O documento descreve achados radiográficos comuns no tórax, incluindo opacidades pulmonares, atelectasias, patologias intersticiais, massas mediastinais, derrame pleural e pneumotórax. Fornece detalhes sobre características, distribuição e apresentação desses achados para auxiliar no diagnóstico por imagem.
2. Opacidade pulmonar
Distribuição lobar ou segmentar
Margens pouco nítidas
Nódulos alveolares
Tendência a coalescer
Aerobroncogramas
Distribuição em asa de morcego
Mudança rápida com o tempo
4. ATELECTASIA
EXPANSÃO INCOMPLETA
HÁ PERDA DE VOLUME PULMONAR E COM
AUMENTO DA DENSIDADE RADIOGRÁFICA.
PODE SER DO TIPO : Obstrutivo
Passivo
Compressivo
Cicatricial
Por aderência
5. Sinais radiográficos na atelectasia lobar
• SINAIS DIRETOS • SINAIS INDIRETOS
DESLOCAMENTO DA FISSURA DENSIDADE AUMENTADA
INTERLOBAR AGLOMERAÇÃO
BRONCOVASCILAR
ELEVAÇÃO DO DIAFRAGMA
IPSLATERAL
DESVIO DE ESTRUTURAS
HIPERINSUFLAÇÃO
COMPENSATÓRIA
GRANULOMA EM
DESLOCAMENTO
PEQUENO HEMITÓRAX
IPSILATERAL
ESTREITAMENTO DO ESPAÇO
COSTAL IPSILATERAL.
8. • ATELECTASIA DO LOBO
SUPERIOR DIREITO.
SETAS BRANCAS: ARTÉRIA
INTERLOBAR • REPRESENTAÇÂO
SETAS NEGRAS ESQUEMÁTICA
DELINEANDO A FISSURA
HORIZONTAL
9. ATELECTASIA DE LOBO SUPERIOR ESQUERDO
• PA e Perfil • Representação esquemática
• P. de setas pequenas
mostrando hemidiafragma
esquerdo elevado
• Ponta de setas maiores
mostrando a atelectasia.
11. • Padrão fino ( vidro moído )
• Padrão médio ( favo de mel )
• Padrão grosseiro é visto na
fibrose pulmonar idiopática,
sarcoidose e histiocitose
12. TRANSPARÊNCIA PULMONAR
Podem ser focais ou difusas
As lesões focais são : - cavidades ( apresenta parede irregular
e espessada, com mais de 1mm de espessura e com ar em seu
interior.
- cistos ( lesão circunscrita com parede
> 1 mm. )
- bolhas ( são imagens
hipertransparentes com <1cm. E com paredes de < de 1 mm.)
- vesículas ( coleção gasosa com < 1
cm. Nas camadas da pleura visceral ) sua ruptura pode
ocasionar pneuótórax espontâneo.
- pneumatoceles (comuns na
pneumonia estafilocócica )
13.
14. MASSAS MEDIASTINAIS
São massas de consistência de tecido mole que obliteram ou
deslocam os contornos ou as interfaces mediastinais.
Grandes massas podem deslocar a traquéia ou o coração.
Podem conter calcificações de tecido adiposo ou um nível
hidrolipídico ( teratoma cístico ).
Pacientes portadores de massas devem ser avaliados por TC
ou RM.
Massas próximas ao esôfago podem ser avaliadas poe
esofagoscopia.
Massa próximas a subcarinais são melhor abordadas por
broncoscopia com biópsia.
16. PENUMOMEDIASTINO E PNEUMOPERICÁRDIO
Pequenos volumes de ar formando transparências lineares ou
curvilíneas revestindo estruturas do mediastino.
O achado mais comum é o de ar delineando
a borda cardíaca esquerda.
Sinal do diafragma contínuo ; possibilita a visualização da
parte central do diafragma em continuidade com os
hemidiafragmas Esq e Dir.
Pequenos volumes de ar são melhor percebidos nas
radiografias em perfil
Devem ser diferenciados de pneumopericárdio, pneumotórax
medial e linhas de mach. pode ser diferenciado dessas
condições na posição de decúbido devido ao posicionamento
do ar.
É frequentemente bilateral.
18. DOENÇAS HILARES
Hilos anormais são percebidos comparado este com o hilo
contra lateral ou com radiografias anteriores.
Linfonódos hilares aumentados produzem uma densidade
aumentada ( PA ) de aparência lobulada ( PERFIL ).
A presença de opacidade de > 5 mm. lateralmente a um
brônquio leva a suspeita de uma massa ou adenopatia nessa
região.
O espessamento do brônquios deve nos levar a pensar em
anormalidades hilares ( PERFIL ).
A visualização da luz do BSD, especialmente se não era
observado em radiografias anteriores, contitui forte evidência
de uma massa ou adenopatia no hilo superior direito.
19. • Aumento de linfonódos hilares
• Metástase de Carcinoma de celulas renais ( setas longas )
• Aumento de linfonodos paratraqueais ( seta aberta )
• Massa de contornos lobulados ( setas pequenas ) circundando
o lobo intermédio ( seta curva ).
20. • Setas grandes mostrando uma grande massa em hilo esquerdo
( plasmocitoma ).
• Setas pequenas mostrando o brônquio do lobo inferior direito
obliterado.
• Asterisco confirmando a massa em hilo esquerdo pela TC
22. DERRAME PLEURAL
• São opacidades homogêneas no seios costofrênicos laterais,
formando uma interface côncava em direção ao pulmão.
• Na suspeita de derrame pleural deve-se colocar o paciente em
decúbito lateral do lado do derrame ( detecta derrames de
pequeno volume ). 5 ml.
• O derrame pleural empurra o hilo para o lado contralateral, mas
isso pode não ocorrer na presença de uma atelectasia .
• O líquido livre na fissura horizontal é visto como um
espessamento regular e simétrico.
• O líquido nas fissuras interlobares pode nos levar a pensar em
pseudotumores, estes desaparecem rapidamente com a
diurese ( tumor que desaparece ).
23. Setas mostrando o menisco típico em paciente com derrame
pleural decorrente de linfoma Hodgkin mediatinal.
24. • Asteriscos mostrando um derrame pleural subpulmonar
• Setas no B, mostrando em corte mais cefálico a extremidade
do lobo inferior direito atelectásico e com broncogramas
aéreos.
• Em corte mais caudal pontilhado mostrando o pilar do
diafragma.
25. • Em corte mais caudal pontilhado mostrando o pilar do
diafragma.
26. • A. Ascite mostrando elevação do hemidiafragma esquerdo.
• B. paciente em decúbito lateral direito, mostrando líquido
pleural subpulmonar.
• C. imagem semelhante a B. , em decúbito lateral esquerdo.
27. PNEUMOTÓRAX
• É visualizado por uma linha curvílinea que segue
paralelamente ã parede do tórax, separando o pulmão
parcialmente colabado do ar pleural.
• Em casos de forte suspeita clínica e com radiografia em PA
normal, deve-se fazer uma radiografia em inspiração plena.
• Pacientes em decúbito dorsal não são visíveis em até 30 % dos
casos.
• O hemitórax acometido geralmente aparece hipertransparente,
o sulco costofrênico lateral pode parecer anormalmente
profundo ( sulco profundo )
• Pode ser visto o sinal do diafragma duplo, devido ao ar no seio
costofrênico.
28. • Setas sólidas mostrando a pleura parietal.
• Setas abertas mostrando cistos de paredes finas decorrentes
de infecçào por Coccidióides, prováveis responsáveis pelo
pneumotórax.
29. • A. Sinal do sulco profundo em paciente em decúbito dorsal.
• B. desaparecimento do sinal do sulco profundo após
colocação de tubo de toracostomia.
30. Espessamento pleural localizado
• Opacidade de tecido mole, achatada, regular e
elevada, que se estende sobre 1 ou 2 espaços
intercostais e desloca o pulmão da margem cortical
interna das costelas.
31. ESPESSAMENTO PLEURAL DIFUSO
• Faixa delgada e regular de tecido mole, vista abaixo e paralela
à margem interna das costelas.
• É no geral unilateral
32. LESÕES PLEURAIS E EXTRAPLEURAIS
• Pleurais :
• Formam ângulos obtusos com a pleura; margens regulares e
bem definidas que comprimem o pulmão.
• Não mudam de posição com movimento respiratório.