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Você sabe quem foi Hippolyte Léon Denizard Rivail?
E Allan Kardec?
Trata-se do Codificador da Doutrina Espírita
O mês de outubro, para nós, espíritas, é conhecido como o “mês de Kardec”.
Foi em outubro de 1804, mais precisamente no dia 3, em Lião, na França, que
reencarnou na Terra o mensageiro divino que recebeu o nome de Hippolyte
Léon Denizard Rivail, como consta em sua certidão de batismo ou Denizard
Hippolyte Léon Rivail, como constante em seu registro civil.
Com o pseudônimo de Allan Kardec, este missionário fez com que a luz do
Consolador se acendesse por toda a Terra, trazendo de volta os ensinamentos
deixados pelo Cristo.
E, mais do que isto, Kardec trouxe para o domínio da razão e da ciência os
fenômenos que envolvem o mundo dos espíritos, e que até então estavam
restritos ao campo das superstições e do sobrenatural. Foi um homem de
ciência, na acepção mais rigorosa do termo, pois não descartava nem aceitava
qualquer dado novo que lhe chegava sem antes submetê-lo ao crivo da razão e
da crítica experimental. Certamente, foi preparado pela Espiritualidade
Superior, ao longo da sua trajetória como espírito imortal, para a missão que
se lhe estava reservada.
Desempenhou-se da missão com a altivez e a humildade dos sábios, sempre
defendendo, perante aqueles que o combatiam, de forma elegante e
respeitosa, as novas ideias de que se fizera propagador.
Numa época em que ainda ressoavam os ecos da Inquisição e as doutrinas
positivistas e materialistas mostravam-se ao mundo, ante um pensamento
religioso que já não atendia aos anseios do homem, coube a Kardec a tarefa
de contê-las, não através de um proselitismo fácil, mas de um corpo
doutrinário vindo do Alto e para o qual contribuiu com o ordenamento de seus
ensinamentos e com toda a parte experimental.
Demonstrou a certeza da vida futura, acenando com uma nova era de
progresso e esperança.
Também, no mês de outubro de 1861, há um fato importante ocorrido no dia
09, o Auto de fé de Barcelona, na Espanha, ocasião em que teve seus livros
queimados (mais de 300 obras espíritas) pela intolerância religiosa, por ordem
do Bispo Don Palaú Y Termens, que insistia em resistir, mas em momento
nenhum esmoreceu, dedicando-se de corpo e alma à missão confiada, mesmo
com prejuízo da própria saúde, conforme fora previamente advertido pelos
Espíritos.
Kardec iniciou-se no intercâmbio com o além; constatou a realidade da vida
além-túmulo e da manifestação dos espíritos; propôs milhares de indagações
aos mentores espirituais que o assistiam; catalogou, classificou, comparou e
selecionou respostas; colocou-as em ordem, dando corpo de doutrina à ideias
que, isoladamente, arranhavam a realidade, mas em conjunto
consubstanciavam autêntica revelação.
Assim, sendo, publicou em 18 de abril de 1857 O Livro dos Espíritos, a obra
fundamental da Doutrina Espírita, com menos de dois anos de pesquisas.
Fez tudo isso sem um computador, sem Internet, sem demais confortos como,
por exemplo, a luz elétrica. Não dispunha nem mesmo de máquina de
escrever. Foi tudo compilado, desenvolvido, organizado, de forma
manuscrita, em longas horas de estudo e reflexão, que se estendiam
madrugada adentro. Depois, a composição tipográfica, as revisões cuidadosas
e os acertos. Por tudo isso, não podemos lhe negar fidelidade.
A esse grande missionário do Cristo, o nosso preito de gratidão pela obra que
nos foi legada.
Tratemo-la como um precioso tesouro de toda a Humanidade; estudando-a e
levando sua mensagem aos corações carentes de esclarecimento e de consolo.
Esta, parece-me, deve ser a mais expressiva demonstração de respeito a quem
tanto se sacrificou para que tivéssemos hoje todos os recursos para trilharmos
um outro caminho, aquele que nos conduzirá ao aprisco de Jesus.
Muita Paz!
Meu Blog:
http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho
Segundo o Espiritismo. Nova página: Espiritismo com humor.

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Codificador da Doutrina Espírita

  • 1.
  • 2. Você sabe quem foi Hippolyte Léon Denizard Rivail? E Allan Kardec? Trata-se do Codificador da Doutrina Espírita O mês de outubro, para nós, espíritas, é conhecido como o “mês de Kardec”. Foi em outubro de 1804, mais precisamente no dia 3, em Lião, na França, que reencarnou na Terra o mensageiro divino que recebeu o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail, como consta em sua certidão de batismo ou Denizard Hippolyte Léon Rivail, como constante em seu registro civil.
  • 3. Com o pseudônimo de Allan Kardec, este missionário fez com que a luz do Consolador se acendesse por toda a Terra, trazendo de volta os ensinamentos deixados pelo Cristo. E, mais do que isto, Kardec trouxe para o domínio da razão e da ciência os fenômenos que envolvem o mundo dos espíritos, e que até então estavam restritos ao campo das superstições e do sobrenatural. Foi um homem de ciência, na acepção mais rigorosa do termo, pois não descartava nem aceitava qualquer dado novo que lhe chegava sem antes submetê-lo ao crivo da razão e da crítica experimental. Certamente, foi preparado pela Espiritualidade Superior, ao longo da sua trajetória como espírito imortal, para a missão que se lhe estava reservada.
  • 4. Desempenhou-se da missão com a altivez e a humildade dos sábios, sempre defendendo, perante aqueles que o combatiam, de forma elegante e respeitosa, as novas ideias de que se fizera propagador. Numa época em que ainda ressoavam os ecos da Inquisição e as doutrinas positivistas e materialistas mostravam-se ao mundo, ante um pensamento religioso que já não atendia aos anseios do homem, coube a Kardec a tarefa de contê-las, não através de um proselitismo fácil, mas de um corpo doutrinário vindo do Alto e para o qual contribuiu com o ordenamento de seus ensinamentos e com toda a parte experimental.
  • 5. Demonstrou a certeza da vida futura, acenando com uma nova era de progresso e esperança. Também, no mês de outubro de 1861, há um fato importante ocorrido no dia 09, o Auto de fé de Barcelona, na Espanha, ocasião em que teve seus livros queimados (mais de 300 obras espíritas) pela intolerância religiosa, por ordem do Bispo Don Palaú Y Termens, que insistia em resistir, mas em momento nenhum esmoreceu, dedicando-se de corpo e alma à missão confiada, mesmo com prejuízo da própria saúde, conforme fora previamente advertido pelos Espíritos.
  • 6. Kardec iniciou-se no intercâmbio com o além; constatou a realidade da vida além-túmulo e da manifestação dos espíritos; propôs milhares de indagações aos mentores espirituais que o assistiam; catalogou, classificou, comparou e selecionou respostas; colocou-as em ordem, dando corpo de doutrina à ideias que, isoladamente, arranhavam a realidade, mas em conjunto consubstanciavam autêntica revelação. Assim, sendo, publicou em 18 de abril de 1857 O Livro dos Espíritos, a obra fundamental da Doutrina Espírita, com menos de dois anos de pesquisas.
  • 7. Fez tudo isso sem um computador, sem Internet, sem demais confortos como, por exemplo, a luz elétrica. Não dispunha nem mesmo de máquina de escrever. Foi tudo compilado, desenvolvido, organizado, de forma manuscrita, em longas horas de estudo e reflexão, que se estendiam madrugada adentro. Depois, a composição tipográfica, as revisões cuidadosas e os acertos. Por tudo isso, não podemos lhe negar fidelidade. A esse grande missionário do Cristo, o nosso preito de gratidão pela obra que nos foi legada. Tratemo-la como um precioso tesouro de toda a Humanidade; estudando-a e levando sua mensagem aos corações carentes de esclarecimento e de consolo.
  • 8. Esta, parece-me, deve ser a mais expressiva demonstração de respeito a quem tanto se sacrificou para que tivéssemos hoje todos os recursos para trilharmos um outro caminho, aquele que nos conduzirá ao aprisco de Jesus. Muita Paz! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Nova página: Espiritismo com humor.