Material para palestra em escolas de primeiro e segundo segmentos, sobre a importância do Coaching, com o objetivo de mudar o olhar sobre alunos não colaborativos em sala de aula. Fundamento: A escola não deve estar direcionada apenas ao acúmulo de conhecimentos teóricos. Enxergar um indivíduo fazendo-o parte do todo, faz com que este possa sentir-se importante o suficiente para colaborar e entender seu papel não apenas na escola, mas principalmente na sociedade.
O professor que implementa um trabalho de coaching na escola, permite a si próprio e a seus alunos um desenvolvimento mais focado, mais planejado e mais eficaz. Nota: A formação de Coaching é requerida dos profissionais que desejam atuar na área, porém, esta palestra visa a sensibilização e não a formação específica.
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
O movimento Coaching na escola. A mudança no olhar sobre jovens não colaborativos.
1. O movimento Coaching
na escola.
Universidade Veiga de Almeida – Ferramentas da web aplicadas à educação - Isaura Ladeira – julho 2014.
2. Agenda
Universidade Veiga de Almeida – Ferramentas da web aplicadas à educação - Isaura Ladeira – julho 2014.
• Estudo de casos;
• Debate – Opiniões diversas, conceitos reais;
• Relembrando as correntes teóricas do desenvolvimento humano:
reducionistas e construtivistas;
• Mesa redonda - Como a escola atua no processo Ensino/Aprendizagem;
• O movimento Coaching na escola;
• Mas afinal, o que é Coaching?
• Contando uma história - A história de Maya;
• Vídeo: Como iniciar um movimento;
• Sementes na educação - O que podemos deixar como legado?
4. Escola 1
• Pedro (nome fictício) acaba de ser expulso da quarta escola;
• Sua mãe implorou à diretora que não procedesse desta forma.
Trabalha fora o dia todo e não consegue acompanhar o filho
diariamente;
• A diretora informa que a educação depende da família. A escola
não pode se responsabilizar por alguém tão desrespeitoso;
• Pedro é expulso. Seu paradeiro é ignorado;
• A escola permanece atuante: elogia quem é obediente; exclui
quem “não quer nada”.
Caso “Ele não merece estar aqui.”
5. Escola 2
• Vinícius (nome fictício) quase é expulso da terceira escola;
• Sua mãe não foi à reunião de pais (de novo). Trabalha fora o dia
todo e não consegue acompanhar o filho diariamente;
• A diretora teme que Vinícius não tenha nenhuma chance, se for
expulso;
• Exige dele que mude seu comportamento. Acompanha-o
diariamente em atividades extras;
• Vinícius colabora e muda suas atitudes. O case torna-se público e
a diretora ganha um prêmio;
• Muitos dizem: “Ela teve sorte. Apenas isto”.
Caso “Ele pertence a este lugar.”
7. Debate - opiniões diversas, conceitos reais
• O que diferencia o final das duas histórias?
• O que causa a diferença na atitude das duas diretoras?
• A primeira foi displicente? A segunda foi complacente?
Ambas agiram corretamente dentro de suas possibilidades?
• Por que situações parecidas levam a atitudes tão diferentes?
• Já vivenciou alguma história parecida?
• O que você faria?
10. Correntes teóricas do desenvolvimento humano (reducionistas)
• Capacidades básicas de todo ser humano, como
personalidade, comportamento, potencial, forma de
pensar e etc, são inatas;
• As interações sócio-culturais são desconsideradas;
• O desenvolvimento depende da maturação do
indivíduo, e a maturidade é justamente pré requisito
para que haja aprendizagem;
• Logo, se o aluno não estiver interessado em se
desenvolver, carregará a culpa pelo não
desenvolvimento.
Inatismo
11. Correntes teóricas do desenvolvimento humano (reducionistas)
• A aprendizagem está centrada nos comportamentos
observáveis;
• Procedimentos didáticos não precisam ter relação com
o cotidiano do aluno;
• O ensino é centrado no professor;
• A programação de experiências curriculares levam a
um novo comportamento.
Comportamentalismo
12. Correntes teóricas do desenvolvimento humano (reducionistas)
• Todo ser humano desde o nascimento já possui todas
as estruturas do conhecimento;
• Pensamento e percepção estão ligados;
• Aprendizagem por insight;
• O processo de aprendizagem deriva-se dos estados
mentais, que captam sinais através dos sentidos,
dando ênfase à visão.
Gestaltismo
14. Correntes teóricas do desenvolvimento humano (construtivistas)
• O conhecimento se dá pelas próprias descobertas;
• O pensamento infantil passa por quatro estágios desde
o nascimento até a adolescência, quando sua
capacidade plena de raciocínio é atingida;
• O aprendizado é construído pelo aluno.
Construtivismo
15. Correntes teóricas do desenvolvimento humano (construtivistas)
• O conhecimento é gerado através da interação do
sujeito com o meio, a partir de características prévias
existentes no indivíduo;
• A aprendizagem está sujeita ao desenvolvimento
cognitivo, através dos sucessivos estágios, de acordo
com as diferentes fases pelas quais os indivíduos
passam.
Epistemologia Genética
16. Correntes teóricas do desenvolvimento humano (construtivistas)
• A interação com outras pessoas é fundamental para o
desenvolvimento;
• A aprendizagem desperta os processos internos de
desenvolvimento cognitivo;
• Percurso externo para o interno, do social para o
individual;
• É na relação dialética com o mundo, que o sujeito se
liberta.
Sociointeracionismo
17. Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar
as possibilidades para a sua própria produção ou a
sua construção.
Paulo Freire
Mesa redonda - Como a escola atua no processo Ensino/Aprendizagem?
Por que crianças obedientes recebem mais atenção?
Por que é preciso mudar?
Livro: Pedagogia da Autonomia.
18. Como promover uma mudança comportamental
em sala de aula, sem o uso excessivo
de punições e desestímulo?
O movimento Coaching na escola
21. ... mas o Tempo (essa brisa
suave que passa por nós todos
os dias) começou a apresentar à
Maya a ideia de que faltava algo
muito especial.
Maya sempre foi considerada sortuda. Era a lagarta
perfeita, cheia de sonhos e expectativas de vida,
logo, era realmente muito feliz...
Coaching
Faltava que ela seguisse seu caminho e se
tornasse borboleta... e não simplesmente porque
é o destino de toda lagarta. Algumas, inclusive,
às vezes não querem ou não precisam mudar.
E embora o tempo insistisse que já era hora e Maya sentisse o
surpreendente chamado da própria vontade, realmente não
sabia como fazer...
22. E foi então, que a Casualidade (amiga do Tempo) apresentou à Maya
o experiente Adail.
Ele aceitou o convite de
auxiliar Maya a gerenciar
Foco e Ação, para que ela
conseguisse realizar seu
objetivo.
Adail não decidiu o caminho de Maya, nem tão pouco escolheu
como ela iria criar a metamorfose necessária; mas através de
técnicas específicas, conseguiu auxiliá-la a fazer escolhas e
cumprir suas ações.
Ele usou todos os seus conhecimentos e o melhor da psicologia
humanista, do construtivismo, do zen budismo e da comunicação
assertiva, porém, jamais julgou as escolhas de Maya; jamais fez
com que ela se sentisse incapaz.
Coaching
23. O trabalho de Adail é chamado de Coaching, que significa auxiliar no
aprimoramento contínuo e no desenvolvimento da excelência, através
de um processo de realização de metas, atuando com equilíbrio
emocional...
Por fim, Maya atingiu seu objetivo, tornando-
se a borboleta que sempre havia desejado.
Para que o processo funcionasse, Maya
ouviu com atenção, reconheceu o apoio,
definiu seu objetivo, realizou as ações
necessárias e encerrou seu processo de
metamorfose.
...o que resulta no desempenho de
excelência a longo prazo,
autocorreção e autogeração.
Coach (Adail) e Coachee (Maya), personagens do processo de Coaching. Tempo e Casualidade, personagens que
encontramos pelo caminho...
Coaching
24. Notas
Maya em havaiano significa água.
Este nome foi escolhido porque o Coachee precisa estar disposto a escutar o
Coach e entender que é preciso ser flexível, como o fluxo de água que segue em
frente, embora possam existir vários obstáculos em seu trajeto.
Adail em árabe significa aquele que mostra o caminho.
O Coach não decide o caminho, apenas colabora para que a cada passo, o objetivo
esteja mais próximo de ser realizado.
Fonte: http://www.significado.origem.nom.br/
Coaching
25. O valor dos líderes seguidores
http://www.veduca.com.br/play/6158
Vídeo - Como iniciar um movimento.
26. O que podemos deixar como legado?
Sementes na educação
27. Bibliografia
COLLIN, CATHERINE et al. O livro da psicologia. Tradução Clara M. Hermeto e
Ana Luisa Martins. SãoPaulo: Globo 2012;
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à prática
educativa. EGA 1996;
PORTES, Luiza - Professora Autora. Curso: Fundamentos Epistemológicos da
Aprendizagem. AVA Universidade Veiga de Almeida.
CORREIA, Geny Dias – Professora Autora. Curso: Coaching. AVA Universidade
Veiga de Almeida.
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