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Parto e Nascimento
Humanizado
Prof. Enf. Joilsom Saraiva
A enfermagem possui
importante papel como
integrante da equipe,
no sentido de
proporcionar uma
assistência humanizada
e qualificada quando do
parto, favorecendo e
estimulando a
participação efetiva dos
principais atores desse
fenômeno – a gestante,
seu acompanhante e
seu filho
recém-nascido.
“A maneira de parir é a mesma desde as
épocas mais primitivas da humanidade. O
que muda e como nós, Enfermeiros,
vemos e entendemos essas mulheres.”
Conceito
• Não é mais um tipo de parto, mas sim um processo
• Respeito
• Direito de escolha
• Não haver interferência
• Visão holística (o ser como um todo)
É bom para o bebê?
• O bebê se prepara para vir ao mundo;
• A maturação final do pulmão ocorre durante o trabalho de
parto;
• Imunização natural no momento da passagem do bebê
pelo canal vaginal;
• Ligação mãe-bebê
Tem acontecido?
PORTARIA Nº 2.418/GM DE 2 DE DEZEMBRO DE 2005.
Lei 11.108, 07 de abril de 2005
“A Lei Nº 11.108, sancionada pelo Presidente da República em
exercício, em 07/04/2005 e publicada no Diário Oficial, em
08/04/2005, altera a Lei Nº 8.080 para garantir as gestantes o
direito à presença de acompanhante durante o trabalho de
parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único
de Saúde – SUS, rede própria ou conveniada)”
“Art. 2º Os hospitais públicos e conveniados com o SUS têm
prazo de 6 (seis) meses para tomar as providências necessárias
ao atendimento do disposto nesta Portaria.”
 A promoção e manutenção do bem-estar
físico e emocional ao longo do processo de
parto e nascimento ocorrem mediante
informações e orientações permanentes à
parturiente sobre a evolução do trabalho de
parto, reconhecendo-lhe o papel principal
nesse processo e até mesmo aceitando sua
recusa a condutas que lhe causem
constrangimento ou dor; além disso, deve-se
oferecer espaço e apoio para a presença do
(a) acompanhante que a parturiente deseja.
 Precisamos valorizar esse momento, pois,
se vivenciado harmoniosamente, favorece
um contato precoce mãe recém-nascido,
estimula o aleitamento materno e
promove a interação com o
acompanhante e a família, permitindo à
mulher um momento de conforto e
segurança, com pessoas de seu
referencial pessoal.
Os profissionais devem
respeitar os
sentimentos, emoções,
necessidades e valores
culturais, ajudando-a a
diminuir a ansiedade e
insegurança, o medo
do parto, da solidão do
ambiente hospitalar e
dos possíveis
problemas do bebê.
O início do trabalho de parto é desencadeado por
fatores maternos, fetais e placentários, que se
interagem. Os sinais do desencadeamento de trabalho
de parto são:
*Eliminações vaginais, discreto sangramento, perda de
tampão mucoso, eliminação de líquido amniótico, presente
quando ocorre a ruptura da bolsa amniótica em condições
normais, apre-senta-se claro, translúcido e com pequenos
grumos semelhantes a pedaços de leite coalhado (vérnix).
*Contrações uterinas inicialmente regulares, de pequena
intensidade, com duração variável de 20 a 40 segundos,
podendo chegar a duas ou mais em dez minutos.
*Desconforto lombar.
*Alterações da cérvice, amolecimento, apagamento e
dilatação progressiva.
*Diminuição da movimentação fetal.
 Parto Natural:
• Sem Episiotomia
• Sem Ocitocina
• Pode ser realizado em
Casa
• Sem raspagem dos
pelos
 Parto Cesariana:
• Cirúrgico
• Tamanho e tipo de
pélvis desproporcional
ao tamanho do bebê
• Posição invertida
• Problemas da placenta
(placenta prévia,
descolamento
prematuro da
placenta)
• Pré-eclâmpsia
• Nascimentos múltiplos
 Parto Leboyer:
• Usado pouca luz
• Silêncio após o
nascimento
• Massagem nas costas
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 Parto de Cócoras:
• Mais rápido
• Mais cômodo
• Gravidade a favor da
mãe
 Parto na Água:
• Alívio das dores
• O bebê sai de um
líquido quentinho para
outro
A duração de cada trabalho de parto está
associada à paridade (o número de partos
da mulher), pois as primíparas demandam
maior tempo de trabalho de parto do que
as multíparas; à flexibilidade do canal de
parto, pois as mulheres que exercitam a
musculatura pélvica apresentam maior
flexibilidade do que as sedentárias; às
contrações uterinas, que devem ter
intensidade e frequência apropriadas; à
boa condição psicológica da parturiente
durante o trabalho de parto, caso contrário
dificultará o nascimento do bebê; ao
estado geral da cliente e sua reserva
orgânica para atender ao esforço do
trabalho de parto; e à situação e
apresentação fetais (transversa, acromial,
pélvica e de face).
Os Hormônios do Parto
 OCITOCINA –potencializa as contrações
uterinas tornando-as fortes e
coordenadas, até completar-se o parto.
 PROSTAGLANDINAS – dilata o colo do
útero.
 O parto depende tanto da secreção de ocitocina
quanto da produção das prostaglandinas, pois sem
estas, não haverá dilatação adequada do colo do
útero e consequentemente, o parto não irá progredir
normalmente. Não são bem conhecidos os fatores
desencadeantes do trabalho de parto, mas sabe-se
que, quando o hipotálamo do feto alcança certo grau
de maturação, estimula a hipófise fetal a liberar
ACTH. Agindo sobre a adrenal do feto, esse hormônio
aumenta a secreção de CORTISOL e outros
hormônios, que estimulam a placenta a secretar as
prostaglandinas que promovem contrações da
musculatura lisa do útero.
 A PROGESTERONA mantém seus níveis
elevados durante toda a gravidez, inibindo
o músculo liso uterino e bloqueando sua
resposta a ocitocina e as prostaglandinas.
 O ESTROGÊNIO aumenta o grau de
contratilidade uterina. Na última etapa da
gestação, o estrogênio tende a aumentar
mais que a progesterona, o que faz com
que o útero consiga ter uma maior
contratilidade.
 A RELAXINA aumenta o
número de receptores da
ocitocina, além de
produzir um ligeiro
amolecimento das
articulações pélvicas,
dando-lhes a flexibilidade
necessária para o parto.
Tem ação importante no
útero para que ele se
distenda, à medida que o
bebê cresce. Ainda não
se conhecem os fatores
que realmente interferem
no trabalho de parto,
mais uma vez iniciado, o
aumento do nível de
ocitocina se eleva até a
expulsão do feto.
Assistência durante o trabalho de
parto natural
 O trajeto do parto ou canal de parto é a passagem que o
feto percorre ao nascer, desde o útero à abertura vulvar. É
formado pelo conjunto dos ossos ilíaco, sacro e cóccix -
que compõem a pequena bacia pélvica, também
denominada de trajeto duro e pelos tecidos moles (parte
inferior do útero, colo uterino, canal vaginal e períneo) que
revestem essa parte óssea, também denominada de trajeto
mole.
 No trajeto mole, ocorrem as seguintes alterações:
aumento do útero; amolecimento do colo para a
dilatação e apagamento; hipervascularização e
aumento do tecido elástico da vagina, facilitando sua
distensão; aumento das glândulas cervicais para
lubrificar o trajeto do parto.
 No trajeto duro, a principal alteração é o aumento da
mobilidade nas articulações (sacroilíaca,
sacrococcígea, lombo-sacral, sínfise púbica), auxiliado
pelo hormônio relaxina. O feto tem importante
participação na evolução do trabalho de parto: realiza
os mecanismos de flexão, extensão e rotação,
permitindo sua entrada e passagem pelo canal de
parto - fenômeno facilitado pelo cavalgamento dos
ossos do crânio, ocasionando a redução do diâmetro
da cabeça e facilitando a passagem pela pelve
materna.
 O atendimento da parturiente na sala de
admissão de uma maternidade deve ter como
preocupação principal uma recepção acolhedora
à mulher e sua família, informando-os da
dinâmica da assistência na maternidade e os
cuidados pertinentes a esse momento:
 Fazer a admissão da parturiente;
 Orientar sobre a evolução do trabalho de parto;
 Incentivar a deambulação;
 Administrar medicamentos prescritos;
 Orientar sobre a vontade de defecar;
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Estática fetal e relações útero-fetais
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 Forma ovóide 2
pólos: cefálico e
pélvico (tronco e
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Situação
 É a relação entre o
maior eixo uterino
com o maior eixo
fetal.
Situação
 Longitudinal: maior
eixo uterino e fetal
coincidem (cefálica e
pélvica) 99,5%
 Transversa: quando
perpendicular
 Oblíqua: cruzado ou
inclinada (fase
transição p/
longitudinal ou
transversa).
Apresentação
 É a região do
feto que ocupa
a área do
estreito
superior e que
nele se
insinuará.
Apresentação
 Cefálica (96,5
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transversa
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TIPOS DE BACIA
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Parto
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MECANISMOS DO PARTO
 TRAJETO: bacia
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Parto humanizado: a importância da enfermagem

  • 1. Parto e Nascimento Humanizado Prof. Enf. Joilsom Saraiva
  • 2. A enfermagem possui importante papel como integrante da equipe, no sentido de proporcionar uma assistência humanizada e qualificada quando do parto, favorecendo e estimulando a participação efetiva dos principais atores desse fenômeno – a gestante, seu acompanhante e seu filho recém-nascido. “A maneira de parir é a mesma desde as épocas mais primitivas da humanidade. O que muda e como nós, Enfermeiros, vemos e entendemos essas mulheres.”
  • 3. Conceito • Não é mais um tipo de parto, mas sim um processo • Respeito • Direito de escolha • Não haver interferência • Visão holística (o ser como um todo)
  • 4. É bom para o bebê? • O bebê se prepara para vir ao mundo; • A maturação final do pulmão ocorre durante o trabalho de parto; • Imunização natural no momento da passagem do bebê pelo canal vaginal; • Ligação mãe-bebê
  • 5. Tem acontecido? PORTARIA Nº 2.418/GM DE 2 DE DEZEMBRO DE 2005. Lei 11.108, 07 de abril de 2005 “A Lei Nº 11.108, sancionada pelo Presidente da República em exercício, em 07/04/2005 e publicada no Diário Oficial, em 08/04/2005, altera a Lei Nº 8.080 para garantir as gestantes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, rede própria ou conveniada)” “Art. 2º Os hospitais públicos e conveniados com o SUS têm prazo de 6 (seis) meses para tomar as providências necessárias ao atendimento do disposto nesta Portaria.”
  • 6.  A promoção e manutenção do bem-estar físico e emocional ao longo do processo de parto e nascimento ocorrem mediante informações e orientações permanentes à parturiente sobre a evolução do trabalho de parto, reconhecendo-lhe o papel principal nesse processo e até mesmo aceitando sua recusa a condutas que lhe causem constrangimento ou dor; além disso, deve-se oferecer espaço e apoio para a presença do (a) acompanhante que a parturiente deseja.
  • 7.  Precisamos valorizar esse momento, pois, se vivenciado harmoniosamente, favorece um contato precoce mãe recém-nascido, estimula o aleitamento materno e promove a interação com o acompanhante e a família, permitindo à mulher um momento de conforto e segurança, com pessoas de seu referencial pessoal.
  • 8. Os profissionais devem respeitar os sentimentos, emoções, necessidades e valores culturais, ajudando-a a diminuir a ansiedade e insegurança, o medo do parto, da solidão do ambiente hospitalar e dos possíveis problemas do bebê.
  • 9.
  • 10. O início do trabalho de parto é desencadeado por fatores maternos, fetais e placentários, que se interagem. Os sinais do desencadeamento de trabalho de parto são: *Eliminações vaginais, discreto sangramento, perda de tampão mucoso, eliminação de líquido amniótico, presente quando ocorre a ruptura da bolsa amniótica em condições normais, apre-senta-se claro, translúcido e com pequenos grumos semelhantes a pedaços de leite coalhado (vérnix). *Contrações uterinas inicialmente regulares, de pequena intensidade, com duração variável de 20 a 40 segundos, podendo chegar a duas ou mais em dez minutos. *Desconforto lombar. *Alterações da cérvice, amolecimento, apagamento e dilatação progressiva. *Diminuição da movimentação fetal.
  • 11.  Parto Natural: • Sem Episiotomia • Sem Ocitocina • Pode ser realizado em Casa • Sem raspagem dos pelos
  • 12.  Parto Cesariana: • Cirúrgico • Tamanho e tipo de pélvis desproporcional ao tamanho do bebê • Posição invertida • Problemas da placenta (placenta prévia, descolamento prematuro da placenta) • Pré-eclâmpsia • Nascimentos múltiplos
  • 13.  Parto Leboyer: • Usado pouca luz • Silêncio após o nascimento • Massagem nas costas do bebê
  • 14.  Parto de Cócoras: • Mais rápido • Mais cômodo • Gravidade a favor da mãe
  • 15.  Parto na Água: • Alívio das dores • O bebê sai de um líquido quentinho para outro
  • 16. A duração de cada trabalho de parto está associada à paridade (o número de partos da mulher), pois as primíparas demandam maior tempo de trabalho de parto do que as multíparas; à flexibilidade do canal de parto, pois as mulheres que exercitam a musculatura pélvica apresentam maior flexibilidade do que as sedentárias; às contrações uterinas, que devem ter intensidade e frequência apropriadas; à boa condição psicológica da parturiente durante o trabalho de parto, caso contrário dificultará o nascimento do bebê; ao estado geral da cliente e sua reserva orgânica para atender ao esforço do trabalho de parto; e à situação e apresentação fetais (transversa, acromial, pélvica e de face).
  • 17. Os Hormônios do Parto  OCITOCINA –potencializa as contrações uterinas tornando-as fortes e coordenadas, até completar-se o parto.  PROSTAGLANDINAS – dilata o colo do útero.
  • 18.  O parto depende tanto da secreção de ocitocina quanto da produção das prostaglandinas, pois sem estas, não haverá dilatação adequada do colo do útero e consequentemente, o parto não irá progredir normalmente. Não são bem conhecidos os fatores desencadeantes do trabalho de parto, mas sabe-se que, quando o hipotálamo do feto alcança certo grau de maturação, estimula a hipófise fetal a liberar ACTH. Agindo sobre a adrenal do feto, esse hormônio aumenta a secreção de CORTISOL e outros hormônios, que estimulam a placenta a secretar as prostaglandinas que promovem contrações da musculatura lisa do útero.
  • 19.  A PROGESTERONA mantém seus níveis elevados durante toda a gravidez, inibindo o músculo liso uterino e bloqueando sua resposta a ocitocina e as prostaglandinas.  O ESTROGÊNIO aumenta o grau de contratilidade uterina. Na última etapa da gestação, o estrogênio tende a aumentar mais que a progesterona, o que faz com que o útero consiga ter uma maior contratilidade.
  • 20.  A RELAXINA aumenta o número de receptores da ocitocina, além de produzir um ligeiro amolecimento das articulações pélvicas, dando-lhes a flexibilidade necessária para o parto. Tem ação importante no útero para que ele se distenda, à medida que o bebê cresce. Ainda não se conhecem os fatores que realmente interferem no trabalho de parto, mais uma vez iniciado, o aumento do nível de ocitocina se eleva até a expulsão do feto.
  • 21. Assistência durante o trabalho de parto natural  O trajeto do parto ou canal de parto é a passagem que o feto percorre ao nascer, desde o útero à abertura vulvar. É formado pelo conjunto dos ossos ilíaco, sacro e cóccix - que compõem a pequena bacia pélvica, também denominada de trajeto duro e pelos tecidos moles (parte inferior do útero, colo uterino, canal vaginal e períneo) que revestem essa parte óssea, também denominada de trajeto mole.
  • 22.  No trajeto mole, ocorrem as seguintes alterações: aumento do útero; amolecimento do colo para a dilatação e apagamento; hipervascularização e aumento do tecido elástico da vagina, facilitando sua distensão; aumento das glândulas cervicais para lubrificar o trajeto do parto.  No trajeto duro, a principal alteração é o aumento da mobilidade nas articulações (sacroilíaca, sacrococcígea, lombo-sacral, sínfise púbica), auxiliado pelo hormônio relaxina. O feto tem importante participação na evolução do trabalho de parto: realiza os mecanismos de flexão, extensão e rotação, permitindo sua entrada e passagem pelo canal de parto - fenômeno facilitado pelo cavalgamento dos ossos do crânio, ocasionando a redução do diâmetro da cabeça e facilitando a passagem pela pelve materna.
  • 23.  O atendimento da parturiente na sala de admissão de uma maternidade deve ter como preocupação principal uma recepção acolhedora à mulher e sua família, informando-os da dinâmica da assistência na maternidade e os cuidados pertinentes a esse momento:  Fazer a admissão da parturiente;  Orientar sobre a evolução do trabalho de parto;  Incentivar a deambulação;  Administrar medicamentos prescritos;  Orientar sobre a vontade de defecar;  Colher exames laboratoriais de rotina;  Promover um ambiente tranquilo e com privacidade.
  • 24. Estática fetal e relações útero-fetais
  • 25. Atitude ou hábito fetal  Forma ovóide 2 pólos: cefálico e pélvico (tronco e membros)
  • 26. Situação  É a relação entre o maior eixo uterino com o maior eixo fetal.
  • 27. Situação  Longitudinal: maior eixo uterino e fetal coincidem (cefálica e pélvica) 99,5%  Transversa: quando perpendicular  Oblíqua: cruzado ou inclinada (fase transição p/ longitudinal ou transversa).
  • 28. Apresentação  É a região do feto que ocupa a área do estreito superior e que nele se insinuará.
  • 29. Apresentação  Cefálica (96,5 %)  Córmica ou situação transversa (0,5%)  Pélvica (3 a 4 %)
  • 30. TIPOS DE BACIA Platipelóide Andróide Antropóide Ginecóide
  • 31. Os Tempos do Mecanismo do Parto  Dilatação  Expulsão  Dequitação  Greenberg
  • 32. MECANISMOS DO PARTO  TRAJETO: bacia  OBJETO: feto  MOTOR: contrações uterinas e a prensa abdominal  MECANISMO: conjunto de movimentos passivos desempenhados pelo feto para que possa nascer.
  • 33. TEMPOS DO MECANSMO DE PARTO  INSINUAÇÃO (flexão)  DESCIDA (Rotação Interna)  DESPRENDIMENTO (Deflexão)  RESTITUIÇÃO OU ROTAÇÃO EXTERNA (Desprendimento dos ombros)