SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
Equilíbrio iônico e Potencial de ação
O sistema nervoso é o mais complexo e diferenciado do organismo, sendo o primeiro a se diferenciar embriologicamente e o último a completar o seu desenvolvimento e tem como funções básicas a integração dos diferentes sistemas orgânicos, além das funções sensoriais, motoras e adaptativas. Entende-se que a função adaptativa tem relação direta com a busca do equilíbrio dinâmico pelo organismo . É a síntese do que deve ser entendido pela homeostasia.
Neste aspecto estão incluídas necessidades de adaptar o organismo nas adversidade de seu meio ambiente, principalmente no que concerne a modificações de temperatura
A  unidade anatômica ou estrutural do sistema nervoso, o qual consiste em quatro regiões distintas: corpo celular ( núcleo + citoplasma + organelas), dendritos, axônio e o terminal pré-sináptico ou telodendro. Esta unidade poderá estar munida ou não de uma substância branca a ele aderida denominada mielina que através de uma formação de intervalo circunferencial típica, forma os nodos de Ranvier que garantem a Condução Saltatória do impulso nervoso. O funcionamento do sistema nervoso tem sua base na geração de impulso nervosos nos neurônios unidos entre si, ou com as células musculares. Os pontos de união entre essas celulas são denominados de sinapses, onde os neurotransmissores excitatórios ou inibitórios garantem respostas adequadas em frente das necessidades do organismo.No funcionamento do sistema nervoso destacam-se os eventos elétricos tradicionalmente reconhecidos como Potencial de ação e Potencial de repouso.
O potencial de ação também conhecido por impulso nervoso deve ser entendido como um fenômeno de natureza eletro-química que ocorre devido a modificações na permeabilidade da membrana do neurônio. Essas modificações de permeabilidade permitem a passagem de íons de um lado para o outro da membrana. Como os íons são partículas carregadas eletricamente, ocorrem também modificações no campo elétrico gerado por essas cargas.  Um impulso nervoso é a transmissão de uma alteração elétrica ao longo da membrana do neurônio a partir do ponto em que ele foi estimulado. Da mesma forma, com a chegada do sinal elétrico na terminação nervosa pré-sináptica, por um mecanismo Ca++ dependente que altera a permeabilidade da membrana, ocorre a liberação do neurotransmissor na fenda sináptica. Assim, o neurotransmissor atinge os receptores da membrana pós-sináptica ou da membrana da célula efetora despolarizando-a e alterando a permeabilidade aso diferentes íons. Com isto ocorre a passagem do impulso entre as fibras nervosas ou entre estas e as células efetoras.
POTENCIAL DE REPOUSO  => O potencial de repouso da membrana é uma carga elétrica de aproximadamente -75 milivolts (mV) que existe entre o lado interno e o lado externo da membrana. Esta pequena carga é a base de todos os fenômenos da bioeletricidade, isto é, a geração e uso de energia elétrica por células excitáveis, tais como o neurônio, para executar suas funções de armazenamento e transmissão de informação. Pode ser dito que o Potencial de Repouso é o potencial de membrana antes que ocorra a excitação da célula nervosa, ou o potencial gerado pela bomba de Na e K que joga 3 Na + para fora e 2 K + para dentro contra os seus gradientes de concentração, pela permeabilidade seletiva da membrana ao K + e não ao Na + e pelos ânions com carga negativa retidos no interior da célula pela membrana celular.
> Potencial de Repouso da Membrana >  Permeabilidade da membrana menor ao Na+ que ao K+ quando a célula está em repouso >  Bombeia sódio para fora da fibra e , ao mesmo tempo, bombeia potássio para dentro dela ( 3 Na+ para fora em troca de 2 K+ para o interior), deixando um déficit real de íons positivos no interior. Isso produz uma carga negativa no interior da membrana celular >  Proteínas de cargas negativas, no interior da célula.
Com a excitação da células nervosa, por estímulos que atinjam o limiar de excitabilidade da célula ( -65mV), um potencial de ação será disparado dentro de um princípio denominado de “tudo ou nada”.  POTENCIAL DE AÇÃO  O potencial de ação se caracteriza por três etapas distintas: Despolarização, repolarização e hiperpolarização .
> E stado de repouso:  corresponde ao potencial de repouso da membrana antes que comece o potencial de ação. Neste caso, diz-se que a membrana esta polarizada, devido à presença de grande potencial negativo da membrana; >  Despolarização:  a membrana fica subitamente permeável aos íons sódio, permitindo o fluxo de grande quantidade de sódio (+) para o axônio. O estado normal de repouso (-90mV) desaparece; >  Repolarização:  após a membrana ter ficado muito permeável aos íons sódio, os canais de sódio começam a fechar-se , enquanto os canais de potássio abrem-se mais do que o fazem normalmente, permitindo a rápida difusão de íons potássio para o exterior da fibra, o que restabelece o potencial negativo de repouso.
Fases do potencial de ação: Estado de repouso Etapa de despolarização Etapa de repolarização
ETAPA DE HIPERPOLARIZAÇÃO  => é um período de alguns milissegundos em que a célula não reage aos neurotransmissores pois estão com excesso de negatividade em seu interior o que impede a ocorrência de um novo potencial de ação. Nesta fase a célula parte de -75mv e chega até -90 mV.  => Com base nessas informações fica fácil entender que uma SINAPSE  EXCITATÓRIA utilizará a abertura dos canais de Na+ e uma SINAPSE INIBITÓRIA utilizará da abertura dos canais de K +. A natureza excitatória ou inibitória está na dependência do neurotransmissor liberado e na natureza do receptor estimulado. EX: um neurônio é excitado pela Acetilcolina e inibido pelo GABA ou Glicina.  INTENSIDADE DO ESTÍMULO =>  quanto maior for o estímulo maior será a freqüência dos Potenciais de ação. Não ocorre aumento de intensidade do potencial pois ele é sempre “tudo ou nada”.
Fases do potencial de ação
Potencial de ação: despolarização
 
Fisiologia Faculdade de Ciências Agro-Ambientais - FAGRAM ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Artefatos em ultrassonografia
Artefatos em ultrassonografiaArtefatos em ultrassonografia
Artefatos em ultrassonografiaMarcos Dias
 
Fisiologia do sistema digestório
Fisiologia do sistema digestórioFisiologia do sistema digestório
Fisiologia do sistema digestórioLIVROS PSI
 
Embriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema DigestórioEmbriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema DigestórioHugo Fialho
 
Cicatrização de Feridas em Cirurgia
Cicatrização de Feridas em CirurgiaCicatrização de Feridas em Cirurgia
Cicatrização de Feridas em CirurgiaFrancisco Doria
 
Trabalho de equilíbrio hidroeletrolítico
Trabalho de equilíbrio hidroeletrolíticoTrabalho de equilíbrio hidroeletrolítico
Trabalho de equilíbrio hidroeletrolíticoTeresa Oliveira
 
Sistema urinário - Anatomia veterinária
Sistema urinário - Anatomia veterináriaSistema urinário - Anatomia veterinária
Sistema urinário - Anatomia veterináriaMarília Gomes
 
Sistema urinario anato
Sistema urinario anatoSistema urinario anato
Sistema urinario anatocesarromero13
 
Junção Neuromuscular
Junção NeuromuscularJunção Neuromuscular
Junção NeuromuscularHugo Fialho
 
Potencial de ação
Potencial de açãoPotencial de ação
Potencial de açãoednaldoj
 
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Mauro Cunha Xavier Pinto
 
Continuação imunidade inata e adaptativa
Continuação imunidade inata e adaptativaContinuação imunidade inata e adaptativa
Continuação imunidade inata e adaptativaMessias Miranda
 
Descrição e Interpretação Macroscópica das Lesões
Descrição e Interpretação Macroscópica das LesõesDescrição e Interpretação Macroscópica das Lesões
Descrição e Interpretação Macroscópica das LesõesUFPEL
 
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso AutônomoAula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso AutônomoMauro Cunha Xavier Pinto
 
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínasAminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínasMessias Miranda
 

Mais procurados (20)

Fisiologia muscular
Fisiologia muscularFisiologia muscular
Fisiologia muscular
 
Histologia do-sistema-urinario
Histologia do-sistema-urinarioHistologia do-sistema-urinario
Histologia do-sistema-urinario
 
Artefatos em ultrassonografia
Artefatos em ultrassonografiaArtefatos em ultrassonografia
Artefatos em ultrassonografia
 
Fisiologia do sistema digestório
Fisiologia do sistema digestórioFisiologia do sistema digestório
Fisiologia do sistema digestório
 
Embriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema DigestórioEmbriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema Digestório
 
Cicatrização de Feridas em Cirurgia
Cicatrização de Feridas em CirurgiaCicatrização de Feridas em Cirurgia
Cicatrização de Feridas em Cirurgia
 
Histologia
HistologiaHistologia
Histologia
 
Trabalho de equilíbrio hidroeletrolítico
Trabalho de equilíbrio hidroeletrolíticoTrabalho de equilíbrio hidroeletrolítico
Trabalho de equilíbrio hidroeletrolítico
 
Sistema urinário - Anatomia veterinária
Sistema urinário - Anatomia veterináriaSistema urinário - Anatomia veterinária
Sistema urinário - Anatomia veterinária
 
Sistema urinario anato
Sistema urinario anatoSistema urinario anato
Sistema urinario anato
 
Biofísica da visão
Biofísica da visãoBiofísica da visão
Biofísica da visão
 
Tecido sanguineo
Tecido sanguineoTecido sanguineo
Tecido sanguineo
 
Junção Neuromuscular
Junção NeuromuscularJunção Neuromuscular
Junção Neuromuscular
 
Potencial de ação
Potencial de açãoPotencial de ação
Potencial de ação
 
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...
 
Continuação imunidade inata e adaptativa
Continuação imunidade inata e adaptativaContinuação imunidade inata e adaptativa
Continuação imunidade inata e adaptativa
 
Descrição e Interpretação Macroscópica das Lesões
Descrição e Interpretação Macroscópica das LesõesDescrição e Interpretação Macroscópica das Lesões
Descrição e Interpretação Macroscópica das Lesões
 
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso AutônomoAula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
Aula - SNA - Introdução ao Sistema Nervoso Autônomo
 
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínasAminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
 
Mecanismo de sinapses
Mecanismo de sinapsesMecanismo de sinapses
Mecanismo de sinapses
 

Destaque

Potencial de ação
Potencial de açãoPotencial de ação
Potencial de açãodelanievov
 
Neurofisiologia: potencial de repouso e ação
Neurofisiologia: potencial de repouso e açãoNeurofisiologia: potencial de repouso e ação
Neurofisiologia: potencial de repouso e açãoVanessa Cunha
 
Potencial de membrana e potencial de ação
Potencial de membrana e potencial de açãoPotencial de membrana e potencial de ação
Potencial de membrana e potencial de açãoCaio Maximino
 
Potencial de ação enf
Potencial de ação enfPotencial de ação enf
Potencial de ação enfNathalia Fuga
 
Potencial de membrana fij
Potencial de membrana fijPotencial de membrana fij
Potencial de membrana fijDalu Barreto
 
Potencial De AçãO Bio
Potencial De AçãO  BioPotencial De AçãO  Bio
Potencial De AçãO Bioari lima
 
Neuro 1 aula 4 290311 bioeletrogênese
Neuro 1 aula 4 290311 bioeletrogêneseNeuro 1 aula 4 290311 bioeletrogênese
Neuro 1 aula 4 290311 bioeletrogêneseThiago Lemos
 
Aula 01 unidade 2 - transporte de íons através das membranas
Aula 01   unidade 2 - transporte de íons através das membranasAula 01   unidade 2 - transporte de íons através das membranas
Aula 01 unidade 2 - transporte de íons através das membranasSolange Leite
 
Fisiologia Humana 3 - Bioeletrogênese
Fisiologia Humana 3 - BioeletrogêneseFisiologia Humana 3 - Bioeletrogênese
Fisiologia Humana 3 - BioeletrogêneseHerbert Santana
 
Impulso Nervioso
Impulso NerviosoImpulso Nervioso
Impulso Nerviosocrannii
 
Potencial de ação das membranas
Potencial de ação das membranasPotencial de ação das membranas
Potencial de ação das membranasNatha Fisioterapia
 
Fisiologia do sistema_nervoso_e_sistema_neuromuscular
Fisiologia do sistema_nervoso_e_sistema_neuromuscularFisiologia do sistema_nervoso_e_sistema_neuromuscular
Fisiologia do sistema_nervoso_e_sistema_neuromuscularRaul Tomé
 
Exercicios de revisão
Exercicios de revisãoExercicios de revisão
Exercicios de revisãolubaleixo
 
Água E Soluções
Água E Soluções Água E Soluções
Água E Soluções Marc Silva
 
Movimentos transmembranares
Movimentos transmembranaresMovimentos transmembranares
Movimentos transmembranaresMiguel Barroso
 

Destaque (20)

Potencial de ação
Potencial de açãoPotencial de ação
Potencial de ação
 
Neurofisiologia: potencial de repouso e ação
Neurofisiologia: potencial de repouso e açãoNeurofisiologia: potencial de repouso e ação
Neurofisiologia: potencial de repouso e ação
 
Potencial de membrana e potencial de ação
Potencial de membrana e potencial de açãoPotencial de membrana e potencial de ação
Potencial de membrana e potencial de ação
 
Potencial de ação enf
Potencial de ação enfPotencial de ação enf
Potencial de ação enf
 
Potencial de membrana fij
Potencial de membrana fijPotencial de membrana fij
Potencial de membrana fij
 
Impulso nervioso
Impulso nerviosoImpulso nervioso
Impulso nervioso
 
Estudo dirigido
Estudo dirigidoEstudo dirigido
Estudo dirigido
 
Potencial De AçãO Bio
Potencial De AçãO  BioPotencial De AçãO  Bio
Potencial De AçãO Bio
 
Neuro 1 aula 4 290311 bioeletrogênese
Neuro 1 aula 4 290311 bioeletrogêneseNeuro 1 aula 4 290311 bioeletrogênese
Neuro 1 aula 4 290311 bioeletrogênese
 
Aula 01 unidade 2 - transporte de íons através das membranas
Aula 01   unidade 2 - transporte de íons através das membranasAula 01   unidade 2 - transporte de íons através das membranas
Aula 01 unidade 2 - transporte de íons através das membranas
 
Fisiologia Humana 3 - Bioeletrogênese
Fisiologia Humana 3 - BioeletrogêneseFisiologia Humana 3 - Bioeletrogênese
Fisiologia Humana 3 - Bioeletrogênese
 
Impulso Nervioso
Impulso NerviosoImpulso Nervioso
Impulso Nervioso
 
Potencial de ação das membranas
Potencial de ação das membranasPotencial de ação das membranas
Potencial de ação das membranas
 
Fisiologia do sistema_nervoso_e_sistema_neuromuscular
Fisiologia do sistema_nervoso_e_sistema_neuromuscularFisiologia do sistema_nervoso_e_sistema_neuromuscular
Fisiologia do sistema_nervoso_e_sistema_neuromuscular
 
Apostila sinapse unesp
Apostila sinapse   unespApostila sinapse   unesp
Apostila sinapse unesp
 
Exercicios de revisão
Exercicios de revisãoExercicios de revisão
Exercicios de revisão
 
3 biotermol 1
3 biotermol 13 biotermol 1
3 biotermol 1
 
Neurofisiologia 2
Neurofisiologia 2Neurofisiologia 2
Neurofisiologia 2
 
Água E Soluções
Água E Soluções Água E Soluções
Água E Soluções
 
Movimentos transmembranares
Movimentos transmembranaresMovimentos transmembranares
Movimentos transmembranares
 

Semelhante a Equilíbrio iônico e Potencial de ação

(10) biologia e geologia 10º ano - regulação nos seres vivos
(10) biologia e geologia   10º ano - regulação nos seres vivos(10) biologia e geologia   10º ano - regulação nos seres vivos
(10) biologia e geologia 10º ano - regulação nos seres vivosHugo Martins
 
Transportes e Impulso nervoso.pptx
Transportes e Impulso nervoso.pptxTransportes e Impulso nervoso.pptx
Transportes e Impulso nervoso.pptxCarinaCardoso25
 
36804136 10-biologia-e-geologia-10º-ano-regulacao-nos-seres-vivos
36804136 10-biologia-e-geologia-10º-ano-regulacao-nos-seres-vivos36804136 10-biologia-e-geologia-10º-ano-regulacao-nos-seres-vivos
36804136 10-biologia-e-geologia-10º-ano-regulacao-nos-seres-vivosPelo Siro
 
Fisiologia questoes
Fisiologia  questoesFisiologia  questoes
Fisiologia questoesAnne Caria
 
Fisiologia sistema nervoso
Fisiologia sistema nervosoFisiologia sistema nervoso
Fisiologia sistema nervosomianaalexandra
 
As bases fisicas da função neuronal
As bases fisicas da função neuronalAs bases fisicas da função neuronal
As bases fisicas da função neuronalThuane Sales
 
Aula 2 material complementar
Aula 2 material complementarAula 2 material complementar
Aula 2 material complementardidicadoida
 
09. Potencial de Ação Anexos.pptx.pdf
09. Potencial de Ação Anexos.pptx.pdf09. Potencial de Ação Anexos.pptx.pdf
09. Potencial de Ação Anexos.pptx.pdfBernardoNigri2
 
Transmissão do impulso nervoso
Transmissão do impulso nervosoTransmissão do impulso nervoso
Transmissão do impulso nervosoAcqua Blue Fitnnes
 
Fisiologia das sinapses
Fisiologia das sinapsesFisiologia das sinapses
Fisiologia das sinapsesNathalia Fuga
 
SNC - Sistema Nervoso Central
SNC - Sistema Nervoso CentralSNC - Sistema Nervoso Central
SNC - Sistema Nervoso CentralRevila Santos
 
Neuro 1 aula 2 280311 barra
Neuro 1 aula 2 280311 barraNeuro 1 aula 2 280311 barra
Neuro 1 aula 2 280311 barraThiago Lemos
 

Semelhante a Equilíbrio iônico e Potencial de ação (20)

(10) biologia e geologia 10º ano - regulação nos seres vivos
(10) biologia e geologia   10º ano - regulação nos seres vivos(10) biologia e geologia   10º ano - regulação nos seres vivos
(10) biologia e geologia 10º ano - regulação nos seres vivos
 
99257205 tecido-nervoso
99257205 tecido-nervoso99257205 tecido-nervoso
99257205 tecido-nervoso
 
Transportes e Impulso nervoso.pptx
Transportes e Impulso nervoso.pptxTransportes e Impulso nervoso.pptx
Transportes e Impulso nervoso.pptx
 
36804136 10-biologia-e-geologia-10º-ano-regulacao-nos-seres-vivos
36804136 10-biologia-e-geologia-10º-ano-regulacao-nos-seres-vivos36804136 10-biologia-e-geologia-10º-ano-regulacao-nos-seres-vivos
36804136 10-biologia-e-geologia-10º-ano-regulacao-nos-seres-vivos
 
Fisiologia questoes
Fisiologia  questoesFisiologia  questoes
Fisiologia questoes
 
Neurofisiologia
NeurofisiologiaNeurofisiologia
Neurofisiologia
 
Neurofisiologia
NeurofisiologiaNeurofisiologia
Neurofisiologia
 
Fisiologia sistema nervoso
Fisiologia sistema nervosoFisiologia sistema nervoso
Fisiologia sistema nervoso
 
Potencial de ação
Potencial de açãoPotencial de ação
Potencial de ação
 
anatomia_ii
anatomia_iianatomia_ii
anatomia_ii
 
As bases fisicas da função neuronal
As bases fisicas da função neuronalAs bases fisicas da função neuronal
As bases fisicas da função neuronal
 
Aula 2 material complementar
Aula 2 material complementarAula 2 material complementar
Aula 2 material complementar
 
Sistema nervoso
Sistema nervosoSistema nervoso
Sistema nervoso
 
09. Potencial de Ação Anexos.pptx.pdf
09. Potencial de Ação Anexos.pptx.pdf09. Potencial de Ação Anexos.pptx.pdf
09. Potencial de Ação Anexos.pptx.pdf
 
Bioeletrogênese
BioeletrogêneseBioeletrogênese
Bioeletrogênese
 
Transmissão do impulso nervoso
Transmissão do impulso nervosoTransmissão do impulso nervoso
Transmissão do impulso nervoso
 
Fisiologia das sinapses
Fisiologia das sinapsesFisiologia das sinapses
Fisiologia das sinapses
 
Neuroanatomia
NeuroanatomiaNeuroanatomia
Neuroanatomia
 
SNC - Sistema Nervoso Central
SNC - Sistema Nervoso CentralSNC - Sistema Nervoso Central
SNC - Sistema Nervoso Central
 
Neuro 1 aula 2 280311 barra
Neuro 1 aula 2 280311 barraNeuro 1 aula 2 280311 barra
Neuro 1 aula 2 280311 barra
 

Mais de João Felix

Canto dos pássaros II
Canto dos pássaros IICanto dos pássaros II
Canto dos pássaros IIJoão Felix
 
Butterfly show of colors
Butterfly  show of colorsButterfly  show of colors
Butterfly show of colorsJoão Felix
 
Destruição da natureza, quem pagará por isso...
Destruição da natureza, quem pagará por isso...Destruição da natureza, quem pagará por isso...
Destruição da natureza, quem pagará por isso...João Felix
 
A Taxonomia e a Nomenclatura dos Animais
A Taxonomia e a Nomenclatura dos Animais A Taxonomia e a Nomenclatura dos Animais
A Taxonomia e a Nomenclatura dos Animais João Felix
 
Responsabilidades do técnico na indústria de laticínios
Responsabilidades do técnico na indústria de laticíniosResponsabilidades do técnico na indústria de laticínios
Responsabilidades do técnico na indústria de laticíniosJoão Felix
 
Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJ
Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJProcessamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJ
Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJJoão Felix
 
spectacle of nature
spectacle of naturespectacle of nature
spectacle of natureJoão Felix
 
Ganso - Origem e Domesticação
Ganso - Origem e DomesticaçãoGanso - Origem e Domesticação
Ganso - Origem e DomesticaçãoJoão Felix
 
Meleagris gallopavo
Meleagris gallopavoMeleagris gallopavo
Meleagris gallopavoJoão Felix
 
Origem dos Perus (Meleagris gallopavo)
Origem dos Perus (Meleagris gallopavo)Origem dos Perus (Meleagris gallopavo)
Origem dos Perus (Meleagris gallopavo)João Felix
 
Patos E Marrecos
Patos  E MarrecosPatos  E Marrecos
Patos E MarrecosJoão Felix
 
Uma Abordagem Sobre a Origem do Pato e do Marreco
Uma Abordagem Sobre a Origem do Pato e do MarrecoUma Abordagem Sobre a Origem do Pato e do Marreco
Uma Abordagem Sobre a Origem do Pato e do MarrecoJoão Felix
 
Origem das Codornas
Origem das CodornasOrigem das Codornas
Origem das CodornasJoão Felix
 
Origem das Codornas
Origem das CodornasOrigem das Codornas
Origem das CodornasJoão Felix
 
A N I M A I S D O M E S T I C O - F A I SÃ O
A N I M A I S  D O M E S T I C O - F A I SÃ OA N I M A I S  D O M E S T I C O - F A I SÃ O
A N I M A I S D O M E S T I C O - F A I SÃ OJoão Felix
 

Mais de João Felix (20)

Canto dos pássaros II
Canto dos pássaros IICanto dos pássaros II
Canto dos pássaros II
 
Butterfly show of colors
Butterfly  show of colorsButterfly  show of colors
Butterfly show of colors
 
Destruição da natureza, quem pagará por isso...
Destruição da natureza, quem pagará por isso...Destruição da natureza, quem pagará por isso...
Destruição da natureza, quem pagará por isso...
 
A Taxonomia e a Nomenclatura dos Animais
A Taxonomia e a Nomenclatura dos Animais A Taxonomia e a Nomenclatura dos Animais
A Taxonomia e a Nomenclatura dos Animais
 
Responsabilidades do técnico na indústria de laticínios
Responsabilidades do técnico na indústria de laticíniosResponsabilidades do técnico na indústria de laticínios
Responsabilidades do técnico na indústria de laticínios
 
Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJ
Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJProcessamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJ
Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJ
 
Eqüídeos
EqüídeosEqüídeos
Eqüídeos
 
spectacle of nature
spectacle of naturespectacle of nature
spectacle of nature
 
Os Gansos
Os GansosOs Gansos
Os Gansos
 
Ganso - Origem e Domesticação
Ganso - Origem e DomesticaçãoGanso - Origem e Domesticação
Ganso - Origem e Domesticação
 
Meleagris gallopavo
Meleagris gallopavoMeleagris gallopavo
Meleagris gallopavo
 
Origem dos Perus (Meleagris gallopavo)
Origem dos Perus (Meleagris gallopavo)Origem dos Perus (Meleagris gallopavo)
Origem dos Perus (Meleagris gallopavo)
 
Patos E Marrecos
Patos  E MarrecosPatos  E Marrecos
Patos E Marrecos
 
Uma Abordagem Sobre a Origem do Pato e do Marreco
Uma Abordagem Sobre a Origem do Pato e do MarrecoUma Abordagem Sobre a Origem do Pato e do Marreco
Uma Abordagem Sobre a Origem do Pato e do Marreco
 
Origem das Codornas
Origem das CodornasOrigem das Codornas
Origem das Codornas
 
Origem das Codornas
Origem das CodornasOrigem das Codornas
Origem das Codornas
 
A N I M A I S D O M E S T I C O - F A I SÃ O
A N I M A I S  D O M E S T I C O - F A I SÃ OA N I M A I S  D O M E S T I C O - F A I SÃ O
A N I M A I S D O M E S T I C O - F A I SÃ O
 
FAISÃO
FAISÃOFAISÃO
FAISÃO
 
Gallus
GallusGallus
Gallus
 
Profundezas
ProfundezasProfundezas
Profundezas
 

Último

Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarIedaGoethe
 

Último (20)

Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
 

Equilíbrio iônico e Potencial de ação

  • 1. Equilíbrio iônico e Potencial de ação
  • 2. O sistema nervoso é o mais complexo e diferenciado do organismo, sendo o primeiro a se diferenciar embriologicamente e o último a completar o seu desenvolvimento e tem como funções básicas a integração dos diferentes sistemas orgânicos, além das funções sensoriais, motoras e adaptativas. Entende-se que a função adaptativa tem relação direta com a busca do equilíbrio dinâmico pelo organismo . É a síntese do que deve ser entendido pela homeostasia.
  • 3. Neste aspecto estão incluídas necessidades de adaptar o organismo nas adversidade de seu meio ambiente, principalmente no que concerne a modificações de temperatura
  • 4. A unidade anatômica ou estrutural do sistema nervoso, o qual consiste em quatro regiões distintas: corpo celular ( núcleo + citoplasma + organelas), dendritos, axônio e o terminal pré-sináptico ou telodendro. Esta unidade poderá estar munida ou não de uma substância branca a ele aderida denominada mielina que através de uma formação de intervalo circunferencial típica, forma os nodos de Ranvier que garantem a Condução Saltatória do impulso nervoso. O funcionamento do sistema nervoso tem sua base na geração de impulso nervosos nos neurônios unidos entre si, ou com as células musculares. Os pontos de união entre essas celulas são denominados de sinapses, onde os neurotransmissores excitatórios ou inibitórios garantem respostas adequadas em frente das necessidades do organismo.No funcionamento do sistema nervoso destacam-se os eventos elétricos tradicionalmente reconhecidos como Potencial de ação e Potencial de repouso.
  • 5. O potencial de ação também conhecido por impulso nervoso deve ser entendido como um fenômeno de natureza eletro-química que ocorre devido a modificações na permeabilidade da membrana do neurônio. Essas modificações de permeabilidade permitem a passagem de íons de um lado para o outro da membrana. Como os íons são partículas carregadas eletricamente, ocorrem também modificações no campo elétrico gerado por essas cargas. Um impulso nervoso é a transmissão de uma alteração elétrica ao longo da membrana do neurônio a partir do ponto em que ele foi estimulado. Da mesma forma, com a chegada do sinal elétrico na terminação nervosa pré-sináptica, por um mecanismo Ca++ dependente que altera a permeabilidade da membrana, ocorre a liberação do neurotransmissor na fenda sináptica. Assim, o neurotransmissor atinge os receptores da membrana pós-sináptica ou da membrana da célula efetora despolarizando-a e alterando a permeabilidade aso diferentes íons. Com isto ocorre a passagem do impulso entre as fibras nervosas ou entre estas e as células efetoras.
  • 6. POTENCIAL DE REPOUSO => O potencial de repouso da membrana é uma carga elétrica de aproximadamente -75 milivolts (mV) que existe entre o lado interno e o lado externo da membrana. Esta pequena carga é a base de todos os fenômenos da bioeletricidade, isto é, a geração e uso de energia elétrica por células excitáveis, tais como o neurônio, para executar suas funções de armazenamento e transmissão de informação. Pode ser dito que o Potencial de Repouso é o potencial de membrana antes que ocorra a excitação da célula nervosa, ou o potencial gerado pela bomba de Na e K que joga 3 Na + para fora e 2 K + para dentro contra os seus gradientes de concentração, pela permeabilidade seletiva da membrana ao K + e não ao Na + e pelos ânions com carga negativa retidos no interior da célula pela membrana celular.
  • 7. > Potencial de Repouso da Membrana > Permeabilidade da membrana menor ao Na+ que ao K+ quando a célula está em repouso > Bombeia sódio para fora da fibra e , ao mesmo tempo, bombeia potássio para dentro dela ( 3 Na+ para fora em troca de 2 K+ para o interior), deixando um déficit real de íons positivos no interior. Isso produz uma carga negativa no interior da membrana celular > Proteínas de cargas negativas, no interior da célula.
  • 8. Com a excitação da células nervosa, por estímulos que atinjam o limiar de excitabilidade da célula ( -65mV), um potencial de ação será disparado dentro de um princípio denominado de “tudo ou nada”. POTENCIAL DE AÇÃO O potencial de ação se caracteriza por três etapas distintas: Despolarização, repolarização e hiperpolarização .
  • 9. > E stado de repouso: corresponde ao potencial de repouso da membrana antes que comece o potencial de ação. Neste caso, diz-se que a membrana esta polarizada, devido à presença de grande potencial negativo da membrana; > Despolarização: a membrana fica subitamente permeável aos íons sódio, permitindo o fluxo de grande quantidade de sódio (+) para o axônio. O estado normal de repouso (-90mV) desaparece; > Repolarização: após a membrana ter ficado muito permeável aos íons sódio, os canais de sódio começam a fechar-se , enquanto os canais de potássio abrem-se mais do que o fazem normalmente, permitindo a rápida difusão de íons potássio para o exterior da fibra, o que restabelece o potencial negativo de repouso.
  • 10. Fases do potencial de ação: Estado de repouso Etapa de despolarização Etapa de repolarização
  • 11. ETAPA DE HIPERPOLARIZAÇÃO => é um período de alguns milissegundos em que a célula não reage aos neurotransmissores pois estão com excesso de negatividade em seu interior o que impede a ocorrência de um novo potencial de ação. Nesta fase a célula parte de -75mv e chega até -90 mV. => Com base nessas informações fica fácil entender que uma SINAPSE EXCITATÓRIA utilizará a abertura dos canais de Na+ e uma SINAPSE INIBITÓRIA utilizará da abertura dos canais de K +. A natureza excitatória ou inibitória está na dependência do neurotransmissor liberado e na natureza do receptor estimulado. EX: um neurônio é excitado pela Acetilcolina e inibido pelo GABA ou Glicina. INTENSIDADE DO ESTÍMULO => quanto maior for o estímulo maior será a freqüência dos Potenciais de ação. Não ocorre aumento de intensidade do potencial pois ele é sempre “tudo ou nada”.
  • 12. Fases do potencial de ação
  • 13. Potencial de ação: despolarização
  • 14.  
  • 15.