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Empreenderorismo
Aula 06:
Assim a estratégia eficaz é aquela que se mistura de maneira
que reflita as condições existentes e reaja a eventos inesperados.
Algumas considerações sobre estratégia:
· A estratégia fixa a direção
A estratégia mapeia o curso de uma organização para que
navegue tranqüila no seu ambiente. Porém, deve-se ter o
cuidado para que ela não oculte perigos potenciais. Seguir um
curso pré- determinado em águas desconhecidas pode levar ao
encontro de um iceberg. Embora a direção seja importante, às
vezes é melhor movimentar-se devagar, pouco a pouco, olhando
para o lado para que o curso possa ser mudado de um instante
para outro.
· A estratégia focaliza o esforço
A estratégia promove a coordenação das atividades e o esforço
localizado gerando um “pensamento grupal”. Porém, pode
não haver visão periférica para abrir outras possibilidades.
· A estratégia define a organização
A estratégia provê significado e uma forma de se entender o que
faz a organização. Porém, defini-la em excesso pode levar à
simplicidade perdendo-se assim a rica complexidade do sistema.
· O pensamento estratégico como visão
Pensar estrategicamente significa ter uma visão do futuro, ver à
frente. Porém qualquer boa visão do futuro tem de estar
enraizada na compreensão do passado. Então, é preciso ver
atrás. Mas é preciso ver de cima, ver o todo. Olhar para as
árvores e ver a floresta. Só que a floresta vista de cima parece
50
51
um tapete e quando se está no chão, ela já não parece mais ser
um tapete. Por isso é preciso ver em baixo.
Agora o estrategista precisa ver diferente das outras pessoas.
Ser criativo. Às vezes contestar a sabedoria convencional. Então
precisa ver ao lado. Mas há muitas idéias criativas no mundo e
além de ver ao lado, o estrategista precisa ver além. Ver além
não é o mesmo que ver à frente. É construir o futuro, inventar um
mundo que do contrário não existiria.
8.7 Mercado e Participação de mercado
O termo mercado não se refere ao local onde o produto será
vendido. Não o local físico como uma loja, mas num conceito
mais amplo como que tipos de pessoas (cultura, profissão, raça,
nível de renda e idade) e que localização geográfica (países,
regiões e cidades) necessitam do produto fabricado pela
empresa. Quem são os concorrentes (players) que atuam no
mercado. Quando falamos em mercado também pensamos
no tamanho desse mercado (quantos consumidores existem
para o produto) e na segmentação do mercado (dividi-lo em
mercados menores para atender demanda específica).
Fatores de Atratividade do Mercado
1. Tamanho do mercado;
2. Potencial de crescimento;
3. Alta rentabilidade;
4. Inexplorado ou sub-explorado.
Segmentação de Mercado
Um segmento de mercado é um conjunto de clientes que tem
necessidades e desejos em comum. Ao agrupar clientes
semelhantes, você pode satisfazer suas necessidades
específicas de forma mais eficaz. Quanto mais recursos e opções
esses clientes demandam, mais razões você tem para dividi-
los em grupos. O segmento de mercado é definido a partir
das características do produto, estilo de vida do consumidor
(idade, sexo, renda, profissão, família, personalidade etc) e
outros fatores que afetam de uma maneira direta o consumo do
produto.
52
Como os clientes fazem suas escolhas? Quando agrupa seus
clientes usando as respostas a essas perguntas, você cria
segmentos de mercado baseados nos benefícios que eles estão
procurando. Como esses segmentos de mercado descrevem
seus clientes a partir do ponto de vista dos clientes, e não do seu,
oferecem melhor oportunidade para que você satisfaça as
necessidades específicas de um grupo inteiro de clientes.
Participação de mercado
O mercado-alvo não é aquele que você gostaria de ter: é aquele
que pode consumir o seu produto. Mas este mercado também
é disputado pelos concorrentes. Nessa disputa, cada
concorrente vai obtendo uma parte para si, a participação de
mercado, de acordo com suas ações estratégicas. O líder
de mercado é aquele com maior participação, ou seja, o que
mais vende. Em mercados maduros, já dominados por fortes
concorrentes, cada vez mais será difícil conseguir uma boa
participação. Para a empresa aumentar sua participação de
mercado ela terá que necessariamente diminuir a participação
dos concorrentes. Não se criam clientes. Os clientes estão
com o concorrente e é preciso tomá-los deles. Daí as
“batalhas” de Marketing pela disputa de maior participação no
mercado.
A estratégia para conseguir crescer em um mercado muito
concorrido seria criar diferenciais de produto para se destacar
dos demais, ou buscar a segmentação de mercado.
Se especializar num segmento específico, e ser eficiente, não
levando em conta todo o mercado.
8. Supply Chain
Ao conjunto de processos de varias empresas que atuam como
fornecedoras/clientes umas das outras com a finalidade de
entregar um produto ao mercado consumidor chamamos de
cadeia de suprimentos ou supply chain. Quando analisamos essa
mesma cadeia com vistas a agregar valor, ou seja, melhorar o
produto, reduzir custos, agilizar processos ou aumentar a
qualidade, damos o nome de cadeia de valor.
9. Valor agregado
Valor - o valor de um produto, processo ou sistema é o grau de
aceitabilidade pelo cliente.
53
Análise de valor Implica uma análise detalhada do valor criado
pela empresa (cadeia de valor) através da distribuição dos
custos totais de um produto ou serviço pelas suas diferentes
etapas:
concepção, fabricação, vendas, distribuição e serviço aos
clientes. O que não agrega valor deve ser eliminado,
terceirizado ou modificado. O que agrega valor deve ser mantido
e otimizado.
10. Efeito escala
Ao entrar no mercado com seu produto, o empreendedor terá
várias barreiras que dificultarão colocá-lo no mercado. O efeito
escala é quando concorrentes já bem posicionados e com
volumes expressivos de venda, conseguem ter custos menores
de produção. Quanto mais vendem mais compram matéria-
prima e mais usam seus recursos de produção, fazendo
diminuir o custo unitário de produção. Já um novo entrante com
volume de venda zero terá que ter um tempo de adaptação
ou ter uma estratégia excelente de penetração de mercado
para anular ou minimizar o efeito escala dos concorrentes.
Muitas vezes lançar o produto a um preço mais baixo é perigoso.
Pois, quem tem efeito escala também tem margens de lucro
e volume que podem estimulá-lo a baixar seus preços para
anular a estratégia do novo entrante e manter esse preço baixo
por algum tempo até que o novo entrante não agüente
financeiramente e ajuste seu preço à sua realidade de custos e
volume de vendas.
11. Efeito experiência
Começar um novo negócio requer um tempo de aprendizado.
Aprender a operar o negócio, aprender o funcionamento
do mercado e entender o comportamento do cliente. Esse
tempo tem um custo para o empreendedor, pois erros
cometidos por falta de experiência podem custar dinheiro e,
até pior ainda, podem perder clientes que deixam de voltar
na empresa, sem contar a propaganda negativa que vão fazer
da empresa. Por
54
isso, muito importante que o empreendedor seja uma pessoa
disposta a aprender, adquirir conhecimentos constantemente.
Mesmo antes de iniciar o negócio já é necessário que ele
aprenda o máximo possível do negócio, o que é uma vantagem
importante do sistema de franquias, onde o empreendedor
(franqueado do sistema) recebe bastante treinamento e suporte
do franqueador, minimizando os erros que possam afetar o
desempenho da empresa.
8.12 Ciclo financeiro
Como vimos nos fundamentos financeiros, o empreendedor deve
conhecer o fluxo do dinheiro dentro da empresa. Saber
gerenciar esse fluxo, através do fluxo de caixa e saber como
sua empresa “faz dinheiro”, de onde vêm os ganhos, e aonde
tem os
“vazamentos de dinheiro”, onde tem custos e gastos
desnecessários.
A saúde financeira da empresa, que é a capacidade de pagar
suas contas sempre em dia e ainda acumular capital para re-
investir em forma de melhorias e expansão de mercado, é
requisito básico de sobrevivência para o empreendedor. Tomar
decisões que afetam o ciclo financeiro geralmente são de
responsabilidade do proprietário e todo cuidado é pouco nessa
hora, pois as conseqüências às vezes não são imediatas e sim
no longo prazo. Pode ocorrer também de levar a um
desequilíbrio difícil de ser restaurado, levando a uma
degradação da saúde financeira que levará ao fim da empresa.
Assim, toda decisão que afete o fluxo financeiro é estratégica.
Põe em risco a saúde financeira da empresa. A gestão financeira
é responsável por cuidar desse fluxo e garantir o equilíbrio
financeiro. O empreendedor poderá delegar a um gestor essa
função quando geralmente seu tempo é dedicado a fazer
negócios, criar produtos, fazer parcerias e prospectar novos
fornecedores. É comum entregar tal responsabilidade para
parentes ou o sócio por ser uma função que envolve dinheiro,
mas às vezes se comete um erro não contratando um profissional
capacitado, pois o medo de ser roubado pelo funcionário poderá
levar a perdas maiores pela má gestão do dinheiro. Existem
diversos controles para que o empreendedor não seja lesado e
permitem a ele controlar e cobrar do seu gestor. Assim
55
recomenda-se um gestor profissional para cuidar das finanças
da empresa.
O ciclo financeiro começa com a empresa comprando matéria-
prima (ou produtos para revender no caso de comércio) e ao
processá-la a transforma em estoque de produtos acabados que
depois de vendidos se transformam em valores financeiros. Com
essa receita, a empresa pagará seus custos e o que sobrar será
lucro. O destino desse lucro é remunerar o capital do proprietário
que aplicou seu capital na constituição da empresa e também,
além de remunerar o capital, ser usado para melhoria e expansão
da empresa.
Ao lado desse fluxo do dinheiro que gira em sentido horário,
temos outra roda que pode facilitar ou entravar o giro, por isso
imaginamos uma roda denteada. São os custos da empresa para
funcionar começando com o custo operacional (para
produzir- indústria e revendercomércio), o custo administrativo
(atividades de suporte ao processo operacional), o custo
de Marketing (divulgação da empresa e prospecção de clientes)
e o custo das vendas (comissão da força de vendas e impostos).
Além de todos esses custos necessários para que a empresa
funcione, existe a necessidade constante de investimentos
(melhoria do produto, renovação de equipamentos e
instalações, expansão do mercado da empresa e outros).
O empreendedor deverá conseguir fazer o fluxo de dinheiro fluir
sem que a roda dos custos cause entraves ao mesmo. Por isso,
conhecer de finanças e dos custos da empresa é fator crítico de
sucesso empresarial.
8.13 Liderar pessoas
É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem
entusiasticamente, em cooperação com os demais colegas,
visando atingir os objetivos que foram determinados pela
empresa. O empreendedor deverá ser um líder que consiga
mobilizar pessoas para sua causa, para sua visão e assim obter
os resultados que almeja.
Toda organização tem que ter um líder, aquele que mostra a
todos a visão da empresa e convoca a todos que busquem essa
visão.
É papel do líder:
1. Dar um significado comum à visão e missão;
2. Conseguir o consenso;
3. Estabelecer prioridades;
4. Reforçar e difundir a visão, missão e valores da organização;
5. Recrutar e manter talentos.
As pessoas são a ponte de ligação entre o resultado
esperado e a gestão empresarial.
56
8.14 Gestão do Conhecimento
Gestão do conhecimento é criar meios de que o conhecimento
gerado pela empresa, do ciclo operacional, do relacionamento
com os clientes e fornecedores, da tecnologia usada, dos
processos de inovação, do clima organizacional da empresa
sejam preservados e repassados aos novos funcionários, para
que esse conhecimento não seja perdido com a saída da
empresa de funcionários antigos e para que a partir desse
conhecimento já existente a empresa possa evoluir sempre na
busca da melhoria contínua dos seus processos.
A gestão do conhecimento é algo que deve ser tratado com
bastante atenção, pois será fator estratégico, que contribuirá não
só para a sobrevivência da organização, como também para o
seu crescimento. Com o conhecimento em alta, mão-de-obra
barata deixou de ser vantagem competitiva há algum tempo. O
sucesso da empresa hoje está vinculado ao seu pessoal, seu
principal ativo, responsável pelo aumento de qualidade dos seus
produtos e serviços, pelo mercado e sua competitividade.
O novo padrão de competitividade coloca recursos humanos
como uma peça fundamental na estratégia das empresas, pois
a combinação de infra-estrutura organizacional com
profissionais de conhecimento é um recurso difícil de se
replicar, imóvel e, portanto, capaz de dar sustentabilidade e
competitividade às empresas.
57
A cultura corporativa, a habilidade de gerar conhecimento, a
capacidade de aprender, a inovação pró-ativa e a flexibilidade
cognitiva dos empregados, que também dependem de política
de contratação, e a retenção de pessoal devem, também,
ser considerados itens importantes dentro da formulação
estratégica. Portanto, o novo padrão de competitividade
exige que a performance de uma empresa esteja
relacionada ao valor de seus recursos humanos (capital
humano) e às suas competências.
Existe uma mudança em processo, onde o conhecimento
humano é o ponto chave.
Esta mudança, denominada de Revolução do Conhecimento,
é vista como a ruptura de um modelo de organização calcado
na indústria, para um novo modelo, onde não só o capital
financeiro é importante, mas também o chamado Capital
Intelectual.
O capital intelectual, segundo Stewart constitui a matéria
intelectual – conhecimento, informação, propriedade
intelectual, experiência – que pode ser utilizada para gerar
riqueza. É a capacidade mental coletiva.
O capital humano (as pessoas) é um dos componentes do capital
intelectual da empresa. Outros são a marca da empresa, seusrelacionamentos de mercado (fornecedores e outros), sua
carteira de clientes, seu capital tecnológico (o grau de
informatização da empresa) e suas patentes de produtos.
Vejamos a Intel que apresentou em 1996 U$ 24 bilhões em ativos
para um valor de mercado de U$ 110 bilhões. Vários são os
exemplos de empresas cujas ações têm sido negociadas ou que
o mercado avalia acima dos seus valores patrimoniais. Então, a
grosso modo, essa diferença entre o valor de mercado e o valor
de seus ativos seria o valor do capital intelectual.
Bibliografia/Links Recomendados
ADAIR, John. Como tornar-se um líder. São Paulo: Nobel, 2000.
56 p.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao
espírito empreendedor. 2.ed. rev. e atualizada. - São Paulo:
Saraiva, 2007, 281 p.
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: empreender como
opção de carreira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009, 440p.
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa. 14º edição. São
Paulo: Cultura Editores Associados, 2001. 312p.
. Empreendedorismo: A reinvenção através do sonho
Disponível em < http://fernandodolabela.wordpress.com/> Acesso
em 4 Out. 2009.
DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo na prática:
Mitos e verdades do empreendedor. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007,
148 p.
. Plano de negócios: O segredo
empreendedor. Mito ou realidade? Disponível
do sucesso do
em:
<http://www.venturecapital.gov.br/VCN/pdf/plano_de_negocios.pdf>,
acesso em 20 Set. 2009. 11p.
FERREIRA, Mario Luis Tavares. Empreendedorismo e
globalização: Projeto rede de negócios. Disponível em
<http://empreendedorglobal.wordpress.com/projeto-
empreendedorglobal/ empreendedorismo/> acesso em 17 Out.
2009
MARIANO, Sandra R. H. & MAYER, Verônica Feder. Aula 3 -
Empreendedorismo: conceitos e princípios. In: _. Criatividade e
Atitude Empreendedora. Disponível em <
http://www.scribd.com/doc/13389657/Cap03-Empreendedorismo-
conceitos-e-principios > Acesso em 4 Out. 2009.
NAVARRO, Leila. Garanta o seu sucesso. Carreira & Sucesso
– Newsletter – 269º edição. Disponível em
<http://www.catho.com.br> Acesso em 10 Abr. 2008.
58
RICCA, José Luiz. Sebrae: O jovem empreendedor. In: Estudos
avançados, São Paulo, v.18 n. 51, p. 69-75, mai./ ago. 2004.
ROSA, Cláudio Afrânio. Como elaborar um plano de negócio.
Brasília: SEBRAE, 2007.
SEBRAE-SP. Pequenas empresas paulistas sobrevivem mais.
2008. Disponível em
<http://www.busca.sebrae.com.br/search?output=xml_no_dtd&client
=web_um&oe=UTF-8&ie=UTF-
8&proxystylesheet=sebrae2&site=web_all&getfields=*&filter=0&ents
p=a&q=monitoramento+da+sobrevivencia+e+mortalidade> Acesso
em 4 Out. 2009.
SILVA, Patrícia. Manual do empreendedor. Leiria: Instituto
Politécnico de Leiria, 2007. Disponível em
<http://blog.ued.ipleiria.pt/otic/wp-content/uploads/2007/12/manual-
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  • 2. Assim a estratégia eficaz é aquela que se mistura de maneira que reflita as condições existentes e reaja a eventos inesperados. Algumas considerações sobre estratégia: · A estratégia fixa a direção A estratégia mapeia o curso de uma organização para que navegue tranqüila no seu ambiente. Porém, deve-se ter o cuidado para que ela não oculte perigos potenciais. Seguir um curso pré- determinado em águas desconhecidas pode levar ao encontro de um iceberg. Embora a direção seja importante, às vezes é melhor movimentar-se devagar, pouco a pouco, olhando para o lado para que o curso possa ser mudado de um instante para outro. · A estratégia focaliza o esforço A estratégia promove a coordenação das atividades e o esforço localizado gerando um “pensamento grupal”. Porém, pode não haver visão periférica para abrir outras possibilidades. · A estratégia define a organização A estratégia provê significado e uma forma de se entender o que faz a organização. Porém, defini-la em excesso pode levar à simplicidade perdendo-se assim a rica complexidade do sistema. · O pensamento estratégico como visão Pensar estrategicamente significa ter uma visão do futuro, ver à frente. Porém qualquer boa visão do futuro tem de estar enraizada na compreensão do passado. Então, é preciso ver atrás. Mas é preciso ver de cima, ver o todo. Olhar para as árvores e ver a floresta. Só que a floresta vista de cima parece 50
  • 3. 51 um tapete e quando se está no chão, ela já não parece mais ser um tapete. Por isso é preciso ver em baixo. Agora o estrategista precisa ver diferente das outras pessoas. Ser criativo. Às vezes contestar a sabedoria convencional. Então precisa ver ao lado. Mas há muitas idéias criativas no mundo e além de ver ao lado, o estrategista precisa ver além. Ver além não é o mesmo que ver à frente. É construir o futuro, inventar um mundo que do contrário não existiria. 8.7 Mercado e Participação de mercado O termo mercado não se refere ao local onde o produto será vendido. Não o local físico como uma loja, mas num conceito mais amplo como que tipos de pessoas (cultura, profissão, raça, nível de renda e idade) e que localização geográfica (países, regiões e cidades) necessitam do produto fabricado pela empresa. Quem são os concorrentes (players) que atuam no mercado. Quando falamos em mercado também pensamos no tamanho desse mercado (quantos consumidores existem para o produto) e na segmentação do mercado (dividi-lo em mercados menores para atender demanda específica). Fatores de Atratividade do Mercado 1. Tamanho do mercado; 2. Potencial de crescimento; 3. Alta rentabilidade; 4. Inexplorado ou sub-explorado. Segmentação de Mercado Um segmento de mercado é um conjunto de clientes que tem necessidades e desejos em comum. Ao agrupar clientes semelhantes, você pode satisfazer suas necessidades específicas de forma mais eficaz. Quanto mais recursos e opções esses clientes demandam, mais razões você tem para dividi- los em grupos. O segmento de mercado é definido a partir das características do produto, estilo de vida do consumidor (idade, sexo, renda, profissão, família, personalidade etc) e outros fatores que afetam de uma maneira direta o consumo do produto.
  • 4. 52 Como os clientes fazem suas escolhas? Quando agrupa seus clientes usando as respostas a essas perguntas, você cria segmentos de mercado baseados nos benefícios que eles estão procurando. Como esses segmentos de mercado descrevem seus clientes a partir do ponto de vista dos clientes, e não do seu, oferecem melhor oportunidade para que você satisfaça as necessidades específicas de um grupo inteiro de clientes. Participação de mercado O mercado-alvo não é aquele que você gostaria de ter: é aquele que pode consumir o seu produto. Mas este mercado também é disputado pelos concorrentes. Nessa disputa, cada concorrente vai obtendo uma parte para si, a participação de mercado, de acordo com suas ações estratégicas. O líder de mercado é aquele com maior participação, ou seja, o que mais vende. Em mercados maduros, já dominados por fortes concorrentes, cada vez mais será difícil conseguir uma boa participação. Para a empresa aumentar sua participação de mercado ela terá que necessariamente diminuir a participação dos concorrentes. Não se criam clientes. Os clientes estão com o concorrente e é preciso tomá-los deles. Daí as “batalhas” de Marketing pela disputa de maior participação no mercado. A estratégia para conseguir crescer em um mercado muito concorrido seria criar diferenciais de produto para se destacar dos demais, ou buscar a segmentação de mercado. Se especializar num segmento específico, e ser eficiente, não levando em conta todo o mercado. 8. Supply Chain Ao conjunto de processos de varias empresas que atuam como fornecedoras/clientes umas das outras com a finalidade de entregar um produto ao mercado consumidor chamamos de cadeia de suprimentos ou supply chain. Quando analisamos essa mesma cadeia com vistas a agregar valor, ou seja, melhorar o produto, reduzir custos, agilizar processos ou aumentar a qualidade, damos o nome de cadeia de valor. 9. Valor agregado
  • 5. Valor - o valor de um produto, processo ou sistema é o grau de aceitabilidade pelo cliente. 53 Análise de valor Implica uma análise detalhada do valor criado pela empresa (cadeia de valor) através da distribuição dos custos totais de um produto ou serviço pelas suas diferentes etapas: concepção, fabricação, vendas, distribuição e serviço aos clientes. O que não agrega valor deve ser eliminado, terceirizado ou modificado. O que agrega valor deve ser mantido e otimizado. 10. Efeito escala Ao entrar no mercado com seu produto, o empreendedor terá várias barreiras que dificultarão colocá-lo no mercado. O efeito escala é quando concorrentes já bem posicionados e com volumes expressivos de venda, conseguem ter custos menores de produção. Quanto mais vendem mais compram matéria- prima e mais usam seus recursos de produção, fazendo diminuir o custo unitário de produção. Já um novo entrante com volume de venda zero terá que ter um tempo de adaptação ou ter uma estratégia excelente de penetração de mercado para anular ou minimizar o efeito escala dos concorrentes. Muitas vezes lançar o produto a um preço mais baixo é perigoso. Pois, quem tem efeito escala também tem margens de lucro e volume que podem estimulá-lo a baixar seus preços para anular a estratégia do novo entrante e manter esse preço baixo por algum tempo até que o novo entrante não agüente financeiramente e ajuste seu preço à sua realidade de custos e volume de vendas. 11. Efeito experiência Começar um novo negócio requer um tempo de aprendizado. Aprender a operar o negócio, aprender o funcionamento do mercado e entender o comportamento do cliente. Esse tempo tem um custo para o empreendedor, pois erros cometidos por falta de experiência podem custar dinheiro e, até pior ainda, podem perder clientes que deixam de voltar na empresa, sem contar a propaganda negativa que vão fazer da empresa. Por
  • 6. 54 isso, muito importante que o empreendedor seja uma pessoa disposta a aprender, adquirir conhecimentos constantemente. Mesmo antes de iniciar o negócio já é necessário que ele aprenda o máximo possível do negócio, o que é uma vantagem importante do sistema de franquias, onde o empreendedor (franqueado do sistema) recebe bastante treinamento e suporte do franqueador, minimizando os erros que possam afetar o desempenho da empresa. 8.12 Ciclo financeiro Como vimos nos fundamentos financeiros, o empreendedor deve conhecer o fluxo do dinheiro dentro da empresa. Saber gerenciar esse fluxo, através do fluxo de caixa e saber como sua empresa “faz dinheiro”, de onde vêm os ganhos, e aonde tem os “vazamentos de dinheiro”, onde tem custos e gastos desnecessários. A saúde financeira da empresa, que é a capacidade de pagar suas contas sempre em dia e ainda acumular capital para re- investir em forma de melhorias e expansão de mercado, é requisito básico de sobrevivência para o empreendedor. Tomar decisões que afetam o ciclo financeiro geralmente são de responsabilidade do proprietário e todo cuidado é pouco nessa hora, pois as conseqüências às vezes não são imediatas e sim no longo prazo. Pode ocorrer também de levar a um desequilíbrio difícil de ser restaurado, levando a uma degradação da saúde financeira que levará ao fim da empresa. Assim, toda decisão que afete o fluxo financeiro é estratégica. Põe em risco a saúde financeira da empresa. A gestão financeira é responsável por cuidar desse fluxo e garantir o equilíbrio financeiro. O empreendedor poderá delegar a um gestor essa função quando geralmente seu tempo é dedicado a fazer negócios, criar produtos, fazer parcerias e prospectar novos fornecedores. É comum entregar tal responsabilidade para parentes ou o sócio por ser uma função que envolve dinheiro, mas às vezes se comete um erro não contratando um profissional capacitado, pois o medo de ser roubado pelo funcionário poderá levar a perdas maiores pela má gestão do dinheiro. Existem diversos controles para que o empreendedor não seja lesado e permitem a ele controlar e cobrar do seu gestor. Assim
  • 7. 55 recomenda-se um gestor profissional para cuidar das finanças da empresa. O ciclo financeiro começa com a empresa comprando matéria- prima (ou produtos para revender no caso de comércio) e ao processá-la a transforma em estoque de produtos acabados que depois de vendidos se transformam em valores financeiros. Com essa receita, a empresa pagará seus custos e o que sobrar será lucro. O destino desse lucro é remunerar o capital do proprietário que aplicou seu capital na constituição da empresa e também, além de remunerar o capital, ser usado para melhoria e expansão da empresa. Ao lado desse fluxo do dinheiro que gira em sentido horário, temos outra roda que pode facilitar ou entravar o giro, por isso imaginamos uma roda denteada. São os custos da empresa para funcionar começando com o custo operacional (para produzir- indústria e revendercomércio), o custo administrativo (atividades de suporte ao processo operacional), o custo de Marketing (divulgação da empresa e prospecção de clientes) e o custo das vendas (comissão da força de vendas e impostos). Além de todos esses custos necessários para que a empresa funcione, existe a necessidade constante de investimentos (melhoria do produto, renovação de equipamentos e instalações, expansão do mercado da empresa e outros). O empreendedor deverá conseguir fazer o fluxo de dinheiro fluir sem que a roda dos custos cause entraves ao mesmo. Por isso, conhecer de finanças e dos custos da empresa é fator crítico de sucesso empresarial. 8.13 Liderar pessoas É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente, em cooperação com os demais colegas, visando atingir os objetivos que foram determinados pela empresa. O empreendedor deverá ser um líder que consiga mobilizar pessoas para sua causa, para sua visão e assim obter os resultados que almeja. Toda organização tem que ter um líder, aquele que mostra a todos a visão da empresa e convoca a todos que busquem essa visão.
  • 8. É papel do líder: 1. Dar um significado comum à visão e missão; 2. Conseguir o consenso; 3. Estabelecer prioridades; 4. Reforçar e difundir a visão, missão e valores da organização; 5. Recrutar e manter talentos. As pessoas são a ponte de ligação entre o resultado esperado e a gestão empresarial. 56 8.14 Gestão do Conhecimento Gestão do conhecimento é criar meios de que o conhecimento gerado pela empresa, do ciclo operacional, do relacionamento com os clientes e fornecedores, da tecnologia usada, dos processos de inovação, do clima organizacional da empresa sejam preservados e repassados aos novos funcionários, para que esse conhecimento não seja perdido com a saída da empresa de funcionários antigos e para que a partir desse conhecimento já existente a empresa possa evoluir sempre na busca da melhoria contínua dos seus processos. A gestão do conhecimento é algo que deve ser tratado com bastante atenção, pois será fator estratégico, que contribuirá não só para a sobrevivência da organização, como também para o seu crescimento. Com o conhecimento em alta, mão-de-obra barata deixou de ser vantagem competitiva há algum tempo. O sucesso da empresa hoje está vinculado ao seu pessoal, seu principal ativo, responsável pelo aumento de qualidade dos seus produtos e serviços, pelo mercado e sua competitividade. O novo padrão de competitividade coloca recursos humanos como uma peça fundamental na estratégia das empresas, pois a combinação de infra-estrutura organizacional com profissionais de conhecimento é um recurso difícil de se replicar, imóvel e, portanto, capaz de dar sustentabilidade e competitividade às empresas.
  • 9. 57 A cultura corporativa, a habilidade de gerar conhecimento, a capacidade de aprender, a inovação pró-ativa e a flexibilidade cognitiva dos empregados, que também dependem de política de contratação, e a retenção de pessoal devem, também, ser considerados itens importantes dentro da formulação estratégica. Portanto, o novo padrão de competitividade exige que a performance de uma empresa esteja relacionada ao valor de seus recursos humanos (capital humano) e às suas competências. Existe uma mudança em processo, onde o conhecimento humano é o ponto chave. Esta mudança, denominada de Revolução do Conhecimento, é vista como a ruptura de um modelo de organização calcado na indústria, para um novo modelo, onde não só o capital financeiro é importante, mas também o chamado Capital Intelectual. O capital intelectual, segundo Stewart constitui a matéria intelectual – conhecimento, informação, propriedade intelectual, experiência – que pode ser utilizada para gerar riqueza. É a capacidade mental coletiva. O capital humano (as pessoas) é um dos componentes do capital intelectual da empresa. Outros são a marca da empresa, seusrelacionamentos de mercado (fornecedores e outros), sua carteira de clientes, seu capital tecnológico (o grau de informatização da empresa) e suas patentes de produtos. Vejamos a Intel que apresentou em 1996 U$ 24 bilhões em ativos para um valor de mercado de U$ 110 bilhões. Vários são os exemplos de empresas cujas ações têm sido negociadas ou que o mercado avalia acima dos seus valores patrimoniais. Então, a grosso modo, essa diferença entre o valor de mercado e o valor de seus ativos seria o valor do capital intelectual.
  • 10. Bibliografia/Links Recomendados ADAIR, John. Como tornar-se um líder. São Paulo: Nobel, 2000. 56 p. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. 2.ed. rev. e atualizada. - São Paulo: Saraiva, 2007, 281 p. DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: empreender como opção de carreira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009, 440p. DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa. 14º edição. São Paulo: Cultura Editores Associados, 2001. 312p. . Empreendedorismo: A reinvenção através do sonho Disponível em < http://fernandodolabela.wordpress.com/> Acesso em 4 Out. 2009. DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo na prática: Mitos e verdades do empreendedor. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007, 148 p. . Plano de negócios: O segredo empreendedor. Mito ou realidade? Disponível do sucesso do em: <http://www.venturecapital.gov.br/VCN/pdf/plano_de_negocios.pdf>, acesso em 20 Set. 2009. 11p. FERREIRA, Mario Luis Tavares. Empreendedorismo e globalização: Projeto rede de negócios. Disponível em <http://empreendedorglobal.wordpress.com/projeto- empreendedorglobal/ empreendedorismo/> acesso em 17 Out. 2009 MARIANO, Sandra R. H. & MAYER, Verônica Feder. Aula 3 - Empreendedorismo: conceitos e princípios. In: _. Criatividade e Atitude Empreendedora. Disponível em < http://www.scribd.com/doc/13389657/Cap03-Empreendedorismo- conceitos-e-principios > Acesso em 4 Out. 2009. NAVARRO, Leila. Garanta o seu sucesso. Carreira & Sucesso – Newsletter – 269º edição. Disponível em <http://www.catho.com.br> Acesso em 10 Abr. 2008. 58
  • 11. RICCA, José Luiz. Sebrae: O jovem empreendedor. In: Estudos avançados, São Paulo, v.18 n. 51, p. 69-75, mai./ ago. 2004. ROSA, Cláudio Afrânio. Como elaborar um plano de negócio. Brasília: SEBRAE, 2007. SEBRAE-SP. Pequenas empresas paulistas sobrevivem mais. 2008. Disponível em <http://www.busca.sebrae.com.br/search?output=xml_no_dtd&client =web_um&oe=UTF-8&ie=UTF- 8&proxystylesheet=sebrae2&site=web_all&getfields=*&filter=0&ents p=a&q=monitoramento+da+sobrevivencia+e+mortalidade> Acesso em 4 Out. 2009. SILVA, Patrícia. Manual do empreendedor. Leiria: Instituto Politécnico de Leiria, 2007. Disponível em <http://blog.ued.ipleiria.pt/otic/wp-content/uploads/2007/12/manual- empreendedor.pdf >, acesso em 20 Set. 2009. 59