SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 93
Baixar para ler offline
Manual CTO
de Medicina y Cirugía

8.   a
         edición




                   Dermatología



                       Grupo CTO
                       CTO Editorial
o



         01.    Generalidades                                                     01    05.    Infecciones bacterianas                                             17

         1.1.   E s t r u c t u r a y función d e la piel                         01    5.1.   P i o d e r m i t i s . Otras i n f e c c i o n e s c o m u n e s   17
         1.2.   Lesiones cutáneas e l e m e n t a l e s                           03    5.2.   I n f e c c i o n e s d e los a n e j o s                           19
         1.3.   S i g n o s útiles e n el diagnóstico d e r m a t o l ó g i c o   04    5.3.   T u b e r c u l o s i s cutánea                                     20
         1.4.   Terapéutica dermatológica                                         05    5.4.   Lepra                                                               20




         02.    VIH y dermatología                                                07    06.    Zoonosis y parasitosis                                              22

         2.1.   D e r m a t o s i s a s o c i a d a s al VIH                      07    6.1.   B o t ó n d e o r i e n t e o l e i s h m a n i a s i s cutánea     22
                                                                                        6.2.   Escabiosis                                                          22
                                                                                        6.3.   Pediculosis                                                         23

         03.    Infecciones víricas                                               09

         3.1.   H e r p e s virus                                                 09    07.    Enfermedades
         3.2.   Enterovirus                                                       11
                                                                                               eritematodescamativas                                               24
         3.3.   Poxvirus                                                          11
         3.4.   Papovavirus                                                       11
                                                                                        7.1.   Dermatitis seborreica                                               24
                                                                                        7.2.   Psoriasis                                                           25
                                                                                        7.3.   Liquen plano                                                        28

         04.    Infecciones micóticas                                             13    7.4.   Pitiriasis rosada d e G i b e r t                                   29


         4.1.   Pitiriasis v e r s i c o l o r                                     13
         4.2.   Dermatofitosis o tinas                                             14
         4.3.   Candidiasis                                                        15
         4.4.   Esporotricosis                                                     16




    VI
08.     Eccema. Dermatitis atópica                         31   11.1.   Acné                                                         40
                                                                11.2.   Rosácea                                                      42

8.1.    Definición y clasificación d e los e c c e m a s   31
8.2.    Eccemas d e c o n t a c t o                        32
8.3.    E c c e m a atóplco                                32   12.     Alopecias                                                    43
8.4.    Otras f o r m a s d e e c c e m a                  34
                                                                12.1.   Definición y clasificación                                   43
                                                                12.2.   A l o p e c i a s n o cicatrizales                           43

09.     Urticaria y angioedema                             35   12.3.   A l o p e c i a s cicatrizales                               44


9.1.    Definición y clasificación                         35
9.2.    Clínica                                            35   13.      Alteraciones
9.3.    Tratamiento                                        36
9.4.    E d e m a angioneurótico
                                                                        de la pigmentación                                           45
        familiar d e Quincke
                                                                13.1.   Discromías c o n h i p o p i g m e n t a c i ó n o acromía   45
        (angioedema hereditario)                           36




10.     Toxicodermias                                      37   14.     Fotosensibilidad.
                                                                        Trastornos inducidos
10.1.   Definición y clasificación                         37
                                                                        por la luz                                                   47
10.2.   F o r m a s clínicas                               37
10.3.   Tratamiento                                        38
                                                                14.1.   Fotosensibilidad inducida
10.4.   Eritema m u l t i f o r m e                        38
                                                                        p o r sustancias químicas                                    47
                                                                14.2.   D e r m a t o s i s e x a c e r b a d a s p o r la luz       48
                                                                14.3.   Porfirias                                                    48
11.     Acné                                               40




                                                                                                                                          VII
15.      Enfermedades                                                              18.     Manifestaciones
        ampollosas autoinmunes                                                51           cutáneas de las
15.1.   G r u p o d e los pénfigos                                            51
                                                                                           enfermedades digestivas                                                 61
15.2.   Penfigoide ampolloso                                                  53
                                                                                   18.1.   E n f e r m e d a d i n f l a m a t o r i a i n t e s t i n a l (Ell)   61
15.3.   H e r p e s gestationis o p e n f i g o i d e g e s t a c i o n a l   53
15.4.   Dermatitis herpetiforme
        (enfermedad d e Duhring-Brocq)                                        54
15.5.   Epidermólisis a m p o l l o s a a d q u i r i d a                     54   19.     Manifestaciones
15.6.   D e r m a t o s i s c o n IgA lineal                                  55           cutáneas de otras
                                                                                           enfermedades internas                                                   63
16.     Paniculitis                                                           56   19.1.   Sarcoidosis                                                             63
                                                                                   19.2.   Amiloidosis                                                             64
16.1.   C o n c e p t o y clasificación                                       56   19.3.   Deficiencias nutricionales                                              64
16.2.   Eritema n u d o s o                                                   56   19.4.   T r a s t o r n o s d e l t e j i d o elástico                          65
16.3.   Vasculitis n o d u l a r . E r i t e m a i n d u r a d o d e Bazin    57



                                                                                   20.     Facomatosis                                                             66
1 7.    Manifestaciones cutáneas
        de las enfermedades
        endocrinas y metabólicas                                              59
17.1.   Patología t i r o i d e a                                             59
17.2.   Diabetes mellitus                                                     60
21.     Tumores benignos                                   24.     Linfomas cutáneos                     80
        y lesiones cutáneas                                24.1.   Micosis f u n g o i d e
        precancerosas                                 70           y síndrome d e Sézary                 80


21.1.   T u m o r e s cutáneos b e n i g n o s        70
21.2.   Lesiones cutáneas p r e c a n c e r o s a s   71
                                                           25.     Otros tumores cutáneos                83
                                                           25.1.   Metástasis cutáneas                   83
22.     Cáncer de piel. Epiteliomas                   73   25.2.   Mastocitosis                          84


22.1.   Carcinoma basocelular                         73
22.2.   Carcinoma epidermoide
        (carcinoma espinocelular)                     74
                                                           26.     Dermatosis paraneoplásicas            85
22.3.   Lesiones p i g m e n t a d a s                75
                                                           26.1.   D e r m a t o s i s paraneoplásicas   85



23.     Melanoma maligno                              76
                                                           Bibliografía                                  88
23.1.   Epidemiología y etiología                     76
23.2.   Formas clínico-patológicas                    76
23.3.   Factores pronósticos e n el m e l a n o m a   78
23.4.   Tratamiento                                   78




                                                                                                              IX
Orientación                                                                                                                                                Aspectos esenciales
MIR
Este tema no es muy
                                         Q~J     La m á c u l a n o es u n a lesión p a l p a b l e , la pápula sí.
preguntado en el MIR, pero
es necesario para repasar
conceptos básicos. Si a lo               pj")    La púrpura senil p r o d u c e máculas.
largo de la asignatura se
te olvida algún término,                 QfJ     La característica f u n d a m e n t a l d e l habón es su e v a n e s c e n c i a ( m e n o s d e 2 4 horas).
vuelve a él para revisarlo.
Presta atención a las lesiones           [~4~|   El n o d u l o se p a l p a m e j o r q u e se v e y es la lesión típica d e las p a n i c u l i t i s .
elementales clínicas
y a los signos útiles                    Pf]     El s i g n o d e D a r i e r es p a t o g n o m ó n i c o d e las m a s t o c i t o s i s .
para el diagnóstico.

                                                 El f e n ó m e n o d e p a t e r g i a es típico d e la e n f e r m e d a d d e B e h c e t d e l p i o d e r m a g a n g r e r o s o y d e l síndrome d e
                                                 Sweet.

                                         QTj     Las lesiones secas se t r a t a n c o n p r o d u c t o s r i c o s e n grasa ( p o m a d a y ungüentos).


                                         Qf)     Las lesiones agudas y e x u d a t i v a s se t r a t a n c o n fórmulas c o n g r a n proporción d e a g u a ( l o c i o n e s y f o m e n t o s ) .


                                         Í9~|    El e f e c t o s e c u n d a r i o más f r e c u e n t e d e los c o r t i c o i d e s es la a t r o f i a cutánea.


                                         pfo]    El u s o f u n d a m e n t a l d e los antihistamínicos es p o r vía o r a l . Las f o r m a s tópicas d e b e n evitarse.




                                 1.1. Estructura y función de la piel


                                 Estructura de la epidermis

                                 La e p i d e r m i s es u n e p i t e l i o e s t r a t i f i c a d o y a v a s c u l a r d e o r i g e n ectodérmico. Se d i v i d e en los s i g u i e n t e s es-
                                 tratos:
                                      Basal o germinativo: c o n t i e n e q u e r a t i n o c i t o s básales, m e l a n o c i t o s y células d e M e r k e l .
                                      Espinoso: q u e r a t i n o c i t o s u n i d o s p o r puentes intercelulares (desmosomas).
                                      G r a n u l o s o : q u e r a t i n o c i t o s q u e c o n t i e n e n g r a n u l o s de q u e r a t o h i a l i n a .
                                      Lúcido: sólo presente en palmas y plantas.
                                      C ó r n e o : células muertas, q u e r a t i n i z a d a s , sin núcleo (corneocitos).


                                 Los t i p o s d e células q u e c o n s t i t u y e n las distintas capas de la piel son los q u e se e n u m e r a n a continuación:
                                 •    Q u e r a t i n o c i t o s ( 9 0 % ) : son las células mayoritarias en la e p i d e r m i s . C o n t i e n e n las siguientes estructuras:
                                     -     G r a n u l o s de queratohialina: presentes en los q u e r a t i n o c i t o s del estado g r a n u l o s o . C o n t i e n e n f i l a g r i n a , u n
                                           precursor d e la q u e r a t i n a .
                                     -     Corpúsculos de O d l a n d o queratinosomas: en los q u e r a t i n o c i t o s d e los estratos g r a n u l o s o y espinoso
                                           de la e p i d e r m i s . C o n t i e n e n lípidos y proteínas q u e serán vertidos al espacio i n t e r c e l u l a r para p e r m i t i r la
                                           cohesión d e los c o r n e o c i t o s y f o r m a r una barrera i m p e r m e a b l e q u e evita la pérdida d e agua.

 ?J       Preguntas
                                     Melanocitos ( 5 - 1 0 % ) : asientan en la capa basal en proporción 1/10 c o n los q u e r a t i n o c i t o s . D e r i v a n d e la
  - MIR   09-10,   16, 21            cresta n e u r a l . Se r e l a c i o n a n c o n otras células m e d i a n t e dendritas, p o r las cuales traspasan la m e l a n i n a d e
  - MIR   08-09,   1 52
                                      los m e l a n o s o m a s ( d o n d e se sintetizan) a los q u e r a t i n o c i t o s . El c o l o r d e la piel d e p e n d e del tamaño y d e la
  -MIR    05-06,   144, 145
  - MIR   03-04,   110               distribución d e los m e l a n o s o m a s , n o del número d e m e l a n o c i t o s .


                                                                                                                                                                                                              1
M a n u a l C T O d e M e d i c i n a y C i r u g í a , 8.   a
                                                                 edición




     Células de Langerhans ( 2 - 5 % ) : células dendríticas d e o r i g e n meso-
                                                                                                           Estructura de la dermis
     dérmico localizadas en el estrato espinoso. También asienta en la
      m u c o s a o r a l , en la g e n i t a l , en los ganglios y en el t i m o . Pertenecen
     al sistema m o n o n u c l e a r fagocítico y se o r i g i n a n en la médula ósea.                   Se encuentra bajo la epidermis, separada por la m e m b r a n a basal. Proce-
      F o r m a n parte d e la i n m u n i d a d c e l u l a r , pues presentan antígenos a                de del m e s o d e r m o y se d i v i d e en dermis papilar o superficial y en dermis
      los l i n f o c i t o s T. A l m i c r o s c o p i o electrónico, se a p r e c i a n unas f o r -    reticular o p r o f u n d a . El m a y o r c o m p o n e n t e es el colágeno t i p o I. A d e -
      m a c i o n e s intracitoplasmáticas en f o r m a d e raqueta, d e n o m i n a d a s                 más existen fibras elásticas, f i b r o b l a s t o s , mastocitos, h i s t i o c i t o s , vasos
     g r a n u l o s de B i r b e c k , q u e son patognomónicas.                                          y t e r m i n a c i o n e s nerviosas. A l g u n a s d e estas fibras nerviosas f o r m a n
                                                                                                           los corpúsculos d e M e i s s n e r en las p a p i l a s dérmicas, responsables del
                                                                                                           t a c t o , y los d e Vater-Paccini en la d e r m i s p r o f u n d a , q u e r e s p o n d e n a
     Plexo arteriovenoso                                              Glándula                             la presión.
         superficial                                                  sudorípara

                                                                                                           En la d e r m i s se e n c u e n t r a n los anejos cutáneos, q u e son los siguientes:
                                                                                                           •     Folículos pilosos: se l o c a l i z a n en t o d a la s u p e r f i c i e c o r p o r a l , e x c e p -
                                                                                            . Epidermis
                                                                                                                 to en las p a l m a s y en las plantas. El p e l o t i e n e tres fases en su c i c l o
                                                                                                                 de crecimiento:
                                                                                                                 -    Anágeno: 2-5 años, fase d e c r e c i m i e n t o .

                                                                                              Dermis             -    Catágeno: 2-5 semanas, involución.
                                                                                                                 -    Telógeno: 2-5 meses, caída.


                                                                                                                 En c o n d i c i o n e s n o r m a l e s , el 9 0 % d e los folículos pilosos se e n -
                                                                                              Subcutánea         c u e n t r a en fase anágeno. En los e f l u v i o s telógenos m u c h o s folícu-
                                                                                                                 los e n t r a n en telógeno y se p r o d u c e u n a caída a c e n t u a d a d e p e l o .
                                                                                                                 Es f r e c u e n t e tras el parto, p o r una infección o p o r u n estrés intenso.
                                                                                                                 El número y la distribución c o r p o r a l d e los folículos pilosos está
                                                                                          Plexo                  c o n d i c i o n a d o p o r factores genéticos y h o r m o n a l e s . A l d e s a r r o l l o
                                                   Glándula ,                             arteriovenoso
                                                                                                                 e x a g e r a d o d e p e l o en u n i n d i v i d u o , n o d e p e n d i e n t e d e a l t e r a c i o -
    Dermis papilar        Dermis reticular         sebácea                 piloso         profundo
                                                                                                                 nes androgénicas, se le d e n o m i n a hipertricosis. El h i r s u t i s m o es u n
                                                                                                                 a u m e n t o del p e l o en mujeres p o r exceso androgénico en l o c a l i z a -
                      Figura 1. Estructura microscópica de la piel normal                                        c i o n e s propias d e varones (por lo q u e n o es u n término a p l i c a b l e al
                                                                                                                 varón).
      Células de M e r k e l (< 1 % ) : son d e o r i g e n neuroectodérmico. Se                                 El folículo se d i v i d e en tres partes anatómicas:
      l o c a l i z a n en la c a p a basal y se c r e e q u e son receptores táctiles.                          -    Infundíbulo o porción superior: entre el o r i f i c i o f o l i c u l a r y la
     A l m i c r o s c o p i o óptico, y c o n impregnación argéntica, se observa                                     d e s e m b o c a d u r a d e la glándula sebácea.
      u n a formación d i s c o i d e en su porción basal, d e n o m i n a d a d i s c o d e                     -    Istmo o z o n a media: q u e llega hasta la inserción del músculo
      Merkel.                                                                                                         erector del p e l o .
                                                                                                                 -    Porción inferior o base.



     Estrato córneo                              Célula de Langerhans (granulos Birbeck-OKT6)
                                                                                                                                                                                                     PATOLOGIA


                                                                                                                      GLÁNDULA
     Estrato granuloso                                                                                         SUDORIPARA APOCRINA               SNS(Adr)
                                                                                                                 Secreción apocrina             ™™"'"     —                                           Hidrosadenitis
                                                                                                                   (decapitación)
     Estrato
     espinoso



                                                                                                                  GLÁNDULA
     Capa basal                                                                                                SUDORÍPARA ECRINA                  SNS (Ach)
                                                                                                                                                                                                      Periporitis
                                                                                                               Secreción merocrina
                                                                                                                     (exocitosis)


     Hemidesmosomas


                                                                                                                                                 Hormonal
                                                                                                                   GLÁNDULA
                                                                                                                                               (andrógenos)
      Membrana basal                                                                                                  SEBÁCEA
                                                                                                                                                                                                      Acné
      Lámina lúcida                                                                                            Secreción holocrina
      (laminina,                                                                                                   (lisis celular)
      fibronectina,
      ag. penfigoide)                                                                                                                Figura 3. Fisiología de las glándulas cutáneas

                                                                                        Célula de Merkel

            Lámina densa
                                                                                                                 Glándulas sudoríparas ecrinas: localizadas en casi t o d o el c u e r p o ,
        (colágeno IV, ag. KF-1                                       Sublámina basal
              ag. LH7-2)                                     (fibrillas de anclaje-colágeno VII)                 en especial en las palmas, las plantas y las axilas. Su secreción es
                                                                                                                 m e r o c r i n a (por exocitosis, sin pérdida celular) y se regula p o r el
                       Figura 2. Estructura d e la unión dermoepidérmica                                         sistema n e r v i o s o autónomo (fibras colinérgicas).


2
Dermatología




•   Glándula sudorípara apocrina: d e s e m b o c a en el ¡nfundíbulo, por                                          -   Pápula: elevación sólida pequeña, m e n o r d e 1 c m y c i r c u n s c r i t a
    e n c i m a d e d o n d e l o hace la glándula sebácea. A b u n d a n en la re-                                     d e la p i e l , q u e se resuelve sin dejar c i c a t r i z . Si es igual o superior
    gión a n o g e n i t a l , las axilas, las areolas y el vestíbulo nasal. Tiene                                      a 1 c m se d e n o m i n a placa. A m b a s son p a l p a b l e s , a d i f e r e n c i a d e
    secreción p o r decapitación o a p o c r i n a . Su d e s a r r o l l o es h o r m o n a l                          la mácula.
    y c o m i e n z a a f u n c i o n a r después d e la p u b e r t a d bajo el sistema ner-                       -   H a b ó n : p l a c a e r i t e m a t o e d e m a t o s a d e o r i g e n dérmico y d e e v o -
    v i o s o autónomo (fibras adrenérgicas).                                                                           lución fugaz (desaparece en menos d e 2 4 horas). Es característi-
    Glándula sebácea: d e s e m b o c a en el ¡nfundíbulo del folículo p i l o s o .                                    c o d e la u r t i c a r i a .
    Se d i s t r i b u y e p o r t o d a la s u p e r f i c i e c o r p o r a l , e x c e p t o en las palmas       -   Nodulo: lesión hipodérmica c i r c u n s c r i t a , i d e n t i f i c a d a p o r p a l p a -
    y en las plantas. Su secreción es h o l o c r i n a (toda la célula, c o n pér-                                     ción y q u e p u e d e o n o hacer relieve ("se t o c a m e j o r q u e se v e " ) .
    d i d a celular) y su c o n t r o l es h o r m o n a l .                                                            Es la lesión típica de las p a n i c u l i t i s , c o m o el e r i t e m a n u d o s o .
                                                                                                                    -   Tubérculo: n o d u l o e l e v a d o , c i r c u n s c r i t o , i n f i l t r a d o , q u e c u a n d o
                                                                                                                        se resuelve suele dejar c i c a t r i z .
                                                                                                                    -   G o m a : inflamación g r a n u l o m a t o s a q u e t i e n d e a reblandecerse y
1.2. Lesiones                                                                                                           a abrirse al exterior.


cutáneas elementales
                                                                                                                Secundarias


Lesiones clínicas                                                                                                   Destinadas a eliminarse:
                                                                                                                    -   E s c a m a : láminas del estrato córneo q u e se d e s p r e n d e n .
                                                                                                                    -   C o s t r a : secreción, e x u d a d o o h e m o r r a g i a seca superpuesta a la
Primarias                                                                                                               piel.
                                                                                                                    -   Escara: placa d e t e j i d o necrótico, negra y c o n límites netos.
•   D e contenido líquido:
    -    Vesícula: formación elevada, m e n o r d e 0,5 c m .                                                   •   Soluciones de continuidad:
    -    A m p o l l a : lesión igual o m a y o r d e 0,5 c m .                                                     -   Erosión: pérdida de sustancia epidérmica, q u e cura sin dejar c i -
    -    Flictena: una a m p o l l a d e gran tamaño.                                                                   catriz.
    -    Pústula: es u n a vesícula d e c o n t e n i d o p u r u l e n t o .                                       -   Ú l c e r a : pérdida de sustancia epidérmica y dérmica q u e d e j a c i -
    -    Q u i s t e : lesión e n c a p s u l a d a de c o n t e n i d o líquido o semisólido.                          c a t r i z al curar.
                                                                                                                    -   Excoriación: erosión secundaria al rascado.
•    De consistencia sólida:                                                                                        -   Fisura: h e n d i d u r a q u e llega a d e r m i s alta.
    -    M á c u l a : c a m b i o d e coloración d e la piel sin relieve (no p a l p a -
         ble). C u a n d o u n a mácula es d e c o l o r r o j o , se describe c o m o                          •   Otras:
         eritematosa, y si no desaparece a la vitropresión, se d e n o m i n a                                      -   Esclerosis: induración d e la piel c o n pérdida d e su e l a s t i c i d a d ,
         purpúrica (traduce la existencia d e sangre extravasada). En el                                                d e b i d a a fibrosis y a colagenización dérmica.
         diagnóstico d i f e r e n c i a l d e las lesiones purpúricas se d e b e tener                             -   C i c a t r i z : t e j i d o f i b r o s o q u e r e e m p l a z a a la p i e l n o r m a l .
         en cuenta la púrpura senil, q u e consiste en la aparición d e má-                                         -   Liquenificación: e n g r o s a m i e n t o d e la e p i d e r m i s c o n a c e n t u a -
         culas violáceas en zonas expuestas a t r a u m a t i s m o s , c o m o conse-                                  ción d e los pliegues d e la piel secundaria al rascado crónico
         c u e n c i a d e la f r a g i l i d a d c a p i l a r (MIR 0 3 - 0 4 , 1 1 0 ) . También p r o -              (Figura 5) (MIR 09-10, 2 1 ) .
         d u c e n púrpura las vasculitis leucocitoclásticas q u e típicamente
         d a n pápulas purpúricas p a l p a b l e s , pero n o n o d u l o s (Figura 4)
         (MIR 09-10, 16).




          Figura 4. Púrpura palpable en una vasculitis por                  hipersenslbllldad                                                            Figura 5. Liquenificación
M a n u a l C T O d e M e d i c i n a y C i r u g í a , 8.   a
                                                                 edición




           Intertrigo: lesión cutánea situada en los pliegues.                                                     éste r e p r o d u c e l e s i o n e s p r o p i a s d e la d e r m a t o s i s e n cuestión
          Telangiectasia:           mácula eritematosa secundaria a u n a dilatación                               (placas de psoriasis, pápulas d e l i q u e n plano,...) m i e n t r a s q u e
           p e r m a n e n t e d e u n vaso cutáneo.                                                               el d e p a t e r g i a o c a s i o n a u n a pústula inespecífica. Es t í p i c o d e l
           Poiquilodermia: áreas h i p o e h i p e r p i g m e n t a d a s c o n atrofia y te-                     p i o d e r m a g a n g r e n o s o , d e l s í n d r o m e d e S w e e t y d e la e n f e r m e -
           langiectasias. Es inespecífica yse t r a d u c e en la existencia d e u n                               dad de Behget.
           daño cutáneo crónico.




Lesiones histológicas

Las lesiones histológicas d e la piel son las siguientes:
•     Hiperqueratosis: a u m e n t o d e la capa córnea (verrugas, psoriasis).
•     Hipergranulosis: c r e c i m i e n t o de la granulosa.
•     Acantosis: a u m e n t o del estrato espinoso.
•     Acantólisis: r u p t u r a d e los puentes intercelulares del estrato e s p i n o -
     so (típica d e los pénfigos).
     Espongiosis: e d e m a i n t e r c e l u l a r intraepidérmico ( p r o p i a del e c -
     cema).
•     Balonización: e d e m a i n t r a c e l u l a r (herpes).
•     Paraqueratosis: presencia d e núcleos en los c o r n e o c i t o s (típica d e la
     psoriasis).
     Disqueratosis: queratinización anómala de células i n d i v i d u a l e s del
     estrato espinoso (típica d e la e n f e r m e d a d d e D a r i e r ) .
•     Papilomatosis: a u m e n t o d e l o n g i t u d d e las p a p i l a s dérmicas (pso-
                                                                                                                   Figura 7. F e n ó m e n o d e Kóebner: liquen plano sobre cicatriz de laparotomía
     riasis).


                                                                                                                   Signo de Nikolsky: la presión t a n g e n c i a l sobre la piel p r o v o c a u n
                                                                                                                   d e s p e g a m i e n t o cutáneo. Se p r o d u c e en el pénfigo vulgar, en la ne-
 1.3. Signos útiles                                                                                                crólisis epidérmica tóxica, en el síndrome estafilocócico d e la piel
                                                                                                                   escaldada y en el ¡mpétigo a m p o l l o s o .
en el diagnóstico dermatológico                                                                                    Dermatosis fotosensibles: b r o t a n o se agravan c o n el s o l . La f o t o -
                                                                                                                   s e n s i b i l i d a d se observa en el lupus e r i t e m a t o s o , en algunas porfirias
                                                                                                                   o en la e n f e r m e d a d de Darier, entre otras.
Los signos útiles en el diagnóstico dermatológico son los siguientes:
      Fenómeno isomórfico de Kóebner: consiste en la aparición d e lesio-
                                                                                                               •    LES                                         • Albinismo oculocutáneo
      nes propias d e u n a dermatosis en zonas de presión o t r a u m a t i z a d a s .                       •    Porfirias                                   •    Precancerosis (xeroderma pigmentoso)
      Es típico de e n f e r m e d a d e s e r i t e m a t o d e s c a m a t i v a s (psoriasis, l i q u e n   •    Darier                                      •    Fotoalérgico y fototoxlcodermias
      p l a n o (Figura 7) pitiriasis rubra pilaris,                 enfermedad de Darier), infec-             •    Rosécea                                     •    Pelagra
      ciosas (verrugas, molluscum),                    vitíligo, x a n t o m a s , vasculitis, síndro-         • Herpes simple                                  • Dermatomiositls
      m e d e Sweet,...                                                                                        • Cáncer d e piel                                • Síndrome carcinoide

•     Signo de D a r i e r : aparición d e u n habón (eritema, e d e m a y p r u r i t o )
                                                                                                                                              Tabla 1. Dermatosis agravadas por el sol
     tras el rascado d e una lesión, d e b i d o a la adegranulación mastocita-
      ria. Es u n signo patognomónico d e las mastocitosis.
•     F e n ó m e n o de patergia: u n a disrupción dermo-epidérmica t r a u -
                                                                                                                     RECUERDA
      m á t i c a ( p . e j . : u n p i n c h a z o ) p r o d u c e u n a pústula e n el l u g a r
                                                                                                                      N o c o n f u n d i r el s i g n o d e D a r i e r c o n la e n f e r m e d a d d e D a r i e r .
      a g r e d i d o . La d i f e r e n c i a c o n el f e n ó m e n o d e K ó e b n e r es q u e


4
Dermatología




                                                                                                             esteroideo y retraso en la cicatrización d e las heridas. N o es raro o b -
1.4. Terapéutica dermatológica                                                                               servar rebrotes tras suspender u n t r a t a m i e n t o crónico c o n c o r t i c o i d e s
                                                                                                             (efecto rebote). Su absorción sistémica p u e d e c o n d u c i r a u n síndrome
                                                                                                             de C u s h i n g .
Bases para la formulación
de tratamientos tópicos
                                                                                                             Retinoides

Cada t i p o d e lesión y/o z o n a d e piel a tratar p u e d e tener u n vehículo                           Son d e r i v a d o s d e la v i t a m i n a A. Son queratolíticos, regulan la d i f e -
más i n d i c a d o q u e o t r o . Los vehículos se d i f e r e n c i a n p o r la proporción               renciación d e los q u e r a t i n o c i t o s y p r o d u c e n una atrofia las glándulas
entre agua y grasa. Las lesiones crónicas suelen ser secas, p o r lo q u e                                   sebáceas. Tópicamente p u e d e n emplearse en el acné l e v e - m o d e r a d o .
c o n v i e n e tratarlas c o n p r o d u c t o s a b u n d a n t e s en grasa y c o n p o c a agua,         Por vía oral se e m p l e a n p r i n c i p a l m e n t e para la acné (isotretinoína) y
c o m o p o m a d a s y ungüentos. En las lesiones agudas, q u e son e x u d a t i -                         la psoriasis ( a c i t r e t i n o o etretinato). Se han u t i l i z a d o también en pre-
vas y húmedas, se e m p l e a n fórmulas c o n gran proporción d e agua y                                    cancerosis y en ciertos t u m o r e s cutáneos ( c o m o el b e x a r o t e n o , para la
poca grasa (fomentos, l o c i o n e s , pastas al agua). Entre a m b o s e x t r e m o s                     micosis f u n g o i d e ) .
se e n c u e n t r a n las lesiones subagudas q u e se tratarían c o n cremas, en
las q u e p r e d o m i n a el agua sobre el aceite. Las zonas pilosas son trata-                            Entre sus efectos s e c u n d a r i o s d e s t a c a n la xerosis ( s e q u e d a d cutánea)
das c o n geles, espumas y l o c i o n e s .                                                                 y la q u e i l i t i s d e s c a m a t i v a ( c o m p l i c a c i o n e s constantes) y la teratoge-
                                                                                                             n i a (el más g r a v e ) . P u e d e n c a u s a r f o t o s e n s i b i l i d a d , e f e c t o q u e c o m -
                                                                                                             p a r t e n c o n las t e t r a c i c l i n a s ( M I R 0 5 - 0 6 , 1 4 4 ) . A d e m á s , es p o s i b l e
                                                                                                             q u e a u m e n t e el c o l e s t e r o l y los triglicéridos, r e c o m e n d á n d o s e la
                                                                                                             v i g i l a n c i a d e l p e r f i l lipídico d e los p a c i e n t e s en t r a t a m i e n t o c o n es-
                                                                                                             tos fármacos. P u e d e n ser hepatotóxicos y p r o d u c i r                               calcificaciones
                                                                                                             osteoligamentosas.



                                                                                 LOCIONES                            RECUERDA
                                                                              (deben agitarse)                       • Xerosis y queilisis (constantes).
                                                                                                                     • Alteración metabólica (colesterol, triglicéridos, á c i d o úrico,.
                                                                                                                     • Hepatotoxicidad.
                                                                                                                     • Fotosensibilidad.
                                              PASTAS                                                                 • Teratogenia.
                                             ALAGUA                                                                  • Hipertensión intracraneal, c a l c i f i c a c i o n e s , . . .




         UNGÜENTO
            GRASO                                                                LIQUIDOS                    Antihistamínicos
         grasa/aceite



                                                                                                             D e b e n emplearse p o r vía o r a l , los preparados tópicos son desaconse-
                                           EMULSIONES                                                        jables puesto q u e p u e d e n p r o d u c i r f o t o s e n s i b i l i d a d (MIR 0 5 - 0 6 , 1 4 5 ) .
                                         O/W: leche crema
                                                                                                             Tópicamente n o se c o n t r o l a su absorción y p u e d e n ocasionar u n a der-
                                          W/O: p o m a d a
                                                                                                             matitis d e c o n t a c t o irritativa. T o d o s son a n t i - H 1 .
                                                                                                             •     Clásicos: atraviesan la barrera hematoencefálica y p r o d u c e n s o m n o -
                                                                                                                  lencia y efectos anticolinérgicos (p. e j . : h i d r o x i c i n a , d i f e n h i d r a m i n a ,
                           1 fase                     2 fases                    3 fases
                                                                                                                  clorfeniramina,...).
                                                                                                             •     A c t u a l m e n t e existen antihistamínicos q u e c a r e c e n d e estos efectos:

                     Figura 8. Bases de la terapéutica en dermatología                                            c e t i r i c i n a , f e x o f e n a d i n a , l o r a t a d i n a , ebastina, etc.




                                                                                                             Terapéutica física
Corticoesteroides tópicos
                                                                                                             •     Láser: es una l u z c o h e r e n t e c o n u n a l o n g i t u d d e o n d a d e t e r m i n a -
Producen       efecto a n t i i n f l a m a t o r i o , i n m u n o d e p r e s o r y vasoconstrictor.            da. Se e m p l e a para el t r a t a m i e n t o d e lesiones vasculares (láser de
La h i d r o c o r t i s o n a es d e baja p o t e n c i a , la (3-metasona d e p o t e n c i a m e -             c o l o r a n t e pulsado), cirugía dermatológica y t r a t a m i e n t o d e algunas
dia-alta y el clobetasol d e p o t e n c i a m u y alta. En zonas d e piel fina                                   lesiones epidérmicas (láser C 0 ) .                 2



(cara, pliegues) se prefieren d e baja p o t e n c i a , p o r tener estas áreas m a -                       •     Cirugía de M o h s : microcirugía de lesiones t u m o r a l e s en la q u e se
y o r absorción. En c a m b i o , en piel gruesa (palmas y plantas, dermatosis                                    p r e t e n d e e x t i r p a r la mínima c a n t i d a d d e t e j i d o sano p o s i b l e . Para
l i q u e n i f i c a d a s ) se t i e n d e a usar los más potentes.                                             e l l o se r e a l i z a n b i o p s i a s i n t r a o p e r a t o r i a s hasta c o n f i r m a r la e x i s -
                                                                                                                  t e n c i a d e márgenes quirúrgicos libres d e t u m o r . Está i n d i c a d a en
El p r i n c i p a l efecto s e c u n d a r i o d e los c o r t i c o i d e s tópicos es la atrofia               t u m o r e s p o c o agresivos ( e p i t e l i o m a b a s o c e l u l a r ) y en z o n a s d o n d e
cutánea y la aparición de estrías. O t r o s efectos adversos son la apa-                                         sea i m p o r t a n t e preservar el máximo d e t e j i d o sano (canto i n t e r n o
rición d e h i p o p i g m e n t a c i o n e s , hipertricosis, d e r m a t i t i s p e r i o r a l , acné        del o j o ) .


                                                                                                                                                                                                                               5
M a n u a l C T O d e M e d i c i n a y C i r u g í a , 8.   a
                                                                 edición




     R a d i o t e r a p i a : i n d i c a d a en e p i t e l i o m a s b a s o c e l u l a r e s d e difícil a b o r -
                                                                                                                                 Dermatitis seborreica                                      Lupus crónico
     d a j e . También p u e d e e m p l e a r s e en el s a r c o m a d e Kaposi y en                               la
                                                                                                                                                                                            discoide
     micosis fungoide.

     F o t o t e r a p i a : se r e a l i z a c o n    r a d i a c i o n e s u l t r a v i o l e t a s A y B,      con
                                                                                                                                                                                                 Queratoacantoma
     o sin ingesta p r e v i a de p s o r a l e n o s (interfieren en                                la síntesis    de

     ADN       y r e f u e r z a n los e f e c t o s d e           la f o t o t e r a p i a ) . En    general tie-

     nen     e f e c t o i n m u n o d e p r e s o r (y,          por tanto, antiinflamatorio).                     Se

     e m p l e a n e n múltiples patologías, c o m o la p s o r i a s i s , el                             eccema

     atópico, en           los p r i m e r o s e s t a d i o s d e          la m i c o s i s f u n g o i d e ,     etc.

     (MIR     08-09,        152).



                                                                                        • Lociones
                                                                                        •    Fomentos
     LESIONES                                                    Fórmula
                          Exudativa - húmedas                                           •    Pastas al a g u a
     AGUDAS                                                      acuosa
                                                                                        •    Soluciones
                                                                                            y polvos


     LESIONES                                                    Emulsión               • Cremas
                          Costras - secas
  SUBAGUDAS                                                      agua-aceite            •    Leches


     LESIONES                                                    Emulsión               •    Pomadas
                          Costras - m u y secas
     CRÓNICAS                                                    aceite-agua            •    Ungüentos


                                                                                        • Geles
      ZONAS                                                                                                                                                                                          Epitelioma
                                                                                        • Espumas                                                                                                    espinocelular
     PILOSAS
                                                                                        •    Lociones


                  Tabla 2. Elección d e vehículos en terapéutica dermatológica                                                   Figura 9. Localización d e algunas e n f e r m e d a d e s cutáneas en la cara




                                                                                                                                                  Casos clínicos representativos



       Un paciente de 23 años acude a consulta con un brote intenso de dermatitis atópica                                 Enferma de 70 años que consulta refiriendo la aparición, desde hace dos años, de
       que afecta a la mayor parte de la superficie corporal y es muy pruriginoso. El trata-                              lesiones maculosas violáceas y asintomáticas en dorso de antebrazos que desapare-
       miento que debe evitar es:                                                                                         cen espontáneamente en dos o tres semanas, de forma irregular y tamaño variable
                                                                                                                          entre uno y 5 cm de diámetro. Las lesiones continúan apareciendo desde entonces,
       1) Antihistamínicos tópicos.                                                                                       sin periodicidad fija. El diagnóstico más probable es:
       2) Tacrólimus tópico.
       3) Ciclosporina oral.                                                                                              1) Vasculitis leucocitoclástica.
       4) Corticoides orales.                                                                                             2) Eccema xerodérmico.
       5) Corticoides tópicos.                                                                                            3) Angiosarcoma de Kaposi.
                                                                                                                          4) Púrpura senil.
       MIR 05-06, 145; RC: 1                                                                                              5) Liquen plano.

                                                                                                                          MIR 03-04, 110; RC: 4




 6
VIH Y DERMATOLOGÍA



                                                                                                                                 r
Orientación                                                                                                                             Aspectos esenciales
MIR
Tema breve y rentable.
                                         j~¡~]   La dermatosis infecciosa más frecuente e n el paciente V I H es la c a n d i d i a s i s orofaríngea.
Es necesario conocer
las dermatosis más frecuentes
asociadas al VIH y saber                 [~2~]   La dermatosis N O I N F E C C I O S A    más habitual es la dermatitis seborreica.
distinguirlas de las más típicas.
                                         [3]     La l e u c o p l a s i a oral vellosa es p r o d u c i d a por el virus de Epstein-Barr y sus lesiones no se d e s p r e n d e n c o n el
                                                 raspado.




                                    2.1. Dermatosis asociadas al VIH

                                    La mayoría d e los pacientes V I H presentan a l g u n a dermatosis a l o largo d e su e n f e r m e d a d .




                                    Dermatosis infecciosas

                                       Candidiasis orofaríngea (muguet): es la dermatosis más f r e c u e n t e . Casi el 1 0 0 % d e los e n f e r m o s la p a d e c e n
                                       en algún m o m e n t o (Figura 10).
                                                                                                                                           • Exantema          de la infección              aguda:
                                                                                                                                             aparece a las pocas semanas d e la
                                                                 "             •       to       |
                                                                                                                                             infección en a l g u n o s pacientes. Es
                                                                                                                                             m a c u l a r , p a r e c i d o al d e u n a m o n o -
                                                                                                                                             nucleosis.
                                                                                                                                             Infecciones          por herpes           virus:      se
                                                                                                                                             p r o d u c e n lesiones múltiples o i n c l u -
                                                                                                                                             so d i s e m i n a d a s q u e r e s p o n d e n m u y
                                                                                                                                             m a l al t r a t a m i e n t o . Son frecuentes




                                                                                                              Mí
                                                                                                                                             las f o r m a s    necrótico-hemorrágicas.
                                                                                                                                             Leucoplasia oral vellosa: son p l a -
                                                                                                                                             cas b l a n q u e c i n a s q u e , a d i f e r e n c i a
                                                                                                                                             del m u g u e t , asientan en los bordes
                                                                                                                                              laterales d e la lengua y n o se des-
                                                                                                                                             p r e n d e n c o n el raspado            mecánico.
                                                                                                                                  :           Las p r o d u c e el virus de Epstein-Barr
                                                                                                                                             y aparece en fases avanzadas d e la
                                                                                                                          r                  e n f e r m e d a d (MIR 99-00F, 1 5 1 ) (Fi-
                                                                                                                          T
                                                                                                                                             gura 1 1 ) .
                                                                                                                A      j n                   Angiomatosis            bacilar:       cuadro i n -
                                                                                                                                             feccioso sistémico q u e cursa c o n la
                                                                                                                                             aparición de pápulas rojizas ( p r o l i -
                                                                                                                                             feraciones vasculares) diseminadas y
                                                                                                                                             afectación d e múltiples órganos. Se
  ]     Preguntas
                                                                                                                                             d e b e a Bartonella         henselae.       El trata-
  -MIR99-00F, 151                                                                                                                             m i e n t o se realiza c o n e r i t r o m i c i n a .
                                                                Figura 10. Candidiasis orofaríngea



                                                                                                                                                                                                       7
M a n u a l C T O d e M e d i c i n a y C i r u g í a , 8.   a
                                                                 edición




                                                                                                         Cursa c o n máculas f u s i f o r m e s violáceas q u e c o n el t i e m p o p u e d e n
                                                                                                         e v o l u c i o n a r a n o d u l o s i n d u r a d o s , c o n aspecto de m o r a (Tabla 3). Este
                                                                                                         c u a d r o se ha r e l a c i o n a d o c o n la infección por herpes v i r u s h u m a n o
                                                                                                         t i p o 8 ( V H H - 8 ) , t a n t o en pacientes seropositivos c o m o en seronegativos
                                                                                                         para V I H . El t r a t a m i e n t o del s a r c o m a de Kaposi l o c a l i z a d o p u e d e ser la
                                                                                                         extirpación, la r a d i o t e r a p i a o la v i n b l a s t i n a i n t r a l e s i o n a l . Si está d i s e m i -
                                                                                                         n a d o , se r e c u r r e al interferón o a la q u i m i o t e r a p i a .




                                                                                                                                                                                                          Sarcoma
                                                                                                                                                                                                          de Kaposi




                                                                                                          Liquen plano
                                                                                                                                                                                                             Afta




                                                                                                                                                                                                           Pénfigo

Dermatosis no infecciosas                                                                                                                                                                                (úlcera que
                                                                                                                                                                                                            afecta
                                                                                                                                                                                                           al labio)
                                                                                                          Herpes simple
•     Dermatitis seborreica: es la d e r m a t o s i s n o i n f e c c i o s a más f r e c u e n t e ,
     s i e n d o más extensa e intensa q u e en seronegativos.
•     Foliculitis eosinofílica: clínicamente destaca el p r u r i t o . Se d i s c u t e si                                                                                                             Herpangina
     es u n a reacción cutánea a fármacos.
•     Aftosis oral recidivante: rebelde al t r a t a m i e n t o . A veces r e s p o n d e a
     la t a l i d o m i d a .
                                                                                                          Lengua negra                                                                                   Epitelioma
•     O t r a s : es característico el a g r a v a m i e n t o de la psoriasis.                                                                                                                        espinocelular
                                                                                                                                                                                                        abio inferior)



Tumores cutáneos en el SIDA
                                                                                                           Leucoplasia



El cáncer más f r e c u e n t e en el S I D A es el s a r c o m a de Kaposi ( F i g u r a l 2).

                                                                                                                                                                                                      Leucoplasia oral
                                                                                                                                                                                                          vellosa
                                                                                                           Lengua geográfica




                                                                                                                      Figura 13. Enfermedades cutáneas localizadas e n la m u c o s a oral




                                                                                                                    K A P O S I E P I D É M I C O (VIH)                             KAPOSI CLASICO


                                                                                                          J ó v e n e s homosexuales ( 9 5 % )                         Ancianos


                                                                                                           Difuso y bilateral (frecuentemente                          Placas unilaterales (miembros
                                                                                                          en paladar, cara)                                            inferiores)

                                                                                                           Afectación m u c o s a y visceral frecuente                 No tan frecuente

                                                                                                           • Invasión linfática precoz
                                                                                                                                                                       No tan precoz
                                                                                                           • Agresivo

                    Figura 12. Sarcoma d e Kaposi e n un paciente c o n SIDA                                                   Tabla 3. Diferencias entre Kaposi epidémico y clásico




                                                                                                                                        Casos clínicos representativos



       ¿Cuál de las siguientes afirmaciones, referentes a la leucoplasia oral vellosa que se             3) Es un marcador clínico de progresión de la infección por V I H .
       asocia a la infección por VIH, es INCORRECTA?                                                     4) Puede encontrarse en otras situaciones de inmunodeficiencia.
                                                                                                         5) El primer implicado en su patogenia parece ser la Candida albicans.
       1) Suele ser asintomática.
       2) Existen células balonizadas en la histopatología.                                              MIR 99-00F, 151; RC: 5




8
Dermatología                       ^ p p f




03
INFECCIONES VÍRICAS


                                                                                                                                 r

Orientación
                                                                                                                                        Aspectos esenciales

MIR
Tema complejo
                                                La primoinfección por herpes s i m p l e extragenital s u e l e ser asintomática.
y rico en detalles.
Hay que aprender, sobre
todo, los rasgos que permiten           fj]     La primoinfección por herpes genital s u e l e ser sintomática.
identificar las enfermedades.
                                        [3]
                                        ~~      La c a u s a más frecuente de úlcera genital, después d e la traumática, es el herpes genital.


                                        [~4~j   La p r e s e n c i a de vesículas agrupadas sobre b a s e eritematosa d e b e sugerir infección herpética.


                                        [5)
                                        ~~      Ante u n a pápula u m b i l i c a d a , hay q u e pensar e n m o l u s c o contagioso.


                                        fo~]    La e n f e r m e d a d d e transmisión sexual más frecuente es el c o n d i l o m a a c u m i n a d o (verruga genital).




                                3.1. Herpes virus


                                Infección por virus herpes simple

                                Existen dos tipos d e herpes s i m p l e
                                (Figura 14):
                                •    Tipo I: responsable d e la mayoría
                                     d e los herpes extragenitales y del
                                     2 0 % d e los genitales.
                                •    Tipo II: causante del herpes g e -
                                     nital y d e u n pequeño p o r c e n t a j e
                                     de los extragenitales.


                                El c o n t a g i o se p r o d u c e p o r c o n t a c -
                                t o d i r e c t o , e x i s t i e n d o el e s t a d o d e
                                p o r t a d o r asintomático. Tras la p r i -
                                moinfección, e l v i r u s q u e d a a c a n -
                                t o n a d o e n la porción s e n s i t i v a d e
                                los g a n g l i o s c r a n e a l e s o e s p i n a l e s .
                                La g r a v e d a d es m a y o r e n i n m u n o -
                                                                                                                               Figura 14. Herpes simple
                                deprimidos.




                                Clínica


                                     Herpes simple extragenital: el más f r e c u e n t e es el o r o f a c i a l r e c i d i v a n t e . La mayoría de p r i m o i n f e c c i o n e s son
                                     asintomáticas, sólo u n 5 % se m a n i f e s t a n en f o r m a d e g i n g i v o e s t o m a t i t i s herpética, c u a d r o c a r a c t e r i z a d o p o r
JJ      Preguntas
                                     úlceras orales c o n adenopatías c e r v i c a l e s y afectación d e l estado g e n e r a l (Figura 15). En las recidivas, la clíni-
                                     ca es más leve, c o n vesículas agrupadas sobre base eritematosa. A l g u n o s factores f a c i l i t a n las r e a c t i v a c i o n e s :
     • MIR 03-04, 109
     -MIR 00-01 F, 148-OF            los t r a u m a t i s m o s , la l u z solar, el frío, el estrés, la fiebre, la menstruación,...



                                                                                                                                                                                                 9
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición                 a




                                                                                                             V a r i c e l a (Figura 1 6 ) : tras 15 días d e incubación a p a r e c e n f i e b r e ,
                                                                                                             c e f a l e a , p r u r i t o y lesiones p o l i m o r f a s en d i s t i n t o s estadios: m á c u -
                                                                                                             las, pápulas, vesículas, úlceras y costras ( i m a g e n " e n c i e l o estre-
                                                                                                             l l a d o " ) . Es característica la afectación d e las m u c o s a s (úlceras) y
                                                                                                             d e l c u e r o c a b e l l u d o . La manipulación p u e d e p r o d u c i r c i c a t r i c e s .
                                                                                                             La c o m p l i c a c i ó n más f r e c u e n t e es la sobreinfección b a c t e r i a n a d e
                                                                                                             las lesiones. U n 2 0 % d e los a d u l t o s t i e n e neumonía                          varicelosa
                                                                                                             d e m o s t r a b l e radiológicamente, p e r o sólo da clínica en u n 4 % d e
                                                                                                             los casos.




                              Figura 15. Gingivoestomatitis herpética



     Herpes genital: causa más frecuente de úlceras genitales después de
     las traumáticas. La primoinfección suele ser sintomática, entre los tres y
     los 14 días del contacto sexual. Produce úlceras agrupadas en el surco
     balano-prepucial o en el prepucio c o n adenopatías inguinales doloro-
     sas. Las recurrencias son menos graves q u e la primoinfección y son más
     frecuentes c u a n d o el herpes genital está causado por VHS t i p o II.
     E c c e m a herpético o erupción variceliforme de Kaposi: d i s e m i n a -
     ción d e la infección herpética sobre u n a dermatosis de base (sobre
     t o d o , d e r m a t i t i s atópica).
     Herpes neonatal: se debe al c o n t a g i o intraparto del VHS-II, c o n afec-
     tación neurológica, d e t e r i o r o general y vesículas o úlceras en la p i e l .
     O t r a s formas clínicas: son el herpes gladiatorum,                      el p a n a d i z o her-
     pético y la q u e r a t o c o n j u n t i v i t i s .

                                                                                                               RECUERDA
                                                                                                               La v a r i c e l a p r o d u c e p r u r i t o ; la mayoría d e las e r u p c i o n e s exantemáticas
Diagnóstico                                                                                                    no lo hacen.


El diagnóstico es f u n d a m e n t a l m e n t e clínico. El método d e c o n f i r m a -
ción más f i a b l e es el c u l t i v o virológico. La extensión d e un frotis d e las                      Herpes zóster: el más usual es el torácico. N o suele aparecer más de
lesiones (citodiagnóstico d e T z a n c k ) p e r m i t e ver células m u l t i n u c l e a -                una vez en la vida. Se caracteriza por vesículas sobre base eritematosa
das e i n c l u s i o n e s intranucleares, q u e también se e v i d e n c i a n m e d i a n t e             c o n distribución metamérica unilateral. La complicación más común
el e s t u d i o histológico.                                                                                es la neuralgia postherpética, más frecuente en ancianos, y q u e puede
                                                                                                             requerir t r a t a m i e n t o c o n c a r b a m a z e p i n a o antidepresivos tricíclicos
                                                                                                             (Figura 1 7).
Tratamiento


Las f o r m a s leves n o precisan t r a t a m i e n t o , éste se a d m i n i s t r a en los s i -
guientes casos:
•     La primoinfección.
     Las recidivas severas o frecuentes (si afectan a la c a l i d a d d e vida).
•     Las c o m p l i c a c i o n e s (eritema m u l t i f o r m e , e c c e m a herpético).


El fármaco d e e l e c c i ó n es el a c i c l o v i r y sus d e r i v a d o s ( v a l a c i c l o v i r ,
f a m c i c l o v i r ) p o r vía o r a l . Los antivíricos tópicos n o h a n d e m o s t r a d o
ser útiles, f a v o r e c e n la m a c e r a c i ó n d e las lesiones (y, p o r t a n t o , la
sobreinfección) y n o es i n f r e c u e n t e q u e o c a s i o n e n d e r m a t i t i s d e c o n -
t a c t o alérgica p o r h i p e r s e n s i b i l i d a d .




Virus varicela zóster

La primoinfección da lugar a u n a varicela (véase sección d e                              Pediatría).
Tras la v a r i c e l a , el virus q u e d a a c a n t o n a d o en la porción sensitiva d e
                                                                                                                                               Figura 17. Herpes zóster
los g a n g l i o s neurales y c u a n d o r e c i d i v a , da lugar al herpes zóster.


10
Dermatología




Formas clínicas especiales
                                                                                                                                  ENFERMEDAD                           DATO TÍPICO                        COMENTARIOS

Las f o r m a s clínicas especiales son las siguientes:
                                                                                                                                                              Vesículas                            • VHS-I extragenital
    Síndrome de Ramsay Hunt: afectación d e l g a n g l i o g e n i c u l a d o del
                                                                                                                             Herpes                           AGRUPADAS sobre                      • VHS-II genital
    f a c i a l . Produce vesículas e n el pabellón a u r i c u l a r , en el c o n d u c t o                                                                 base eritematosa                     • En genitales, úlceras
    a u d i t i v o e x t e r n o , e n la f a r i n g e , parálisis facial h o m o l a t e r a l , sordera
                                                                                                                                                              • Mano, pie, boca
    y vértigo.                                                                                                               Enfermedad
                                                                                                                                                              • Vesículas                          Virus Coxsackie
                                                                                                                             mano-pie-boca
•    Afectación del oftálmico: p u e d e p r o d u c i r queratitis grave y requiere                                                                            NO AGRUPADAS
    derivación urgente a u n oftalmólogo (se d e b e sospechar en p a c i e n -
                                                                                                                                                              Lesiones aftoides
    tes q u e presenten lesiones herpéticas en la p u n t a d e la nariz) (signo                                             Herpangina                       faringoamigdalares                   ¡No confundir c o n herpes!
    de H u t c h i n s o n ) (MIR 00-01 F, 148-OF).                                                                                                           y en paladar blando

•    Herpes zóster diseminado: se afectan varios d e r m a t o m a s d e f o r m a                                                                    Tabla 4. Lesiones vesiculosas e n mucosa oral
    b i l a t e r a l . Es p r o p i o d e i n m u n o d e p r i m i d o s .



       RECUERDA


                                                                                                                            3.3. Poxvirus
       La afectación d e la p u n t a nasal h a c e n e c e s a r i o u n e x a m e n oftalmoló-
       g i c o , p o r q u e la i n e r v a el m i s m o n e r v i o q u e a la córnea ( p r i m e r a r a m a
       d e l trigémino).



                                                                                                                                Molluscum           contagiosum:           pápulas rosadas c u p u l i f o r m e s u m b i l i c a -
                                                                                                                                das (Figura 1 8). Es típico de niños q u e f r e c u e n t a n piscinas. A u n q u e
Tratamiento                                                                                                                      resuelven espontáneamente, se suele practicar el curetaje o la crio-
                                                                                                                                terapia d e las lesiones.
La v a r i c e l a sin c o m p l i c a c i o n e s se trata sintomáticamente. Los antivíri-
cos se reservan para formas severas o c o m p l i c a d a s . Existe ya c o m e r c i a -
lizada u n a v a c u n a d e virus v i v o s atenuados cuyas i n d i c a c i o n e s están
en discusión.


El herpes zóster d e b e ser t r a t a d o c o n antivíricos c u a n d o es d e t e c t a d o
en las primeras 48-72 horas y se trate d e enfermos c o n :
     Inmunodepresión.
     Edad superior a 5 5 años.
•    Formas clínicas especiales citadas.


Los fármacos e m p l e a d o s son orales: el a c i c l o v i r y sus d e r i v a d o s (valaci-
c l o v i r , f a m c i c l o v i r ) . A c e l e r a n la curación d e las lesiones y d i s m i n u y e n
la i n t e n s i d a d de la neuralgia postherpética. Los pacientes c o n i n s u f i -
c i e n c i a renal precisan ajuste d e dosis, ya q u e el a c i c l o v i r es nefrotóxi-
c o ; en estos pacientes se e m p l e a la b r i v u d i n a , d e t o m a d i a r i a única.




3.2. Enterovirus
                                                                                                                                                            Figura 18. Molluscum            contagiosum




Producen cuadros exantemáticos inespecíficos c o n gran f r e c u e n c i a , es-
p e c i a l m e n t e los virus Echo           y      Coxsackie.                                                            3.4. Papovavirus
                                                                      A veces, estos exantemas p u e -
       RECUERDA
                                                                      d e n aparecer acompañados d e
       El virus Coxsackie         B es la causa más
       frecuente d e pericarditis vírica.                             otras       manifestaciones                  infec-   Virus del papiloma humano
                                                                      ciosas, c o m o una pericarditis.
     Enfermedad mano -pie-boca o glosopeda: aparecen vesículas en las
     l o c a l i z a c i o n e s citadas. Causada p o r el Coxsackie                          A, en especial el             El Virus d e l P a p i l o m a H u m a n o (VPH) p u e d e p r o d u c i r las verrugas v u l -
     A l 6 (MIR 03-04, 1 0 9 ) .                                                                                            gares, las palmo-plantares, las planas y los c o n d i l o m a s a c u m i n a d o s (Fi-
     Herpangina: p r o d u c i d a p o r Coxsackie                      A. A p a r e c e fiebre alta y úlce-                gura 2 0 ) o verrugas genitales. La e n f e r m e d a d d e transmisión sexual más
     ras e n la faringe, amígdalas y paladar b l a n d o ( n o afecta a las encías                                          f r e c u e n t e son los c o n d i l o m a s a c u m i n a d o s .
     ni a los labios, c o m o sí o c u r r e en la g i n g i v o e s t o m a t i t i s herpética).
                                                                                                                            M u c h a s d e estas lesiones desaparecen espontáneamente. Su t r a t a m i e n -
                                                                                                                            t o se basa e n la destrucción física de las células parasitadas p o r el virus
       RECUERDA
                                                                                                                            (queratolíticos, c r i o t e r a p i a , electrocoagulación). Existe la p o s i b i l i d a d
       La h e r p a n g i n a afecta a la región f a r i n g o a m i g d a l a r y la g i n g i v o e s t o m a t i t i s
       herpética a l a b i o s y encías.                                                                                    de e m p l e a r i n m u n o m o d u l a d o r e s , c o m o el ¡nterferón a - i n f i l t r a d o o la
                                                                                                                            aplicación d e ¡miquimod e n c r e m a , c o n el f i n d e e s t i m u l a r la respuesta


                                                                                                                                                                                                                                11
Manual C T O de Medicina y Cirugía, 8. edición      a




i n m u n e f r e n t e al V P H . La v a c u n a c i ó n para los s e r o t i p o s oncogénicos
6, 1 1 , 1 6 y 18 está i n d i c a d a e n m u j e r e s y en h o m b r e s d e e n t r e n u e v e
y 2 6 años d e e d a d . Se a d m i n i s t r a u n a p r i m e r a d o s i s , la s e g u n d a a los
dos meses y la t e r c e r a , a los seis. R e d u c e la i n c i d e n c i a de n e o p l a s i a d e
cérvix.




                             Figura 19. Verrugas e n paciente VIH                                                                 Figura 20. C o n d i l o m a s a c u m i n a d o s




r                                                                                                                               Casos clínicos representativos


     Un niño de seis años acude a consulta por un cuadro de febrícula de tres días de evo-               Niño de 3 años de edad que, desde hace 4 días, presenta fiebre de 38-39 " C , dolor
     lución, con dolor a la deglución. Los datos más relevantes de la exploración física son             a la deglución, rechazo de alimento, decaimiento y fétor oral. En la exploración se
     lesiones erosivas en el paladar y vesículas intraepidérmicas no agrupadas en palmas y               observan lesiones ulcerosas de tamaño variable, en encías, lengua y mucosa bucal,
     plantas. Entre los siguientes diagnósticos, ¡cuál es el más probable?                               que sangran con facilidad, y adenopatías submaxilares y cervicales. El diagnóstico
                                                                                                         debe ser:
     1)   Eritema multiforme.
     2)   Rickettsiosis.                                                                                 1) Herpangina.
     3)   Síndrome de Stevens-Johnson.                                                                   2) Estomatitis herpética.
     4)   Enfermedad de pie, mano, boca.                                                                 3) Candidiasis bucal.
     5)   Deshidrosis.                                                                                   4) Infección bucal por anaerobios.
                                                                                                         5) Infección estafilocócica.




1
     MIR 03-04, 109; RC: 4
                                                                                                         RC: 2


                                                                                                                                                                                               j




12
04.
INFECCIONES MICÓTICAS


                                                                                                                                                          r
Orientación                                                                                                                                                        Aspectos esenciales
MIR
Como en el tema anterior,
                                                 La p i t i r i a s i s v e r s i c o l o r a p a r e c e e n p i e l e s grasas, p r o d u c i e n d o d e s c a m a c i ó n y a l t e r a n d o el c o l o r d e la p i e l .
recuerda los datos típicos para
poder diagnosticar los casos
clínicos con facilidad.                  (~2~|   La tinea corporis          p r o d u c e típicamente lesiones c i r c i n a d a s c i r c u l a r e s (de ahí el n o m b r e d e " h e r p e s c i r c i n a d o " ) .


                                         (~3~¡   La t i n a y e l e c c e m a p u e d e n p a r e c e r s e ( p r u r i t o , d e s c a m a c i ó n , . . . ) . N o se d e b e n c o n f u n d i r , p u e s t o q u e si se
                                                 trata u n a t i n a c o n c o r t i c o i d e s , empeorará.

                                         [~4~|   La afectación u n g u e a l p o r Candida                  p r o d u c e p e r i o n i x i s , n o así las t i n a s u n g u e a l e s .


                                         [~5~]   U n i n t e r t r i g o c o n pústulas satélite d e b e h a c e r pensar e n                    Candida.


                                         fjTJ    A n t e u n p i n c h a z o c o n u n r o s a l , h a y q u e pensar e n u n a p o s i b l e e s p o r o t r i c o s i s .




                                  4.1. Pitiriasis versicolor

                                  Causada por una levadura c o m e n s a l , Pityrosporum                                     ovale,       q u e se t r a n s f o r m a en su f o r m a patógena                           (Malassezia
                                  fúrfur). Afecta, sobre t o d o , a pacientes jóvenes (1 5-45 años), s i e n d o rara en la i n f a n c i a y en la vejez. Se r e l a c i o -
                                  na c o n el calor, la h u m e d a d y la hipersecreción sebácea.


                                  Se c a r a c t e r i z a p o r la a p a r i c i ó n d e m á c u l a s h i p e r c r ó m i c a s o h i p o c r ó m i c a s q u e d e s c a m a n al r a s c a d o (sig-
                                                                                                                                                                              n o d e la uñada), si la infección
                                                                                                                                                                             está a c t i v a . S u e l e n a p a r e c e r          en
                                                                                                                                                                              la región centrotorácica y en la
                                                                                                                                                                             e s p a l d a , es d e c i r , e n z o n a s se-
                                                                                                                                                                              b o r r e i c a s ( M I R 0 6 - 0 7 , 1 4 3 ) . Las
                                                                                                                                                                              r e c i d i v a s s o n h a b i t u a l e s , pese al
                                                                                                                                                                             tratamiento.
                                                                                                                                                      '•ir"
                                                                                                                                                                              El    diagnóstico es                habitualmente
                                                                                                                                                                             clínico. Sirven de a p o y o :
                                                                                                                                                                              •    L u z de W o o d : f l u o r e s c e n c i a
                                                                                                                                                                                   amarillo-anaranjada.
                                                                                                                                                                             •     Examen           con       hidróxido            potá-
                                                                                                                                                                                   sico     ( K O H ) : se a p r e c i a n          fila-
                                                                                                                                                                                   mentos y elementos redondos
                                                                                                                                                                                   ( i m a g e n en spaghetti               y     albón-
                                                                                                                                                                                   digas) (Figura 2 1 ) .


                                                                                                                                                                              El t r a t a m i e n t o se lleva a c a b o c o n
                                                                                                                                                                              azólicos tópicos y, en casos e x -
                                                                                                                                                                              tensos        o    en i n m u n o d e p r i m i d o s ,
      Preguntas                                                                                                                                                               se e m p l e a la vía oral (MIR 97-98,
                                                                                                                                                                              55). El diagnóstico d i f e r e n c i a l i n -
  • MIR 06-07, 143
                                                                                                                                                                              c l u y e la pitiriasis rosada y los ec-
   MIR 00-01, 136
  • MIR 97-98, 55                                            Figura 2 1 . Pitisiasis versicolor. Corte histológico                                                            cemas.



                                                                                                                                                                                                                                     13
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8
03 dermatologia cto 8

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Miopatias Inflamatorias
Miopatias InflamatoriasMiopatias Inflamatorias
Miopatias Inflamatorias
xelaleph
 
55129434 amigdalitis-herpangina
55129434 amigdalitis-herpangina55129434 amigdalitis-herpangina
55129434 amigdalitis-herpangina
Deixy Garcia
 
Genodermatosis
GenodermatosisGenodermatosis
Genodermatosis
alekseyqa
 

Mais procurados (20)

Dermatitis seborreica pp
Dermatitis seborreica ppDermatitis seborreica pp
Dermatitis seborreica pp
 
Pitiriasis alba
Pitiriasis albaPitiriasis alba
Pitiriasis alba
 
Impétigo
ImpétigoImpétigo
Impétigo
 
Impétigo
ImpétigoImpétigo
Impétigo
 
Mucinosis folicular
Mucinosis folicularMucinosis folicular
Mucinosis folicular
 
Epi
EpiEpi
Epi
 
Psoriasis
PsoriasisPsoriasis
Psoriasis
 
Psoriasis
PsoriasisPsoriasis
Psoriasis
 
Manifestaciones dermatolgicas del sida
Manifestaciones dermatolgicas del sidaManifestaciones dermatolgicas del sida
Manifestaciones dermatolgicas del sida
 
dermatitis atopica.pptx
dermatitis atopica.pptxdermatitis atopica.pptx
dermatitis atopica.pptx
 
Hepatitis, insuficiencia hepatica, cirrosis
Hepatitis, insuficiencia hepatica, cirrosisHepatitis, insuficiencia hepatica, cirrosis
Hepatitis, insuficiencia hepatica, cirrosis
 
Miopatias Inflamatorias
Miopatias InflamatoriasMiopatias Inflamatorias
Miopatias Inflamatorias
 
Pénfigo Foliáceo y Seborreico
Pénfigo Foliáceo y SeborreicoPénfigo Foliáceo y Seborreico
Pénfigo Foliáceo y Seborreico
 
Síndrome steven johnson
Síndrome steven johnson Síndrome steven johnson
Síndrome steven johnson
 
Neutropenia febril
Neutropenia febrilNeutropenia febril
Neutropenia febril
 
55129434 amigdalitis-herpangina
55129434 amigdalitis-herpangina55129434 amigdalitis-herpangina
55129434 amigdalitis-herpangina
 
Genodermatosis
GenodermatosisGenodermatosis
Genodermatosis
 
DERMATITIS DE CONTACTO PRESENTACION
DERMATITIS DE CONTACTO PRESENTACIONDERMATITIS DE CONTACTO PRESENTACION
DERMATITIS DE CONTACTO PRESENTACION
 
Psoriasis dermatologia
Psoriasis dermatologiaPsoriasis dermatologia
Psoriasis dermatologia
 
Pitiriasis liquenoide cronica
Pitiriasis liquenoide cronicaPitiriasis liquenoide cronica
Pitiriasis liquenoide cronica
 

Semelhante a 03 dermatologia cto 8

Guia infecciones nocosomiales
Guia infecciones nocosomialesGuia infecciones nocosomiales
Guia infecciones nocosomiales
Reina Hadas
 
Infecciones nosocomiales
Infecciones nosocomialesInfecciones nosocomiales
Infecciones nosocomiales
Roma29
 
(2024-01-30). DESCIFRANDO LA DERMATITIS ATOPICA (DOC)
(2024-01-30). DESCIFRANDO LA DERMATITIS ATOPICA (DOC)(2024-01-30). DESCIFRANDO LA DERMATITIS ATOPICA (DOC)
(2024-01-30). DESCIFRANDO LA DERMATITIS ATOPICA (DOC)
UDMAFyC SECTOR ZARAGOZA II
 

Semelhante a 03 dermatologia cto 8 (20)

Oftalmologia
OftalmologiaOftalmologia
Oftalmologia
 
ginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanickginecologia kevinyanick
ginecologia kevinyanick
 
4. Eccema.pptx
4. Eccema.pptx4. Eccema.pptx
4. Eccema.pptx
 
Dermatología - Wikipedia, la enciclopedia libre.pdf
Dermatología - Wikipedia, la enciclopedia libre.pdfDermatología - Wikipedia, la enciclopedia libre.pdf
Dermatología - Wikipedia, la enciclopedia libre.pdf
 
Dermatologia
DermatologiaDermatologia
Dermatologia
 
Manual cto dermatología 8ed
Manual cto   dermatología 8edManual cto   dermatología 8ed
Manual cto dermatología 8ed
 
Dermatologia
DermatologiaDermatologia
Dermatologia
 
Guia infecciones nocosomiales
Guia infecciones nocosomialesGuia infecciones nocosomiales
Guia infecciones nocosomiales
 
Infecciones nosocomiales
Infecciones nosocomialesInfecciones nosocomiales
Infecciones nosocomiales
 
Manual oms[1]
Manual oms[1]Manual oms[1]
Manual oms[1]
 
Queilitis actinica
Queilitis actinicaQueilitis actinica
Queilitis actinica
 
Monografia dermatologia
Monografia  dermatologiaMonografia  dermatologia
Monografia dermatologia
 
Monografia Queratitis.
Monografia Queratitis. Monografia Queratitis.
Monografia Queratitis.
 
131 intervenciones
131 intervenciones131 intervenciones
131 intervenciones
 
Net metamizol
Net metamizolNet metamizol
Net metamizol
 
Heridas dermatológicas primarias y secundarias
Heridas dermatológicas primarias y secundariasHeridas dermatológicas primarias y secundarias
Heridas dermatológicas primarias y secundarias
 
(2024-01-30). DESCIFRANDO LA DERMATITIS ATOPICA (DOC)
(2024-01-30). DESCIFRANDO LA DERMATITIS ATOPICA (DOC)(2024-01-30). DESCIFRANDO LA DERMATITIS ATOPICA (DOC)
(2024-01-30). DESCIFRANDO LA DERMATITIS ATOPICA (DOC)
 
Semiologia Dermatológica pdf
Semiologia Dermatológica pdfSemiologia Dermatológica pdf
Semiologia Dermatológica pdf
 
DERMATO.pdf
DERMATO.pdfDERMATO.pdf
DERMATO.pdf
 
Caso clínico de celulitis.pdf
Caso clínico de celulitis.pdfCaso clínico de celulitis.pdf
Caso clínico de celulitis.pdf
 

Último

terminologia obstetrica de la mujer materna
terminologia obstetrica de la mujer maternaterminologia obstetrica de la mujer materna
terminologia obstetrica de la mujer materna
anny545237
 
(2024-04-30). ACTUALIZACIÓN EN PREP FRENTE A VIH (PPT)
(2024-04-30). ACTUALIZACIÓN EN PREP FRENTE A VIH (PPT)(2024-04-30). ACTUALIZACIÓN EN PREP FRENTE A VIH (PPT)
(2024-04-30). ACTUALIZACIÓN EN PREP FRENTE A VIH (PPT)
UDMAFyC SECTOR ZARAGOZA II
 
SEGUNDA Y TERCERA SEMANA DEL DESARROLLO EMBRIONARIO.pptx
SEGUNDA  Y  TERCERA  SEMANA  DEL  DESARROLLO  EMBRIONARIO.pptxSEGUNDA  Y  TERCERA  SEMANA  DEL  DESARROLLO  EMBRIONARIO.pptx
SEGUNDA Y TERCERA SEMANA DEL DESARROLLO EMBRIONARIO.pptx
Arian753404
 
Diabetes tipo 2 expo guias ada 2024 apuntes y materal
Diabetes tipo 2 expo guias ada 2024 apuntes y materalDiabetes tipo 2 expo guias ada 2024 apuntes y materal
Diabetes tipo 2 expo guias ada 2024 apuntes y materal
f5j9m2q586
 
Sistema Nervioso Periférico (1).pdf
Sistema Nervioso Periférico      (1).pdfSistema Nervioso Periférico      (1).pdf
Sistema Nervioso Periférico (1).pdf
NjeraMatas
 

Último (20)

FARMCOCINÉTICA Y FARMACODINAMIA DE LOS MEDICAMENTOS TÓPICOS
FARMCOCINÉTICA Y FARMACODINAMIA DE LOS MEDICAMENTOS TÓPICOSFARMCOCINÉTICA Y FARMACODINAMIA DE LOS MEDICAMENTOS TÓPICOS
FARMCOCINÉTICA Y FARMACODINAMIA DE LOS MEDICAMENTOS TÓPICOS
 
terminologia obstetrica de la mujer materna
terminologia obstetrica de la mujer maternaterminologia obstetrica de la mujer materna
terminologia obstetrica de la mujer materna
 
(2024-04-30). ACTUALIZACIÓN EN PREP FRENTE A VIH (PPT)
(2024-04-30). ACTUALIZACIÓN EN PREP FRENTE A VIH (PPT)(2024-04-30). ACTUALIZACIÓN EN PREP FRENTE A VIH (PPT)
(2024-04-30). ACTUALIZACIÓN EN PREP FRENTE A VIH (PPT)
 
TEXTO PRN 8VA ESPAÑOL.pdf reanimacion neonatal
TEXTO PRN 8VA ESPAÑOL.pdf reanimacion neonatalTEXTO PRN 8VA ESPAÑOL.pdf reanimacion neonatal
TEXTO PRN 8VA ESPAÑOL.pdf reanimacion neonatal
 
Músculos de la pierna y el pie-Anatomía.pptx
Músculos de la pierna y el pie-Anatomía.pptxMúsculos de la pierna y el pie-Anatomía.pptx
Músculos de la pierna y el pie-Anatomía.pptx
 
Introduccion a la Consejeria Pastoral.pptx
Introduccion a la Consejeria Pastoral.pptxIntroduccion a la Consejeria Pastoral.pptx
Introduccion a la Consejeria Pastoral.pptx
 
glucólisis anaerobia.pdf
glucólisis                 anaerobia.pdfglucólisis                 anaerobia.pdf
glucólisis anaerobia.pdf
 
infografía seminario.pdf.................
infografía seminario.pdf.................infografía seminario.pdf.................
infografía seminario.pdf.................
 
LA MEDICINA GRECORROMANA HIPOCRATES, HEROFILO Y GALENO
LA MEDICINA GRECORROMANA HIPOCRATES, HEROFILO Y GALENOLA MEDICINA GRECORROMANA HIPOCRATES, HEROFILO Y GALENO
LA MEDICINA GRECORROMANA HIPOCRATES, HEROFILO Y GALENO
 
SEGUNDA Y TERCERA SEMANA DEL DESARROLLO EMBRIONARIO.pptx
SEGUNDA  Y  TERCERA  SEMANA  DEL  DESARROLLO  EMBRIONARIO.pptxSEGUNDA  Y  TERCERA  SEMANA  DEL  DESARROLLO  EMBRIONARIO.pptx
SEGUNDA Y TERCERA SEMANA DEL DESARROLLO EMBRIONARIO.pptx
 
Diabetes tipo 2 expo guias ada 2024 apuntes y materal
Diabetes tipo 2 expo guias ada 2024 apuntes y materalDiabetes tipo 2 expo guias ada 2024 apuntes y materal
Diabetes tipo 2 expo guias ada 2024 apuntes y materal
 
Psorinum y sus usos en la homeopatía y la dermatología
Psorinum y sus usos en la homeopatía y la dermatologíaPsorinum y sus usos en la homeopatía y la dermatología
Psorinum y sus usos en la homeopatía y la dermatología
 
Historia Clínica y Consentimiento Informado en Odontología
Historia Clínica y Consentimiento Informado en OdontologíaHistoria Clínica y Consentimiento Informado en Odontología
Historia Clínica y Consentimiento Informado en Odontología
 
TRIPtico que es la eda , que lo causa y como prevenirlo
TRIPtico que es la eda , que lo causa y como prevenirloTRIPtico que es la eda , que lo causa y como prevenirlo
TRIPtico que es la eda , que lo causa y como prevenirlo
 
Sistema Nervioso Periférico (1).pdf
Sistema Nervioso Periférico      (1).pdfSistema Nervioso Periférico      (1).pdf
Sistema Nervioso Periférico (1).pdf
 
Cuadro comparativo de las biomoléculas.pptx
Cuadro comparativo de las biomoléculas.pptxCuadro comparativo de las biomoléculas.pptx
Cuadro comparativo de las biomoléculas.pptx
 
Anticoncepcion actualización 2024 según la OMS
Anticoncepcion actualización 2024 según la OMSAnticoncepcion actualización 2024 según la OMS
Anticoncepcion actualización 2024 según la OMS
 
PRIMEROS AUXILIOS BOMBEROS 2024 actualizado
PRIMEROS AUXILIOS BOMBEROS 2024 actualizadoPRIMEROS AUXILIOS BOMBEROS 2024 actualizado
PRIMEROS AUXILIOS BOMBEROS 2024 actualizado
 
1. HISTORIA DE LA FISIOTERAPIA EN EL MUNDO.pptx
1. HISTORIA DE LA FISIOTERAPIA EN EL MUNDO.pptx1. HISTORIA DE LA FISIOTERAPIA EN EL MUNDO.pptx
1. HISTORIA DE LA FISIOTERAPIA EN EL MUNDO.pptx
 
indicadores para el proceso de esterilización de ceye .pdf
indicadores para el proceso de esterilización de ceye .pdfindicadores para el proceso de esterilización de ceye .pdf
indicadores para el proceso de esterilización de ceye .pdf
 

03 dermatologia cto 8

  • 1. Manual CTO de Medicina y Cirugía 8. a edición Dermatología Grupo CTO CTO Editorial
  • 2. o 01. Generalidades 01 05. Infecciones bacterianas 17 1.1. E s t r u c t u r a y función d e la piel 01 5.1. P i o d e r m i t i s . Otras i n f e c c i o n e s c o m u n e s 17 1.2. Lesiones cutáneas e l e m e n t a l e s 03 5.2. I n f e c c i o n e s d e los a n e j o s 19 1.3. S i g n o s útiles e n el diagnóstico d e r m a t o l ó g i c o 04 5.3. T u b e r c u l o s i s cutánea 20 1.4. Terapéutica dermatológica 05 5.4. Lepra 20 02. VIH y dermatología 07 06. Zoonosis y parasitosis 22 2.1. D e r m a t o s i s a s o c i a d a s al VIH 07 6.1. B o t ó n d e o r i e n t e o l e i s h m a n i a s i s cutánea 22 6.2. Escabiosis 22 6.3. Pediculosis 23 03. Infecciones víricas 09 3.1. H e r p e s virus 09 07. Enfermedades 3.2. Enterovirus 11 eritematodescamativas 24 3.3. Poxvirus 11 3.4. Papovavirus 11 7.1. Dermatitis seborreica 24 7.2. Psoriasis 25 7.3. Liquen plano 28 04. Infecciones micóticas 13 7.4. Pitiriasis rosada d e G i b e r t 29 4.1. Pitiriasis v e r s i c o l o r 13 4.2. Dermatofitosis o tinas 14 4.3. Candidiasis 15 4.4. Esporotricosis 16 VI
  • 3. 08. Eccema. Dermatitis atópica 31 11.1. Acné 40 11.2. Rosácea 42 8.1. Definición y clasificación d e los e c c e m a s 31 8.2. Eccemas d e c o n t a c t o 32 8.3. E c c e m a atóplco 32 12. Alopecias 43 8.4. Otras f o r m a s d e e c c e m a 34 12.1. Definición y clasificación 43 12.2. A l o p e c i a s n o cicatrizales 43 09. Urticaria y angioedema 35 12.3. A l o p e c i a s cicatrizales 44 9.1. Definición y clasificación 35 9.2. Clínica 35 13. Alteraciones 9.3. Tratamiento 36 9.4. E d e m a angioneurótico de la pigmentación 45 familiar d e Quincke 13.1. Discromías c o n h i p o p i g m e n t a c i ó n o acromía 45 (angioedema hereditario) 36 10. Toxicodermias 37 14. Fotosensibilidad. Trastornos inducidos 10.1. Definición y clasificación 37 por la luz 47 10.2. F o r m a s clínicas 37 10.3. Tratamiento 38 14.1. Fotosensibilidad inducida 10.4. Eritema m u l t i f o r m e 38 p o r sustancias químicas 47 14.2. D e r m a t o s i s e x a c e r b a d a s p o r la luz 48 14.3. Porfirias 48 11. Acné 40 VII
  • 4. 15. Enfermedades 18. Manifestaciones ampollosas autoinmunes 51 cutáneas de las 15.1. G r u p o d e los pénfigos 51 enfermedades digestivas 61 15.2. Penfigoide ampolloso 53 18.1. E n f e r m e d a d i n f l a m a t o r i a i n t e s t i n a l (Ell) 61 15.3. H e r p e s gestationis o p e n f i g o i d e g e s t a c i o n a l 53 15.4. Dermatitis herpetiforme (enfermedad d e Duhring-Brocq) 54 15.5. Epidermólisis a m p o l l o s a a d q u i r i d a 54 19. Manifestaciones 15.6. D e r m a t o s i s c o n IgA lineal 55 cutáneas de otras enfermedades internas 63 16. Paniculitis 56 19.1. Sarcoidosis 63 19.2. Amiloidosis 64 16.1. C o n c e p t o y clasificación 56 19.3. Deficiencias nutricionales 64 16.2. Eritema n u d o s o 56 19.4. T r a s t o r n o s d e l t e j i d o elástico 65 16.3. Vasculitis n o d u l a r . E r i t e m a i n d u r a d o d e Bazin 57 20. Facomatosis 66 1 7. Manifestaciones cutáneas de las enfermedades endocrinas y metabólicas 59 17.1. Patología t i r o i d e a 59 17.2. Diabetes mellitus 60
  • 5. 21. Tumores benignos 24. Linfomas cutáneos 80 y lesiones cutáneas 24.1. Micosis f u n g o i d e precancerosas 70 y síndrome d e Sézary 80 21.1. T u m o r e s cutáneos b e n i g n o s 70 21.2. Lesiones cutáneas p r e c a n c e r o s a s 71 25. Otros tumores cutáneos 83 25.1. Metástasis cutáneas 83 22. Cáncer de piel. Epiteliomas 73 25.2. Mastocitosis 84 22.1. Carcinoma basocelular 73 22.2. Carcinoma epidermoide (carcinoma espinocelular) 74 26. Dermatosis paraneoplásicas 85 22.3. Lesiones p i g m e n t a d a s 75 26.1. D e r m a t o s i s paraneoplásicas 85 23. Melanoma maligno 76 Bibliografía 88 23.1. Epidemiología y etiología 76 23.2. Formas clínico-patológicas 76 23.3. Factores pronósticos e n el m e l a n o m a 78 23.4. Tratamiento 78 IX
  • 6. Orientación Aspectos esenciales MIR Este tema no es muy Q~J La m á c u l a n o es u n a lesión p a l p a b l e , la pápula sí. preguntado en el MIR, pero es necesario para repasar conceptos básicos. Si a lo pj") La púrpura senil p r o d u c e máculas. largo de la asignatura se te olvida algún término, QfJ La característica f u n d a m e n t a l d e l habón es su e v a n e s c e n c i a ( m e n o s d e 2 4 horas). vuelve a él para revisarlo. Presta atención a las lesiones [~4~| El n o d u l o se p a l p a m e j o r q u e se v e y es la lesión típica d e las p a n i c u l i t i s . elementales clínicas y a los signos útiles Pf] El s i g n o d e D a r i e r es p a t o g n o m ó n i c o d e las m a s t o c i t o s i s . para el diagnóstico. El f e n ó m e n o d e p a t e r g i a es típico d e la e n f e r m e d a d d e B e h c e t d e l p i o d e r m a g a n g r e r o s o y d e l síndrome d e Sweet. QTj Las lesiones secas se t r a t a n c o n p r o d u c t o s r i c o s e n grasa ( p o m a d a y ungüentos). Qf) Las lesiones agudas y e x u d a t i v a s se t r a t a n c o n fórmulas c o n g r a n proporción d e a g u a ( l o c i o n e s y f o m e n t o s ) . Í9~| El e f e c t o s e c u n d a r i o más f r e c u e n t e d e los c o r t i c o i d e s es la a t r o f i a cutánea. pfo] El u s o f u n d a m e n t a l d e los antihistamínicos es p o r vía o r a l . Las f o r m a s tópicas d e b e n evitarse. 1.1. Estructura y función de la piel Estructura de la epidermis La e p i d e r m i s es u n e p i t e l i o e s t r a t i f i c a d o y a v a s c u l a r d e o r i g e n ectodérmico. Se d i v i d e en los s i g u i e n t e s es- tratos: Basal o germinativo: c o n t i e n e q u e r a t i n o c i t o s básales, m e l a n o c i t o s y células d e M e r k e l . Espinoso: q u e r a t i n o c i t o s u n i d o s p o r puentes intercelulares (desmosomas). G r a n u l o s o : q u e r a t i n o c i t o s q u e c o n t i e n e n g r a n u l o s de q u e r a t o h i a l i n a . Lúcido: sólo presente en palmas y plantas. C ó r n e o : células muertas, q u e r a t i n i z a d a s , sin núcleo (corneocitos). Los t i p o s d e células q u e c o n s t i t u y e n las distintas capas de la piel son los q u e se e n u m e r a n a continuación: • Q u e r a t i n o c i t o s ( 9 0 % ) : son las células mayoritarias en la e p i d e r m i s . C o n t i e n e n las siguientes estructuras: - G r a n u l o s de queratohialina: presentes en los q u e r a t i n o c i t o s del estado g r a n u l o s o . C o n t i e n e n f i l a g r i n a , u n precursor d e la q u e r a t i n a . - Corpúsculos de O d l a n d o queratinosomas: en los q u e r a t i n o c i t o s d e los estratos g r a n u l o s o y espinoso de la e p i d e r m i s . C o n t i e n e n lípidos y proteínas q u e serán vertidos al espacio i n t e r c e l u l a r para p e r m i t i r la cohesión d e los c o r n e o c i t o s y f o r m a r una barrera i m p e r m e a b l e q u e evita la pérdida d e agua. ?J Preguntas Melanocitos ( 5 - 1 0 % ) : asientan en la capa basal en proporción 1/10 c o n los q u e r a t i n o c i t o s . D e r i v a n d e la - MIR 09-10, 16, 21 cresta n e u r a l . Se r e l a c i o n a n c o n otras células m e d i a n t e dendritas, p o r las cuales traspasan la m e l a n i n a d e - MIR 08-09, 1 52 los m e l a n o s o m a s ( d o n d e se sintetizan) a los q u e r a t i n o c i t o s . El c o l o r d e la piel d e p e n d e del tamaño y d e la -MIR 05-06, 144, 145 - MIR 03-04, 110 distribución d e los m e l a n o s o m a s , n o del número d e m e l a n o c i t o s . 1
  • 7. M a n u a l C T O d e M e d i c i n a y C i r u g í a , 8. a edición Células de Langerhans ( 2 - 5 % ) : células dendríticas d e o r i g e n meso- Estructura de la dermis dérmico localizadas en el estrato espinoso. También asienta en la m u c o s a o r a l , en la g e n i t a l , en los ganglios y en el t i m o . Pertenecen al sistema m o n o n u c l e a r fagocítico y se o r i g i n a n en la médula ósea. Se encuentra bajo la epidermis, separada por la m e m b r a n a basal. Proce- F o r m a n parte d e la i n m u n i d a d c e l u l a r , pues presentan antígenos a de del m e s o d e r m o y se d i v i d e en dermis papilar o superficial y en dermis los l i n f o c i t o s T. A l m i c r o s c o p i o electrónico, se a p r e c i a n unas f o r - reticular o p r o f u n d a . El m a y o r c o m p o n e n t e es el colágeno t i p o I. A d e - m a c i o n e s intracitoplasmáticas en f o r m a d e raqueta, d e n o m i n a d a s más existen fibras elásticas, f i b r o b l a s t o s , mastocitos, h i s t i o c i t o s , vasos g r a n u l o s de B i r b e c k , q u e son patognomónicas. y t e r m i n a c i o n e s nerviosas. A l g u n a s d e estas fibras nerviosas f o r m a n los corpúsculos d e M e i s s n e r en las p a p i l a s dérmicas, responsables del t a c t o , y los d e Vater-Paccini en la d e r m i s p r o f u n d a , q u e r e s p o n d e n a Plexo arteriovenoso Glándula la presión. superficial sudorípara En la d e r m i s se e n c u e n t r a n los anejos cutáneos, q u e son los siguientes: • Folículos pilosos: se l o c a l i z a n en t o d a la s u p e r f i c i e c o r p o r a l , e x c e p - . Epidermis to en las p a l m a s y en las plantas. El p e l o t i e n e tres fases en su c i c l o de crecimiento: - Anágeno: 2-5 años, fase d e c r e c i m i e n t o . Dermis - Catágeno: 2-5 semanas, involución. - Telógeno: 2-5 meses, caída. En c o n d i c i o n e s n o r m a l e s , el 9 0 % d e los folículos pilosos se e n - Subcutánea c u e n t r a en fase anágeno. En los e f l u v i o s telógenos m u c h o s folícu- los e n t r a n en telógeno y se p r o d u c e u n a caída a c e n t u a d a d e p e l o . Es f r e c u e n t e tras el parto, p o r una infección o p o r u n estrés intenso. El número y la distribución c o r p o r a l d e los folículos pilosos está Plexo c o n d i c i o n a d o p o r factores genéticos y h o r m o n a l e s . A l d e s a r r o l l o Glándula , arteriovenoso e x a g e r a d o d e p e l o en u n i n d i v i d u o , n o d e p e n d i e n t e d e a l t e r a c i o - Dermis papilar Dermis reticular sebácea piloso profundo nes androgénicas, se le d e n o m i n a hipertricosis. El h i r s u t i s m o es u n a u m e n t o del p e l o en mujeres p o r exceso androgénico en l o c a l i z a - Figura 1. Estructura microscópica de la piel normal c i o n e s propias d e varones (por lo q u e n o es u n término a p l i c a b l e al varón). Células de M e r k e l (< 1 % ) : son d e o r i g e n neuroectodérmico. Se El folículo se d i v i d e en tres partes anatómicas: l o c a l i z a n en la c a p a basal y se c r e e q u e son receptores táctiles. - Infundíbulo o porción superior: entre el o r i f i c i o f o l i c u l a r y la A l m i c r o s c o p i o óptico, y c o n impregnación argéntica, se observa d e s e m b o c a d u r a d e la glándula sebácea. u n a formación d i s c o i d e en su porción basal, d e n o m i n a d a d i s c o d e - Istmo o z o n a media: q u e llega hasta la inserción del músculo Merkel. erector del p e l o . - Porción inferior o base. Estrato córneo Célula de Langerhans (granulos Birbeck-OKT6) PATOLOGIA GLÁNDULA Estrato granuloso SUDORIPARA APOCRINA SNS(Adr) Secreción apocrina ™™"'" — Hidrosadenitis (decapitación) Estrato espinoso GLÁNDULA Capa basal SUDORÍPARA ECRINA SNS (Ach) Periporitis Secreción merocrina (exocitosis) Hemidesmosomas Hormonal GLÁNDULA (andrógenos) Membrana basal SEBÁCEA Acné Lámina lúcida Secreción holocrina (laminina, (lisis celular) fibronectina, ag. penfigoide) Figura 3. Fisiología de las glándulas cutáneas Célula de Merkel Lámina densa Glándulas sudoríparas ecrinas: localizadas en casi t o d o el c u e r p o , (colágeno IV, ag. KF-1 Sublámina basal ag. LH7-2) (fibrillas de anclaje-colágeno VII) en especial en las palmas, las plantas y las axilas. Su secreción es m e r o c r i n a (por exocitosis, sin pérdida celular) y se regula p o r el Figura 2. Estructura d e la unión dermoepidérmica sistema n e r v i o s o autónomo (fibras colinérgicas). 2
  • 8. Dermatología • Glándula sudorípara apocrina: d e s e m b o c a en el ¡nfundíbulo, por - Pápula: elevación sólida pequeña, m e n o r d e 1 c m y c i r c u n s c r i t a e n c i m a d e d o n d e l o hace la glándula sebácea. A b u n d a n en la re- d e la p i e l , q u e se resuelve sin dejar c i c a t r i z . Si es igual o superior gión a n o g e n i t a l , las axilas, las areolas y el vestíbulo nasal. Tiene a 1 c m se d e n o m i n a placa. A m b a s son p a l p a b l e s , a d i f e r e n c i a d e secreción p o r decapitación o a p o c r i n a . Su d e s a r r o l l o es h o r m o n a l la mácula. y c o m i e n z a a f u n c i o n a r después d e la p u b e r t a d bajo el sistema ner- - H a b ó n : p l a c a e r i t e m a t o e d e m a t o s a d e o r i g e n dérmico y d e e v o - v i o s o autónomo (fibras adrenérgicas). lución fugaz (desaparece en menos d e 2 4 horas). Es característi- Glándula sebácea: d e s e m b o c a en el ¡nfundíbulo del folículo p i l o s o . c o d e la u r t i c a r i a . Se d i s t r i b u y e p o r t o d a la s u p e r f i c i e c o r p o r a l , e x c e p t o en las palmas - Nodulo: lesión hipodérmica c i r c u n s c r i t a , i d e n t i f i c a d a p o r p a l p a - y en las plantas. Su secreción es h o l o c r i n a (toda la célula, c o n pér- ción y q u e p u e d e o n o hacer relieve ("se t o c a m e j o r q u e se v e " ) . d i d a celular) y su c o n t r o l es h o r m o n a l . Es la lesión típica de las p a n i c u l i t i s , c o m o el e r i t e m a n u d o s o . - Tubérculo: n o d u l o e l e v a d o , c i r c u n s c r i t o , i n f i l t r a d o , q u e c u a n d o se resuelve suele dejar c i c a t r i z . - G o m a : inflamación g r a n u l o m a t o s a q u e t i e n d e a reblandecerse y 1.2. Lesiones a abrirse al exterior. cutáneas elementales Secundarias Lesiones clínicas Destinadas a eliminarse: - E s c a m a : láminas del estrato córneo q u e se d e s p r e n d e n . - C o s t r a : secreción, e x u d a d o o h e m o r r a g i a seca superpuesta a la Primarias piel. - Escara: placa d e t e j i d o necrótico, negra y c o n límites netos. • D e contenido líquido: - Vesícula: formación elevada, m e n o r d e 0,5 c m . • Soluciones de continuidad: - A m p o l l a : lesión igual o m a y o r d e 0,5 c m . - Erosión: pérdida de sustancia epidérmica, q u e cura sin dejar c i - - Flictena: una a m p o l l a d e gran tamaño. catriz. - Pústula: es u n a vesícula d e c o n t e n i d o p u r u l e n t o . - Ú l c e r a : pérdida de sustancia epidérmica y dérmica q u e d e j a c i - - Q u i s t e : lesión e n c a p s u l a d a de c o n t e n i d o líquido o semisólido. c a t r i z al curar. - Excoriación: erosión secundaria al rascado. • De consistencia sólida: - Fisura: h e n d i d u r a q u e llega a d e r m i s alta. - M á c u l a : c a m b i o d e coloración d e la piel sin relieve (no p a l p a - ble). C u a n d o u n a mácula es d e c o l o r r o j o , se describe c o m o • Otras: eritematosa, y si no desaparece a la vitropresión, se d e n o m i n a - Esclerosis: induración d e la piel c o n pérdida d e su e l a s t i c i d a d , purpúrica (traduce la existencia d e sangre extravasada). En el d e b i d a a fibrosis y a colagenización dérmica. diagnóstico d i f e r e n c i a l d e las lesiones purpúricas se d e b e tener - C i c a t r i z : t e j i d o f i b r o s o q u e r e e m p l a z a a la p i e l n o r m a l . en cuenta la púrpura senil, q u e consiste en la aparición d e má- - Liquenificación: e n g r o s a m i e n t o d e la e p i d e r m i s c o n a c e n t u a - culas violáceas en zonas expuestas a t r a u m a t i s m o s , c o m o conse- ción d e los pliegues d e la piel secundaria al rascado crónico c u e n c i a d e la f r a g i l i d a d c a p i l a r (MIR 0 3 - 0 4 , 1 1 0 ) . También p r o - (Figura 5) (MIR 09-10, 2 1 ) . d u c e n púrpura las vasculitis leucocitoclásticas q u e típicamente d a n pápulas purpúricas p a l p a b l e s , pero n o n o d u l o s (Figura 4) (MIR 09-10, 16). Figura 4. Púrpura palpable en una vasculitis por hipersenslbllldad Figura 5. Liquenificación
  • 9. M a n u a l C T O d e M e d i c i n a y C i r u g í a , 8. a edición Intertrigo: lesión cutánea situada en los pliegues. éste r e p r o d u c e l e s i o n e s p r o p i a s d e la d e r m a t o s i s e n cuestión Telangiectasia: mácula eritematosa secundaria a u n a dilatación (placas de psoriasis, pápulas d e l i q u e n plano,...) m i e n t r a s q u e p e r m a n e n t e d e u n vaso cutáneo. el d e p a t e r g i a o c a s i o n a u n a pústula inespecífica. Es t í p i c o d e l Poiquilodermia: áreas h i p o e h i p e r p i g m e n t a d a s c o n atrofia y te- p i o d e r m a g a n g r e n o s o , d e l s í n d r o m e d e S w e e t y d e la e n f e r m e - langiectasias. Es inespecífica yse t r a d u c e en la existencia d e u n dad de Behget. daño cutáneo crónico. Lesiones histológicas Las lesiones histológicas d e la piel son las siguientes: • Hiperqueratosis: a u m e n t o d e la capa córnea (verrugas, psoriasis). • Hipergranulosis: c r e c i m i e n t o de la granulosa. • Acantosis: a u m e n t o del estrato espinoso. • Acantólisis: r u p t u r a d e los puentes intercelulares del estrato e s p i n o - so (típica d e los pénfigos). Espongiosis: e d e m a i n t e r c e l u l a r intraepidérmico ( p r o p i a del e c - cema). • Balonización: e d e m a i n t r a c e l u l a r (herpes). • Paraqueratosis: presencia d e núcleos en los c o r n e o c i t o s (típica d e la psoriasis). Disqueratosis: queratinización anómala de células i n d i v i d u a l e s del estrato espinoso (típica d e la e n f e r m e d a d d e D a r i e r ) . • Papilomatosis: a u m e n t o d e l o n g i t u d d e las p a p i l a s dérmicas (pso- Figura 7. F e n ó m e n o d e Kóebner: liquen plano sobre cicatriz de laparotomía riasis). Signo de Nikolsky: la presión t a n g e n c i a l sobre la piel p r o v o c a u n d e s p e g a m i e n t o cutáneo. Se p r o d u c e en el pénfigo vulgar, en la ne- 1.3. Signos útiles crólisis epidérmica tóxica, en el síndrome estafilocócico d e la piel escaldada y en el ¡mpétigo a m p o l l o s o . en el diagnóstico dermatológico Dermatosis fotosensibles: b r o t a n o se agravan c o n el s o l . La f o t o - s e n s i b i l i d a d se observa en el lupus e r i t e m a t o s o , en algunas porfirias o en la e n f e r m e d a d de Darier, entre otras. Los signos útiles en el diagnóstico dermatológico son los siguientes: Fenómeno isomórfico de Kóebner: consiste en la aparición d e lesio- • LES • Albinismo oculocutáneo nes propias d e u n a dermatosis en zonas de presión o t r a u m a t i z a d a s . • Porfirias • Precancerosis (xeroderma pigmentoso) Es típico de e n f e r m e d a d e s e r i t e m a t o d e s c a m a t i v a s (psoriasis, l i q u e n • Darier • Fotoalérgico y fototoxlcodermias p l a n o (Figura 7) pitiriasis rubra pilaris, enfermedad de Darier), infec- • Rosécea • Pelagra ciosas (verrugas, molluscum), vitíligo, x a n t o m a s , vasculitis, síndro- • Herpes simple • Dermatomiositls m e d e Sweet,... • Cáncer d e piel • Síndrome carcinoide • Signo de D a r i e r : aparición d e u n habón (eritema, e d e m a y p r u r i t o ) Tabla 1. Dermatosis agravadas por el sol tras el rascado d e una lesión, d e b i d o a la adegranulación mastocita- ria. Es u n signo patognomónico d e las mastocitosis. • F e n ó m e n o de patergia: u n a disrupción dermo-epidérmica t r a u - RECUERDA m á t i c a ( p . e j . : u n p i n c h a z o ) p r o d u c e u n a pústula e n el l u g a r N o c o n f u n d i r el s i g n o d e D a r i e r c o n la e n f e r m e d a d d e D a r i e r . a g r e d i d o . La d i f e r e n c i a c o n el f e n ó m e n o d e K ó e b n e r es q u e 4
  • 10. Dermatología esteroideo y retraso en la cicatrización d e las heridas. N o es raro o b - 1.4. Terapéutica dermatológica servar rebrotes tras suspender u n t r a t a m i e n t o crónico c o n c o r t i c o i d e s (efecto rebote). Su absorción sistémica p u e d e c o n d u c i r a u n síndrome de C u s h i n g . Bases para la formulación de tratamientos tópicos Retinoides Cada t i p o d e lesión y/o z o n a d e piel a tratar p u e d e tener u n vehículo Son d e r i v a d o s d e la v i t a m i n a A. Son queratolíticos, regulan la d i f e - más i n d i c a d o q u e o t r o . Los vehículos se d i f e r e n c i a n p o r la proporción renciación d e los q u e r a t i n o c i t o s y p r o d u c e n una atrofia las glándulas entre agua y grasa. Las lesiones crónicas suelen ser secas, p o r lo q u e sebáceas. Tópicamente p u e d e n emplearse en el acné l e v e - m o d e r a d o . c o n v i e n e tratarlas c o n p r o d u c t o s a b u n d a n t e s en grasa y c o n p o c a agua, Por vía oral se e m p l e a n p r i n c i p a l m e n t e para la acné (isotretinoína) y c o m o p o m a d a s y ungüentos. En las lesiones agudas, q u e son e x u d a t i - la psoriasis ( a c i t r e t i n o o etretinato). Se han u t i l i z a d o también en pre- vas y húmedas, se e m p l e a n fórmulas c o n gran proporción d e agua y cancerosis y en ciertos t u m o r e s cutáneos ( c o m o el b e x a r o t e n o , para la poca grasa (fomentos, l o c i o n e s , pastas al agua). Entre a m b o s e x t r e m o s micosis f u n g o i d e ) . se e n c u e n t r a n las lesiones subagudas q u e se tratarían c o n cremas, en las q u e p r e d o m i n a el agua sobre el aceite. Las zonas pilosas son trata- Entre sus efectos s e c u n d a r i o s d e s t a c a n la xerosis ( s e q u e d a d cutánea) das c o n geles, espumas y l o c i o n e s . y la q u e i l i t i s d e s c a m a t i v a ( c o m p l i c a c i o n e s constantes) y la teratoge- n i a (el más g r a v e ) . P u e d e n c a u s a r f o t o s e n s i b i l i d a d , e f e c t o q u e c o m - p a r t e n c o n las t e t r a c i c l i n a s ( M I R 0 5 - 0 6 , 1 4 4 ) . A d e m á s , es p o s i b l e q u e a u m e n t e el c o l e s t e r o l y los triglicéridos, r e c o m e n d á n d o s e la v i g i l a n c i a d e l p e r f i l lipídico d e los p a c i e n t e s en t r a t a m i e n t o c o n es- tos fármacos. P u e d e n ser hepatotóxicos y p r o d u c i r calcificaciones osteoligamentosas. LOCIONES RECUERDA (deben agitarse) • Xerosis y queilisis (constantes). • Alteración metabólica (colesterol, triglicéridos, á c i d o úrico,. • Hepatotoxicidad. • Fotosensibilidad. PASTAS • Teratogenia. ALAGUA • Hipertensión intracraneal, c a l c i f i c a c i o n e s , . . . UNGÜENTO GRASO LIQUIDOS Antihistamínicos grasa/aceite D e b e n emplearse p o r vía o r a l , los preparados tópicos son desaconse- EMULSIONES jables puesto q u e p u e d e n p r o d u c i r f o t o s e n s i b i l i d a d (MIR 0 5 - 0 6 , 1 4 5 ) . O/W: leche crema Tópicamente n o se c o n t r o l a su absorción y p u e d e n ocasionar u n a der- W/O: p o m a d a matitis d e c o n t a c t o irritativa. T o d o s son a n t i - H 1 . • Clásicos: atraviesan la barrera hematoencefálica y p r o d u c e n s o m n o - lencia y efectos anticolinérgicos (p. e j . : h i d r o x i c i n a , d i f e n h i d r a m i n a , 1 fase 2 fases 3 fases clorfeniramina,...). • A c t u a l m e n t e existen antihistamínicos q u e c a r e c e n d e estos efectos: Figura 8. Bases de la terapéutica en dermatología c e t i r i c i n a , f e x o f e n a d i n a , l o r a t a d i n a , ebastina, etc. Terapéutica física Corticoesteroides tópicos • Láser: es una l u z c o h e r e n t e c o n u n a l o n g i t u d d e o n d a d e t e r m i n a - Producen efecto a n t i i n f l a m a t o r i o , i n m u n o d e p r e s o r y vasoconstrictor. da. Se e m p l e a para el t r a t a m i e n t o d e lesiones vasculares (láser de La h i d r o c o r t i s o n a es d e baja p o t e n c i a , la (3-metasona d e p o t e n c i a m e - c o l o r a n t e pulsado), cirugía dermatológica y t r a t a m i e n t o d e algunas dia-alta y el clobetasol d e p o t e n c i a m u y alta. En zonas d e piel fina lesiones epidérmicas (láser C 0 ) . 2 (cara, pliegues) se prefieren d e baja p o t e n c i a , p o r tener estas áreas m a - • Cirugía de M o h s : microcirugía de lesiones t u m o r a l e s en la q u e se y o r absorción. En c a m b i o , en piel gruesa (palmas y plantas, dermatosis p r e t e n d e e x t i r p a r la mínima c a n t i d a d d e t e j i d o sano p o s i b l e . Para l i q u e n i f i c a d a s ) se t i e n d e a usar los más potentes. e l l o se r e a l i z a n b i o p s i a s i n t r a o p e r a t o r i a s hasta c o n f i r m a r la e x i s - t e n c i a d e márgenes quirúrgicos libres d e t u m o r . Está i n d i c a d a en El p r i n c i p a l efecto s e c u n d a r i o d e los c o r t i c o i d e s tópicos es la atrofia t u m o r e s p o c o agresivos ( e p i t e l i o m a b a s o c e l u l a r ) y en z o n a s d o n d e cutánea y la aparición de estrías. O t r o s efectos adversos son la apa- sea i m p o r t a n t e preservar el máximo d e t e j i d o sano (canto i n t e r n o rición d e h i p o p i g m e n t a c i o n e s , hipertricosis, d e r m a t i t i s p e r i o r a l , acné del o j o ) . 5
  • 11. M a n u a l C T O d e M e d i c i n a y C i r u g í a , 8. a edición R a d i o t e r a p i a : i n d i c a d a en e p i t e l i o m a s b a s o c e l u l a r e s d e difícil a b o r - Dermatitis seborreica Lupus crónico d a j e . También p u e d e e m p l e a r s e en el s a r c o m a d e Kaposi y en la discoide micosis fungoide. F o t o t e r a p i a : se r e a l i z a c o n r a d i a c i o n e s u l t r a v i o l e t a s A y B, con Queratoacantoma o sin ingesta p r e v i a de p s o r a l e n o s (interfieren en la síntesis de ADN y r e f u e r z a n los e f e c t o s d e la f o t o t e r a p i a ) . En general tie- nen e f e c t o i n m u n o d e p r e s o r (y, por tanto, antiinflamatorio). Se e m p l e a n e n múltiples patologías, c o m o la p s o r i a s i s , el eccema atópico, en los p r i m e r o s e s t a d i o s d e la m i c o s i s f u n g o i d e , etc. (MIR 08-09, 152). • Lociones • Fomentos LESIONES Fórmula Exudativa - húmedas • Pastas al a g u a AGUDAS acuosa • Soluciones y polvos LESIONES Emulsión • Cremas Costras - secas SUBAGUDAS agua-aceite • Leches LESIONES Emulsión • Pomadas Costras - m u y secas CRÓNICAS aceite-agua • Ungüentos • Geles ZONAS Epitelioma • Espumas espinocelular PILOSAS • Lociones Tabla 2. Elección d e vehículos en terapéutica dermatológica Figura 9. Localización d e algunas e n f e r m e d a d e s cutáneas en la cara Casos clínicos representativos Un paciente de 23 años acude a consulta con un brote intenso de dermatitis atópica Enferma de 70 años que consulta refiriendo la aparición, desde hace dos años, de que afecta a la mayor parte de la superficie corporal y es muy pruriginoso. El trata- lesiones maculosas violáceas y asintomáticas en dorso de antebrazos que desapare- miento que debe evitar es: cen espontáneamente en dos o tres semanas, de forma irregular y tamaño variable entre uno y 5 cm de diámetro. Las lesiones continúan apareciendo desde entonces, 1) Antihistamínicos tópicos. sin periodicidad fija. El diagnóstico más probable es: 2) Tacrólimus tópico. 3) Ciclosporina oral. 1) Vasculitis leucocitoclástica. 4) Corticoides orales. 2) Eccema xerodérmico. 5) Corticoides tópicos. 3) Angiosarcoma de Kaposi. 4) Púrpura senil. MIR 05-06, 145; RC: 1 5) Liquen plano. MIR 03-04, 110; RC: 4 6
  • 12. VIH Y DERMATOLOGÍA r Orientación Aspectos esenciales MIR Tema breve y rentable. j~¡~] La dermatosis infecciosa más frecuente e n el paciente V I H es la c a n d i d i a s i s orofaríngea. Es necesario conocer las dermatosis más frecuentes asociadas al VIH y saber [~2~] La dermatosis N O I N F E C C I O S A más habitual es la dermatitis seborreica. distinguirlas de las más típicas. [3] La l e u c o p l a s i a oral vellosa es p r o d u c i d a por el virus de Epstein-Barr y sus lesiones no se d e s p r e n d e n c o n el raspado. 2.1. Dermatosis asociadas al VIH La mayoría d e los pacientes V I H presentan a l g u n a dermatosis a l o largo d e su e n f e r m e d a d . Dermatosis infecciosas Candidiasis orofaríngea (muguet): es la dermatosis más f r e c u e n t e . Casi el 1 0 0 % d e los e n f e r m o s la p a d e c e n en algún m o m e n t o (Figura 10). • Exantema de la infección aguda: aparece a las pocas semanas d e la " • to | infección en a l g u n o s pacientes. Es m a c u l a r , p a r e c i d o al d e u n a m o n o - nucleosis. Infecciones por herpes virus: se p r o d u c e n lesiones múltiples o i n c l u - so d i s e m i n a d a s q u e r e s p o n d e n m u y m a l al t r a t a m i e n t o . Son frecuentes Mí las f o r m a s necrótico-hemorrágicas. Leucoplasia oral vellosa: son p l a - cas b l a n q u e c i n a s q u e , a d i f e r e n c i a del m u g u e t , asientan en los bordes laterales d e la lengua y n o se des- p r e n d e n c o n el raspado mecánico. : Las p r o d u c e el virus de Epstein-Barr y aparece en fases avanzadas d e la r e n f e r m e d a d (MIR 99-00F, 1 5 1 ) (Fi- T gura 1 1 ) . A j n Angiomatosis bacilar: cuadro i n - feccioso sistémico q u e cursa c o n la aparición de pápulas rojizas ( p r o l i - feraciones vasculares) diseminadas y afectación d e múltiples órganos. Se ] Preguntas d e b e a Bartonella henselae. El trata- -MIR99-00F, 151 m i e n t o se realiza c o n e r i t r o m i c i n a . Figura 10. Candidiasis orofaríngea 7
  • 13. M a n u a l C T O d e M e d i c i n a y C i r u g í a , 8. a edición Cursa c o n máculas f u s i f o r m e s violáceas q u e c o n el t i e m p o p u e d e n e v o l u c i o n a r a n o d u l o s i n d u r a d o s , c o n aspecto de m o r a (Tabla 3). Este c u a d r o se ha r e l a c i o n a d o c o n la infección por herpes v i r u s h u m a n o t i p o 8 ( V H H - 8 ) , t a n t o en pacientes seropositivos c o m o en seronegativos para V I H . El t r a t a m i e n t o del s a r c o m a de Kaposi l o c a l i z a d o p u e d e ser la extirpación, la r a d i o t e r a p i a o la v i n b l a s t i n a i n t r a l e s i o n a l . Si está d i s e m i - n a d o , se r e c u r r e al interferón o a la q u i m i o t e r a p i a . Sarcoma de Kaposi Liquen plano Afta Pénfigo Dermatosis no infecciosas (úlcera que afecta al labio) Herpes simple • Dermatitis seborreica: es la d e r m a t o s i s n o i n f e c c i o s a más f r e c u e n t e , s i e n d o más extensa e intensa q u e en seronegativos. • Foliculitis eosinofílica: clínicamente destaca el p r u r i t o . Se d i s c u t e si Herpangina es u n a reacción cutánea a fármacos. • Aftosis oral recidivante: rebelde al t r a t a m i e n t o . A veces r e s p o n d e a la t a l i d o m i d a . Lengua negra Epitelioma • O t r a s : es característico el a g r a v a m i e n t o de la psoriasis. espinocelular abio inferior) Tumores cutáneos en el SIDA Leucoplasia El cáncer más f r e c u e n t e en el S I D A es el s a r c o m a de Kaposi ( F i g u r a l 2). Leucoplasia oral vellosa Lengua geográfica Figura 13. Enfermedades cutáneas localizadas e n la m u c o s a oral K A P O S I E P I D É M I C O (VIH) KAPOSI CLASICO J ó v e n e s homosexuales ( 9 5 % ) Ancianos Difuso y bilateral (frecuentemente Placas unilaterales (miembros en paladar, cara) inferiores) Afectación m u c o s a y visceral frecuente No tan frecuente • Invasión linfática precoz No tan precoz • Agresivo Figura 12. Sarcoma d e Kaposi e n un paciente c o n SIDA Tabla 3. Diferencias entre Kaposi epidémico y clásico Casos clínicos representativos ¿Cuál de las siguientes afirmaciones, referentes a la leucoplasia oral vellosa que se 3) Es un marcador clínico de progresión de la infección por V I H . asocia a la infección por VIH, es INCORRECTA? 4) Puede encontrarse en otras situaciones de inmunodeficiencia. 5) El primer implicado en su patogenia parece ser la Candida albicans. 1) Suele ser asintomática. 2) Existen células balonizadas en la histopatología. MIR 99-00F, 151; RC: 5 8
  • 14. Dermatología ^ p p f 03 INFECCIONES VÍRICAS r Orientación Aspectos esenciales MIR Tema complejo La primoinfección por herpes s i m p l e extragenital s u e l e ser asintomática. y rico en detalles. Hay que aprender, sobre todo, los rasgos que permiten fj] La primoinfección por herpes genital s u e l e ser sintomática. identificar las enfermedades. [3] ~~ La c a u s a más frecuente de úlcera genital, después d e la traumática, es el herpes genital. [~4~j La p r e s e n c i a de vesículas agrupadas sobre b a s e eritematosa d e b e sugerir infección herpética. [5) ~~ Ante u n a pápula u m b i l i c a d a , hay q u e pensar e n m o l u s c o contagioso. fo~] La e n f e r m e d a d d e transmisión sexual más frecuente es el c o n d i l o m a a c u m i n a d o (verruga genital). 3.1. Herpes virus Infección por virus herpes simple Existen dos tipos d e herpes s i m p l e (Figura 14): • Tipo I: responsable d e la mayoría d e los herpes extragenitales y del 2 0 % d e los genitales. • Tipo II: causante del herpes g e - nital y d e u n pequeño p o r c e n t a j e de los extragenitales. El c o n t a g i o se p r o d u c e p o r c o n t a c - t o d i r e c t o , e x i s t i e n d o el e s t a d o d e p o r t a d o r asintomático. Tras la p r i - moinfección, e l v i r u s q u e d a a c a n - t o n a d o e n la porción s e n s i t i v a d e los g a n g l i o s c r a n e a l e s o e s p i n a l e s . La g r a v e d a d es m a y o r e n i n m u n o - Figura 14. Herpes simple deprimidos. Clínica Herpes simple extragenital: el más f r e c u e n t e es el o r o f a c i a l r e c i d i v a n t e . La mayoría de p r i m o i n f e c c i o n e s son asintomáticas, sólo u n 5 % se m a n i f e s t a n en f o r m a d e g i n g i v o e s t o m a t i t i s herpética, c u a d r o c a r a c t e r i z a d o p o r JJ Preguntas úlceras orales c o n adenopatías c e r v i c a l e s y afectación d e l estado g e n e r a l (Figura 15). En las recidivas, la clíni- ca es más leve, c o n vesículas agrupadas sobre base eritematosa. A l g u n o s factores f a c i l i t a n las r e a c t i v a c i o n e s : • MIR 03-04, 109 -MIR 00-01 F, 148-OF los t r a u m a t i s m o s , la l u z solar, el frío, el estrés, la fiebre, la menstruación,... 9
  • 15. Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a V a r i c e l a (Figura 1 6 ) : tras 15 días d e incubación a p a r e c e n f i e b r e , c e f a l e a , p r u r i t o y lesiones p o l i m o r f a s en d i s t i n t o s estadios: m á c u - las, pápulas, vesículas, úlceras y costras ( i m a g e n " e n c i e l o estre- l l a d o " ) . Es característica la afectación d e las m u c o s a s (úlceras) y d e l c u e r o c a b e l l u d o . La manipulación p u e d e p r o d u c i r c i c a t r i c e s . La c o m p l i c a c i ó n más f r e c u e n t e es la sobreinfección b a c t e r i a n a d e las lesiones. U n 2 0 % d e los a d u l t o s t i e n e neumonía varicelosa d e m o s t r a b l e radiológicamente, p e r o sólo da clínica en u n 4 % d e los casos. Figura 15. Gingivoestomatitis herpética Herpes genital: causa más frecuente de úlceras genitales después de las traumáticas. La primoinfección suele ser sintomática, entre los tres y los 14 días del contacto sexual. Produce úlceras agrupadas en el surco balano-prepucial o en el prepucio c o n adenopatías inguinales doloro- sas. Las recurrencias son menos graves q u e la primoinfección y son más frecuentes c u a n d o el herpes genital está causado por VHS t i p o II. E c c e m a herpético o erupción variceliforme de Kaposi: d i s e m i n a - ción d e la infección herpética sobre u n a dermatosis de base (sobre t o d o , d e r m a t i t i s atópica). Herpes neonatal: se debe al c o n t a g i o intraparto del VHS-II, c o n afec- tación neurológica, d e t e r i o r o general y vesículas o úlceras en la p i e l . O t r a s formas clínicas: son el herpes gladiatorum, el p a n a d i z o her- pético y la q u e r a t o c o n j u n t i v i t i s . RECUERDA La v a r i c e l a p r o d u c e p r u r i t o ; la mayoría d e las e r u p c i o n e s exantemáticas Diagnóstico no lo hacen. El diagnóstico es f u n d a m e n t a l m e n t e clínico. El método d e c o n f i r m a - ción más f i a b l e es el c u l t i v o virológico. La extensión d e un frotis d e las Herpes zóster: el más usual es el torácico. N o suele aparecer más de lesiones (citodiagnóstico d e T z a n c k ) p e r m i t e ver células m u l t i n u c l e a - una vez en la vida. Se caracteriza por vesículas sobre base eritematosa das e i n c l u s i o n e s intranucleares, q u e también se e v i d e n c i a n m e d i a n t e c o n distribución metamérica unilateral. La complicación más común el e s t u d i o histológico. es la neuralgia postherpética, más frecuente en ancianos, y q u e puede requerir t r a t a m i e n t o c o n c a r b a m a z e p i n a o antidepresivos tricíclicos (Figura 1 7). Tratamiento Las f o r m a s leves n o precisan t r a t a m i e n t o , éste se a d m i n i s t r a en los s i - guientes casos: • La primoinfección. Las recidivas severas o frecuentes (si afectan a la c a l i d a d d e vida). • Las c o m p l i c a c i o n e s (eritema m u l t i f o r m e , e c c e m a herpético). El fármaco d e e l e c c i ó n es el a c i c l o v i r y sus d e r i v a d o s ( v a l a c i c l o v i r , f a m c i c l o v i r ) p o r vía o r a l . Los antivíricos tópicos n o h a n d e m o s t r a d o ser útiles, f a v o r e c e n la m a c e r a c i ó n d e las lesiones (y, p o r t a n t o , la sobreinfección) y n o es i n f r e c u e n t e q u e o c a s i o n e n d e r m a t i t i s d e c o n - t a c t o alérgica p o r h i p e r s e n s i b i l i d a d . Virus varicela zóster La primoinfección da lugar a u n a varicela (véase sección d e Pediatría). Tras la v a r i c e l a , el virus q u e d a a c a n t o n a d o en la porción sensitiva d e Figura 17. Herpes zóster los g a n g l i o s neurales y c u a n d o r e c i d i v a , da lugar al herpes zóster. 10
  • 16. Dermatología Formas clínicas especiales ENFERMEDAD DATO TÍPICO COMENTARIOS Las f o r m a s clínicas especiales son las siguientes: Vesículas • VHS-I extragenital Síndrome de Ramsay Hunt: afectación d e l g a n g l i o g e n i c u l a d o del Herpes AGRUPADAS sobre • VHS-II genital f a c i a l . Produce vesículas e n el pabellón a u r i c u l a r , en el c o n d u c t o base eritematosa • En genitales, úlceras a u d i t i v o e x t e r n o , e n la f a r i n g e , parálisis facial h o m o l a t e r a l , sordera • Mano, pie, boca y vértigo. Enfermedad • Vesículas Virus Coxsackie mano-pie-boca • Afectación del oftálmico: p u e d e p r o d u c i r queratitis grave y requiere NO AGRUPADAS derivación urgente a u n oftalmólogo (se d e b e sospechar en p a c i e n - Lesiones aftoides tes q u e presenten lesiones herpéticas en la p u n t a d e la nariz) (signo Herpangina faringoamigdalares ¡No confundir c o n herpes! de H u t c h i n s o n ) (MIR 00-01 F, 148-OF). y en paladar blando • Herpes zóster diseminado: se afectan varios d e r m a t o m a s d e f o r m a Tabla 4. Lesiones vesiculosas e n mucosa oral b i l a t e r a l . Es p r o p i o d e i n m u n o d e p r i m i d o s . RECUERDA 3.3. Poxvirus La afectación d e la p u n t a nasal h a c e n e c e s a r i o u n e x a m e n oftalmoló- g i c o , p o r q u e la i n e r v a el m i s m o n e r v i o q u e a la córnea ( p r i m e r a r a m a d e l trigémino). Molluscum contagiosum: pápulas rosadas c u p u l i f o r m e s u m b i l i c a - das (Figura 1 8). Es típico de niños q u e f r e c u e n t a n piscinas. A u n q u e Tratamiento resuelven espontáneamente, se suele practicar el curetaje o la crio- terapia d e las lesiones. La v a r i c e l a sin c o m p l i c a c i o n e s se trata sintomáticamente. Los antivíri- cos se reservan para formas severas o c o m p l i c a d a s . Existe ya c o m e r c i a - lizada u n a v a c u n a d e virus v i v o s atenuados cuyas i n d i c a c i o n e s están en discusión. El herpes zóster d e b e ser t r a t a d o c o n antivíricos c u a n d o es d e t e c t a d o en las primeras 48-72 horas y se trate d e enfermos c o n : Inmunodepresión. Edad superior a 5 5 años. • Formas clínicas especiales citadas. Los fármacos e m p l e a d o s son orales: el a c i c l o v i r y sus d e r i v a d o s (valaci- c l o v i r , f a m c i c l o v i r ) . A c e l e r a n la curación d e las lesiones y d i s m i n u y e n la i n t e n s i d a d de la neuralgia postherpética. Los pacientes c o n i n s u f i - c i e n c i a renal precisan ajuste d e dosis, ya q u e el a c i c l o v i r es nefrotóxi- c o ; en estos pacientes se e m p l e a la b r i v u d i n a , d e t o m a d i a r i a única. 3.2. Enterovirus Figura 18. Molluscum contagiosum Producen cuadros exantemáticos inespecíficos c o n gran f r e c u e n c i a , es- p e c i a l m e n t e los virus Echo y Coxsackie. 3.4. Papovavirus A veces, estos exantemas p u e - RECUERDA d e n aparecer acompañados d e El virus Coxsackie B es la causa más frecuente d e pericarditis vírica. otras manifestaciones infec- Virus del papiloma humano ciosas, c o m o una pericarditis. Enfermedad mano -pie-boca o glosopeda: aparecen vesículas en las l o c a l i z a c i o n e s citadas. Causada p o r el Coxsackie A, en especial el El Virus d e l P a p i l o m a H u m a n o (VPH) p u e d e p r o d u c i r las verrugas v u l - A l 6 (MIR 03-04, 1 0 9 ) . gares, las palmo-plantares, las planas y los c o n d i l o m a s a c u m i n a d o s (Fi- Herpangina: p r o d u c i d a p o r Coxsackie A. A p a r e c e fiebre alta y úlce- gura 2 0 ) o verrugas genitales. La e n f e r m e d a d d e transmisión sexual más ras e n la faringe, amígdalas y paladar b l a n d o ( n o afecta a las encías f r e c u e n t e son los c o n d i l o m a s a c u m i n a d o s . ni a los labios, c o m o sí o c u r r e en la g i n g i v o e s t o m a t i t i s herpética). M u c h a s d e estas lesiones desaparecen espontáneamente. Su t r a t a m i e n - t o se basa e n la destrucción física de las células parasitadas p o r el virus RECUERDA (queratolíticos, c r i o t e r a p i a , electrocoagulación). Existe la p o s i b i l i d a d La h e r p a n g i n a afecta a la región f a r i n g o a m i g d a l a r y la g i n g i v o e s t o m a t i t i s herpética a l a b i o s y encías. de e m p l e a r i n m u n o m o d u l a d o r e s , c o m o el ¡nterferón a - i n f i l t r a d o o la aplicación d e ¡miquimod e n c r e m a , c o n el f i n d e e s t i m u l a r la respuesta 11
  • 17. Manual C T O de Medicina y Cirugía, 8. edición a i n m u n e f r e n t e al V P H . La v a c u n a c i ó n para los s e r o t i p o s oncogénicos 6, 1 1 , 1 6 y 18 está i n d i c a d a e n m u j e r e s y en h o m b r e s d e e n t r e n u e v e y 2 6 años d e e d a d . Se a d m i n i s t r a u n a p r i m e r a d o s i s , la s e g u n d a a los dos meses y la t e r c e r a , a los seis. R e d u c e la i n c i d e n c i a de n e o p l a s i a d e cérvix. Figura 19. Verrugas e n paciente VIH Figura 20. C o n d i l o m a s a c u m i n a d o s r Casos clínicos representativos Un niño de seis años acude a consulta por un cuadro de febrícula de tres días de evo- Niño de 3 años de edad que, desde hace 4 días, presenta fiebre de 38-39 " C , dolor lución, con dolor a la deglución. Los datos más relevantes de la exploración física son a la deglución, rechazo de alimento, decaimiento y fétor oral. En la exploración se lesiones erosivas en el paladar y vesículas intraepidérmicas no agrupadas en palmas y observan lesiones ulcerosas de tamaño variable, en encías, lengua y mucosa bucal, plantas. Entre los siguientes diagnósticos, ¡cuál es el más probable? que sangran con facilidad, y adenopatías submaxilares y cervicales. El diagnóstico debe ser: 1) Eritema multiforme. 2) Rickettsiosis. 1) Herpangina. 3) Síndrome de Stevens-Johnson. 2) Estomatitis herpética. 4) Enfermedad de pie, mano, boca. 3) Candidiasis bucal. 5) Deshidrosis. 4) Infección bucal por anaerobios. 5) Infección estafilocócica. 1 MIR 03-04, 109; RC: 4 RC: 2 j 12
  • 18. 04. INFECCIONES MICÓTICAS r Orientación Aspectos esenciales MIR Como en el tema anterior, La p i t i r i a s i s v e r s i c o l o r a p a r e c e e n p i e l e s grasas, p r o d u c i e n d o d e s c a m a c i ó n y a l t e r a n d o el c o l o r d e la p i e l . recuerda los datos típicos para poder diagnosticar los casos clínicos con facilidad. (~2~| La tinea corporis p r o d u c e típicamente lesiones c i r c i n a d a s c i r c u l a r e s (de ahí el n o m b r e d e " h e r p e s c i r c i n a d o " ) . (~3~¡ La t i n a y e l e c c e m a p u e d e n p a r e c e r s e ( p r u r i t o , d e s c a m a c i ó n , . . . ) . N o se d e b e n c o n f u n d i r , p u e s t o q u e si se trata u n a t i n a c o n c o r t i c o i d e s , empeorará. [~4~| La afectación u n g u e a l p o r Candida p r o d u c e p e r i o n i x i s , n o así las t i n a s u n g u e a l e s . [~5~] U n i n t e r t r i g o c o n pústulas satélite d e b e h a c e r pensar e n Candida. fjTJ A n t e u n p i n c h a z o c o n u n r o s a l , h a y q u e pensar e n u n a p o s i b l e e s p o r o t r i c o s i s . 4.1. Pitiriasis versicolor Causada por una levadura c o m e n s a l , Pityrosporum ovale, q u e se t r a n s f o r m a en su f o r m a patógena (Malassezia fúrfur). Afecta, sobre t o d o , a pacientes jóvenes (1 5-45 años), s i e n d o rara en la i n f a n c i a y en la vejez. Se r e l a c i o - na c o n el calor, la h u m e d a d y la hipersecreción sebácea. Se c a r a c t e r i z a p o r la a p a r i c i ó n d e m á c u l a s h i p e r c r ó m i c a s o h i p o c r ó m i c a s q u e d e s c a m a n al r a s c a d o (sig- n o d e la uñada), si la infección está a c t i v a . S u e l e n a p a r e c e r en la región centrotorácica y en la e s p a l d a , es d e c i r , e n z o n a s se- b o r r e i c a s ( M I R 0 6 - 0 7 , 1 4 3 ) . Las r e c i d i v a s s o n h a b i t u a l e s , pese al tratamiento. '•ir" El diagnóstico es habitualmente clínico. Sirven de a p o y o : • L u z de W o o d : f l u o r e s c e n c i a amarillo-anaranjada. • Examen con hidróxido potá- sico ( K O H ) : se a p r e c i a n fila- mentos y elementos redondos ( i m a g e n en spaghetti y albón- digas) (Figura 2 1 ) . El t r a t a m i e n t o se lleva a c a b o c o n azólicos tópicos y, en casos e x - tensos o en i n m u n o d e p r i m i d o s , Preguntas se e m p l e a la vía oral (MIR 97-98, 55). El diagnóstico d i f e r e n c i a l i n - • MIR 06-07, 143 c l u y e la pitiriasis rosada y los ec- MIR 00-01, 136 • MIR 97-98, 55 Figura 2 1 . Pitisiasis versicolor. Corte histológico cemas. 13