A economia brasileira no século XIX era baseada na agricultura e exportação, com o país dependendo de produtos industrializados de outros locais. O café tornou-se a principal commodity exportada, cultivado inicialmente no Vale do Paraíba por trabalhadores escravos. Posteriormente, sua produção se expandiu para o oeste paulista com mão de obra livre e investimentos em ferrovias, modernizando a economia brasileira.
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
A economia cafeeira no Brasil do século XIX
1.
2. A economia brasileira no século XIX
Estrutura econômica: agrária, exportadora,
consumidor de produtos industrializados
Atividade cafeeira: produção doméstica até o século
XVIII
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4. Origens: montanhas etíopes; Arábia do Sul; Antilhas
Brasil: primeiras mudas doadas pela mulher do Gov.
da Guiana Francesa ao oficial Francisco Palheta
(Pará, 1720) e Rio de Janeiro (1727)
Produção comercial
1ª fase: Vale do Paraíba (SP/RJ)
- Trabalho escravo
-Capital inicial provenientes de fontes internas
- Os “barões do café”
- Estrutura obsoleta: transporte feito por mulas e
estradas de terras
5. 2ª fase: Oeste Paulista
- Trabalho livre e assalariado
- As ferrovias
- Produção mais moderna
- Mentalidade empresarial e dinâmica
- As migrações e a esperança de nova vida
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9.
10. Comercialização
Ensacamento do produto
Terras e equipamento s
As ferrovias: capital estrangeiro e estatal
Transição da mão-de-obra escrava para o trabalho assalariado
Modernização do Brasil
11.
12. Num salão de Paris
A linda moça de olhar gris
Toma café.
Moça feliz!
Mas a moça não sabe, por quem é,
Que há um mar azul, antes da sua xícara de café;
E que há um navio longo, antes do mar azul...
E que, antes do navio longo, há uma terra do sul;
E, antes da terra, um porto em contínuo vaivém,
Com guindastes roncando na boca do trem
E botando letreiros nas costas do mar...
E, antes do porto, há um trem madrugador;
Sobe-desce da serra, a gritar, sem parar,
Nas carretilhas que zunem de dor...
13. E, antes da serra, está o relógio da
estação...
Tudo ofegante, como um coração
Chega a vestir-se assim, enfeitada de flor,
Que está sempre chegando, e
palpitando assim... Na noite branca, que é o seu véu nupcial;
E, antes dessa estação, se estende o Mas vem o sol, queima-lhe o véu,
cafezal.
E a conduz loucamente para o céu,
E, antes do cafezal, está o homem, por
fim, Arrancando-a das mãos do lavrador.
Que derrubuou sozinha a floresta Quedê o sertão daqui?
brutal,
Lavrador derrubou.
O homem sujo de terra, o lavrador,
Quedê o lavrador?
Que dorme rico, a plantação branca de
flor, Está plantando café.
E acorda pobre, no outro dia (não faz Quedê o café?
mal...),
Moça bebeu.
Com a geada negra, que queimou o
cafezal.
Mas a moça onde està?
A riqueza é a noiva (que fazer?),
Está em Paris.
Que promete, e que falta, sem querer...
Moça feliz! Cassiano Ricardo