Breve história da Web e do e-learning ( anterior a 2005) Teorias da aprendizagem associadas O significado do termo Web 2.0 Características básicas da Web 2.0 As ferramentas da Web 2.0 numa perspetiva educativa Aplicações educativas das ferramentas da Web 2.0 Elementos chave da pedagogia Web 2.0 Impactos da Web 2.0 na aprendizagem e no ensino Implicações no design dos ambientes de aprendizagem Desafios
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Rede e Aprendizagem Web 2.0
1. Vivemos num mundo
técnico-social, em que a
aprendizagem ocorre dentro
e fora das pessoas: as fontes
de informação podem estar
nos nossos computadores,
mas também nos outros...
Rede e Aprendizagem 2.0
George Siemens - www.connectivism.ca/http://www.sciencedaily.com
22-04-2013Seminário CFAE: Em direcção à formação Web 2.0 / Idalina Jorge
2. Sumário
Breve história da Web e do e-learning ( anterior a 2005)
Teorias da aprendizagem associadas
O significado do termo Web 2.0
Características básicas da Web 2.0
As ferramentas da Web 2.0 numa perspetiva educativa
Aplicações educativas das ferramentas da Web 2.0
Elementos chave da pedagogia Web 2.0
Impactos da Web 2.0 na aprendizagem e no ensino
Implicações no design dos ambientes de aprendizagem
Desafios
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3. A Web nos seus primórdios
No início, a Web permitia a
criação, armazenamento,
pesquisa e partilha económica
de conteúdos, através da
Internet.
A informação era dividida em
blocos reunidos no computador de
destino.
Alguns anos após a sua invenção,
começou a ser utilizada no ensino.
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4. Formas de e-learning anteriores a 2005
OCDE, 2005
Aprendizagem distribuída
Aprendizagem
mista
Ensino a
distância
Aprendizagem
presencial E-learning total
Apoios
às aulas
lab.
portáteis
Métodos mistos
(- presencial;
+ elearning)
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5. A pedagogia objectivista
Objectivos e conteúdos
definidos pelo professor
O professor assume o
papel de transmissor do
conhecimento
Ao estudante cabe
compreender, memorizar,
reproduzir o que
aprendeu e aplicar esse
conhecimento a contextos
específicos
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Jorge
6. A teoria sócio-cultural da
aprendizagem e do ensino
Segundo Vygotsky, os
processos mentais
superiores, como o
pensamento e a linguagem, a
memória voluntária, a
atenção e a volição têm
origem em processos sociais,
em que os instrumentos e os
signos exercem o papel de
mediadores no processo
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7. Computadores, ferramentas do pensamento
Com os computadores, os estudantes funcionam
como designers, enquanto os computadores
funcionam como ferramentas do pensamento para
interpretarem e organizarem o conhecimento.
As ferramentas do pensamento são aplicações
computacionais que, quando usados pelos
estudantes para representarem o seu conhecimento,
os levam a pensar criticamente acerca do conteúdo
que eles estão a estudar.
(Jonassen, 1996; 1998)
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8. O que significa o termo Web 2.0?
O termo Web 2.0 reflecte uma nova versão da Web que
implica:
Uma componente tecnológica, decorrente
de ferramentas de comunicação emergentes
Uma componente social e educativa
baseada nessas ferramentas (e-learning 2.0,
Downes, 2005)
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9. Características básicas da Web 2.0
A rede é a plataforma: disponibiliza aplicações através
de um navegador
O utilizador tem a capacidade de possuir e de controlar
a informação
Arquitectura de participação, que incentiva o utilizador
a acrescentar valor ao aplicativo, à medida que o utiliza,
em contraste com outras tecnologias de natureza mais
hierárquica.
Interfaces interactivos e amigáveis , baseados em Ajax
(Asynchronous JavaScript and XML) ou semelhantes
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10. Da aprendizagem associada à Web 2.0
Pressupostos e epistemologia do conectivismo
A natureza do conhecimento é radicalmente transformada
pela tecnologia da Internet.
O conhecimento avança e transforma-se com as
contribuições da rede
A aprendizagem da rede é maior do que a individual
A aprendizagem está em constante mudança
Identificar os padrões dessa mudança é uma competência
básica
Mais do que uma teoria da aprendizagem com orientações
claras, o conectivismo é uma perspectiva sobre a natureza do
conhecimento, sem orientações didácticas claras
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11. As ferramentas Web 2.0 (2005 -)
Ferramentas muito recentes
A maioria dos docentes ainda as utiliza num
modelo de ensino centrado no professor
Como explorar estas ferramentas na educação?
Com podemos tirar partido delas para
desenvolver a capacidade dos estudantes de
aceder e identificar a informação, avaliá-la e
discuti-la, aplicá-la, manipulá-la, criar e publicar
os materiais que produzem?
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12. O BLOG E A WIKI
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Tem uma natureza de diário
individual, mas a colaboração
é possível
Publicação aberta e colectiva,
onde os participantes
guardam a informação
13. Redes sociais e de colaboração
Nas redes existem espaços de
colaboração que servem de eixo a grupos
com interesses comuns, onde estes
podem reunir e partilhar informação e
conhecimento
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14. Tecnologias síncronas
Fáceis de utilizar
Algumas (ainda)
têm custos elevados
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15. Arquivos multimédia
Organização de portefólios digitais, com
texto, gráficos, áudio e vídeo, com
publicação gratuita, rápida e fácil.
Recolha rápida de materiais de campo
Desafios:
E a concepção curricular?
E a avaliação?
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16. Ambientes imersivos que proporcionam experiências
virtuais
Permitem projectar uma imagem não física do
utilizador, que interage com outros numa imagem 3D
Excelentes para a resolução de problemas
Inúmeras aplicações educativas (Kay et al., 2008;
Senges et al., 2007)
Mundos Virtuais
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17. Jogos educativos digitais
Tem-se vindo a registar um desenvolvimento ligeiro
Alguns jogos comerciais podem ser adaptados a
contextos educativos
Aplicação e utilidade limitadas
Custos elevados
Alguns jogos já foram concebidos para fins
educativos
É necessária uma base educativa sólida
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21. Elementos chave da Pedagogia 2.0
(Lee & Mcloughlin, 2010)
Pedagogia
2.0
Personalização
Individualização
Escolha do estudante
Auto-regulação, auto-
direcção
Organização do estudante
Participação
Comunicação
Colaboração
Conectividade
Comunidade
Produtividade
Conteúdos
produzidos pelo
estudante
Conhecimento
colaborativo
Generatividade
Criatividade e
inovação
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22. Implicações educativas das tecnologias WEB 2.0
Aumento profundo e
multifacetado da possibilidade de
comunicação e de interacção
Oportunidade de diálogo, geração
colaborativa de conteúdos,
partilha de informação
Acesso facilitado a novas ideias e
ao conhecimento
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23. Design de ambientes de aprendizagem
Todos os serviços de apoio
continuam a ser necessários
Muitos estudantes precisam
de orientação e de apoio, pelo
menos, no início
Conteúdos e recursos de
aprendizagem com várias
proveniências
Prevalência de conteúdos
gerados pelos estudantes
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As tecnologias não substituem conteúdos bem estruturados,
o apoio aos estudantes e uma experiência educativa
estruturada, num ambiente inicialmente estruturado
24. Desafios
A pedagogia Web 2.0 vai enfrentar:
Barreiras e inércia, designadamente institucionais
A tradição transmissiva, prescritiva e as imposições
legais
A pedagogia Web 2.0 implica mudanças
institucionais profundas e um forte investimento na
formação de recursos humanos
A era Web 2.0 é uma “tempestade perfeita em que
convergem numerosas forças disruptivas” (Hilton,
2006)
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25. Tecnologia, aprendizagem e eficácia
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A investigação tem produzido resultados contraditórios
sobre a eficácia das tecnologias na educação
As expectativas dos estudantes são geralmente
defraudadas
Reconhece-se a necessidade de uma reforma das
políticas
A tendência para os designs participatórios decorre de
maus exemplos de utilização das tecnologias em
educação
Como é que as instituições vão lidar com o modo de
comunicação menos formal dos estudantes?