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  Revista Brasileira de Futsal e Futebol.
  ISSN 1984-4956 versão eletrônica
      Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício
             w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b f f . c o m . b r


  QUANTIFICAÇÃO E CORRELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA DE GOLS E POTÊNCIA MUSCULAR
            NA EQUIPE PRINCIPAL DE FUTSAL DA ACBF/CARLOS BARBOSA
                         DURANTE A LIGA NACIONAL 2008

                                           Harrison Fabricio Muzzy Rodrigues1, Antonio Coppi Navarro1,2,3

RESUMO                                                               ABSTRACT

Objetivo: Quantificar e correlacionar a potência                     Quantification    and     correlation  between
de membros inferiores com o desempenho                               incidence of goals and muscle power in the
técnico-tático da equipe de futsal da                                main futsal team of ACBF/Carlos Barbosa
ACBF/Carlos Barbosa durante a liga nacional                          during the Brazilian national league 2008
2008. Materiais e Métodos: A amostra foi
constituída por 18 atletas que tiveram o padrão                      Objective: Quantifying and correlating the
de potência avaliado através da plataforma de                        potency of inferior members with the technical-
saltos Axon Jump® e o desempenho técnico-                            tactical performance from ACBF/Carlos
tático medido através da incidência de gols                          Barbosa futsal team during the national league
marcados e sofridos durante a competição.                            2008. Materials and Methods: The sample was
Resultados: Os gols marcados pela equipe                             constituted by 18 athletes that had the potency
foram de média 12,7 ± 3,44, sendo 59,2%                              pattern evaluated through the platform of
destes gols acontecendo nos 10 minutos finais                        jumps Axon Jump® and the technical-tactical
de cada tempo; gols sofridos com média 12,3                          performance measured through the incidence
± 4,68, sendo 68,9% nos 10 minutos finais; a                         of marked and suffered goals during the
média de altura dos saltos verticais foi de 40,5                     competition. Results: The goals scored by the
± 2,93 cm. Discussão: Foram 17 gols                                  team had average of 12.7 ± 3, 44, being 59.2%
marcados, 7 gols sofridos e com a melhor                             of these goals in the last 10 minutes of each
média de gols average (2,42), com um índice                          time; Suffered goals had average 12.3 ± 4,68,
de potência médio de 39,9 cm; Para análise                           being 68,9% in the last 10 minutes; the height
entre variáveis independentes a correlação de                        average from the vertical jumps was 40.5 ±
Spearman de 0,18 para p<0,8 com t=0,3                                2.93 cm. Discussion: Were scored 17 goals, 7
sugerindo uma baixa correlação entre gols                            goals were suffered with the best average of
marcados e gols sofridos e para gols                                 goals (2.42), with an index of muscle power
marcados e potência muscular a correlação de                         average of 39.9 cm; For analysis between
Spearman foi de 0,27 para p<0,6 com t= -0,5                          independent       variables      the   Spearman
sugerindo estatisticamente a não existência de                       correlation of 0.18 to p<0.8 with t=0.3
correlação, o mesmo acontecendo para gols                            suggesting a low correlation between scored
sofridos e potência muscular na medida em                            and suffered goals and for scored goals and
que a correlação de Spearman foi de 0,08                             muscle power the Spearman correlation was
para p<0,9 com t=0,17. Conclusão: Verificou-                         0.27 to p<0.6 with t = -0.5 suggesting
se que existe uma correlação baixa entre                             statistically no correlation, the same happening
incidência de gols marcados com gols sofridos                        to suffered goals and muscle power in that the
e a não correlação entre gols marcados ou                            correlation of Spearman was 0.08 to p<0.9
sofridos e potência muscular, para esta equipe                       with t = 0.17. Conclusion: It was found that
de futsal de alto rendimento.                                        there is a low correlation between incidence of
                                                                     scored goals with suffered goals and no
Palavras-chave: Futsal,              Gols,      Potência             correlation between scored or suffered goals
Muscular, Desempenho.                                                with muscle power to this high performance
                                                                     futsal team.
1 - Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu
em Fisiologia do Exercício: Prescrição do                            Key words: Futsal, Goals, Muscle Power,
Exercício da Universidade Gama Filho - UGF                           Performance.
2 - Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino
em Fisiologia do Exercício.
3 - Doutorando em Engenharia Biomédica                               Endereço para correspondência:
Universidade de Mogi das Cruzes - UMC                                harrison74@superig.com.br


Revista Brasileira de Futsal e Futebol, São Paulo v. 1, n. 1, p. 82-87. Janeiro/Fevereiro/Março/Abril. 2009. ISSN 1984-4956.
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  Revista Brasileira de Futsal e Futebol.
  ISSN 1984-4956 versão eletrônica
      Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício
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INTRODUÇÃO                                                           futebol. O Brasil é hexacampeão da
                                                                     modalidade e possui o melhor jogador do
         O futsal é um esporte dinâmico onde                         mundo, considerado pela FIFA. Trata-se de
os praticantes desempenham múltiplas                                 um esporte muito dinâmico, exigindo alto
funções. Exige alto nível de condicionamento                         preparo físico e capacidade técnico-tática por
físico e tem na potência muscular uma de suas                        parte de seus praticantes.
principais     valências    físicas,    facilmente                           Segundo Platonov (2000), ao esboçar
visualizadas através das diversas ações                              o planejamento para qualquer modalidade
praticadas pelos atletas em quadra, tais como:                       esportiva, pensamos logo nas valências ou
dribles, fintas, arranques, sprints, finalizações,                   qualidades físicas a serem treinadas, de
saltos para efetuarem defesas, entre outros.                         acordo com a especificidade exigida para cada
         De acordo com Bello Júnior (1998), o                        esporte. As valências físicas e sistemas
Futsal é um dos esportes mais praticados em                          energéticos inerentes ao futsal são diversos e
todo o território nacional, senão o mais                             costumam ser diretamente influenciado pelo
praticado, por não depender de espaços muito                         tempo em que o atleta atua em uma partida e
amplos e por possuir praticamente as mesmas                          pela posição e função tática que desempenha
características da grande paixão nacional, o                         em quadra (quadro 1).

Quadro 1 – Qualidades físicas inerentes ao futsal
 Posição           Qualidades físicas primárias                              Qualidades físicas secundárias
            Força explosiva, velocidade de reação,                       Força dinâmica e estática, resistência
            velocidade de movimento de membros,                          muscular localizada, equilíbrio estático e
  Goleiro   coordenação,     flexibilidade,  agilidade,                  descontração total.
            equilíbrio dinâmico e recuperado e
            descontração diferencial.
              Força explosiva, velocidade de reação,                     Flexibilidade, força dinâmica e estática,
             velocidade de movimento de membros,                         resistência muscular localizada, equilíbrio
Fixo, ala e        velocidade de deslocamento,                           estático e descontração total.
pivô         coordenação, agilidade e descontração
                            diferencial.
                                                                                                         (Alexandre, 1989)

        Ao pensarmos nos chamados esportes                           é a velocidade com que se desempenha o
de força como futsal, futebol e basquete                             trabalho de determinado segmento.
remetem ao conceito desta valência física que                                 O salto vertical é uma maneira não-
para Tubino (1979), é a capacidade de um                             invasiva de avaliarmos a potência muscular de
músculo ou grupamento muscular vencer uma                            membros inferiores. Assim sendo, o produto
resistência, produzindo tensão no ato de                             do peso corporal (kg) de um indivíduo pela
empurrar, elevar ou tracionar.                                       altura (cm) de seu salto, dividido pelo tempo
        Pollock e colaboradores, citados por                         que demorou a executar uma repetição (saída
Polito e colaboradores (2003), demonstram                            do solo e novamente contato com o mesmo)
que o treinamento da força muscular                                  resulta na potência gerada por um salto
proporciona hipertrofia além de ser eficaz no                        vertical. A plataforma de saltos Axon Jump® é
desenvolvimento de várias capacidades                                um instrumento prático e eficaz para medirmos
funcionais, tornando-o imprescindível sua                            a potência de membros inferiores através de
prescrição para modalidades que requerem o                           saltos verticais.
uso da força e suas diversas qualidades (força                                Para Bello Júnior (1998), o futsal deve
explosiva, força dinâmica, etc.).                                    ser conceituado tecnicamente como esporte
        A força explosiva, que muitos autores                        acíclico coletivo, devido às suas variáveis em
preferem denominar potência muscular,                                toda sua movimentação. Pode ser dividido em
resulta da força acrescida de velocidade na                          etapas, de acordo com suas aplicações
execução de um movimento.                                            práticas,    em     recreativo,  educativo     e
        Fleck e Kraemer, citados por Maior e                         competitivo.
colaboradores (2006), mostram que a potência                                  Esta modalidade requer diversas
                                                                     ações técnicas durante sua prática, do qual


Revista Brasileira de Futsal e Futebol, São Paulo v. 1, n. 1, p. 82-87. Janeiro/Fevereiro/Março/Abril. 2009. ISSN 1984-4956.
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  Revista Brasileira de Futsal e Futebol.
  ISSN 1984-4956 versão eletrônica
      Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício
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iremos destacar as mais importantes: domínio                         cirúrgica neste período e não puderam
(com os pés, coxa, peito, etc.), passe,                              participar de todas as avaliações, todos leram
finalizações (chutes, voleios, cabeceios),                           e assinaram o termo de consentimento livre e
desarmes, dribles e fintas. O espaço curto,                          esclarecido conforme resolução 196/96.
raciocínio rápido, criatividade e a exigência de
habilidades compõem este perfil técnico.                             Procedimentos e Material
         A tática no futsal vem sofrendo
constante evolução, principalmente depois das                                Para o registro da incidência de gols
mudanças de regras impostas pela FIFA a                              marcados e sofridos pela equipe da
partir de 1990, que tornaram o jogo mais                             ACBF/Carlos Barbosa durante a liga nacional,
dinâmico e fizeram com que os atletas                                foram utilizados as súmulas de jogo on-line
deixassem de atuar somente em sua posição                            fornecidas pela organização da liga nacional
de origem. Os sistemas de marcação                                   através do site www.ligafutsal.com.br e
(individual, zona ou misto) e os sistemas                            também scouts técnicos realizados pelo
ofensivos (padrão redondo, 3-1, 4-0, etc)                            preparador físico da equipe. Os gols marcados
obrigam os atletas a efetuarem deslocamentos                         e sofridos foram distribuídos em oito períodos
por toda a quadra. A tática ofensiva                                 de cinco minutos, conforme indicado abaixo.
normalmente é utilizada quando uma equipe é
superior tecnicamente ao adversário ou, no                               Primeiro Tempo                Segundo Tempo
mínimo, no mesmo nível. Quando não                                    0 minuto – 5 minutos            20 minutos 1 s – 25
conhecemos bem o adversário ou se uma                                                                      minutos
equipe é inferior tecnicamente usualmente                            5 minutos 01segundo –            25 minutos 1 s – 30
utiliza-se uma postura mais defensiva,                                     10 minutos                      minutos
esperando pelo erro do adversário a fim de                           10 minutos 1 segundo             30 minutos 1s – 35
buscar contra-ataques e conseqüentemente o                                – 15 minutos                     minutos
gol (Pereira e colaboradores, 2008, Tateyama                         15 minutos 1 segundo             35 minutos 1s – 40
e Navarro, 2008; Melo e Navarro, 2008).                                   – 20 minutos                     minutos
         Durante a liga nacional de futsal 2008
foram coletados dados de medidas de                                           As mensurações de potência através
potência de membros inferiores, através de                           do     salto     vertical   foram      realizadas
saltos verticais executados numa plataforma                          mensalmente, sempre no período da tarde, e
de saltos e dados de incidência de gols                              eram precedidas por uma rotina de
marcados e sofridos durante a competição,                            aquecimento e alongamentos que durava
pela equipe profissional da Associação Carlos                        cerca de 30 minutos.
Barbosa de Futsal (ACBF/Carlos Barbosa) do                                    Os testes foram executados sempre
Rio Grande do Sul.                                                   antes da parte principal da sessão de treino e
       O presente estudo tem como objetivo                           logo após o aquecimento. Enquanto um atleta
quantificar e correlacionar a potência de                            era avaliado, os demais mantinham a rotina de
membros inferiores com o desempenho                                  aquecimento. A avaliação de potência de
técnico-tático da equipe profissional da                             membros inferiores foi feita com o auxílio de
Associação Carlos Barbosa de Futsal                                  uma plataforma de saltos Axon Jump®, onde o
(ACBF/Carlos Barbosa) do Rio Grande do Sul,                          atleta tinha que se posicionar sobre a placa,
durante a principal competição do Futsal                             em pé, com os pés paralelos e braços ao
Nacional.                                                            longo do corpo.
                                                                              O protocolo de salto utilizado foi o
MATERIAIS E MÉTODO                                                   método proposto por Abalakov, onde o
                                                                     avaliado, a partir da postura inicial, tem que
Amostra                                                              realizar flexão dos joelhos e quadril, efetuando
                                                                     assim um movimento de agachamento. Em
       A amostra foi composta por 18 atletas                         seguida efetuar um salto vertical com os
da equipe profissional de futsal da                                  joelhos estendidos, onde o uso do movimento
ACBF/Carlos Barbosa, do Rio Grande do Sul,                           dos braços a fim de ajudar na impulsão é livre.
com faixa etária de 18 a 34 anos, durante os                                  O avaliador indica o local da queda
meses de fevereiro a setembro de 2008,                               que deve ser o mesmo do ponto de partida, ou
sendo que dois atletas sofreram intervenção                          seja, sobre a plataforma de saltos. Para cada

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  ISSN 1984-4956 versão eletrônica
      Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício
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atleta, foram realizadas três tentativas de                          além de registrar data e horário da avaliação e
saltos, considerando-se apenas o melhor                              o método utilizado. Para o presente estudo
resultado que foi obtido com o auxílio do                            iremos considerar apenas a altura do salto
software AxonJump 4.0® para Windows XP®.                             como indicador de potência de membros
A plataforma de saltos fica conectada a um                           inferiores.
notebook, que possui o software instalado,
através de um cabo USB. O atleta ao saltar,                          Estatística
perde contato com a placa, que então inicia os
cálculos. Ao retornar para a placa, termina-se                            Para o tratamento estatístico utilizou-se a
a contagem.                                                          freqüência absoluta, o percentil, a média, o
        O software calcula a altura em                               desvio padrão e a correlação de Spearman
centímetros, o tempo de vôo em segundos e a                          para variáveis independentes.
velocidade do vôo em metros por segundo,

RESULTADOS

Tabela 1 - Gols marcados durante a liga nacional 2008.
  Tempo de Jogo       0-5      5-10      10-15     15-20                       20-25       25-30        30-35        35-40
    (minutos)
 Gols por período      8        10          8        8                           7            6           10           19
   % de gols por
     período         10,5%    13,2%      10,5%     10,5%                       9,2%         7,9%        13,2%       25,0%

Tabela 2 - Gols sofridos durante a liga nacional 2008.
  Tempo de Jogo          0-5     5-10      10-15     15-20                     20-25       25-30        30-35        35-40
     (minutos)
  Gols por período        3        9         8         14                        4            7           15           14
   % de gols por
      período           4,1% 12,2%         10,8%     18,9%                     5,4%         9,5%        20,3%       18,9%

Tabela 3 - Gols marcados, sofridos, average e resultados dos jogos.
                Gols        Gols         Gols         Nº de       Nº de       Nº de       Total de
             marcados     sofridos     average       vitórias    empates     derrotas       jogos
  MARÇO          17          18          0,94            4           1           3             8
   ABRIL         17           7          2,42            4           1           0             5
   MAIO          11          17          0,64            1           3           2             6
  JUNHO           9           8          1,12            2           1           1             4
  JULHO          11          10           1,1            1           3           1             5
 AGOSTO          11          14          0,78            2           2           1             5
  MEDIA         12,7        12,3          1,2           2,3         1,8         1,3           5,5
    DP          3,44        4,68         0,64          1,37        0,98        1,03          1,38
Obs: Gols average correspondem ao número de gols marcados dividido pelo número de gols sofridos
e servem para medirmos o índice técnico de uma equipe. Quanto maior for o valor de gols average,
melhor será o desempenho técnico, considerando-se apenas o critério de gols feitos e sofridos.

Tabela 4 - Avaliação mensal da potência de membros inferiores (em cm)
                   Março     Abril     Maio    Junho      Julho    Agosto                            Média       Desvio
    Goleiro 1             36,0         36,3        36,3         39,6         38,6         39,6        37,7         1,72
   Ala direito 1          36,1         36,0        36,3         38,5         37,4         40,8        37,5         1,87
    Goleiro 2             36,9         37,0        37,4         35,2         DM           39,6        37,2         1,58
   Ala direito 2          DM           DM          DM           36,3         38,5         DM          37,4         1,56
   Ala direito 3          39,2         39,9        39,6         41,8         41,8         44,1        41,1         1,86
      Pivô 1              39,4         40,1        39,6         39,6         42,9         40,8        40,4         1,33
      Fixo 1              35,1         35,2        35,2         37,4         40,8         41,8        37,6         3,02

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     Pivô 2         40,8     41,4     41,8       DM        46,5      46,5                             43,4         2,85
 Ala esquerdo 1     45,8     46,0     46,5       DM        DM         DM                              46,1         0,36
     Pivô 3         38,0     39,0     38,5      42,9       44,1      45,3                             41,3         3,18
      Fixo 2        40,4     42,9     44,1      40,8       41,8      42,9                             42,2         1,41
      Fixo 3        38,1     38,5     38,5       DM        38,5      39,6                             38,6         0,56
 Ala esquerdo 2     40,5     41,2     41,8      41,8       41,8      39,6                             41,1         0,90
    Goleiro 3       39,1     39,5     39,6      38,5       39,6      40,8                             39,5         0,76
     Pivô 4         40,8     41,3     41,8      41,8       45,0      45,3                             42,7         1,96
  Ala direito 4     46,7     47,1     47,7      39,6       47,7      49,0                             46,3         3,37
 Ala esquerdo 3     41,0     41,5     41,8       DM        DM        41,8                             41,5         0,38
      Fixo 4        35,2     36,0     35,2      39,6       37,4      38,5                             37,0         1,82
     Média          39,4     39,9     40,1      39,5       41,5      42,3                             40,5
       DP           3,27     3,39     3,68      2,22       3,26      3,00                             2,93
Obs: DM = atleta no departamento médico, não participou da avaliação.

DISCUSSÃO                                                            duas derrotas, dessa forma um desempenho
                                                                     mediano.
         Bello Júnior (1988), Balzano citado por                              Para   análise    entre   variáveis
Dias e Santana (2006) e Dias e Santana                               independentes a correlação de Spearman de
(2006), demonstram em seus respectivos                               0,18 para p<0,8 com t=0,3 sugerindo uma
estudos sobre o tempo de incidência de gols                          baixa correlação entre gols marcados e gols
no futsal que a maioria dos tentos ocorre nos                        sofridos e para gols marcados e potência
dez minutos finais de cada período,                                  muscular a correlação de Spearman foi de
principalmente no segundo tempo.                                     0,27 para p<0,6 com t=-0,5 sugerindo
         Tal fato está relacionado a diversos                        estatisticamente a não existência de
fatores, tais como: aspecto tático, onde os                          correlação o mesmo acontecendo para gols
sistemas de marcação já não funcionam com                            sofridos e potência muscular na medida em
tanta eficácia muito por conta do aspecto físico                     que a correlação de Spearman foi de 0,08
que é bastante relevante nestes momentos                             para p<0,9 com t=0,17.
críticos, fazendo com que os atletas percam
consideravelmente o poder de concentração e                          CONCLUSÃO
de cognição e os dados da tabela 1 e 2 do
presente estudo vem corroborar no que diz                                  Através da incidência de gols marcados
respeito à incidência de gols marcados e                             e sofridos comparado com a força de potência
sofridos pela equipe da ACBF/Carlos Barbosa                          muscular medido através de saltos verticais
durante a liga nacional 2008.                                        executados na plataforma de saltos Axon
         Quando      observamos     os    dados                      Jump® e analisados pelo software Axon Jump
contidos na tabela 4, estes demonstram que                           4.0® para Windows XP®, verificou-se que
existe uma regularidade, isto é, uma                                 existe uma correlação baixa entre incidência
variabilidade muito pequena na capacidade                            de gols marcados com gols sofridos e a não
física avaliada através do salto vertical, tanto                     correlação entre gols marcados ou sofridos e
individualmente como no grupo no período                             potência muscular, para esta equipe de futsal
analisado. O desempenho técnico-tático do                            de alto rendimento, sugerindo dessa forma
mês de abril, nota-se que foi o período de                           que esta não é a melhor forma de
melhores resultados, com quatro vitórias, um                         quantificarmos a correlação entre a potência
empate e nenhuma derrota. Foram 17 gols                              de membros inferiores com o desempenho
marcados, 7 gols sofridos e com a melhor                             técnico-tático da equipe profissional de futsal.
média de gols average (2,42), com um índice
de potência média de 39,9 centímetros.                               REFERÊNCIAS
         No mês de agosto os atletas obtiveram
a melhor média de saltos médios, alcançando                          1- Batista, M.A.B.; Coutinho, J.P.A.; Barroso,
42,3 centímetros, mas a média de gols                                R.; Tricoli, V. Potencialização: a Influência da
average foi de 0,78. Neste mesmo período a                           Contração Muscular Prévia no Desempenho
equipe marcou 11 gols e sofreu 14,                                   da Força Rápida. Revista Brasileira de Ciência
conseguindo duas vitórias, dois empates e

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e Movimento. Brasília. Vol.2. Núm.9. 2003.                           Muscular dos Membros Inferiores e nos
p.7-12.                                                              Indicadores da Composição Corporal. Revista
                                                                     de Educação Física do Exercíto. Rio de
2- Bello Júnior, N. A Ciência do Esporte                             Janeiro. Núm.135. 2006. p.5-12.
Aplicada ao Futsal. 1ª ed. Rio de Janeiro.
Sprint. 1998. p.87-93.                                               11- Melo, T.D.M.S.; Navarro, A.C. As
                                                                     Mudanças nas Regras do Futsal nos Últimos
3- Bosco, C. A Força Muscular: Aspectos                              Vinte Anos que Interferem na Ação do Goleiro
Fisiológicos e Aplicações Práticas. 1ª ed. São                       in: Navarro, A. C.; Almeida, R. Futsal. São
Paulo. Phorte. 2007. p.115-142.                                      Paulo, Phorte, 2008.

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Deportes Buenos Aires. Núm.113. Ano 12.                              Alongamento e Encurtamento e a Performance
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Defilippo, E.; Granado, F.D.; Boabaid, J.W.S.;
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Revista Brasileira de Futsal e Futebol, São Paulo v. 1, n. 1, p. 82-87. Janeiro/Fevereiro/Março/Abril. 2009. ISSN 1984-4956.

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Analisis goles mundial futsal femenino 2010
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Quantificação e correlação entre incidência de gols e potência muscular (acbf harrison)

  • 1. 82 Revista Brasileira de Futsal e Futebol. ISSN 1984-4956 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b f f . c o m . b r QUANTIFICAÇÃO E CORRELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA DE GOLS E POTÊNCIA MUSCULAR NA EQUIPE PRINCIPAL DE FUTSAL DA ACBF/CARLOS BARBOSA DURANTE A LIGA NACIONAL 2008 Harrison Fabricio Muzzy Rodrigues1, Antonio Coppi Navarro1,2,3 RESUMO ABSTRACT Objetivo: Quantificar e correlacionar a potência Quantification and correlation between de membros inferiores com o desempenho incidence of goals and muscle power in the técnico-tático da equipe de futsal da main futsal team of ACBF/Carlos Barbosa ACBF/Carlos Barbosa durante a liga nacional during the Brazilian national league 2008 2008. Materiais e Métodos: A amostra foi constituída por 18 atletas que tiveram o padrão Objective: Quantifying and correlating the de potência avaliado através da plataforma de potency of inferior members with the technical- saltos Axon Jump® e o desempenho técnico- tactical performance from ACBF/Carlos tático medido através da incidência de gols Barbosa futsal team during the national league marcados e sofridos durante a competição. 2008. Materials and Methods: The sample was Resultados: Os gols marcados pela equipe constituted by 18 athletes that had the potency foram de média 12,7 ± 3,44, sendo 59,2% pattern evaluated through the platform of destes gols acontecendo nos 10 minutos finais jumps Axon Jump® and the technical-tactical de cada tempo; gols sofridos com média 12,3 performance measured through the incidence ± 4,68, sendo 68,9% nos 10 minutos finais; a of marked and suffered goals during the média de altura dos saltos verticais foi de 40,5 competition. Results: The goals scored by the ± 2,93 cm. Discussão: Foram 17 gols team had average of 12.7 ± 3, 44, being 59.2% marcados, 7 gols sofridos e com a melhor of these goals in the last 10 minutes of each média de gols average (2,42), com um índice time; Suffered goals had average 12.3 ± 4,68, de potência médio de 39,9 cm; Para análise being 68,9% in the last 10 minutes; the height entre variáveis independentes a correlação de average from the vertical jumps was 40.5 ± Spearman de 0,18 para p<0,8 com t=0,3 2.93 cm. Discussion: Were scored 17 goals, 7 sugerindo uma baixa correlação entre gols goals were suffered with the best average of marcados e gols sofridos e para gols goals (2.42), with an index of muscle power marcados e potência muscular a correlação de average of 39.9 cm; For analysis between Spearman foi de 0,27 para p<0,6 com t= -0,5 independent variables the Spearman sugerindo estatisticamente a não existência de correlation of 0.18 to p<0.8 with t=0.3 correlação, o mesmo acontecendo para gols suggesting a low correlation between scored sofridos e potência muscular na medida em and suffered goals and for scored goals and que a correlação de Spearman foi de 0,08 muscle power the Spearman correlation was para p<0,9 com t=0,17. Conclusão: Verificou- 0.27 to p<0.6 with t = -0.5 suggesting se que existe uma correlação baixa entre statistically no correlation, the same happening incidência de gols marcados com gols sofridos to suffered goals and muscle power in that the e a não correlação entre gols marcados ou correlation of Spearman was 0.08 to p<0.9 sofridos e potência muscular, para esta equipe with t = 0.17. Conclusion: It was found that de futsal de alto rendimento. there is a low correlation between incidence of scored goals with suffered goals and no Palavras-chave: Futsal, Gols, Potência correlation between scored or suffered goals Muscular, Desempenho. with muscle power to this high performance futsal team. 1 - Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu em Fisiologia do Exercício: Prescrição do Key words: Futsal, Goals, Muscle Power, Exercício da Universidade Gama Filho - UGF Performance. 2 - Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício. 3 - Doutorando em Engenharia Biomédica Endereço para correspondência: Universidade de Mogi das Cruzes - UMC harrison74@superig.com.br Revista Brasileira de Futsal e Futebol, São Paulo v. 1, n. 1, p. 82-87. Janeiro/Fevereiro/Março/Abril. 2009. ISSN 1984-4956.
  • 2. 83 Revista Brasileira de Futsal e Futebol. ISSN 1984-4956 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b f f . c o m . b r INTRODUÇÃO futebol. O Brasil é hexacampeão da modalidade e possui o melhor jogador do O futsal é um esporte dinâmico onde mundo, considerado pela FIFA. Trata-se de os praticantes desempenham múltiplas um esporte muito dinâmico, exigindo alto funções. Exige alto nível de condicionamento preparo físico e capacidade técnico-tática por físico e tem na potência muscular uma de suas parte de seus praticantes. principais valências físicas, facilmente Segundo Platonov (2000), ao esboçar visualizadas através das diversas ações o planejamento para qualquer modalidade praticadas pelos atletas em quadra, tais como: esportiva, pensamos logo nas valências ou dribles, fintas, arranques, sprints, finalizações, qualidades físicas a serem treinadas, de saltos para efetuarem defesas, entre outros. acordo com a especificidade exigida para cada De acordo com Bello Júnior (1998), o esporte. As valências físicas e sistemas Futsal é um dos esportes mais praticados em energéticos inerentes ao futsal são diversos e todo o território nacional, senão o mais costumam ser diretamente influenciado pelo praticado, por não depender de espaços muito tempo em que o atleta atua em uma partida e amplos e por possuir praticamente as mesmas pela posição e função tática que desempenha características da grande paixão nacional, o em quadra (quadro 1). Quadro 1 – Qualidades físicas inerentes ao futsal Posição Qualidades físicas primárias Qualidades físicas secundárias Força explosiva, velocidade de reação, Força dinâmica e estática, resistência velocidade de movimento de membros, muscular localizada, equilíbrio estático e Goleiro coordenação, flexibilidade, agilidade, descontração total. equilíbrio dinâmico e recuperado e descontração diferencial. Força explosiva, velocidade de reação, Flexibilidade, força dinâmica e estática, velocidade de movimento de membros, resistência muscular localizada, equilíbrio Fixo, ala e velocidade de deslocamento, estático e descontração total. pivô coordenação, agilidade e descontração diferencial. (Alexandre, 1989) Ao pensarmos nos chamados esportes é a velocidade com que se desempenha o de força como futsal, futebol e basquete trabalho de determinado segmento. remetem ao conceito desta valência física que O salto vertical é uma maneira não- para Tubino (1979), é a capacidade de um invasiva de avaliarmos a potência muscular de músculo ou grupamento muscular vencer uma membros inferiores. Assim sendo, o produto resistência, produzindo tensão no ato de do peso corporal (kg) de um indivíduo pela empurrar, elevar ou tracionar. altura (cm) de seu salto, dividido pelo tempo Pollock e colaboradores, citados por que demorou a executar uma repetição (saída Polito e colaboradores (2003), demonstram do solo e novamente contato com o mesmo) que o treinamento da força muscular resulta na potência gerada por um salto proporciona hipertrofia além de ser eficaz no vertical. A plataforma de saltos Axon Jump® é desenvolvimento de várias capacidades um instrumento prático e eficaz para medirmos funcionais, tornando-o imprescindível sua a potência de membros inferiores através de prescrição para modalidades que requerem o saltos verticais. uso da força e suas diversas qualidades (força Para Bello Júnior (1998), o futsal deve explosiva, força dinâmica, etc.). ser conceituado tecnicamente como esporte A força explosiva, que muitos autores acíclico coletivo, devido às suas variáveis em preferem denominar potência muscular, toda sua movimentação. Pode ser dividido em resulta da força acrescida de velocidade na etapas, de acordo com suas aplicações execução de um movimento. práticas, em recreativo, educativo e Fleck e Kraemer, citados por Maior e competitivo. colaboradores (2006), mostram que a potência Esta modalidade requer diversas ações técnicas durante sua prática, do qual Revista Brasileira de Futsal e Futebol, São Paulo v. 1, n. 1, p. 82-87. Janeiro/Fevereiro/Março/Abril. 2009. ISSN 1984-4956.
  • 3. 84 Revista Brasileira de Futsal e Futebol. ISSN 1984-4956 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b f f . c o m . b r iremos destacar as mais importantes: domínio cirúrgica neste período e não puderam (com os pés, coxa, peito, etc.), passe, participar de todas as avaliações, todos leram finalizações (chutes, voleios, cabeceios), e assinaram o termo de consentimento livre e desarmes, dribles e fintas. O espaço curto, esclarecido conforme resolução 196/96. raciocínio rápido, criatividade e a exigência de habilidades compõem este perfil técnico. Procedimentos e Material A tática no futsal vem sofrendo constante evolução, principalmente depois das Para o registro da incidência de gols mudanças de regras impostas pela FIFA a marcados e sofridos pela equipe da partir de 1990, que tornaram o jogo mais ACBF/Carlos Barbosa durante a liga nacional, dinâmico e fizeram com que os atletas foram utilizados as súmulas de jogo on-line deixassem de atuar somente em sua posição fornecidas pela organização da liga nacional de origem. Os sistemas de marcação através do site www.ligafutsal.com.br e (individual, zona ou misto) e os sistemas também scouts técnicos realizados pelo ofensivos (padrão redondo, 3-1, 4-0, etc) preparador físico da equipe. Os gols marcados obrigam os atletas a efetuarem deslocamentos e sofridos foram distribuídos em oito períodos por toda a quadra. A tática ofensiva de cinco minutos, conforme indicado abaixo. normalmente é utilizada quando uma equipe é superior tecnicamente ao adversário ou, no Primeiro Tempo Segundo Tempo mínimo, no mesmo nível. Quando não 0 minuto – 5 minutos 20 minutos 1 s – 25 conhecemos bem o adversário ou se uma minutos equipe é inferior tecnicamente usualmente 5 minutos 01segundo – 25 minutos 1 s – 30 utiliza-se uma postura mais defensiva, 10 minutos minutos esperando pelo erro do adversário a fim de 10 minutos 1 segundo 30 minutos 1s – 35 buscar contra-ataques e conseqüentemente o – 15 minutos minutos gol (Pereira e colaboradores, 2008, Tateyama 15 minutos 1 segundo 35 minutos 1s – 40 e Navarro, 2008; Melo e Navarro, 2008). – 20 minutos minutos Durante a liga nacional de futsal 2008 foram coletados dados de medidas de As mensurações de potência através potência de membros inferiores, através de do salto vertical foram realizadas saltos verticais executados numa plataforma mensalmente, sempre no período da tarde, e de saltos e dados de incidência de gols eram precedidas por uma rotina de marcados e sofridos durante a competição, aquecimento e alongamentos que durava pela equipe profissional da Associação Carlos cerca de 30 minutos. Barbosa de Futsal (ACBF/Carlos Barbosa) do Os testes foram executados sempre Rio Grande do Sul. antes da parte principal da sessão de treino e O presente estudo tem como objetivo logo após o aquecimento. Enquanto um atleta quantificar e correlacionar a potência de era avaliado, os demais mantinham a rotina de membros inferiores com o desempenho aquecimento. A avaliação de potência de técnico-tático da equipe profissional da membros inferiores foi feita com o auxílio de Associação Carlos Barbosa de Futsal uma plataforma de saltos Axon Jump®, onde o (ACBF/Carlos Barbosa) do Rio Grande do Sul, atleta tinha que se posicionar sobre a placa, durante a principal competição do Futsal em pé, com os pés paralelos e braços ao Nacional. longo do corpo. O protocolo de salto utilizado foi o MATERIAIS E MÉTODO método proposto por Abalakov, onde o avaliado, a partir da postura inicial, tem que Amostra realizar flexão dos joelhos e quadril, efetuando assim um movimento de agachamento. Em A amostra foi composta por 18 atletas seguida efetuar um salto vertical com os da equipe profissional de futsal da joelhos estendidos, onde o uso do movimento ACBF/Carlos Barbosa, do Rio Grande do Sul, dos braços a fim de ajudar na impulsão é livre. com faixa etária de 18 a 34 anos, durante os O avaliador indica o local da queda meses de fevereiro a setembro de 2008, que deve ser o mesmo do ponto de partida, ou sendo que dois atletas sofreram intervenção seja, sobre a plataforma de saltos. Para cada Revista Brasileira de Futsal e Futebol, São Paulo v. 1, n. 1, p. 82-87. Janeiro/Fevereiro/Março/Abril. 2009. ISSN 1984-4956.
  • 4. 85 Revista Brasileira de Futsal e Futebol. ISSN 1984-4956 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b f f . c o m . b r atleta, foram realizadas três tentativas de além de registrar data e horário da avaliação e saltos, considerando-se apenas o melhor o método utilizado. Para o presente estudo resultado que foi obtido com o auxílio do iremos considerar apenas a altura do salto software AxonJump 4.0® para Windows XP®. como indicador de potência de membros A plataforma de saltos fica conectada a um inferiores. notebook, que possui o software instalado, através de um cabo USB. O atleta ao saltar, Estatística perde contato com a placa, que então inicia os cálculos. Ao retornar para a placa, termina-se Para o tratamento estatístico utilizou-se a a contagem. freqüência absoluta, o percentil, a média, o O software calcula a altura em desvio padrão e a correlação de Spearman centímetros, o tempo de vôo em segundos e a para variáveis independentes. velocidade do vôo em metros por segundo, RESULTADOS Tabela 1 - Gols marcados durante a liga nacional 2008. Tempo de Jogo 0-5 5-10 10-15 15-20 20-25 25-30 30-35 35-40 (minutos) Gols por período 8 10 8 8 7 6 10 19 % de gols por período 10,5% 13,2% 10,5% 10,5% 9,2% 7,9% 13,2% 25,0% Tabela 2 - Gols sofridos durante a liga nacional 2008. Tempo de Jogo 0-5 5-10 10-15 15-20 20-25 25-30 30-35 35-40 (minutos) Gols por período 3 9 8 14 4 7 15 14 % de gols por período 4,1% 12,2% 10,8% 18,9% 5,4% 9,5% 20,3% 18,9% Tabela 3 - Gols marcados, sofridos, average e resultados dos jogos. Gols Gols Gols Nº de Nº de Nº de Total de marcados sofridos average vitórias empates derrotas jogos MARÇO 17 18 0,94 4 1 3 8 ABRIL 17 7 2,42 4 1 0 5 MAIO 11 17 0,64 1 3 2 6 JUNHO 9 8 1,12 2 1 1 4 JULHO 11 10 1,1 1 3 1 5 AGOSTO 11 14 0,78 2 2 1 5 MEDIA 12,7 12,3 1,2 2,3 1,8 1,3 5,5 DP 3,44 4,68 0,64 1,37 0,98 1,03 1,38 Obs: Gols average correspondem ao número de gols marcados dividido pelo número de gols sofridos e servem para medirmos o índice técnico de uma equipe. Quanto maior for o valor de gols average, melhor será o desempenho técnico, considerando-se apenas o critério de gols feitos e sofridos. Tabela 4 - Avaliação mensal da potência de membros inferiores (em cm) Março Abril Maio Junho Julho Agosto Média Desvio Goleiro 1 36,0 36,3 36,3 39,6 38,6 39,6 37,7 1,72 Ala direito 1 36,1 36,0 36,3 38,5 37,4 40,8 37,5 1,87 Goleiro 2 36,9 37,0 37,4 35,2 DM 39,6 37,2 1,58 Ala direito 2 DM DM DM 36,3 38,5 DM 37,4 1,56 Ala direito 3 39,2 39,9 39,6 41,8 41,8 44,1 41,1 1,86 Pivô 1 39,4 40,1 39,6 39,6 42,9 40,8 40,4 1,33 Fixo 1 35,1 35,2 35,2 37,4 40,8 41,8 37,6 3,02 Revista Brasileira de Futsal e Futebol, São Paulo v. 1, n. 1, p. 82-87. Janeiro/Fevereiro/Março/Abril. 2009. ISSN 1984-4956.
  • 5. 86 Revista Brasileira de Futsal e Futebol. ISSN 1984-4956 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b f f . c o m . b r Pivô 2 40,8 41,4 41,8 DM 46,5 46,5 43,4 2,85 Ala esquerdo 1 45,8 46,0 46,5 DM DM DM 46,1 0,36 Pivô 3 38,0 39,0 38,5 42,9 44,1 45,3 41,3 3,18 Fixo 2 40,4 42,9 44,1 40,8 41,8 42,9 42,2 1,41 Fixo 3 38,1 38,5 38,5 DM 38,5 39,6 38,6 0,56 Ala esquerdo 2 40,5 41,2 41,8 41,8 41,8 39,6 41,1 0,90 Goleiro 3 39,1 39,5 39,6 38,5 39,6 40,8 39,5 0,76 Pivô 4 40,8 41,3 41,8 41,8 45,0 45,3 42,7 1,96 Ala direito 4 46,7 47,1 47,7 39,6 47,7 49,0 46,3 3,37 Ala esquerdo 3 41,0 41,5 41,8 DM DM 41,8 41,5 0,38 Fixo 4 35,2 36,0 35,2 39,6 37,4 38,5 37,0 1,82 Média 39,4 39,9 40,1 39,5 41,5 42,3 40,5 DP 3,27 3,39 3,68 2,22 3,26 3,00 2,93 Obs: DM = atleta no departamento médico, não participou da avaliação. DISCUSSÃO duas derrotas, dessa forma um desempenho mediano. Bello Júnior (1988), Balzano citado por Para análise entre variáveis Dias e Santana (2006) e Dias e Santana independentes a correlação de Spearman de (2006), demonstram em seus respectivos 0,18 para p<0,8 com t=0,3 sugerindo uma estudos sobre o tempo de incidência de gols baixa correlação entre gols marcados e gols no futsal que a maioria dos tentos ocorre nos sofridos e para gols marcados e potência dez minutos finais de cada período, muscular a correlação de Spearman foi de principalmente no segundo tempo. 0,27 para p<0,6 com t=-0,5 sugerindo Tal fato está relacionado a diversos estatisticamente a não existência de fatores, tais como: aspecto tático, onde os correlação o mesmo acontecendo para gols sistemas de marcação já não funcionam com sofridos e potência muscular na medida em tanta eficácia muito por conta do aspecto físico que a correlação de Spearman foi de 0,08 que é bastante relevante nestes momentos para p<0,9 com t=0,17. críticos, fazendo com que os atletas percam consideravelmente o poder de concentração e CONCLUSÃO de cognição e os dados da tabela 1 e 2 do presente estudo vem corroborar no que diz Através da incidência de gols marcados respeito à incidência de gols marcados e e sofridos comparado com a força de potência sofridos pela equipe da ACBF/Carlos Barbosa muscular medido através de saltos verticais durante a liga nacional 2008. executados na plataforma de saltos Axon Quando observamos os dados Jump® e analisados pelo software Axon Jump contidos na tabela 4, estes demonstram que 4.0® para Windows XP®, verificou-se que existe uma regularidade, isto é, uma existe uma correlação baixa entre incidência variabilidade muito pequena na capacidade de gols marcados com gols sofridos e a não física avaliada através do salto vertical, tanto correlação entre gols marcados ou sofridos e individualmente como no grupo no período potência muscular, para esta equipe de futsal analisado. O desempenho técnico-tático do de alto rendimento, sugerindo dessa forma mês de abril, nota-se que foi o período de que esta não é a melhor forma de melhores resultados, com quatro vitórias, um quantificarmos a correlação entre a potência empate e nenhuma derrota. Foram 17 gols de membros inferiores com o desempenho marcados, 7 gols sofridos e com a melhor técnico-tático da equipe profissional de futsal. média de gols average (2,42), com um índice de potência média de 39,9 centímetros. REFERÊNCIAS No mês de agosto os atletas obtiveram a melhor média de saltos médios, alcançando 1- Batista, M.A.B.; Coutinho, J.P.A.; Barroso, 42,3 centímetros, mas a média de gols R.; Tricoli, V. Potencialização: a Influência da average foi de 0,78. Neste mesmo período a Contração Muscular Prévia no Desempenho equipe marcou 11 gols e sofreu 14, da Força Rápida. Revista Brasileira de Ciência conseguindo duas vitórias, dois empates e Revista Brasileira de Futsal e Futebol, São Paulo v. 1, n. 1, p. 82-87. Janeiro/Fevereiro/Março/Abril. 2009. ISSN 1984-4956.
  • 6. 87 Revista Brasileira de Futsal e Futebol. ISSN 1984-4956 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w . i b p e f e x . c o m . b r / w w w . r b f f . c o m . b r e Movimento. Brasília. Vol.2. Núm.9. 2003. Muscular dos Membros Inferiores e nos p.7-12. Indicadores da Composição Corporal. Revista de Educação Física do Exercíto. Rio de 2- Bello Júnior, N. A Ciência do Esporte Janeiro. Núm.135. 2006. p.5-12. Aplicada ao Futsal. 1ª ed. Rio de Janeiro. Sprint. 1998. p.87-93. 11- Melo, T.D.M.S.; Navarro, A.C. As Mudanças nas Regras do Futsal nos Últimos 3- Bosco, C. A Força Muscular: Aspectos Vinte Anos que Interferem na Ação do Goleiro Fisiológicos e Aplicações Práticas. 1ª ed. São in: Navarro, A. C.; Almeida, R. Futsal. São Paulo. Phorte. 2007. p.115-142. Paulo, Phorte, 2008. 4- Dias, R.M.R.; Santana, W.C. Tempo de 12- Oliveira, A.P.; Proposta para um Plano de Incidência de Gols em Equipes de Diferentes Treinamento da Equipe de Futebol de Salão Níveis Competitivos na Copa do Mundo de da Categoria Adulto do Bradesco E.C. para a Futsal. Revista Digital EF Deportes. Buenos XVI Taça Brasil. Monografia de pós- Aires. Núm.101. Ano 11. 2006. graduação. Universidade Gama Filho. Rio de Janeiro. 1989. p.6 e 16. 5- Fox, E.L.; Bowers, R.W.; Foss, M.L. Bases Fisiológicas da Educação Física e dos 13- Pereira, L.A.M.; Silva, L.A.R.; Silva, C.C.; Desportos. 4ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara Navarro, A.C. in: Navarro, A.C.; Almeida, R. Koogan. 1991. p.44-46. Futsal. São Paulo, Phorte, 2008. 6- Hamada, T.; Sale, D.G.; MacDougall, J.D.; 14- Platonov. V.N. El Entrenamiento Deportivo: Tarnopolsky, M.A. Postactivation Potentiation, Teoria y Metodologia. 6ª ed. Barcelona. Fiber Type and Twich Contraction Time in Paidotribo. 2000. p.92-96. Human Knee Extensor. Journal of Applied Physiology. Maryland. Vol.88. Núm.6. 2000. 15- Polito, M.D.; Chaves,C.P.G.; Viveiros, L.E.; p.2131-2137. Lemos, A.; Simão, R. Força Muscular Máxima na Extensão de Perna Uni e Bilateral. Revista 7- Hatfield, D.L.; Kraemer, W.J.; Spiering, B.; Brasileira de Fisiologia do Exercício. Rio de Hakkinen, K.; Volek,J.; Shimano,T.; Silvestre, Janeiro.Vol.2. 2003. p.30-34. R.; Vingren, J.; Fragala, M.; Gómez, A.; Fleck, S.; Newton, R.; Maresh, C. The Impact of 16- Tateyama, M.; Navarro, A.C. A Eficiência Velocity of Movement on Performance Factors do Sistema de Ataque Quatro em Linha. In 11 in Resistance Exercise. Journal of Strength Navarro, A. C.; Almeida, R. Futsal. São Paulo, and Conditioning Research. Colorado Springs. Phorte, 2008. Vol.4. Núm.20. 2006. p. 760-766. 17- Tubino, M.J.G. As Qualidades Físicas na 8- Kemper, C.; Lemos, C.; Ravasio, G. A Educação Física e Desportos. 6ª ed. São Evolução da Potência de Membros Inferiores Paulo. IBRASA. 1979. p.17-29. em uma Equipe de Futsal Mensurado pelo Teste de Abalakov. Revista Digital EF 18- Ugrinowitsch, C.; Barbanti, V.J. O Ciclo de Deportes Buenos Aires. Núm.113. Ano 12. Alongamento e Encurtamento e a Performance 2007. no Salto Vertical. Revista Paulista de Educação Física. São Paulo. Vol.12. Núm.1. 9- Magalhães, J.; Silva, K.R.; Garcia, M.A.C. 1998. p.85-94. Desempenho do Salto Vertical sob Diferentes Condições de Execução. Arquivos em Movimento. Rio de Janeiro. Vol.1. Núm.1. Recebido para publicação em 22/12/2008 2005. p.17-24. Aceito em 20/01/2009 10- Maior, A.S.; De Souza, M.W.B.J.; Defilippo, E.; Granado, F.D.; Boabaid, J.W.S.; Beyruth, R.M.F.; Simão, R. Efeitos do Treinamento Físico Militar na Potência Revista Brasileira de Futsal e Futebol, São Paulo v. 1, n. 1, p. 82-87. Janeiro/Fevereiro/Março/Abril. 2009. ISSN 1984-4956.