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Baixar para ler offline
17/09/2014
1
Acidentes e complicações
da anestesia local
Disciplina de Anestesiologia
Prof. Dr. Gustavo Duarte Mendes
Prof. Ms. Eduardo Mangini
Prof. Dr. José Cássio de Almeida Magalhães
Reações Adversas a
Medicamentos (RAM)
 É qualquer ocorrência indesejada por medicamentos.
Esta ocorrência não necessita ter uma relação com a
terapia.
 Um Evento Adverso pode, portanto, ser um sinal
(incluindo achados anormais de exames ou sinais
vitais) ou sintoma desfavorável e não intencional, ou
uma doença associada à terapia, relacionada ou não à
terapia.
RAM
 2 - 6% das internações hospitalares
 Ocorre em 10 – 20% dos pacientes internados
 Causa a morte de 0.1% dos pacientes clínicos hospitalizados
 Causa a morte de 0.01% dos pacientes cirúrgicos
hospitalizados
Importância de Reações Adversas a
Medicamentos (RAM)
 2 milhões de RAM anualmente nos EUA
 Cem mil mortes por ano
 Quarta causa de morte nos EUA (na frente de doenças
pulmonares, diabetes, AIDS, acidentes automobilísticos)
 RAM ambulatorial – incidência não estimada
 RAM em clínicas para idosos – 350 mil por ano
17/09/2014
2
Por que há tantos RAM?
 Dois terços de consultas médicas geram uma receita
 2.8 bilhões de receitas no ano 2000 (10 por habitante dos EUA)
 RAM aumenta exponencialmente com 4 ou mais medicações
OLD DRUGS – OLD PEOPLE – NEW INSIGHTS - Can J Clin Pharmacol Vol 12 (1) Winter 2005: e28-e32; January 10, 2005
60
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20
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3–4
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7–8
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13–14
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Número de Drogas
Relação entre a frequência de pacientes que apresetam
reações adversas e o número de drogas prescritas
(r = 0.77; P < 0.001).
Reported serious events vs outpatient
prescriptions, 1998-2005.
Serious Adverse Drug Events Reported to the Food and Drug Administration, 1998-2005 - ARCH INTERN MED/VOL 167 (NO. 16), SEP 10, 2007
At 04:59 PM 1/1/2008, you wrote:
Minha avó tem 72 anos, tem diabetes mellitus tipo 2 há aproximadamente quatro anos.
Atualmente, tal doença está controlada, sendo os níveis glicêmicos da minha avó normais (ela submete-
se a controle periódico mensal). Não apresenta distúrbios hepáticos ou renais. Ela tem um histórico de
depressão e, há alguns anos, teve um episódio de “relatar” certas histórias que, com o tempo,
mostraram-se inverídicas. Nesta época, ela fazia um tratamento para emagrecer, e tomava fórmulas
manipuladas pelo seu médico. Após certa resistência, ela concordou em ir a um psiquiatra, que lhe
comunicou serem tais fórmulas as causadoras de sua “confusão” mental. Descontinuou o seu uso,
administrando drogas desintoxicantes. Após esse tratamento com o psiquiatra, não houve mais
problemas.
Os medicamentos que ela toma:
* Xenical (Orlistat) comprimido com 120 mg. Toma antes das refeições. Inibidor da lípase intestinal.
* Fluoxetina (manipulada) - cápsula de 30 mg. Toma uma vez ao dia.
* Vazy (cloridrato de sibutramina) comprimidos de 15 mg. Toma uma cápsula ao dia.
* Oroxadin comprimidos de 100 mg. Toma um comprimido ao dia.
* Caldê para osteoporose.
* Cloridrato de metformina comrpimidos de 500 mg. Toma antes das refeições.
* Miosan (cloridrato de ciclobenzaprina) comprimidos de 5 mg, uma vez ao dia. Tomou faz pouco
tempo, porque apresentou dor nas costas.
* norfloxacino 400mg. Tomou faz pouco tempo, pois apresentou cistite
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3
Evento Adverso Sério
É um Evento Adverso que, independente da dose:
1. Provoca a morte;
2. Ameaça a vida;
3. Requer hospitalização ou prorrogação da hospitalização;
4. Resulta em debilidade / incapacitação significativa ou persistente;
5. Trata-se de uma anomalia congênita ou defeito ao nascimento;
6. Trata-se de uma neoplasia maligna.
A "ameaça à vida" refere-se a condições que efetivamente encontradas,
no momento da ocorrência do evento, ou que requeiram, também, no
momento do evento, intervenção para prevenir que haja "ameaça à vida“
9 perguntas fundamentais
 1. Cada medicação é necessária?
 2. Esta medicação está contra-indicada nesta faixa etária?
 3. Há duplicação de medicamentos?
 4. O paciente está tomando a menor dose necessária para eficácia?
 5. A medicação que está sendo associada é para tratar efeito colateral de outra
medicação?
 6. É possível simplificar o esquema terapêutico?
 7. Há interação medicamentosa no atual esquema terapêutico?
 8. O paciente é aderente ao tratamento?
 9. O paciente está tomando OTC, vitaminas ou alguma medicação sugerida/dada por
outra pessoa?
Acidentes e Complicações da anestesia
local
 Acidentes de ordem local
 Acidentes de ordem geral
A melhor maneira de lidar com os acidentes
e complicações é prevenir sua ocorrência
17/09/2014
4
Medidas preventivas gerais
 Conhecer a droga a injetar.
 Usar soluções com vasoconstritores.
 Observar as condições do tubete
anestésico.
 Selecionar a agulha adequada.
 Evitar a injeção intravascular (seringa com
aspiração).
Medidas preventivas gerais
 Evitar doses excessivas do anestésico
(sobredose).
 Injetar solução lentamente (1ml/min).
 Respeitar as limitações da anestesia local.
 Observar as referências anatômicas.
 Ter equipamento e material auxiliar disposição
(torpedo de oxigênio, seringas e medicamentos
e instrumental, para urgências).
Classificação
 Primárias ou secundárias.
 Leves ou intensas.
 Transitórias ou permanentes.
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5
 Primários: causado e se manifesta
durante a aplicação da anestesia.
 Secundários: se manifesta mais tarde,
mesmo que tenha sido causado no
momento da anestesia.
 Brandas ou leves: ligeiro desvio do padrão
normal esperado, sendo reversível,
independente de qualquer tratamento.
 Intensa: desvio acentuado do normal e
exige um plano decisivo de tratamento.
Classificação quanto a etiologia
 Atribuídas a solução anestésica.
 Resultantes da inserção da agulha.
Atribuídas às soluções anestésicas
 Toxicidade
 Alergias
 Infecções causadas por soluções contaminadas
 Irritações teciduais causadas pela solução
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Resultantes da inserção da agulha
Lipotimia / Sincope
Dor
Edema
Infecções
Anestesia prolongada
Trismo
Hematoma ou equimose
Fratura de agulha
DOR
 Agulha com bisel em mau estado
 Injeção muito rápida
 Grande volume de solução anestésica
 Grande número de inserções de agulha
 Agulha não esterilizada
 Solução contaminada
 Solução anestésica deteriorada
TRISMO
contração dolorosa da musculatura da
mandíbula (masseteres)
Etiologia:
 Traumatismo muscular.
 Solução irritante.
 Hemorragia.
 Infeção.
TRISMO
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7
TRISMO
Conclusões: A toxina botulínica (sorotipo B)
aplicada por injeção nos músculos
masseter efetivamente reduz a hipertonia e
proporciona melhor a abertura da boca.
ANESTESIA PROLONGADA
Etiologia:
 Contaminação da solução anestésica por álcool
ou outros agentes desinfetantes.
 Hemorragias localizadas na região do nervo.
 Pequenas injúrias ao nervo causadas pela
agulha.
HEMATOMA
acúmulo de sangue num órgão ou tecido
Etiologia: Técnica incorreta, provocando
abertura de vasos sangüíneos.
HEMATOMA
Etiologia: Técnica incorreta, provocando abertura
de vasos sangüíneos.
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HEMATOMA HEMATOMA
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ÚLCERA DOS LÁBIOS
Traumatismo.
 Geralmente causado pelos dentes,
quando o paciente busca verificar os
efeitos da anestesia
ÚLCERA DOS LÁBIOS
ESCARA
Etiologia:
 Grande volume de solução anestésica injetada
na mesma área. Repetições da inserção da
agulha no mesmo local.
Sinais e sintomas:
 Descamação epitelial na área de inserção
da agulha. Sensação de queimadura, dor
e possibilidade de infecção secundária
ISQUEMIA - NECROSE
O palato duro é pouco vascularizado e o excesso de
anestésico local (lidocaína) com vasoconstritor
(noradrenalina) durante anestesia infiltrativa no palato duro
levando a isquemia e, posteriormente, necrose.
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10
PARALISIA FACIAL
Etiologia:
 Técnica incorreta de anestesia do nervo
alveolar inferior; bloqueio do nervo facial.
PARESTESIA
INFECÇÃO
Etiologia:
 Falha na obtenção de esterilização e
desinfecção do instrumental para anestesia.
Ausência ou descuidos na anti-sepsia do
operador e do paciente. Passagem da agulha
por áreas infectadas.
REAÇÕES ALÉRGICAS
Etiologia:
 Sensibilidade individual, reação específica
antígeno-anticorpo. Ocorre com mais
freqüência nos anestésicos do grupo éster, rara
no grupo amida. Pode ser causada por outro
componente da solução anestésica (metil
parabeno).
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11
REAÇÕES DE TOXICIDADE
Também chamada de sobredose. Afetam o
sistema nervoso central, cardiovascular e
respiratório.
Etiologia
 A sobredose é causada por um nível
sangüíneo da droga suficientemente alto
para produzir efeitos adversos em vários
tecidos e órgãos do corpo.
FRATURA DE AGULHA
FRATURA DE AGULHA
Etiologia:
• Agulha defeituosa, em más condições
(muito usada, desentortada).
• Agulha de comprimento inadequado.
• Movimento brusco do paciente e/ou
operador.
• Técnica anestesiológica incorreta.
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12
FRATURA DE AGULHA FRATURA DE AGULHA
FRATURA DE AGULHA FRATURA DE AGULHA
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13
FRATURA DE AGULHA FRATURA DE AGULHA
5 dias
FRATURA DE AGULHA FRATURA DE AGULHA
17/09/2014
14
FRATURA DE AGULHA FRATURA DE AGULHA
FRATURA DE AGULHA FRATURA DE AGULHA
Posicionamento de nova agulha para auxílio na localização da agulha fraturada
– referência na imagem
17/09/2014
15
LIPOTÍMIA X SÍNCOPE
- MAL ESTAR PASSAGEIRO
- SENSAÇÃO de DESMAIO
sem a perda da consciência.
LIPOTIMIA
 Psicogênicos: medo, ansiedade, estresse,
situações desagradáveis, sustos, decepções, dor
de qualquer natureza, visão de sangue e de
instrumentos odontológicos (especialmente os
cirúrgicos).
 Não psicogênicos: hipoglicemia, excesso de
temperatura, debilidade orgânica.
EVOLUÇÃO da LIPOTÍMIA
SÍNCOPE
com a perda da consciência.
DESMAIO
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16
COMO PREVENIR?
 Avaliar o grau de ansiedade.
 Evitar estímulos visuais.
 Pacientes com doença sistêmica: direcionar a anamnese
 Não estar em jejum.
 Redução do stress.
 Evitar expressões ou termos que assustem o paciente.
 Posição supina ou semi-inclinada.
 Anestesia local atraumática.
 Solução e técnica anestésica adequada.
O QUE FAZER?
 Interromper o tratamento odontológico e retirar todos os
materiais de dentro da boca.
 Avaliar a consciência - Você está bem?
 Posição supina com pés elevados (10 a 15 graus).
 Afrouxe as roupas do paciente.
 Manobras para manutenção das vias aéreas livres
 INCLINANDO CUIDADOSAMENTE A CABEÇA PARA TRÁS
 Avaliar respiração e pulso.
 Presença dos SV: 2 a 3 min para recuperação.
 Após 10 a 15 minutos, dispensar paciente acompanhado.
MAPYG
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17
O QUE FAZER?
NÃO OCORRENDO RECUPERAÇÃO APÓS 3 MINUTOS
 Solicitar socorro móvel de urgência
 Administrar O2 adicional e monitorar sinais vitais
 FR / FC / PA
HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA
 QUEDA brusca da PA que pode ocorrer quando o
paciente, deitado de costas, assume rapidamente a
posição de pé.
 Queda brusca e excessiva da PA = SÍNCOPE
HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA
FATORES PREDISPONENTES:
 Idade
 Uso contínuo de medicamentos
 Pacientes portadores de varizes ou defeitos circulatórios dos
membros inferiores
 Gravidez
 Paciente deitado por período longo
 Pacientes de convalescença
HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA
COMO PREVENIR?
 Mudança da posição do paciente na cadeira:
 Lenta
 Gradativa
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18
HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA
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Aula 20 acidentes e complicações da anestesia local 21092013 [compatibility mode] (1)

  • 1. 17/09/2014 1 Acidentes e complicações da anestesia local Disciplina de Anestesiologia Prof. Dr. Gustavo Duarte Mendes Prof. Ms. Eduardo Mangini Prof. Dr. José Cássio de Almeida Magalhães Reações Adversas a Medicamentos (RAM)  É qualquer ocorrência indesejada por medicamentos. Esta ocorrência não necessita ter uma relação com a terapia.  Um Evento Adverso pode, portanto, ser um sinal (incluindo achados anormais de exames ou sinais vitais) ou sintoma desfavorável e não intencional, ou uma doença associada à terapia, relacionada ou não à terapia. RAM  2 - 6% das internações hospitalares  Ocorre em 10 – 20% dos pacientes internados  Causa a morte de 0.1% dos pacientes clínicos hospitalizados  Causa a morte de 0.01% dos pacientes cirúrgicos hospitalizados Importância de Reações Adversas a Medicamentos (RAM)  2 milhões de RAM anualmente nos EUA  Cem mil mortes por ano  Quarta causa de morte nos EUA (na frente de doenças pulmonares, diabetes, AIDS, acidentes automobilísticos)  RAM ambulatorial – incidência não estimada  RAM em clínicas para idosos – 350 mil por ano
  • 2. 17/09/2014 2 Por que há tantos RAM?  Dois terços de consultas médicas geram uma receita  2.8 bilhões de receitas no ano 2000 (10 por habitante dos EUA)  RAM aumenta exponencialmente com 4 ou mais medicações OLD DRUGS – OLD PEOPLE – NEW INSIGHTS - Can J Clin Pharmacol Vol 12 (1) Winter 2005: e28-e32; January 10, 2005 60 50 40 30 20 10 0 1–2 3–4 5–6 7–8 9–10 11–12 13–14 15–16 Número de Drogas Relação entre a frequência de pacientes que apresetam reações adversas e o número de drogas prescritas (r = 0.77; P < 0.001). Reported serious events vs outpatient prescriptions, 1998-2005. Serious Adverse Drug Events Reported to the Food and Drug Administration, 1998-2005 - ARCH INTERN MED/VOL 167 (NO. 16), SEP 10, 2007 At 04:59 PM 1/1/2008, you wrote: Minha avó tem 72 anos, tem diabetes mellitus tipo 2 há aproximadamente quatro anos. Atualmente, tal doença está controlada, sendo os níveis glicêmicos da minha avó normais (ela submete- se a controle periódico mensal). Não apresenta distúrbios hepáticos ou renais. Ela tem um histórico de depressão e, há alguns anos, teve um episódio de “relatar” certas histórias que, com o tempo, mostraram-se inverídicas. Nesta época, ela fazia um tratamento para emagrecer, e tomava fórmulas manipuladas pelo seu médico. Após certa resistência, ela concordou em ir a um psiquiatra, que lhe comunicou serem tais fórmulas as causadoras de sua “confusão” mental. Descontinuou o seu uso, administrando drogas desintoxicantes. Após esse tratamento com o psiquiatra, não houve mais problemas. Os medicamentos que ela toma: * Xenical (Orlistat) comprimido com 120 mg. Toma antes das refeições. Inibidor da lípase intestinal. * Fluoxetina (manipulada) - cápsula de 30 mg. Toma uma vez ao dia. * Vazy (cloridrato de sibutramina) comprimidos de 15 mg. Toma uma cápsula ao dia. * Oroxadin comprimidos de 100 mg. Toma um comprimido ao dia. * Caldê para osteoporose. * Cloridrato de metformina comrpimidos de 500 mg. Toma antes das refeições. * Miosan (cloridrato de ciclobenzaprina) comprimidos de 5 mg, uma vez ao dia. Tomou faz pouco tempo, porque apresentou dor nas costas. * norfloxacino 400mg. Tomou faz pouco tempo, pois apresentou cistite
  • 3. 17/09/2014 3 Evento Adverso Sério É um Evento Adverso que, independente da dose: 1. Provoca a morte; 2. Ameaça a vida; 3. Requer hospitalização ou prorrogação da hospitalização; 4. Resulta em debilidade / incapacitação significativa ou persistente; 5. Trata-se de uma anomalia congênita ou defeito ao nascimento; 6. Trata-se de uma neoplasia maligna. A "ameaça à vida" refere-se a condições que efetivamente encontradas, no momento da ocorrência do evento, ou que requeiram, também, no momento do evento, intervenção para prevenir que haja "ameaça à vida“ 9 perguntas fundamentais  1. Cada medicação é necessária?  2. Esta medicação está contra-indicada nesta faixa etária?  3. Há duplicação de medicamentos?  4. O paciente está tomando a menor dose necessária para eficácia?  5. A medicação que está sendo associada é para tratar efeito colateral de outra medicação?  6. É possível simplificar o esquema terapêutico?  7. Há interação medicamentosa no atual esquema terapêutico?  8. O paciente é aderente ao tratamento?  9. O paciente está tomando OTC, vitaminas ou alguma medicação sugerida/dada por outra pessoa? Acidentes e Complicações da anestesia local  Acidentes de ordem local  Acidentes de ordem geral A melhor maneira de lidar com os acidentes e complicações é prevenir sua ocorrência
  • 4. 17/09/2014 4 Medidas preventivas gerais  Conhecer a droga a injetar.  Usar soluções com vasoconstritores.  Observar as condições do tubete anestésico.  Selecionar a agulha adequada.  Evitar a injeção intravascular (seringa com aspiração). Medidas preventivas gerais  Evitar doses excessivas do anestésico (sobredose).  Injetar solução lentamente (1ml/min).  Respeitar as limitações da anestesia local.  Observar as referências anatômicas.  Ter equipamento e material auxiliar disposição (torpedo de oxigênio, seringas e medicamentos e instrumental, para urgências). Classificação  Primárias ou secundárias.  Leves ou intensas.  Transitórias ou permanentes.
  • 5. 17/09/2014 5  Primários: causado e se manifesta durante a aplicação da anestesia.  Secundários: se manifesta mais tarde, mesmo que tenha sido causado no momento da anestesia.  Brandas ou leves: ligeiro desvio do padrão normal esperado, sendo reversível, independente de qualquer tratamento.  Intensa: desvio acentuado do normal e exige um plano decisivo de tratamento. Classificação quanto a etiologia  Atribuídas a solução anestésica.  Resultantes da inserção da agulha. Atribuídas às soluções anestésicas  Toxicidade  Alergias  Infecções causadas por soluções contaminadas  Irritações teciduais causadas pela solução
  • 6. 17/09/2014 6 Resultantes da inserção da agulha Lipotimia / Sincope Dor Edema Infecções Anestesia prolongada Trismo Hematoma ou equimose Fratura de agulha DOR  Agulha com bisel em mau estado  Injeção muito rápida  Grande volume de solução anestésica  Grande número de inserções de agulha  Agulha não esterilizada  Solução contaminada  Solução anestésica deteriorada TRISMO contração dolorosa da musculatura da mandíbula (masseteres) Etiologia:  Traumatismo muscular.  Solução irritante.  Hemorragia.  Infeção. TRISMO
  • 7. 17/09/2014 7 TRISMO Conclusões: A toxina botulínica (sorotipo B) aplicada por injeção nos músculos masseter efetivamente reduz a hipertonia e proporciona melhor a abertura da boca. ANESTESIA PROLONGADA Etiologia:  Contaminação da solução anestésica por álcool ou outros agentes desinfetantes.  Hemorragias localizadas na região do nervo.  Pequenas injúrias ao nervo causadas pela agulha. HEMATOMA acúmulo de sangue num órgão ou tecido Etiologia: Técnica incorreta, provocando abertura de vasos sangüíneos. HEMATOMA Etiologia: Técnica incorreta, provocando abertura de vasos sangüíneos.
  • 9. 17/09/2014 9 ÚLCERA DOS LÁBIOS Traumatismo.  Geralmente causado pelos dentes, quando o paciente busca verificar os efeitos da anestesia ÚLCERA DOS LÁBIOS ESCARA Etiologia:  Grande volume de solução anestésica injetada na mesma área. Repetições da inserção da agulha no mesmo local. Sinais e sintomas:  Descamação epitelial na área de inserção da agulha. Sensação de queimadura, dor e possibilidade de infecção secundária ISQUEMIA - NECROSE O palato duro é pouco vascularizado e o excesso de anestésico local (lidocaína) com vasoconstritor (noradrenalina) durante anestesia infiltrativa no palato duro levando a isquemia e, posteriormente, necrose.
  • 10. 17/09/2014 10 PARALISIA FACIAL Etiologia:  Técnica incorreta de anestesia do nervo alveolar inferior; bloqueio do nervo facial. PARESTESIA INFECÇÃO Etiologia:  Falha na obtenção de esterilização e desinfecção do instrumental para anestesia. Ausência ou descuidos na anti-sepsia do operador e do paciente. Passagem da agulha por áreas infectadas. REAÇÕES ALÉRGICAS Etiologia:  Sensibilidade individual, reação específica antígeno-anticorpo. Ocorre com mais freqüência nos anestésicos do grupo éster, rara no grupo amida. Pode ser causada por outro componente da solução anestésica (metil parabeno).
  • 11. 17/09/2014 11 REAÇÕES DE TOXICIDADE Também chamada de sobredose. Afetam o sistema nervoso central, cardiovascular e respiratório. Etiologia  A sobredose é causada por um nível sangüíneo da droga suficientemente alto para produzir efeitos adversos em vários tecidos e órgãos do corpo. FRATURA DE AGULHA FRATURA DE AGULHA Etiologia: • Agulha defeituosa, em más condições (muito usada, desentortada). • Agulha de comprimento inadequado. • Movimento brusco do paciente e/ou operador. • Técnica anestesiológica incorreta.
  • 12. 17/09/2014 12 FRATURA DE AGULHA FRATURA DE AGULHA FRATURA DE AGULHA FRATURA DE AGULHA
  • 13. 17/09/2014 13 FRATURA DE AGULHA FRATURA DE AGULHA 5 dias FRATURA DE AGULHA FRATURA DE AGULHA
  • 14. 17/09/2014 14 FRATURA DE AGULHA FRATURA DE AGULHA FRATURA DE AGULHA FRATURA DE AGULHA Posicionamento de nova agulha para auxílio na localização da agulha fraturada – referência na imagem
  • 15. 17/09/2014 15 LIPOTÍMIA X SÍNCOPE - MAL ESTAR PASSAGEIRO - SENSAÇÃO de DESMAIO sem a perda da consciência. LIPOTIMIA  Psicogênicos: medo, ansiedade, estresse, situações desagradáveis, sustos, decepções, dor de qualquer natureza, visão de sangue e de instrumentos odontológicos (especialmente os cirúrgicos).  Não psicogênicos: hipoglicemia, excesso de temperatura, debilidade orgânica. EVOLUÇÃO da LIPOTÍMIA SÍNCOPE com a perda da consciência. DESMAIO
  • 16. 17/09/2014 16 COMO PREVENIR?  Avaliar o grau de ansiedade.  Evitar estímulos visuais.  Pacientes com doença sistêmica: direcionar a anamnese  Não estar em jejum.  Redução do stress.  Evitar expressões ou termos que assustem o paciente.  Posição supina ou semi-inclinada.  Anestesia local atraumática.  Solução e técnica anestésica adequada. O QUE FAZER?  Interromper o tratamento odontológico e retirar todos os materiais de dentro da boca.  Avaliar a consciência - Você está bem?  Posição supina com pés elevados (10 a 15 graus).  Afrouxe as roupas do paciente.  Manobras para manutenção das vias aéreas livres  INCLINANDO CUIDADOSAMENTE A CABEÇA PARA TRÁS  Avaliar respiração e pulso.  Presença dos SV: 2 a 3 min para recuperação.  Após 10 a 15 minutos, dispensar paciente acompanhado. MAPYG
  • 17. 17/09/2014 17 O QUE FAZER? NÃO OCORRENDO RECUPERAÇÃO APÓS 3 MINUTOS  Solicitar socorro móvel de urgência  Administrar O2 adicional e monitorar sinais vitais  FR / FC / PA HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA  QUEDA brusca da PA que pode ocorrer quando o paciente, deitado de costas, assume rapidamente a posição de pé.  Queda brusca e excessiva da PA = SÍNCOPE HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA FATORES PREDISPONENTES:  Idade  Uso contínuo de medicamentos  Pacientes portadores de varizes ou defeitos circulatórios dos membros inferiores  Gravidez  Paciente deitado por período longo  Pacientes de convalescença HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA COMO PREVENIR?  Mudança da posição do paciente na cadeira:  Lenta  Gradativa