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Serviços de informaçãonasáreas das Artes Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São PauloDepartamento de Biblioteconomia e DocumentaçãoDisciplina: Informação, Ciência e TecnologiaDocente: Profa. Dra. AsaFujinoDiscentes: João Pedro A. Cardoso            				   Tamira O. Rocha
“Culturaé a regra; arte, a exceção” Teixeira Coelho, na sua obra A cultura e seu contrário, afirma que a arte tem sido vista e tem visto a si mesma como um exercício de violação das regras, principalmente a partir do final do século 19. Dizer que a arte também é cultura, na verdade mais confunde do que explica esta relação, segundo o autor, a arte é vizinha da cultura. Para entender um pouco mais sobre esta complexa relação, ele aponta as diferenças entre a cultura e a arte, das quais citamos abaixo duas diferenças pertinentes para este estudo: Geratriz: a cultura é uma necessidade (é inevitável); a arte é um desejo, é liberdade. A partir desta ideia, pode-se dizer que é possível viver sem arte, mas não sem cultura. Surgem os deveres culturais e consequentemente os direitos culturais; ao contrário da arte, que não possuindo deveres também não possui direitos.
“Culturaé a regra; arte, a exceção” Assim: A política cultural para o carnaval, por exemplo será uma política provedora, que será de intervenção e/ou de coordenação; já a política para a arte será uma política de cooperação. Obs.: casos de política cultural de intervenção no domínio da arte costumam acontecer sob governos ditatoriais.  Temporalidade: a cultura é duradoura (folclore), tem função de continuidade; a arte é efêmera (performance), função de interrupção.  Como processo, a obra de cultura é reprodutiva, patrimonial; e a inclusão da obra de arte na ideia de patrimônio é uma apropriação da ideia de arte pela ideia de cultura. O que existe então, é política cultural para arte, e não política artística para arte, como poderia ser.
Tentativa de definiçãopara‘Artes’ A definição da área de conhecimento ‘Arte’ varia, pois é uma área que se mostra muito ampla, e não à toa, muitos textos e pesquisas sobre, utilizam a expressão ‘áreas das artes’. Se fosse fazer um estudo detalhado sobre estas áreas, pensando na história e no tempo em que as sociedades primitivas não utilizavam ainda o conceito de arte, poderíamos citar diversos tipos de atividades, como por exemplo, a arte rupestre e o artesanato.  Consideraremos então, as áreas das Artes como expressões ou manifestações de ordem estética (ao relacionar arte com a busca da beleza, da forma, ou da harmonia), compreendendo que a definição da área está de acordo com a nossa época e cultura-sociedade em que vivemos.
Tentativa de definiçãopara‘Artes’ Sendo assim, entenderemos aqui, que fazem parte desta grande área, as seguintes linguagens artísticas: Arquitetura e Urbanismo Artes cênicas (teatro, circo, dança, ópera) Artes decorativas (design) e moda Artes literárias (literatura, poesia) Artes visuais (artes plásticas, artes gráficas, fotografia) Cinema Música
Políticaspúblicasculturais no Brasil Breve histórico  (baseado no texto: Que políticas culturais?, da profa. Lúcia Maciel Barbosa de Oliveira, 2009) Época de colônia: controle rígido da cultura, e mesmo com a vinda da Família Real, não houve ações que configurassem uma política cultural.  ‘Revolução de 1930’, com o Estado Novo de Getúlio Vargas:marco das políticas culturais no país. Contexto do período: processos de industrialização, urbanização, modernismo cultural, fortalecimento e centralização do Estado nacional. A política cultural desse período foi influenciada pelas ideias de Mario de Andrade e outros artistas, pensadores e escritores modernistas. 1964, com a Ditadura Militar, a política cultural serviu de instrumento fundamental na ação do governo para a construção de uma nação homogênea (nacionalismo), e vários órgãos foram criados, como a Embrafilme e a Funarte. O documento ‘Política Nacional de Cultura’, de 1975, sistematiza uma política cultural no nível federal.
Políticaspúblicasculturais no Brasil Percebe-se a importância dos meios de comunicação de massa (rádio e televisão) utilizados por estes governos, como forma de controle e divulgação. 1953, o Ministério da Educação e Cultura foi criado. No período entre o Estado Novo e a Ditadura Militar, a cultura e a arte desenvolveram-se exponencialmente. No entanto, não houve por parte do Estado, ações sistemáticas que configurassem políticas culturais, muito provavelmente como reação ao período autoritário e dirigista em todas as áreas, inclusive a cultural. Consequência disto tudo: o imaginário nacional informado pela ideia de que políticas culturais estão ligadas a governos autoritários, intervenção estatal e dirigismo, trouxe como consequência, evidenciada ainda hoje, defesa da não interferência estatal na cultura e nas artes. 1985 o Ministério da Cultura (MinC) é criado e passa a ser um órgão autônomo, desvinculado de outras pastas. Em 1986, é promulgada a primeira lei de incentivos fiscais no país para a cultura: a Lei Sarney. Lei que surgiu justamente por causa do baixo orçamento do MinC, de maneira a garantir verbas para o investimento do setor.
Políticaspúblicasculturais no Brasil Inicio da década de 90, com Fernando Collor, a cultura sofreu um processo de desmonte: foram extintos órgãos e instituições, como a Funarte e a Embrafilme, e o próprio MinC passou a ser apenas uma secretaria.  Sob pressão de grupos da sociedade civil e artistas, a Lei Sarney, que apresentava problemas de controle, foi substituída pela Lei Rouanet (1991). Com Itamar Franco (1992-94), o MinC e os órgãos e instituições extintos pelo governo anterior foram restabelecidos, mas o orçamento para a cultura permaneceu baixo. A política cultural baseava-se tão somente nas leis de incentivo que contavam com poucos investidores privados. No período do governo de FHC (1994-2002), o orçamento do MinC não ultrapassava 0,14% do orçamento nacional. O ministro Francisco Weffort elaborou divulgações sobre a cultura como bom negócio, buscando sensibilizar a iniciativa privada a investir em cultura através das leis de incentivo. A Lei Rouanet passava a ser efetivamente utilizada pelas empresas e se consolidava como a forma predominante de financiamento à cultura no Brasil.
Políticaspúblicasculturais no Brasil Com o Lula (2002-10), a cultura é inserida no discurso governamental como componente essencial das políticas públicas. E com o Ministro Gilberto Gil no MinC, a cultura passa a ser conceituada a partir de uma dimensão antropológica, onde a sociedade como um todo deverá ser privilegiada e não apenas produtores e criadores. Apesar de todo o discurso e do orçamento do MinC ser ampliado, chegando 0,6% do orçamento nacional em 2008, não chegou alcançar nem o percentual de 1% recomendado pela Unesco. A escassez de recursos mantem a dependência das leis de incentivo para que o setor cultural possa funcionar. A partir da gestão do Ministro Gil, as empresas estatais (Petrobrás, por exemplo) passaram a distribuir recursos através de editais públicos, visando maior alinhamento à política cultural do governo e corrigindo distorções na sua distribuição (regionalmente, e contemplando as diversas linguagens artísticas).
Políticaspúblicasculturais no Brasil Com o Ministro Juca Ferreira, em 2008, abriu-se um debate público sobre a revogação da Lei Rouanet e um novo projeto de lei para substituí-la. As razões expostas pelo governo a justificar a alteração, dão conta de que no atual cenário os projetos patrocinados, que utilizam quase em sua totalidade dinheiro público, retiram o poder de decisão do Estado e o colocam em mãos da iniciativa privada, atendendo a uma lógica mercadológica e de marketing das empresas. O que determina a concentração dos recursos nas regiões mais ricas do país, e em algumas linguagens artísticas específicas. Em contrapartida, um programa que vale ressaltar, do governo do Lula, é o ‘Programa Cultura Viva – Arte, Educação e Cidadania’, que identifica e apoia projetos culturais inovadores já existentes, desenvolvidos em comunidades em situação de precariedade ou vulnerabilidade social. Em 2008, o programa contou com um orçamento de R$120 milhões, que significaram 18% do total dos valores empenhados pelo ministério. Parcerias com estados e municípios fortaleceram a ação do programa. Neste ano, de 2011, com Dilma na presidência, e Ana de Hollanda como ministra, o orçamento ainda não chega a 2%. Entretanto, o secretário-executivo do MinC, Vitor Ortiz, anunciou em maio, no primeiro encontro de representantes da nova equipe do Ministério da Cultura, que pretendem chegar a 5% em investimento na cultura, do total do orçamento da união.
Políticaspúblicasculturais FUNARTE A Fundação Nacional de Artes, vinculada ao Ministério da Cultura, desenvolve políticas públicas nas áreas das artes, incluindo a música, o teatro, a dança, as artes visuais e o circo. Além de conceder bolsas e prêmios, apoia eventos culturais por todo o país.  Programas:  CEAV - Centro de Artes Visuais  Cemus– Centro de Música (apoia festivais, bandas novas, etc.)  Estímulo à Dramaturgia (bolsas de estudo, apoio a festivais, espaços culturais, etc)  AFunarte possui seu próprio Cedoc - Centro de Documentação e Informação em Arte, onde preserva milhares de documentos das diversas áreas que a instituição atua.
Políticaspúblicasculturais PROGRAMA CULTURA VIVA  O programa Cultura Viva – Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania, é um programa da Secretaria da Cidadania Cultural do MinC, que tem o objetivo de contemplar iniciativas culturais, disponibilizando recursos financeiros por parte do Governo Federal, através de seleção por meio de editais públicos. Além do financiamento federal, a ação do programa se fortalece com as parcerias com os estados e também com os municípios.  Os Pontos de Cultura são uma das ações do programa que foi implantada em 2004, além das outras quatro ações:  Cultura Digital, Agente Cultura Viva, Griô e Escola Viva.
Políticaspúblicasculturais PROGRAMA MAIS CULTURA  Um programa da Secretaria de Articulação Institucional, o Programa Mais Cultura foi criado em 2007 com o intuito de "reconhecer a cultura como uma necessidade básica e de direito de todos os brasileiros". Estrutura-se em três grandes eixos:  Cultura e Cidades  Cultura e Cidadania Cultura e Economia.  Os Pontos de Cultura recebem apoio do eixo Cultura e Cidadania, como também recebem os Pontos de Leitura, Cine Mais Cultura, Vale Cultura, etc.
Políticaspúblicasculturais IPHAN  O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, vinculado ao Ministério da Cultura, foi criado em 1937 pela Lei nº 378.  A criação da Instituição obedece a um princípio normativo, atualmente contemplado pelo artigo 216 da Constituição da República Federativa do Brasil, que define patrimônio cultural a partir de suas formas de expressão; de seus modos de criar, fazer e viver; das criações científicas, artísticas e tecnológicas; das obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; e dos conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.  O IPHAN tem realizado ações de preservação com o apoio das comunidades, dos governos municipais e estaduais, do Ministério Público e de instituições públicas e privadas.
Políticaspúblicasculturais O IPHAN organiza, entre outras ações, o Prêmio Silvio Romero, promovido pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular: Prêmio Sílvio Romero: sobre folclore e cultura popular, premia, em dinheiro, os dois primeiros colocados, escolhidos por Comissão Julgadora, que pode indicar ainda três menções honrosas que não implicam em valores financeiros. Os trabalhos devem abordar temas da cultura popular e folclore brasileiros, como religião e sistemas de crença em geral, rituais, cultura material, música, literatura oral, estudos sobre a disciplina folclore, entre outros.
Instituições de Artesnacidadede São Paulo Intensa vida cultural, a cidade reúne: aproximadamente 300 salas de cinema, 120 teatros, 70 museus, 45 centros culturais, além de salas de exposições e galerias; inúmeras escolas de arte e de cursos livres e oficinas; exposições de arte itinerantes, festivais de música, cinema, vídeo, teatro e dança, bem como feiras, seminários e congressos nas áreas de cultura. Porém, toda a complexidade dos problemas que a cidade enfrenta, relacionada com o quadro de desigualdades e de exclusão social, é o grande desafio da área cultural e das políticas de tentativa de inclusão social. Os altos níveis de exclusão social coincidem com os de exclusão cultural, que, por sua vez, costuma se relacionar aos índices de violência. As políticas culturais exigiriam uma ação cultural descentralizada, que garantisse o acesso à produção e ao consumo de bens culturais e à informação sobre arte nas áreas periféricas da cidade, onde se têm desenvolvido movimentos culturais comunitários. O profissional da informação em artes em São Paulo, pode servir de mediador dentro de uma comunidade menos favorecida, estimulando novas criações artísticas e formação de um novo público para a área, como pode também atender os diferentes públicos especializados – pesquisadores e profissionais das artes – e o público em geral interessado no assunto.
Instituições da área: InstitutoBrincante Espaço de recriação das inúmeras manifestações artísticas do país, que celebra a riqueza da cultura nacional e a importância da sua diversidade, por meio de projetos, cursos e atividades culturais.  Objetivo Disponibilizar um espaço para o estudo e a pesquisa da arte e da cultura brasileiras, formando e capacitando jovens, crianças, artistas e educadores e contribuindo para ampliar sua consciência cultural e social.  O Instituto tem a pretensão de ser reconhecido pelos seus mantenedores e pelo público em geral como um centro de referência da cultura brasileira e formador de intérpretes e educadores.
Instituições da área: InstitutoBrincante Um pouco da história Criado em 1992, por Antônio Nóbrega e Rosane Almeida, artistas e pesquisadores das diversas manifestações artísticas do país. Nos primeiros anos, o casal produziu grandes espetáculos no teatro, como “Brincante” (1992), “Segundas Histórias" (1994) e “Na Pancada do Ganzá” (1996).  A partir de 1995, sua vocação de teatro-escola consolidou-se, por meio do oferecimento de cursos nos quais os elementos encontrados nas manifestações populares foram mesclados às metodologias de ensino da escola, aliando a formação de educadores à arte e à cultura brasileiras. Sua trajetória contempla o atendimento a turmas gratuitas, dirigidas a professores da rede pública de ensino e à população jovem de baixa renda.  Hoje, os cursos oferecidos integram as artes dramáticas por meio da música e da dança; a literatura por meio da poesia e dos contos tradicionais; e as artes plásticas por meio do estudo das máscaras, figuras, adereços e brinquedos que compõem o imaginário simbólico e mítico, presentes nas diferentes expressões da cultura brasileira.  Neste contexto, em 2005, o Instituto Brincante foi reconhecido pelo Ministério da Cultura como Ponto de Cultura, devido ao seu trabalho de pesquisa e de formação e por promover ações de valorização, recriação e celebração da riqueza artística nacional.
Instituições da área: InstitutoBrincante Atividades do Instituto Projetoque conta com o apoio do Instituto C&A: “Formação de Jovens Brincantes”, curso de 3 anos destinado a jovens entre 15 e 29 anos, teoricamente selecionados a partir de uma análise sócio-econômica, para formação artística e educacional multidisciplinar baseada na cultura popular brasileira; Cursos livres, que são pagos mensalmente, de danças de ritmos brasileiros e percussão (para crianças, jovens e adultos); Atividades culturais, com oficinas (como de cantigas de roda, brinquedos regionais, etc), e apresentações (de música, dança, performances teatrais, circo, etc). Estas atividades são realizadas tanto dentro do espaço do Instituto quanto fora, em empresas, ONGs, escolas públicas, entre outras organizações.
Instituições da área: InstitutoBrincante Apoiador Instituto Alana: organização sem fins lucrativos, criada em 1994, é fruto de uma iniciativa social das pessoas físicas, conta com estrutura e gestão profissionalizadas e tem dois projetos principais para realizar a missão a que se propõe: o Espaço Alana e o Criança e Consumo. Parceiro Souza AraujoButzerZanchim– Advogados Administração Direçãoadministrativa: osfundadores do Instituto, e maisumacomponente; Equipeadministrativa: compostaporquatropessoas. Principaisconcorrentes Escolas da região da Vila Madalena, ou da zonaoeste de São Paulo quedisponibilizamcursosquecontemplemmanifestaçõesastisticas e culturaisbrasileiras das maisdiversaslinguagens.
Instituições da área: SP Escola de Teatro SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco  Instituição criada e mantida pelo Governo de São Paulo com o objetivo de formar profissionais especializados nas artes cênicas, seguindo o conceito “artistas que formam artistas”. DECRETO Nº 56.075, DE 9 AGOSTO DE 2010"equipamento cultural da área de Formação Cultural" Aproposta da Escola, inaugurada em novembro de 2009, é adequar os aprendizes (alunos) a processos nos quais não haverá predomínio de um diretor, dramaturgo ou ator, mas uma contribuição horizontal e harmônica de cada integrante do projeto.
Instituições da área: SP Escola de Teatro Histórico Iniciativa maturada desde 2005 e gestada com mais fôlego a partir do segundo semestre de 2009, a ideia da organização da SP Escola de Teatro foi ganhando corpo em reuniões regulares de um coletivo propulsor de artistas vinculados a grupos ou a espaços culturais da região central da cidade, notadamente da Praça Franklin Roosevelt. Alguns dos artistas queparticipam desse espírito agregador são os que decidem assumir o compromisso de dirigir a SP Escola de Teatro. Em seu primeiro ano , em 2010, a sede provisória funciona no edifício de uma antiga escola em outro bairro do centro expandido de São Paulo. Mas o endereço definitivo será um edifício na mesma Praça Roosevelt. O Estado e os artistas foram mobilizados principalmente pelas seguintes constatações: aumento da produção teatral e do número de salas de espetáculo no País – com ênfase no Estado de São Paulo –, o que gerou demandas não atendidas por profissionais especializados; necessidade de iniciativas que democratizassem o acesso da população à formação artística.
Instituições da área: SP Escola de Teatro Atividades principais Cursos regulares Oferece oito cursos regulares (de nível técnico) – Atuação, Cenografia e Figurino, Direção, Dramaturgia, Humor, Iluminação, Sonoplastia e Técnicas de Palco –, com carga horária mensal de 96 horas, que abrangem o amplo espectro do fazer teatral; Gratuitos, os cursos são dirigidos para maiores de 18 anos (com Ensino Médio completo) e artistas quebusquem aperfeiçoar seus conhecimentos na área do teatro. O ingresso dá-se através de processo seletivo realizado anualmente;  Ao todo, são abertas 1.200 vagas ao ano, sendo 395 para os oito Cursos Regulares e as demais divididas entre os cursos de Difusão Cultural. Cursos de Difusão Cultural Distribuídos em diferentes dias e horários, abordam temas relacionados às interfaces entre as artes do palco e áreas afins, contemplando a multiplicidade de possibilidades do fazer e do refletir cênico; Direcionados à população e aos artistas amadores e profissionais interessados em aperfeiçoar ou ampliar seus conhecimentos teatrais; Também gratuitos, cada um dos cursos se destina a diferentes públicos a serem explicitados nas ementas disponibilizadas online no ato da divulgação dos cursos e das vagas; O ingresso se dá mediante exame de currículo, até o preenchimento das  vagas oferecidas.
Instituições da área: SP Escola de Teatro Gestão da Instituição Associação dos Artistas Amigos da Praça A entidade exemplifica um novo modelo de gestão de Políticas Públicas, que vem sendo implantado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo desde o ano de 2004, estando na Lei Complementar n° 846/98 e Decreto Estadual nº 43.493/98 , e que permite transformar instituições sem fins lucrativos atuantes na área cultural em Organizações Sociais, transferindo-lhes, mediante "contrato de gestão", a responsabilidade da gestão de espaços públicos geridos anteriormente pelo Estado/Secretaria. Entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de uma parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas à área da saúde ou da cultura. O contrato de gestão celebrado pelo Estado, por intermédio das Secretarias da Saúde ou da Cultura, conforme sua natureza e objeto, discrimina as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da entidade contratada, sendo publicado na íntegra no Diário Oficial.
Instituições da área: SP Escola de Teatro
Instituições da área: SP Escola de Teatro Profissioanais do quadro da Escola Não só os coordenadores de cada curso são profissionais altamente inseridos na produção cênica contemporânea como os formadores contratados através de edital público de seleção. Maioria do quadro de pessoal possui formação e experiência nas áreas das Artes.  Diretor Executivo: Ivam Cabral - Mestre em Prática Teatral pela ECA-USP; como ator, participou do elenco de vários espetáculos, recebeu inúmeros prêmios, atuou em diversos países europeus e foi apontado por Paulo Autran como um dos mais talentosos atores de sua geração. Como dramaturgo, escreveu dezenas de textos, tendo sido encenado em Portugal e Espanha. Diretora de Comunicação e Ideias: Erika Riedel - Começou sua carreira no jornalismo econômico, trabalhando em diversas publicações. Até 2007, passou pelas áreas de artes plásticas, música clássica e teatro adulto. É crítica teatral e membro da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e curadora de projetos de artes cênicas. Coordenador Pedagógico: Joaquim Gama - Especialista em Teatro-Dança e Doutor em Artes Cênicas, na área da Pedagogia do Teatro, pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP; docente da Universidade de Sorocaba (Uniso) e professor convidado da ECA/USP, desenvolve pesquisas na área de Artes, com ênfase na Pedagogia do Teatro.
Instituições da área: SP Escola de Teatro Instituições que desenvolvem atividades semelhantes Rede SESC SP; Instituições privadas  ligadas às Artes Cênicas; Outros equipamentos culturais da área de formação cultural
Reflexões: Serviços de informaçãoem Arte (Reflexões baseadas no texto “A informação das áreas de arte: um olhar além das práticas”, de Maria Christina Barbosa de Almeida)  As atividades de informação nessa área, podem ser encontradas basicamente em: Museus; Arquivos; Bibliotecas;  Espaços culturais (como teatros, galerias de arte e fotografia, editoras especializadas, ateliês de arte e centros de cultura em geral); Organizações com foco nas artes (como grupos de artes cênicas, música e cinema); Instituições de ensino das artes (escolas superiores, cursos técnicos, cursos livres, ou oficinas).
Reflexões: Serviços de informaçãoem Arte As instituições que possuem serviços de informação em arte, diferenciam-se umas das outras por conta de seus objetivos específicos e pela natureza de suas coleções. Mas os espaços culturais, as organizações com foco em artes e até mesmo as instituições de ensino não têm a informação e a documentação como o seu principal ‘negócio’, da mesma forma que têm os museus de artes por exemplo, e por esta razão, os serviços de informação não recebem a atenção e a importância que poderiam receber. Documentação na área de Arte Produção de registros (documentos) relativos a determinada obra de arte ou manifestação artística para fins de preservação ou mesmo de controle. Estes registros podem ser de diversas formas, como impresso, visual (vídeos), digital, etc. Com a ajuda da tecnologia, torna-se possível preservar as obras originais e disponibilizar a reprodução (a cópia) da obra para o público interessado e, no caso de evento, é possível registrá-lo para a preservação e também divulgação.
Reflexões: Serviços de informaçãoem Arte Entretanto, existem linguagens artísticas, como as artes cênicas e a música, por exemplo, que ganham existência somente em manifestações presenciais, ou seja, possuem natureza efêmera e fugidia. Dessas manifestações só permanecem resíduos,concretizados por documentos e objetos produzidos durante a preparação, durante a encenação e depois da encenação.  Essas duas manifestações, acima citadas, englobam duas categorias de patrimônio cultural: material e imaterial. Patrimônio material: roteiro, objetos do cenário, figurino, partitura, gravações de áudio, imagens, filmes, fotografias, etc. Patrimônio imaterial: essência da encenação, obra musical (apresentação musical num determinado tempo e local).  Pode ser incluído também na documentação, os documentos que complementam a obra ou a expressão artística, os quais podem ser produzidos pelos próprios artistas, por críticos, por pesquisadores, entre outros. Tais registros podem ajudar a identificar, a contextualizar e até a interpretar a obra de arte em questão.
Reflexões: Serviços de informaçãoem Arte Possíveis dificuldades enfrentadas e aspectos relevantes no tratamento de informação em arte:  Carência de vocabulários controlados para a indexação de documentos;  No processo de representação descritiva, existem suportes gerados exclusivamente nas áreas de artes que ainda não possuem padrões desenvolvidos para sua representação; Aestruturação de bases de dados nas áreas de artes exigem, em função da diversidade da área e de suportes físicos e virtuais a serem representados, um esforço de planejamento, que se inicia pela definição de conceitos.
Reflexões: Serviços de informaçãoem Arte REDARTE-SP   Éuma redearticulada de serviços de informação em arte da cidade de São Paulo.  O grupo congrega profissionais atuantes em museus, arquivos e bibliotecas especializados nas áreas de Arquitetura, Artes Cênicas, Artes Visuais, Cinema, Design, Moda, Quadrinhos e Música. Na rede encontram-se centros de informação especializados em Artes, ou que possuam acervos representativos nesta área, de natureza pública, privada ou de economia mista. A rede possibilita não só a integração de recursos informacionais em arte, mas também a comunicação entre os membros da rede, e, ainda, a interligação com outros sistemas e redes ou bases de dados externos.  Pretende atuar por meio de projetos interinstitucionais que priorizem formas de gerenciamento integrado da informação e, ao mesmo tempo, contemplem as prioridades da instituição e as necessidades da área, no âmbito da cidade, evitando a dispersão de recursos, a fragmentação de acervos e a duplicação de serviços; têm de promover, concomitantemente, a circulação e a ampla divulgação da informação sobre arte. Recentemente, desenvolveu um projeto de comunicação (divulgação) que inclui a criação de um site – um portal dedicado às artes, principalmente à arte brasileira – e um guia das bibliotecas e serviços de informação da cidade.
Reflexões: Serviços de informaçãoem Arte Biblioteca Jenny Klabin Segall Possui acervo único nas áreas das Artes do Espetáculo (Cinema, Teatro, Rádio e Televisão, Dança, Ópera e Circo) e de Fotografia, possuindo a coleção mais de 530 mil itens entre livros, periódicos, folhetos, teses, catálogos, programas de espetáculos, cartazes, fotos, press-releases, CD-Roms, artigos de jornal, etc. A Biblioteca possui também a mais completa documentação sobre a vida e a obra de Lasar Segall. Aberta ao público desde maio de 1973, seu nome é uma homenagem a Jenny Klabin Segall, escritora, tradutora de clássicos do teatro alemão e francês, esposa de Lasar Segall e idealizadora do Museu, onde está localizada a biblioteca. Não há sistema de empréstimo, mas é oferecido serviço de cópias reprográficas, dentro dos limites da legislação vigente sobre o direito autoral e da política de conservação do acervo. A Biblioteca participa ativamente da REDARTE-SP - Rede de Informação em Arte da Cidade de São Paulo. Com o patrocínio da PETROBRAS, a Biblioteca Jenny Klabin Segall, coloca à disposição de todos, através da Biblioteca Digital das Artes do Espetáculo - <http://www.bjksdigital.museusegall.org.br/> - as edições completas das primeiras revistas brasileiras dedicadas ao cinema, A Scena Muda e Cinearte, e a coleção de textos teatrais, editados em forma de folheto, entre o século XIX e a primeira metade do século XX.
Reflexões: Serviços de informaçãoem Arte SP Escola de Teatro - Serviços de Informação Enciclopédia Virtual do Teatro Brasileiro http://www.spescoladeteatro.org.br/enciclopedia/index.php/P%C3%A1gina_principal Objetivo- mapear o teatro brasileiro por meio de um sistema colaborativo (wiki), para a criação do maior e mais completo acervo de verbetes sobre profissionais de teatro de todo o Brasil. Até o momento, a enciclopédia conta com 1.557 verbetes. Importante Serviço de Referência para a área das Artes Cênicas como um todo, podendo atingir e servir a diversos públicos ligados (ou não) à área. O site da SP Escola de Teatro prevê, ainda, uma Biblioteca Virtual das Artes do Palco, que vai agregar não apenas obras históricas, já disponibilizadas em domínio público, mas também textos contemporâneos. Segundo a Escola, tudo isso objetiva o compartilhamento de conhecimentos, com foco no resgate, preservação e organização da memória da cena teatral brasileira, facilitando a pesquisa de todos que tenham interesse no tema.
Reflexões: Serviços de informaçãoem Arte SP Escola de Teatro - Serviços de Informação Planeja-se a implantação de uma biblioteca dentro do prédio onde está a sede da SP Escola de Teatro; o projeto encontra-se em fase de planejamento. Reflexões Biblioteca especializada em Artes, efetivamente com o foco no recorte " Artes do Palco"; Serviços, produtos, acervo e fluxos direcionados, prioritariamente, aos aprendizes e formadores da Escola (corpos docente e discente), tal qual se comportam bibliotecas de outras escolas que ministram cursos nos mesmos moldes; Pela escola ser a primeira do país a oferecer cursos ligados à área das Artes Cênicas, como Técnicas de Palco e Iluminação, através de um ensino formal e regular - correspondente ao nível médio profissionalizante, dado novo entre as Escolas de Teatro no Brasil -, a biblioteca poderia surgir também como um serviço de informação referência na área das Artes do Palco.
ReferênciasVirtuais FUNARTE: http://www.funarte.gov.br Instituto Alana: http:// www.alana.org.br InstitutoBrincante: http://www.teatrobrincante.com.br IPHAN: http://portal.iphan.gov.br Museu Lasar Segall: http://www.museusegall.org.br/ Programa Mais Cultura: http://www.mais.cultura.gov.br REDARTE-SP: http://www.goethe.de/ins/br/lp/prj/red/sap/ptindex.htm SP Escola de Teatro: http://www.spescoladeteatro.org.br
ReferênciasBibliográficas ALMEIDA, M. C. B. de. A informação nas áreas de arte: um olhar além das práticas. In: ALMEIDA, M. C. B. de; FUJINO, A.; NORONHA, D. P. Informação e Contemporaneidades: Perspectivas. Recife: NÉCTAR, 2007. ALMEIDA, M. C. B. de; PINA, P. S. de A. REDARTE-SP: integrando recursos de informação em arte da cidade de São Paulo. In: Comunicação & Educação, São Paulo, XII, n. 1, p. 129-136, jan/abr 2007. COELHO, Teixeira. A cultura e seu contrário. São Paulo: Iluminuras: Itaú Cultural, 2008. GUZIK, Alberto et al. SP Escola de Teatro: projeto político-pedagógico. São Paulo: [s. n.], 2011. OLIVEIRA, Lúcia M. B. De. Que políticas culturais? São Paulo, jun 2009.

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Políticas públicas culturais no Brasil

  • 1. Serviços de informaçãonasáreas das Artes Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São PauloDepartamento de Biblioteconomia e DocumentaçãoDisciplina: Informação, Ciência e TecnologiaDocente: Profa. Dra. AsaFujinoDiscentes: João Pedro A. Cardoso               Tamira O. Rocha
  • 2. “Culturaé a regra; arte, a exceção” Teixeira Coelho, na sua obra A cultura e seu contrário, afirma que a arte tem sido vista e tem visto a si mesma como um exercício de violação das regras, principalmente a partir do final do século 19. Dizer que a arte também é cultura, na verdade mais confunde do que explica esta relação, segundo o autor, a arte é vizinha da cultura. Para entender um pouco mais sobre esta complexa relação, ele aponta as diferenças entre a cultura e a arte, das quais citamos abaixo duas diferenças pertinentes para este estudo: Geratriz: a cultura é uma necessidade (é inevitável); a arte é um desejo, é liberdade. A partir desta ideia, pode-se dizer que é possível viver sem arte, mas não sem cultura. Surgem os deveres culturais e consequentemente os direitos culturais; ao contrário da arte, que não possuindo deveres também não possui direitos.
  • 3. “Culturaé a regra; arte, a exceção” Assim: A política cultural para o carnaval, por exemplo será uma política provedora, que será de intervenção e/ou de coordenação; já a política para a arte será uma política de cooperação. Obs.: casos de política cultural de intervenção no domínio da arte costumam acontecer sob governos ditatoriais. Temporalidade: a cultura é duradoura (folclore), tem função de continuidade; a arte é efêmera (performance), função de interrupção. Como processo, a obra de cultura é reprodutiva, patrimonial; e a inclusão da obra de arte na ideia de patrimônio é uma apropriação da ideia de arte pela ideia de cultura. O que existe então, é política cultural para arte, e não política artística para arte, como poderia ser.
  • 4. Tentativa de definiçãopara‘Artes’ A definição da área de conhecimento ‘Arte’ varia, pois é uma área que se mostra muito ampla, e não à toa, muitos textos e pesquisas sobre, utilizam a expressão ‘áreas das artes’. Se fosse fazer um estudo detalhado sobre estas áreas, pensando na história e no tempo em que as sociedades primitivas não utilizavam ainda o conceito de arte, poderíamos citar diversos tipos de atividades, como por exemplo, a arte rupestre e o artesanato. Consideraremos então, as áreas das Artes como expressões ou manifestações de ordem estética (ao relacionar arte com a busca da beleza, da forma, ou da harmonia), compreendendo que a definição da área está de acordo com a nossa época e cultura-sociedade em que vivemos.
  • 5. Tentativa de definiçãopara‘Artes’ Sendo assim, entenderemos aqui, que fazem parte desta grande área, as seguintes linguagens artísticas: Arquitetura e Urbanismo Artes cênicas (teatro, circo, dança, ópera) Artes decorativas (design) e moda Artes literárias (literatura, poesia) Artes visuais (artes plásticas, artes gráficas, fotografia) Cinema Música
  • 6. Políticaspúblicasculturais no Brasil Breve histórico (baseado no texto: Que políticas culturais?, da profa. Lúcia Maciel Barbosa de Oliveira, 2009) Época de colônia: controle rígido da cultura, e mesmo com a vinda da Família Real, não houve ações que configurassem uma política cultural. ‘Revolução de 1930’, com o Estado Novo de Getúlio Vargas:marco das políticas culturais no país. Contexto do período: processos de industrialização, urbanização, modernismo cultural, fortalecimento e centralização do Estado nacional. A política cultural desse período foi influenciada pelas ideias de Mario de Andrade e outros artistas, pensadores e escritores modernistas. 1964, com a Ditadura Militar, a política cultural serviu de instrumento fundamental na ação do governo para a construção de uma nação homogênea (nacionalismo), e vários órgãos foram criados, como a Embrafilme e a Funarte. O documento ‘Política Nacional de Cultura’, de 1975, sistematiza uma política cultural no nível federal.
  • 7. Políticaspúblicasculturais no Brasil Percebe-se a importância dos meios de comunicação de massa (rádio e televisão) utilizados por estes governos, como forma de controle e divulgação. 1953, o Ministério da Educação e Cultura foi criado. No período entre o Estado Novo e a Ditadura Militar, a cultura e a arte desenvolveram-se exponencialmente. No entanto, não houve por parte do Estado, ações sistemáticas que configurassem políticas culturais, muito provavelmente como reação ao período autoritário e dirigista em todas as áreas, inclusive a cultural. Consequência disto tudo: o imaginário nacional informado pela ideia de que políticas culturais estão ligadas a governos autoritários, intervenção estatal e dirigismo, trouxe como consequência, evidenciada ainda hoje, defesa da não interferência estatal na cultura e nas artes. 1985 o Ministério da Cultura (MinC) é criado e passa a ser um órgão autônomo, desvinculado de outras pastas. Em 1986, é promulgada a primeira lei de incentivos fiscais no país para a cultura: a Lei Sarney. Lei que surgiu justamente por causa do baixo orçamento do MinC, de maneira a garantir verbas para o investimento do setor.
  • 8. Políticaspúblicasculturais no Brasil Inicio da década de 90, com Fernando Collor, a cultura sofreu um processo de desmonte: foram extintos órgãos e instituições, como a Funarte e a Embrafilme, e o próprio MinC passou a ser apenas uma secretaria. Sob pressão de grupos da sociedade civil e artistas, a Lei Sarney, que apresentava problemas de controle, foi substituída pela Lei Rouanet (1991). Com Itamar Franco (1992-94), o MinC e os órgãos e instituições extintos pelo governo anterior foram restabelecidos, mas o orçamento para a cultura permaneceu baixo. A política cultural baseava-se tão somente nas leis de incentivo que contavam com poucos investidores privados. No período do governo de FHC (1994-2002), o orçamento do MinC não ultrapassava 0,14% do orçamento nacional. O ministro Francisco Weffort elaborou divulgações sobre a cultura como bom negócio, buscando sensibilizar a iniciativa privada a investir em cultura através das leis de incentivo. A Lei Rouanet passava a ser efetivamente utilizada pelas empresas e se consolidava como a forma predominante de financiamento à cultura no Brasil.
  • 9. Políticaspúblicasculturais no Brasil Com o Lula (2002-10), a cultura é inserida no discurso governamental como componente essencial das políticas públicas. E com o Ministro Gilberto Gil no MinC, a cultura passa a ser conceituada a partir de uma dimensão antropológica, onde a sociedade como um todo deverá ser privilegiada e não apenas produtores e criadores. Apesar de todo o discurso e do orçamento do MinC ser ampliado, chegando 0,6% do orçamento nacional em 2008, não chegou alcançar nem o percentual de 1% recomendado pela Unesco. A escassez de recursos mantem a dependência das leis de incentivo para que o setor cultural possa funcionar. A partir da gestão do Ministro Gil, as empresas estatais (Petrobrás, por exemplo) passaram a distribuir recursos através de editais públicos, visando maior alinhamento à política cultural do governo e corrigindo distorções na sua distribuição (regionalmente, e contemplando as diversas linguagens artísticas).
  • 10. Políticaspúblicasculturais no Brasil Com o Ministro Juca Ferreira, em 2008, abriu-se um debate público sobre a revogação da Lei Rouanet e um novo projeto de lei para substituí-la. As razões expostas pelo governo a justificar a alteração, dão conta de que no atual cenário os projetos patrocinados, que utilizam quase em sua totalidade dinheiro público, retiram o poder de decisão do Estado e o colocam em mãos da iniciativa privada, atendendo a uma lógica mercadológica e de marketing das empresas. O que determina a concentração dos recursos nas regiões mais ricas do país, e em algumas linguagens artísticas específicas. Em contrapartida, um programa que vale ressaltar, do governo do Lula, é o ‘Programa Cultura Viva – Arte, Educação e Cidadania’, que identifica e apoia projetos culturais inovadores já existentes, desenvolvidos em comunidades em situação de precariedade ou vulnerabilidade social. Em 2008, o programa contou com um orçamento de R$120 milhões, que significaram 18% do total dos valores empenhados pelo ministério. Parcerias com estados e municípios fortaleceram a ação do programa. Neste ano, de 2011, com Dilma na presidência, e Ana de Hollanda como ministra, o orçamento ainda não chega a 2%. Entretanto, o secretário-executivo do MinC, Vitor Ortiz, anunciou em maio, no primeiro encontro de representantes da nova equipe do Ministério da Cultura, que pretendem chegar a 5% em investimento na cultura, do total do orçamento da união.
  • 11. Políticaspúblicasculturais FUNARTE A Fundação Nacional de Artes, vinculada ao Ministério da Cultura, desenvolve políticas públicas nas áreas das artes, incluindo a música, o teatro, a dança, as artes visuais e o circo. Além de conceder bolsas e prêmios, apoia eventos culturais por todo o país. Programas: CEAV - Centro de Artes Visuais Cemus– Centro de Música (apoia festivais, bandas novas, etc.) Estímulo à Dramaturgia (bolsas de estudo, apoio a festivais, espaços culturais, etc) AFunarte possui seu próprio Cedoc - Centro de Documentação e Informação em Arte, onde preserva milhares de documentos das diversas áreas que a instituição atua.
  • 12. Políticaspúblicasculturais PROGRAMA CULTURA VIVA O programa Cultura Viva – Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania, é um programa da Secretaria da Cidadania Cultural do MinC, que tem o objetivo de contemplar iniciativas culturais, disponibilizando recursos financeiros por parte do Governo Federal, através de seleção por meio de editais públicos. Além do financiamento federal, a ação do programa se fortalece com as parcerias com os estados e também com os municípios. Os Pontos de Cultura são uma das ações do programa que foi implantada em 2004, além das outras quatro ações: Cultura Digital, Agente Cultura Viva, Griô e Escola Viva.
  • 13. Políticaspúblicasculturais PROGRAMA MAIS CULTURA Um programa da Secretaria de Articulação Institucional, o Programa Mais Cultura foi criado em 2007 com o intuito de "reconhecer a cultura como uma necessidade básica e de direito de todos os brasileiros". Estrutura-se em três grandes eixos: Cultura e Cidades Cultura e Cidadania Cultura e Economia. Os Pontos de Cultura recebem apoio do eixo Cultura e Cidadania, como também recebem os Pontos de Leitura, Cine Mais Cultura, Vale Cultura, etc.
  • 14. Políticaspúblicasculturais IPHAN O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, vinculado ao Ministério da Cultura, foi criado em 1937 pela Lei nº 378. A criação da Instituição obedece a um princípio normativo, atualmente contemplado pelo artigo 216 da Constituição da República Federativa do Brasil, que define patrimônio cultural a partir de suas formas de expressão; de seus modos de criar, fazer e viver; das criações científicas, artísticas e tecnológicas; das obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; e dos conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. O IPHAN tem realizado ações de preservação com o apoio das comunidades, dos governos municipais e estaduais, do Ministério Público e de instituições públicas e privadas.
  • 15. Políticaspúblicasculturais O IPHAN organiza, entre outras ações, o Prêmio Silvio Romero, promovido pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular: Prêmio Sílvio Romero: sobre folclore e cultura popular, premia, em dinheiro, os dois primeiros colocados, escolhidos por Comissão Julgadora, que pode indicar ainda três menções honrosas que não implicam em valores financeiros. Os trabalhos devem abordar temas da cultura popular e folclore brasileiros, como religião e sistemas de crença em geral, rituais, cultura material, música, literatura oral, estudos sobre a disciplina folclore, entre outros.
  • 16. Instituições de Artesnacidadede São Paulo Intensa vida cultural, a cidade reúne: aproximadamente 300 salas de cinema, 120 teatros, 70 museus, 45 centros culturais, além de salas de exposições e galerias; inúmeras escolas de arte e de cursos livres e oficinas; exposições de arte itinerantes, festivais de música, cinema, vídeo, teatro e dança, bem como feiras, seminários e congressos nas áreas de cultura. Porém, toda a complexidade dos problemas que a cidade enfrenta, relacionada com o quadro de desigualdades e de exclusão social, é o grande desafio da área cultural e das políticas de tentativa de inclusão social. Os altos níveis de exclusão social coincidem com os de exclusão cultural, que, por sua vez, costuma se relacionar aos índices de violência. As políticas culturais exigiriam uma ação cultural descentralizada, que garantisse o acesso à produção e ao consumo de bens culturais e à informação sobre arte nas áreas periféricas da cidade, onde se têm desenvolvido movimentos culturais comunitários. O profissional da informação em artes em São Paulo, pode servir de mediador dentro de uma comunidade menos favorecida, estimulando novas criações artísticas e formação de um novo público para a área, como pode também atender os diferentes públicos especializados – pesquisadores e profissionais das artes – e o público em geral interessado no assunto.
  • 17. Instituições da área: InstitutoBrincante Espaço de recriação das inúmeras manifestações artísticas do país, que celebra a riqueza da cultura nacional e a importância da sua diversidade, por meio de projetos, cursos e atividades culturais. Objetivo Disponibilizar um espaço para o estudo e a pesquisa da arte e da cultura brasileiras, formando e capacitando jovens, crianças, artistas e educadores e contribuindo para ampliar sua consciência cultural e social. O Instituto tem a pretensão de ser reconhecido pelos seus mantenedores e pelo público em geral como um centro de referência da cultura brasileira e formador de intérpretes e educadores.
  • 18. Instituições da área: InstitutoBrincante Um pouco da história Criado em 1992, por Antônio Nóbrega e Rosane Almeida, artistas e pesquisadores das diversas manifestações artísticas do país. Nos primeiros anos, o casal produziu grandes espetáculos no teatro, como “Brincante” (1992), “Segundas Histórias" (1994) e “Na Pancada do Ganzá” (1996). A partir de 1995, sua vocação de teatro-escola consolidou-se, por meio do oferecimento de cursos nos quais os elementos encontrados nas manifestações populares foram mesclados às metodologias de ensino da escola, aliando a formação de educadores à arte e à cultura brasileiras. Sua trajetória contempla o atendimento a turmas gratuitas, dirigidas a professores da rede pública de ensino e à população jovem de baixa renda. Hoje, os cursos oferecidos integram as artes dramáticas por meio da música e da dança; a literatura por meio da poesia e dos contos tradicionais; e as artes plásticas por meio do estudo das máscaras, figuras, adereços e brinquedos que compõem o imaginário simbólico e mítico, presentes nas diferentes expressões da cultura brasileira. Neste contexto, em 2005, o Instituto Brincante foi reconhecido pelo Ministério da Cultura como Ponto de Cultura, devido ao seu trabalho de pesquisa e de formação e por promover ações de valorização, recriação e celebração da riqueza artística nacional.
  • 19. Instituições da área: InstitutoBrincante Atividades do Instituto Projetoque conta com o apoio do Instituto C&A: “Formação de Jovens Brincantes”, curso de 3 anos destinado a jovens entre 15 e 29 anos, teoricamente selecionados a partir de uma análise sócio-econômica, para formação artística e educacional multidisciplinar baseada na cultura popular brasileira; Cursos livres, que são pagos mensalmente, de danças de ritmos brasileiros e percussão (para crianças, jovens e adultos); Atividades culturais, com oficinas (como de cantigas de roda, brinquedos regionais, etc), e apresentações (de música, dança, performances teatrais, circo, etc). Estas atividades são realizadas tanto dentro do espaço do Instituto quanto fora, em empresas, ONGs, escolas públicas, entre outras organizações.
  • 20. Instituições da área: InstitutoBrincante Apoiador Instituto Alana: organização sem fins lucrativos, criada em 1994, é fruto de uma iniciativa social das pessoas físicas, conta com estrutura e gestão profissionalizadas e tem dois projetos principais para realizar a missão a que se propõe: o Espaço Alana e o Criança e Consumo. Parceiro Souza AraujoButzerZanchim– Advogados Administração Direçãoadministrativa: osfundadores do Instituto, e maisumacomponente; Equipeadministrativa: compostaporquatropessoas. Principaisconcorrentes Escolas da região da Vila Madalena, ou da zonaoeste de São Paulo quedisponibilizamcursosquecontemplemmanifestaçõesastisticas e culturaisbrasileiras das maisdiversaslinguagens.
  • 21. Instituições da área: SP Escola de Teatro SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco Instituição criada e mantida pelo Governo de São Paulo com o objetivo de formar profissionais especializados nas artes cênicas, seguindo o conceito “artistas que formam artistas”. DECRETO Nº 56.075, DE 9 AGOSTO DE 2010"equipamento cultural da área de Formação Cultural" Aproposta da Escola, inaugurada em novembro de 2009, é adequar os aprendizes (alunos) a processos nos quais não haverá predomínio de um diretor, dramaturgo ou ator, mas uma contribuição horizontal e harmônica de cada integrante do projeto.
  • 22. Instituições da área: SP Escola de Teatro Histórico Iniciativa maturada desde 2005 e gestada com mais fôlego a partir do segundo semestre de 2009, a ideia da organização da SP Escola de Teatro foi ganhando corpo em reuniões regulares de um coletivo propulsor de artistas vinculados a grupos ou a espaços culturais da região central da cidade, notadamente da Praça Franklin Roosevelt. Alguns dos artistas queparticipam desse espírito agregador são os que decidem assumir o compromisso de dirigir a SP Escola de Teatro. Em seu primeiro ano , em 2010, a sede provisória funciona no edifício de uma antiga escola em outro bairro do centro expandido de São Paulo. Mas o endereço definitivo será um edifício na mesma Praça Roosevelt. O Estado e os artistas foram mobilizados principalmente pelas seguintes constatações: aumento da produção teatral e do número de salas de espetáculo no País – com ênfase no Estado de São Paulo –, o que gerou demandas não atendidas por profissionais especializados; necessidade de iniciativas que democratizassem o acesso da população à formação artística.
  • 23. Instituições da área: SP Escola de Teatro Atividades principais Cursos regulares Oferece oito cursos regulares (de nível técnico) – Atuação, Cenografia e Figurino, Direção, Dramaturgia, Humor, Iluminação, Sonoplastia e Técnicas de Palco –, com carga horária mensal de 96 horas, que abrangem o amplo espectro do fazer teatral; Gratuitos, os cursos são dirigidos para maiores de 18 anos (com Ensino Médio completo) e artistas quebusquem aperfeiçoar seus conhecimentos na área do teatro. O ingresso dá-se através de processo seletivo realizado anualmente; Ao todo, são abertas 1.200 vagas ao ano, sendo 395 para os oito Cursos Regulares e as demais divididas entre os cursos de Difusão Cultural. Cursos de Difusão Cultural Distribuídos em diferentes dias e horários, abordam temas relacionados às interfaces entre as artes do palco e áreas afins, contemplando a multiplicidade de possibilidades do fazer e do refletir cênico; Direcionados à população e aos artistas amadores e profissionais interessados em aperfeiçoar ou ampliar seus conhecimentos teatrais; Também gratuitos, cada um dos cursos se destina a diferentes públicos a serem explicitados nas ementas disponibilizadas online no ato da divulgação dos cursos e das vagas; O ingresso se dá mediante exame de currículo, até o preenchimento das  vagas oferecidas.
  • 24. Instituições da área: SP Escola de Teatro Gestão da Instituição Associação dos Artistas Amigos da Praça A entidade exemplifica um novo modelo de gestão de Políticas Públicas, que vem sendo implantado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo desde o ano de 2004, estando na Lei Complementar n° 846/98 e Decreto Estadual nº 43.493/98 , e que permite transformar instituições sem fins lucrativos atuantes na área cultural em Organizações Sociais, transferindo-lhes, mediante "contrato de gestão", a responsabilidade da gestão de espaços públicos geridos anteriormente pelo Estado/Secretaria. Entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de uma parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas à área da saúde ou da cultura. O contrato de gestão celebrado pelo Estado, por intermédio das Secretarias da Saúde ou da Cultura, conforme sua natureza e objeto, discrimina as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da entidade contratada, sendo publicado na íntegra no Diário Oficial.
  • 25. Instituições da área: SP Escola de Teatro
  • 26. Instituições da área: SP Escola de Teatro Profissioanais do quadro da Escola Não só os coordenadores de cada curso são profissionais altamente inseridos na produção cênica contemporânea como os formadores contratados através de edital público de seleção. Maioria do quadro de pessoal possui formação e experiência nas áreas das Artes.  Diretor Executivo: Ivam Cabral - Mestre em Prática Teatral pela ECA-USP; como ator, participou do elenco de vários espetáculos, recebeu inúmeros prêmios, atuou em diversos países europeus e foi apontado por Paulo Autran como um dos mais talentosos atores de sua geração. Como dramaturgo, escreveu dezenas de textos, tendo sido encenado em Portugal e Espanha. Diretora de Comunicação e Ideias: Erika Riedel - Começou sua carreira no jornalismo econômico, trabalhando em diversas publicações. Até 2007, passou pelas áreas de artes plásticas, música clássica e teatro adulto. É crítica teatral e membro da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e curadora de projetos de artes cênicas. Coordenador Pedagógico: Joaquim Gama - Especialista em Teatro-Dança e Doutor em Artes Cênicas, na área da Pedagogia do Teatro, pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP; docente da Universidade de Sorocaba (Uniso) e professor convidado da ECA/USP, desenvolve pesquisas na área de Artes, com ênfase na Pedagogia do Teatro.
  • 27. Instituições da área: SP Escola de Teatro Instituições que desenvolvem atividades semelhantes Rede SESC SP; Instituições privadas ligadas às Artes Cênicas; Outros equipamentos culturais da área de formação cultural
  • 28. Reflexões: Serviços de informaçãoem Arte (Reflexões baseadas no texto “A informação das áreas de arte: um olhar além das práticas”, de Maria Christina Barbosa de Almeida) As atividades de informação nessa área, podem ser encontradas basicamente em: Museus; Arquivos; Bibliotecas; Espaços culturais (como teatros, galerias de arte e fotografia, editoras especializadas, ateliês de arte e centros de cultura em geral); Organizações com foco nas artes (como grupos de artes cênicas, música e cinema); Instituições de ensino das artes (escolas superiores, cursos técnicos, cursos livres, ou oficinas).
  • 29. Reflexões: Serviços de informaçãoem Arte As instituições que possuem serviços de informação em arte, diferenciam-se umas das outras por conta de seus objetivos específicos e pela natureza de suas coleções. Mas os espaços culturais, as organizações com foco em artes e até mesmo as instituições de ensino não têm a informação e a documentação como o seu principal ‘negócio’, da mesma forma que têm os museus de artes por exemplo, e por esta razão, os serviços de informação não recebem a atenção e a importância que poderiam receber. Documentação na área de Arte Produção de registros (documentos) relativos a determinada obra de arte ou manifestação artística para fins de preservação ou mesmo de controle. Estes registros podem ser de diversas formas, como impresso, visual (vídeos), digital, etc. Com a ajuda da tecnologia, torna-se possível preservar as obras originais e disponibilizar a reprodução (a cópia) da obra para o público interessado e, no caso de evento, é possível registrá-lo para a preservação e também divulgação.
  • 30. Reflexões: Serviços de informaçãoem Arte Entretanto, existem linguagens artísticas, como as artes cênicas e a música, por exemplo, que ganham existência somente em manifestações presenciais, ou seja, possuem natureza efêmera e fugidia. Dessas manifestações só permanecem resíduos,concretizados por documentos e objetos produzidos durante a preparação, durante a encenação e depois da encenação. Essas duas manifestações, acima citadas, englobam duas categorias de patrimônio cultural: material e imaterial. Patrimônio material: roteiro, objetos do cenário, figurino, partitura, gravações de áudio, imagens, filmes, fotografias, etc. Patrimônio imaterial: essência da encenação, obra musical (apresentação musical num determinado tempo e local). Pode ser incluído também na documentação, os documentos que complementam a obra ou a expressão artística, os quais podem ser produzidos pelos próprios artistas, por críticos, por pesquisadores, entre outros. Tais registros podem ajudar a identificar, a contextualizar e até a interpretar a obra de arte em questão.
  • 31. Reflexões: Serviços de informaçãoem Arte Possíveis dificuldades enfrentadas e aspectos relevantes no tratamento de informação em arte: Carência de vocabulários controlados para a indexação de documentos; No processo de representação descritiva, existem suportes gerados exclusivamente nas áreas de artes que ainda não possuem padrões desenvolvidos para sua representação; Aestruturação de bases de dados nas áreas de artes exigem, em função da diversidade da área e de suportes físicos e virtuais a serem representados, um esforço de planejamento, que se inicia pela definição de conceitos.
  • 32. Reflexões: Serviços de informaçãoem Arte REDARTE-SP Éuma redearticulada de serviços de informação em arte da cidade de São Paulo. O grupo congrega profissionais atuantes em museus, arquivos e bibliotecas especializados nas áreas de Arquitetura, Artes Cênicas, Artes Visuais, Cinema, Design, Moda, Quadrinhos e Música. Na rede encontram-se centros de informação especializados em Artes, ou que possuam acervos representativos nesta área, de natureza pública, privada ou de economia mista. A rede possibilita não só a integração de recursos informacionais em arte, mas também a comunicação entre os membros da rede, e, ainda, a interligação com outros sistemas e redes ou bases de dados externos. Pretende atuar por meio de projetos interinstitucionais que priorizem formas de gerenciamento integrado da informação e, ao mesmo tempo, contemplem as prioridades da instituição e as necessidades da área, no âmbito da cidade, evitando a dispersão de recursos, a fragmentação de acervos e a duplicação de serviços; têm de promover, concomitantemente, a circulação e a ampla divulgação da informação sobre arte. Recentemente, desenvolveu um projeto de comunicação (divulgação) que inclui a criação de um site – um portal dedicado às artes, principalmente à arte brasileira – e um guia das bibliotecas e serviços de informação da cidade.
  • 33. Reflexões: Serviços de informaçãoem Arte Biblioteca Jenny Klabin Segall Possui acervo único nas áreas das Artes do Espetáculo (Cinema, Teatro, Rádio e Televisão, Dança, Ópera e Circo) e de Fotografia, possuindo a coleção mais de 530 mil itens entre livros, periódicos, folhetos, teses, catálogos, programas de espetáculos, cartazes, fotos, press-releases, CD-Roms, artigos de jornal, etc. A Biblioteca possui também a mais completa documentação sobre a vida e a obra de Lasar Segall. Aberta ao público desde maio de 1973, seu nome é uma homenagem a Jenny Klabin Segall, escritora, tradutora de clássicos do teatro alemão e francês, esposa de Lasar Segall e idealizadora do Museu, onde está localizada a biblioteca. Não há sistema de empréstimo, mas é oferecido serviço de cópias reprográficas, dentro dos limites da legislação vigente sobre o direito autoral e da política de conservação do acervo. A Biblioteca participa ativamente da REDARTE-SP - Rede de Informação em Arte da Cidade de São Paulo. Com o patrocínio da PETROBRAS, a Biblioteca Jenny Klabin Segall, coloca à disposição de todos, através da Biblioteca Digital das Artes do Espetáculo - <http://www.bjksdigital.museusegall.org.br/> - as edições completas das primeiras revistas brasileiras dedicadas ao cinema, A Scena Muda e Cinearte, e a coleção de textos teatrais, editados em forma de folheto, entre o século XIX e a primeira metade do século XX.
  • 34. Reflexões: Serviços de informaçãoem Arte SP Escola de Teatro - Serviços de Informação Enciclopédia Virtual do Teatro Brasileiro http://www.spescoladeteatro.org.br/enciclopedia/index.php/P%C3%A1gina_principal Objetivo- mapear o teatro brasileiro por meio de um sistema colaborativo (wiki), para a criação do maior e mais completo acervo de verbetes sobre profissionais de teatro de todo o Brasil. Até o momento, a enciclopédia conta com 1.557 verbetes. Importante Serviço de Referência para a área das Artes Cênicas como um todo, podendo atingir e servir a diversos públicos ligados (ou não) à área. O site da SP Escola de Teatro prevê, ainda, uma Biblioteca Virtual das Artes do Palco, que vai agregar não apenas obras históricas, já disponibilizadas em domínio público, mas também textos contemporâneos. Segundo a Escola, tudo isso objetiva o compartilhamento de conhecimentos, com foco no resgate, preservação e organização da memória da cena teatral brasileira, facilitando a pesquisa de todos que tenham interesse no tema.
  • 35. Reflexões: Serviços de informaçãoem Arte SP Escola de Teatro - Serviços de Informação Planeja-se a implantação de uma biblioteca dentro do prédio onde está a sede da SP Escola de Teatro; o projeto encontra-se em fase de planejamento. Reflexões Biblioteca especializada em Artes, efetivamente com o foco no recorte " Artes do Palco"; Serviços, produtos, acervo e fluxos direcionados, prioritariamente, aos aprendizes e formadores da Escola (corpos docente e discente), tal qual se comportam bibliotecas de outras escolas que ministram cursos nos mesmos moldes; Pela escola ser a primeira do país a oferecer cursos ligados à área das Artes Cênicas, como Técnicas de Palco e Iluminação, através de um ensino formal e regular - correspondente ao nível médio profissionalizante, dado novo entre as Escolas de Teatro no Brasil -, a biblioteca poderia surgir também como um serviço de informação referência na área das Artes do Palco.
  • 36. ReferênciasVirtuais FUNARTE: http://www.funarte.gov.br Instituto Alana: http:// www.alana.org.br InstitutoBrincante: http://www.teatrobrincante.com.br IPHAN: http://portal.iphan.gov.br Museu Lasar Segall: http://www.museusegall.org.br/ Programa Mais Cultura: http://www.mais.cultura.gov.br REDARTE-SP: http://www.goethe.de/ins/br/lp/prj/red/sap/ptindex.htm SP Escola de Teatro: http://www.spescoladeteatro.org.br
  • 37. ReferênciasBibliográficas ALMEIDA, M. C. B. de. A informação nas áreas de arte: um olhar além das práticas. In: ALMEIDA, M. C. B. de; FUJINO, A.; NORONHA, D. P. Informação e Contemporaneidades: Perspectivas. Recife: NÉCTAR, 2007. ALMEIDA, M. C. B. de; PINA, P. S. de A. REDARTE-SP: integrando recursos de informação em arte da cidade de São Paulo. In: Comunicação & Educação, São Paulo, XII, n. 1, p. 129-136, jan/abr 2007. COELHO, Teixeira. A cultura e seu contrário. São Paulo: Iluminuras: Itaú Cultural, 2008. GUZIK, Alberto et al. SP Escola de Teatro: projeto político-pedagógico. São Paulo: [s. n.], 2011. OLIVEIRA, Lúcia M. B. De. Que políticas culturais? São Paulo, jun 2009.