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Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
Copyright © por Prof. João Braga
1
Escoamentos permanentes com superfície livre
Como se viu, um escoamento permanente com superfície livre, é um escoamento que
ocorre com caudal constante ao longo do tempo e, muitas vezes, também constante ao
longo do canal. Em geral, são condicionamentos de natureza geométrica que implicam
que o escoamento deixe de ser uniforme. Este tipo de escoamentos, podem dividir-se
em gradualmente variados e rapidamente variados.
Neste tipo de escoamentos há variação da altura da secção ao longo do escoamento.
Para o primeiro caso (gradualmente variados), ao traçado da superfície livre
chamamos de regolfo.
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
Autor: Prof. João Braga
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Escoamentos permanentes com superfície livre
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
Autor: Prof. João Braga
3
Escoamentos permanentes com superfície livre
Este tipo de escoamentos (permanentes gradualmente variados) possui determinados
critérios:
 Trajectórias aproximadamente rectilíneas e paralelas;
 Secções rectas planas;
 Distribuição hidrostática de pressões.
O teorema de Bernoulli pode ser exprimido pela equação seguinte:
J
t
U
gg
U
z
p
s
'1
2
2
Para escoamentos permanentes/uniformes, esta equação reduz-se a:
J
g
U
z
p
s 2
2
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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Escoamentos permanentes com superfície livre
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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Escoamentos permanentes com superfície livre
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Escoamentos permanentes com superfície livre
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
Autor: Prof. João Braga
7
Escoamentos permanentes com superfície livre
Apesar de a altura de água variar ao longo do escoamento, a curvatura é
suficientemente pequena para que a pressão se possa considerar constante em
qualquer ponto de uma secção. Assim, sendo A um ponto à superfície:
0, AAA
A
pquevistozz
p
z
p
yhzA cos
sen
ds
dy
Θ é positivo para leitos
descendentes
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8
Escoamentos permanentes com superfície livre
Analisando novamente a equação do teorema de Bernoulli (que traduz a variação da
energia ou carga total do escoamento) para escoamentos permanentes:
J
g
U
yh
ds
d
2
cos
2
Jsen
g
U
h
ds
d
2
cos
2
Para valores pequenos de θ, sen(θ) ≈ tg(θ) = i (declive do canal) e cos(θ) ≈ 1. Em
escoamentos turbulentos e canais rectilíneos, é ainda válido considerar α = 1, pelo
que a equação do T. Bernoulli transforma-se em:
Ji
g
U
h
ds
d
2
2
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9
Escoamentos permanentes com superfície livre
O termo entre parêntesis no membro esquerdo da equação, designado por energia
específica, E, representa a energia do escoamento por unidade de peso de líquido, em
relação ao fundo do canal.
g
U
hE
2
2
Ji
ds
dE
Para escoamentos uniformes, i = J, e
portanto a linha de energia é paralela ao
fundo do canal
Do ponto de vista energético, sen(θ) ≈ i (diminuição da cota do leito ao longo do
percurso) representa o trabalho realizado pelas forças de gravidade por unidade de
peso de líquido escoado e na unidade de percurso.
A perda de carga unitária J representa o trabalho realizado pelas forças resistentes,
também por unidade de peso de líquido e na unidade de percurso.
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Energia específica
2
22
22
)(
hAg
Q
h
g
U
hhE
Para um caudal constante Q0, a altura líquida e a energia específica com que esse
valor de caudal se pode escoar, em regime permanente, relacionam-se através da
expressão:
2
2
0
2 Ag
Q
hE
Esta função da energia específica em função da altura de água, é uma parábola que
possui duas assimptotas, o eixo vertical das ordenadas E e a recta E = h.
 Para valores de h muito pequenos, 2 é preponderante;
 Para valores de h muito grandes, 1 é preponderante.
1 2
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11
Energia específica
Se tivermos as três variáveis, E, Q e h, a função F(E,Q,h) = 0 é um paraboloide de
revolução.
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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12
Energia específica
Plano Q = Q0
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
Autor: Prof. João Braga
13
Tipos de escoamento
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
Autor: Prof. João Braga
14
Tipos de escoamento
Existem, portanto, três tipos de escoamento: lento ou fluvial, crítico, e rápido ou
torrencial.
O escoamento crítico, de acordo com o gráfico anterior, será então o escoamento com
a menor energia possível, para um dado valor de caudal. Ao regime de escoamento
crítico, atribuem-se também as definições de altura crítica hc, velocidade crítica Uc e
energia específica crítica Ec.
Quando o escoamento para um caudal Q0 não é crítico,
obtêm-se para o mesmo valor de E, duas alturas
possíveis: uma superior, e outra inferior à altura crítica.
Esta peculiaridade pode ser evidenciada no caso em
que se instala, num canal de fundo horizontal, uma
comporta com uma abertura inferior, na qual o
escoamento sobre esta pode considerar-se sem perdas
de carga.
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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15
Tipos de escoamento
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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16
Tipos de escoamento
Influência do caudal e da largura do rasto da secção na curva E(h)
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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17
Energia específica crítica
Vejamos o caso de um escoamento para um dado valor de caudal Q = Q0. A equação
da energia específica, como já vimos atrás, é:
2
2
0
2
)(
hAg
Q
hhE
O regime crítico é aquele que corresponde ao mínimo valor da função. Ora, este ocorre
quando a derivada da função supracitada se anula.
22
2
0
2
2
0
2
22
1
2 Ag
dh
dAAgQ
Ag
Q
h
dh
d
dh
dE
01
4
4
1 3
2
0
42
2
0
dh
dA
Ag
Q
Ag
dh
dAAgQ
dh
dE
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Energia específica crítica
c
c
c
B
A
AgQ
Ag
BQ
dh
dE
03
2
0
10
No caso geral, calcula-se e iguala-se a Q0, sendo o valor
respectivo de h igual à altura crítica.
c
c
c
B
A
Ag
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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Energia específica crítica
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Energia específica crítica
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21
Energia específica crítica
O número de Froude traduz o quociente entre as forças de inércia e as forças de
gravidade.
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Energia específica crítica
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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23
Energia específica crítica
Para uma secção rectangular, o cálculo da altura crítica é directo.
3
2
2
0
3
2
0
10 ch
Bg
Q
Ag
BQ
dh
dE
3
2
03
2
2
0
g
q
Bg
Q
hc
Quando A(h) é uma função monómia [S=C.hn], tem-se:
12
2
2
0n
c
Cg
Qn
h
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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24
Energia específica crítica
Altura crítica:
Velocidade crítica:
Energia específica
crítica:
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25
Energia específica crítica
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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26
Energia específica crítica
Pode definir-se outra grandeza, designada por altura média, que simboliza a relação
entre a área da secção líquida (A) e a largura superficial (B).
B
A
hm
Assim:
mcc
c
c
c hgA
B
A
AgQ0
mcc hgU
mccc hhE
2
1
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27
Energia específica crítica
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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28
Função h(Q) para E = E0
Veja-se agora o que se passa no plano E=E0 [função h(Q)].
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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29
hEgAQ
hAg
Q
hE 02
2
0 2
2
= U
Esta curva representa todos os escoamentos uniformes possíveis com a mesma
energia específica. Esta é uma função não linear que tem dois pontos de caudal
nulo:
 Anulação da área da secção (h = 0 → A = 0)
 Anulação da velocidade (h = E0 → U = 0)
O caso em que temos dois escoamentos correspondentes a dois pontos desta curva é
o caso que já se falou do escoamento sob uma comporta com abertura inferior.
Função h(Q) para E = E0
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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30
Função h(Q) para E = E0
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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31
Função h(Q) para E = E0
O caudal máximo corresponde ao regime crítico, logo, quando a derivada da função se
anula.
020 0 hEgA
dh
d
dh
dQ
022 2
1
00 hEg
dh
d
AhEg
dh
dA
022
2
1
2 2
1
00 hEggAhEg
dh
dA
020
2
2 0
0
0 gAhEgB
hEg
gA
hEgB
c
c
c
B
A
hEhBAEB
2
1
22 00
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32
Influência do energia específica e da largura do rasto da secção na curva h(Q)
h(Q) para diferentes
valores de E0
h(Q) para diferentes
valores de B
Função h(Q) para E = E0
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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33
Veja-se um caso particular com mudança de largura numa secção rectangular. A
equação da curva h(Q) pode ser descrita em termos do caudal por unidade de largura
q = Q/b.
2
2
0
2 hg
q
hE
 Nesta situação, há um para o qual é possível o escoamento sem
haver alterações das condições fora da zona estreita. A esta largura mínima
corresponde o escoamento crítico com hc.
 Se a largura for inferior a este mínimo no estreitamento, o caudal unitário será
superior ao máximo compatível com a energia específica E0. Neste caso, as condições
do escoamento fora da zona estreita têm de se modificar de forma a ser possível
passar o estreitamento com a energia específica crítica.
máxq
Qbmin
Função h(Q) para E = E0
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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34
Função h(Q) para E = E0
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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Autor: Prof. João Braga
36
Função h(Q) para E = E0
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
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37
Alturas para regime lento e rápido
Em geral, a equação E(h) não é resolúvel analiticamente em ordem às alturas h1 e h2,
referentes ao escoamento do caudal Q0 com uma dada energia específica E.
Uma hipótese, corresponde a calcular o valor de E(h) por tentativas, adoptando valores
para h. Note-se que, para regime lento, um valor mais alto de h sobe também o valor
de E, enquanto que no regime rápido E sobe com a descida de h.
Pode, ainda, adoptar-se um processo de iteração (fácil de aplicar com calculadoras
programáveis).
2
2
12
2
)(22 n
n
hAg
Q
Eh
Ag
Q
hE Converge para
escoamento lento
Para obter a fórmula de convergência para escoamento rápido, é necessário trocar
os índices n+1 e n, e resolver novamente a equação em ordem a hn+1.
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
Autor: Prof. João Braga
38
Controlo do escoamento
Viu-se, anteriormente, que o número de Froude característico de um escoamento
define se este é um escoamento lento, crítico ou rápido.
 FR < 1 – Escoamento lento
 FR = 1 – Escoamento crítico
 FR > 1 – Escoamento rápido
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
Autor: Prof. João Braga
39
Controlo do escoamento
A velocidade do escoamento no regime crítico é dada por:
mcc hgU
Relativamente à propagação de pequenas perturbações na direcção longitudinal de
canais, tanto a formulação teórica como a observação prática confirmam que:
 Num escoamento crítico, as pequenas perturbações propagam-se com velocidade
igual à do escoamento. Forma-se uma onda estacionária na origem da perturbação e
propaga-se para jusante com velocidade dupla do escoamento;
 No regime rápido, as pequenas perturbações só se propagam para jusante, visto a
velocidade de propagação para montante ser inferior à velocidade do escoamento;
 No regime lento, propagam-se nos dois sentidos.
Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2)
Autor: Prof. João Braga
40
Controlo do escoamento
Isto vai implicar que:
 O regime lento é controlado por jusante;
 O regime rápido é controlado por montante.
operturbaçãpequenaceleridade
escoamentodomédiavelocidade
Fr
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Controlo do escoamento

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Hidráulica II - Tipos de escoamento com superfície livre

  • 1. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Copyright © por Prof. João Braga 1 Escoamentos permanentes com superfície livre Como se viu, um escoamento permanente com superfície livre, é um escoamento que ocorre com caudal constante ao longo do tempo e, muitas vezes, também constante ao longo do canal. Em geral, são condicionamentos de natureza geométrica que implicam que o escoamento deixe de ser uniforme. Este tipo de escoamentos, podem dividir-se em gradualmente variados e rapidamente variados. Neste tipo de escoamentos há variação da altura da secção ao longo do escoamento. Para o primeiro caso (gradualmente variados), ao traçado da superfície livre chamamos de regolfo.
  • 2. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 2 Escoamentos permanentes com superfície livre
  • 3. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 3 Escoamentos permanentes com superfície livre Este tipo de escoamentos (permanentes gradualmente variados) possui determinados critérios:  Trajectórias aproximadamente rectilíneas e paralelas;  Secções rectas planas;  Distribuição hidrostática de pressões. O teorema de Bernoulli pode ser exprimido pela equação seguinte: J t U gg U z p s '1 2 2 Para escoamentos permanentes/uniformes, esta equação reduz-se a: J g U z p s 2 2
  • 4. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 4 Escoamentos permanentes com superfície livre
  • 5. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 5 Escoamentos permanentes com superfície livre
  • 6. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 6 Escoamentos permanentes com superfície livre
  • 7. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 7 Escoamentos permanentes com superfície livre Apesar de a altura de água variar ao longo do escoamento, a curvatura é suficientemente pequena para que a pressão se possa considerar constante em qualquer ponto de uma secção. Assim, sendo A um ponto à superfície: 0, AAA A pquevistozz p z p yhzA cos sen ds dy Θ é positivo para leitos descendentes
  • 8. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 8 Escoamentos permanentes com superfície livre Analisando novamente a equação do teorema de Bernoulli (que traduz a variação da energia ou carga total do escoamento) para escoamentos permanentes: J g U yh ds d 2 cos 2 Jsen g U h ds d 2 cos 2 Para valores pequenos de θ, sen(θ) ≈ tg(θ) = i (declive do canal) e cos(θ) ≈ 1. Em escoamentos turbulentos e canais rectilíneos, é ainda válido considerar α = 1, pelo que a equação do T. Bernoulli transforma-se em: Ji g U h ds d 2 2
  • 9. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 9 Escoamentos permanentes com superfície livre O termo entre parêntesis no membro esquerdo da equação, designado por energia específica, E, representa a energia do escoamento por unidade de peso de líquido, em relação ao fundo do canal. g U hE 2 2 Ji ds dE Para escoamentos uniformes, i = J, e portanto a linha de energia é paralela ao fundo do canal Do ponto de vista energético, sen(θ) ≈ i (diminuição da cota do leito ao longo do percurso) representa o trabalho realizado pelas forças de gravidade por unidade de peso de líquido escoado e na unidade de percurso. A perda de carga unitária J representa o trabalho realizado pelas forças resistentes, também por unidade de peso de líquido e na unidade de percurso.
  • 10. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 10 Energia específica 2 22 22 )( hAg Q h g U hhE Para um caudal constante Q0, a altura líquida e a energia específica com que esse valor de caudal se pode escoar, em regime permanente, relacionam-se através da expressão: 2 2 0 2 Ag Q hE Esta função da energia específica em função da altura de água, é uma parábola que possui duas assimptotas, o eixo vertical das ordenadas E e a recta E = h.  Para valores de h muito pequenos, 2 é preponderante;  Para valores de h muito grandes, 1 é preponderante. 1 2
  • 11. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 11 Energia específica Se tivermos as três variáveis, E, Q e h, a função F(E,Q,h) = 0 é um paraboloide de revolução.
  • 12. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 12 Energia específica Plano Q = Q0
  • 13. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 13 Tipos de escoamento
  • 14. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 14 Tipos de escoamento Existem, portanto, três tipos de escoamento: lento ou fluvial, crítico, e rápido ou torrencial. O escoamento crítico, de acordo com o gráfico anterior, será então o escoamento com a menor energia possível, para um dado valor de caudal. Ao regime de escoamento crítico, atribuem-se também as definições de altura crítica hc, velocidade crítica Uc e energia específica crítica Ec. Quando o escoamento para um caudal Q0 não é crítico, obtêm-se para o mesmo valor de E, duas alturas possíveis: uma superior, e outra inferior à altura crítica. Esta peculiaridade pode ser evidenciada no caso em que se instala, num canal de fundo horizontal, uma comporta com uma abertura inferior, na qual o escoamento sobre esta pode considerar-se sem perdas de carga.
  • 15. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 15 Tipos de escoamento
  • 16. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 16 Tipos de escoamento Influência do caudal e da largura do rasto da secção na curva E(h)
  • 17. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 17 Energia específica crítica Vejamos o caso de um escoamento para um dado valor de caudal Q = Q0. A equação da energia específica, como já vimos atrás, é: 2 2 0 2 )( hAg Q hhE O regime crítico é aquele que corresponde ao mínimo valor da função. Ora, este ocorre quando a derivada da função supracitada se anula. 22 2 0 2 2 0 2 22 1 2 Ag dh dAAgQ Ag Q h dh d dh dE 01 4 4 1 3 2 0 42 2 0 dh dA Ag Q Ag dh dAAgQ dh dE
  • 18. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 18 Energia específica crítica c c c B A AgQ Ag BQ dh dE 03 2 0 10 No caso geral, calcula-se e iguala-se a Q0, sendo o valor respectivo de h igual à altura crítica. c c c B A Ag
  • 19. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 19 Energia específica crítica
  • 20. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 20 Energia específica crítica
  • 21. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 21 Energia específica crítica O número de Froude traduz o quociente entre as forças de inércia e as forças de gravidade.
  • 22. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 22 Energia específica crítica
  • 23. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 23 Energia específica crítica Para uma secção rectangular, o cálculo da altura crítica é directo. 3 2 2 0 3 2 0 10 ch Bg Q Ag BQ dh dE 3 2 03 2 2 0 g q Bg Q hc Quando A(h) é uma função monómia [S=C.hn], tem-se: 12 2 2 0n c Cg Qn h
  • 24. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 24 Energia específica crítica Altura crítica: Velocidade crítica: Energia específica crítica:
  • 25. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 25 Energia específica crítica
  • 26. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 26 Energia específica crítica Pode definir-se outra grandeza, designada por altura média, que simboliza a relação entre a área da secção líquida (A) e a largura superficial (B). B A hm Assim: mcc c c c hgA B A AgQ0 mcc hgU mccc hhE 2 1
  • 27. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 27 Energia específica crítica
  • 28. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 28 Função h(Q) para E = E0 Veja-se agora o que se passa no plano E=E0 [função h(Q)].
  • 29. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 29 hEgAQ hAg Q hE 02 2 0 2 2 = U Esta curva representa todos os escoamentos uniformes possíveis com a mesma energia específica. Esta é uma função não linear que tem dois pontos de caudal nulo:  Anulação da área da secção (h = 0 → A = 0)  Anulação da velocidade (h = E0 → U = 0) O caso em que temos dois escoamentos correspondentes a dois pontos desta curva é o caso que já se falou do escoamento sob uma comporta com abertura inferior. Função h(Q) para E = E0
  • 30. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 30 Função h(Q) para E = E0
  • 31. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 31 Função h(Q) para E = E0 O caudal máximo corresponde ao regime crítico, logo, quando a derivada da função se anula. 020 0 hEgA dh d dh dQ 022 2 1 00 hEg dh d AhEg dh dA 022 2 1 2 2 1 00 hEggAhEg dh dA 020 2 2 0 0 0 gAhEgB hEg gA hEgB c c c B A hEhBAEB 2 1 22 00
  • 32. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 32 Influência do energia específica e da largura do rasto da secção na curva h(Q) h(Q) para diferentes valores de E0 h(Q) para diferentes valores de B Função h(Q) para E = E0
  • 33. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 33 Veja-se um caso particular com mudança de largura numa secção rectangular. A equação da curva h(Q) pode ser descrita em termos do caudal por unidade de largura q = Q/b. 2 2 0 2 hg q hE  Nesta situação, há um para o qual é possível o escoamento sem haver alterações das condições fora da zona estreita. A esta largura mínima corresponde o escoamento crítico com hc.  Se a largura for inferior a este mínimo no estreitamento, o caudal unitário será superior ao máximo compatível com a energia específica E0. Neste caso, as condições do escoamento fora da zona estreita têm de se modificar de forma a ser possível passar o estreitamento com a energia específica crítica. máxq Qbmin Função h(Q) para E = E0
  • 34. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 34 Função h(Q) para E = E0
  • 35. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 35 Função h(Q) para E = E0
  • 36. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 36 Função h(Q) para E = E0
  • 37. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 37 Alturas para regime lento e rápido Em geral, a equação E(h) não é resolúvel analiticamente em ordem às alturas h1 e h2, referentes ao escoamento do caudal Q0 com uma dada energia específica E. Uma hipótese, corresponde a calcular o valor de E(h) por tentativas, adoptando valores para h. Note-se que, para regime lento, um valor mais alto de h sobe também o valor de E, enquanto que no regime rápido E sobe com a descida de h. Pode, ainda, adoptar-se um processo de iteração (fácil de aplicar com calculadoras programáveis). 2 2 12 2 )(22 n n hAg Q Eh Ag Q hE Converge para escoamento lento Para obter a fórmula de convergência para escoamento rápido, é necessário trocar os índices n+1 e n, e resolver novamente a equação em ordem a hn+1.
  • 38. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 38 Controlo do escoamento Viu-se, anteriormente, que o número de Froude característico de um escoamento define se este é um escoamento lento, crítico ou rápido.  FR < 1 – Escoamento lento  FR = 1 – Escoamento crítico  FR > 1 – Escoamento rápido
  • 39. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 39 Controlo do escoamento A velocidade do escoamento no regime crítico é dada por: mcc hgU Relativamente à propagação de pequenas perturbações na direcção longitudinal de canais, tanto a formulação teórica como a observação prática confirmam que:  Num escoamento crítico, as pequenas perturbações propagam-se com velocidade igual à do escoamento. Forma-se uma onda estacionária na origem da perturbação e propaga-se para jusante com velocidade dupla do escoamento;  No regime rápido, as pequenas perturbações só se propagam para jusante, visto a velocidade de propagação para montante ser inferior à velocidade do escoamento;  No regime lento, propagam-se nos dois sentidos.
  • 40. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 40 Controlo do escoamento Isto vai implicar que:  O regime lento é controlado por jusante;  O regime rápido é controlado por montante. operturbaçãpequenaceleridade escoamentodomédiavelocidade Fr
  • 41. Hidráulica II – Escoamentos com superfície livre (parte 2) Autor: Prof. João Braga 41 Controlo do escoamento