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I P ZONA SUL Professor: Rev. Joab Barbosa
Estudos Bíblicos 1Coríntios 4ª Lição Disciplina e Pureza na Igreja.
Texto Básico: “I Coríntios 5.1-13”
Objetivo  Reconhecer a importância da disciplina na igreja.
Introdução     A disciplina eclesiástica está em extinção em muitas igrejas hoje. A razão é simples: ela ameaça o individualismo e impõe limites éticos aos crentes. A Bíblia, porém, enaltece a necessidade e o valor da disciplina para o bem do disciplinado e para a pureza da igreja: Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça (Hb 12.11). A aplicação da disciplina bíblica é uma das marcas da igreja verdadeira. Uma igreja que não disciplina os seus membros que estão vivendo em pecado, está errada e fora do padrão bíblico.
 “O estudo de hoje trata de um caso de disciplina na igreja em Corinto.”
1. O Que é a Disciplina e Quem a Instituiu?     Duas perguntas: (1) O que é a disciplina? “A disciplina eclesiástica é o exercício da jurisdição espiritual da Igreja sobre seus membros, aplicada de acordo com a Palavra de Deus. Toda disciplina visa edificar o povo de Deus, corrigir escândalos, erros ou faltas, promover a honra de Deus, a glória de nosso Senhor Jesus Cristo e o próprio bem dos culpados” (Código de Disciplina da IPB). (2) Quem deve aplicar a disciplina? Jesus deu autoridade espiritual à igreja para a aplicação da disciplina, por meio de uma liderança humilde, misericordiosa e exemplar (Mt 18.15-35).
    Estabelecer limites e aplicar disciplina são elementos indispensáveis na educação de qualquer pessoa. Jesus instituiu a disciplina na igreja (Mt 18.15-20) com o objetivo de estabelecer os limites entre o mundo e a igreja, bem como combater o pecado dentro dela. Observe os passos que devem ser seguidos: (1) Abordagem individual entre o ofendido e o ofensor. (2) Abordagem privada, caso o ofensor não ouça, com a presença de duas ou três testemunhas. (3) Abordagem pública quando o pecado é levado publicamente à igreja. Caso não ouça, deve ser considerado como não crente ou tirado da comunhão da igreja.
2. O Pecado na Igreja (v.1)    Um membro da igreja em Corinto vivia deliberadamente na prática do pecado. Três destaques no versículo 1. (1) A natureza do pecado: haver quem se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai. Um membro da igreja possuía sexualmente a mulher do seu pai ou a sua madrasta. Eles viviam praticando relações sexuais. Trata-se de um incesto que era condenado pela lei de Deus – Lv 18.5. Paulo não cita a mulher, pois, provavelmente, ela não era membro da igreja.
(2) A gravidade do pecado:imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios. Nem mesmo os gentios praticavam e aceitavam o incesto como algo normal ou natural. O pecado do crente escandalizava o mundo. Nem mesmo a sociedade devassa de Corinto apoiava tal prática. O incesto era condenado pela lei do mundo. Era uma falta grave que prejudicava a pureza da igreja. (3) A dimensão do pecado:Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade. A prática incestuosa daquele irmão era pública e atingia toda a coletividade. Todos na igreja sabiam daquele relacionamento ilícito e ninguém tomava providências. O irmão pecava por ação e a igreja por omissão.
3. Reações à Disciplina (v.2)     Os membros da igreja em Corinto se recusaram a disciplinar o irmão faltoso. Três motivos: (1) A soberba – E, contudo, andais vós ensoberbecidos. A igreja estava ensoberbecida com o pecado, se vangloriando de ser uma comunidade acolhedora. Há muitas “igrejas” que se vangloriam hoje, de acolher pessoas sem o arrependimento para a salvação (Mt 11.20). (2) A insensibilidade:e não chegaste a lamentar. A palavra lamentar significa “chorar como se tivesse perdido um ente querido”. É o choro da dor da perda. É triste quando o pecado não produz mais choro na vida de uma igreja local.
   É feliz e bem-aventurado quem chora o seu pecado e os pecados dos outros: Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados (Mt 5.4). (3) A concessão:para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou? A visão errada do pecado levou a igreja a não aplicar a disciplina. Aquele que vivia em tão escandaloso pecado deveria ser afastado ou tirado da igreja, até que se arrependesse.
4. Os Motivos Para a Disciplina     Mark Dever, em seu livro, “As Nove Marcas de Uma Igreja Saudável” diz que a disciplina é extremamente importante para a saúde de uma igreja. “Disciplina eclesiástica bíblica é simplesmente obediência a Deus e uma simples confissão de que nós precisamos de ajuda. Seguem cinco razões positivas para tal disciplina corretiva na igreja. Seu propósito é positivo (1) para o indivíduo que está sendo disciplinado, (2) para outros cristãos na medida em que vêem o perigo do pecado, (3) para a saúde da igreja como um todo e (4) para o testemunho corporativo da igreja. E, acima de tudo, (5) nossa santidade deve refletir a santidade de Deus. Ser membro da igreja deveria significar alguma coisa, não para nosso orgulho, mas por causa do nome de Deus. Disciplina eclesiástica bíblica é outra marca de uma igreja saudável”.
Paulo destaca três razões para que aquele irmão de Corinto fosse disciplinado:
[object Object],   A idéia é que o cristão deve ser afastado da comunhão da igreja, para que por meio da excomunhão ele arrependa-se do seu pecado.
[object Object],   O mau exemplo de um crente é muito nocivo à igreja. Assim como o fermento, o pecado é contagioso e muito influente. Precisamos lutar contra o pecado e a igreja não deve tolerar membros escandalosos e corruptos.
[object Object],   Jesus morreu para santificar para si um povo zeloso, santo e produtivo. Devemos adorar a Deus em espírito e em verdade, com sinceridade e santidade. O pecado prejudica a adoração do povo de Deus.
Fim da 4ª Aula.

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Disciplina na Igreja

  • 1. I P ZONA SUL Professor: Rev. Joab Barbosa
  • 2. Estudos Bíblicos 1Coríntios 4ª Lição Disciplina e Pureza na Igreja.
  • 3. Texto Básico: “I Coríntios 5.1-13”
  • 4. Objetivo Reconhecer a importância da disciplina na igreja.
  • 5. Introdução A disciplina eclesiástica está em extinção em muitas igrejas hoje. A razão é simples: ela ameaça o individualismo e impõe limites éticos aos crentes. A Bíblia, porém, enaltece a necessidade e o valor da disciplina para o bem do disciplinado e para a pureza da igreja: Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça (Hb 12.11). A aplicação da disciplina bíblica é uma das marcas da igreja verdadeira. Uma igreja que não disciplina os seus membros que estão vivendo em pecado, está errada e fora do padrão bíblico.
  • 6. “O estudo de hoje trata de um caso de disciplina na igreja em Corinto.”
  • 7. 1. O Que é a Disciplina e Quem a Instituiu? Duas perguntas: (1) O que é a disciplina? “A disciplina eclesiástica é o exercício da jurisdição espiritual da Igreja sobre seus membros, aplicada de acordo com a Palavra de Deus. Toda disciplina visa edificar o povo de Deus, corrigir escândalos, erros ou faltas, promover a honra de Deus, a glória de nosso Senhor Jesus Cristo e o próprio bem dos culpados” (Código de Disciplina da IPB). (2) Quem deve aplicar a disciplina? Jesus deu autoridade espiritual à igreja para a aplicação da disciplina, por meio de uma liderança humilde, misericordiosa e exemplar (Mt 18.15-35).
  • 8. Estabelecer limites e aplicar disciplina são elementos indispensáveis na educação de qualquer pessoa. Jesus instituiu a disciplina na igreja (Mt 18.15-20) com o objetivo de estabelecer os limites entre o mundo e a igreja, bem como combater o pecado dentro dela. Observe os passos que devem ser seguidos: (1) Abordagem individual entre o ofendido e o ofensor. (2) Abordagem privada, caso o ofensor não ouça, com a presença de duas ou três testemunhas. (3) Abordagem pública quando o pecado é levado publicamente à igreja. Caso não ouça, deve ser considerado como não crente ou tirado da comunhão da igreja.
  • 9. 2. O Pecado na Igreja (v.1) Um membro da igreja em Corinto vivia deliberadamente na prática do pecado. Três destaques no versículo 1. (1) A natureza do pecado: haver quem se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai. Um membro da igreja possuía sexualmente a mulher do seu pai ou a sua madrasta. Eles viviam praticando relações sexuais. Trata-se de um incesto que era condenado pela lei de Deus – Lv 18.5. Paulo não cita a mulher, pois, provavelmente, ela não era membro da igreja.
  • 10. (2) A gravidade do pecado:imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios. Nem mesmo os gentios praticavam e aceitavam o incesto como algo normal ou natural. O pecado do crente escandalizava o mundo. Nem mesmo a sociedade devassa de Corinto apoiava tal prática. O incesto era condenado pela lei do mundo. Era uma falta grave que prejudicava a pureza da igreja. (3) A dimensão do pecado:Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade. A prática incestuosa daquele irmão era pública e atingia toda a coletividade. Todos na igreja sabiam daquele relacionamento ilícito e ninguém tomava providências. O irmão pecava por ação e a igreja por omissão.
  • 11. 3. Reações à Disciplina (v.2) Os membros da igreja em Corinto se recusaram a disciplinar o irmão faltoso. Três motivos: (1) A soberba – E, contudo, andais vós ensoberbecidos. A igreja estava ensoberbecida com o pecado, se vangloriando de ser uma comunidade acolhedora. Há muitas “igrejas” que se vangloriam hoje, de acolher pessoas sem o arrependimento para a salvação (Mt 11.20). (2) A insensibilidade:e não chegaste a lamentar. A palavra lamentar significa “chorar como se tivesse perdido um ente querido”. É o choro da dor da perda. É triste quando o pecado não produz mais choro na vida de uma igreja local.
  • 12. É feliz e bem-aventurado quem chora o seu pecado e os pecados dos outros: Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados (Mt 5.4). (3) A concessão:para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou? A visão errada do pecado levou a igreja a não aplicar a disciplina. Aquele que vivia em tão escandaloso pecado deveria ser afastado ou tirado da igreja, até que se arrependesse.
  • 13. 4. Os Motivos Para a Disciplina Mark Dever, em seu livro, “As Nove Marcas de Uma Igreja Saudável” diz que a disciplina é extremamente importante para a saúde de uma igreja. “Disciplina eclesiástica bíblica é simplesmente obediência a Deus e uma simples confissão de que nós precisamos de ajuda. Seguem cinco razões positivas para tal disciplina corretiva na igreja. Seu propósito é positivo (1) para o indivíduo que está sendo disciplinado, (2) para outros cristãos na medida em que vêem o perigo do pecado, (3) para a saúde da igreja como um todo e (4) para o testemunho corporativo da igreja. E, acima de tudo, (5) nossa santidade deve refletir a santidade de Deus. Ser membro da igreja deveria significar alguma coisa, não para nosso orgulho, mas por causa do nome de Deus. Disciplina eclesiástica bíblica é outra marca de uma igreja saudável”.
  • 14. Paulo destaca três razões para que aquele irmão de Corinto fosse disciplinado:
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  • 18. Fim da 4ª Aula.