SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
BRASIL: INTEGRAÇÃO DO
TERRITÓRIO E A ARTICULAÇÃO
AO CAPITALISMO
INTERNACIONAL
1. Antes da industrialização



A economia colonial era “[...] segmentada
em uma série de regiões, cada uma
vinculada à economia da metrópole (ou à
economia dos países industrializados),
sem que haja relações comerciais
significativas entre elas, denotando a
inexistência de qualquer divisão de
trabalho inter-regional no país”. (SINGER,
1977, p.8, grifo nosso)
1. Antes da industrialização


Analisando as linhas gerais da dinâmica regional no
país, Cano (1985, p.53-63) faz referência:






à Amazônia, com sua economia extrativista;
ao Nordeste, que considera um complexo econômico
baseado no açúcar, no algodão e na pecuária;
ao Extremo Sul, caracterizado por uma estrutura
fundiária marcada por uma economia camponesa (salvo
a pecuária);
aos estados cafeeiros – Minas Gerais, Rio de Janeiro e
Guanabara – com destaque para a concentração do
capital mercantil na capital do país; e a São Paulo, cuja
economia também baseada no café, logo se distinguiu
das outras economias regionais.
2. As bases da industrialização






Há uma pluralidade e uma diversidade de fatores que
incidiram sobre a atividade industrial que se
desenvolveu com base na economia cafeeira paulista
é destacada por vários autores:
Mamigonian (1969) reconhece no imigrante a
determinação principal do processo de
industrialização e destaca esse aspecto para
entender essa dinâmica no sul do país.
Dean (1971), por exemplo, chama atenção sobre a
importância da economia cafeeira para o crescimento
industrial, ressaltando que ela propiciava o “... prérequisito mais elementar de um sistema industrial – a
economia monetária”.
2. As bases da industrialização


Sobre as relações entre capital cafeeiro e capital industrial,
Mello (1982, p145) afirma:
...o
capital
monetário
excedente
pôde
se
metamorfosear em capital industrial. O surgimento do
trabalhador livre, à disposição do capital industrial,
não é difícil de ser explicado. Não se trata, apenas, de
afirmar que o capital cafeeiro provoca a constituição
de um mercado de trabalho. Mais que isso: a
imigração em massa sobrepassou as necessidades
do complexo exportador cafeeiro, quer dizer, permitiu
a reprodução do capital cafeeiro no número produtivo
e no segmento urbano e, ainda, ‘depositou’ nas
cidades um ‘excedente’ de força de trabalho, de modo
que o capital cafeeiro cria, ele próprio, as condições
de reprodução do capital-dinheiro excedente.
2. As bases da industrialização




O comércio teve um papel central no complexo
cafeeiro e foi uma atividade econômica de
grande importância para a estruturação da
formação socioespacial.
Furtado (1961, p.135) ressalta que:
 A economia cafeeira formou-se em condições distintas.
Desde o começo, sua vanguarda esteve formada por
homens com experiência comercial. Em toda a etapa de
gestação os interesses da produção e do comércio
estiveram entrelaçados.
2. As bases da industrialização

 


O equacionamento da falta de mão-de-obra
foi, também, determinante na constituição
dessa formação socioespacial. A partir de
1885, portanto antes mesmo da abolição da
escravatura, e em função do crescimento
exponencial da produção de café, começou a
“[...] crescente oferta de trabalho dos
imigrantes estrangeiros” (CANO, 1997, p.
238).
2. As bases da industrialização




Em 1902, já teria entrado no Estado de São
Paulo, segundo Simonsen (1973, p. 212), mais de
um milhão de estrangeiros, o que ajuda a
entender porque, entre 1988 e 1903, mais que
triplicaram os pés de café nesse território.
À imigração estrangeira, seguiu-se a entrada de
imigrantes brasileiros. Segundo Silva (1980,
p.52), no período 1908-1917, eles correspondiam
a 5,5% do total de imigrantes chegados, para se
tornarem 23,4% no período 1918-1927. Segundo
gráfico apresentado por Monbeig (1984, p. 153),
os brasileiros já eram mais de 50%, dentre os que
imigraram para São Paulo, entre 1928 e 1953.
2. As bases da industrialização




Silva (1980, p.52) destaca que esse crescimento
já era “[...] uma conseqüência do próprio
desenvolvimento das relações capitalistas que
tinha como centro a economia cafeeira”.
A presença de mão de obra assalariada não
apenas resolvia a demanda constituindo um
mercado de trabalho rural, mas trazia outros
desdobramentos, como “sobras” para um
mercado de trabalho urbano e alteração na
estrutura do “consumo de massa” que, por sua
vez, ampliava e diversificava as importações
(CANO, 1997, p.239).
2. As bases da industrialização




Os bancos estrangeiros tenham ajudado a
financiar atividades do complexo cafeeiro, mas
não dominaram completamente a
comercialização do café e as atividades
bancárias, pois cresciam os bancos e casas de
exportação que pertenciam à “burguesia do café”,
para usar a expressão utilizada pelo autor.
Constituía-se, assim, no bojo do complexo
cafeeiro, um sistema bancário que, por sua vez,
era mais um componente do fortalecimento dos
papéis desempenhados pelas cidades na nova
divisão territorial do trabalho.
2. As bases da industrialização


Há relações entre consolidação da economia
cafeeira paulista e expansão ferroviária. A
existência de uma “barreira” geológicogeomorfológica que a Serra do Mar
representou nas ligações entre a Capitania de
São Paulo e a metrópole européia, precisava
ser transposta com maior facilidade, já que a
Estrada do Mar (antiga Vergueiro) era
insuficiente para esse transporte e essa
limitação já vinha dificultando a participação
da então Província de São Paulo nas
exportações.
2. As bases da industrialização



A importância do capital que se acumulava
com a produção cafeeira é notável, quando se
verifica que grande parte das ferrovias
resultou de investimentos de capital nacional.
Cano (1990, p.52) ressalta que, em 1910, no
Estado de São Paulo, havia 20 ferrovias, das
quais 16 eram de propriedade privada
nacional.
Estado de São Paulo - Expansão ferroviária - 1860 – 1889
Cidades
Ferrovia
Jundiaí
Santos-Jundiaí
Campinas
Companhia Paulista
Mogi das Cruzes
São Paulo – Rio de Janeiro
Sorocaba
Sorocabana
Rio Claro
Companhia Paulista
Cachoeira
Companhia Paulista
Piracicaba
Companhia Ituana
Mogi-Guaçu
Companhia Paulista
Boituva
Sorocabana
Ribeirão Preto
Mojiana
Franca
Mojiana
São Carlos
Companhia Rio Claro
Jaú
Companhia Rio Claro
Botucatu
Sorocabana
Jaboticabal
Companhia Paulista
Salto Grande
Sorocabana
São José do Rio Preto
Araraquarense
Presidente Prudente
Sorocabana
Presidente Epitácio
Sorocabana
Fonte das informações: SINGER (1977, p. 38) e MONBEIG (1984)

Ano em que chegaram os trilhos
1868
1872
1875
1875
1876
1877
1879
1880
1882
1883
1887
1884
1887
1889
1892
1910
1912
1920
1922
ES TAD O D E S ÃO PAU LO
P R IN C IP A IS C ID A D E S E F E R R O V IA S
BAR R ETO S
FR ANC A

V I L A O L ÍM P IA
(O L ÍM P IA )
A R A Ç ATU B A

S Ã O JO S É D O
R IO P R E T O

B A T A T A IS

BEB ED O U R O

S E R T Ã O Z IN H O
R IB E IR Ã O P R E T O

J A B O T IC A B A L

AR AR AQ U AR A

P R E S ID E N T E
E P IT Á C IO

P IR A S S U N U N G A
S Ã O C A R LO S

P R E S ID E N T E
PR U D EN TE

BAU R U
AG U D O S

LEG END A

S A N TA C R U Z
D O R IO P A R D O

R IO C L A R O

JA Ú

P IR A C IC A B A

M O G I D AS C R U ZES
M O G I - M I R IM

L IM E IR A

L E N Ç Ó IS
B O TU C ATU

O U R IN H O S

S A N TA B A R B A R A
(A M E R IC A N A )

C A C H O E IR A P A U L IS T A

SER R A N EG R A

C A M P IN A S
AVA R É

T IE T Ê
TA U B AT É

P E R ÍO D O D E C H E G A D A D O S T R IL H O S D A F E R R O V IA

TATU Í

SO R O C ABA

J U N D IA Í
S Ã O PA U LO

IT A P E T IN IN G A

IT A R A R É

IT A N H A É M

0
F O N T E : S in g e r (1 9 7 7 )
M o n b e ig ( 1 9 8 4 )
h t t p :/ / W W W . fe r r o c r o n o lo g ia .h p g . i g . c o m . b r
O R G A N IZ A Ç Ã O : M A R IA E N C A R N A Ç Ã O B . S P O S I T O
E D IT O R A Ç Ã O : M A R IA S . A K IN A G A B O T T I

ESC A LA
50

100Km
2. As bases da industrialização




À expansão ferroviária, seguiram-se as primeiras
iniciativas para que houvesse um desenvolvimento
rodoviário. Para Reis Filho (1997, p.147), o período
que se iniciou em 1908 foi significativo para a
elaboração das “...diretrizes mais importantes de
promoção e implantação da política rodoviária
paulista, nas duas décadas seguintes”, sob a
liderança de Washington Luís.
Segundo esse mesmo autor, em 1917, havia, no
Estado de São Paulo, 2661 veículos, dos quais
apenas 88 eram caminhões, mas, em 1924, o número
total já era de 22432 veículos, dos quais 4395 eram
caminhões, trafegando em mais de mil km de
rodovias. Nesse caso, a iniciativa era de
responsabilidade do poder público, pois as rodovias
2. As bases da industrialização




A mecanização e a eletrificação são outros elementos
constitutivos da formação socioespacial em análise.
Para Silva (1980, p. 54-55), a substituição do escravo
pelo trabalhador assalariado promoveu a
mecanização das operações de beneficiamento da
produção, o que era importante para o
estabelecimento de plantações a distâncias maiores
do porto de Santos. Além disso, essa mecanização
supunha, ao lado da propriedade privada, um
elemento de separação dos trabalhadores dos meios
de produção, sendo, portanto, reforçadora do
desenvolvimento capitalista, tanto mais porque só
podia ocorrer em grandes plantações, capazes de
sustentar o investimento necessário a esse tipo de
beneficiamento.
2. As bases da industrialização




As terras disponíveis foram um dos elementos
fundamentais para a constituição da formação
socioespacial.
O relevo havia sido, no período colonial, um dos
entraves à expansão agrícola na Capitania de
São Paulo, em função das dificuldades de
transposição impostas pela Serra do Mar. Prado
Jr. (1973, p.134) destaca que, no século XVIII,
era, ainda, o litoral que prevalecia sobre o
planalto, embora fossem inúmeras as condições
desfavoráveis daquela área, em comparação,
principalmente, aos solos do planalto paulista.
2. As bases da industrialização




Com a economia cafeeira, que entrou no território
paulista pelo Vale do Paraíba, esse quadro se
modificou definitivamente, em primeiro lugar, porque
esse tipo de cultivo se adequava melhor às
temperaturas mais elevadas do planalto do que às
condições climáticas litorâneas; em segundo lugar, e
com maior importância, porque a expansão da
produção cafeeira exigia mais terras para a ampliação
das áreas cultivadas.
O que a expansão cafeeira propicia é o reforço de
uma interiorização da produção agrícola que a cultura
da cana-de-açúcar já iniciara. Simonsen (1973, p.
217) sintetiza as causas que mais concorreram para o
incremento do avanço sobre o território denominado
por ele de “sertões paulistas”.
3. O desenvolvimento industrial

A industrialização no Brasil pode ser dividida
em quatro períodos principais:
 a) 1500 a 1808, "Proibição"
 b) 1808 a 1930, "Implantação"
 c) 1930 a 1956, “Consolidação da
Industrialização”
 d) após 1956, Internacionalização da
economia brasileira”
3. O desenvolvimento industrial
a) 1500 a 1808, "Proibição"






Restrição ao desenvolvimento de atividades industriais
no Brasil e somente era permitida a existência de
pequena indústria para consumo interno era permitida.
Na segunda metade do século XVIII algumas indústrias
começaram a crescer, como a do mármore e a têxtil.
Assim, em 5 de janeiro de 1785, D. Maria I assinou um
alvará, extinguindo todas as manufaturas têxteis da
colônia, exceto a dos panos grossos para uso dos
escravos e trabalhadores.
3. O desenvolvimento industrial
b) 1808 a 1930, "Implantação"


Em 1808 chegando ao Brasil D. João VI revogou o
alvará, abriu os portos ao comércio exterior e fixou taxa
de 24% para produtos importados, exceto para os
portugueses que foram taxados em 16%. Com a
complementação da invasão de Portugal por Napoleão,
era contra-produtivo importar produtos de Portugal o
que significaria financiar indiretamente os interesses
Franceses em terras Portuguesas. Em 1810 através de
um contrato comercial com a Inglaterra, foi fixada em
15% a taxa para as mercadorias inglesas por um
período de 15 anos. Neste período, o desenvolvimento
industrial brasileiro foi mínimo devido à forte
concorrência dos produtos ingleses que, além de serem
de melhor qualidade, eram mais baratos.
3. O desenvolvimento industrial
b) 1808 a 1930, "Implantação"






Crescimento do setor têxtil, favorecido pelo crescimento
da cultura do algodão em razão da
Guerra de Secessão dos Estados Unidos, entre 1861 e
1865.
Na década de 1880, primeiro surto industrial quando a
quantidade de estabelecimentos passou de 200, em
1881, para 600, em 1889. Esse primeiro momento de
crescimento industrial inaugurou o processo de
substituição de importações.
Entre 1914 e 1918 - Primeira Guerra Mundial –
favorecimento do crescimento industrial brasileiros,
fortalecido com a
Crise Econômica Mundial / Quebra da Bolsa de Nova Iorque
3. O desenvolvimento industrial
b) 1808 a 1930, "Implantação"




Foi na esfera da formação socioespacial, que se
constituiu por meio da acumulação capitalista e da base
material propiciada pelo complexo cafeeiro, que se
deram condições mais propícias à efetivação de um
novo padrão de acumulação capitalista no âmbito da
economia brasileira, entre 1956 e 1980.
Antes dos anos de 1950, a industrialização brasileira
encontrava-se
[...] restringida pela fragilidade das bases técnicas e financeiras, que
inviabilizavam implantação, de uma só vez, de um segmento de
bens de produção, depois dessa data ficaram postas as condições
para a autodeterminação do movimento do capital. (NEGRI, 1988,
p. 57)
Brasil, Estado de São Paulo, Capital e Interior
Brasil, Estado de São Paulo, Capital e Interior
População segundo as profissões - 1920
População segundo as profissões - 1920

TOTAL DA POPULAÇÃO ( habitantes)
TOTAL DA POPULAÇÃO ( habitantes)
Total da população (%)
Total da população (%)
TOTAL DE PESSOAS OCUPADAS
TOTAL DE PESSOAS OCUPADAS
Total de pessoas ocupadas (%)
Total de pessoas ocupadas (%)
Setor primário (%)
Setor primário (%)
Setor secundário (%)
Setor secundário (%)
Setor terciário (%)
Setor terciário (%)
Transportes e comunicações
Transportes e comunicações
Comércio (incluso bancos)
Comércio (incluso bancos)
Força pública
Força pública
Administração pública
Administração pública
Administração particular
Administração particular
Profissionais liberais
Profissionais liberais
Outros
Outros

Estado
Estado de
Capital /
Estado São Paulo
Estado de Capital
Capital
Brasil
de
Interior
Estado de /
Brasil São Paulo
de
Capital
Interior São Paulo
Estado de
/São Paulo
Brasil
São Paulo
/ Brasil
São Paulo
30 635 605 4 582 188
579 033
4 013 155
30 635 605 4 582 188
579 033
4 013 155
100,00
15,00
12,61
100,00
15,00
12,61
9 607 612 1 487 848
244 681
1 243 167
9 607 612 1 487 848
244 681
1 243 167
100,00
15,45
16,45
100,00
15,45
16,45
67,15
59,32
13,70
5,93
69,83
1,64
67,15
59,32
13,70
5,93
69,83
1,64
12,38
15,41
19,30
41,03
10,37
43,78
12,38
15,41
19,30
41,03
10,37
43,78
15,71
17,40
17,14
36,25
13,67
34,29
15,71
17,40
17,14
36,25
13,67
34,29
2,64
3,47
20,3
5,69
3,03
26,97
2,64
3,47
20,3
5,69
3,03
26,97
5,18
5,89
17,6
12,50
4,59
65,12
5,18
5,89
17,6
12,50
4,59
65,12
0,92
0,78
13,1
2,36
0,46
50,03
0,92
0,78
13,1
2,36
0,46
50,03
1,02
0,95
14,4
2,03
0,73
35,35
1,02
0,95
14,4
2,03
0,73
35,35
0,42
0,68
25,3
1,64
0,49
39,49
0,42
0,68
25,3
1,64
0,49
39,49
1,75
2,57
22,7
5,71
1,95
36,57
1,75
2,57
22,7
5,71
1,95
36,57
4,76
7,88
16,78
6,13
4,76
7,88
16,78
6,13
F IG U R A I
E S TA D O D E S Ã O PA U LO
L O C A L IZ A Ç Ã O D A S S E D E S D O S M U N IC ÍP IO S
M A IS P O P U L O S O S
1920
N
FR A NC A

R IB E IR Ã O P R E T O

A RA R AQ U AR A
S ÃO CA R LO S

G U A R A T IN G U E T Á

P IR A C I C A B A
C A M P IN A S

B R A G A N Ç A P A U L IS T A

J U N D IA Í

LEG ENDA

S ÃO PAU LO
SANTO S

C A P IT A L
O UTRAS SED ES
0

ESC A LA
50

10 0 Km
3. O desenvolvimento industrial
b) 1808 a 1930, "Implantação"

Estado de São Paulo
Evolução da indústria de transformação
1907-1928
Anos
1907
1919
1928
Extraído de Negri (1996, p. 36)

Número de
estabelecimentos
327
4 112
9 603

Número de
operários
24 686
80 782
158 746

Valor da produção de
São Paulo sobre o valor
da produção do Brasil
15,9%
31,5%
37,1%
3. O desenvolvimento industrial
b) 1808 a 1930, "Implantação"
Estado de São Paulo
Indústria de transformação
1907-1928
Valor da produção (%)
Em relação a São Paulo
Regiões

1907

1. Grande São Paulo

Em relação ao Brasil
1907

1928

Em relação a São Paulo
1907

1928

58,2

65,0

9,3

24,1

57,1

67,8

51,8

58,0

8,3

21,5

51,7

63,5

6,4

6,7

1,0

2,6

5,4

4,3

41,8

35,0

6,6

13,0

42,9

32,2

100,0

100,0

15,9

37,1

100,0

100,0

1.1. Capital
1.2. Outros municípios
2. Interior
Total do Estado

1928

Pessoal ocupado

Extraído de Negri (1996, p. 47)
3. O desenvolvimento industrial
c) 1930 a 1956, “Consolidação da Industrialização”

Revolução de 1930, Getúlio Vargas adota
política industrializante, a substituição de mãode-obra imigrante pela nacional. Essa mão-deobra era formada no Rio de Janeiro e
São Paulo em função do êxodo rural
(decadência cafeeira) e movimentos migratórios
de nordestinos.
 Criação de:
Conselho Nacional do Petróleo (1938)
Companhia Siderúrgica Nacional (1941)
Companhia Vale do Rio Doce (1943)

3. O desenvolvimento industrial
c) 1930 a 1956, “Consolidação da Industrialização”




Contribuíram para o desenvolvimento industrial a partir
de 1930: o grande êxodo rural, devido a crise do café,
com o aumento da população urbana que foi constituir
um mercado consumidor; a redução das importações
em função da crise mundial e da 2ª Guerra Mundial, que
favoreceu o desenvolvimento industrial, livre de
concorrência estrangeira.
No segundo governo Vargas (1951-1954), os projetos
de desenvolvimento baseados no capitalismo de
Estado, através de investimentos públicos no extinto
Instituto Brasileiro do Café (IBC, em 1951), BNDES,
dentre outros, forneceram importantes subsídios para
Juscelino Kubitschek lançar seu Plano de Metas, ainda
que a um elevado custo de internacionalização da
3. O desenvolvimento industrial
c) 1930 a 1956, “Consolidação da
Industrialização”




Os primeiros esforços para a constituição de um
mercado interno, no Brasil, já tinham se dado, ainda que
de “forma restrita e delimitada territorialmente, entre
1930 e 1955” (SCHIFFER, 1999, p. 83).
Foi, entretanto, no período reconhecido como da
industrialização pesada, a partir de 1955, que se
articularam as condições para “uma concentração de
capitais e atividades produtivas justamente onde já
estava implantado o maior parque industrial do país”
(SCHIFFER, 1999, p.89), ou seja, no Estado de São
Paulo.
3. O desenvolvimento industrial
Brasil e São Paulo
Taxas médias de crescimento da indústria de transformação (%)
1911 a 1949
Brasil

São Paulo

Brasil
exclusive São
Paulo

1911 a 1919

4,40

7,54

3,20

1920 a 1928

4,43

6,60

3,34

1928 a 1939

6,80

7,30

6,40

1930 a 1949

7,78

9,76

6,21
3. O desenvolvimento industrial
d) após 1956, Internacionalização da economia brasileira”




A partir de 1956, esse processo desenvolveu-se de forma
plena, já que a industrialização pesada criava as bases para
o pleno capitalismo industrial, ainda que “[...] sob condições
de um desenvolvimento retardatário” (NEGRI, 1988, p. 57).
No Estado de São Paulo, concentrou-se a maior parte das
atividades modernas que sustentava esse desenvolvimento
industrial pleno. No período 1950-1965:
[...] o Estado iniciou uma intervenção mais abrangente na
economia e um fortalecimento da industrialização via
substituição de importações. Os investimentos no parque
industrial tiveram forte influência sobre o ló c us da expansão
das atividades econômicas, o que serviu para aumentar a
hegemonia da região dominada por São Paulo. (MARTINE,
3. O desenvolvimento industrial
d) após 1956, Internacionalização da economia brasileira”








Após a 2ª. Guerra Mundial, a integração do território já
vinha se tornando viável – rodovias, bases fiscais
monetárias e financeiras articulam-se criando novas
bases técnicas ao desenvolvimento do capitalismo no
país. (SANTOS, 1993, p. 36)
No governo de Juscelino Kubitschek, 1956 a 1961, Plano
de Metas que dedicou mais de 2/3 de seus recursos para
estimular o setor de energia e transporte.
O Golpe de 1964 cria as condições de rápida integração
do país combinada com movimento de
internacionalização em escala mundial. (SANTOS, 1993, p. 36)
Crescimento da economia para atender a demanda
interna e a demanda exterior
3. O desenvolvimento industrial
d) após 1956, Internacionalização da economia brasileira”







Aumento da produção de petróleo e da potência de
energia elétrica instalada, visando a assegurar a
instalação de indústrias. Desenvolveu-se o setor
rodoviário.
Houve um grande crescimento da indústria de bens de
produção que cresceu 370% contra 63% da de bens de
consumo.
Crescimento da população, classe média ampliada,
sedução dos pobres por um consumo diversificado e
sistemas extensivos de crédito, vão ampliar a produção
3. O desenvolvimento industrial
d) após 1956, Internacionalização da economia brasileira”






O crescimento da indústria de bens de produção
refletiu-se principalmente nos seguintes setores:
siderúrgico e metalúrgico (automóveis); químico e
farmacêutico; construção naval,
No entanto, o desenvolvimento industrial foi calcado, em
grande parte, com capital estrangeiro, atraído por
incentivos cambiais, tarifários e fiscais oferecidos pelo
governo.
Nesse período teve início em maior escala a
internacionalização da economia brasileira, através das
multinacionais.
3. O desenvolvimento industrial
d) após 1956, Internacionalização da economia brasileira”






Após 1964, os governos militares retomaram e aceleraram
o crescimento econômico e industrial brasileiro. O Estado
assumiu a função de órgão supervisor das relações
econômicas.
Maior diversificação da produção industrial. O Estado
assumiu certos empreendimentos como: produção de
energia elétrica, do aço, indústria petroquímica, abertura
de rodovias e outros, assegurando para a iniciativa privada
as condições de expansão ou crescimento de seus
negócios.
Grande expansão da indústria de bens de consumo nãoduráveis e duráveis com a produção inclusive de artigos
sofisticados.
Brasil, segundo regiões e estados selecionados
Distribuição espacial da indústria de transformação 1970 a 1990

Regiões e estados
Nordeste (menos Bahia)
Bahia
Minas Gerais
Rio de Janeiro
São Paulo
a) Metrópole
b) Interior
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Outros Estados
TOTAL
VTI – Valor da transformação industrial
Extraído de Negri (1996, p. 143)

1970
4,2
1,5
6,4
15,7
58,1
43,4
14,7
3,1
2,6
6,3
2,1
100,0

Percentual do VTI da indústria de transformação
1975
1980
1985
4,5
4,4
4,8
2,1
3,1
3,8
6,3
7,8
8,3
13,6
10,2
9,5
55,9
54,4
51,9
38,8
34,2
29,4
17,1
20,2
22,5
4,0
4,1
4,9
3,3
3,9
3,9
7,5
7,9
7,9
2,8
4,2
5,0
100,00
100,00
100,00

1990
4,5
4,0
8,7
9,8
49,2
26,2
23,0
5,7
4,2
7,7
6,2
100,00
3. O desenvolvimento industrial
d) após 1956, Internacionalização da economia brasileira”







Crescimento industrial, com aumento da capacidade
aquisitiva da classe média alta, através de
financiamento de consumo.
Exportação de produtos manufaturados através de
incentivos governamentais.
Em 1979, as exportações de produtos industrializados e
semi-industrializados superaram as exportações de
bens primários (produtos da agricultura, minérios,
matérias-primas).
3. O desenvolvimento industrial
d) após 1956, Internacionalização da economia brasileira”






Pós-Plano Real - ajuste das contas públicas e adoção
de medidas tanto políticas como jurídicas de apoio à
micro e pequena indústria,
Entrada de capital estrangeiro atraído pelos programas
de privatizações de estatais, tornaram o investimento do
capital de risco no setor industrial atraente.
Estabilidade nas regras que regiam a economia nos oito
anos do mandato que Fernando Henrique Cardoso
exerceu a Presidência da República (1994-2002), e a
decisão do seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva,
reeleito em 2006, de manter as mesmas regras, não
obstante as divergências ideológicas de alguns grupos
internos ao seu partido.
Brasil, segundo regiões e estados selecionados
Distribuição espacial da indústria de transformação
1970 a 1990.

Percentual do VTI da indústria de transformação
1980
1990
2000
4,4
4,5
4,9
3,1
4,0
4,2
7,8
8,7
9,6
10,2
9,8
9,7
54,4
49,2
44,8
34,2
26,2
19,4
20,2
23,0
25,4
4,1
5,7
5,7
3,9
4,2
4,3
7,9
7,7
8,0
4,2
6,2
8,8
100,00
100,00
100,00

Regiões e estados
1970
2008
Nordeste (menos Bahia)
4,2
4,6
Bahia
1,5
5,1
Minas Gerais
6,4
11,5
Rio de Janeiro
15,7
10,6
São Paulo
58,1
37,4
a) Metrópole
43,4
-b) Interior
14,7
-Paraná
3,1
7,3
Santa Catarina
2,6
4,3
Rio Grande do Sul
6,3
6,6
Outros Estados
2,1
12,5
TOTAL
100,0
100,00
VTI – Valor da transformação industrial
Extraído de Negri (1996, p. 143) e Caçador e Grassi (2009, p. 465); IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria,
Pesquisa Industrial Anual - Empresa 2007-2008.
Org.: Maria Encarnação B. Sposito e Clayton F. Dal Pozzo.
Fonte: Cadastro Central de Empresas 2006/IBGE

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Web quest - Indústria - Eliane, Fhabiene, Lorena e Rosana
Web quest - Indústria - Eliane, Fhabiene, Lorena e RosanaWeb quest - Indústria - Eliane, Fhabiene, Lorena e Rosana
Web quest - Indústria - Eliane, Fhabiene, Lorena e RosanaTheandra Naves
 
Industrialização no Vale do Paraíba
Industrialização no Vale do Paraíba Industrialização no Vale do Paraíba
Industrialização no Vale do Paraíba Isabela Santos
 
IECJ - Cap. 05 - Brasil - de país agrário a país industrial - 7º Ano - EFII
IECJ - Cap. 05 - Brasil - de país agrário a país industrial - 7º Ano - EFIIIECJ - Cap. 05 - Brasil - de país agrário a país industrial - 7º Ano - EFII
IECJ - Cap. 05 - Brasil - de país agrário a país industrial - 7º Ano - EFIIprofrodrigoribeiro
 
Web quest - Indústria - Ana Clara, Flávio Correa e L. Gustavo de Mour
Web quest - Indústria - Ana Clara, Flávio Correa e L. Gustavo de MourWeb quest - Indústria - Ana Clara, Flávio Correa e L. Gustavo de Mour
Web quest - Indústria - Ana Clara, Flávio Correa e L. Gustavo de MourTheandra Naves
 
Web quest - Indústria - Diego Silva e Julie Cristie
Web quest - Indústria - Diego Silva e Julie CristieWeb quest - Indústria - Diego Silva e Julie Cristie
Web quest - Indústria - Diego Silva e Julie CristieTheandra Naves
 
História do Varjão: Da Resistencia sobre os trilhos a luta no processo de urb...
História do Varjão: Da Resistencia sobre os trilhos a luta no processo de urb...História do Varjão: Da Resistencia sobre os trilhos a luta no processo de urb...
História do Varjão: Da Resistencia sobre os trilhos a luta no processo de urb...Edicarlos Vieira
 
Raizes artigo 244 artigo aderivaldo_marilda
Raizes artigo 244 artigo aderivaldo_marildaRaizes artigo 244 artigo aderivaldo_marilda
Raizes artigo 244 artigo aderivaldo_marildaJosé Nóbrega
 
Aula industrialização e_transformações-territoriais_do_brasil_09-11-2012
Aula industrialização e_transformações-territoriais_do_brasil_09-11-2012Aula industrialização e_transformações-territoriais_do_brasil_09-11-2012
Aula industrialização e_transformações-territoriais_do_brasil_09-11-2012Antonio Pessoa
 
Parauapebas - Ao Lado da Riqueza, à Pobreza
Parauapebas - Ao Lado da Riqueza, à PobrezaParauapebas - Ao Lado da Riqueza, à Pobreza
Parauapebas - Ao Lado da Riqueza, à PobrezaAdilson P Motta Motta
 
Economia e modernização no século XIX
Economia e modernização no século XIXEconomia e modernização no século XIX
Economia e modernização no século XIXedsonfgodoy
 
Taubaté helo
Taubaté heloTaubaté helo
Taubaté heloGischades
 

Mais procurados (18)

Web quest indústria
Web quest indústriaWeb quest indústria
Web quest indústria
 
Web quest - Indústria - Eliane, Fhabiene, Lorena e Rosana
Web quest - Indústria - Eliane, Fhabiene, Lorena e RosanaWeb quest - Indústria - Eliane, Fhabiene, Lorena e Rosana
Web quest - Indústria - Eliane, Fhabiene, Lorena e Rosana
 
Industrialização no Vale do Paraíba
Industrialização no Vale do Paraíba Industrialização no Vale do Paraíba
Industrialização no Vale do Paraíba
 
IECJ - Cap. 05 - Brasil - de país agrário a país industrial - 7º Ano - EFII
IECJ - Cap. 05 - Brasil - de país agrário a país industrial - 7º Ano - EFIIIECJ - Cap. 05 - Brasil - de país agrário a país industrial - 7º Ano - EFII
IECJ - Cap. 05 - Brasil - de país agrário a país industrial - 7º Ano - EFII
 
Web quest - Indústria - Ana Clara, Flávio Correa e L. Gustavo de Mour
Web quest - Indústria - Ana Clara, Flávio Correa e L. Gustavo de MourWeb quest - Indústria - Ana Clara, Flávio Correa e L. Gustavo de Mour
Web quest - Indústria - Ana Clara, Flávio Correa e L. Gustavo de Mour
 
Web quest - Indústria - Diego Silva e Julie Cristie
Web quest - Indústria - Diego Silva e Julie CristieWeb quest - Indústria - Diego Silva e Julie Cristie
Web quest - Indústria - Diego Silva e Julie Cristie
 
História do Varjão: Da Resistencia sobre os trilhos a luta no processo de urb...
História do Varjão: Da Resistencia sobre os trilhos a luta no processo de urb...História do Varjão: Da Resistencia sobre os trilhos a luta no processo de urb...
História do Varjão: Da Resistencia sobre os trilhos a luta no processo de urb...
 
Web quest
Web questWeb quest
Web quest
 
Questões PR
Questões PRQuestões PR
Questões PR
 
Raizes artigo 244 artigo aderivaldo_marilda
Raizes artigo 244 artigo aderivaldo_marildaRaizes artigo 244 artigo aderivaldo_marilda
Raizes artigo 244 artigo aderivaldo_marilda
 
Geo30
Geo30Geo30
Geo30
 
Geo26
Geo26Geo26
Geo26
 
Pagina 2
Pagina   2Pagina   2
Pagina 2
 
Aula industrialização e_transformações-territoriais_do_brasil_09-11-2012
Aula industrialização e_transformações-territoriais_do_brasil_09-11-2012Aula industrialização e_transformações-territoriais_do_brasil_09-11-2012
Aula industrialização e_transformações-territoriais_do_brasil_09-11-2012
 
1005 16316-1-pb
1005 16316-1-pb1005 16316-1-pb
1005 16316-1-pb
 
Parauapebas - Ao Lado da Riqueza, à Pobreza
Parauapebas - Ao Lado da Riqueza, à PobrezaParauapebas - Ao Lado da Riqueza, à Pobreza
Parauapebas - Ao Lado da Riqueza, à Pobreza
 
Economia e modernização no século XIX
Economia e modernização no século XIXEconomia e modernização no século XIX
Economia e modernização no século XIX
 
Taubaté helo
Taubaté heloTaubaté helo
Taubaté helo
 

Destaque

Formação territorial e estr. geol. do Brasil
Formação territorial e estr. geol. do BrasilFormação territorial e estr. geol. do Brasil
Formação territorial e estr. geol. do Brasilrobertobraz
 
The Importance of Large-Scale Computer Science Research Efforts
The Importance of Large-Scale Computer Science Research EffortsThe Importance of Large-Scale Computer Science Research Efforts
The Importance of Large-Scale Computer Science Research EffortsLarry Smarr
 
TGJ Communicatie Gunnebo brochure interviews Rabobank
TGJ Communicatie Gunnebo brochure interviews RabobankTGJ Communicatie Gunnebo brochure interviews Rabobank
TGJ Communicatie Gunnebo brochure interviews RabobankTGJ Communicatie
 
MODULE-CB-02-CB_CHT_Z1_RL_DR_ME_50_02-C02
MODULE-CB-02-CB_CHT_Z1_RL_DR_ME_50_02-C02MODULE-CB-02-CB_CHT_Z1_RL_DR_ME_50_02-C02
MODULE-CB-02-CB_CHT_Z1_RL_DR_ME_50_02-C02Douglas Hart Snr
 
September/October 2015 TB magazine
September/October 2015 TB magazineSeptember/October 2015 TB magazine
September/October 2015 TB magazineartba
 
E eles queriam contar (1)
E eles queriam contar (1)E eles queriam contar (1)
E eles queriam contar (1)Inalda Bacelar
 
UD. SCG. T6. Análisis Coste-Volumen-Beneficio y Sistema de Coste Variable
UD. SCG. T6. Análisis Coste-Volumen-Beneficio y Sistema de Coste VariableUD. SCG. T6. Análisis Coste-Volumen-Beneficio y Sistema de Coste Variable
UD. SCG. T6. Análisis Coste-Volumen-Beneficio y Sistema de Coste VariableAlex Rayón Jerez
 
INUNDACION CUMANACOA - MUNICIPIO MONTES - ESTADO SUCRE - JAIME MARQUEZ
INUNDACION CUMANACOA - MUNICIPIO MONTES - ESTADO SUCRE - JAIME MARQUEZINUNDACION CUMANACOA - MUNICIPIO MONTES - ESTADO SUCRE - JAIME MARQUEZ
INUNDACION CUMANACOA - MUNICIPIO MONTES - ESTADO SUCRE - JAIME MARQUEZJaime Manuel Marquez
 
Formação do território brasileiro
Formação do território brasileiroFormação do território brasileiro
Formação do território brasileiroAEntrudeiranaEscola
 
LinkedIn PM – project management native mobile app for iPad
LinkedIn PM – project management native mobile app for iPadLinkedIn PM – project management native mobile app for iPad
LinkedIn PM – project management native mobile app for iPadkarabressie
 
“El espacio del saber”
“El espacio del saber”“El espacio del saber”
“El espacio del saber”pidoayuda
 
A colonização do sul do Brasil e as guerras ma fronteira com terras espanholas
A colonização do sul do Brasil e as guerras ma fronteira com terras espanholasA colonização do sul do Brasil e as guerras ma fronteira com terras espanholas
A colonização do sul do Brasil e as guerras ma fronteira com terras espanholasLuciane
 
Conceive plus fertility lubricant Clinical study
Conceive plus fertility lubricant Clinical studyConceive plus fertility lubricant Clinical study
Conceive plus fertility lubricant Clinical studySasmarHealthcare
 
Ss83 g formation-z-os-vsam-et-access-method-services
Ss83 g formation-z-os-vsam-et-access-method-servicesSs83 g formation-z-os-vsam-et-access-method-services
Ss83 g formation-z-os-vsam-et-access-method-servicesCERTyou Formation
 

Destaque (20)

Formação territorial e estr. geol. do Brasil
Formação territorial e estr. geol. do BrasilFormação territorial e estr. geol. do Brasil
Formação territorial e estr. geol. do Brasil
 
Formação do espaço brasileiro
Formação do espaço brasileiroFormação do espaço brasileiro
Formação do espaço brasileiro
 
The Importance of Large-Scale Computer Science Research Efforts
The Importance of Large-Scale Computer Science Research EffortsThe Importance of Large-Scale Computer Science Research Efforts
The Importance of Large-Scale Computer Science Research Efforts
 
TGJ Communicatie Gunnebo brochure interviews Rabobank
TGJ Communicatie Gunnebo brochure interviews RabobankTGJ Communicatie Gunnebo brochure interviews Rabobank
TGJ Communicatie Gunnebo brochure interviews Rabobank
 
CBC presentation (eng)
CBC presentation (eng)CBC presentation (eng)
CBC presentation (eng)
 
MODULE-CB-02-CB_CHT_Z1_RL_DR_ME_50_02-C02
MODULE-CB-02-CB_CHT_Z1_RL_DR_ME_50_02-C02MODULE-CB-02-CB_CHT_Z1_RL_DR_ME_50_02-C02
MODULE-CB-02-CB_CHT_Z1_RL_DR_ME_50_02-C02
 
September/October 2015 TB magazine
September/October 2015 TB magazineSeptember/October 2015 TB magazine
September/October 2015 TB magazine
 
E eles queriam contar (1)
E eles queriam contar (1)E eles queriam contar (1)
E eles queriam contar (1)
 
Mi Lifestyle Marketing Guide
Mi Lifestyle Marketing GuideMi Lifestyle Marketing Guide
Mi Lifestyle Marketing Guide
 
UD. SCG. T6. Análisis Coste-Volumen-Beneficio y Sistema de Coste Variable
UD. SCG. T6. Análisis Coste-Volumen-Beneficio y Sistema de Coste VariableUD. SCG. T6. Análisis Coste-Volumen-Beneficio y Sistema de Coste Variable
UD. SCG. T6. Análisis Coste-Volumen-Beneficio y Sistema de Coste Variable
 
INUNDACION CUMANACOA - MUNICIPIO MONTES - ESTADO SUCRE - JAIME MARQUEZ
INUNDACION CUMANACOA - MUNICIPIO MONTES - ESTADO SUCRE - JAIME MARQUEZINUNDACION CUMANACOA - MUNICIPIO MONTES - ESTADO SUCRE - JAIME MARQUEZ
INUNDACION CUMANACOA - MUNICIPIO MONTES - ESTADO SUCRE - JAIME MARQUEZ
 
HR Special Issue Dec 2015
HR Special Issue Dec 2015HR Special Issue Dec 2015
HR Special Issue Dec 2015
 
Formação do território brasileiro
Formação do território brasileiroFormação do território brasileiro
Formação do território brasileiro
 
LinkedIn PM – project management native mobile app for iPad
LinkedIn PM – project management native mobile app for iPadLinkedIn PM – project management native mobile app for iPad
LinkedIn PM – project management native mobile app for iPad
 
“El espacio del saber”
“El espacio del saber”“El espacio del saber”
“El espacio del saber”
 
Estadios
EstadiosEstadios
Estadios
 
Atividades de reescritura
Atividades de reescrituraAtividades de reescritura
Atividades de reescritura
 
A colonização do sul do Brasil e as guerras ma fronteira com terras espanholas
A colonização do sul do Brasil e as guerras ma fronteira com terras espanholasA colonização do sul do Brasil e as guerras ma fronteira com terras espanholas
A colonização do sul do Brasil e as guerras ma fronteira com terras espanholas
 
Conceive plus fertility lubricant Clinical study
Conceive plus fertility lubricant Clinical studyConceive plus fertility lubricant Clinical study
Conceive plus fertility lubricant Clinical study
 
Ss83 g formation-z-os-vsam-et-access-method-services
Ss83 g formation-z-os-vsam-et-access-method-servicesSs83 g formation-z-os-vsam-et-access-method-services
Ss83 g formation-z-os-vsam-et-access-method-services
 

Semelhante a BRASIL: INTEGRAÇÃO REGIONAL E CAPITALISMO

A grande concentração industrial na região sudeste
A grande concentração industrial na região sudesteA grande concentração industrial na região sudeste
A grande concentração industrial na região sudesteRosemildo Lima
 
A dinâmica urbano industrial e demográfica
A dinâmica urbano industrial e demográficaA dinâmica urbano industrial e demográfica
A dinâmica urbano industrial e demográficaPedro Neves
 
Indústria de Santa Catarina
Indústria de Santa CatarinaIndústria de Santa Catarina
Indústria de Santa CatarinaGabrieldibernardi
 
Aula 01b agriculturade_exportação
Aula 01b agriculturade_exportaçãoAula 01b agriculturade_exportação
Aula 01b agriculturade_exportaçãoRaoni Pereira
 
O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASIL
O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASILO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASIL
O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASILAnderson Silva
 
Apostila arquitetura
Apostila arquiteturaApostila arquitetura
Apostila arquiteturaAna Cristina
 
Brasil economia-e-sociedade
Brasil economia-e-sociedadeBrasil economia-e-sociedade
Brasil economia-e-sociedaderdbtava
 
Geo h e_7ano_cap5_site_finalizado
Geo h e_7ano_cap5_site_finalizadoGeo h e_7ano_cap5_site_finalizado
Geo h e_7ano_cap5_site_finalizadordbtava
 
Urbanização no Brasil Gaby.pptx
Urbanização no Brasil Gaby.pptxUrbanização no Brasil Gaby.pptx
Urbanização no Brasil Gaby.pptxGabriellyReis7
 
Urbanização e industrialização no Brasil
Urbanização e industrialização no Brasil Urbanização e industrialização no Brasil
Urbanização e industrialização no Brasil ELTONDASILVARODRIGUE
 
MIGRAÇÕES TEMPORÁRIAS NO BRASIL SLIDE.pptx
MIGRAÇÕES TEMPORÁRIAS NO BRASIL SLIDE.pptxMIGRAÇÕES TEMPORÁRIAS NO BRASIL SLIDE.pptx
MIGRAÇÕES TEMPORÁRIAS NO BRASIL SLIDE.pptxRobinsonGonzalesLeal1
 

Semelhante a BRASIL: INTEGRAÇÃO REGIONAL E CAPITALISMO (20)

V19n4a05
V19n4a05V19n4a05
V19n4a05
 
A grande concentração industrial na região sudeste
A grande concentração industrial na região sudesteA grande concentração industrial na região sudeste
A grande concentração industrial na região sudeste
 
Web quest indústria
Web quest indústria Web quest indústria
Web quest indústria
 
A dinâmica urbano industrial e demográfica
A dinâmica urbano industrial e demográficaA dinâmica urbano industrial e demográfica
A dinâmica urbano industrial e demográfica
 
A produção do espaço urbano em São Caetano do Sul - SP
A produção do espaço urbano em São Caetano do Sul - SPA produção do espaço urbano em São Caetano do Sul - SP
A produção do espaço urbano em São Caetano do Sul - SP
 
Indústria de Santa Catarina
Indústria de Santa CatarinaIndústria de Santa Catarina
Indústria de Santa Catarina
 
Aspectos Do Brasil 1º Va
Aspectos Do Brasil 1º VaAspectos Do Brasil 1º Va
Aspectos Do Brasil 1º Va
 
Aula 01b agriculturade_exportação
Aula 01b agriculturade_exportaçãoAula 01b agriculturade_exportação
Aula 01b agriculturade_exportação
 
Washington luís
Washington luísWashington luís
Washington luís
 
O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASIL
O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASILO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASIL
O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO NO BRASIL
 
Apostila arquitetura
Apostila arquiteturaApostila arquitetura
Apostila arquitetura
 
Brasil economia-e-sociedade
Brasil economia-e-sociedadeBrasil economia-e-sociedade
Brasil economia-e-sociedade
 
Geo h e_7ano_cap5_site_finalizado
Geo h e_7ano_cap5_site_finalizadoGeo h e_7ano_cap5_site_finalizado
Geo h e_7ano_cap5_site_finalizado
 
Urbanização no Brasil Gaby.pptx
Urbanização no Brasil Gaby.pptxUrbanização no Brasil Gaby.pptx
Urbanização no Brasil Gaby.pptx
 
Urbanização e industrialização no Brasil
Urbanização e industrialização no Brasil Urbanização e industrialização no Brasil
Urbanização e industrialização no Brasil
 
Industrias
IndustriasIndustrias
Industrias
 
Brasil Industrializado
Brasil IndustrializadoBrasil Industrializado
Brasil Industrializado
 
Brasil rural x urbano
Brasil   rural x urbanoBrasil   rural x urbano
Brasil rural x urbano
 
MIGRAÇÕES TEMPORÁRIAS NO BRASIL SLIDE.pptx
MIGRAÇÕES TEMPORÁRIAS NO BRASIL SLIDE.pptxMIGRAÇÕES TEMPORÁRIAS NO BRASIL SLIDE.pptx
MIGRAÇÕES TEMPORÁRIAS NO BRASIL SLIDE.pptx
 
Rafael gulelmo
Rafael gulelmoRafael gulelmo
Rafael gulelmo
 

Mais de Jessica Amaral

Sociologia - Fichamento MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O Capital
Sociologia - Fichamento MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O CapitalSociologia - Fichamento MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O Capital
Sociologia - Fichamento MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O CapitalJessica Amaral
 
Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...
Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...
Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...Jessica Amaral
 
Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...
Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...
Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...Jessica Amaral
 
Sociologia - Fichamento de artigo - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...
Sociologia - Fichamento de artigo  - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...Sociologia - Fichamento de artigo  - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...
Sociologia - Fichamento de artigo - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...Jessica Amaral
 
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.Jessica Amaral
 
Relatorio regras e normas de segurança
Relatorio   regras e normas de segurançaRelatorio   regras e normas de segurança
Relatorio regras e normas de segurançaJessica Amaral
 
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICASQuimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICASJessica Amaral
 
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISQuimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISJessica Amaral
 
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕESQuimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕESJessica Amaral
 
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA E BIOLOGIA
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA  E BIOLOGIAAntropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA  E BIOLOGIA
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA E BIOLOGIAJessica Amaral
 
Pesquisas arqueológicas
Pesquisas arqueológicasPesquisas arqueológicas
Pesquisas arqueológicasJessica Amaral
 
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORÂNEO
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES  DO PRÉ-HISTORICO  AO CONTEMPORÂNEOAntropologia - Relatorio HABITAÇÕES  DO PRÉ-HISTORICO  AO CONTEMPORÂNEO
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORÂNEOJessica Amaral
 
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURAL
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURALAntropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURAL
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURALJessica Amaral
 
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...Jessica Amaral
 
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E  VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E  VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...Jessica Amaral
 
Geografia Humana - 10. RESUMO - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...
Geografia Humana - 10. RESUMO   - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...Geografia Humana - 10. RESUMO   - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...
Geografia Humana - 10. RESUMO - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...Jessica Amaral
 
Geografia Humana - 8. RESUMO -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
Geografia Humana - 8. RESUMO  -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...Geografia Humana - 8. RESUMO  -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
Geografia Humana - 8. RESUMO -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...Jessica Amaral
 
7 população, meio ambiente e desenvolvimento
7   população, meio ambiente e desenvolvimento7   população, meio ambiente e desenvolvimento
7 população, meio ambiente e desenvolvimentoJessica Amaral
 
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livroGeografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livroJessica Amaral
 
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...Jessica Amaral
 

Mais de Jessica Amaral (20)

Sociologia - Fichamento MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O Capital
Sociologia - Fichamento MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O CapitalSociologia - Fichamento MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O Capital
Sociologia - Fichamento MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O Capital
 
Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...
Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...
Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...
 
Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...
Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...
Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...
 
Sociologia - Fichamento de artigo - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...
Sociologia - Fichamento de artigo  - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...Sociologia - Fichamento de artigo  - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...
Sociologia - Fichamento de artigo - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...
 
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.
 
Relatorio regras e normas de segurança
Relatorio   regras e normas de segurançaRelatorio   regras e normas de segurança
Relatorio regras e normas de segurança
 
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICASQuimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICAS
 
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISQuimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
 
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕESQuimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
 
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA E BIOLOGIA
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA  E BIOLOGIAAntropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA  E BIOLOGIA
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA E BIOLOGIA
 
Pesquisas arqueológicas
Pesquisas arqueológicasPesquisas arqueológicas
Pesquisas arqueológicas
 
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORÂNEO
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES  DO PRÉ-HISTORICO  AO CONTEMPORÂNEOAntropologia - Relatorio HABITAÇÕES  DO PRÉ-HISTORICO  AO CONTEMPORÂNEO
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORÂNEO
 
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURAL
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURALAntropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURAL
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURAL
 
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...
 
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E  VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E  VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...
 
Geografia Humana - 10. RESUMO - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...
Geografia Humana - 10. RESUMO   - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...Geografia Humana - 10. RESUMO   - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...
Geografia Humana - 10. RESUMO - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...
 
Geografia Humana - 8. RESUMO -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
Geografia Humana - 8. RESUMO  -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...Geografia Humana - 8. RESUMO  -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
Geografia Humana - 8. RESUMO -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
 
7 população, meio ambiente e desenvolvimento
7   população, meio ambiente e desenvolvimento7   população, meio ambiente e desenvolvimento
7 população, meio ambiente e desenvolvimento
 
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livroGeografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livro
 
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...
 

Último

As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfangelicass1
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamentalgeone480617
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?MrciaRocha48
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 

Último (20)

As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 

BRASIL: INTEGRAÇÃO REGIONAL E CAPITALISMO

  • 1. BRASIL: INTEGRAÇÃO DO TERRITÓRIO E A ARTICULAÇÃO AO CAPITALISMO INTERNACIONAL
  • 2. 1. Antes da industrialização  A economia colonial era “[...] segmentada em uma série de regiões, cada uma vinculada à economia da metrópole (ou à economia dos países industrializados), sem que haja relações comerciais significativas entre elas, denotando a inexistência de qualquer divisão de trabalho inter-regional no país”. (SINGER, 1977, p.8, grifo nosso)
  • 3. 1. Antes da industrialização  Analisando as linhas gerais da dinâmica regional no país, Cano (1985, p.53-63) faz referência:     à Amazônia, com sua economia extrativista; ao Nordeste, que considera um complexo econômico baseado no açúcar, no algodão e na pecuária; ao Extremo Sul, caracterizado por uma estrutura fundiária marcada por uma economia camponesa (salvo a pecuária); aos estados cafeeiros – Minas Gerais, Rio de Janeiro e Guanabara – com destaque para a concentração do capital mercantil na capital do país; e a São Paulo, cuja economia também baseada no café, logo se distinguiu das outras economias regionais.
  • 4. 2. As bases da industrialização    Há uma pluralidade e uma diversidade de fatores que incidiram sobre a atividade industrial que se desenvolveu com base na economia cafeeira paulista é destacada por vários autores: Mamigonian (1969) reconhece no imigrante a determinação principal do processo de industrialização e destaca esse aspecto para entender essa dinâmica no sul do país. Dean (1971), por exemplo, chama atenção sobre a importância da economia cafeeira para o crescimento industrial, ressaltando que ela propiciava o “... prérequisito mais elementar de um sistema industrial – a economia monetária”.
  • 5. 2. As bases da industrialização  Sobre as relações entre capital cafeeiro e capital industrial, Mello (1982, p145) afirma: ...o capital monetário excedente pôde se metamorfosear em capital industrial. O surgimento do trabalhador livre, à disposição do capital industrial, não é difícil de ser explicado. Não se trata, apenas, de afirmar que o capital cafeeiro provoca a constituição de um mercado de trabalho. Mais que isso: a imigração em massa sobrepassou as necessidades do complexo exportador cafeeiro, quer dizer, permitiu a reprodução do capital cafeeiro no número produtivo e no segmento urbano e, ainda, ‘depositou’ nas cidades um ‘excedente’ de força de trabalho, de modo que o capital cafeeiro cria, ele próprio, as condições de reprodução do capital-dinheiro excedente.
  • 6. 2. As bases da industrialização   O comércio teve um papel central no complexo cafeeiro e foi uma atividade econômica de grande importância para a estruturação da formação socioespacial. Furtado (1961, p.135) ressalta que:  A economia cafeeira formou-se em condições distintas. Desde o começo, sua vanguarda esteve formada por homens com experiência comercial. Em toda a etapa de gestação os interesses da produção e do comércio estiveram entrelaçados.
  • 7. 2. As bases da industrialização    O equacionamento da falta de mão-de-obra foi, também, determinante na constituição dessa formação socioespacial. A partir de 1885, portanto antes mesmo da abolição da escravatura, e em função do crescimento exponencial da produção de café, começou a “[...] crescente oferta de trabalho dos imigrantes estrangeiros” (CANO, 1997, p. 238).
  • 8. 2. As bases da industrialização   Em 1902, já teria entrado no Estado de São Paulo, segundo Simonsen (1973, p. 212), mais de um milhão de estrangeiros, o que ajuda a entender porque, entre 1988 e 1903, mais que triplicaram os pés de café nesse território. À imigração estrangeira, seguiu-se a entrada de imigrantes brasileiros. Segundo Silva (1980, p.52), no período 1908-1917, eles correspondiam a 5,5% do total de imigrantes chegados, para se tornarem 23,4% no período 1918-1927. Segundo gráfico apresentado por Monbeig (1984, p. 153), os brasileiros já eram mais de 50%, dentre os que imigraram para São Paulo, entre 1928 e 1953.
  • 9. 2. As bases da industrialização   Silva (1980, p.52) destaca que esse crescimento já era “[...] uma conseqüência do próprio desenvolvimento das relações capitalistas que tinha como centro a economia cafeeira”. A presença de mão de obra assalariada não apenas resolvia a demanda constituindo um mercado de trabalho rural, mas trazia outros desdobramentos, como “sobras” para um mercado de trabalho urbano e alteração na estrutura do “consumo de massa” que, por sua vez, ampliava e diversificava as importações (CANO, 1997, p.239).
  • 10. 2. As bases da industrialização   Os bancos estrangeiros tenham ajudado a financiar atividades do complexo cafeeiro, mas não dominaram completamente a comercialização do café e as atividades bancárias, pois cresciam os bancos e casas de exportação que pertenciam à “burguesia do café”, para usar a expressão utilizada pelo autor. Constituía-se, assim, no bojo do complexo cafeeiro, um sistema bancário que, por sua vez, era mais um componente do fortalecimento dos papéis desempenhados pelas cidades na nova divisão territorial do trabalho.
  • 11. 2. As bases da industrialização  Há relações entre consolidação da economia cafeeira paulista e expansão ferroviária. A existência de uma “barreira” geológicogeomorfológica que a Serra do Mar representou nas ligações entre a Capitania de São Paulo e a metrópole européia, precisava ser transposta com maior facilidade, já que a Estrada do Mar (antiga Vergueiro) era insuficiente para esse transporte e essa limitação já vinha dificultando a participação da então Província de São Paulo nas exportações.
  • 12. 2. As bases da industrialização  A importância do capital que se acumulava com a produção cafeeira é notável, quando se verifica que grande parte das ferrovias resultou de investimentos de capital nacional. Cano (1990, p.52) ressalta que, em 1910, no Estado de São Paulo, havia 20 ferrovias, das quais 16 eram de propriedade privada nacional.
  • 13. Estado de São Paulo - Expansão ferroviária - 1860 – 1889 Cidades Ferrovia Jundiaí Santos-Jundiaí Campinas Companhia Paulista Mogi das Cruzes São Paulo – Rio de Janeiro Sorocaba Sorocabana Rio Claro Companhia Paulista Cachoeira Companhia Paulista Piracicaba Companhia Ituana Mogi-Guaçu Companhia Paulista Boituva Sorocabana Ribeirão Preto Mojiana Franca Mojiana São Carlos Companhia Rio Claro Jaú Companhia Rio Claro Botucatu Sorocabana Jaboticabal Companhia Paulista Salto Grande Sorocabana São José do Rio Preto Araraquarense Presidente Prudente Sorocabana Presidente Epitácio Sorocabana Fonte das informações: SINGER (1977, p. 38) e MONBEIG (1984) Ano em que chegaram os trilhos 1868 1872 1875 1875 1876 1877 1879 1880 1882 1883 1887 1884 1887 1889 1892 1910 1912 1920 1922
  • 14. ES TAD O D E S ÃO PAU LO P R IN C IP A IS C ID A D E S E F E R R O V IA S BAR R ETO S FR ANC A V I L A O L ÍM P IA (O L ÍM P IA ) A R A Ç ATU B A S Ã O JO S É D O R IO P R E T O B A T A T A IS BEB ED O U R O S E R T Ã O Z IN H O R IB E IR Ã O P R E T O J A B O T IC A B A L AR AR AQ U AR A P R E S ID E N T E E P IT Á C IO P IR A S S U N U N G A S Ã O C A R LO S P R E S ID E N T E PR U D EN TE BAU R U AG U D O S LEG END A S A N TA C R U Z D O R IO P A R D O R IO C L A R O JA Ú P IR A C IC A B A M O G I D AS C R U ZES M O G I - M I R IM L IM E IR A L E N Ç Ó IS B O TU C ATU O U R IN H O S S A N TA B A R B A R A (A M E R IC A N A ) C A C H O E IR A P A U L IS T A SER R A N EG R A C A M P IN A S AVA R É T IE T Ê TA U B AT É P E R ÍO D O D E C H E G A D A D O S T R IL H O S D A F E R R O V IA TATU Í SO R O C ABA J U N D IA Í S Ã O PA U LO IT A P E T IN IN G A IT A R A R É IT A N H A É M 0 F O N T E : S in g e r (1 9 7 7 ) M o n b e ig ( 1 9 8 4 ) h t t p :/ / W W W . fe r r o c r o n o lo g ia .h p g . i g . c o m . b r O R G A N IZ A Ç Ã O : M A R IA E N C A R N A Ç Ã O B . S P O S I T O E D IT O R A Ç Ã O : M A R IA S . A K IN A G A B O T T I ESC A LA 50 100Km
  • 15. 2. As bases da industrialização   À expansão ferroviária, seguiram-se as primeiras iniciativas para que houvesse um desenvolvimento rodoviário. Para Reis Filho (1997, p.147), o período que se iniciou em 1908 foi significativo para a elaboração das “...diretrizes mais importantes de promoção e implantação da política rodoviária paulista, nas duas décadas seguintes”, sob a liderança de Washington Luís. Segundo esse mesmo autor, em 1917, havia, no Estado de São Paulo, 2661 veículos, dos quais apenas 88 eram caminhões, mas, em 1924, o número total já era de 22432 veículos, dos quais 4395 eram caminhões, trafegando em mais de mil km de rodovias. Nesse caso, a iniciativa era de responsabilidade do poder público, pois as rodovias
  • 16. 2. As bases da industrialização   A mecanização e a eletrificação são outros elementos constitutivos da formação socioespacial em análise. Para Silva (1980, p. 54-55), a substituição do escravo pelo trabalhador assalariado promoveu a mecanização das operações de beneficiamento da produção, o que era importante para o estabelecimento de plantações a distâncias maiores do porto de Santos. Além disso, essa mecanização supunha, ao lado da propriedade privada, um elemento de separação dos trabalhadores dos meios de produção, sendo, portanto, reforçadora do desenvolvimento capitalista, tanto mais porque só podia ocorrer em grandes plantações, capazes de sustentar o investimento necessário a esse tipo de beneficiamento.
  • 17. 2. As bases da industrialização   As terras disponíveis foram um dos elementos fundamentais para a constituição da formação socioespacial. O relevo havia sido, no período colonial, um dos entraves à expansão agrícola na Capitania de São Paulo, em função das dificuldades de transposição impostas pela Serra do Mar. Prado Jr. (1973, p.134) destaca que, no século XVIII, era, ainda, o litoral que prevalecia sobre o planalto, embora fossem inúmeras as condições desfavoráveis daquela área, em comparação, principalmente, aos solos do planalto paulista.
  • 18. 2. As bases da industrialização   Com a economia cafeeira, que entrou no território paulista pelo Vale do Paraíba, esse quadro se modificou definitivamente, em primeiro lugar, porque esse tipo de cultivo se adequava melhor às temperaturas mais elevadas do planalto do que às condições climáticas litorâneas; em segundo lugar, e com maior importância, porque a expansão da produção cafeeira exigia mais terras para a ampliação das áreas cultivadas. O que a expansão cafeeira propicia é o reforço de uma interiorização da produção agrícola que a cultura da cana-de-açúcar já iniciara. Simonsen (1973, p. 217) sintetiza as causas que mais concorreram para o incremento do avanço sobre o território denominado por ele de “sertões paulistas”.
  • 19. 3. O desenvolvimento industrial A industrialização no Brasil pode ser dividida em quatro períodos principais:  a) 1500 a 1808, "Proibição"  b) 1808 a 1930, "Implantação"  c) 1930 a 1956, “Consolidação da Industrialização”  d) após 1956, Internacionalização da economia brasileira”
  • 20. 3. O desenvolvimento industrial a) 1500 a 1808, "Proibição"    Restrição ao desenvolvimento de atividades industriais no Brasil e somente era permitida a existência de pequena indústria para consumo interno era permitida. Na segunda metade do século XVIII algumas indústrias começaram a crescer, como a do mármore e a têxtil. Assim, em 5 de janeiro de 1785, D. Maria I assinou um alvará, extinguindo todas as manufaturas têxteis da colônia, exceto a dos panos grossos para uso dos escravos e trabalhadores.
  • 21. 3. O desenvolvimento industrial b) 1808 a 1930, "Implantação"  Em 1808 chegando ao Brasil D. João VI revogou o alvará, abriu os portos ao comércio exterior e fixou taxa de 24% para produtos importados, exceto para os portugueses que foram taxados em 16%. Com a complementação da invasão de Portugal por Napoleão, era contra-produtivo importar produtos de Portugal o que significaria financiar indiretamente os interesses Franceses em terras Portuguesas. Em 1810 através de um contrato comercial com a Inglaterra, foi fixada em 15% a taxa para as mercadorias inglesas por um período de 15 anos. Neste período, o desenvolvimento industrial brasileiro foi mínimo devido à forte concorrência dos produtos ingleses que, além de serem de melhor qualidade, eram mais baratos.
  • 22. 3. O desenvolvimento industrial b) 1808 a 1930, "Implantação"    Crescimento do setor têxtil, favorecido pelo crescimento da cultura do algodão em razão da Guerra de Secessão dos Estados Unidos, entre 1861 e 1865. Na década de 1880, primeiro surto industrial quando a quantidade de estabelecimentos passou de 200, em 1881, para 600, em 1889. Esse primeiro momento de crescimento industrial inaugurou o processo de substituição de importações. Entre 1914 e 1918 - Primeira Guerra Mundial – favorecimento do crescimento industrial brasileiros, fortalecido com a Crise Econômica Mundial / Quebra da Bolsa de Nova Iorque
  • 23. 3. O desenvolvimento industrial b) 1808 a 1930, "Implantação"   Foi na esfera da formação socioespacial, que se constituiu por meio da acumulação capitalista e da base material propiciada pelo complexo cafeeiro, que se deram condições mais propícias à efetivação de um novo padrão de acumulação capitalista no âmbito da economia brasileira, entre 1956 e 1980. Antes dos anos de 1950, a industrialização brasileira encontrava-se [...] restringida pela fragilidade das bases técnicas e financeiras, que inviabilizavam implantação, de uma só vez, de um segmento de bens de produção, depois dessa data ficaram postas as condições para a autodeterminação do movimento do capital. (NEGRI, 1988, p. 57)
  • 24. Brasil, Estado de São Paulo, Capital e Interior Brasil, Estado de São Paulo, Capital e Interior População segundo as profissões - 1920 População segundo as profissões - 1920 TOTAL DA POPULAÇÃO ( habitantes) TOTAL DA POPULAÇÃO ( habitantes) Total da população (%) Total da população (%) TOTAL DE PESSOAS OCUPADAS TOTAL DE PESSOAS OCUPADAS Total de pessoas ocupadas (%) Total de pessoas ocupadas (%) Setor primário (%) Setor primário (%) Setor secundário (%) Setor secundário (%) Setor terciário (%) Setor terciário (%) Transportes e comunicações Transportes e comunicações Comércio (incluso bancos) Comércio (incluso bancos) Força pública Força pública Administração pública Administração pública Administração particular Administração particular Profissionais liberais Profissionais liberais Outros Outros Estado Estado de Capital / Estado São Paulo Estado de Capital Capital Brasil de Interior Estado de / Brasil São Paulo de Capital Interior São Paulo Estado de /São Paulo Brasil São Paulo / Brasil São Paulo 30 635 605 4 582 188 579 033 4 013 155 30 635 605 4 582 188 579 033 4 013 155 100,00 15,00 12,61 100,00 15,00 12,61 9 607 612 1 487 848 244 681 1 243 167 9 607 612 1 487 848 244 681 1 243 167 100,00 15,45 16,45 100,00 15,45 16,45 67,15 59,32 13,70 5,93 69,83 1,64 67,15 59,32 13,70 5,93 69,83 1,64 12,38 15,41 19,30 41,03 10,37 43,78 12,38 15,41 19,30 41,03 10,37 43,78 15,71 17,40 17,14 36,25 13,67 34,29 15,71 17,40 17,14 36,25 13,67 34,29 2,64 3,47 20,3 5,69 3,03 26,97 2,64 3,47 20,3 5,69 3,03 26,97 5,18 5,89 17,6 12,50 4,59 65,12 5,18 5,89 17,6 12,50 4,59 65,12 0,92 0,78 13,1 2,36 0,46 50,03 0,92 0,78 13,1 2,36 0,46 50,03 1,02 0,95 14,4 2,03 0,73 35,35 1,02 0,95 14,4 2,03 0,73 35,35 0,42 0,68 25,3 1,64 0,49 39,49 0,42 0,68 25,3 1,64 0,49 39,49 1,75 2,57 22,7 5,71 1,95 36,57 1,75 2,57 22,7 5,71 1,95 36,57 4,76 7,88 16,78 6,13 4,76 7,88 16,78 6,13
  • 25. F IG U R A I E S TA D O D E S Ã O PA U LO L O C A L IZ A Ç Ã O D A S S E D E S D O S M U N IC ÍP IO S M A IS P O P U L O S O S 1920 N FR A NC A R IB E IR Ã O P R E T O A RA R AQ U AR A S ÃO CA R LO S G U A R A T IN G U E T Á P IR A C I C A B A C A M P IN A S B R A G A N Ç A P A U L IS T A J U N D IA Í LEG ENDA S ÃO PAU LO SANTO S C A P IT A L O UTRAS SED ES 0 ESC A LA 50 10 0 Km
  • 26. 3. O desenvolvimento industrial b) 1808 a 1930, "Implantação" Estado de São Paulo Evolução da indústria de transformação 1907-1928 Anos 1907 1919 1928 Extraído de Negri (1996, p. 36) Número de estabelecimentos 327 4 112 9 603 Número de operários 24 686 80 782 158 746 Valor da produção de São Paulo sobre o valor da produção do Brasil 15,9% 31,5% 37,1%
  • 27. 3. O desenvolvimento industrial b) 1808 a 1930, "Implantação" Estado de São Paulo Indústria de transformação 1907-1928 Valor da produção (%) Em relação a São Paulo Regiões 1907 1. Grande São Paulo Em relação ao Brasil 1907 1928 Em relação a São Paulo 1907 1928 58,2 65,0 9,3 24,1 57,1 67,8 51,8 58,0 8,3 21,5 51,7 63,5 6,4 6,7 1,0 2,6 5,4 4,3 41,8 35,0 6,6 13,0 42,9 32,2 100,0 100,0 15,9 37,1 100,0 100,0 1.1. Capital 1.2. Outros municípios 2. Interior Total do Estado 1928 Pessoal ocupado Extraído de Negri (1996, p. 47)
  • 28. 3. O desenvolvimento industrial c) 1930 a 1956, “Consolidação da Industrialização” Revolução de 1930, Getúlio Vargas adota política industrializante, a substituição de mãode-obra imigrante pela nacional. Essa mão-deobra era formada no Rio de Janeiro e São Paulo em função do êxodo rural (decadência cafeeira) e movimentos migratórios de nordestinos.  Criação de: Conselho Nacional do Petróleo (1938) Companhia Siderúrgica Nacional (1941) Companhia Vale do Rio Doce (1943) 
  • 29. 3. O desenvolvimento industrial c) 1930 a 1956, “Consolidação da Industrialização”   Contribuíram para o desenvolvimento industrial a partir de 1930: o grande êxodo rural, devido a crise do café, com o aumento da população urbana que foi constituir um mercado consumidor; a redução das importações em função da crise mundial e da 2ª Guerra Mundial, que favoreceu o desenvolvimento industrial, livre de concorrência estrangeira. No segundo governo Vargas (1951-1954), os projetos de desenvolvimento baseados no capitalismo de Estado, através de investimentos públicos no extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC, em 1951), BNDES, dentre outros, forneceram importantes subsídios para Juscelino Kubitschek lançar seu Plano de Metas, ainda que a um elevado custo de internacionalização da
  • 30. 3. O desenvolvimento industrial c) 1930 a 1956, “Consolidação da Industrialização”   Os primeiros esforços para a constituição de um mercado interno, no Brasil, já tinham se dado, ainda que de “forma restrita e delimitada territorialmente, entre 1930 e 1955” (SCHIFFER, 1999, p. 83). Foi, entretanto, no período reconhecido como da industrialização pesada, a partir de 1955, que se articularam as condições para “uma concentração de capitais e atividades produtivas justamente onde já estava implantado o maior parque industrial do país” (SCHIFFER, 1999, p.89), ou seja, no Estado de São Paulo.
  • 31. 3. O desenvolvimento industrial Brasil e São Paulo Taxas médias de crescimento da indústria de transformação (%) 1911 a 1949 Brasil São Paulo Brasil exclusive São Paulo 1911 a 1919 4,40 7,54 3,20 1920 a 1928 4,43 6,60 3,34 1928 a 1939 6,80 7,30 6,40 1930 a 1949 7,78 9,76 6,21
  • 32. 3. O desenvolvimento industrial d) após 1956, Internacionalização da economia brasileira”   A partir de 1956, esse processo desenvolveu-se de forma plena, já que a industrialização pesada criava as bases para o pleno capitalismo industrial, ainda que “[...] sob condições de um desenvolvimento retardatário” (NEGRI, 1988, p. 57). No Estado de São Paulo, concentrou-se a maior parte das atividades modernas que sustentava esse desenvolvimento industrial pleno. No período 1950-1965: [...] o Estado iniciou uma intervenção mais abrangente na economia e um fortalecimento da industrialização via substituição de importações. Os investimentos no parque industrial tiveram forte influência sobre o ló c us da expansão das atividades econômicas, o que serviu para aumentar a hegemonia da região dominada por São Paulo. (MARTINE,
  • 33. 3. O desenvolvimento industrial d) após 1956, Internacionalização da economia brasileira”     Após a 2ª. Guerra Mundial, a integração do território já vinha se tornando viável – rodovias, bases fiscais monetárias e financeiras articulam-se criando novas bases técnicas ao desenvolvimento do capitalismo no país. (SANTOS, 1993, p. 36) No governo de Juscelino Kubitschek, 1956 a 1961, Plano de Metas que dedicou mais de 2/3 de seus recursos para estimular o setor de energia e transporte. O Golpe de 1964 cria as condições de rápida integração do país combinada com movimento de internacionalização em escala mundial. (SANTOS, 1993, p. 36) Crescimento da economia para atender a demanda interna e a demanda exterior
  • 34. 3. O desenvolvimento industrial d) após 1956, Internacionalização da economia brasileira”    Aumento da produção de petróleo e da potência de energia elétrica instalada, visando a assegurar a instalação de indústrias. Desenvolveu-se o setor rodoviário. Houve um grande crescimento da indústria de bens de produção que cresceu 370% contra 63% da de bens de consumo. Crescimento da população, classe média ampliada, sedução dos pobres por um consumo diversificado e sistemas extensivos de crédito, vão ampliar a produção
  • 35. 3. O desenvolvimento industrial d) após 1956, Internacionalização da economia brasileira”    O crescimento da indústria de bens de produção refletiu-se principalmente nos seguintes setores: siderúrgico e metalúrgico (automóveis); químico e farmacêutico; construção naval, No entanto, o desenvolvimento industrial foi calcado, em grande parte, com capital estrangeiro, atraído por incentivos cambiais, tarifários e fiscais oferecidos pelo governo. Nesse período teve início em maior escala a internacionalização da economia brasileira, através das multinacionais.
  • 36. 3. O desenvolvimento industrial d) após 1956, Internacionalização da economia brasileira”    Após 1964, os governos militares retomaram e aceleraram o crescimento econômico e industrial brasileiro. O Estado assumiu a função de órgão supervisor das relações econômicas. Maior diversificação da produção industrial. O Estado assumiu certos empreendimentos como: produção de energia elétrica, do aço, indústria petroquímica, abertura de rodovias e outros, assegurando para a iniciativa privada as condições de expansão ou crescimento de seus negócios. Grande expansão da indústria de bens de consumo nãoduráveis e duráveis com a produção inclusive de artigos sofisticados.
  • 37. Brasil, segundo regiões e estados selecionados Distribuição espacial da indústria de transformação 1970 a 1990 Regiões e estados Nordeste (menos Bahia) Bahia Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo a) Metrópole b) Interior Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Outros Estados TOTAL VTI – Valor da transformação industrial Extraído de Negri (1996, p. 143) 1970 4,2 1,5 6,4 15,7 58,1 43,4 14,7 3,1 2,6 6,3 2,1 100,0 Percentual do VTI da indústria de transformação 1975 1980 1985 4,5 4,4 4,8 2,1 3,1 3,8 6,3 7,8 8,3 13,6 10,2 9,5 55,9 54,4 51,9 38,8 34,2 29,4 17,1 20,2 22,5 4,0 4,1 4,9 3,3 3,9 3,9 7,5 7,9 7,9 2,8 4,2 5,0 100,00 100,00 100,00 1990 4,5 4,0 8,7 9,8 49,2 26,2 23,0 5,7 4,2 7,7 6,2 100,00
  • 38. 3. O desenvolvimento industrial d) após 1956, Internacionalização da economia brasileira”    Crescimento industrial, com aumento da capacidade aquisitiva da classe média alta, através de financiamento de consumo. Exportação de produtos manufaturados através de incentivos governamentais. Em 1979, as exportações de produtos industrializados e semi-industrializados superaram as exportações de bens primários (produtos da agricultura, minérios, matérias-primas).
  • 39. 3. O desenvolvimento industrial d) após 1956, Internacionalização da economia brasileira”    Pós-Plano Real - ajuste das contas públicas e adoção de medidas tanto políticas como jurídicas de apoio à micro e pequena indústria, Entrada de capital estrangeiro atraído pelos programas de privatizações de estatais, tornaram o investimento do capital de risco no setor industrial atraente. Estabilidade nas regras que regiam a economia nos oito anos do mandato que Fernando Henrique Cardoso exerceu a Presidência da República (1994-2002), e a decisão do seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, reeleito em 2006, de manter as mesmas regras, não obstante as divergências ideológicas de alguns grupos internos ao seu partido.
  • 40. Brasil, segundo regiões e estados selecionados Distribuição espacial da indústria de transformação 1970 a 1990. Percentual do VTI da indústria de transformação 1980 1990 2000 4,4 4,5 4,9 3,1 4,0 4,2 7,8 8,7 9,6 10,2 9,8 9,7 54,4 49,2 44,8 34,2 26,2 19,4 20,2 23,0 25,4 4,1 5,7 5,7 3,9 4,2 4,3 7,9 7,7 8,0 4,2 6,2 8,8 100,00 100,00 100,00 Regiões e estados 1970 2008 Nordeste (menos Bahia) 4,2 4,6 Bahia 1,5 5,1 Minas Gerais 6,4 11,5 Rio de Janeiro 15,7 10,6 São Paulo 58,1 37,4 a) Metrópole 43,4 -b) Interior 14,7 -Paraná 3,1 7,3 Santa Catarina 2,6 4,3 Rio Grande do Sul 6,3 6,6 Outros Estados 2,1 12,5 TOTAL 100,0 100,00 VTI – Valor da transformação industrial Extraído de Negri (1996, p. 143) e Caçador e Grassi (2009, p. 465); IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual - Empresa 2007-2008. Org.: Maria Encarnação B. Sposito e Clayton F. Dal Pozzo.
  • 41.
  • 42. Fonte: Cadastro Central de Empresas 2006/IBGE