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DERIVAÇÃO
   Consiste em acrescentar um elemento* a uma
    palavra primitiva, ao qual se dá o nome de afixo
    (prefixos e sufixos), dando-lhe um novo significado.

   As palavras podem ser derivadas por prefixação,
                                        prefixação
    sufixação, ou pelas duas em simultâneo.
    sufixação
                  *elemento – conjunto de letras sem qualquer significado na língua portuguesa
Palavras derivadas por prefixação

   Os prefixos surgem antes da palavra primitiva.


   Exemplos:         (in)justiça,      (des)folhar,
    (re)nascimento,   (sobre)carga,   (ante)passado,
    (pre)meditar, (ultra)mar, (ex)pandir, (pro)nome,
    etc.
Palavras derivadas por
sufixação
   Os sufixos surgem depois da palavra primitiva.


   Exemplos: formigu(eiro), plum(agem), grit(aria),
    trist(eza), escuri(dão), pint(ura), escrit(or),
    cas(ebre), chuv(oso), doent(io), feliz(mente),
    etc.
Palavras derivadas por
prefixação e sufixação
   Os elementos surgem antes e depois da
    palavra primitiva.


   Exemplos: (in)feliz(mente), (en)triste(cer),
    (des)tap(ado), (a)doent(ado), etc.
COMPOSIÇÃO
   A composição é o processo de formação de
    palavras que consiste na junção de duas ou mais
    palavras primitivas, de modo a formarem uma
    única, que passa a ter um significado diferente.

    Existem dois processos de composição: por
    justaposição e por aglutinação.
                       aglutinação
Palavras compostas por
justaposição
   Quando    se    unem   duas   ou   mais   palavras
    primitivas sem alterar a sua constituição. Na
    maior parte dos casos as palavras unem-se
    através de um hífen.

   Exemplos:      guarda-nocturno,    amor-perfeito,
    couve-flor, belas-artes, limpa-chaminés, trinca-
    espinhas, água-de-colónia, justaposição, etc.
Palavras compostas por
aglutinação
   Quando duas ou mais palavras primitivas se
    unem e alteram a sua grafia.

   Exemplos: vinagre (vinho agre), aguardente
    (água ardente), fidalgo (filho de algo),
    planalto (plano alto), etc.
Formação de Palavras
 A formação de palavras faz-se através de dois
processos:
         Derivação               Composição
 Prefixação – (in)feliz     Justaposição – arco-íris


 Sufixação – feliz(mente) Aglutinação – aguardente


 Prefixação e sufixação –
     (in)feliz(mente)
   Para formar frases, realizamos duas
    operações mentais: a seleção e a
    combinação de palavras.

   Selecionamos e combinamos palavras para
    que elas formem enunciados com sentido.

   Tanto as palavras selecionadas como a
    combinação delas dependem do contexto.
Generalidades sobre Classes de
           Palavras



 -> Antes de classificarmos as palavras de
   acordo com a classe a qual pertencem,
   vamos entender como se dá a formação
   de frases.
   Exemplo: caso deseja-se formar frases sobre o tema
    “educação”, serão selecionadas palavras como “escola”,
    “aluno”, “educacional” etc.
   Analisemos os dois casos abaixo:

“A escola ideal” X “A escola ideia”
-> A seleção de palavras está de acordo com o tema
   desejado (educação).
-> Porém, a posição das palavras na frase, ou seja, sua
   combinação, está correta na primeira frase, e estranha
   na segunda.
 -> Por quê???
   Esse “estranhamento” constatado na segunda frase
    ocorre porque determinadas palavras podem
    ocupar determinados “lugares” na cadeia da frase e
    não outros.

   Assim, a combinação “a escola ideia” não é correta
    porque a palavra “ideia” serve para ocupar o
    mesmo ponto que “escola” e não o mesmo ponto
    que “ideal”.

   Esse “pertencimento” de uma palavra ao mesmo
    “ponto” do de outra é o que leva à noção de
    Classes de Palavras.
-> Assim, somente palavras de mesmas
 características podem ocupar o mesmo
 “lugar” de outras determinadas palavras.

-> Essas características comuns são o que
 definem se uma palavra pertence a uma
 dada classe ou não.

 -> Palavras de mesmas características
 ocupam a mesma classe.
Divisão das palavras em classes:
-> Obedece a três critérios:

I- Semântico: se a função da palavra é nomear,
    qualificar, quantificar etc.
II- Morfológico: se a forma da palavra pode ou
    não sofrer variações de gênero, número,
    tempo, modo etc.
III- Sintático: diz respeito aos “lugares”
    determinados que cada tipo de palavra ocupa,
    à maneira com ela está disposta na frase.
   A língua portuguesa possui dez classes de
    palavras, que são definidas de acordo com
    esses três critérios.

1- Substantivo:
- Critério semântico: designa todo tipo de ser;
- Critério morfológico: varia em gênero e
  número;
- Critério sintático: funciona como núcleo a
  que se associam modificadores.

Ex.: cachorro, sapato, bruxa, Brasil, raiva.
2- Artigo:
- Critério semântico: serve para determinar ou indeterminar
   o substantivo ao qual se refere;
- Critério morfológico: varia em gênero e número;
- Critério sintático: é um modificador do substantivo,
   sempre colocado antes dele.
São artigos: o, a, os, as, um, uma, uns, umas.

3- Adjetivo:
- Critério semântico: atribui qualidade ao substantivo (ou
   palavra equivalente);
- Critério morfológico: varia em gênero e número;
- Critério sintático: é um modificador do substantivo (ou
   palavra equivalente).
Ex.: belo, triste, macio, cru.
4- Numeral:
- Critério semântico: quantifica os seres ou indica a ordem
   que eles ocupam numa da sequência;
- Critério morfológico: de modo geral, varia em gênero e
   número;
- Critério sintático: funciona como núcleo ou como
   modificador do substantivo.
Ex.: dois, segundo, um terço, dobro, quarto.

5- Pronome:
- Critério semântico: designa as pessoas do discurso ou
   situa algo em relação a elas;
- Critério morfológico: varia em gênero, número e pessoa;
- Critério sintático: pode funcionar como núcleo ou como
   modificador do substantivo.
Ex.: ela, meu, isso, aquele, que.
6- Verbo:
- Critério semântico: designa ações, processos ou estados;
- Critério morfológico: varia em número, pessoa, tempo e
   modo;
- Critério sintático: é o núcleo da oração.
Ex.: estudar, chover, cair, compor.

7- Advérbio:
- Critério semântico: indica circunstâncias de tempo, lugar,
   modo, intensidade etc.;
- Critério morfológico: é invariável;
- Critério sintático: é um modificador de verbo, adjetivo ou
   de outro advérbio.
Ex.: já, longe, ontem, não, comumente.
8- Preposição:
- Critério semântico: estabelece, de modo geral,
  relações de sentido entre as palavras que liga;
- Critério morfológico: é invariável;
- Critério sintático: liga palavras entre si.
Ex.: de, a, sem, sobre, por.

9- Conjunção:
- Critério semântico: estabelece relações de sentido
  entre as orações que liga;
- Critério morfológico: é invariável;
- Critério sintático: liga, de modo geral, orações
  entre si.
Ex.: quando, como, embora, se, mas.
10- Interjeição:
-> É a palavra invariável que usamos para expressar
  emoções, sentimentos, sensações.

Ex.: ai, oh, ei, caramba.

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Generalidades sobre classe de palavras

  • 1.
  • 2. DERIVAÇÃO  Consiste em acrescentar um elemento* a uma palavra primitiva, ao qual se dá o nome de afixo (prefixos e sufixos), dando-lhe um novo significado.  As palavras podem ser derivadas por prefixação, prefixação sufixação, ou pelas duas em simultâneo. sufixação *elemento – conjunto de letras sem qualquer significado na língua portuguesa
  • 3. Palavras derivadas por prefixação  Os prefixos surgem antes da palavra primitiva.  Exemplos: (in)justiça, (des)folhar, (re)nascimento, (sobre)carga, (ante)passado, (pre)meditar, (ultra)mar, (ex)pandir, (pro)nome, etc.
  • 4. Palavras derivadas por sufixação  Os sufixos surgem depois da palavra primitiva.  Exemplos: formigu(eiro), plum(agem), grit(aria), trist(eza), escuri(dão), pint(ura), escrit(or), cas(ebre), chuv(oso), doent(io), feliz(mente), etc.
  • 5. Palavras derivadas por prefixação e sufixação  Os elementos surgem antes e depois da palavra primitiva.  Exemplos: (in)feliz(mente), (en)triste(cer), (des)tap(ado), (a)doent(ado), etc.
  • 6. COMPOSIÇÃO  A composição é o processo de formação de palavras que consiste na junção de duas ou mais palavras primitivas, de modo a formarem uma única, que passa a ter um significado diferente.  Existem dois processos de composição: por justaposição e por aglutinação. aglutinação
  • 7. Palavras compostas por justaposição  Quando se unem duas ou mais palavras primitivas sem alterar a sua constituição. Na maior parte dos casos as palavras unem-se através de um hífen.  Exemplos: guarda-nocturno, amor-perfeito, couve-flor, belas-artes, limpa-chaminés, trinca- espinhas, água-de-colónia, justaposição, etc.
  • 8. Palavras compostas por aglutinação  Quando duas ou mais palavras primitivas se unem e alteram a sua grafia.  Exemplos: vinagre (vinho agre), aguardente (água ardente), fidalgo (filho de algo), planalto (plano alto), etc.
  • 9. Formação de Palavras A formação de palavras faz-se através de dois processos: Derivação Composição Prefixação – (in)feliz Justaposição – arco-íris Sufixação – feliz(mente) Aglutinação – aguardente Prefixação e sufixação – (in)feliz(mente)
  • 10. Para formar frases, realizamos duas operações mentais: a seleção e a combinação de palavras.  Selecionamos e combinamos palavras para que elas formem enunciados com sentido.  Tanto as palavras selecionadas como a combinação delas dependem do contexto.
  • 11. Generalidades sobre Classes de Palavras -> Antes de classificarmos as palavras de acordo com a classe a qual pertencem, vamos entender como se dá a formação de frases.
  • 12. Exemplo: caso deseja-se formar frases sobre o tema “educação”, serão selecionadas palavras como “escola”, “aluno”, “educacional” etc.  Analisemos os dois casos abaixo: “A escola ideal” X “A escola ideia” -> A seleção de palavras está de acordo com o tema desejado (educação). -> Porém, a posição das palavras na frase, ou seja, sua combinação, está correta na primeira frase, e estranha na segunda. -> Por quê???
  • 13. Esse “estranhamento” constatado na segunda frase ocorre porque determinadas palavras podem ocupar determinados “lugares” na cadeia da frase e não outros.  Assim, a combinação “a escola ideia” não é correta porque a palavra “ideia” serve para ocupar o mesmo ponto que “escola” e não o mesmo ponto que “ideal”.  Esse “pertencimento” de uma palavra ao mesmo “ponto” do de outra é o que leva à noção de Classes de Palavras.
  • 14. -> Assim, somente palavras de mesmas características podem ocupar o mesmo “lugar” de outras determinadas palavras. -> Essas características comuns são o que definem se uma palavra pertence a uma dada classe ou não. -> Palavras de mesmas características ocupam a mesma classe.
  • 15. Divisão das palavras em classes: -> Obedece a três critérios: I- Semântico: se a função da palavra é nomear, qualificar, quantificar etc. II- Morfológico: se a forma da palavra pode ou não sofrer variações de gênero, número, tempo, modo etc. III- Sintático: diz respeito aos “lugares” determinados que cada tipo de palavra ocupa, à maneira com ela está disposta na frase.
  • 16. A língua portuguesa possui dez classes de palavras, que são definidas de acordo com esses três critérios. 1- Substantivo: - Critério semântico: designa todo tipo de ser; - Critério morfológico: varia em gênero e número; - Critério sintático: funciona como núcleo a que se associam modificadores. Ex.: cachorro, sapato, bruxa, Brasil, raiva.
  • 17. 2- Artigo: - Critério semântico: serve para determinar ou indeterminar o substantivo ao qual se refere; - Critério morfológico: varia em gênero e número; - Critério sintático: é um modificador do substantivo, sempre colocado antes dele. São artigos: o, a, os, as, um, uma, uns, umas. 3- Adjetivo: - Critério semântico: atribui qualidade ao substantivo (ou palavra equivalente); - Critério morfológico: varia em gênero e número; - Critério sintático: é um modificador do substantivo (ou palavra equivalente). Ex.: belo, triste, macio, cru.
  • 18. 4- Numeral: - Critério semântico: quantifica os seres ou indica a ordem que eles ocupam numa da sequência; - Critério morfológico: de modo geral, varia em gênero e número; - Critério sintático: funciona como núcleo ou como modificador do substantivo. Ex.: dois, segundo, um terço, dobro, quarto. 5- Pronome: - Critério semântico: designa as pessoas do discurso ou situa algo em relação a elas; - Critério morfológico: varia em gênero, número e pessoa; - Critério sintático: pode funcionar como núcleo ou como modificador do substantivo. Ex.: ela, meu, isso, aquele, que.
  • 19. 6- Verbo: - Critério semântico: designa ações, processos ou estados; - Critério morfológico: varia em número, pessoa, tempo e modo; - Critério sintático: é o núcleo da oração. Ex.: estudar, chover, cair, compor. 7- Advérbio: - Critério semântico: indica circunstâncias de tempo, lugar, modo, intensidade etc.; - Critério morfológico: é invariável; - Critério sintático: é um modificador de verbo, adjetivo ou de outro advérbio. Ex.: já, longe, ontem, não, comumente.
  • 20. 8- Preposição: - Critério semântico: estabelece, de modo geral, relações de sentido entre as palavras que liga; - Critério morfológico: é invariável; - Critério sintático: liga palavras entre si. Ex.: de, a, sem, sobre, por. 9- Conjunção: - Critério semântico: estabelece relações de sentido entre as orações que liga; - Critério morfológico: é invariável; - Critério sintático: liga, de modo geral, orações entre si. Ex.: quando, como, embora, se, mas.
  • 21. 10- Interjeição: -> É a palavra invariável que usamos para expressar emoções, sentimentos, sensações. Ex.: ai, oh, ei, caramba.