
Edição n. 46 do CH Noticias - Abril/2019
Edição n. 46 do CH Noticias - Abril/2019Edição n. 46 do CH Noticias - Abril/2019
Edição n. 46 do CH Noticias - Abril/2019
 

Último

O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .natzarimdonorte
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19PIB Penha
 
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 EGÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 EMicheleRosa39
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).natzarimdonorte
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfnatzarimdonorte
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaDenisRocha28
 
Material sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadoMaterial sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadofreivalentimpesente
 
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............Nelson Pereira
 
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos  Fiéis Festa da Palavra CatequeseOração dos  Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequeseanamdp2004
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusVini Master
 

Último (12)

O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 EGÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
GÊNESIS A-2.pptx ESTUDO INTEGRADO DE CAPITULO 1 E
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
 
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
 
Material sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significadoMaterial sobre o jubileu e o seu significado
Material sobre o jubileu e o seu significado
 
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.pptFluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
Fluido Cósmico Universal e Perispírito.ppt
 
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
ARMAGEDOM! O QUE REALMENTE?.............
 
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos  Fiéis Festa da Palavra CatequeseOração dos  Fiéis Festa da Palavra Catequese
Oração dos Fiéis Festa da Palavra Catequese
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
 

A história de Santa Clara de Assis

  • 1. Recife, Julho de 2016 - Ano II - nº 13 CH Notícias Recife, Julho de 2016 - Ano II - nº 13 CH Notícias Leia todas as edições do CH Notícias no Blog: blogchnoticias.blogspot.com.br PETIÇÃO DO SERVIDOR Emmanuel Pela infinita Misericórdia com que nos ensinas a encontrar os caminhos da conciliação; Pelas possibilidades que nos forneces para sustentar o silên- cio quando o silêncio se faça preciso; Pela palavra justa com que nos inspiras a tratar dos assuntos alusivos ao nosso aperfeiçoamento espiritual; Pelo convite reiterado à paciência e à tolerância que nos en- vias, através dos companheiros que nos partilham a experi- ência; E pelo endereço da paz que nos fazes descobrir, por dentro de nós próprios; Obrigado, meu Deus! Sabemos que uma centelha de luz é capaz de acender uma vela ou fazer o fogo construtivo que aqueça o lar. (Mensagem extraída do livro CENTELHAS, psicografado por Francisco Cândido Xavier)
  • 2. Dor e Progresso Aline Etiene de Arruda Jordão Faz um ano do lançamento do CH Notícias, o Jornal da Casa dos Humildes. No dia do seu aniversário comemora-se igualmente a data da tomada da bastilha, fortaleza utilizada como prisão e símbolo do despotismo real da França no século XVIII. A tomada da bastilha pelos parisienses ocorreu em 14 de Julho de 1789 e consistiu num ato determinante para a Revolução Francesa. A Revolução Francesa foi um período de muitas lutas, causando muito sofrimento para os franceses. Segundo Emma- nuel, “A França atraía para si as mais dolorosas provações coletivas nessa torrente de desatinos”i . Porém, apesar de todo sofrimento, a Revolução Francesa trouxe muitas consequências positivas para a civilização ocidental: enfraqueceu a aristocracia, eliminando seus privilégios; com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, o Estado ganhou nova concepção, pois, não era mais a posse privada de reis, mas pertencia agora ao povo, que de súdito passou a ser cidadão, com direitos e deveres, governados por leis que não estabeleciam distinções ba- seadas na ascendênciaii . Ou seja, analisando a história da humanidade pode-se observar que após grandes dores, surgem as mudanças que aceleram o progresso da humanidade. A Revolução Francesa é um exemplo disso. Outros exemplos são as duas Guer- ras Mundiais que representaram verdadeiras tragédias para a humanidade, sobretudo a Segunda Guerra Mundial, que contabilizou mais de cinquenta milhões de mortos e “provocou uma enorme migração de povos, sem paralelo na história europeia moderna”iii . Como resultados positivos, em Fevereiro de 1945 foi criada a ONU – Organização das Nações Unidas, tendo por objetivo manter a paz e a segurança internacionais. Em Dezembro de 1948 a ONU adotou a Declaração Universal de Direitos Humanos, que delineia os direitos humanos básicos como: a dignidade da pessoa humana, as liberdades indi- viduais, a igualdade entre homens e mulheres, a proibição à tortura, à escravidão e a qualquer tipo de discriminação, entre outros. Portanto, da dor surge o progresso. O Livro dos Espíritos trata da Lei do Progresso nas Questões 776 a 802. Importa aqui destacar a Questão 783 : “783 - O aperfeiçoamento da humanidade segue sempre uma marcha progressiva e lenta? Resposta: Há o progresso regular e lento que resulta da força das coisas. Mas quando um povo não avança muito depressa, Deus lhe suscita, de tempos em tempos, um abalo físico ou moral, que o transforma. Comentário de Kardec: O homem não pode ficar, perpetuamente, na ignorância, porque deve atingir o fim marcado pela providência: ele se esclarece pela força das coisas. As revoluções morais, como as revoluções sociais, se infiltram pouco a pouco nas ideias e germinam durante os séculos; de repente, estouram e fazem ruir o edifício carcomido do passado, que não está mais em harmonia com as necessidades novas e as novas aspirações. O homem não percebe, frequentemente, nessas condições, senão a desordem e a confusão momentâneas que o atingem nos seus interesses materiais. Aquele que eleva seu pensamento acima da personalidade, admira os desígnios da Providência, que do mal faz surgir o bem. A tempestade e a agitação saneiam a atmosfera depois de a ter perturbado”. No livro a Gênese, destaca-se que “a Humanidade se transforma como já se transformou em outras épocas, e cada transformação é marcada por uma crise que é, para o gênero humano, o que são crises de crescimento para os indi- víduos; crises frequentemente penosas, dolorosas, que carregam com elas as gerações e as instituições, mas sempre seguidas de uma fase de progresso material e moral” . Deve-se, pois, diante das crises, ter paciência, e, sobretudo, manter a fé em Deus. As crises sociais são tão necessá- rias para a humanidade como as crises individuais para o homem. Vive-se atualmente uma crise que vem abalando o Brasil. Oremos. Não estamos sós. Deus está no comando e Jesus está no leme. Fiquem com Deus. ___________________________________________________________________________________________________ i EMMANUEL in A Caminho da Luz, psicografado por Francisco Cândido Xavier ii PERRY, Marvin in Civilização Ocidental. Uma História Concisa. 3ª ed. São Paulo :Martins Fontes, 2002. iii Idem, ibidem iv KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. v KARDEC, Allan. A Gênese. Os milagres e as predições segundo o espiritismo. Cap. XVIII, item 9.
  • 3. SANTA CLARA DE ASSIS, OU SANTA CHIARA D’ASSISI, nasceu no dia 16 de Ju- lho de 1194, em Assis (Itália), na casa paterna localizada na praça de São Rufino, junto à catedral de Assis. Foi a filha mais velha do casal Hortolana Fiuni e do conde Favarone de Ofredú- cio de Bernardino. Tinha dois irmãos e duas irmãs. Pertencia a uma nobre e ilustre família e era dotada de grande beleza. Se- gundo a tradição, o seu nome de batismo, Chiara d’Offreducci, veio de uma inspiração de sua religiosa mãe, de que haveria de ter uma filha que iluminaria o mundo. No ano de 1200, por causa do estabelecimento da “Comuna de Assis”, uma re- volução popular contra os nobres, a casa dos pais de Clara foi depredada e eles foram se refugiar em Corezano, castelo da família localizado fora da cidade. Depois, seguiram para Perugia, onde se reuniriam aos nobres de Assis, lá permanecendo até 1204. Em 1205, Monaldo, tio de Clara, consegue que os Assisienses restaurem a casa depredada, quando então a família toda retorna para Assis. Clara, desde cedo, destacou-se pela sua afabilidade, caridade e respeito para com os velhos e pequeninos. Sua opção era sempre por viver de forma simples mesmo sendo criada em um ambiente de riquezas e lu- xos. Pelo ano de 1209, Francisco de Assis já estava sendo conhecido pelas suas pregações e pela sua opção de vida e Clara, frequentadora assídua da Basílica de São Rufino, onde era comum ele pregar, além de ser, tam- bém, parente de Frei Rufino e Frei Silvestre, ficava sempre bem informada, sobre os passos do jovem. As pregação dele muito a impressionavam por serem bastante diferentes dos “sermões” dos outros religiosos. Muitas vezes ela o escutou pregando na Igreja de São Rufino ou na Catedral de São Jorge surgindo-lhe, aos poucos, uma irresistível tendência religiosa de segui-lo. A força do Evangelho, que era dito por palavras inflamadas de amor a Deus, e a forma simples de ser de Francisco lhe enchia a alma de um desejo ardente de segui-lo. Nesses momentos, tinham a oportunidade de pequenas entrevistas. Entretanto, os encontros só passam a ocorrer, com frequência, em 1211 quando Clara contava com 17 anos e Francisco com 29. Ele a visitou, e ela o fez mais vezes ainda, moderando a freqüência dessas visitas para evitar que a busca divina fosse notada pelas pessoas e mal interpretada por boatos. Saía de casa para ir, secretamente, a esses encontros levando sempre uma companheira. Quando estava próximo de completar 18 anos, os pais de Clara começaram a pensar num casamento van- tajoso para ela. Clara não concordava com a ideia de se casar tão jovem e estava sempre adiando a decisão. Tinha outros planos. Assim, em 18 de março de 1212, numa noite de primavera, Domingo de Ramos, Clara abandona o lar pa- terno para seguir Jesus. Tinha consciência de que jamais seria compreendida por seus pais nesse passo decisivo. Havia, entretanto confiado a Francisco o desejo de ser, por ele, guiada para cumprir os desígnios de Deus. Ela apresentou-se na Igreja de Santa Maria dos Anjos, na Porciúncula, onde sempre se encontrava com ele, para se consagrar a Deus. É Francisco quem lhe acolhe dando as boas vindas. Ela, comovida, ajoelha-se diante do altar detendo-se em oração. Em seguida, tira os sapatos e permite que ele lhe corte os cabelos. Ele ainda lhe pede que vista um hábito de lã e que pronuncie os votos de pobreza, castidade e obediência. Como era de se prever, a reação de oposição dos pais de Clara, em não aceitar que a filha abandonasse a vida nobre para viver na miséria, não se fez esperar. Pela manhã, logo ao descobrir sua fuga, rapidamente chegam ao mosteiro de São Paulo para reconduzi-la à casa. Em pé de guerra, ameaçaram arrombar a porta e arrastá-la com eles. Queriam Clara, viva ou morta. Preten- diam assustá-la, enfraquece-la e demovê-la da idéia absurda. Iludem-se! Clara é irremovível. Recorrem, então às boas maneiras, às lisonjas e às promessas; além de apelarem, à dor da mãe, das irmãs, e de toda a família. Clara continua inflexível.
  • 4. Quando Clara se dá conta de que eles estão a ponto de perderem o controle e recorrerem novamente à violência, foge para a igreja, correndo direto para junto do altar, com uma das mãos, segura a toalha do altar com a outra retira o véu da cabeça fazendo-a aparecer sem os cabelos que haviam sido cortados. Demonstrava, assim, ser agora consagrada a Deus e que ninguém mais poderia tocá-la. Todas as esperan- ças da família, enfim, caem por terra. No dia seguinte, Clara segue para o mosteiro das beneditinas de São Paulo das Abadessas com o objetivo de familiarizar-se com a vida religiosa. Depois da Páscoa, vai para o mosteiro das Beneditinas de Sant’Ângelo de Ponzo onde sua irmã de sangue, Catarina, no dia 4 de abril, após também fugir de casa, vai visitá-la com o propósito de seguir-lhe os passos e servir fielmente ao Senhor. Era também uma jovem belíssima, de somente quinze anos mas de grande sensibilidade para com o sobrenatural. Após nova investida violenta da família desesperada com o fato que se repetia na família e com as orações de Clara, em favor da irmã, tudo se resolve e Inês pode seguir o ca- minho escolhido. É nesse mosteiro de Santo Ângelo, que Clara, por algumas semanas, vive com serenidade e paz e onde sente momentos de alegria indescritíveis quando Inês, sua irmã, recebe, de Francisco, o hábito da ordem consagrando-se também ao Senhor. Assim, unidas, Clara e Inês se tornam portadoras de nova Ordem não podendo mais permanecerem em Santo Angelo de Ponzo. Por isso, Francisco as leva para o Convento de São Damião onde, mais tarde, na pobre residência dessa Igreja, situada fora dos muros de Assis, teria sede a Ordem Segunda Franciscana das Monjas que se denominaria “Damianitas”, sendo conhecidas depois como “Damas dos Pobres” e, por último como “Irmãs Clarissas”, como são chamadas até hoje. Pouco tempo depois, além de sua irmã Inês, é sua mãe e sua outra irmã, Beatriz, que abandonam seus palácios e riquezas para se juntarem a Clara, assim como muitas outras jovens de Assis e de Perúsia, que atraídas por seu exemplo, tomam o mesmo destino. Por necessidade de organização, depois da prova de coragem de mudança de vida, e com a constante che- gada de novas integrantes Clara prescreve, com evangélica simplicidade, uma regra a ser observada pelas irmãs “Damianitas”. Depois de três anos da vida monástica de Clara (1216) Francisco julgou oportuno nomear uma abadessa. Esta não podia ser outra senão Clara, a primogênita da Ordem. Mas Clara replica: “Não, não eu, Francisco! Fugi de todas as honras e da vaidade do mundo, não posso me colocar no comando das minhas irmãs. Que- ro só servir e obedecer!”. “Bem!” - disse-lhe Francisco em resposta - “se tu queres obedecer, então eu te peço que o faças por obediência!”. Clara obedece mas consegue o “privilégio da Pobreza”. Nasceu, assim, a segunda Ordem franciscana (ramo feminino), ao qual Francisco gostava de chamar de “Senhoras Pobres”. Era um convento muito simples. Uma verdadeira cidadela da Santa Pobreza. “Nada era de sua propriedade, . Andavam de pés descalços em todas as estações, com vestimentas gros- seiras e uma corda à cintura, a cabeça raspada e coberta com um pano branco e preto. Seu alimento era “moderado e austero”; haviam-se proposto “jejuar durante todo o ano”. Por leito, tinha uma esteira esten- dida sobre o pavimento nu e, por travesseiro, um pedaço de madeira. O dormitório era um grande quarto frio e miserável, onde os pobres catres eram alinhados junto à parede”. É em 1224, frente a pobreza e a tantas exposições ao frio e a austera alimentação que Clara é acometida de grave enfermidade passando, a partir de então, a estar habitualmente doente e enfraquecida. Em 1240, Clara demonstra a sua grande fé no Pai Todo Poderoso. Conta-se que uma das irmãs da sua con- gregação tendo saído para pedir esmolas para os pobres que frequentavam o mosteiro, não conseguiu qua- se nenhum auxílio, voltando desanimada. Entretanto, ao contar o ocorrido a Clara foi por ela consolada que lhe disse: “Confia em Deus!”. Quando Clara se afastou, a outra freira foi pegar no embrulho que trouxera e não conseguiu levantá-lo, pois tudo havia se multiplicado. É com muita fé, orações e penitência, que em 1241 Clara liberta a cidade de Assis das ameaças de Vital de Aversa, mandado pelo imperador, com grande exército, para sitiar e dominar a cidade. Em outra ocasião, quando da invasão de Assis pelos Sarracenos , Clara, mesmo acamada, apanhou a caixihi- nha de prata contendo o Santíssimo Sacramento, prosterna-se, em lágrimas e ora dizendo: “Senhor, guardai Vós estas vossas servas, porque eu não as posso guardar“ Ouve então uma voz a lhe dizer: “Eu te defenderei para sempre” e enfrentou o chefe deles, dizendo que Jesus Cristo era mais forte que eles.
  • 5. Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram. Por este fato é que Santa Clara segura o cálice na mão. Um ano antes de sua morte em 1253, Clara assistiu a uma Celebração da Eucaristia sem precisar sair do seu leito e é neste sentido é que é aclamada como protetora da televisão. No ano de 1250 o estado de saúde de Clara agrava-se bastante. Mesmo assim ela começa a escrever a sua “Forma de Vida” na redação definitiva que hoje conhecemos.ii; iii Em 11 de agosto de 1253, após uma noite inteira de agonia Clara desencarna. No momento da partida, ela conversava com sua alma nestes termos: "Vai segura, porque tens um bom companheiro de viagem. Vai, porque aquele que te criou, também te santificou e cuidando de ti, como uma mãe cuida de seu filho, te amou com terno amor. Senhor, sede bendito porque me criaste". Clara entrava na glória e ia encontrar-se com o Amado Esposo de sua alma, Jesus. Nas portas do paraíso seria recebida pelo pai e amigo Francisco. Os solenes funerais de Clara foram realizado com a presença do Papa e dos cardeais. Foi enterrada na igreja de São Jorge, no mesmo local em que estivera enterrado São Francisco. Dois anos após sua morte foi proclamada Santa Clara de Assis, pelo Papa Alexandre IV. Clara foi canonizada no ano de 1255, pelo Papa Alexandre IV, na catedral de Anagni (Bula “Clara claris Per- clara”.iv Logo depois, a igreja de São Jorge foi reformada e ampliada, transformando-se na Basílica de Santa Clara ao lado da Igreja de São Jorge. Ainda estava em obras quando, no dia 3 de outubro de 1260, seu corpo foi transladado. Lá ficou até 1850 quando o sarcófago foi descoberto no dia 30 de agosto, e aberto solenemente no dia 23 de setembro desse mesmo ano para passar por uma recomposição. 1872 – em 30 de outubro o corpo é levado para a nova cripta da sua basílica. 1958 – em 14 de fevereiro o Papa Pio XII proclama Santa Clara padroeira da televisão. 1987 – em 11 de abril, depois do adequado reconhecimento e de nova recomposição, o corpo de Santa Cla- ra volta a seu lugar numa cripta no solo da basílica onde seu corpo, revestido com o hábito típico e deitado sobre um colchão, é apresentado dentro de um precioso relicário. Diversos episódios da vida de Santa Clara e São Francisco compõem os “Fioretti de São Francisco”. v Santa Clara de Assis, filha espiritual de São Francisco de Assis, foi Luz que iluminou o mundo e a fundadora das Clarissas, o ramo feminino da Ordem Franciscana. Antes de partir, Clara deixou a sua bênção: Eu vos abençôo, ainda viva, e e abençoar-vos-ei depois da morte; quanto posso vos bendigo, E mais do que posso vos abençôo com todas As bênçãos com as quais o Pai das misericórdias Abençoa e abençoará os seus filhos Do céu e da terra. __________________________________________________________________________________ i Sarracenos (do grego σαρακηνοί; transl.: sarakenoi) era uma das formas usada pelos cristãos da Idade Média para designarem genericamente os árabes ou os muçulmanos. Em português o termo é usual-mente aplicado especificamente aos árabes que dominaram a península Ibérica ii Testamento de Santa Clara e Assis: http://procamig.org.br/portal/index.php/testamento-de-santa-clara-de-assis/ iii Regras de Santa Clara: http://procamig.org.br/portal/index.php/regra-de-santa-clara-de-assis/ iv Bula de Canonização de Santa Clara: http://blogdoemanueljr.blogspot.com.br/2011/05/bula-de-canonizacao-da-santa-clara- de.html v Fioretti de São Francisco: http://www.paxetbonum.net/fioretti_text_P.html#35
  • 6. Matéria publicada em 03 de Abril de 1877 no Jornal do Recife. Seria esta a primeira impressão no Brasil do Evangelho Segundo o Espiritismo!
  • 7.
  • 8. Radiação [do latim radiatione] 1. Ato ou efeito de radiar. 2. Qualquer dos processos físicos de emissão e pro- pagação de energia. Receitista [do latim recepta + -ista] Médium que recebe ou avia receitas de Espírito especializado na área médi- ca, normalmente por via psicográfica ou psicofônica. Não sendo formado em Medicina, o médium precisa se precaver e contar com o acompanhamento de médico encarnado, para não transgredir dispositivo do Código Penal Brasileiro e sofrer suas sanções. Sem essa precaução, a prática dessa faculdade mediúni- ca nas sociedades espíritas não vem sendo recomendada. Ubiquidade [do latim ubique + -idade] Faculdade que têm os Espíritos de se apresentarem em vários lugares ao mes- mo tempo. Zoantropia [do latim zo (o)- + antrop (o) + -ia 1. Perturbação mental em que o enfermo se acredita convertido num animal. 2. Metamorfose perispíritica, através de processo de indução hipnótica, em que o Espírito desencarnado, ainda inferiorizado, ganha a forma animalesca. O egoísmo Como bem nos disse Emmanuel, o egoísmo é o filho do orgulho, os quais ainda insistimos em abrigar em nossos corações. Essa má inclinação denominada egoísmo faz com que os homens esqueçam-se de seus semelhantes e realizem uma introspecção doentia, crendo mesmo que somente seus interesses são importantes, suas necessidades são urgentes, julgando seu ponto de vista soberano. Estamos em constante aprendizado, conforme nos traz o Evangelho Segundo o Espiritismo: “Espíritas amai-vos, eis o primeiro ensinamento. Espíritas instruí-vos, eis o segundo (Espírito de Verdade. Paris, 1860). ” Ou seja, ao nos instruirmos, tornamo-nos mais conscientes da necessidade de amar ao próximo, sabendo que só poderemos amá-lo se primeiramente amarmos a Deus e a nós mesmos. É por isso, meus irmãos, que para estar-se em posição de poder exigir uma conduta correta de nossos semelhantes, bem como cobrar a paciência, a benevolência, a caridade e a indulgência, se faz necessário primeiramente ser detentor dessas virtudes - todas contrárias ao egoísmo, não bastando envergar a bandeira de tal ou qual religião, ou doutrina religiosa. Ao se compreender essa necessidade, trilha-se o caminho da reforma íntima, tal postura torna os corações inaptos a abrigarem o egoísmo. Sendo importante salientar que mesmo se tendo escolhido conscientemente trilhar o caminho indicado pelo Cristo e tão ca- rinhosamente sinalizado pela doutrina espírita, a batalha contra essa chaga, ainda está viva em nossa existência, em nossas mentes e em nossos corações. Afinal, ainda somos crianças espirituais, buscando aprender a amar... amar a Deus, a nós mesmos e aos nossos semelhantes, de maneira incondicional, como o poeta francês Alphonse de Lamartine bem colocou: “Amar com o propósito de ser amado é humano, mas amar com o propósito de amar é digno dos anjos. ” Assim, é preciso cultivar cada vez mais o amor, para vencer o egoísmo. E a cada vez que se reconhecer uma atitude pessoal, ou mesmo um pensamento egoístico emanado de nosso íntimo, rebatamo-lo com uma atitude caridosa, até que chegue o momento que essa atitude se torne nosso pensamento e prossiga sendo nossa ação. Desse modo, busquemos sair da inércia da insensibilidade que gera a estagnação da evolução espiritual, passemos a não ape- nas nos instruir, mas a realizar a interdisciplinaridade desses conhecimentos, não os deixemos restritos às nossas consciências recém-despertas às verdades espirituais, sejamos persistentes o suficiente para os aplicarmos em nossas relações pessoais, bem como com os que julgarmos estranhos, lembrando-nos que todos somos irmãos! Que Jesus siga nos inspirando e sigamos juntos auxiliando-nos mutuamente em nossa jornada rumo à angelitude.
  • 9. MILAGRE - Do latim miraculu, significando algo espantoso, admirável, que causa surpresa; um prodígio. É um aconte- cimento inexplicável pelas leis naturais; algo extraordiná- rio. Já a ciência espírita, que revela as leis que regem os fe- nômenos antes indecifráveis, dá a explicação adequada ao que anteriormente se denominava milagre. Assim, tomando por ensinamento o que está escrito no Livro “A Gênese – Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo”, em seu capítulo XIII, podemos facilmente en- tender toda a concepção da palavra e a evolução de seu entendimento desde os primórdios até a chegada do Espi- ritismo, que, profundamente esclarece o significado. O que para os povos da antiguidade, ainda ignorantes das forças da natureza, seria um acontecimento isolado, insó- lito, fora das leis naturais, impossível de acontecer, para nós, espíritas, conhecedores das revelações Divinas, nada mais é do que efeitos naturais em plena harmonia com as leis de Deus. Quanto mais ignorantes e desconhecedores da ciência, mais miraculoso será o fato analisado. Senão vejamos: o que seria para os povos da antiguidade os acontecimentos do avião, do telefone (do celular, então, nem pensar), da luz elétrica, do computador, das cirurgias à distância, da cura de numerosas doenças, e tantas coisas mais? Com certeza, espantados, diriam se tratar de um milagre e, para muitos, de uma heresia. Um pecado terrível punido com o fogo do inferno. Entretanto, deixando de ser um fato isolado, repetido por se tratar de uma evolução do conhecimento das leis da física, da química, facilmente explicável e reproduzido, não poderá mais ser tratado como um milagre. O universo é regido por regras naturais e não vontades sobrenaturais. Segundo as palavras de Allan Kardeck: “O maravilhoso, expulso do domí- nio da materialidade pela ciência, entrincheirou-se no da espiritualidade, que foi o seu último refúgio”. (IDE, 52ª Edição 2016, pg. 170). É, dessa forma, simples e lógica, que o Espiritismo vem nos confirmar que nenhuma lei de Deus é derrogada; que nenhum de nós tem privilégios e que nada acontece sem a permissão Dele. Após o conhecimento da influência e intervenção dos Espíritos nesse mundo material, que hora habitamos, nada mais pode ser considerado sobrenatural. Tudo faz sentido e pode ser explicado. Todo acontecimento se enquadra na força da natureza, que atua concorrentemente com as forças materiais. Se quiser entendê-lo basta estudar, pesquisar. É a lei da natureza, mara- vilhosamente, cumprindo seu curso. Nas palavras de Jacob Bronowski1 : “O homem domina a natureza não pela força, mas pela compreensão. É por isto que a ciência teve sucesso onde a magia fracassou: porque ela não buscou um encantamento para lançar sobre a natureza”. Assim entendido, verifica-se que a palavra “milagre”, no sentido etimológico, perde seu sig- nificado. Não tem mais como ser empregada para justificar um fato ou fenômeno. Não existe mais a possibilidades de acharmos que algum acontecimento se dará por derro- gação da Lei Divina. O tempo da ignorância já passou. É hora de termos certeza que o tempo dos milagres ficou no passado e que tudo que é produzido tem influência de agentes naturais em observância à deter- minada lei que se repetirá de forma regular, independente, ou não, da vontade humana, destruindo as superstições e dando a certeza Deus nunca fez nem fará algo inútil. _______________________________________________________________________________ Jacob Bronowski1 (18 de janeiro de 1908 - 22 de agosto de 1074) foi um matemático britânico, historiador da ciência, autor de teatro, poeta e inventor.
  • 10. O corpo incorrupto de Santa Clara, em Assis. Basílica de Santa Clara - Assis - Itália Relíquia de Santa Clara Afresco de Santa Clara na Basílica de Assis - (por Simone Martini (1312– 1320)
  • 11. Cidade de Assis Localizada no lado noroeste do Monte Subásio, na região da Úmbria - Itália Nave da Basílica de Santa Clara
  • 12. Associação Espírita Casa dos Humildes www.casadoshumildes.com Bruno Tavares Expositor Espírita www.blogdobrunotavares.wordpress.com http://www.irmasclarissasdecascavel.com.br/santaclara https://pt.wikipedia.org/wiki/clara_de_assis http://franciscodeassis.no.sapo.pt/claraassis.htm http://www.infoescola.com/biografias/santa-clara-de-assis/ http://www.jesusfontedeaguaviva.com.br/tag/santa-clara/ http://www.velassantaclara.com.br/irmaossoaressliveiraltda/santaclarahistoriacuriosidade.htm http://portalcot.com/br/catolicoemdia/santa-clara-de-assis/ http://reporterdecristo.com/santa-clara-de-assis http://www.arautos.org/especial/39352/santa-clara-de-assis.htm http://portalcot.com/br/blog/santa-clara-de-assis-11-de-agosto/ http://www.aascj.org.br/home/2012/10/30/santa-clara-de-assis-luz-que-iluminou-o-mundo/ http://catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?idmat=8add4caf-3048-313c-2e1d71ad5a7c8fe5&mes=agosto1994 http://www.cruzterrasanta.com.br/historia-de-santa-clara/69/102/ http://www.portalkardec.com.br/Livros/Dicionario%20Espirita.htm#O http://ow.ly/KNICZ https://pt.wikipedia.org/wiki/Clara_de_Assis http://curiosidadescatolicas.blogspot.com.br/2010/08/por-que-santa-clara-e-padroeira-da-tv.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Milagre Bibliografia do Pentateuco 05 livros fundamentais na Doutrina Espírita Por Allan Kardec De Severino Celestino da Silva. O autor é espírita há 32 anos, defendendo o Espiritismo à luz da Bíblia. Realizou essa obra com o máximo de respeito possível a todo e qualquer princípio religioso. Procurou, sobretudo, mostrar que a Doutrina Espírita possui coerência com os textos sagra- dos e bases espirituais nos escritos de Moisés, dos profetas e do próprio Cristo. “Analisando as traduções bíblicas” apresenta um Deus Amor, misericordioso e infinitamente justo e bom. Pelo espírito J.W. ROCHESTER. O impressionante soterramento da cidade de Herculanum pelas lavas do Vesúvio, no ano 79 da Era Cristã, é narrado como episódio histórico da Roma antiga. Encontros e desencontros, tramas de amor e de ódio de personagens, envolvendo encarnações do próprio Conde Rochester e de seu pai no passado, são narrados em 27 capítulos, divididos em duas partes. Este inesquecível romance apresenta a Justiça Divina nos processos reencarnatórios, onde, indi- vidual ou coletivamente, todos quitam seus débitos por meio da lei de causa e efeito.
  • 13. ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. 1º e 3º Domingo de cada mês – 8 h. Evangelização Infanto-Juvenil Habilidades na área de educação e de ativi- dades lúdicas. Boa interação com crianças e jovens. Domingo – 16 h. Passes e vibração Ter feito o curso de passes. Segundas antes das reuniões públicas; Terças, Quartas e Sextas após as reuniões; Domingos antes e depois das reuniões. Recepção e atendimento fraterno Ter feito o curso de passes e ser doutrina- dor. Segunda e Quarta – 19 h; Domingo – 16 h. Assistência a gestantes Querer compartilhar saberes e acolher o próximo. Quarta – 13 h 30 min e Um Domingo no mês. Trabalho mediúnico e doutrinário Ter feito todos os cursos básicos e o de passes. Segunda e Quarta – 19 h 45 min; Domingo – 16 h Instrutor e dirigente de reunião Ter feito os cursos básicos e de passes. Para instrutor, experiência e comunicação. Nos dias de curso e de reunião no auditó- rio. Assistência às vovozinhas da Casa dos Humildes Formação na área da saúde. Para lazer, nenhum requisito. De acordo com a disponibilidade. Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas. TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas. CURSOS Segunda-feira 19 h 45 min Sala 1 – Curso de Passe Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade Terça-feira (a cada 15 dias) 19 h 45 min EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita Quarta-feira 19 h 45 min Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação REUNIÕES PÚBLICAS Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual. Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”. Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais. Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão. Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa. ATIVIDADES Presidente: Albonize de França. Vice-Presidente: Rosa Carneiro. Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares. Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho. Edição: Bruno Tavares, Julio Rêgo, Mônica Porto e Aline Jordão. Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti. EXPEDIENTE CH Notícias Nº 13 – Circulação mensal Distribuição on-line Recife-PE, 15/Julho/2016 CONTATO Rua Henrique Machado, nº 110 Casa Forte - Recife/PE (81) 3268-3954 casadoshumildes.com blogchnoticias.blogspot.com.br chnoticias@yahoo.com.br chnoticias2015@gmail.com
  • 14. Sexta-feira 19 h 30 Reunião Pública de Estudos Espíritas: 1ª Sexta do mês: André Luiz > Estudando também Chico Xavier; 2ª Sexta: Emmanuel > Estudando também Amélia Rodrigues; 3ª sexta: Joanna de Ângelis > Estudando também Divaldo Franco; 4ª sexta: Bezerra de Menezes > Estudando também Herculano Pires. Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita. Domingo 16h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.