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Drogas que deprimem o snc
Discentes
Flaziany Gualberto
Gilmara Santos
Iasmin Chaves
Jamile Meneses
Manuela Nogueira
Thaynná Santos
Docente
Prof. Mariana Rios
Drogas
 Atualmente, a medicina define droga como sendo:
qualquer substância que é capaz de modificar a função
dos organismos vivos, resultando em mudanças
fisiológicas ou de comportamento.
Depressores do SNC
Os Depressores da Atividade do Sistema Nervoso Central (SNC), referem-
se ao grupo de substâncias que diminuem a atividade do cérebro, ou
seja, deprimem o seu funcionamento, fazendo com que a pessoa fique
"desligada", "devagar", desinteressada pelas coisas. Este grupo de
substâncias é também chamado de psicolépticos.
Epidemiologia
 O I Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil (2001),
foi realizado nas 107 maiores cidades do país, com pessoas com idade entre 12 e 65
anos de ambos os sexos, apontou que 68,7% delas já haviam feito uso de álcool
alguma vez na vida. Além disso, estimou-se que 59 UNIDADE 3 11,2% da população
brasileira apresentavam dependência desta substância, o que correspondia a 5.283.000
pessoas.
 A segunda droga com maior uso na vida (exceto tabaco e álcool) foram os solventes
(6,1%), havendo um aumento de 0,3% em relação a 2001.
 Entre os medicamentos usados sem receita médica os benzodiazepínicos (ansiolíticos)
tiveram uso na vida de 5,6%, aumentando em 2,3% quando comparado a 2001.
Epidemiologia
 Diminuiu o número de entrevistados de 2005 (1,9%) em relação aos de 2001 (2,0%),
relatando o uso de xarope à base de codeína na vida.
 O uso na vida de heroína em 2001 foi de 0,1%; em 2005 houve sete relatos
correspondendo a 0,09%. Estes dados são menores que os achados nos EUA (1,3%).
As substâncias que compõem o grupo
de Depressores do SNC são:
Álcool
Inalantes/solventes
Ansiolíticos
Barbitúricos
Opiáceos
Álcool
O álcool é um depressor do cérebro e age diretamente em diversos órgãos,
tais como o fígado, coração, vasos e na parede do estômago. É a substância
química mais utilizada pela humanidade. Está presente na maioria das
festas e rituais religiosos. Quase todos os países do mundo, onde o consumo
é aceito, possuem uma bebida típica da qual se orgulham.
Efeitos
 Efeitos agudos neurais
Os sinais e sintomas da intoxicação alcoólica caracterizam-se por níveis crescentes
de depressão do sistema nervoso central. Inicialmente há sintomas de euforia leve,
tonturas, ataxia, confusão e desorientação e atingindo graus variáveis de anestesia,
entre eles o estupor e o coma.
 Efeitos agudos físicos
Aumento da diurese; Redução dos reflexos motores, marcha cambaleante; Náuseas e
vômitos; Aumento da frequência e da pressão sanguínea.
 Efeitos crônicos
Síndrome de abstinência - Inicia-se horas após a interrupção ou diminuição do
consumo. Os tremores de extremidade e lábios são os mais comuns, associados a
náuseas, vômitos, sudorese, ansiedade e irritabilidade. Casos mais graves evoluem
para convulsões e estados confusionais, desorientação temporal e espacial, falsos
reconhecimentos e alucinações auditivas, visuais e táteis (delirium tremens).
Principais complicações decorrentes do uso
crônico e intenso de álcool
Sistema
gastro- intestinal
Hepatopatias (esteatose e cirrose
hepáticas, hepatite);
Pancreatite crônica; Gastrite
Úlcera; Neoplasias (boca, língua,
esôfago, estômago, fígado)
Sistema
circulatório
Cardiomiopatias
Hipertensão arterial sistêmica
Sangue
Anemias (especialmente a anemia
megaloblástica)
Diminuição na contagem de
leucócitos
Sistema
nervoso periférico
Neuropatia periférica
Sistema
reprodutor
Impotência (homens)
Alterações menstruais e
infertilidade (mulheres)
Inalantes/solventes
 Os inalantes estão presentes em diversos produtos. A maior parte deles é
vendida comercialmente. São encontrados nos esmaltes de unha, na cola de
sapateiro e nos removedores de tinta. No Brasil, os produtos mais utilizados
são o lança-perfume, a cola de sapateiro e cheirinho-da-loló, sendo também
populares a acetona, esmalte de unha, thinner, benzina e gasolina. O
clorofórmio e éter são bastante utilizados. O lança-perfume, vendido em
sprays, já foi bastante popular em nossos carnavais.
 Após a aspiração, o início dos efeitos é bastante rápido. Entre 15-40
minutos já desapareceram. O efeito dos solventes vai desde uma pequena
estimulação, seguida de uma depressão, até o surgimento de processos
alucinatórios. Os principais efeitos são caracterizados por uma depressão da
atividade do cérebro. Os solventes têm a propriedade de deixar o coração
muito sensível à adrenalina, ocorrendo taquicardia. Os solventes, inalados
cronicamente, podem levar a lesões da medula óssea, dos rins, do fígado e
dos nervos periféricos que controlam os nossos músculos.
 Não há, na literatura médica, afirmativas claras de que os solventes possam
levar à dependência. Também não se figura síndrome de abstinência. A
tolerância pode ocorrer, instalando-se em um ou dois meses.
Inalantes/solventes
Fases
1ª fase
• Fase da excitação. A pessoa fica eufórica, aparentemente excitada, ocorrendo
tonturas e perturbações auditivas e visuais. Podem aparecer náuseas, espirro,
tosse, muita salivação e as faces podem ficar avermelhadas
2ª fase
• a depressão começa a predominar. A pessoa entra em confusão,
desorientação, fica com a voz pastosa, começa a ter a visão embaçada, perda
do autocontrole, dor de cabeça, palidez e começa a ver e a ouvir coisas.
3ª fase
• a depressão se aprofunda com redução acentuada do estado de alerta,
incoordenação ocular, incoordenação motora, fala "enrolada", reflexos
deprimidos, já podendo ocorrer processos alucinatórios.
4ª fase
• aparece a depressão tardia, podendo chegar a inconsciência. Há queda de
pressão, sonhos estranhos, podendo ocorrer surtos de convulsão. Há
possibilidade de se chegar ao coma e à morte.
Ansiolíticos
 Os tranqüilizantes são utilizados comumente pela via oral, na forma de
comprimidos. Também há apresentações líquidas (gotas) e injetáveis. Os
ansiolíticos surgiram em 1950, com o meprobamato, que praticamente
desapareceu após a descoberta do clorodiazepóxido, em 1959. A partir daí,
seguiu-se uma série de derivados que se mostraram muito eficientes no
controle da ansiedade, insônia e certos distúrbios epilépticos.
Efeitos físicos e psíquicos
 Estimulam os mecanismos do cérebro que normalmente combatem estados
de tensão e ansiedade, inibindo os mecanismos que estavam
hiperfuncionantes, ficando a pessoa mais tranqüila, como que desligada do
meio ambiente e dos estímulos externos.Produzem uma atividade do
cérebro que se caracteriza por diminuição da ansiedade, indução do sono,
relaxamento muscular, redução do estado de alerta.Dificultam os processos
de aprendizagem e memória.Prejudicam, em parte, as funções psicomotoras
afetando atividades como, por exemplo, dirigir automóveis.
Efeitos tóxicos
 Misturados com álcool, seus efeitos se potencializam, podendo levar a
pessoa a estado de coma. Em doses altas a pessoa fica com hipotonia
muscular ("mole"), dificuldade para ficar de pé e andar, queda da pressão e
possibilidade de desmaios. O seu uso por mulheres grávidas tem um poder
teratogênico, isto é, pode produzir lesões ou defeitos físicos na criança.
Quando usados por alguns meses, podem levar a pessoa a um estado de
dependência. Ou seja, sem a droga a pessoa passa a sentir muita
irritabilidade, insônia excessiva, sudoração, dor pelo corpo todo, podendo,
nos casos extremos, apresentar convulsões. Há figuração de síndrome de
abstinência e também desenvolvimento de tolerância, embora esta última
não seja muito acentuada.
Barbitúricos
 Os barbitúricos foram amplamente empregados como hipnóticos até o
aparecimento das benzodiazepinas, na década de 60. A partir daí, suas
indicações se restringiram. Hoje alguns deles são úteis como antiepilépticos.
Nos primeiros anos, não se suspeitava que causassem dependência. Depois que
milhares de pessoas já haviam se tornado dependentes, é que surgiram normas
reguladoras que dificultaram a sua aquisição.
Efeitos físicos e psíquicos
 São capazes de deprimir (diminuir) varias áreas do cérebro.As pessoas
podem ficar sonolentas, sentindo-se menos tensas, com uma sensação de
calma e de relaxamento.A capacidade de raciocínio e de concentração
também ficam afetadas. Com doses maiores, causa sensação de embriaguez
(mais ou menos semelhante à de tomar bebidas alcóolicas em excesso), a
fala fica "pastosa", a pessoa pode sentir dificuldade de andar direito, a
atenção e a atividade psicomotora são prejudicadas (ficando perigoso
operar máquinas, dirigir automóveis etc.). Em doses elevadas, a respiração,
o coração e a pressão sangüínea são afetados.
Efeitos tóxicos
Os barbitúricos são drogas perigosas pois a dose que começa a intoxicar as pessoas
está próxima da que produz efeitos terapêuticos desejáveis. Os efeitos tóxicos são:
sinais de incoordenação motora, início de estado de inconsciência, dificuldade para
se movimentar, sono pesado, coma onde a pessoa não responde a nada, a pressão do
sangue fica muito baixa e a respiração é tão lenta que pode parar (a morte ocorre
exatamente por parada respiratória). Os efeitos tóxicos ficam mais intensos se a
pessoa ingere álcool ou outras drogas sedativas. Os barbitúricos levam
à dependência, desenvolvimento de tolerância, síndrome de abstinência, com
sintomas que vão desde insônia, irritação, agressividade, delírios, ansiedade, angústia
e até convulsões generalizadas. A síndrome de abstinência requer obrigatoriamente
tratamento médico e hospitalização, pois há perigo da pessoa vir a morrer.
Opiáceos
Opiáceos ou drogas opiáceas são substâncias derivadas do ópio. Todas
produzem uma analgesia (diminuem a dor) e uma hipnose (aumentam o
sono). Em função disso, recebem o nome de narcóticos sendo também
chamadas de drogas hipnoanalgésicas ou analgésicos narcóticos. São
classificadas como substâncias entorpecentes podendo ser:

Classificação dos opiáceos
 Opiáceos naturais:
derivados do ópio que não sofreram nenhuma modificação (ópio, pó
de ópio, morfina, codeína).
 Opiáceos semi-sintéticos:
resultantes de modificações parciais das substâncias naturais
(heroína).
 Opiáceos sintéticos ou opióides:
totalmente sintéticos, são fabricados em laboratório e tem ação
semelhante à dos opiáceos (zipeprol, metadona).
As substâncias que compõem o grupo
de drogas opiáceas são:
Codeína e Ziprepol
Ópio
Morfina
Heroína
Efeitos físicos e psíquicos
 Codeína e Ziprepol - A codeína leva rapidamente o organismo a um estado
de tolerância. Assim, não é incomum saber-se de casos de pessoas que tomam
vários vidros de xaropes ou de gotas para continuar sentindo os mesmos
efeitos. E, se deixam de tomar a droga, já estando dependentes, aparecem os
sintomas da chamada síndrome de abstinência. Calafrios, cãibras, cólicas, nariz
escorrendo, lacrimejamento, inquietação, irritabilidade e insônia são os
sintomas mais comuns da abstinência. Com o ziprepol há, também, o fenômeno
da tolerância, embora em intensidade menor. O pior aspecto do uso crônico
(repetido), dos produtos à base de ziprepol, é a possibilidade da ocorrência de
convulsões.
Efeitos físicos e psíquicos
 Ópio - As pessoas não iniciadas podem experimentar náuseas, vômitos,
ansiedade, tonturas e falta de ar.O dependente entra diretamente num estado
de torpor, sentindo os membros pesados e o raciocínio
lento.A dependência e tolerância se desenvolvem rapidamente e o
dependente passa a sentir tudo, menos prazer.Privado da droga, tem
tremores, suores, angústia, cólicas e cãibras - sintomas da síndrome de
abstinência.
Efeitos físicos e psíquicos
 Morfina - Os efeitos agudos da morfina são semelhantes aos do ópio, mas
mais potentes. Tolerância e dependência também se instalam rapidamente. O
dependente de morfina vive em um estado de torpor e insensibilidade.
A síndrome de abstinência é muito grave, acompanhada de intensa angústia,
tremores, diarréia, suores e cãibras. A hospitalização é sempre uma imposição
nos tratamentos de desintoxicação. A droga nunca é retirada bruscamente,
havendo necessidade de se estabelecer um programa de retirada progressiva da
droga ou sua substituição por derivados sintéticos mais seguros.
Efeitos físicos e psíquicos
 Heroína - Os efeitos agudos são semelhantes aos obtidos com os outros
opiáceos: torpor e tonturas misturados com um sentimento de leveza e
euforia. As primeiras doses podem provocar náuseas e vômitos. Depois de
instalada a dependência, há necessidade de ministrá-la mais vezes a fim de
prevenir os desprazeres da abstinência: cólicas, angústia, dores pelo corpo,
letargia, apatia e medo. A tolerância instala-se rapidamente. A repetição das
doses nada mais faz a não ser aliviar estes sintomas.
Enfoques ao tratamento de dependência de
opióides
 As principais formas de tratamento para transtornos de uso de substâncias são:
psicoterapias, grupos de auto-ajuda mútua (Narcóticos Anônimos), tratamento
hospitalar, tratamento ambulatorial e tratamento psicofarmacológico. O tratamento
farmacológico, geralmente, está restrito ao manejo da intoxicação, síndromes de
abstinência, agressão ou alterações comportamentais induzidas por drogas,
complicações médicas e, em alguns casos, há necessidade de utilizar compostos
agonistas que se ligam competitivamente aos mesmos receptores que medeiam os
efeitos das drogas abusadas, evitando ou até obstruindo seus efeitos. Ao contrário de
outras adições a substâncias, o manejo farmacológico de dependência de opióides
parece exercer um papel crucial, ao passo que outros métodos têm uma efetividade
questionável.
Assistência de enfermagem
A grande dificuldade do profissional de enfermagem que atua na assistência a
dependentes químicos é o crescente número de usuários nos últimos tempos e,
por vezes, a falta de estruturação e incentivo para realizar esses atendimentos.
O profissional de enfermagem dessa área acompanha todo o processo de
reabilitação do paciente, desde os primeiros procedimentos de desintoxicação,
passando pela fase de abstinência e suas possíveis reações, até o cuidado
emocional.
Diretrizes conduzem a Política para atenção
integral a usuários de álcool e outras drogas:
• Prevenção, promoção e proteção à saúde de consumidores de álcool e outras
drogas;
• Modelos de atenção psicossocial como o CAPs e redes assistenciais;
• Controle de entorpecentes e substâncias que produzem dependência
física ou psíquica;
• Padronização de serviços de atenção à dependência química.
Níveis de prevenção
• Conjunto de ações educativas visando a saúde. Ela
deve intervir antes, e em face da perspectiva de
consumo de drogas.
PREVENÇÃO
PRIMÁRIA
• Intervém quando é detectado um problema inicial
de consumo de drogas, tentando evitar o
agravamento.
PREVENÇÃO
SECUNDÁRIA
• Intervém quando a dependência química já está
instalada e atua antes, durante e após o tratamento,
no intuito de reintegrar o indivíduo à sociedade e
prevenir recaídas.
PREVENÇÃO
TERCIÁRIA
Considerações finais
Ressalta-se a relevância da atuação dos enfermeiros da SF na detecção e no
atendimento de usuários de álcool e de outras drogas, pois esse profissional
tem papel importante nas intervenções relacionadas ao tema. Analisando a
ênfase desse problema na sociedade atual e os resultados do presente estudo e
dos demais envolvendo a temática, faz-se necessário trabalhar com mais
veemência a questão do álcool e de outras drogas, tanto nas instituições de
ensino quanto na SF, por meio de treinamentos específicos direcionados à
área. Na atenção em saúde, deve-se estimular, ainda mais, a articulação entre
os diferentes serviços, no intuito de fazer valer a referência-contra-referência.
Com essas e outras atitudes, pode-se contribuir para uma intervenção
qualificada aos usuários de álcool e de outras drogas.
Referências
 Prevenção ao uso indevido de drogas : Capacitação para Conselheiros e
Lideranças Comunitárias. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Justiça. Secretaria
Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD, 2011.
 Rev. Bras. Psiquiatr. vol.26 no.4 São Paulo Dec. 2004
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462004000400011 Acesso em 8 de julho de
2015.
 http://www.imesc.sp.gov.br/infodrogas/depresso.htm Acesso em 4 de julho
de 2015.
 http://apps.einstein.br/alcooledrogas/novosite/drogas_classificacao.htm
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Os usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análiseOs usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análise
Os usos e limites da psicofarmacologia e o paciente em análise
 
Trabalho Gabriela 23/09/2009
Trabalho Gabriela 23/09/2009Trabalho Gabriela 23/09/2009
Trabalho Gabriela 23/09/2009
 
Substâncias Psicoactivas
Substâncias PsicoactivasSubstâncias Psicoactivas
Substâncias Psicoactivas
 

Drogas que deprimem o snc

  • 2. Discentes Flaziany Gualberto Gilmara Santos Iasmin Chaves Jamile Meneses Manuela Nogueira Thaynná Santos Docente Prof. Mariana Rios
  • 3. Drogas  Atualmente, a medicina define droga como sendo: qualquer substância que é capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento.
  • 4. Depressores do SNC Os Depressores da Atividade do Sistema Nervoso Central (SNC), referem- se ao grupo de substâncias que diminuem a atividade do cérebro, ou seja, deprimem o seu funcionamento, fazendo com que a pessoa fique "desligada", "devagar", desinteressada pelas coisas. Este grupo de substâncias é também chamado de psicolépticos.
  • 5. Epidemiologia  O I Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil (2001), foi realizado nas 107 maiores cidades do país, com pessoas com idade entre 12 e 65 anos de ambos os sexos, apontou que 68,7% delas já haviam feito uso de álcool alguma vez na vida. Além disso, estimou-se que 59 UNIDADE 3 11,2% da população brasileira apresentavam dependência desta substância, o que correspondia a 5.283.000 pessoas.  A segunda droga com maior uso na vida (exceto tabaco e álcool) foram os solventes (6,1%), havendo um aumento de 0,3% em relação a 2001.  Entre os medicamentos usados sem receita médica os benzodiazepínicos (ansiolíticos) tiveram uso na vida de 5,6%, aumentando em 2,3% quando comparado a 2001.
  • 6. Epidemiologia  Diminuiu o número de entrevistados de 2005 (1,9%) em relação aos de 2001 (2,0%), relatando o uso de xarope à base de codeína na vida.  O uso na vida de heroína em 2001 foi de 0,1%; em 2005 houve sete relatos correspondendo a 0,09%. Estes dados são menores que os achados nos EUA (1,3%).
  • 7. As substâncias que compõem o grupo de Depressores do SNC são: Álcool Inalantes/solventes Ansiolíticos Barbitúricos Opiáceos
  • 8. Álcool O álcool é um depressor do cérebro e age diretamente em diversos órgãos, tais como o fígado, coração, vasos e na parede do estômago. É a substância química mais utilizada pela humanidade. Está presente na maioria das festas e rituais religiosos. Quase todos os países do mundo, onde o consumo é aceito, possuem uma bebida típica da qual se orgulham.
  • 9. Efeitos  Efeitos agudos neurais Os sinais e sintomas da intoxicação alcoólica caracterizam-se por níveis crescentes de depressão do sistema nervoso central. Inicialmente há sintomas de euforia leve, tonturas, ataxia, confusão e desorientação e atingindo graus variáveis de anestesia, entre eles o estupor e o coma.  Efeitos agudos físicos Aumento da diurese; Redução dos reflexos motores, marcha cambaleante; Náuseas e vômitos; Aumento da frequência e da pressão sanguínea.  Efeitos crônicos Síndrome de abstinência - Inicia-se horas após a interrupção ou diminuição do consumo. Os tremores de extremidade e lábios são os mais comuns, associados a náuseas, vômitos, sudorese, ansiedade e irritabilidade. Casos mais graves evoluem para convulsões e estados confusionais, desorientação temporal e espacial, falsos reconhecimentos e alucinações auditivas, visuais e táteis (delirium tremens).
  • 10. Principais complicações decorrentes do uso crônico e intenso de álcool Sistema gastro- intestinal Hepatopatias (esteatose e cirrose hepáticas, hepatite); Pancreatite crônica; Gastrite Úlcera; Neoplasias (boca, língua, esôfago, estômago, fígado) Sistema circulatório Cardiomiopatias Hipertensão arterial sistêmica Sangue Anemias (especialmente a anemia megaloblástica) Diminuição na contagem de leucócitos Sistema nervoso periférico Neuropatia periférica Sistema reprodutor Impotência (homens) Alterações menstruais e infertilidade (mulheres)
  • 11. Inalantes/solventes  Os inalantes estão presentes em diversos produtos. A maior parte deles é vendida comercialmente. São encontrados nos esmaltes de unha, na cola de sapateiro e nos removedores de tinta. No Brasil, os produtos mais utilizados são o lança-perfume, a cola de sapateiro e cheirinho-da-loló, sendo também populares a acetona, esmalte de unha, thinner, benzina e gasolina. O clorofórmio e éter são bastante utilizados. O lança-perfume, vendido em sprays, já foi bastante popular em nossos carnavais.
  • 12.  Após a aspiração, o início dos efeitos é bastante rápido. Entre 15-40 minutos já desapareceram. O efeito dos solventes vai desde uma pequena estimulação, seguida de uma depressão, até o surgimento de processos alucinatórios. Os principais efeitos são caracterizados por uma depressão da atividade do cérebro. Os solventes têm a propriedade de deixar o coração muito sensível à adrenalina, ocorrendo taquicardia. Os solventes, inalados cronicamente, podem levar a lesões da medula óssea, dos rins, do fígado e dos nervos periféricos que controlam os nossos músculos.  Não há, na literatura médica, afirmativas claras de que os solventes possam levar à dependência. Também não se figura síndrome de abstinência. A tolerância pode ocorrer, instalando-se em um ou dois meses. Inalantes/solventes
  • 13. Fases 1ª fase • Fase da excitação. A pessoa fica eufórica, aparentemente excitada, ocorrendo tonturas e perturbações auditivas e visuais. Podem aparecer náuseas, espirro, tosse, muita salivação e as faces podem ficar avermelhadas 2ª fase • a depressão começa a predominar. A pessoa entra em confusão, desorientação, fica com a voz pastosa, começa a ter a visão embaçada, perda do autocontrole, dor de cabeça, palidez e começa a ver e a ouvir coisas. 3ª fase • a depressão se aprofunda com redução acentuada do estado de alerta, incoordenação ocular, incoordenação motora, fala "enrolada", reflexos deprimidos, já podendo ocorrer processos alucinatórios. 4ª fase • aparece a depressão tardia, podendo chegar a inconsciência. Há queda de pressão, sonhos estranhos, podendo ocorrer surtos de convulsão. Há possibilidade de se chegar ao coma e à morte.
  • 14. Ansiolíticos  Os tranqüilizantes são utilizados comumente pela via oral, na forma de comprimidos. Também há apresentações líquidas (gotas) e injetáveis. Os ansiolíticos surgiram em 1950, com o meprobamato, que praticamente desapareceu após a descoberta do clorodiazepóxido, em 1959. A partir daí, seguiu-se uma série de derivados que se mostraram muito eficientes no controle da ansiedade, insônia e certos distúrbios epilépticos.
  • 15. Efeitos físicos e psíquicos  Estimulam os mecanismos do cérebro que normalmente combatem estados de tensão e ansiedade, inibindo os mecanismos que estavam hiperfuncionantes, ficando a pessoa mais tranqüila, como que desligada do meio ambiente e dos estímulos externos.Produzem uma atividade do cérebro que se caracteriza por diminuição da ansiedade, indução do sono, relaxamento muscular, redução do estado de alerta.Dificultam os processos de aprendizagem e memória.Prejudicam, em parte, as funções psicomotoras afetando atividades como, por exemplo, dirigir automóveis.
  • 16. Efeitos tóxicos  Misturados com álcool, seus efeitos se potencializam, podendo levar a pessoa a estado de coma. Em doses altas a pessoa fica com hipotonia muscular ("mole"), dificuldade para ficar de pé e andar, queda da pressão e possibilidade de desmaios. O seu uso por mulheres grávidas tem um poder teratogênico, isto é, pode produzir lesões ou defeitos físicos na criança. Quando usados por alguns meses, podem levar a pessoa a um estado de dependência. Ou seja, sem a droga a pessoa passa a sentir muita irritabilidade, insônia excessiva, sudoração, dor pelo corpo todo, podendo, nos casos extremos, apresentar convulsões. Há figuração de síndrome de abstinência e também desenvolvimento de tolerância, embora esta última não seja muito acentuada.
  • 17. Barbitúricos  Os barbitúricos foram amplamente empregados como hipnóticos até o aparecimento das benzodiazepinas, na década de 60. A partir daí, suas indicações se restringiram. Hoje alguns deles são úteis como antiepilépticos. Nos primeiros anos, não se suspeitava que causassem dependência. Depois que milhares de pessoas já haviam se tornado dependentes, é que surgiram normas reguladoras que dificultaram a sua aquisição.
  • 18. Efeitos físicos e psíquicos  São capazes de deprimir (diminuir) varias áreas do cérebro.As pessoas podem ficar sonolentas, sentindo-se menos tensas, com uma sensação de calma e de relaxamento.A capacidade de raciocínio e de concentração também ficam afetadas. Com doses maiores, causa sensação de embriaguez (mais ou menos semelhante à de tomar bebidas alcóolicas em excesso), a fala fica "pastosa", a pessoa pode sentir dificuldade de andar direito, a atenção e a atividade psicomotora são prejudicadas (ficando perigoso operar máquinas, dirigir automóveis etc.). Em doses elevadas, a respiração, o coração e a pressão sangüínea são afetados.
  • 19. Efeitos tóxicos Os barbitúricos são drogas perigosas pois a dose que começa a intoxicar as pessoas está próxima da que produz efeitos terapêuticos desejáveis. Os efeitos tóxicos são: sinais de incoordenação motora, início de estado de inconsciência, dificuldade para se movimentar, sono pesado, coma onde a pessoa não responde a nada, a pressão do sangue fica muito baixa e a respiração é tão lenta que pode parar (a morte ocorre exatamente por parada respiratória). Os efeitos tóxicos ficam mais intensos se a pessoa ingere álcool ou outras drogas sedativas. Os barbitúricos levam à dependência, desenvolvimento de tolerância, síndrome de abstinência, com sintomas que vão desde insônia, irritação, agressividade, delírios, ansiedade, angústia e até convulsões generalizadas. A síndrome de abstinência requer obrigatoriamente tratamento médico e hospitalização, pois há perigo da pessoa vir a morrer.
  • 20. Opiáceos Opiáceos ou drogas opiáceas são substâncias derivadas do ópio. Todas produzem uma analgesia (diminuem a dor) e uma hipnose (aumentam o sono). Em função disso, recebem o nome de narcóticos sendo também chamadas de drogas hipnoanalgésicas ou analgésicos narcóticos. São classificadas como substâncias entorpecentes podendo ser: 
  • 21. Classificação dos opiáceos  Opiáceos naturais: derivados do ópio que não sofreram nenhuma modificação (ópio, pó de ópio, morfina, codeína).  Opiáceos semi-sintéticos: resultantes de modificações parciais das substâncias naturais (heroína).  Opiáceos sintéticos ou opióides: totalmente sintéticos, são fabricados em laboratório e tem ação semelhante à dos opiáceos (zipeprol, metadona).
  • 22. As substâncias que compõem o grupo de drogas opiáceas são: Codeína e Ziprepol Ópio Morfina Heroína
  • 23. Efeitos físicos e psíquicos  Codeína e Ziprepol - A codeína leva rapidamente o organismo a um estado de tolerância. Assim, não é incomum saber-se de casos de pessoas que tomam vários vidros de xaropes ou de gotas para continuar sentindo os mesmos efeitos. E, se deixam de tomar a droga, já estando dependentes, aparecem os sintomas da chamada síndrome de abstinência. Calafrios, cãibras, cólicas, nariz escorrendo, lacrimejamento, inquietação, irritabilidade e insônia são os sintomas mais comuns da abstinência. Com o ziprepol há, também, o fenômeno da tolerância, embora em intensidade menor. O pior aspecto do uso crônico (repetido), dos produtos à base de ziprepol, é a possibilidade da ocorrência de convulsões.
  • 24. Efeitos físicos e psíquicos  Ópio - As pessoas não iniciadas podem experimentar náuseas, vômitos, ansiedade, tonturas e falta de ar.O dependente entra diretamente num estado de torpor, sentindo os membros pesados e o raciocínio lento.A dependência e tolerância se desenvolvem rapidamente e o dependente passa a sentir tudo, menos prazer.Privado da droga, tem tremores, suores, angústia, cólicas e cãibras - sintomas da síndrome de abstinência.
  • 25. Efeitos físicos e psíquicos  Morfina - Os efeitos agudos da morfina são semelhantes aos do ópio, mas mais potentes. Tolerância e dependência também se instalam rapidamente. O dependente de morfina vive em um estado de torpor e insensibilidade. A síndrome de abstinência é muito grave, acompanhada de intensa angústia, tremores, diarréia, suores e cãibras. A hospitalização é sempre uma imposição nos tratamentos de desintoxicação. A droga nunca é retirada bruscamente, havendo necessidade de se estabelecer um programa de retirada progressiva da droga ou sua substituição por derivados sintéticos mais seguros.
  • 26. Efeitos físicos e psíquicos  Heroína - Os efeitos agudos são semelhantes aos obtidos com os outros opiáceos: torpor e tonturas misturados com um sentimento de leveza e euforia. As primeiras doses podem provocar náuseas e vômitos. Depois de instalada a dependência, há necessidade de ministrá-la mais vezes a fim de prevenir os desprazeres da abstinência: cólicas, angústia, dores pelo corpo, letargia, apatia e medo. A tolerância instala-se rapidamente. A repetição das doses nada mais faz a não ser aliviar estes sintomas.
  • 27. Enfoques ao tratamento de dependência de opióides  As principais formas de tratamento para transtornos de uso de substâncias são: psicoterapias, grupos de auto-ajuda mútua (Narcóticos Anônimos), tratamento hospitalar, tratamento ambulatorial e tratamento psicofarmacológico. O tratamento farmacológico, geralmente, está restrito ao manejo da intoxicação, síndromes de abstinência, agressão ou alterações comportamentais induzidas por drogas, complicações médicas e, em alguns casos, há necessidade de utilizar compostos agonistas que se ligam competitivamente aos mesmos receptores que medeiam os efeitos das drogas abusadas, evitando ou até obstruindo seus efeitos. Ao contrário de outras adições a substâncias, o manejo farmacológico de dependência de opióides parece exercer um papel crucial, ao passo que outros métodos têm uma efetividade questionável.
  • 28. Assistência de enfermagem A grande dificuldade do profissional de enfermagem que atua na assistência a dependentes químicos é o crescente número de usuários nos últimos tempos e, por vezes, a falta de estruturação e incentivo para realizar esses atendimentos. O profissional de enfermagem dessa área acompanha todo o processo de reabilitação do paciente, desde os primeiros procedimentos de desintoxicação, passando pela fase de abstinência e suas possíveis reações, até o cuidado emocional.
  • 29. Diretrizes conduzem a Política para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas: • Prevenção, promoção e proteção à saúde de consumidores de álcool e outras drogas; • Modelos de atenção psicossocial como o CAPs e redes assistenciais; • Controle de entorpecentes e substâncias que produzem dependência física ou psíquica; • Padronização de serviços de atenção à dependência química.
  • 30. Níveis de prevenção • Conjunto de ações educativas visando a saúde. Ela deve intervir antes, e em face da perspectiva de consumo de drogas. PREVENÇÃO PRIMÁRIA • Intervém quando é detectado um problema inicial de consumo de drogas, tentando evitar o agravamento. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA • Intervém quando a dependência química já está instalada e atua antes, durante e após o tratamento, no intuito de reintegrar o indivíduo à sociedade e prevenir recaídas. PREVENÇÃO TERCIÁRIA
  • 31. Considerações finais Ressalta-se a relevância da atuação dos enfermeiros da SF na detecção e no atendimento de usuários de álcool e de outras drogas, pois esse profissional tem papel importante nas intervenções relacionadas ao tema. Analisando a ênfase desse problema na sociedade atual e os resultados do presente estudo e dos demais envolvendo a temática, faz-se necessário trabalhar com mais veemência a questão do álcool e de outras drogas, tanto nas instituições de ensino quanto na SF, por meio de treinamentos específicos direcionados à área. Na atenção em saúde, deve-se estimular, ainda mais, a articulação entre os diferentes serviços, no intuito de fazer valer a referência-contra-referência. Com essas e outras atitudes, pode-se contribuir para uma intervenção qualificada aos usuários de álcool e de outras drogas.
  • 32. Referências  Prevenção ao uso indevido de drogas : Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Justiça. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD, 2011.  Rev. Bras. Psiquiatr. vol.26 no.4 São Paulo Dec. 2004 http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462004000400011 Acesso em 8 de julho de 2015.  http://www.imesc.sp.gov.br/infodrogas/depresso.htm Acesso em 4 de julho de 2015.  http://apps.einstein.br/alcooledrogas/novosite/drogas_classificacao.htm Acesso em 8 de julho de 2015.