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HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS




SUPORTES DA INFORMAÇÃO
         Tecnologias da escrita e espaços de escritura:
 cada tecnologia nos dá um espaço diferente (BOLTER, 1991)
                              1
HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS


           ESPAÇOS DE ESCRITURA
                                           (BOLTER, J.1991)




•   Toda tecnologia de escrita estabelece um “espaço de escritura”:

    – Signos verbais só podem ser vistos e compreendidos
    quando estendidos em um espaço de pelo menos duas dimensões.

•   Cada tecnologia (suporte) nos dá um espaço diferente:

    – Paredes das cavernas;
    – Rochedos;
    – Rolo contínuo;
    – Placas de argila;
    – Placas de cera;
    – Peles de animais;
    – Superfície do papel (em rolo; codex; lâminas; tecido, plástico…);
    – Telas digitais (TV, computador, celular, etc.).

                                                   2
± 4000 A.C.

           pedra

                         ± 3000-2500 A.C.

                         papiro
           ± 2300 A.C.

           argila

                         ± 1000 A.C.




3
                         cera
                                            (LINHA DO TEMPO)




        ± 500-400 A.C.

    pergaminho           ± 200-100 A.C.

                         papel
                                                                                      HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS




           1960’s D.C.
                                                               ESPAÇOS DE ESCRITURA




         digital
HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS



                    A ESCRITA

• Representação     da linguagem em meio textual
 a partir de um conjunto de símbolos e sinais:

•– Representação dos elementos fonéticos da fala
 (cultura indo-européia – evoluiu para os alfabetos modernos);

 – Representação simplificada de objetos e conceitos
 (cultura do Extremo Oriente e da civilização egípcia –
 logografia: cada símbolo representa uma ideia completa).

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HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS


                            PINTURA RUPESTRE
                                                (± 4000 A.C.)

                                                                           “Caçadores e Elefante”
•   Representação da vida cotidiana                                       Cedelberg, África do Sul
    (caça, coleta, rituais, etc.)


•   Registro de sua história
    (Para as futuras gerações?
    Para quando voltassem à mesma caverna
    no retorno da mesma estação?
    Para auxiliar outros clãs e tribos?)


•   Objeto perene, rígido, não-transportável;

•   Tinta de base vegetal e mineral;

•   Espanha, França, Brasil, Argentina, Austrália,
    África do Sul, Namíbia, Índia, Mianmá, Argélia,
    Egito, Líbia, Tailândia, Malásia, Indonésia…
    Fonte (?): Wikipedia


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HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS


        PAPIRO
         (± 3000-2500 A.C.)

                     •   Antigo Egito: representação do cotidiano do
                         império, das histórias religiosas e das normas morais
                         dos faraós feitas por escribas e dispostas em rolos;

                     •   Polpa do caule da gramínea (πάπυρος papyros
                         ou βύβλος byblos) que cresce(ia?) em alagadiços
                         às margens do Nilo e cresce(ia?) até ± 2-3 metros
                         de altura;

                     •   Confecção: camadas de tiras finas de papiro
                         paralelas cortadas c/cerca de 40 cm de
                         comprimento intercaladas por tecido de algodão
                         prensada por pedras;

                     •   Tinta à base de vegetais e metais;

                     •   Óstraco: gravação em cacos (barato, não-nobre);

                         (http://en.wikipedia.org/wiki/Papyrus)

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HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS


                                                             ARGILA
                                                                  (± 2300 A.C.)



•   Civilização Suméria (Oriente Próximo);

•   Escrita cuneiforme: sistemas de escrita
    de representação logográfica e silábica;

•   Preocupação inicial: registrar o inventário
    de produtos e a contabilidade do império
    e de seus mercadores;

•   Ponta sobre placas de argila ainda moles;

•   Suporte pesado: difícil de armazenar
    e de transportar; frágil.
    (http://en.wikipedia.org/wiki/Cuneiform_script)




                                                                        7
HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS


                                            CERA
                                            (± 1000 A.C.)

http://www.flickr.com/photos/paul_garland/




                                                      •   Império Romano;

                                                      •   Pranchas de cera: posteriormente, emolduradas
                                                          por madeira com um lado perfurado para amarrar
                                                          as tábuas em formato de codex (livro);

                                                      •   Escrita com objeto pontiagudo. Posteriormente,
                                                          evoluiu para a xilogravura (caracteres em moldes
                                                          de madeira aquecidos para gravação em cera);

                                                      •   Fácil de destruir (fogo, quebra, rasura).




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HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS


                                               PERGAMINHO
                                                         (± 500-400 A.C.)


•   Utilizado pelo Império Romano a partir
    da dificuldade de importação do papiro
    de Alexandria (e posterior quase extinção
    da gramínea por excesso de colheita);

•   Primeiros registros a partir
    de historiadores gregos da época;

•   Escrita sobre peles de animais (sobretudo
    ovelhas, cabras, cordeiros; quanto mais fina,
    mais nobre);

•   Inicialmente em rolos, posteriormente
    em formato de codex.
    (http://en.wikipedia.org/wiki/Parchment)



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HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS


          PAPEL
          (± 200-100 A.C.)


                      •   Polpa moída de árvores amolecidas
                          com água, unidas e moldadas hoje
                          com a ajuda de produtos químicos;

                      •   China: uma maneira de minimizar o uso da cara
                          e fina seda na escrita. Expandiu a exportação do
                          nobre tecido e enriqueceu a economia do império;

                      •   Da China para o Oriente Médio, do Oriente Médio
                          para a Europa: muito mais barata, mais leve
                          e mais portátil do que o pergaminho;

                      •   Preço caiu, disseminação
                          popularizou-se, estimulou as cartas,
                          o correio e novas técnicas de impressão:
                          http://www.moma.org/interactives/projects/2001/whatisaprint/print.html



                      •   Hoje é tido como pesado e insustentável.

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HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS



                                     A LEITURA

•   Várias folhas de papiro
    coladas nas extremidades

•   Rolos com cerca de 6 metros
    de comprimento

•   Inicialmente, a leitura era feita no sentido
    paralelo ao dos rolos…

    …COMPLICADO, NÃO?! :P




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HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS



                                  A LEITURA


•   Gregos e latinos escreviam em colunas
    estreitas, perpendiculares ao comprimento
    do rolo (Bolter, 1991, p.38)

•   Com o tempo, o volumen se estabeleceu
    como unidade estrutural e os escritores
    adaptaram seu trabalho às unidades típicas




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HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS




BOUSTROPHEDON
 No arado, o boi vai e vem
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HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS




          SCROLLING                    (OCIDENTAL)

Da esquerda para a direita e de cima para baixo!
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HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS




          SCROLLING                    (OCIDENTAL)

Da esquerda para a direita e de cima para baixo!
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          SCROLLING                    (OCIDENTAL)

Da esquerda para a direita e de cima para baixo!
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HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS




          SCROLLING                    (OCIDENTAL)

Da esquerda para a direita e de cima para baixo!
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          SCROLLING                    (OCIDENTAL)

Da esquerda para a direita e de cima para baixo!
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HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS




A BIBLIOTECA DE BABEL
Um universo de livros repleto de caminhos a seguir

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HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS


            A BIBLIOTECA DE BABEL
                                           (BORGES, J. L.1941)

               http://www2.fcsh.unl.pt/borgesjorgeluis/textos_borgesjorgeluis/textos6.htm


•   Um universo em forma de biblioteca;

•   Todas as salas são hexagonais: seis paredes por sala; cinco prateleiras por parede;
    cada prateleira contém 30 livros de 410 páginas; cada página possui 40 linhas de 80 toques cada;

•   Espelhos, corredores…

•   O futuro, o passado, o presente;

•   Múltiplos caminhos e direções: o caminho planejado, as surpresas,

•   A vida, a morte; o finito, o infinito.


                                                   20
ORIGENS DO HIPERTEXTO




VANNEVAR BUSH
  Como tornar a ciência produtiva
para a sociedade em tempos de paz?
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ORIGENS DO HIPERTEXTO



    VANNEVAR BUSH (1890-1974)
•   Engenheiro Eletricista

•   Ph.D. (MIT + Harvard - 1917)

•   GE, U.S. Army (detecção de submarinos)

•   Manhattan Project (bomba atômica)

•   Inspirou Claude Shannon
    (Teoria da Informação – E-M-R)

•   Inspirou Douglas Engelbart
    (Hipertexto oNLine System 1960;
    mouse em 1963)
    (Fonte (?): Wikipedia)


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ORIGENS DO HIPERTEXTO



     AS WE MAY THINK (1945)                            [1]




• Missãoda ciência no Pós-Guerra:
 tornar nosso confuso acervo de conhecimento mais acessível;

• Novaprioridade das invenções: estender os poderes
 da mente em lugar de estender os poderes físicos do homem;

• Objetivo: dar
              ao homem acesso ao e comando
 sobre todo o conhecimento herdado através dos tempos;

•O modo de indexação dos livros é insuficiente para dar conta
 do crescente número de especialidades emergentes.
                              23
ORIGENS DO HIPERTEXTO



        AS WE MAY THINK (1945)                                                             [2]




•   Aumentamos incrivelmente a quantidade e a variedade de registros mas não podemos usá-los,
    pois não temos como selecionar e encontrar o que nos interessa;




                          #epicfail
•   Os dados armazenados são arquivados em ordem alfabética ou numérica: assim, a informação é
    encontrada (quando o é) a partir de um rastreamento que vai de subclasse a subclasse. Os dados
    podem estar em apenas um lugar (a menos que se utilize duplicatas). Cada dado precisa ter regras
    que determinem em qual caminho ele poderá ser localizado – e as regras são confusas. Tendo
    encontrado um item, simultaneamente, um outro item emerge do sistema e terá que entrar em
    um novo caminho…

•   A mente humana não trabalha dessa forma:
    ela opera por ASSOCIAÇÃO DE PENSAMENTOS.

•   Se uma coisa lembra outra, é preciso pensar em formas associativas de categorização:
    a tendência é a de que sejam mais eficientes por ser fluidas e subjetivas (IMHO)

                                                  24
ORIGENS DO HIPERTEXTO



       AS WE MAY THINK (1945)                         [3]




•   VÍDEO 1: minicâmera + supersecretária

•   VÍDEO 2: Memex

•   ARTIGO: As We May Think




                                       25
ORIGENS DO HIPERTEXTO




   DOUGLAS ENGELBART
Os computadores como veículos da inteligência coletiva
             para um mundo melhor
                          26
ORIGENS DO HIPERTEXTO



        DOUG ENGELBART (1925- )
•   Engenheiro Eletricista (Oregon State, 1948)

•   Ph.D. (UC Berkeley - 1955)

•   U.S. Army (técnico de radar na II GM)

•   oNLine System (hipertexto e IHC, 1960)

•   Co-criador do mouse (1963; patente em
    1967)

•   1ª conexão da ARPANET estabeleceu-se a
    partir de nós em sua empresa SRI e em um
    laboratório da UCLA (1969);

•   Fonte (?): Wikipedia


                                                  27
ORIGENS DO HIPERTEXTO



              COMPROMISSO PESSOAL (1951)


•   Foco da carreira: fazer um mundo melhor;

•   Qualquer esforço sério para fazer um mundo melhor requer algum tipo de
    esforço organizado;

•   Ponto-chave: direcionar toda a inteligência coletiva da humanidade
    contribuindo para a solução;

•   Quanto antes pudermos aperfeiçoar dramaticamente o modo de como nós
    impulsionamos no planeta cada esforço rumo à solução de problemas
    importantes, melhor;

•   Os computadores seriam os veículos para realizarmos tudo isso.
                                         28
ORIGENS DO HIPERTEXTO



AUGMENTING HUMAN INTELLECT… (1962) [1]


•   Ampliar a capacidade de um homem abordar uma situação
    problemática complexa consiste em compreender aquilo que se
    adapta às suas necessidades particulares a fim de obter daí a
    solução para seus problemas;

•   Capacidade aumentada = compreensão + rápida;
    melhor entendimento; maior/melhor rendimento.
    É a possibilidade de adquirir um novo grau de compreensão em
    uma situação que era anteriormente muito complexa: encontrar
    problemas para algo que parecia insolúvel.

                                 29
ORIGENS DO HIPERTEXTO



AUGMENTING HUMAN INTELLECT… (1962) [2]


•   Possibilidades de links associativos;

•   Sistema de notação e de arquivamento;

•   Hierarquia, representação e estrutura (mental, conceitual,
    simbólica, processual e física) da informação;

•   Papéis, níveis, interdependência e regeneração;
•   Todos os conceitos de Engelbart em 1962 necessariamente compõem as diretrizes fundamentais
    da Interface Humano-Computador, do Hipertexto e do pensamento em rede (IMHO).

                                               30
ORIGENS DO HIPERTEXTO




•   VÍDEO 1: o 1º mouse

•   VÍDEO 2: o 1º mouse (2)

•   ARTIGO: Augmenting Human Intellect…

•   Site Oficial




                                       31
ORIGENS DO HIPERTEXTO




           TED NELSON
O verdadeiro pai dos termos hipertexto e hipermídia

                         32
ORIGENS DO HIPERTEXTO



                           TED NELSON (1937-)

•   Filósofo (1959), M.S. em Sociologia (1963)

•   Ph.D. em Mídia e Governança (2002)

•   Projeto Xanadu (IHC; desde 1960)

•   Livro: “Literary Machines”

•   Crítico da HTML

•   Ciberativista
    Fonte (?): Wikipedia




                                                 33
ORIGENS DO HIPERTEXTO



                      XANADU SPACES




•   Interface 3D: 11 páginas ao mesmo tempo, sendo duas em um
    plano mais próximo na tela

•   Links automaticamente detectados (sem clique?!)

•   Transclusão (detecção de conteúdo idêntico em páginas
    diferentes em lugares diferentes)


                                  34
ORIGENS DO HIPERTEXTO



                          FRASES DO TED

•   Uma IHC deveria ser tão simples que um iniciante poderia compreendê-la em 10 segundos em
    caso de emergência.

•   Documentos eletrônicos imitam o papel.

•   O papel é uma prisão com quatro paredes: a nota de rodapé é apenas uma ideia tentando pular
    de uma falésia (‘paredão’).

•   O papel força uma sequência simples: nele, não há espaço para a digressão.

•   A maioria das pessoas é tola, a maioria das autoridades é maligna,
    Deus não existe e tudo está errado.


                                                   35
ORIGENS DO HIPERTEXTO



         PROJETO XANADU, ETC.


•   VÍDEO 1: demonstração do Projeto Xanadu

•   VÍDEO 2: demonstração do Xanadu Spaces (± 3’20”)

•   ARTIGO: Software e Mídia para uma Nova Democracia

•   Site do Autor




                                        36
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




                         HIPERTEXTO
    Texto que inclui links ou atalhos para outros documentos, permitindo ao leitor pular
facilmente de um texto para outro, relacionados, de forma não-linear. (NELSON, 1965)
                                           37
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




    PADRÕES DE HIPERTEXTO
                         (BERNSTEIN, 1998)




• Muitasdas definições estruturais do hipertexto
 são compartilhadas com padrões semelhantes
 verificados na literatura de ficção que, por sua vez,
 também são aplicadas em outras formas
 de construção narrativa.



                                38
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO



     TECNOLOGIAS DE ESCRITA
               X
       TÉCNICAS DE LEITURA
• SCROLLS   = leitura linear

• CODEX
                     = elementos de multilinearidade
• LIVRO   IMPRESSO



                               39
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




                   NA LINGUÍSTICA…
• PARADIGMA:

•   Algo que serve de exemplo geral            O pato nada.
    ou de modelo = padrão;
                                               O rato nada.
•   Conjunto das formas que servem
    de modelo de derivação
    ou de flexão = padrão                       O cabrito nada.
•   Conjunto dos termos
    ou elementos que podem ocorrer             O chinês nada.
    na mesma posição ou contexto
    de uma estrutura.

                                          40
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




                    NA LINGUÍSTICA…

• SINTAGMA:

•   Tratado de algum assunto, dividido            sujeito — predicado
    em classes, números, etc.;

•   Coleção;                                 sujeito — verbo — objeto

•   Conjunto de palavras                   sujeito — verbo de ligação —
    subordinadas a um núcleo                  complemento nominal
    e que forma um constituinte
    da frase (ex.: sintagma nominal,
    sintagma verbal) = grupo


                                             41
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




      ELEMENTOS DO LINK



• NÓS (âncoras)




                           42
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




          ELEMENTOS DO LINK


• CONEXÕES
(links propriamente ditos)




                                   43
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




          ELEMENTOS DO LINK

• NÓS (âncoras)
      +
• CONEXÕES
(links propriamente ditos)




                                   44
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




                   ELEMENTOS DO LINK


• INLINKS*: links para outros hipertextos fora do site.

• OUTLINKS*: links recebidos de outros sites.


* Conteúdo a ser aprofundado nas aulas sobre indexação via folksonomia + ambientes de conversação em hipertexto (blogs).



                                                               45
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




    PADRÕES DE HIPERTEXTO
                         (BERNSTEIN, 1998)




• Propostade um vocabulário
 de conceitos e estruturas
 para entender a dinâmica
 do hipertexto e dos Web sites.

• “Levando em consideração esses padrões
 (ou padrões semelhantes), redatores e editores
 poderão ser levados a designs mais racionais,
 sistemáticos e sofisticados.” (AI)

                                46
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




    PADRÕES DE HIPERTEXTO
                                   (BERNSTEIN, 1998)




• Web     sites são facilmente acessáveis, porém voláteis
 (a estrutura que está online agora pode se tornar irreconhecível amanhã);


• Hipertextos
            impressos são menos acessíveis,
 porém, permanentes;

• Links     dinâmicos = links que dependem
 de um caminho anterior de navegações feitas pelo interagente
 (ex.: histórico do navegador);


                                           47
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




         ELEMENTOS BÁSICOS
                         (BERNSTEIN, 1998)




• ÁRVORE:
estrutura hierárquica
(não necessariamente
simétrica)




                                48
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




           ELEMENTOS BÁSICOS
                       (BERNSTEIN, 1998)




• SEQUÊNCIA:

• Ordem;

• Série;

• Seguimento;

• Sucessão.

                              49
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




                  TIPOS DE PERCURSO
                                             (BERNSTEIN, 1998)



• CICLO:
• O leitor retorna a um nó previamente visitado;

• Ciclos criam recorrência;

• A repetição cíclica também modula a experiência
do hipertexto: enfatiza pontos chave / ao mesmo tempo
em que relega outros pontos a um segundo plano;

• A navegação estrutural quebra o ciclo:
Home > Esportes > Tênis;

• Links condicionais também quebram o ciclo (se... –> vá para...)

                                                        50
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




              TIPOS DE PERCURSO
                                     (BERNSTEIN, 1998)



• CICLO DE JOYCE:
• O leitor se reconecta a uma parte já lida
do hipertexto: ele continua a sua jornada
a partir de um trecho já conhecido
que o leva a atravessar um ou mais
espaços diferentes antes que o ciclo se quebre;

• Revisitar um caminho previamente conhecido
pode oferecer uma nova visão a partir
da releitura de um mesmo trecho
em um contexto diferente.

        MMORPGS -> FINAL FANTASY
                                             51
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




          TIPOS DE PERCURSO
                           (BERNSTEIN, 1998)




• CICLO DE DOUGLAS
sinaliza:

• Proximidade;

• Final de seção;

• Exaustão do hipertexto.

                                  52
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




         TIPOS DE PERCURSO
                         (BERNSTEIN, 1998)



• WEB RING:

• Conjunto de hipertextos criados
por diferentes autores vinculados
entre si a partir de um elemento de
navegação em comum que permite
o retorno à página inicial de cada
um deles. Normalmente, refere-se
a um tema específico tratado
por todos. Identifica um segmento.                OPS!
                                53
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




              TIPOS DE PERCURSO
                                     (BERNSTEIN, 1998)




• CONTORNO:
• É formado quando vários ciclos se tocam,
permitindo livre movimento tanto nos caminhos
definidos por cada ciclo em si como também entre
todos os ciclos;

• Apesar do livre trânsito entre os ciclos do
contorno, links internos pouco frequentes ao
conjunto como um todo podem restringir os
movimentos entre os ciclos.


                                                54
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




                   TIPOS DE PERCURSO
                                                 (BERNSTEIN, 1998)



• CONTRAPONTO:
• Duas ou mais vozes alternam-se em um ponto de intersecção
entre temas diferentes ou unem-se a partir de um tema em
comum onde um pauta, o outro responde e vice-versa;


•Proporciona uma noção clara da estrutura, uma ressonância de
chamada e resposta a uma reminiscência da liturgia e do diálogo
informal;


• O diálogo entre os hipertextos é construído como
contraponto entre vários hipertextos independentes, cada
um representando um ponto de vista reconhecível onde são
capazes de responder individualmente às ligações e trajetórias tanto
dentro do seu próprio site como também nos hipertextos de terceiros.

                    (v. PAZ, Hélio S. 2009b)


                                                            55
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




         TIPOS DE PERCURSO
                        (BERNSTEIN, 1998)



• MUNDOS ESPELHADOS:

• A mesma temática ou a mesma
pauta tratados por autores
hipertextuais reunidos em campos
opostos “espelhados” onde um
grupo faz contraponto ao outro;

• Existe uma conexão entre a
imagem e o seu reflexo.
                               56
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




                TIPOS DE PERCURSO
                                          (BERNSTEIN, 1998)



• EMARANHADO:
• Confronta o interagente com uma variedade de links,
sem dar indícios suficientes para guiar a sua escolha;

• Desorientação intencional a fim de tornar os
interagentes mais receptivos a um novo argumento ou a
uma conclusão inesperada;

• Pode forçar os interagentes a visitar partes diferentes
do site a cada visita.




                                                   57
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




                  TIPOS DE PERCURSO
                                         (BERNSTEIN, 1998)




• PENEIRA:
• Multiárvores;

• Diferentes topologias com a mesma função retórica;

• Determinam opções, escolhas ao interagente;

• Servem como pontos de entrada para um conteúdo
não explicitamente hierarquizado;

• Úteis em novelas seriadas (divididas em capítulos).


                                                  58
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




               TIPOS DE PERCURSO
                                       (BERNSTEIN, 1998)




• MONTAGEM:
• Vários espaços distintos da escrita aparecem
simultaneamente, reforçando um ao outro, mantendo
suas identidades separadas;

• Frequentemente aparece sob a forma de janelas
sobrepostas, que estabelecem ligações através das
fronteiras de nós e links.

  (qualquer site c/banners em CSS + Flash
    sobrepostos ao conteúdo principal)


                                                59
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




               TIPOS DE PERCURSO
                                       (BERNSTEIN, 1998)




• SPLIT/JOIN:
• Indispensável quando é o próprio interagente
quem deve alterar o rumo da narrativa.




                                                 60
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




                            TEXTO
PRIMO, Alex ; RECUERO, Raquel da Cunha. A terceira geração da hipertextualidade:
 cooperação e conflito na escrita coletiva de hipertextos com links multidirecionais.
                    Líbero (FACASPER), v. IX, p. 83-93, 2006.


                            O que é um Wiki?

                        http://www.co-link.org



                                      61
CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO




                    QUESTÕES

• Da web cujos links imitavam a indexação e a paginação do
 suporte livro passando pelos links em hipertextos de natureza
 cooperativa com autoria determinada, passa-se à hipótese da
 multiplicidade de links em uma espécie de fichamento
 coletivo.

• Autoria, colaboração, domínio  das TICs, incentivo/mediação
 dos facilitadores, competição, solução de conflitos, ausência da
 pessoalidade na construção do conhecimento: utopia?!

                                  62
HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA




      THOMAS VANDER WAL
"Então, a estrutura de categorias desenvolvida de baixo para cima pelo próprio usuário
     como uma espécie de thesaurus emergente não seria uma Folksonomia?"
                                       (24/07/2004)

                                        63
HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA




    TAXONOMIA
taxis (arranjo) + nomia (distribuição)


•   Classificar;

•   Categorizar;

•   Agupar;

•   Comparar.



                                         64
HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA




               TAXONOMIA (CIÊNCIA)
•   É uma ciência dinâmica e fundamental
    dedicada à exploração das causas
    dos relacionamentos e das similaridades
    entre os organismos;

•   Objetivo: rotular todos os seres vivos
    a partir de uma base em latim
    (ou latinizada), de forma que os nomes
    jamais se repitam (evitando, assim,
    a redundância de nomes populares
    para seres diferentes) a fim de facilitar
    o reconhecimento de organismos similares;

•   Definição precisa, única e internacional
    para cada organismo específico.

                                                65
HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA



                CÍRCULO DA
            TAXONOMIA COGNITIVA
•   Adaptação da taxonomia de Bloom;

•   http://apa.org

•   Objetivos de psicoaprendizagem
    (Universidade de Nevada)

•   SMART (específicos, mensuráveis, aceitáveis
    para o instrutor, realistas para serem atingidos
    cujo limite de tempo possa ser definido
    por uma data específica);

•   Classificação a partir de grupos de elementos
    derivados de cinco ações básicas.

                                                       66
HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA




                    FOLKSONOMIA(VANDER WAL, 2007)


•   É o resultado da livre etiquetagem        •   O valor dessa etiquetagem
    pessoal de informação e objetos               externa consiste no ato de cada
    (qualquer coisa com uma URL)                  pessoa utilizar o seu próprio
    para consulta própria;                        vocabulário e adicionar a ele um
                                                  significado explícito, do qual pode
•   A etiquetagem é feita em um                   ser inferida a compreensão da
    ambiente social (normalmente                  informação/objeto;
    comprtilhado e aberto);
                                              •   Categorizar por tags é um meio
•   A folksonomia surge                           de prover uma conexão por ítens
    do ato de etiquetar realizado                 significativa segundo o seu
    pelo consumidor da informação;                próprio entendimento;
                                         67
HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA



              OS TRÊS PRINCÍPIOS
              DA FOLKSONOMIA
•   1. A ETIQUETA (tag);

•   2. O OBJETO A SER ETIQUETADO;

•   3. IDENTIDADE: fundamental para a desambiguação
    de termos etiquetados a fim de prover uma rica compreensão
    do objeto que está sendo etiquetado.

•                                                       (VANDER WAL, 2007)



                                      68
HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA




                DEL.ICIO.US
Compartilhamento e classificação folksonômica de favoritos

                             69
HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA




                    FLICKR
Compartilhamento e classificação folksonômica de fotos

                           70
HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA




                   LAST.FM
Compartilhamento e classificação folksonômica de músicas

                            71
HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA




    TROUBLE IN PARADISE
Quando a folksonomia não dá conta de certas atividades,
   a taxonomia ainda se mostra bastante adequada




                            72
HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA




              STOCK.XCHNG
Classificação folksonômica de um banco de imagens profissional

                              73
HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA




              GETTY IMAGES
Classificação taxonômica de um banco de imagens profissional

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  • 1. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS SUPORTES DA INFORMAÇÃO Tecnologias da escrita e espaços de escritura: cada tecnologia nos dá um espaço diferente (BOLTER, 1991) 1
  • 2. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS ESPAÇOS DE ESCRITURA (BOLTER, J.1991) • Toda tecnologia de escrita estabelece um “espaço de escritura”: – Signos verbais só podem ser vistos e compreendidos quando estendidos em um espaço de pelo menos duas dimensões. • Cada tecnologia (suporte) nos dá um espaço diferente: – Paredes das cavernas; – Rochedos; – Rolo contínuo; – Placas de argila; – Placas de cera; – Peles de animais; – Superfície do papel (em rolo; codex; lâminas; tecido, plástico…); – Telas digitais (TV, computador, celular, etc.). 2
  • 3. ± 4000 A.C. pedra ± 3000-2500 A.C. papiro ± 2300 A.C. argila ± 1000 A.C. 3 cera (LINHA DO TEMPO) ± 500-400 A.C. pergaminho ± 200-100 A.C. papel HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS 1960’s D.C. ESPAÇOS DE ESCRITURA digital
  • 4. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS A ESCRITA • Representação da linguagem em meio textual a partir de um conjunto de símbolos e sinais: •– Representação dos elementos fonéticos da fala (cultura indo-européia – evoluiu para os alfabetos modernos); – Representação simplificada de objetos e conceitos (cultura do Extremo Oriente e da civilização egípcia – logografia: cada símbolo representa uma ideia completa). 4
  • 5. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS PINTURA RUPESTRE (± 4000 A.C.) “Caçadores e Elefante” • Representação da vida cotidiana Cedelberg, África do Sul (caça, coleta, rituais, etc.) • Registro de sua história (Para as futuras gerações? Para quando voltassem à mesma caverna no retorno da mesma estação? Para auxiliar outros clãs e tribos?) • Objeto perene, rígido, não-transportável; • Tinta de base vegetal e mineral; • Espanha, França, Brasil, Argentina, Austrália, África do Sul, Namíbia, Índia, Mianmá, Argélia, Egito, Líbia, Tailândia, Malásia, Indonésia… Fonte (?): Wikipedia 5
  • 6. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS PAPIRO (± 3000-2500 A.C.) • Antigo Egito: representação do cotidiano do império, das histórias religiosas e das normas morais dos faraós feitas por escribas e dispostas em rolos; • Polpa do caule da gramínea (πάπυρος papyros ou βύβλος byblos) que cresce(ia?) em alagadiços às margens do Nilo e cresce(ia?) até ± 2-3 metros de altura; • Confecção: camadas de tiras finas de papiro paralelas cortadas c/cerca de 40 cm de comprimento intercaladas por tecido de algodão prensada por pedras; • Tinta à base de vegetais e metais; • Óstraco: gravação em cacos (barato, não-nobre); (http://en.wikipedia.org/wiki/Papyrus) 6
  • 7. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS ARGILA (± 2300 A.C.) • Civilização Suméria (Oriente Próximo); • Escrita cuneiforme: sistemas de escrita de representação logográfica e silábica; • Preocupação inicial: registrar o inventário de produtos e a contabilidade do império e de seus mercadores; • Ponta sobre placas de argila ainda moles; • Suporte pesado: difícil de armazenar e de transportar; frágil. (http://en.wikipedia.org/wiki/Cuneiform_script) 7
  • 8. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS CERA (± 1000 A.C.) http://www.flickr.com/photos/paul_garland/ • Império Romano; • Pranchas de cera: posteriormente, emolduradas por madeira com um lado perfurado para amarrar as tábuas em formato de codex (livro); • Escrita com objeto pontiagudo. Posteriormente, evoluiu para a xilogravura (caracteres em moldes de madeira aquecidos para gravação em cera); • Fácil de destruir (fogo, quebra, rasura). 8
  • 9. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS PERGAMINHO (± 500-400 A.C.) • Utilizado pelo Império Romano a partir da dificuldade de importação do papiro de Alexandria (e posterior quase extinção da gramínea por excesso de colheita); • Primeiros registros a partir de historiadores gregos da época; • Escrita sobre peles de animais (sobretudo ovelhas, cabras, cordeiros; quanto mais fina, mais nobre); • Inicialmente em rolos, posteriormente em formato de codex. (http://en.wikipedia.org/wiki/Parchment) 9
  • 10. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS PAPEL (± 200-100 A.C.) • Polpa moída de árvores amolecidas com água, unidas e moldadas hoje com a ajuda de produtos químicos; • China: uma maneira de minimizar o uso da cara e fina seda na escrita. Expandiu a exportação do nobre tecido e enriqueceu a economia do império; • Da China para o Oriente Médio, do Oriente Médio para a Europa: muito mais barata, mais leve e mais portátil do que o pergaminho; • Preço caiu, disseminação popularizou-se, estimulou as cartas, o correio e novas técnicas de impressão: http://www.moma.org/interactives/projects/2001/whatisaprint/print.html • Hoje é tido como pesado e insustentável. 10
  • 11. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS A LEITURA • Várias folhas de papiro coladas nas extremidades • Rolos com cerca de 6 metros de comprimento • Inicialmente, a leitura era feita no sentido paralelo ao dos rolos… …COMPLICADO, NÃO?! :P 11
  • 12. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS A LEITURA • Gregos e latinos escreviam em colunas estreitas, perpendiculares ao comprimento do rolo (Bolter, 1991, p.38) • Com o tempo, o volumen se estabeleceu como unidade estrutural e os escritores adaptaram seu trabalho às unidades típicas 12
  • 13. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS BOUSTROPHEDON No arado, o boi vai e vem 13
  • 14. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS SCROLLING (OCIDENTAL) Da esquerda para a direita e de cima para baixo! 14
  • 15. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS SCROLLING (OCIDENTAL) Da esquerda para a direita e de cima para baixo! 15
  • 16. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS SCROLLING (OCIDENTAL) Da esquerda para a direita e de cima para baixo! 16
  • 17. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS SCROLLING (OCIDENTAL) Da esquerda para a direita e de cima para baixo! 17
  • 18. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS SCROLLING (OCIDENTAL) Da esquerda para a direita e de cima para baixo! 18
  • 19. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS A BIBLIOTECA DE BABEL Um universo de livros repleto de caminhos a seguir 19
  • 20. HISTÓRIA DOS SISTEMAS HIPERTEXTUAIS A BIBLIOTECA DE BABEL (BORGES, J. L.1941) http://www2.fcsh.unl.pt/borgesjorgeluis/textos_borgesjorgeluis/textos6.htm • Um universo em forma de biblioteca; • Todas as salas são hexagonais: seis paredes por sala; cinco prateleiras por parede; cada prateleira contém 30 livros de 410 páginas; cada página possui 40 linhas de 80 toques cada; • Espelhos, corredores… • O futuro, o passado, o presente; • Múltiplos caminhos e direções: o caminho planejado, as surpresas, • A vida, a morte; o finito, o infinito. 20
  • 21. ORIGENS DO HIPERTEXTO VANNEVAR BUSH Como tornar a ciência produtiva para a sociedade em tempos de paz? 21
  • 22. ORIGENS DO HIPERTEXTO VANNEVAR BUSH (1890-1974) • Engenheiro Eletricista • Ph.D. (MIT + Harvard - 1917) • GE, U.S. Army (detecção de submarinos) • Manhattan Project (bomba atômica) • Inspirou Claude Shannon (Teoria da Informação – E-M-R) • Inspirou Douglas Engelbart (Hipertexto oNLine System 1960; mouse em 1963) (Fonte (?): Wikipedia) 22
  • 23. ORIGENS DO HIPERTEXTO AS WE MAY THINK (1945) [1] • Missãoda ciência no Pós-Guerra: tornar nosso confuso acervo de conhecimento mais acessível; • Novaprioridade das invenções: estender os poderes da mente em lugar de estender os poderes físicos do homem; • Objetivo: dar ao homem acesso ao e comando sobre todo o conhecimento herdado através dos tempos; •O modo de indexação dos livros é insuficiente para dar conta do crescente número de especialidades emergentes. 23
  • 24. ORIGENS DO HIPERTEXTO AS WE MAY THINK (1945) [2] • Aumentamos incrivelmente a quantidade e a variedade de registros mas não podemos usá-los, pois não temos como selecionar e encontrar o que nos interessa; #epicfail • Os dados armazenados são arquivados em ordem alfabética ou numérica: assim, a informação é encontrada (quando o é) a partir de um rastreamento que vai de subclasse a subclasse. Os dados podem estar em apenas um lugar (a menos que se utilize duplicatas). Cada dado precisa ter regras que determinem em qual caminho ele poderá ser localizado – e as regras são confusas. Tendo encontrado um item, simultaneamente, um outro item emerge do sistema e terá que entrar em um novo caminho… • A mente humana não trabalha dessa forma: ela opera por ASSOCIAÇÃO DE PENSAMENTOS. • Se uma coisa lembra outra, é preciso pensar em formas associativas de categorização: a tendência é a de que sejam mais eficientes por ser fluidas e subjetivas (IMHO) 24
  • 25. ORIGENS DO HIPERTEXTO AS WE MAY THINK (1945) [3] • VÍDEO 1: minicâmera + supersecretária • VÍDEO 2: Memex • ARTIGO: As We May Think 25
  • 26. ORIGENS DO HIPERTEXTO DOUGLAS ENGELBART Os computadores como veículos da inteligência coletiva para um mundo melhor 26
  • 27. ORIGENS DO HIPERTEXTO DOUG ENGELBART (1925- ) • Engenheiro Eletricista (Oregon State, 1948) • Ph.D. (UC Berkeley - 1955) • U.S. Army (técnico de radar na II GM) • oNLine System (hipertexto e IHC, 1960) • Co-criador do mouse (1963; patente em 1967) • 1ª conexão da ARPANET estabeleceu-se a partir de nós em sua empresa SRI e em um laboratório da UCLA (1969); • Fonte (?): Wikipedia 27
  • 28. ORIGENS DO HIPERTEXTO COMPROMISSO PESSOAL (1951) • Foco da carreira: fazer um mundo melhor; • Qualquer esforço sério para fazer um mundo melhor requer algum tipo de esforço organizado; • Ponto-chave: direcionar toda a inteligência coletiva da humanidade contribuindo para a solução; • Quanto antes pudermos aperfeiçoar dramaticamente o modo de como nós impulsionamos no planeta cada esforço rumo à solução de problemas importantes, melhor; • Os computadores seriam os veículos para realizarmos tudo isso. 28
  • 29. ORIGENS DO HIPERTEXTO AUGMENTING HUMAN INTELLECT… (1962) [1] • Ampliar a capacidade de um homem abordar uma situação problemática complexa consiste em compreender aquilo que se adapta às suas necessidades particulares a fim de obter daí a solução para seus problemas; • Capacidade aumentada = compreensão + rápida; melhor entendimento; maior/melhor rendimento. É a possibilidade de adquirir um novo grau de compreensão em uma situação que era anteriormente muito complexa: encontrar problemas para algo que parecia insolúvel. 29
  • 30. ORIGENS DO HIPERTEXTO AUGMENTING HUMAN INTELLECT… (1962) [2] • Possibilidades de links associativos; • Sistema de notação e de arquivamento; • Hierarquia, representação e estrutura (mental, conceitual, simbólica, processual e física) da informação; • Papéis, níveis, interdependência e regeneração; • Todos os conceitos de Engelbart em 1962 necessariamente compõem as diretrizes fundamentais da Interface Humano-Computador, do Hipertexto e do pensamento em rede (IMHO). 30
  • 31. ORIGENS DO HIPERTEXTO • VÍDEO 1: o 1º mouse • VÍDEO 2: o 1º mouse (2) • ARTIGO: Augmenting Human Intellect… • Site Oficial 31
  • 32. ORIGENS DO HIPERTEXTO TED NELSON O verdadeiro pai dos termos hipertexto e hipermídia 32
  • 33. ORIGENS DO HIPERTEXTO TED NELSON (1937-) • Filósofo (1959), M.S. em Sociologia (1963) • Ph.D. em Mídia e Governança (2002) • Projeto Xanadu (IHC; desde 1960) • Livro: “Literary Machines” • Crítico da HTML • Ciberativista Fonte (?): Wikipedia 33
  • 34. ORIGENS DO HIPERTEXTO XANADU SPACES • Interface 3D: 11 páginas ao mesmo tempo, sendo duas em um plano mais próximo na tela • Links automaticamente detectados (sem clique?!) • Transclusão (detecção de conteúdo idêntico em páginas diferentes em lugares diferentes) 34
  • 35. ORIGENS DO HIPERTEXTO FRASES DO TED • Uma IHC deveria ser tão simples que um iniciante poderia compreendê-la em 10 segundos em caso de emergência. • Documentos eletrônicos imitam o papel. • O papel é uma prisão com quatro paredes: a nota de rodapé é apenas uma ideia tentando pular de uma falésia (‘paredão’). • O papel força uma sequência simples: nele, não há espaço para a digressão. • A maioria das pessoas é tola, a maioria das autoridades é maligna, Deus não existe e tudo está errado. 35
  • 36. ORIGENS DO HIPERTEXTO PROJETO XANADU, ETC. • VÍDEO 1: demonstração do Projeto Xanadu • VÍDEO 2: demonstração do Xanadu Spaces (± 3’20”) • ARTIGO: Software e Mídia para uma Nova Democracia • Site do Autor 36
  • 37. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO HIPERTEXTO Texto que inclui links ou atalhos para outros documentos, permitindo ao leitor pular facilmente de um texto para outro, relacionados, de forma não-linear. (NELSON, 1965) 37
  • 38. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO PADRÕES DE HIPERTEXTO (BERNSTEIN, 1998) • Muitasdas definições estruturais do hipertexto são compartilhadas com padrões semelhantes verificados na literatura de ficção que, por sua vez, também são aplicadas em outras formas de construção narrativa. 38
  • 39. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO TECNOLOGIAS DE ESCRITA X TÉCNICAS DE LEITURA • SCROLLS = leitura linear • CODEX = elementos de multilinearidade • LIVRO IMPRESSO 39
  • 40. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO NA LINGUÍSTICA… • PARADIGMA: • Algo que serve de exemplo geral O pato nada. ou de modelo = padrão; O rato nada. • Conjunto das formas que servem de modelo de derivação ou de flexão = padrão O cabrito nada. • Conjunto dos termos ou elementos que podem ocorrer O chinês nada. na mesma posição ou contexto de uma estrutura. 40
  • 41. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO NA LINGUÍSTICA… • SINTAGMA: • Tratado de algum assunto, dividido sujeito — predicado em classes, números, etc.; • Coleção; sujeito — verbo — objeto • Conjunto de palavras sujeito — verbo de ligação — subordinadas a um núcleo complemento nominal e que forma um constituinte da frase (ex.: sintagma nominal, sintagma verbal) = grupo 41
  • 42. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO ELEMENTOS DO LINK • NÓS (âncoras) 42
  • 43. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO ELEMENTOS DO LINK • CONEXÕES (links propriamente ditos) 43
  • 44. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO ELEMENTOS DO LINK • NÓS (âncoras) + • CONEXÕES (links propriamente ditos) 44
  • 45. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO ELEMENTOS DO LINK • INLINKS*: links para outros hipertextos fora do site. • OUTLINKS*: links recebidos de outros sites. * Conteúdo a ser aprofundado nas aulas sobre indexação via folksonomia + ambientes de conversação em hipertexto (blogs). 45
  • 46. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO PADRÕES DE HIPERTEXTO (BERNSTEIN, 1998) • Propostade um vocabulário de conceitos e estruturas para entender a dinâmica do hipertexto e dos Web sites. • “Levando em consideração esses padrões (ou padrões semelhantes), redatores e editores poderão ser levados a designs mais racionais, sistemáticos e sofisticados.” (AI) 46
  • 47. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO PADRÕES DE HIPERTEXTO (BERNSTEIN, 1998) • Web sites são facilmente acessáveis, porém voláteis (a estrutura que está online agora pode se tornar irreconhecível amanhã); • Hipertextos impressos são menos acessíveis, porém, permanentes; • Links dinâmicos = links que dependem de um caminho anterior de navegações feitas pelo interagente (ex.: histórico do navegador); 47
  • 48. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO ELEMENTOS BÁSICOS (BERNSTEIN, 1998) • ÁRVORE: estrutura hierárquica (não necessariamente simétrica) 48
  • 49. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO ELEMENTOS BÁSICOS (BERNSTEIN, 1998) • SEQUÊNCIA: • Ordem; • Série; • Seguimento; • Sucessão. 49
  • 50. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO TIPOS DE PERCURSO (BERNSTEIN, 1998) • CICLO: • O leitor retorna a um nó previamente visitado; • Ciclos criam recorrência; • A repetição cíclica também modula a experiência do hipertexto: enfatiza pontos chave / ao mesmo tempo em que relega outros pontos a um segundo plano; • A navegação estrutural quebra o ciclo: Home > Esportes > Tênis; • Links condicionais também quebram o ciclo (se... –> vá para...) 50
  • 51. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO TIPOS DE PERCURSO (BERNSTEIN, 1998) • CICLO DE JOYCE: • O leitor se reconecta a uma parte já lida do hipertexto: ele continua a sua jornada a partir de um trecho já conhecido que o leva a atravessar um ou mais espaços diferentes antes que o ciclo se quebre; • Revisitar um caminho previamente conhecido pode oferecer uma nova visão a partir da releitura de um mesmo trecho em um contexto diferente. MMORPGS -> FINAL FANTASY 51
  • 52. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO TIPOS DE PERCURSO (BERNSTEIN, 1998) • CICLO DE DOUGLAS sinaliza: • Proximidade; • Final de seção; • Exaustão do hipertexto. 52
  • 53. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO TIPOS DE PERCURSO (BERNSTEIN, 1998) • WEB RING: • Conjunto de hipertextos criados por diferentes autores vinculados entre si a partir de um elemento de navegação em comum que permite o retorno à página inicial de cada um deles. Normalmente, refere-se a um tema específico tratado por todos. Identifica um segmento. OPS! 53
  • 54. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO TIPOS DE PERCURSO (BERNSTEIN, 1998) • CONTORNO: • É formado quando vários ciclos se tocam, permitindo livre movimento tanto nos caminhos definidos por cada ciclo em si como também entre todos os ciclos; • Apesar do livre trânsito entre os ciclos do contorno, links internos pouco frequentes ao conjunto como um todo podem restringir os movimentos entre os ciclos. 54
  • 55. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO TIPOS DE PERCURSO (BERNSTEIN, 1998) • CONTRAPONTO: • Duas ou mais vozes alternam-se em um ponto de intersecção entre temas diferentes ou unem-se a partir de um tema em comum onde um pauta, o outro responde e vice-versa; •Proporciona uma noção clara da estrutura, uma ressonância de chamada e resposta a uma reminiscência da liturgia e do diálogo informal; • O diálogo entre os hipertextos é construído como contraponto entre vários hipertextos independentes, cada um representando um ponto de vista reconhecível onde são capazes de responder individualmente às ligações e trajetórias tanto dentro do seu próprio site como também nos hipertextos de terceiros. (v. PAZ, Hélio S. 2009b) 55
  • 56. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO TIPOS DE PERCURSO (BERNSTEIN, 1998) • MUNDOS ESPELHADOS: • A mesma temática ou a mesma pauta tratados por autores hipertextuais reunidos em campos opostos “espelhados” onde um grupo faz contraponto ao outro; • Existe uma conexão entre a imagem e o seu reflexo. 56
  • 57. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO TIPOS DE PERCURSO (BERNSTEIN, 1998) • EMARANHADO: • Confronta o interagente com uma variedade de links, sem dar indícios suficientes para guiar a sua escolha; • Desorientação intencional a fim de tornar os interagentes mais receptivos a um novo argumento ou a uma conclusão inesperada; • Pode forçar os interagentes a visitar partes diferentes do site a cada visita. 57
  • 58. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO TIPOS DE PERCURSO (BERNSTEIN, 1998) • PENEIRA: • Multiárvores; • Diferentes topologias com a mesma função retórica; • Determinam opções, escolhas ao interagente; • Servem como pontos de entrada para um conteúdo não explicitamente hierarquizado; • Úteis em novelas seriadas (divididas em capítulos). 58
  • 59. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO TIPOS DE PERCURSO (BERNSTEIN, 1998) • MONTAGEM: • Vários espaços distintos da escrita aparecem simultaneamente, reforçando um ao outro, mantendo suas identidades separadas; • Frequentemente aparece sob a forma de janelas sobrepostas, que estabelecem ligações através das fronteiras de nós e links. (qualquer site c/banners em CSS + Flash sobrepostos ao conteúdo principal) 59
  • 60. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO TIPOS DE PERCURSO (BERNSTEIN, 1998) • SPLIT/JOIN: • Indispensável quando é o próprio interagente quem deve alterar o rumo da narrativa. 60
  • 61. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO TEXTO PRIMO, Alex ; RECUERO, Raquel da Cunha. A terceira geração da hipertextualidade: cooperação e conflito na escrita coletiva de hipertextos com links multidirecionais. Líbero (FACASPER), v. IX, p. 83-93, 2006. O que é um Wiki? http://www.co-link.org 61
  • 62. CARACTERIZAÇÃO DO HIPERTEXTO QUESTÕES • Da web cujos links imitavam a indexação e a paginação do suporte livro passando pelos links em hipertextos de natureza cooperativa com autoria determinada, passa-se à hipótese da multiplicidade de links em uma espécie de fichamento coletivo. • Autoria, colaboração, domínio das TICs, incentivo/mediação dos facilitadores, competição, solução de conflitos, ausência da pessoalidade na construção do conhecimento: utopia?! 62
  • 63. HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA THOMAS VANDER WAL "Então, a estrutura de categorias desenvolvida de baixo para cima pelo próprio usuário como uma espécie de thesaurus emergente não seria uma Folksonomia?" (24/07/2004) 63
  • 64. HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA TAXONOMIA taxis (arranjo) + nomia (distribuição) • Classificar; • Categorizar; • Agupar; • Comparar. 64
  • 65. HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA TAXONOMIA (CIÊNCIA) • É uma ciência dinâmica e fundamental dedicada à exploração das causas dos relacionamentos e das similaridades entre os organismos; • Objetivo: rotular todos os seres vivos a partir de uma base em latim (ou latinizada), de forma que os nomes jamais se repitam (evitando, assim, a redundância de nomes populares para seres diferentes) a fim de facilitar o reconhecimento de organismos similares; • Definição precisa, única e internacional para cada organismo específico. 65
  • 66. HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA CÍRCULO DA TAXONOMIA COGNITIVA • Adaptação da taxonomia de Bloom; • http://apa.org • Objetivos de psicoaprendizagem (Universidade de Nevada) • SMART (específicos, mensuráveis, aceitáveis para o instrutor, realistas para serem atingidos cujo limite de tempo possa ser definido por uma data específica); • Classificação a partir de grupos de elementos derivados de cinco ações básicas. 66
  • 67. HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA FOLKSONOMIA(VANDER WAL, 2007) • É o resultado da livre etiquetagem • O valor dessa etiquetagem pessoal de informação e objetos externa consiste no ato de cada (qualquer coisa com uma URL) pessoa utilizar o seu próprio para consulta própria; vocabulário e adicionar a ele um significado explícito, do qual pode • A etiquetagem é feita em um ser inferida a compreensão da ambiente social (normalmente informação/objeto; comprtilhado e aberto); • Categorizar por tags é um meio • A folksonomia surge de prover uma conexão por ítens do ato de etiquetar realizado significativa segundo o seu pelo consumidor da informação; próprio entendimento; 67
  • 68. HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA OS TRÊS PRINCÍPIOS DA FOLKSONOMIA • 1. A ETIQUETA (tag); • 2. O OBJETO A SER ETIQUETADO; • 3. IDENTIDADE: fundamental para a desambiguação de termos etiquetados a fim de prover uma rica compreensão do objeto que está sendo etiquetado. • (VANDER WAL, 2007) 68
  • 69. HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA DEL.ICIO.US Compartilhamento e classificação folksonômica de favoritos 69
  • 70. HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA FLICKR Compartilhamento e classificação folksonômica de fotos 70
  • 71. HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA LAST.FM Compartilhamento e classificação folksonômica de músicas 71
  • 72. HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA TROUBLE IN PARADISE Quando a folksonomia não dá conta de certas atividades, a taxonomia ainda se mostra bastante adequada 72
  • 73. HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA STOCK.XCHNG Classificação folksonômica de um banco de imagens profissional 73
  • 74. HIPERTEXTO E FOLKSONOMIA GETTY IMAGES Classificação taxonômica de um banco de imagens profissional 74