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ESTUDO DAS OBRAS DE PIETRO UBALDI Arte da Imagem, Arte da Música e Arte do Pensamento OBRA: A LEI DE DEUS CAPÍTULOS 1 – Plano e Método de Trabalho TEXTO ORIGINAL DO LIVRO Leia e medite ao som da música de Albidoni - Adágio
Capítulo 1 – Planos e Método de Trabalho Na véspera do meu septuagésimo segundo aniver-sário, aqui em Santos, onde desembarquei, vindo da Itália, há quase seis anos, em dezembro de 1952, começo esta primeira série de rádio-pales-tras, a fim de poder chegar a um contato mais próximo com os meus amigos. Até agora este contato realizou-se por intermédio dos meus livros, isto é, da palavra escrita. Hoje realiza-se também de viva voz, o que torna o contato mais real, mais atual, mais próximo do ouvinte do que o obtido pelos escritos dirigidos ao leitor.
Entro assim numa fase nova do meu trabalho, que é a de me aproximar do povo com uma linguagem mais simples, de maneira a ser compreendida. Pro-curarei fazer com que estas conversas se prolon-guem o mais possível, a fim de chegar a uma comu-nhão de pensamento mais completa, se porventura já não teria sido alcançada; a uma união de mente e coração, que constitua uma ponte através da qual eu possa doar tudo de mim mesmo, doar tudo aquilo que consegui compreender e realizar na minha longa experiência, numa vida de tempestades e introspec-ção profunda.
A dor constrangeu-me a aprender a superá-la para dela fugir ou, pelo menos, domesticá-la. Neste nosso mundo são muitos os que sofrem, e ensiná-los como amansar a dor é obra de cari-dade. Procuraremos também satisfazer a sede de conhecimento que se encontra aninhada no fundo de cada alma. Tudo isto quero comunicar aos amigos, que serão meus herdeiros. Dizem que meus livros são difíceis demais; mas eles não constituem todo o meu trabalho.
Eis que é chegado o momento da realização desta outra parte do trabalho, na qual minha tarefa é a de traduzir as teorias difíceis em palavras simples, tudo repetindo e esclarecendo numa forma diferen-te, acessível a todos, sem as complicações da ciência, sem as dificuldades da alta cultura, conse-rvando-nos apegados à substância, mas simplifi-cando o que é mais difícil, aproximando-nos da realidade do nosso mundo, a qual se compreende melhor porque todos a vivemos em nossa vida de cada dia. As grandes teorias do universo serão descritas de outra forma.
Esta nova exposição daquelas mesmas teorias terá a vantagem de as confirmar em virtude de contato mais direto com os fatos. Desta maneira, elas se tornarão acessíveis sem ser necessário o esforço mental que nem todos podem fazer, sem a cultura que nem todos possuem. Assim, estas verdades poderão ser com-preendidas e utilizadas por um número cada vez maior de pessoas que desejem ser beneficiadas e precisem de orientação a fim de melhor se dirigirem na vida. Para que não haja qualquer mal-entendido, desejamos afirmar, logo de começo, que a nossa finalidade é só fazer o bem.
Queremos fazer isto, oferecendo o fruto do nosso pensamento e da nossa experiên-cia, para que os amigos possam deste conhecimento tirar a maior utilidade para si próprios: utilidade espiritual, que é a base da material, porque uma não se pode isolar da outra. Nossa tentativa não se destina a impor idéia alguma ou a fazer prosélitos. É apenas uma oferta livre, que não obriga ninguém a aceitá-la. Quem estiver convencido de possuir outra verdade melhor e estiver satisfeito com ela, que não a abandone..
Quem não gostar de pesquisas no terreno de tan-tos mistérios que nos cercam de todos os lados, quem não quiser incomodar-se com o trabalho de aprofundar o seu conhecimento, enriquecendo-o com novos aspectos da verdade, fique tranqüilo na sua posição. Não desejamos perturbar nin-guém; não andamos em busca de seguidores a fim de conquistar domínio na Terra; não somos rival de ninguém neste campo. O nosso único interesse é a pesquisa para atingir o saber. Este, e só este, é o nosso objetivo, e não o de conquistar poder algum neste mundo.
Permanecemos, por isso, com o maior respeito por todas as verdades que o homem possui e pelos grupos que as representam. Respeitamos os cam-pos já conhecidos, embora sigamos por nossa conta explorando novos continentes. Respeitamos as verdades já conquistadas, embora procuremos ver mais longe. Respeitamos todas as religiões e doutrinas, e de maneira nenhuma pretendemos destruí-las ou superá­las, a fim de as substituir por outras. Ensinaremos sempre o maior respeito pela fé e filosofia dos outros. O nosso lema é que o homem civilizado não agrida nunca o seu próximo, e que um ser evoluído nunca entre em polêmicas.
Isto significa que, para nós quem agride o próximo não é civilizado e aquele que entra em polêmicas para impor a força as suas idéias aos outros ainda não é evoluído. Não quer dizer seja ele mau, mas tão so-mente atrasado no caminho da evolução, como o prova o uso dos métodos que mais se aproximam da fera. O método usado revela a sua própria natureza e o nível de vida a que pertence. Mais adiante explica-remos isto melhor. "Dize-me como lutas e dir-te-ei quem és". Tranquilizem-se, assim, os que suponham esteja eu fazendo campanhas contra alguém. Isso significaria retroceder milhares de anos no caminho da evolução..
Proceder assim seria sintonizar com forças nega-tivas da destruição. E veremos que entre tantas leis que dirigem o mundo, existe aquela segundo a qual quem destrói acaba destruindo a si mesmo: quem agride o próximo agride a si mesmo; quem faz o mal, o faz antes de tudo a si mesmo. Veremos a maravilhosa justiça de Deus, sempre presente, em ação, inclusive neste mundo de injustiça. Veremos que a ciência e a lógica não estão contra a fé. Os poderes do intelecto nos foram dados por Deus pa-ra compreender e demonstrar a verdade com provas reais, pois que a fé pode apenas vislumbrá-la
Veremos muitas coisas boas e maravilhosas, proveni-entes de planos de vida mais elevados e que, se quiser-mos, podemos atrair a Terra. Maravilhosa descida de sabedoria e de bondade, através das quais se manifesta entre os homens a presença de Deus! Procuraremos aprender a arte de viver em paz e no respeito ao próxi-mo, o que constitui a base de uma feliz convivência social. As longínquas teorias dos nossos livros des-cerão do mundo das abstrações, até se tornar prática a sua aplicação podendo assim conferir frutos reais a quem o desejar. Não prometemos poderes mágicos, nem felicidade fácil, mas seremos nós mesmos que nos vamos colocar, juntamente com tudo a mais, dentro de uma visão da vida, clara, singela e positiva, constituída pela Lei de Deus, a qual pode ser dura quando o mere-cemos, mas é sempre boa e justa.
Devemos compreender finalmente como está feita e como funciona esta grande máquina do Universo, construída e movimentada por Deus, dentro da qual vivemos e de que somos parte. Ela é a nossa casa, onde moramos, sem no entanto a conhecermos. Movimentando-nos acertadamente evitaremos o so-frimento, que é a campainha de alarme que nos avi-sa quando cometemos um erro, que deve ser cor-rigido para voltarmos à harmonia na ordem da Lei.
Enquanto não regressarmos àquela harmonia, a dor não pode acabar. É lógico que o bem-estar possa nascer apenas de um estado harmônico e que a de-sordem não possa gerar senão sofrimento. O ser é livre, mas o universo é um concerto musical, onde qualquer dissonância produz sofrimento. Na verdade, que se deve colher quando o homem continuamente se rebela contra a ordem da Lei de Deus? Num siste-ma dessa natureza é lógico que a felicidade não se possa atingir senão pelo caminho da obediência, e   que a revolta não possa trazer senão sofrimentos. O estado em que se encontra nosso mundo comprova, na realidade dos fatos, a verdade desta afirmação.
Dado que seria absurdo atribuir a causa de tanto mal a Deus, que não pode ser senão bom e perfeito, não resta outra alternativa senão atribuí-la ao homem.  Quanto maior for a revolta, tanto maior será o sofrimento, até o homem rebelde aprender, a sua custa, a obediência. Se quisermos fugir à dor e conquistar a felicidade, qualquer que seja a nossa filosofia ou religião, temos de compreender que existem leis, existem leis, existem leis; se continuarmos violando-as, como costumamos fazer, teremos tanto sofrimento que acabaremos por compreender que existem leis e, se não quisermos sofrer, não há outro caminho a não ser o de nos ajustarmos a elas Se o mundo conseguir aperceber-se disso, esta seria a maior descoberta dos nossos tempos.
Eis o conhecimento que consegui atingir em meio século de trabalho mental e de controle experi-mental. Este é o presente que agora quero oferecer aos meus amigos. O mundo atual parece que se está tornando cada vez pior. Mas Deus pôs limites à liberdade do homem, de maneira que este não tem o poder de parar o funcionamento da Lei que tudo rege. O mundo pode ser conduzido ao desmoro-namento e ao fracasso, mas o prejuízo é somente para quem a isso o conduzir.
A Lei de Deus permanece imutável. Isto quer di­zer que, no meio de tantos crimes e injustiças, a justiça de Deus fica de pé, e os que fracassarem serão os piores. Mas para os justos, para os honestos, que não mereceram a reação da Lei, fica em sua defesa a justiça de Deus. Perante Ele, cada um fica sozinho com o seu destino. para colher o que semeou e receber o que mereceu. Veremos o que quer dizer destino, procurando penetrar o segredo da nossa vida através do conhecimento das leis que a regem.
Muita coisa teremos de ver juntos. Nesta primeira palestra não é possível tocar senão em alguns assuntos gerais. Mas, pouco a pouco, entraremos cada vez mais nos problemas da vida que temos a resolver, nas perguntas que surgem em nossa men-te e às quais é necessário responder. Eis a conclu-são que podemos antecipar: Deus vem ao nosso encontro de braços abertos, com uma lei da bonda-de e de justiça e podemos receber felicidade quan-do a tivermos merecido, por termos semeado bon-dade e justiça.
Há um caminho para chegar a felicidade, mas se o homem não quer segui-lo, a culpa e as justas conse-qüências não podem ser senão dele mesmo. Devido à escassez do tempo, não podemos prosseguir hoje, mas continuaremos depois. Irá, assim, reali-zar-se um colóquio entre as nossas almas, até chegarmos a um abraço de compreensão e alegria para mim, por tornar-me útil ao próximo, e os ou-vintes possam desfrutar das vantagens de com-preenderem melhor a vida, e, consequentemente, de semearem para si menos sofrimentos.
Procurarei falar de alma para alma, a cada um, como em segredo, ao ouvido, a fim de esclarecer os vossos problemas, focalizando-os diretamente, para confortar os que sofrem, orientar os que duvidam, pacificar os revoltados, encaminhar para Deus os desviados, dar uma fé e uma esperança aos descre-ntes. Para nos libertarmos da disciplina da Lei de nada vale dizer que Deus não existe: Ele permanece existindo. De nada vale negar a Sua Lei: ela contí-nua funcionando. De nada vale escondermo-nos nas trevas: a luz persiste resplandecendo no Alto.
Estamos vivendo dentro desta Lei viva; nossa própria vida deriva dela e representa o pensamento e a vontade de Deus, que é a causa primeira da vida universal. Continuaremos, assim, falando juntos, de amigo para amigo, unidos por um liame de bondade, para o bem de ambos. "Sem bondade não se pode dizer  a  verdade". Considerarei cada ouvinte como um amigo meu pessoal, com o qual estou desabafando a minha paixão de beneficiar o próximo. Não sou rico para dar dinheiro, não sou poderoso para oferecer vantagens materiais. Dou o que tenho: o pensamento que recebi por inspiração, e o amor do meu coração. Como recompensa espero que este pensamento seja compreendido e que este amor seja retribuído. FIM DO CAPÍTULO 1
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FORMATAÇÃO: J. Meirelles  [email_address] Site:  www.obrasdepietroubaldi.wordpress.com

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  • 1. ESTUDO DAS OBRAS DE PIETRO UBALDI Arte da Imagem, Arte da Música e Arte do Pensamento OBRA: A LEI DE DEUS CAPÍTULOS 1 – Plano e Método de Trabalho TEXTO ORIGINAL DO LIVRO Leia e medite ao som da música de Albidoni - Adágio
  • 2. Capítulo 1 – Planos e Método de Trabalho Na véspera do meu septuagésimo segundo aniver-sário, aqui em Santos, onde desembarquei, vindo da Itália, há quase seis anos, em dezembro de 1952, começo esta primeira série de rádio-pales-tras, a fim de poder chegar a um contato mais próximo com os meus amigos. Até agora este contato realizou-se por intermédio dos meus livros, isto é, da palavra escrita. Hoje realiza-se também de viva voz, o que torna o contato mais real, mais atual, mais próximo do ouvinte do que o obtido pelos escritos dirigidos ao leitor.
  • 3. Entro assim numa fase nova do meu trabalho, que é a de me aproximar do povo com uma linguagem mais simples, de maneira a ser compreendida. Pro-curarei fazer com que estas conversas se prolon-guem o mais possível, a fim de chegar a uma comu-nhão de pensamento mais completa, se porventura já não teria sido alcançada; a uma união de mente e coração, que constitua uma ponte através da qual eu possa doar tudo de mim mesmo, doar tudo aquilo que consegui compreender e realizar na minha longa experiência, numa vida de tempestades e introspec-ção profunda.
  • 4. A dor constrangeu-me a aprender a superá-la para dela fugir ou, pelo menos, domesticá-la. Neste nosso mundo são muitos os que sofrem, e ensiná-los como amansar a dor é obra de cari-dade. Procuraremos também satisfazer a sede de conhecimento que se encontra aninhada no fundo de cada alma. Tudo isto quero comunicar aos amigos, que serão meus herdeiros. Dizem que meus livros são difíceis demais; mas eles não constituem todo o meu trabalho.
  • 5. Eis que é chegado o momento da realização desta outra parte do trabalho, na qual minha tarefa é a de traduzir as teorias difíceis em palavras simples, tudo repetindo e esclarecendo numa forma diferen-te, acessível a todos, sem as complicações da ciência, sem as dificuldades da alta cultura, conse-rvando-nos apegados à substância, mas simplifi-cando o que é mais difícil, aproximando-nos da realidade do nosso mundo, a qual se compreende melhor porque todos a vivemos em nossa vida de cada dia. As grandes teorias do universo serão descritas de outra forma.
  • 6. Esta nova exposição daquelas mesmas teorias terá a vantagem de as confirmar em virtude de contato mais direto com os fatos. Desta maneira, elas se tornarão acessíveis sem ser necessário o esforço mental que nem todos podem fazer, sem a cultura que nem todos possuem. Assim, estas verdades poderão ser com-preendidas e utilizadas por um número cada vez maior de pessoas que desejem ser beneficiadas e precisem de orientação a fim de melhor se dirigirem na vida. Para que não haja qualquer mal-entendido, desejamos afirmar, logo de começo, que a nossa finalidade é só fazer o bem.
  • 7. Queremos fazer isto, oferecendo o fruto do nosso pensamento e da nossa experiên-cia, para que os amigos possam deste conhecimento tirar a maior utilidade para si próprios: utilidade espiritual, que é a base da material, porque uma não se pode isolar da outra. Nossa tentativa não se destina a impor idéia alguma ou a fazer prosélitos. É apenas uma oferta livre, que não obriga ninguém a aceitá-la. Quem estiver convencido de possuir outra verdade melhor e estiver satisfeito com ela, que não a abandone..
  • 8. Quem não gostar de pesquisas no terreno de tan-tos mistérios que nos cercam de todos os lados, quem não quiser incomodar-se com o trabalho de aprofundar o seu conhecimento, enriquecendo-o com novos aspectos da verdade, fique tranqüilo na sua posição. Não desejamos perturbar nin-guém; não andamos em busca de seguidores a fim de conquistar domínio na Terra; não somos rival de ninguém neste campo. O nosso único interesse é a pesquisa para atingir o saber. Este, e só este, é o nosso objetivo, e não o de conquistar poder algum neste mundo.
  • 9. Permanecemos, por isso, com o maior respeito por todas as verdades que o homem possui e pelos grupos que as representam. Respeitamos os cam-pos já conhecidos, embora sigamos por nossa conta explorando novos continentes. Respeitamos as verdades já conquistadas, embora procuremos ver mais longe. Respeitamos todas as religiões e doutrinas, e de maneira nenhuma pretendemos destruí-las ou superá­las, a fim de as substituir por outras. Ensinaremos sempre o maior respeito pela fé e filosofia dos outros. O nosso lema é que o homem civilizado não agrida nunca o seu próximo, e que um ser evoluído nunca entre em polêmicas.
  • 10. Isto significa que, para nós quem agride o próximo não é civilizado e aquele que entra em polêmicas para impor a força as suas idéias aos outros ainda não é evoluído. Não quer dizer seja ele mau, mas tão so-mente atrasado no caminho da evolução, como o prova o uso dos métodos que mais se aproximam da fera. O método usado revela a sua própria natureza e o nível de vida a que pertence. Mais adiante explica-remos isto melhor. "Dize-me como lutas e dir-te-ei quem és". Tranquilizem-se, assim, os que suponham esteja eu fazendo campanhas contra alguém. Isso significaria retroceder milhares de anos no caminho da evolução..
  • 11. Proceder assim seria sintonizar com forças nega-tivas da destruição. E veremos que entre tantas leis que dirigem o mundo, existe aquela segundo a qual quem destrói acaba destruindo a si mesmo: quem agride o próximo agride a si mesmo; quem faz o mal, o faz antes de tudo a si mesmo. Veremos a maravilhosa justiça de Deus, sempre presente, em ação, inclusive neste mundo de injustiça. Veremos que a ciência e a lógica não estão contra a fé. Os poderes do intelecto nos foram dados por Deus pa-ra compreender e demonstrar a verdade com provas reais, pois que a fé pode apenas vislumbrá-la
  • 12. Veremos muitas coisas boas e maravilhosas, proveni-entes de planos de vida mais elevados e que, se quiser-mos, podemos atrair a Terra. Maravilhosa descida de sabedoria e de bondade, através das quais se manifesta entre os homens a presença de Deus! Procuraremos aprender a arte de viver em paz e no respeito ao próxi-mo, o que constitui a base de uma feliz convivência social. As longínquas teorias dos nossos livros des-cerão do mundo das abstrações, até se tornar prática a sua aplicação podendo assim conferir frutos reais a quem o desejar. Não prometemos poderes mágicos, nem felicidade fácil, mas seremos nós mesmos que nos vamos colocar, juntamente com tudo a mais, dentro de uma visão da vida, clara, singela e positiva, constituída pela Lei de Deus, a qual pode ser dura quando o mere-cemos, mas é sempre boa e justa.
  • 13. Devemos compreender finalmente como está feita e como funciona esta grande máquina do Universo, construída e movimentada por Deus, dentro da qual vivemos e de que somos parte. Ela é a nossa casa, onde moramos, sem no entanto a conhecermos. Movimentando-nos acertadamente evitaremos o so-frimento, que é a campainha de alarme que nos avi-sa quando cometemos um erro, que deve ser cor-rigido para voltarmos à harmonia na ordem da Lei.
  • 14. Enquanto não regressarmos àquela harmonia, a dor não pode acabar. É lógico que o bem-estar possa nascer apenas de um estado harmônico e que a de-sordem não possa gerar senão sofrimento. O ser é livre, mas o universo é um concerto musical, onde qualquer dissonância produz sofrimento. Na verdade, que se deve colher quando o homem continuamente se rebela contra a ordem da Lei de Deus? Num siste-ma dessa natureza é lógico que a felicidade não se possa atingir senão pelo caminho da obediência, e que a revolta não possa trazer senão sofrimentos. O estado em que se encontra nosso mundo comprova, na realidade dos fatos, a verdade desta afirmação.
  • 15. Dado que seria absurdo atribuir a causa de tanto mal a Deus, que não pode ser senão bom e perfeito, não resta outra alternativa senão atribuí-la ao homem. Quanto maior for a revolta, tanto maior será o sofrimento, até o homem rebelde aprender, a sua custa, a obediência. Se quisermos fugir à dor e conquistar a felicidade, qualquer que seja a nossa filosofia ou religião, temos de compreender que existem leis, existem leis, existem leis; se continuarmos violando-as, como costumamos fazer, teremos tanto sofrimento que acabaremos por compreender que existem leis e, se não quisermos sofrer, não há outro caminho a não ser o de nos ajustarmos a elas Se o mundo conseguir aperceber-se disso, esta seria a maior descoberta dos nossos tempos.
  • 16. Eis o conhecimento que consegui atingir em meio século de trabalho mental e de controle experi-mental. Este é o presente que agora quero oferecer aos meus amigos. O mundo atual parece que se está tornando cada vez pior. Mas Deus pôs limites à liberdade do homem, de maneira que este não tem o poder de parar o funcionamento da Lei que tudo rege. O mundo pode ser conduzido ao desmoro-namento e ao fracasso, mas o prejuízo é somente para quem a isso o conduzir.
  • 17. A Lei de Deus permanece imutável. Isto quer di­zer que, no meio de tantos crimes e injustiças, a justiça de Deus fica de pé, e os que fracassarem serão os piores. Mas para os justos, para os honestos, que não mereceram a reação da Lei, fica em sua defesa a justiça de Deus. Perante Ele, cada um fica sozinho com o seu destino. para colher o que semeou e receber o que mereceu. Veremos o que quer dizer destino, procurando penetrar o segredo da nossa vida através do conhecimento das leis que a regem.
  • 18. Muita coisa teremos de ver juntos. Nesta primeira palestra não é possível tocar senão em alguns assuntos gerais. Mas, pouco a pouco, entraremos cada vez mais nos problemas da vida que temos a resolver, nas perguntas que surgem em nossa men-te e às quais é necessário responder. Eis a conclu-são que podemos antecipar: Deus vem ao nosso encontro de braços abertos, com uma lei da bonda-de e de justiça e podemos receber felicidade quan-do a tivermos merecido, por termos semeado bon-dade e justiça.
  • 19. Há um caminho para chegar a felicidade, mas se o homem não quer segui-lo, a culpa e as justas conse-qüências não podem ser senão dele mesmo. Devido à escassez do tempo, não podemos prosseguir hoje, mas continuaremos depois. Irá, assim, reali-zar-se um colóquio entre as nossas almas, até chegarmos a um abraço de compreensão e alegria para mim, por tornar-me útil ao próximo, e os ou-vintes possam desfrutar das vantagens de com-preenderem melhor a vida, e, consequentemente, de semearem para si menos sofrimentos.
  • 20. Procurarei falar de alma para alma, a cada um, como em segredo, ao ouvido, a fim de esclarecer os vossos problemas, focalizando-os diretamente, para confortar os que sofrem, orientar os que duvidam, pacificar os revoltados, encaminhar para Deus os desviados, dar uma fé e uma esperança aos descre-ntes. Para nos libertarmos da disciplina da Lei de nada vale dizer que Deus não existe: Ele permanece existindo. De nada vale negar a Sua Lei: ela contí-nua funcionando. De nada vale escondermo-nos nas trevas: a luz persiste resplandecendo no Alto.
  • 21. Estamos vivendo dentro desta Lei viva; nossa própria vida deriva dela e representa o pensamento e a vontade de Deus, que é a causa primeira da vida universal. Continuaremos, assim, falando juntos, de amigo para amigo, unidos por um liame de bondade, para o bem de ambos. "Sem bondade não se pode dizer a verdade". Considerarei cada ouvinte como um amigo meu pessoal, com o qual estou desabafando a minha paixão de beneficiar o próximo. Não sou rico para dar dinheiro, não sou poderoso para oferecer vantagens materiais. Dou o que tenho: o pensamento que recebi por inspiração, e o amor do meu coração. Como recompensa espero que este pensamento seja compreendido e que este amor seja retribuído. FIM DO CAPÍTULO 1
  • 22.
  • 23. FORMATAÇÃO: J. Meirelles [email_address] Site: www.obrasdepietroubaldi.wordpress.com