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Antes de falarmos de Filosofia, precisamos saber o
que ela é, o que significa. Etimologicamente, o
termo Filosofia vêm das palavras gregas “philos”,
que significa amizade, e “sophia”, que quer dizer
sabedoria. Portanto, Filosofia é a amizade com a
sabedoria. Ora, então podemos que o filósofo é o
amigo do saber ou da sabedoria, ou seja, é aquele
que tem “sede” de conhecimento.
Diversas civilizações antigas tiveram muito
conhecimento sobre o mundo e o universo. Porém, o
conhecimento era mantido nas mãos de poucos, dos sacerdotes
dessas civilizações. Foi na Grécia Antiga que o conhecimento
se tornou democrático, ou melhor, democratizado. A palavra
democracia, assim como filosofia, também deriva de duas
palavras gregas: “demos”, que significa „povo‟, e “kratos”, que
significa „governo‟.
Mais adiante, veremos que os filósofos clássicos Platão e
Aristóteles não gostavam da democracia como forma de
governo. Para eles, a melhor forma de governo seria a
Aristocracia, isto é, o governo dos melhores.
O objeto de estudo da Filosofia, pode-se
dizer, é o pensamento, são as ideias, os
conceitos sobre a realidade.
Se entendermos a Filosofia como a atividade
de pensar, a resposta é sim. Na história da
humanidade, os homens sempre pensaram, de
alguma forma.
Antes de tudo, temos que entender que,
antigamente, não existia a separação entre ciência e
filosofia. Tudo era Filosofia ou ciência natural.
Antes do pensamento filosófico-científico, o
mundo era explicado através dos mitos. Você já
ouviu falar em Mitologia? O que isso significa?
A palavra mito vem do grego “mythos” e
significa fábula, e até mentira em alguns casos. Os
personagens principais dos mitos gregos são os
deuses.
Podemos dizer, portanto, que o mito grego tem
duas características fundamentais, que são: a
tentativa de explicar um fenômeno qualquer e a
presença de forças ou seres sobrenaturais (deuses).
Na Grécia Antiga, acreditava-se em vários deuses.
Isso significa dizer que o povo grego antigo era
politeísta. “Poli” é uma palavra grega que significa
„muitos‟; “theo”, que também é grego, significa „deus‟.
Portanto, muitos deuses.
No Brasil atual, por exemplo, tanto a cultura
quanto as diversas religiões existentes, podem ser
consideradas monoteístas, pois acreditam num único
deus.
-É o deus grego primordial. Representa a
desordem inicial do mundo, portanto, é
considerado o deus da desordem, como o próprio
nome já sugere.
-Mas em CAOS significa vazio, escuro por isso se tem
remete a ideia de desordem.
Ainda sobre a Grécia Antiga, mas sem
esquecer o momento atual, falaremos de senso
comum. Mas o que significa isso?
Senso comum é também chamado de
conhecimento espontâneo, que todos temos e
usamos nos aspectos comuns do nosso viver. O
senso comum é um sistema de conhecimento
sem métodos de transmissão ou recebimento; e é
transmitido e recebido sem ser enquadrado num
sistema. Portanto, é ametódico e assistemático.
É, também, um conhecimento empírico, pois é
resultado da experiência.
A ciência, por sua vez, também é
empírica, pois precisa fazer experimentos
para chegar a determinadas conclusões.
Porém, diferentemente do senso comum,
ela tem seus próprios métodos e sistemas de
trabalho.
Muitas vezes o senso comum evolui
para um conhecimento científico, tornando-
se, assim, uma ciência.
Se houve um tempo em que tudo era
explicado através do mito e do sobrenatural,
também houve um tempo em que os homens
começaram a fazer questionamentos acerca do
mundo e da natureza. Estes homens foram
considerados os primeiros filósofos-cientistas.
Vejamos alguns dos principais filósofos pré-
socráticos e seus archés (princípios, em grego):
Ao observar a natureza, percebeu que tudo o
que morre, seca, que todos os seres vivos têm a
água como base da vida. Por isso, afirmou que
“tudo é água”. Foi considerado o primeiro
filósofo (dito assim por Aristóteles).
 Foi discípulo de Tales. Considerava como
elemento primordial, formador de tudo, o ar
(pneuma, em grego).
Considerava que a terra era o princípio (arché)
de tudo.
É o filósofo do “tudo passa” (panta rei) e da
frase clássica “não se pode pisar duas vezes no
mesmo rio”. Acreditava que o fogo era o
princípio de tudo.
 Acreditava na união dos quatro elementos.
Portanto, para ele, o princípio de tudo era a
união da água, terra, fogo e ar.
Acreditava que o princípio de tudo era o
ápeiron, que em grego significa indeterminado.
Portanto, para ele, tudo é formado por algo que
não possui forma.
Tinha como o princípio de tudo o átomo, que
significa indivisível. As coisas, para ele, são
formadas por partículas tão pequenas que não
podem mais ser divididas; um turbilhão de
átomos.
Assim, os filósofos pré-socráticos
também foram considerados filósofos
da natureza, pois suas cosmologias
eram baseadas em um elemento da
natureza. Cada um deles tinha um
elemento que usava para explicar o
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Sócrates se considerava um parteiro de ideias,
“dando a luz as ideias”.
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A ciência estuda os fatos concretos, é baseada
em dados experimentais (empírica). A filosofia,
por sua vez, tem como objeto de estudo as
ideias, os pensamentos e os conceitos sobre a
realidade estudada pela ciência.
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Bullying - Texto e cruzadinha
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XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
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A origem e evolução da Filosofia na Grécia Antiga

  • 1. Antes de falarmos de Filosofia, precisamos saber o que ela é, o que significa. Etimologicamente, o termo Filosofia vêm das palavras gregas “philos”, que significa amizade, e “sophia”, que quer dizer sabedoria. Portanto, Filosofia é a amizade com a sabedoria. Ora, então podemos que o filósofo é o amigo do saber ou da sabedoria, ou seja, é aquele que tem “sede” de conhecimento.
  • 2. Diversas civilizações antigas tiveram muito conhecimento sobre o mundo e o universo. Porém, o conhecimento era mantido nas mãos de poucos, dos sacerdotes dessas civilizações. Foi na Grécia Antiga que o conhecimento se tornou democrático, ou melhor, democratizado. A palavra democracia, assim como filosofia, também deriva de duas palavras gregas: “demos”, que significa „povo‟, e “kratos”, que significa „governo‟. Mais adiante, veremos que os filósofos clássicos Platão e Aristóteles não gostavam da democracia como forma de governo. Para eles, a melhor forma de governo seria a Aristocracia, isto é, o governo dos melhores.
  • 3. O objeto de estudo da Filosofia, pode-se dizer, é o pensamento, são as ideias, os conceitos sobre a realidade.
  • 4. Se entendermos a Filosofia como a atividade de pensar, a resposta é sim. Na história da humanidade, os homens sempre pensaram, de alguma forma. Antes de tudo, temos que entender que, antigamente, não existia a separação entre ciência e filosofia. Tudo era Filosofia ou ciência natural.
  • 5. Antes do pensamento filosófico-científico, o mundo era explicado através dos mitos. Você já ouviu falar em Mitologia? O que isso significa? A palavra mito vem do grego “mythos” e significa fábula, e até mentira em alguns casos. Os personagens principais dos mitos gregos são os deuses. Podemos dizer, portanto, que o mito grego tem duas características fundamentais, que são: a tentativa de explicar um fenômeno qualquer e a presença de forças ou seres sobrenaturais (deuses).
  • 6. Na Grécia Antiga, acreditava-se em vários deuses. Isso significa dizer que o povo grego antigo era politeísta. “Poli” é uma palavra grega que significa „muitos‟; “theo”, que também é grego, significa „deus‟. Portanto, muitos deuses. No Brasil atual, por exemplo, tanto a cultura quanto as diversas religiões existentes, podem ser consideradas monoteístas, pois acreditam num único deus.
  • 7.
  • 8. -É o deus grego primordial. Representa a desordem inicial do mundo, portanto, é considerado o deus da desordem, como o próprio nome já sugere. -Mas em CAOS significa vazio, escuro por isso se tem remete a ideia de desordem.
  • 9. Ainda sobre a Grécia Antiga, mas sem esquecer o momento atual, falaremos de senso comum. Mas o que significa isso? Senso comum é também chamado de conhecimento espontâneo, que todos temos e usamos nos aspectos comuns do nosso viver. O senso comum é um sistema de conhecimento sem métodos de transmissão ou recebimento; e é transmitido e recebido sem ser enquadrado num sistema. Portanto, é ametódico e assistemático. É, também, um conhecimento empírico, pois é resultado da experiência.
  • 10. A ciência, por sua vez, também é empírica, pois precisa fazer experimentos para chegar a determinadas conclusões. Porém, diferentemente do senso comum, ela tem seus próprios métodos e sistemas de trabalho. Muitas vezes o senso comum evolui para um conhecimento científico, tornando- se, assim, uma ciência.
  • 11. Se houve um tempo em que tudo era explicado através do mito e do sobrenatural, também houve um tempo em que os homens começaram a fazer questionamentos acerca do mundo e da natureza. Estes homens foram considerados os primeiros filósofos-cientistas. Vejamos alguns dos principais filósofos pré- socráticos e seus archés (princípios, em grego):
  • 12. Ao observar a natureza, percebeu que tudo o que morre, seca, que todos os seres vivos têm a água como base da vida. Por isso, afirmou que “tudo é água”. Foi considerado o primeiro filósofo (dito assim por Aristóteles).
  • 13.  Foi discípulo de Tales. Considerava como elemento primordial, formador de tudo, o ar (pneuma, em grego).
  • 14. Considerava que a terra era o princípio (arché) de tudo.
  • 15. É o filósofo do “tudo passa” (panta rei) e da frase clássica “não se pode pisar duas vezes no mesmo rio”. Acreditava que o fogo era o princípio de tudo.
  • 16.  Acreditava na união dos quatro elementos. Portanto, para ele, o princípio de tudo era a união da água, terra, fogo e ar.
  • 17. Acreditava que o princípio de tudo era o ápeiron, que em grego significa indeterminado. Portanto, para ele, tudo é formado por algo que não possui forma.
  • 18. Tinha como o princípio de tudo o átomo, que significa indivisível. As coisas, para ele, são formadas por partículas tão pequenas que não podem mais ser divididas; um turbilhão de átomos.
  • 19. Assim, os filósofos pré-socráticos também foram considerados filósofos da natureza, pois suas cosmologias eram baseadas em um elemento da natureza. Cada um deles tinha um elemento que usava para explicar o mundo.
  • 20. Abandonou a preocupação com a natureza, preocupando-se com questões morais; Sua preocupação era definir conceitos morais, tais como justiça, virtude, coragem, bom, belo, etc.; responder à pergunta “o que é?”; Utilizava dois métodos de ensino: 1) a ironia, que em grego significa perguntar; e 2) a maiêutica, que em grego significa parteira. Sócrates se considerava um parteiro de ideias, “dando a luz as ideias”. [Continua...]
  • 21.
  • 22. A ciência estuda os fatos concretos, é baseada em dados experimentais (empírica). A filosofia, por sua vez, tem como objeto de estudo as ideias, os pensamentos e os conceitos sobre a realidade estudada pela ciência.
  • 23.  SLIDES REEDITADOS PARA UMA MELHOR VISUALIZALÃO, E COM ALGUNS QUADROS A MENOS. MAS O PONTO CENTRAL PERMANECE.