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AULA ROTEIRIZAÇÃO PARA AUDIO E VIDEO


             introdução
introdução


PORÉM, ANTES DE COMEÇAR A ESCREVER:

  Aprenda a escolher os melhores temas;
  Lembre que existem mil roteiros para ser lidos
  pelo Diretor - e que o seu é apenas um deles;
  Conheça os formatos-padrão de roteiro para
  rádio, cinema e TV;
  Priorize os diálogos mas não esqueça da
  ambientação;
  Saiba a diferença do roteiro da criação e do
  roteiro da produção.
introdução


COMO SE PREPARAR PARA INTERPRETAR UM TEXTO:


      Depois da primeira leitura do roteiro
      avalie a marca que ele deixou em você
       
      O que ele fez você sentir?
      Com quem você se importou?
      Quem você achou interessante?
      Que assunto o filme parece abordar por
      trás dos    acontecimentos superficiais?
introdução



APÓS A REFLEXÃO ANTERIOS, ANOTE AS
RESPOSTAS EM UM PAPEL


     AVALIE AGORA ESSAS QUESTÕES
                        
O que o roteiro está tentando realizar?


Que meios especiais ele está usando para
atingir seus objetivos?
DICAS ESSENCIAIS NA ELABORAÇÃO DE UM
ROTEIRO
Bons roteiros não são elaborados demais




Não há comentários pessoais do roteirista




Não há exagero nas adjetivações





 Deixa a maior parte do comportamento para a
imaginação do leitor.

 Não dá muitas indicações aos atores (a não ser para
facilitar a fala - diálogo/monólogo)
Não contém instruções para a filmagem ou edição





 Não é óbvio e dá espaço para a criatividade da
Produção/Direção
Linguagem breve e evocativa





 
introdução

DICAS QUE UM DIRETOR DARIA PARA VOCÊ:
 

    Escreva comportamentos em vez de diálogos

 Experiências pessoais devem ser mostradas e não
ditas

 Personagens que tentam fazer ou conseguir algo
são mais cativantes

 Personagens psicológicos tendem a ser o ponto de
foco da narrativa
Personagens com características especiais são



mais lembrados 
introdução


DICAS QUE UM PRODUTOR DARIA PARA VOCÊ



    Escreva diálogos não muito longos

    Trabalhe uma boa trilha sonora

    A sonoplastia é um personagem secundário, use-a

 O ponto de virada pode ser bem marcado com um
efeito sonoro ou visual forte

 Os detalhes da cena você pode discutir
verbalmente com o produtor. Seja breve
 
AULA ROTEIRIZAÇÃO PARA AUDIO E VIDEO


          assuntos da aula
assuntos




DA IMAGINAÇÃO À NARRATIVA – O QUE ESTÁ POR
TRÁS DE UM BOM ROTEIRO


1) Imaginar uma estória
2) Narrador, ponto de vista e ponto de foco
3) Gêneros de estória e gêneros de narrativa
4) Bisbilhotice, fofoca, exibicionismo e voyeurismo
5) Elementos da estória e recursos da narrativa
 
AULA ROTEIRIZAÇÃO PARA AUDIO E VIDEO


       1 Imaginar uma estória
1 imaginar uma estória



Em geral, os fios de uma estória são imaginados como
as teias de aranha: eles provém do cerne da história
que você quer narrar, são ditados pelo imaginário que
você possui e são balizados pelo imaginário das pessoas
para quem você escreve.
 
A verossimilhança tem por foco o imaginário do
espectador.
 
Uma das técnicas mais eficazes para você estimular a
sua imaginação e balizar a verossimilhança do que
imaginou é perguntar, a cada passo da geração de sua
estória: “E se...?”
1 imaginar uma estória
1 imaginar uma estória
1 imaginar uma estória



VEJA UM BOM EXEMPLO DE COMO MODIFICAR
O ANDAMENTO DE UMA ESTÓRIA:
Inserção de novos personagens no meio da
trama.


Ex: Jovem anda pelo shopping, observa as
vitrines e é observada pelos vendedores. Uma
mão masculina toca seu ombro. Ela sorri. “É
ele”.
 
1 imaginar uma estória


Há roteiristas que começam do começo e seguem
imaginando. (Assim como há narrativas que
seguem essa trajetória)
 
E há roteiristas que preferem começar pelo fim.


Por sua natureza, a narrativa dramática, policial
ou de ficção pede que você comece a imaginar a
estória por seu final.
Na propaganda, de modo geral, o final da
estória deve apresentar a oferta, a marca e o
slogan.
AULA ROTEIRIZAÇÃO PARA AUDIO E VIDEO


2 Narrador, ponto de vista e ponto de foco
2 narrador, ponto de vista e ponto de foco



A seleção do principal ponto de foco do seu narrador
segue a demanda por uma referência a partir da qual a
narrativa será composta, e mais tarde, recebida pelo
espectador – e, assim, dar unidade e facilitar
composição e recepção.
 
Ponto de foco é tudo o que atrai o foco do narrador ou
de um personagem.
 
Ex.: Cena de carnaval, a avenida toda decorada e
iluminada, trio andando, multidão pulando,
dançando e somente a senhora idosa que vende
acarajé não sorri.
2 narrador, ponto de vista e ponto de foco




O Ponto que atrai o foco principal dos personagens é o
principal ponto de foco da estória.
Ex anterior: multidão pulando no carnaval X a expressão
série ou indiferente da vendedora de acarajé 


O Ponto que atrai o foco principal do narrador é o principal
ponto de foco da narrativa.
Ex anterior: Em meio à alegria do carnaval, a expressão
série ou indiferente da vendedora de acarajé demostra que
algo a está incomodando.
2 narrador, ponto de vista e ponto de foco



NA IMENSA MAIORIA DOS CASOS, O
PRINCIPAL PONTO DE FOCO DO NARRADOR É
UM PERSONAGEM. – Ou seja, Não podemos
falar de amor sem termos um casal como
ponto de foco da trama. (por exemplo)
 
Ponto de vista é o lugar e a postura a partir
dos quais o narrador ou um personagem
percebe e interpreta os pontos de foco da
estória.
2 narrador, ponto de vista e ponto de foco

Ex.: TV é ligada na sala e na programação exibida
vemos cena de carnaval, a avenida toda decorada e
iluminada, trio andando, multidão pulando, dançando e
somente a senhora idosa que vende acarajé não sorri.
 
Ex2.: O som é ensurdecedor:chegou o carnaval, sei que a
avenida está toda decorada e iluminada, sinto o trio
andando, ouço multidão pulando. Abro os olhos e vejo
milhões dançando... somente a senhora idosa que vende
acarajé não sorri. O microfone à minha frente pede
ação. Eu sou o cantor do trio. Preciso fazê-la sorrir.
 
Ex3.: “Minha filha não ligou... ela fez o exame de
gravidez e ainda não deu o resultado. Sempre eu sou a
última a saber. Mãe sofre! E ainda tenho que sustentar
aquela irresponsável. Ah, mas ela um dia vai entender e
se orgulhar de meus carnavais aqui vendendo acarajé
no Campo Grande enquanto ela dança em cima do trio.”
 
2 narrador, ponto de vista e ponto de foco




Normalmente, são 06 os pontos de vista que se
podem colocar o narrador: acima da estória, ao
lado do personagem principal, do lado do
personagem secundário, dentro do personagem
principal, dentro do personagem secundário e
voltado para dentro dele mesmo.
 

Na propaganda, o ponto de foco é sempre no
consumidor. O ponto de vista tanto da narrativa
quanto do narrador pode valorizar em mais ou
menos a estória em si.
 
AULA ROTEIRIZAÇÃO PARA AUDIO E VIDEO


 3 Gênero de estória e gênero de narrativa
3 gênero de estória e gênero de narrativa

 

3)     Gênero de estória e gênero de narrativa
 
A indústria de cinema e tv costuma classificar as
estórias em dois grandes gêneros: drama e comédia.
Que, por sua vez, constumam ser subdivididas em:
 
Drama: romance, melodrama, aventura, terror, crime e
mistério.
Comédia: comédia de situação, comédia de costumes,
sátira, farsa ou paródia.
 
3 gênero de estória e gênero de narrativa




 

     Já o gênero narrativo é bem mais
deteminista e pode ser caracterizado como
Narrativa lírica, épica ou dramática.
3 gênero de estória e gênero de narrativa



 

       Se o principal ponto de foco do seu
narrador é ele mesmo e se ele prioriza o
pronome de primeira pessoa “eu”, para exibir-
se no presente, ele vai gerar uma narrativa
lírica.
 
Ex: Câmera subjetiva com texto em off
falando das impressões do observador da cena
filmada.
 

     Se o principal ponto de foco do seu
narrador é o jogo das ações entre personagens
que variam o “tu” e “vós” ou “você” e “vocês”,
a narrativa gerada daí será dramática.
 
    Ex: discurso de vários personagens ao
mesmo tempo
3 gênero de estória e gênero de narrativa



     Se o principal ponto de foco do seu
narrador é o jogo das ações entre
personagens marcados pela terceira
pessoa “ele, ela, “eles”, “elas” ou
“todos” a narrativa gerada daí será
épica.
 
    Ex: discurso de vários personagens
ao mesmo tempo
AULA ROTEIRIZAÇÃO PARA AUDIO E VIDEO


4 Bisbilhotice, fofoca, exibicionismo   e
               voyeurismo
4 bisbilhotice, fofoca, exibicionismo e voyeurismo




Vivemos a era do BIG BROTHER,
do jornalismo invasivo, da
imprensa sensacionalista, do
Facebook, do Instagram, do You
Tube e dos escândalos
midiáticos. Isso gera muito
roteiro.
AULA ROTEIRIZAÇÃO PARA AUDIO E VIDEO


5 Elementos de estória e recursos de
             narrativa
5 Elementos de estória e recursos de narrativa




     Elemento de estória é o que você ou
o seu narrador podem colher numa massa
de estória para compor uma narrativa 
      Recursos de narrativa é o que você ou o
seu narrador podem acrescentar numa massa de
estória para compor uma narrativa
 Storyboard
A arte sequencial como roteiro
        da narrativa.
O roteiro de
   video.
CLIENTE: MOTEL ÁLIBI
PEÇA: VT STOP MOTION 45” (P/ website)
CAMPANHA: FOCO EM LOCALIZAÇÃO
 
 

Sinopse: O VT em stop motion tem como característica facilitar o
entendimento da localização do Motel Álibi tendo como plataforma
o mapa do Google além de associar o nome da marca a uma
vantagem da geolocalização em celulares e tablets.
 
Importante: o vt terá áudio, locução, trilha mas também deverá ser
LEGENDADO para o caso de usuários que não usem caixa de som.
1 VIDEO CENA
A câmera faz uma viagem subjetiva de câmera sobrevoando o Google
Maps, mostrando na tela uma animação de um carro que se dirige
tranqüilamente para o motel Álibi.
AUDIO
Téc.: Trilha romântica efeito sonoro de automóvel andando, som de
trânsito. (de repente ) Som de celular toca quebrando o clima romântico.
 
Loc. VOz no celular: OI. ONDE VC ESTÁ?
Loc. Carro: EU?...
 
 
2 VIDEO CENA
Ao lado do carro abre uma tela mostrando as opções do Foursquare
próximas ao Motel Álibi. Essa cena tem como objetivo mostrar o caminho
no mapa e demonstrar que o estabelecimento está próximo de “álibis
naturais”. A seta do mouse clica no link do Aeroporto Luis Eduardo
Magalhães. Corta.
 
ÁUDIO
Téc.: Silêncio: após a locução, música romântica volta a tocar.
Loc.: .....EU ESTOU AQUI ENTRANDO NO AEROPORTO PARA
BUSCAR UM CLIENTE... SÓ UMAS 2 HORINHAS E EU TO DE
VOLTA.
 
 
3 VIDEO CENA

Vamos imagens a partir de fotos do Motel Álibi que
destacam seus difirenciais. Importante frisar a wi-fi
(internet grátis), as promoções no foursquare e que essa
ferramenta possibilita: você publicar que está no
aeroporto, posto de gasolina, na concessionária
mesmo estando no motel e ter sempre um bom álibi
para seu momento relax.

ÁUDIO
Téc.: Música em BG
Loc.STANDARD: ÁLIBI AQUI É O QUE VOCÊ MAIS TEM. VENHA
RELAXAR NO MOTEL ÁLIBI E APROVEITE A INTERNET
GRÁTIS PARA DAR CHECK-IN ONDE VOCÊ QUISER.
 
 
 
4 VIDEO CENA
Mostrar as fotos das principais suítes, diferenciais das suítes e
fechar enquadrando a imagem da fachada do Motel Álibi.
 
ÁUDIO
Téc.: Música em BG
Loc.: Motel Álibi na entrada da Dorival Caymmi vindo da
Paralela. Sua suíte preferida está aqui. Seu Álibi também.
 
 
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Roteirizando para Audio e VídeoDOCUMENTOAULA ROTEIRIZAÇÃO PARA AUDIO E VIDEO introdução

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4. AULA ROTEIRIZAÇÃO PARA AUDIO E VIDEO introdução
  • 5. introdução PORÉM, ANTES DE COMEÇAR A ESCREVER: Aprenda a escolher os melhores temas; Lembre que existem mil roteiros para ser lidos pelo Diretor - e que o seu é apenas um deles; Conheça os formatos-padrão de roteiro para rádio, cinema e TV; Priorize os diálogos mas não esqueça da ambientação; Saiba a diferença do roteiro da criação e do roteiro da produção.
  • 6. introdução COMO SE PREPARAR PARA INTERPRETAR UM TEXTO: Depois da primeira leitura do roteiro avalie a marca que ele deixou em você   O que ele fez você sentir? Com quem você se importou? Quem você achou interessante? Que assunto o filme parece abordar por trás dos acontecimentos superficiais?
  • 7. introdução APÓS A REFLEXÃO ANTERIOS, ANOTE AS RESPOSTAS EM UM PAPEL AVALIE AGORA ESSAS QUESTÕES   O que o roteiro está tentando realizar? Que meios especiais ele está usando para atingir seus objetivos?
  • 8. DICAS ESSENCIAIS NA ELABORAÇÃO DE UM ROTEIRO Bons roteiros não são elaborados demais  Não há comentários pessoais do roteirista  Não há exagero nas adjetivações   Deixa a maior parte do comportamento para a imaginação do leitor.  Não dá muitas indicações aos atores (a não ser para facilitar a fala - diálogo/monólogo) Não contém instruções para a filmagem ou edição   Não é óbvio e dá espaço para a criatividade da Produção/Direção Linguagem breve e evocativa   
  • 9. introdução DICAS QUE UM DIRETOR DARIA PARA VOCÊ:    Escreva comportamentos em vez de diálogos  Experiências pessoais devem ser mostradas e não ditas  Personagens que tentam fazer ou conseguir algo são mais cativantes  Personagens psicológicos tendem a ser o ponto de foco da narrativa Personagens com características especiais são  mais lembrados 
  • 10. introdução DICAS QUE UM PRODUTOR DARIA PARA VOCÊ  Escreva diálogos não muito longos  Trabalhe uma boa trilha sonora  A sonoplastia é um personagem secundário, use-a  O ponto de virada pode ser bem marcado com um efeito sonoro ou visual forte  Os detalhes da cena você pode discutir verbalmente com o produtor. Seja breve  
  • 11. AULA ROTEIRIZAÇÃO PARA AUDIO E VIDEO assuntos da aula
  • 12. assuntos DA IMAGINAÇÃO À NARRATIVA – O QUE ESTÁ POR TRÁS DE UM BOM ROTEIRO 1) Imaginar uma estória 2) Narrador, ponto de vista e ponto de foco 3) Gêneros de estória e gêneros de narrativa 4) Bisbilhotice, fofoca, exibicionismo e voyeurismo 5) Elementos da estória e recursos da narrativa  
  • 13. AULA ROTEIRIZAÇÃO PARA AUDIO E VIDEO 1 Imaginar uma estória
  • 14. 1 imaginar uma estória Em geral, os fios de uma estória são imaginados como as teias de aranha: eles provém do cerne da história que você quer narrar, são ditados pelo imaginário que você possui e são balizados pelo imaginário das pessoas para quem você escreve.   A verossimilhança tem por foco o imaginário do espectador.   Uma das técnicas mais eficazes para você estimular a sua imaginação e balizar a verossimilhança do que imaginou é perguntar, a cada passo da geração de sua estória: “E se...?”
  • 15. 1 imaginar uma estória
  • 16. 1 imaginar uma estória
  • 17. 1 imaginar uma estória VEJA UM BOM EXEMPLO DE COMO MODIFICAR O ANDAMENTO DE UMA ESTÓRIA: Inserção de novos personagens no meio da trama. Ex: Jovem anda pelo shopping, observa as vitrines e é observada pelos vendedores. Uma mão masculina toca seu ombro. Ela sorri. “É ele”.  
  • 18. 1 imaginar uma estória Há roteiristas que começam do começo e seguem imaginando. (Assim como há narrativas que seguem essa trajetória)   E há roteiristas que preferem começar pelo fim. Por sua natureza, a narrativa dramática, policial ou de ficção pede que você comece a imaginar a estória por seu final. Na propaganda, de modo geral, o final da estória deve apresentar a oferta, a marca e o slogan.
  • 19. AULA ROTEIRIZAÇÃO PARA AUDIO E VIDEO 2 Narrador, ponto de vista e ponto de foco
  • 20. 2 narrador, ponto de vista e ponto de foco A seleção do principal ponto de foco do seu narrador segue a demanda por uma referência a partir da qual a narrativa será composta, e mais tarde, recebida pelo espectador – e, assim, dar unidade e facilitar composição e recepção.   Ponto de foco é tudo o que atrai o foco do narrador ou de um personagem.   Ex.: Cena de carnaval, a avenida toda decorada e iluminada, trio andando, multidão pulando, dançando e somente a senhora idosa que vende acarajé não sorri.
  • 21. 2 narrador, ponto de vista e ponto de foco O Ponto que atrai o foco principal dos personagens é o principal ponto de foco da estória. Ex anterior: multidão pulando no carnaval X a expressão série ou indiferente da vendedora de acarajé  O Ponto que atrai o foco principal do narrador é o principal ponto de foco da narrativa. Ex anterior: Em meio à alegria do carnaval, a expressão série ou indiferente da vendedora de acarajé demostra que algo a está incomodando.
  • 22. 2 narrador, ponto de vista e ponto de foco NA IMENSA MAIORIA DOS CASOS, O PRINCIPAL PONTO DE FOCO DO NARRADOR É UM PERSONAGEM. – Ou seja, Não podemos falar de amor sem termos um casal como ponto de foco da trama. (por exemplo)   Ponto de vista é o lugar e a postura a partir dos quais o narrador ou um personagem percebe e interpreta os pontos de foco da estória.
  • 23. 2 narrador, ponto de vista e ponto de foco Ex.: TV é ligada na sala e na programação exibida vemos cena de carnaval, a avenida toda decorada e iluminada, trio andando, multidão pulando, dançando e somente a senhora idosa que vende acarajé não sorri.   Ex2.: O som é ensurdecedor:chegou o carnaval, sei que a avenida está toda decorada e iluminada, sinto o trio andando, ouço multidão pulando. Abro os olhos e vejo milhões dançando... somente a senhora idosa que vende acarajé não sorri. O microfone à minha frente pede ação. Eu sou o cantor do trio. Preciso fazê-la sorrir.   Ex3.: “Minha filha não ligou... ela fez o exame de gravidez e ainda não deu o resultado. Sempre eu sou a última a saber. Mãe sofre! E ainda tenho que sustentar aquela irresponsável. Ah, mas ela um dia vai entender e se orgulhar de meus carnavais aqui vendendo acarajé no Campo Grande enquanto ela dança em cima do trio.”  
  • 24. 2 narrador, ponto de vista e ponto de foco Normalmente, são 06 os pontos de vista que se podem colocar o narrador: acima da estória, ao lado do personagem principal, do lado do personagem secundário, dentro do personagem principal, dentro do personagem secundário e voltado para dentro dele mesmo.   Na propaganda, o ponto de foco é sempre no consumidor. O ponto de vista tanto da narrativa quanto do narrador pode valorizar em mais ou menos a estória em si.  
  • 25. AULA ROTEIRIZAÇÃO PARA AUDIO E VIDEO 3 Gênero de estória e gênero de narrativa
  • 26. 3 gênero de estória e gênero de narrativa   3)     Gênero de estória e gênero de narrativa   A indústria de cinema e tv costuma classificar as estórias em dois grandes gêneros: drama e comédia. Que, por sua vez, constumam ser subdivididas em:   Drama: romance, melodrama, aventura, terror, crime e mistério. Comédia: comédia de situação, comédia de costumes, sátira, farsa ou paródia.  
  • 27. 3 gênero de estória e gênero de narrativa   Já o gênero narrativo é bem mais deteminista e pode ser caracterizado como Narrativa lírica, épica ou dramática.
  • 28. 3 gênero de estória e gênero de narrativa   Se o principal ponto de foco do seu narrador é ele mesmo e se ele prioriza o pronome de primeira pessoa “eu”, para exibir- se no presente, ele vai gerar uma narrativa lírica.   Ex: Câmera subjetiva com texto em off falando das impressões do observador da cena filmada.
  • 29.   Se o principal ponto de foco do seu narrador é o jogo das ações entre personagens que variam o “tu” e “vós” ou “você” e “vocês”, a narrativa gerada daí será dramática.   Ex: discurso de vários personagens ao mesmo tempo
  • 30. 3 gênero de estória e gênero de narrativa Se o principal ponto de foco do seu narrador é o jogo das ações entre personagens marcados pela terceira pessoa “ele, ela, “eles”, “elas” ou “todos” a narrativa gerada daí será épica.   Ex: discurso de vários personagens ao mesmo tempo
  • 31. AULA ROTEIRIZAÇÃO PARA AUDIO E VIDEO 4 Bisbilhotice, fofoca, exibicionismo e voyeurismo
  • 32. 4 bisbilhotice, fofoca, exibicionismo e voyeurismo Vivemos a era do BIG BROTHER, do jornalismo invasivo, da imprensa sensacionalista, do Facebook, do Instagram, do You Tube e dos escândalos midiáticos. Isso gera muito roteiro.
  • 33. AULA ROTEIRIZAÇÃO PARA AUDIO E VIDEO 5 Elementos de estória e recursos de narrativa
  • 34. 5 Elementos de estória e recursos de narrativa Elemento de estória é o que você ou o seu narrador podem colher numa massa de estória para compor uma narrativa    Recursos de narrativa é o que você ou o seu narrador podem acrescentar numa massa de estória para compor uma narrativa
  • 36. A arte sequencial como roteiro da narrativa.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40. O roteiro de video.
  • 41. CLIENTE: MOTEL ÁLIBI PEÇA: VT STOP MOTION 45” (P/ website) CAMPANHA: FOCO EM LOCALIZAÇÃO     Sinopse: O VT em stop motion tem como característica facilitar o entendimento da localização do Motel Álibi tendo como plataforma o mapa do Google além de associar o nome da marca a uma vantagem da geolocalização em celulares e tablets.   Importante: o vt terá áudio, locução, trilha mas também deverá ser LEGENDADO para o caso de usuários que não usem caixa de som.
  • 42. 1 VIDEO CENA A câmera faz uma viagem subjetiva de câmera sobrevoando o Google Maps, mostrando na tela uma animação de um carro que se dirige tranqüilamente para o motel Álibi. AUDIO Téc.: Trilha romântica efeito sonoro de automóvel andando, som de trânsito. (de repente ) Som de celular toca quebrando o clima romântico.   Loc. VOz no celular: OI. ONDE VC ESTÁ? Loc. Carro: EU?...  
  • 43.   2 VIDEO CENA Ao lado do carro abre uma tela mostrando as opções do Foursquare próximas ao Motel Álibi. Essa cena tem como objetivo mostrar o caminho no mapa e demonstrar que o estabelecimento está próximo de “álibis naturais”. A seta do mouse clica no link do Aeroporto Luis Eduardo Magalhães. Corta.   ÁUDIO Téc.: Silêncio: após a locução, música romântica volta a tocar. Loc.: .....EU ESTOU AQUI ENTRANDO NO AEROPORTO PARA BUSCAR UM CLIENTE... SÓ UMAS 2 HORINHAS E EU TO DE VOLTA.    
  • 44. 3 VIDEO CENA Vamos imagens a partir de fotos do Motel Álibi que destacam seus difirenciais. Importante frisar a wi-fi (internet grátis), as promoções no foursquare e que essa ferramenta possibilita: você publicar que está no aeroporto, posto de gasolina, na concessionária mesmo estando no motel e ter sempre um bom álibi para seu momento relax. ÁUDIO Téc.: Música em BG Loc.STANDARD: ÁLIBI AQUI É O QUE VOCÊ MAIS TEM. VENHA RELAXAR NO MOTEL ÁLIBI E APROVEITE A INTERNET GRÁTIS PARA DAR CHECK-IN ONDE VOCÊ QUISER.    
  • 45.   4 VIDEO CENA Mostrar as fotos das principais suítes, diferenciais das suítes e fechar enquadrando a imagem da fachada do Motel Álibi.   ÁUDIO Téc.: Música em BG Loc.: Motel Álibi na entrada da Dorival Caymmi vindo da Paralela. Sua suíte preferida está aqui. Seu Álibi também.