O documento discute a importância de dar atenção e carinho às crianças, como colo e brincadeiras, para o seu bem-estar emocional e desenvolvimento. Aconselha os adultos a não repelirem os desejos das crianças por afeto, para que elas não cresçam indiferentes aos sentimentos dos outros.
2. Quem observa esses frágeis seres que abrem
seus olhinhos curiosos para o cenário do mundo,
logo percebe como eles dependem dos adultos.
3. Bebês, pequeninos, com o
aroma da inocência
aureolando suas ações,
andam na Terra em busca
de carinho. Parecem aves
implumes, tal sua
delicadeza e fragilidade.
4. Às vezes, as
vemos colocando
suas mãozinhas
nas pernas dos
adultos, batendo de
leve com seus
dedinhos miúdos,
erguendo os
bracinhos a dizer
sem palavras:
Quero colo.
5. As crianças expressam assim seu desejo de serem
carregadas. Desejo que às vezes é repelido com
expressões grosseiras como: Não pego no colo,
não. Vai andar! Quis vir junto, agora ande. Do
contrário, poderia ter ficado em casa.
6. Isso cai sobre a
cabecinha da
criança como uma
bomba. Não
percebem, os que
assim agem, que o
pequeno tem menos
resistência.
Dirão que a criança
pula, corre, e brinca
o dia todo, que, se
tem energia para
brincadeira, também
deverá ter para
andar.
7. Ora, na
brincadeira a
criança tem a
recompensa do
prazer. Ela brinca
até cansar e ao
se sentir exausta,
para.
Até mesmo o
bebê de poucos
meses parece,
por vezes
desligar. É o
período de
calmaria, de
repouso que ele
busca.
8. A caminhada contínua,
onde não lhe é permitido
parar para observar o
cachorro que late, o
brinquedo colorido na
vitrine, o movimento das
pessoas que circulam
rápido, faz com que ela
se canse com maior
rapidez.
9. Sem falar que,
normalmente, os
adultos esquecem
que os pequenos
estão juntos, e
andam a passo
acelerado,
obrigando-os a
quase correr para os
acompanhar.
Outra situação que
se repete com
constância é a de
crianças, no seu
período de imitação,
desejarem ser a
cabeleireira da mãe.
10. Munidas de escova e pente, elas
tentam criar o penteado que sua
mente cataloga como maravilhoso.
O que conseguem, em verdade, é
despentear. Mas elas insistem,
põem a ponta da linguinha para fora
da boca, demonstrando esforço, e
alisam os cabelos com suas mãos.
Satisfeitas, exclamam: Pronto.
11. Quantas vezes todo esse
cuidado é repelido com
as desculpas de: Vai
estragar o meu penteado.
Ou: Não tenho tempo
para perder.
Atitudes dessa natureza,
repetidas, terminam por
passar para a criança que
o sofrimento do outro,
como o seu cansaço, não
importa. O lema é: Cada
um por si.
12. Não nos
admiremos se, no
futuro, nos
depararmos com
adolescentes frios
e adultos
indiferentes.
Pessoas que
pensarão somente
no seu bem-estar,
no seu conforto,
não se importando
com a família,
amigos ou colegas.
13. Nas relações humanas, como tudo na vida, a
questão é de aprendizado e de semeadura.
Até aos 7 anos de idade a criança é mais
suscetível às mensagens que recebe dos
adultos.
14. A educação integral
compreende, não somente o
comportamento social, as boas
maneiras, a conduta reta, mas
também a questão afetiva,
emocional e espiritual.
Assim, não desprezemos as
carícias da criança. Dia virá,
quando os anos se forem, que
ansiaremos por quem se
aproxime de nós e nos acaricie
os poucos cabelos brancos.
15. Alguém que disponha de seu tempo para colocar
sua cabeça junto da nossa e diga: Como vai
minha velhinha, hoje?
Está cansada? Quer um carinho?
16. PENSE NISSO!!
Fonte: www.momento.com.br
Fotos: Internet
Formatação:jairowildgen2@hotmail.com
Música: Dante's Prayer - Loreena McKennit
" Memorize seus momentos mais felizes e arquive tudo no canto mais privilegiado
de sua mente. "