O documento discute o papel do facilitador em educação a distância, definindo-o como responsável pela orientação, mediação e ajuda aos alunos para promover seu crescimento intelectual e autonomia. Descreve as principais atribuições do facilitador, como orientar a aprendizagem dos alunos, criar um sentimento de comunidade e interagir com os alunos e a instituição. Também aborda os diferentes tipos de facilitação e as condições essenciais para sua implementação.
2. Da tutoria à facilitação No passado, alguns programas de educação a distância apresentavam o tutor como aquele que dirigia, orientava a aprendizagem dos alunos. Essa função estava de acordo com o significado habitualmente atribuído à palavra tutor. Oriunda do latim ela remete para a idéia de proteção (Dicionário Aurélio edição eletrônica). Na atual realidade educacional a palavra tutor tem vindo a ser substituído por facilitador, orientador de aprendizagem, etc. João José Saraiva da Fonseca
3. Da tutoria à facilitação João José Saraiva da Fonseca tutor (ô). [Do lat. tutore .] S. m. 1. Indivíduo legalmente encarregado de tutelar alguém. 2. Protetor, defensor. 3. Vara ou estaca usada para amparar um arbusto, trepadeira, ou árvore flexível. 4. Aluno designado como professor de outros alunos, em formas alternativas de ensino. [Flex., nas acepç. 1, 2 e 4: tutora (ô), tutores (ô), tutoras (ô). Cf. tutora , tutoras , tutores , do v. tutorar .] (Dicionário Aurélio)
4. A facilitação é um fator fundamental na implementação das propostas pedagógicas de qualquer projeto de educação a distância. A facilitação A facilitação é responsável em grande parte pelo processo de retroalimentação académica e pedagógica. A facilitação é um dos pontos de ligação entre o aluno e a instituição que promove educação a distância. A facilitação é um fator fundamental na implementação das propostas pedagógicas de qualquer projeto de educação a distância. A facilitação é um dos pontos de ligação entre o aluno e a instituição que promove educação a distância. João José Saraiva da Fonseca
6. A facilitação compreende as ações de: orientação , mediação e ajuda ao aluno, no sentido de promover o seu crescimento intelectual e autonomia, ajudando-o a tomar decisões, tendo em vista o seu desempenho e as circunstâncias da sua participação como discente. A facilitação compreende... ajuda mediação orientação João José Saraiva da Fonseca
7. A orientação do aluno tem de ser precisa e clara, de modo a que ele organize os seus estudos, encontrando a motivação para prosseguir o curso. A facilitação compreende... João José Saraiva da Fonseca
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11. Desenvolvimento: Constituem atribuições do faciltador possibilitar ao aluno: Cognitivo: domínio de conhecimentos, habilidades, competências, raciocínio. Individual: autonomia, adaptabilidade, auto-estima, equilíbrio emocional. Social: relações, dinâmica de participação, convivência. Atribuições do faciltador Cognitivo Cognitivo: domínio de conhecimentos, habilidades, competências, raciocínio. Social: Individual: Individual: autonomia, adaptabilidade, auto-estima, equilíbrio emocional. João José Saraiva da Fonseca
12. Aprendizagens: Diversidade de níveis de amadurecimento, atitudes e interesses ante o estudo; estratégias, aprendizagens instrumentais e competências diversas, técnicas. Formação pessoal: valores, atitudes, conceitos, hábitos. Atribuições do faciltador Formação pessoal Aprendizagens: Formação pessoal: valores, atitudes, conceitos, hábitos. Constituem atribuições do faciltador possibilitar ao aluno: João José Saraiva da Fonseca
13. Relações: Integração, normas de comportamento, habilidades sociais. Atribuições do faciltador Relações: Constituem atribuições do faciltador possibilitar ao aluno: João José Saraiva da Fonseca
14. c) auxiliar o aluno a superar dificuldades, orientando-o individualmente e/ou coletivamente; a) conhecer o material didático; b) detectar os principais problemas dos alunos, diagnosticando suas causas e procurando ultrpassá-los; d) ajudar o aluno em suas dificuldades, motivando-o a buscar materiais didáticos complementares para dar respostas às suas dúvidas; e) Motivar o aluno a manter seu ritmo de aprendizagem; Mais atribuições do faciltador... b) detectar os principais problemas dos alunos, diagnosticando suas causas e procurando ultrpassá-los; c) auxiliar o aluno a superar dificuldades, orientando-o individualmente e/ou coletivamente; d) ajudar o aluno em suas dificuldades, motivando-o a buscar materiais didáticos complementares para dar respostas às suas dúvidas; a) conhecer o material didático; João José Saraiva da Fonseca
15. g) indicar ao aluno que não teve o desempenho mínimo na avaliação, as atividades que deverá realizar para passar à etapa seguinte; h) auxiliar o aluno na aquisição de conceitos e habilidades; i) motivar o aluno, auxiliando-o a compreender as relações do estudo com seus interesses particulares e profissionais; f) reforçar o trabalho do aluno, dando-lhe uma visão global do estudado, situando o aprendido no conjunto das disciplinas; Mais atribuições do faciltador... f) reforçar o trabalho do aluno, dando-lhe uma visão global do estudado, situando o aprendido no conjunto das disciplinas; g) indicar ao aluno que não teve o desempenho mínimo na avaliação, as atividades que deverá realizar para passar à etapa seguinte; h) auxiliar o aluno na aquisição de conceitos e habilidades; João José Saraiva da Fonseca
16. j) colocar à disposição do aluno material de consulta bibliográfica, materiais audiovisuais e outros l) participar do processo de avaliação do Curso. Mais atribuições do faciltador... l) participar do processo de avaliação do Curso. João José Saraiva da Fonseca
17. O tutor tem um papel interveniente e relevante no processo de ensino aprendizagem, dinamizando a promoção de uma inteligência coletiva, responsável por: - gerenciar o processo de construção cooperativo do conhecimento; - transformar grupos de alunos heterogêneos em comunidades inteligente, flexíveis, autônomas e felizes; - integrar as múltiplas competências dos estudantes a partir de um diagnóstico constante; - promover a abertura de novos espaços e tempos de aprendizagem; - motivar a pluralidade de linguagens, expressões e contextos culturais individuais e coletivos. O facilitador face ao processo de ensino aprendizagem João José Saraiva da Fonseca
18. O facilitador precisa romper com a prevalência da transmissão unívoca e converter-se em formulador de problemas, provocador de interrogações e sistematizador de experiências. Isso obriga a que ocorra um re-equilíbrio de forças entre os atores do processo de comunicação que ocorre na sala de aula virtual: * o emissor - aluno(s) ou tutor – pressupõe(m) a participação-intervenção do receptor - aluno(s) ou tutor – modificando e interferindo na mensagem; * o emissor - aluno(s) ou tutor – é receptor em potencial e o receptor - aluno(s) ou tutor – é emissor em potencial, considerando-se que a comunicação é produção conjunta da emissão e da recepção e os dois pólos codificam e decodificam simultaneamente; O facilitador face ao processo de comunicação João José Saraiva da Fonseca
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22. A atuação do facilitador pode-se dar à distância ou presencialmente, individualmente e em pequenos grupos. A escolha das características da facilitação deverá refletir as necessiddaes e possibilidades reais da instituição, dos facilitadores e alunos. A atuação do facilitador A atuação do facilitador pode-se dar à distância ou presencialmente, individualmente e em pequenos grupos. João José Saraiva da Fonseca
23. Abre novas possibilidades de comunicação quando a presencialidade não é possível ou necessária. Possibilita uma via de comunicação imediata para esclarecer e resolver dúvidas, permitindo a poupança de tempo. Facilitação a distância João José Saraiva da Fonseca
24. O encontro presencial possibilita um conhecimento mais pormenorizado da situação pessoal do aluno, oferecendo um maior espaço de interação entre ele e o facilitador. Facilitação presencial João José Saraiva da Fonseca
25. O facilitador comunica com o aluno de modo individualizado, fomentando uma relação pessoal entre ambos. Permite uma solução mais específica dos problemas que surjam com os alunos. Facilitação individual João José Saraiva da Fonseca
26. Oferece a possibilidade de os alunos comunicarem entre si. Abre espaços de discussão, relfexão e trabalho cooperativo, fomentando a particpação ativa de todos os participantes no curso. Facilitação grupal João José Saraiva da Fonseca
27. Os alunos são obrigados a cumprir determinados requesitos de participação na facilitação, conhecidos no início do Curso. Facilitação obrigatória João José Saraiva da Fonseca
28. O aluno tem liberdade de decisão no acesso ao facilitador. Facilitação livre João José Saraiva da Fonseca
29. A facilitação está disponível em dia, data e hora determinadas. Facilitação fixa A facilitação encontra-se aberta às necessidades do aluno, podendo marcar um encontro com o facilitador quando considerar necessário Facilitação flexível A facilitação está disponível em dia, data e hora determinadas. Facilitação fixa Facilitação flexível Facilitação fixa João José Saraiva da Fonseca
30. Flexibilidade Condições essenciais à faciltação A facilitação deve adequar-se às condições e circunstância de cada aluno. A facilitação deve responder às necessidade e dificuldades dos alunos logo que estes solicitem o apoio. Oportunidade Flexibilidade A facilitação deve adequar-se às condições e circunstância de cada aluno. João José Saraiva da Fonseca
31. Deve estar disponível durante todo o processo de aprendizagem. Deve despertar no aluno interesse e ser dinâmica. Permanente Motivante Condições essenciais à faciltação Deve estar disponível durante todo o processo de aprendizagem. Permanente João José Saraiva da Fonseca
32. Deve levar em conta a personalidade, os valores, sentimentos e limitações dos alunos. Respeitadora As estretégias e recursos disponibilizados devem corresponder às necessidades colocadas pelos alunos. Coerente Condições essenciais à faciltação As estretégias e recursos disponibilizados devem corresponder às necessidades colocadas pelos alunos. Coerente João José Saraiva da Fonseca
33. O telefone permite uma comunicação rápida e eficaz, possibilitando o esclarecimento rápido das dúvidas do estudante. Permite uma relação direta e interpessoal. Para facilitar esta comunicação o facilitador precisa "saber escutar", ser cordial, ter clareza de expressão e demonstrar entusiasmo, amizade e simpatia. Tipos de faciltação Facilitação telefônica Facilitação postal Facilitação postal Facilitação postal Facilitação telefônica João José Saraiva da Fonseca
34. O audiocassete é um recurso de mediação utilizado na educação a distância. O facilitador pode empregar este meio para comunicar-se com os alunos e estes com ele. Não é difícil gravar as mensagens e, muitas vezes, torna-se mais fácil para o estudante falar do que escrever. Tipos de faciltação Facilitação por audiocassete Facilitação por audiocassete João José Saraiva da Fonseca
35. Com o avanço da tecnologia, principalmente no campo da informática, outros instrumentos de mediação foram disponibilizados É o caso da videoconferência, do correio eletrônico, do fórum de discussão e do chat. Tipos de faciltação Facilitação síncrona ou assíncrona na Internet e videoconferência Facilitação síncrona ou assíncrona na Internet e videoconferência João José Saraiva da Fonseca