1. Teorias sobre o conceito de
técnicas de enfermagem
•A enfermagem é uma arte e ciência na qual se
pode desenvolver uma tecnica,para prestar o
cuidado adequado ao paciente. Os seus
princípios fundamentais do cuidado de
enfermagem interligam-se ao conhecimento de
outras ciências
•A enfermagem tem características que
convergem para o propósito fundamental de
servir a humanidade com qualidade e
humanização.
•A profissão de enfermagem surgiu do
desenvolvimento e evolução das praticas de
saúde no decorrer dos períodos.
2. • A enfermagem profissional teve inicio no século
XIX,com a actuação da aristocrática inglesa Florense
Nihtingale na guerra da crimeia,Florence foi convidada
a organizar hospitais militares junto com 32
enfermeiras treinadas, diminuindo o índice de
mortalidade durante a guerra de 42.7 a 2.2 por cento.
• Em 1860,foi formada a primeira escola de enfermagem
a partir de uma doação do governo inglês .A escola era
formada por mulheres ricas, que custeavam seus
próprios estudos e supervisionavam os cuidados e o
ensino de enfermagem e por mulheres pobres que
recebiam formação gratuita e salário para trabalhar
com cuidados directos ao paciente.
3. Historia da enfermagem em Angola
Em 11 de Julho de 1949,foram criadas cursos de
enfermeiras-parteiras indigenas,em Luanda
funcionando na escola central de
enfermagem, ao mesmo tempo em Benguela,
silva porto Sá da bandeira e em
Malange.Tinha-se em vista difundir noções
racionais de assistência sanitária ,defendendo
a saúde da mulher grávida e parturiente,
procurando favorecer o crescimento
demografico,como consequência lógica da
4. TEORIAS DE ENFERMAGEM
• A profissão de enfermagem nos últimos tempos
tem crescido muito no seu campo de
aprendizagem cientifica e tecnologica,levando
assim a necessidade de qualificação do
profissional de saúde no desenvolvimento e
conhecimento de qualidades. E por esse motivo
que se utilizam as teorias de enfermagem como
base para que esses profissionais tenham
conceito próprio e habilidades,tornando-se
independentes do modelo medico.
5. • Técnica de enfermagem. É colocar o paciente na
melhor condição para que a natureza possa agir sobre
ele.
• É assistir um individuo saudável ou doente na execução
de actividades que contribuem para a sua saúde ou
recuperação que ele levaria a cabo sem ajuda se
tivesse força, vontade ou conhecimento necessário.
• Técnica de enfermagem,define-se como cuidado
manual ao paciente representando em execução única
ou em etapas sucessivas, baseadas em ciências como a
fisica,fisiologia,anatomia,quimica e biologia.
6. • QUEM E O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM?
• E aquele que e considerado legalmente habilitado
para o exercício da profissão quando, segundo a
legislação do Pais, seja portador do diploma ou
certificado de conclusão do curso em questão
,conferido nos termos da lei. Cada profissional de
enfermagem, na sua categoria onde estiver
inserido tem um importante papel a ser
desempenhado na assistência ao paciente nos
diferentes níveis de saúde.
7. REGRAS GERAIS
• Colocar o doente em repouso, sentado ou deitado,
com o membro onde se vai avaliar a tensão, bem
apoiado.
• Proceder sempre fora dos períodos digestivos, a menos
que haja indicação para faze-lo
• Verificar que o doente não tem roupas apertadas
• Recomendar ao doente para se manter completamente
calmo e, sem fazer qualquer movimento ou ruído
• A tensão arterial, deve ser avaliado a mesma hora, se
for diária, se for mais vezes por dia, é conveniente faze-
lo sempre em intervalos de tempos curtos.
9. REGRAS GERAIS
• Colocar o doente em repouso, sentado ou deitado,
com o membro onde se vai avaliar a tensão, bem
apoiado.
• Proceder sempre fora dos períodos digestivos, a menos
que haja indicação para faze-lo
• Verificar que o doente não tem roupas apertadas
• Recomendar ao doente para se manter completamente
calmo e, sem fazer qualquer movimento ou ruído
• A tensão arterial, deve ser avaliado a mesma hora, se
for diária, se for mais vezes por dia, é conveniente faze-
lo sempre em intervalos de tempos curtos.
11. Postura do profissional de
enfermagem
• Para actuar e executar os diversos procedimentos
e cuidados ao paciente, cabe ao profissional ,não
só obter conhecimento teórico-prático na área
escolhida, como também desenvolver e manter o
perfil, a postura e a aparência adequada a
profissão escolhida.
• Assim, e para tanto, e necessário seguir algumas
orientações essenciais para a pratica da
enfermagem.
12. • Manter o cabelo preso e limpo
• Usar uniforme limpo, evitando o uso fora do ambiente hospitalar
• Manter rigorosa higiene pessoal
• Usar sapatos limpos,fechados,não utilizar sapatos altos e aconselha-se que a sola do sapato seja de
borracha.
• Manter as unhas limpas e aparadas
• Não esmaltar as unhas com cores fortes e extravagantes
• Evitar levar as mãos ao rosto e cabelos durante a execução dos procedimentos
• Evitar o uso de anéis e pulseiras, pois podem constituir fontes de infecção e causar traumas
• Usar comunicação clara e eficaz com tom de voz suave
• Não fazer comentários sobre o paciente dentro e fora do ambiente de trabalhos comentários
devem restringir-se apenas a esfera profissional.
• Não utilizar roupas transparentes, decotadas e curtas no ambiente de trabalho
• Não fumar, nem beber no local de trabalho
• Manter-se imunizado.
13. Importância das técnicas para os
cuidados de enfermagem
• 1-manter a individualidade do doente
• 2-respeito pela liberdade do doente
• 3-manter as funções fisiológicas do doente
como,respiraçao,circulaçao,eliminaçao,alimen
taçao,movimento e repouso
• 4-proteger o doente contra acidentes
14. TEMA 2.ESTUDO DO CONTROLO DOS
SINAIS VITAIS
• Definição sinais vitais são condições que
permitem-nos observar o bom funcionamento do
organismo.
• O estudo e controlo dos sinais vitais permitem-
nos tambem,estabelecer uma linha de referencia
de dados a partir da qual se poderá julgar o
significado de futuros desvios daquilo que parece
ser característico ou normal.
• Pulso , respiração ,temperatura e tensão arterial
15. PULSO
• E’ a distensão das paredes das artérias
produzidas pelo fluxo de sangue projectado na
corrente, a cada contracção cardíaca.
• Ou é a percepção que sentimos ao comprimir
uma artéria contra um plano resistente.
16. LOCAIS DE ELEIÇÃO PARA VERIFICAR O
PULSO
• Artéria radial ao nível do punho
• Artéria temporal de encontro a apófise
zigomatica
• Artéria carótida de encontro ao bordo interno do
esternocleidomastoideo
• Artéria femoral sobre a virilha
• Artéria humeral na face interna do braço
• Artéria pediosa no dorso do pé
• Artéria poplitea
17. CARACTERISTICAS DO PULSO
• Frequencia,ritmo e amplitude
• Frequência ao numero de pulsações que se sucedem
num minuto, essa frequência pode ser alterada ser
alterada por situações psicológicas ou patológicas.
• O numero normal de pulsações num adulto oscila
entre 70 a 80p´,recem-nascido 140 a 150p´,idoso 60 a
70p´ e numa criança 80 a 100p´
• Taquicardia ou taquisfigia é o aumento da frequência
do pulso.
• Bradcardia ou bradisfigmia é a diminuição da
frequência do pulso.
18. REGRAS GERAIS
• O pulso dos doentes deve ser avaliado no mínimo 2
vezes ao dia, ou caso haja uma outra recomendação.
• O doente deve estar em repouso físico e mental,
sentado ou deitado
• O braço do doente deve estar apoiado
• Usar os dedos médios e indicadores para palpar o
pulso
• Nunca usar o dedo polegar para palpar o pulso
• Nunca palpar o pulso com as mãos frias
• Avaliar o pulso em um minuto, em casos de duvidas
repetir a contagem.
19. TECNICAS OU PROCEDIMENTOS
1-Lavar as mãos
2-explicar os procedimentos e a finalidade ao
paciente
3-colocar o paciente confortável
4-colocar a polpa dos dedos medio,indicador ou
anelar sobre artéria e fazendo pressão sobre
ela.
5-lavar as mãos e proceder as anotações no
gráfico de sinais vitais.
20. RESPIRAÇÃO
• Definição é uma função fisiológica que tem
por fim a entrada do ar nos pulmões
carregado de oxigenio,para o aproveitamento
do mesmo e a saída do ar, carregado de gás
carbónico e vapor de agua.
• A respiração conta portanto de momentos que
são inspiração e expiração e o conjunto dos
dois momentos chama-se ciclo respiratório.
21. CARACTERISTICAS DA RESPIRAÇÃO
• Normalmente os ciclos respiratórios devem suceder-se sem
alteração do ritmo,frequencia e amplitude.
• Valores normais
homem-----16 ciclos
mulher------18 ciclos
criança------22 ciclos
RN------------34 a 40 ciclos
Quanto a frequência se o numero de ciclos respiratórios estiverem
aumentado diz-se que há taquipneia ou polipneia
Bradipneia ou oligopneia quando os ciclos respiratórios estiverem
diminuídos
Apneia é quando se verifica uma paragem respiratória não superior a 4
minutos.
22. • Quanto a amplitude quando o volume de ar
que entra nos pulmões for maior do que o
normal,diz-se que a respiração é profunda
• Quando o volume de ar respirado é menor,diz-
se que a respiração é superficial.
23. OUTRAS ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO
• Dispneia é a dificuldade respiratória que aparece
em algumas situações e pode apresentar-se de
varias maneiras
• Ortopneia dispneia que melhora com a posição
de sentado ou em pé.
• Respiração estertorosa é uma respiração difícil e
dolorosa, acompanhada de um ruído
característico provocado pela passagem do ar
através das mucosidades da faringe e da laringe,
aparece no coma, no estado de agonia.
24. TECNICAS OU PROCEDIMENTO
• Lavar as mãos
• Colocar o paciente deitado em decúbito dorsal
ou sentado
• Observar os movimentos do tórax e abdómen
durante 1 minuto
• Lavar as mãos e anotar na papeleta do doente
25. TEMPERATURA
• Definição é o grau de calor do nosso organismo
que é mantido em consequência determinadas
reacções químicas que se passam.
• A observação da temperatura tem por fim colher
dados sobre o estado do doente que
contribuirão para estabelecer o diagnostico.
• A temperatura normal do corpo humano varia
entre 35,36 e 37ºc na virilha, axila ou na região
poplitea.
26. VARIAÇÕES DE TEMPERATURA
• Hipertermia é o aumento de temperatura devido
a uma reacção do organismo contra uma
substancia infecciosa,toxica ou a um mau
funcionamento do centro termorregulador.
• Quanto a intensidade a hipertermia pode ser.
-temp.subfebril------------------37 a 37,5ºc
-hipertermia---------------------37 a 40ºc
-hiperpirexia---------------------40 a 42ºc
Hipotermia é a quando a temperatura baixa de 35 a
36ºc.
27. LOCAIS PARA AVALIAÇÃO DA
TEMPERATURA
• A temperatura deve ser avaliada com auxilio
de um termómetro clínico que tem uma
escala de 35 a 42ºc.
• Pode ser periférica ou externa que se avalia na
axila,virilia e prega do cotovelo e central ou
interna que se avalia nas cavidades naturais
como recto, boca e vagina.
28. FEBRE
• Definição. É um síndrome caracterizado por
aumento da temperatura(hipertermia),por
aumento da frequência do pulso e da
respiração(taquisfigmia e taquipneia)por
perturbações secretórias(sudação e
oliguria),por perturbações digestivas(anorexia
,perda de peso),por perturbações
nervosas(cefaleia,delirios)
29. • As sucessivas temperaturas são registadas num
gráfico, constituindo o seu traçado o que se
denomina por curva termica,que permite estudar
o inicio da febre, a intensidade, as oscilações
diárias e evolução da curva febril. A febre pode
classificar-se em vários tipos:
1-Febre continua: é aquela em que as oscilações
diárias são menores que um grau, e a
temperatura nunca desce para o normal
EX:tifo,broncopneumonia,sarampo,gripe.
30. 2-Febre remitente: quando há oscilações diárias
superiores a um grau, podendo ou não a
temperatura descer para o normal.
EX:tuberculose,paludismo.
3-Febre intermitente: é um tipo de febre
caracterizado por um dia e febre intensa
seguida de alguns dias de apirexia,depois
novo dia de febre intensa e assim
sucessivamente.
31. 4-Febre invertida: é quando a temperatura da
manha é superior a da tarde.
Ex. Tuberculose pulmonar
5-Febre hetica
6-Febre ondulante :caracteriza-se por vários dias
de febre e separa-se por vários dias sem febre.
EX.Nas neoplasias
32. AVALIAÇÃO DA
TEMPERATURA:MATERIAL NECESSARIO
• Um tabuleiro com:
• -recipiente com desinfectante para os
termómetros
• -recipiente com agua e sabão
• -recipiente com agua simples
• -cápsulas com bolas de algodão secas
• Cápsulas com bolas de algodão embebidas em
álcool.
• -aparadeira,bloco de notas e lápis
33. TÉCNICA
1-Lavar as mãos
2-levar o tabuleiro junto ao doente
3-Explicar o procedimento e finalidade ao paciente
4-colocar o tabuleiro na mesa de cabeceira do doente
5-colocar o paciente em posição confortável
6-limpar o termómetro
7-reduzir a coluna de mercúrio a menos de 35°c
8-colocar o bulbo do termómetro no ponto central da
cavidade axilar
9-deixar o termómetro no local durante 5 a 10min
34. TENSÃO ARTERIAL
• Definição: é a pressão exercida pelo sangue nas
paredes das artérias;
• Ou: é o equilíbrio de duas forças que se opõem:-a
primeira é a força da sistole ventricular; a
segunda:-é a resistencia que as paredes arteriais
oferecem a passagem do sangue impulsionado
pelo coração. Essa pressão depende da força de
contracção do coração, da quantidade de sangue
circulante e da resistência das paredes dos vasos.
35. • A tensão arterial é um sinal que tem muita
importancia,pelas indicações que fornece
sobre estado patológico das arterias,veias e
coração.
• A tensão arterial é tem valores que se
designam: tensão arterial máxima ou sistolica
e tensão arterial mínima ou diastolica.
36. • Tensão arterial máxima: ao mais alto grau de
pressão exercida pelo sangue contra as
paredes das artérias e, corresponde a
contracção do ventrículo esquerdo.
• Tensão arterial mínimo: ao mais baixo grau de
pressão exercida pelo sangue contra as
paredes das artérias e, corresponde ao
repouso cardíaco ou diástole ventricular.
37. VALORES NORMAIS DA TENSÃO
ARTERIAL
• Tensão arterial no homem:
-máxima 120mmhg
-mínima 70mmhg
Tensão arterial na mulher:
-máxima 110mmhg
-mínima 60mmhg
As variações patológicas para cima deste valores
designam-se por HIPERTENSÃO, e para baixo, por
HIPOTENSÃO.
38. REGRAS GERAIS
• Colocar o doente em repouso, sentado ou deitado,
com o membro onde se vai avaliar a tensão, bem
apoiado.
• Proceder sempre fora dos períodos digestivos, a menos
que haja indicação para faze-lo
• Verificar que o doente não tem roupas apertadas
• Recomendar ao doente para se manter completamente
calmo e, sem fazer qualquer movimento ou ruído
• A tensão arterial, deve ser avaliado a mesma hora, se
for diária, se for mais vezes por dia, é conveniente faze-
lo sempre em intervalos de tempos curtos.
40. UNIDADE
III:LIMPEZA,DESINFECÇÃO,ASSEPSIA E
ESTERILIZAÇÃO DO MATERIAL
• INTRODUÇÃO
- O interior do corpo humano vivo produz
organismos patogénicos nas condições que
vão ao encontro das suas necessidades de
desenvolvimento, mas os seres humanos
desenvolvem mecanismos que os protegem
dos microrganismos nocivos.
41. ASSÉPSIA
• A palavra assepsia pode ser entendida em dois
sentidos de extensão diferente: um primeiro será
definir ASSÉPSIA como um conjunto de técnicas
destinadas a prevenir a infecção e neste sentido
poderíamos subdividi-la em duas partes:Assépsia
médica e Assepsia cirúrgica.
• Assepsia Médica refere-se a uma área infectada e
que nós queremos circunscrever.
• Assepsia cirúrgica refere-se a uma área
esterilizada que nós queremos conservar estéril
42. ANTISSÉPSIA
• Designa-se por antissepsia,toda a esterilização
que envolve o emprego de químicos bactericidas
desde que estes caibam dentro da designação de
germicidas, que realizam a destruição de
micróbios e seus esporos, isto é, sejam capazes
de realizar a esterilização.
• Infecção é a invasão do organismos por
micróbios.
• Infectado é todo objecto ou organismo invadido
por micróbios
• Séptico é o mesmo que infectado
43. • Esterilização é tornar um objecto isento de todo e
qualquer micróbio e dos seus esporos
• Assepsia é o conjunto de medidas utilizadas para
realizar um determinado acto sem que durante
nele haja qualquer conspurcação microbiana
daquilo que previamente havia sido esterilizado.
• Antissepsia é o conjunto de meios químicos de
que nos servimos para obtermos a esterilização.
• Antisseptico substancia química por meio da qual
se obtêm a esterilização.
44. • Estéril isento de micróbios e seus esporos.
• Desinfecção é o acto de destruição parcial de
micróbios sendo considerado o objecto
desinfectado e que não é estéril porque pode
conter germes mas simplesmente estes
podem ser em numero insignificante e ter sua
vitalidade,virulencia e poder de reprodução
diminuidos,não causando por isso a infecção.
45. MEIOS DE ESTERILIZAÇÃO
Meios físicos:
-radiações ultravioletas,rx
-incineração e chamejamento
-ebulição, calor seco
-vapor de agua sob pressão e outros
Meios químicos:
-álcool
-oxicianeto de mercúrio
-cetavlon
-desogeno
-formol
-cloroexidina