1. Sistema de Monitoramento de Transformadores e Cabos de Força Francisco André Gonçalves – AES Eletropaulo Luiz Carlos Magrini – FDTE Paula Suemi D. Kayano – FDTE
2. AES Brasil Outros INVESTIMENTOS 1998-2010: R$ 6,9 bilhões PARTICIPAÇÃO DE MERCADO Distribuidoras (Energia distribuída) Geradoras (Capacidade instalada) 13% 87% 97,7% 2,3% Distribuição Geração Comercialização Telecomunicação 7 MILHÕES DE CLIENTES 7,6 MIL COLABORADORES AES NO BRASIL
Detalhe do CAPEX R$ 000 2005 2006 2007 2008 2009 AES Eletropaulo ** 328.992 300.616 364.307 409.545 478.295 AES Sul ** 88.441 143.436 164.356 188.699 137.640 Tietê Consolidada 27.500 46.500 50.747 59.264 56.648 AES Uruguaiana *** 8.500 28.400 20.549 3.905 998 AES Infoenergy 67 17 19 0 115 AES Atimus SP 7.415 13.938 18.693 43.949 41.060 AES Atimus RJ 13.882 11.412 7.468 18.317 17.161 Total Recursos Próprios 474.797 544.319 626.139 723.678 731.917 * Valores de 2012 a 2016 a preços de 2011, portanto não contemplam correção inflacionária. ** Inclui Movimentação de Estoque e Materiais Salvados *** Não contempla o custo de recuperação da CT # 2 em 2008.
São apresentadas a direita, 2 exemplos de sensores, o de cima é um FMC (acoplamento magnético flexível), utilizado em cabos e o de baixo é uma bobina rogowski.
No caso de cabos, é usado um bastão de fibra de vidro (hot stick) como guia de onda até o equipamento de medição. Este bastão é encostado à junção ou terminal do cabo de forma a propagar de forma segura a vibração. No caso dos transformadores, pode ser usado sensores piezoelétricos instalados na superfície do tanque do transformador ou uma antena capaz de detectar um feixe de emissão acústica.
É apresentada a arquitetura de hardware, com os principais sensores do transformador, gases e umidade dissolvidos no óleo, temperaturas (enrolamento, óleo e ambiente para cálculo da vida útil do trafo), sensores do comutador (corrente do motor do comutador e posição de tap). Esses sensores são conectados a uma UTR (unidade terminal remota), que concentra os dados e os envia via fibra ótica para um computador na sala de controle da subestação. Da engenharia da ELPA será possível acessar esse sistema, bem como, verificar os níveis de descargas parciais obtidos tanto do transformador quanto do cabo. Inicialmente o projeto previa a instalação dos sensores de descargas parciais na junção do cabo, porém devido a necessidade de obras civis optou-se por monitorar apenas o terminal do cabo, entretanto esse monitoramento cobre a junção.
Em quase sua totalidade, os sensores de descargas parciais encontrados no mercado nacional são para uso em laboratório, não tendo robustez suficiente para utilização em tempo real constantemente em subestação. Dessa forma, foi escolhido um fornecedor que garantia essa condição.
Para facilitar a integração dos equipamentos, está sendo utilizado um OPC Server ( OPC é uma especificação de uma interface para permitir a integração de dados e é usado para comunicação de dispositivos, controladores e / ou aplicações com protocolos proprietários ), cujo cliente foi desenvolvido em Java. O software de monitoramento também foi desenvolvido em Java e permite a visualização dos dados via web.
O software de monitoramento é capaz de sinalizar ao usuário o aumento dos níveis de descargas parciais no cabo e/ou no transformador, permitindo a visualização da classificação da descarga parcial. Da mesma forma é emitido um alerta caso a presença de gases e umidade no óleo esteja além do nível desejado. O software avalia ainda o funcionamento do comutador, através da oscilografia das correntes do seu motor, analisado o tempo total de comutação e as eventuais diferenças na assinatura de uma oscilografia normal.