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Indústria e Espaço geográfico
O artesanato antecedeu a indústria e era disperso pelo Espaço geográfico. A produção
era limitada e predominava o sistema familiar de trabalho. Nas cidades o sistema de
corporações produzia para o mercado local.
A moderna indústria nasceu entre o séc.XVIII e XIX, com o surgimento das máquinas e
a diversificação dos meios de se obter energia. O sistema de fábrica caracteriza a
indústria moderna. Trabalhadores, máquinas e matérias primas ficam reunidos em um
mesmo local. Trabalhadores não são donos dos meios de produção.
Primeiramente a indústria se estabeleceu próxima as bacias de carvão mineral, que era a
fonte principal de energia tanto para a siderurgia quanto para a indústria têxtil.
Estas concentrações industriais geraram grandes centros urbanos, com mercados
consumidores e mão de obra , infra-estrutura e transportes, gerando uma dinâmica de
crescimento chamada de economia de aglomeração.
Fatores locacionais
matérias-primas
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mão-de-obra (qualificada com alta remuneração, e, desqualificada, com baixa
remuneração)
mercado consumidor
infra – estrutura de transporte
rede de comunicações
incentivos fiscais
disponibilidade de água
Durante a Primeira Revolução Industrial, ou seja, do final do século XVIII até meados
do século XIX, as jazidas de carvão mineral eram um dos fatores mais importantes para
a
instalação de fábricas. Por isso, houve grande industrialização em torno das principais
bacias
carboníferas britânicas (Yorkshire, Lancashire, Midlands e Northumberland), alemãs
(vale do
Ruhr), francesas (Pas-de-Calais e Alsácia-Lorena), norte-americanas (montes
Apalaches), para
citar os exemplos mais relevantes.
Com a Segunda Revolução Industrial, na Segunda metade do século XIX, surgiram
outras fontes de energia, como o petróleo e a eletricidade, e o carvão foi perdendo
importância na definição da localização das fábricas. O fato de essas duas novas fontes
energéticas serem mais facilmente transportadas possibilitou o surgimento de
outras zonas industriais. Além disso, houve maior dispersão na distribuição geográfica
das fábricas.
É interessante lembrar que o petróleo além de ser uma fonte de energia é matéria prima
para vários tipos de indústrias. Evidentemente, a proximidade de várias outras matérias-
primas, como minérios,
florestas, água, etc., também pesa na localização das indústrias. Muitas siderúrgicas,
como as
do Quadrilátero Ferrífero (Minas Gerais), nasceram próximo a jazidas de minério de
ferro. As
indústrias madereiras e de papel e celulose são bastante desenvolvidas no Canadá, em
função
da presença de uma grande floresta de coníferas.
Outro fator determinante para a localização das indústrias é a existência de uma rede
de transportes que possibilite o escoamento das mercadorias produzidas e o
recebimento das matérias-primas. É por isso que muitos centros industriais importantes
surgiram próximo a portos marítimos ou fluviais ou ainda em entroncamentos
rodoviários ou
ferroviários.
Outros fatores fundamentais são a disponibilidade de mão-de-obra e a de mercado
consumidor. É por essas razões que, historicamente, o fenômeno industrial esteve
intimamente
ligado às concentrações urbanas, particularmente às grandes cidades, como Londres,
Paris,
Nova Iorque, Tóquio, Milão, Moscou, Los Angeles, Colômbia, Chicago, Toronto, São
Paulo,
Cidade do México, Seul, etc. Como várias dessas cidades são entroncamento de
rodovias,
ferrovias, hidrovias e aerovias e abrigam as sedes de muitos bancos e escritórios de
empresas,
tornam-se ainda mais atraentes para a instalação de indústrias.
A tecnologia e as novas localizações industriais:
As localizações geográficas das indústrias geraram até alguns anos atrás as chamadas
economias de aglomeração. Hoje após o ponto crítico deste fenômeno e com o
desenvolvimento tecnológico muito mais acentuado, as indústrias estão fugindo para os
interiores e com isso criando uma nova realidade: as DESECONOMIAS de
aglomeração.
Isso acontece pelos seguintes fatores:
1. Na região fabril os sindicatos triunfaram
2. O preço das terras se elevou
3. O custo dos impostos é mais alto
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Este processo de descentralização industrial em escala mundial acabou por beneficiar
alguns países da periferia do capitalismo, provocando uma mudança da divisão
internacional do trabalho com o surgimentos dos países emergentes.
Tipos de indústria:
Bens de produção ou de base ou intermediária: Mercadorias para a produção ou
transporte de outras mercadorias e não para o consumo final. É crucial para o
desenvolvimento das atividades manufatureiras. Utilizam muita energia e são também
denominadas por Indústria pesada. Ex: indústrias de cimento, petroquímicas,
metalúrgicas etc...
O Japão embora tenha uma pequena dimensão territorial e uma pobre reserva de matéria
prima, através da tecnologia consegue figurar entre um dos maiores produtores de aço,
cimento e petroquímicos. Seus pólos produtores se encontram próximos a áreas
portuárias, pois é pelo mar que chegam os seus insumos necessários para o
funcionamento dos mesmos.
Indústrias de bens de capital: (máquinas e equipamentos), tem como papel
fundamental equipar outras indústrias, leves ou pesadas. Essas indústrias tendem a se
localizar perto das empresas consumidoras de seus Produtos, ou seja, em grandes
regiões industriais.
Indústria de bens de consumo: Também chamadas de leves, subdividida em bens
duráveis (Automóveis, eletrônicos, eletrodomésticos) e não duráveis (alimentos
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Indústria, Fatores Locacionais e Tipos

  • 1. Indústria e Espaço geográfico O artesanato antecedeu a indústria e era disperso pelo Espaço geográfico. A produção era limitada e predominava o sistema familiar de trabalho. Nas cidades o sistema de corporações produzia para o mercado local. A moderna indústria nasceu entre o séc.XVIII e XIX, com o surgimento das máquinas e a diversificação dos meios de se obter energia. O sistema de fábrica caracteriza a indústria moderna. Trabalhadores, máquinas e matérias primas ficam reunidos em um mesmo local. Trabalhadores não são donos dos meios de produção. Primeiramente a indústria se estabeleceu próxima as bacias de carvão mineral, que era a fonte principal de energia tanto para a siderurgia quanto para a indústria têxtil. Estas concentrações industriais geraram grandes centros urbanos, com mercados consumidores e mão de obra , infra-estrutura e transportes, gerando uma dinâmica de crescimento chamada de economia de aglomeração. Fatores locacionais matérias-primas fontes de energia mão-de-obra (qualificada com alta remuneração, e, desqualificada, com baixa remuneração) mercado consumidor infra – estrutura de transporte rede de comunicações incentivos fiscais disponibilidade de água Durante a Primeira Revolução Industrial, ou seja, do final do século XVIII até meados do século XIX, as jazidas de carvão mineral eram um dos fatores mais importantes para a instalação de fábricas. Por isso, houve grande industrialização em torno das principais bacias carboníferas britânicas (Yorkshire, Lancashire, Midlands e Northumberland), alemãs (vale do Ruhr), francesas (Pas-de-Calais e Alsácia-Lorena), norte-americanas (montes Apalaches), para citar os exemplos mais relevantes. Com a Segunda Revolução Industrial, na Segunda metade do século XIX, surgiram outras fontes de energia, como o petróleo e a eletricidade, e o carvão foi perdendo importância na definição da localização das fábricas. O fato de essas duas novas fontes energéticas serem mais facilmente transportadas possibilitou o surgimento de outras zonas industriais. Além disso, houve maior dispersão na distribuição geográfica das fábricas. É interessante lembrar que o petróleo além de ser uma fonte de energia é matéria prima para vários tipos de indústrias. Evidentemente, a proximidade de várias outras matérias- primas, como minérios, florestas, água, etc., também pesa na localização das indústrias. Muitas siderúrgicas, como as do Quadrilátero Ferrífero (Minas Gerais), nasceram próximo a jazidas de minério de ferro. As indústrias madereiras e de papel e celulose são bastante desenvolvidas no Canadá, em função da presença de uma grande floresta de coníferas.
  • 2. Outro fator determinante para a localização das indústrias é a existência de uma rede de transportes que possibilite o escoamento das mercadorias produzidas e o recebimento das matérias-primas. É por isso que muitos centros industriais importantes surgiram próximo a portos marítimos ou fluviais ou ainda em entroncamentos rodoviários ou ferroviários. Outros fatores fundamentais são a disponibilidade de mão-de-obra e a de mercado consumidor. É por essas razões que, historicamente, o fenômeno industrial esteve intimamente ligado às concentrações urbanas, particularmente às grandes cidades, como Londres, Paris, Nova Iorque, Tóquio, Milão, Moscou, Los Angeles, Colômbia, Chicago, Toronto, São Paulo, Cidade do México, Seul, etc. Como várias dessas cidades são entroncamento de rodovias, ferrovias, hidrovias e aerovias e abrigam as sedes de muitos bancos e escritórios de empresas, tornam-se ainda mais atraentes para a instalação de indústrias. A tecnologia e as novas localizações industriais: As localizações geográficas das indústrias geraram até alguns anos atrás as chamadas economias de aglomeração. Hoje após o ponto crítico deste fenômeno e com o desenvolvimento tecnológico muito mais acentuado, as indústrias estão fugindo para os interiores e com isso criando uma nova realidade: as DESECONOMIAS de aglomeração. Isso acontece pelos seguintes fatores: 1. Na região fabril os sindicatos triunfaram 2. O preço das terras se elevou 3. O custo dos impostos é mais alto 4. O trânsito se torna cada dia pior Este processo de descentralização industrial em escala mundial acabou por beneficiar alguns países da periferia do capitalismo, provocando uma mudança da divisão internacional do trabalho com o surgimentos dos países emergentes. Tipos de indústria: Bens de produção ou de base ou intermediária: Mercadorias para a produção ou transporte de outras mercadorias e não para o consumo final. É crucial para o desenvolvimento das atividades manufatureiras. Utilizam muita energia e são também denominadas por Indústria pesada. Ex: indústrias de cimento, petroquímicas, metalúrgicas etc... O Japão embora tenha uma pequena dimensão territorial e uma pobre reserva de matéria prima, através da tecnologia consegue figurar entre um dos maiores produtores de aço, cimento e petroquímicos. Seus pólos produtores se encontram próximos a áreas portuárias, pois é pelo mar que chegam os seus insumos necessários para o funcionamento dos mesmos.
  • 3. Indústrias de bens de capital: (máquinas e equipamentos), tem como papel fundamental equipar outras indústrias, leves ou pesadas. Essas indústrias tendem a se localizar perto das empresas consumidoras de seus Produtos, ou seja, em grandes regiões industriais. Indústria de bens de consumo: Também chamadas de leves, subdividida em bens duráveis (Automóveis, eletrônicos, eletrodomésticos) e não duráveis (alimentos industrializados, calçados, confecções, bebidas). Essas indústrias tendem a se localizar em regiões de venda direta para o consumidor, para o abastecimento da população em geral.