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Com base no conto “O Merecimento”, do livro A Vida Conta, pelo Espírito
Hilário Silva. (Momento de Paz Maria da Luz).
É a estória de alguém que adotou a Lei de Talião para resgate das suas
faltas.
Conta-nos assim o autor:
Saturnino Pereira era francamente dos melhores homens. Amoroso
mordomo familiar. Companheiro dos humildes. A caridade em pessoa. Onde
houvesse dor a consolar, aí estava de plantão. Não só isso. No trabalho, era
o amigo fiel do horário e do otimismo. Nas maiores dificuldades, era um
sorriso generoso, parecendo raio de sol dissipando as sombras.
Por isso mesmo, quando foi visto de mão a sangrar, junto à máquina de que
era condutor, todas as atenções se voltaram para ele, entre pasmos e a
amargura. Saturnino ferido! Logo Saturnino, o amigo de todos. Suas colegas
de fábrica rasgaram peças de roupa, a fim de estancar o sangue a correr em
bica, O chefe da tecelagem, solícito, conduziu-o ao automóvel, internando-o
de pronto em magnífico hospital. Operação feliz. O cirurgião informou,
sorrindo: - Felizmente, nosso amigo perderá simplesmente o polegar. Todo o
braço direito está ferido, traumatizado, mas será reconstituído em tempo
breve. Longe desse quadro, porém, o caso merecia apontamentos diversos: -
Por que um desastre desses com um homem tão bom? Murmurava uma
companheira.
- Tenho visto tantas mãos criminosas saírem ilesas, até mesmo de aviões
projetados ao solo, e justamente Saturnino, que nos ajuda a todos, vem de
ser vítima! Comentava um amigo. – Devemos ajudar Saturnino. –
Cotizemo-nos todos para ajudá-lo. Não faltou quem dissesse: - Que adianta
a religião, tão bem observada? Saturnino é espírita convicto e leva a sério o
seu ideal. Vive para ou outros. Na caridade é um herói anônimo. Por que o
infausto acontecimento? Expressava-se um colega materialista. E à tarde,
quando o acidentado apareceu muito pálido, com o braço direito em tipoia,
carinho e respeito rodearam-no por todos os lados. Saturnino agradeceu a
generosidade de que fora objeto.
Sorriu, resignado. Proferiu palavras de agradecimento a Deus. Contudo,
estava triste. À noite, em companhia da esposa, compareceu à reunião
habitual do templo espírita que frequentava. Sessão íntima. Apenas dez
pessoas habituadas ao trato com os sofredores. Consagrado ao serviço da
prece, o operário, em sua cadeira humilde, esperava o encerramento, quando
Macário, o orientador espiritual das tarefas, após traçar diretrizes, dirigiu-se
a ele, bondoso: - Saturnino, meu filho, não se creia desamparado, nem
entregue a tristeza inútil. O Pai não deseja o sofrimento dos filhos. Todas as
dores decretadas pela Justiça Divina são aliviadas pela Divina Misericórdia,
toda vez que nos apresentamos em condições para o desagravo.
Você hoje demonstra indiscutível abatimento. Entretanto não tem motivo.
Quando você se preparava ao mergulho no berço terrestre, programou a
excursão presente. Excursão de trabalho, de reajuste. Acontece, porém, que
formulou uma sentença contra você mesmo. Há oitenta anos, era você
poderoso sitiante no litoral brasileiro e, certo dia, porque pobre empregado
enfermo não lhe pudesse obedecer às determinações, você, com as próprias
mãos, obrigou-o a triturar o braço direito no engenho rústico. Por muito
tempo, no Plano Espiritual, você andou perturbado, contemplando
mentalmente o caldo de cana enrubescido pelo sangue da vítima, cujos
gritos lhe ecoavam no coração.
Por muito tempo, por muito tempo. E continuou: - E você implorou
existência humilde em que viesse a perder no trabalho o braço mais útil.
Mas, você, Saturnino, desde a primeira mocidade, ao conhecer a Doutrina
Espírita, tem os pés no caminho do bem aos outros. Você tem trabalhado,
esmerando-se no dever. Não estamos aqui para elogiar, porque você
continua lutando, lutando, e o plantio disso ou daquilo só pode ser avaliado
em definitivo por ocasião da colheita. Sei, porém, que hoje, por débito
legítimo, alijaria você todo o braço, mas perdeu só um dedo. Regozije-se,
meu amigo! Você está pagando, em amor, seu empenho à justiça. De cabeça
baixa, Saturnino derramava grossas lágrimas.
Lágrimas de conforto, de apaziguamento e alegria. Na manhã seguinte,
mostrando no rosto amorável sorriso, compareceu, pontual, ao serviço. E
porque o fiscal do relógio lhe estranhasse o procedimento, quando o médico
o licenciara por trinta dias, respondeu simplesmente: - O senhor está
enganado. Não estou doente. Fui apenas acidentado e posso servir para
alguma coisa. E caminhando, fábrica a dentro, falou alto, como se todos
devesse ouvi-lo: - Graças a Deus.
REFLEXÃO:
Hoje em dia, ainda ouvimos algum espírita falar em “débito kármico”,
quando alguém passa por determinado sofrimento. E o que é o Karma? Esta
expressão não consta da Codificação.
Ela pertence ao hinduísmo e ao budismo. Essa palavra define as
consequências de nossas ações, boas ou más, que geram reações que nos
atingem na mesma intensidade, nesta encarnação ou nas próximas. A
palavra Karma tem um sentido passivo. A pessoa deve sujeitar-se aos males
que lhe são impostos, sem reagir, para fazer jus a algo melhor no futuro. A
partir daí, temos situações lamentáveis, como o sistema de castas que vige
na Índia, a consagrar a discriminação, principalmente dos párias, a casta
inferior. Essa lei do Karma é muito mais uma lei de reação do que de ação.
O objetivo deste estudo é mostrar que o acaso não existe. E o futuro
promissor depende das boas ações praticadas no presente.
Em nossas vidas há, entre outras, certa lei funcionando constantemente: a
“Lei de Causa e Efeito”. Ela é muito semelhante à Lei da Física descoberta
por Isaac Newton, que diz que toda ação causa uma reação e que a ação e a
reação são iguais e opostas. E qual é a relação entre essas duas leis? Tais leis
têm um princípio semelhante; entretanto, são leis diferentes. A semelhança
entre elas baseia-se no fundamento de que, para cada ação, existirá uma
reação; e, para cada causa, tem-se um efeito. Esse fundamento é algo
lógico, para tudo na vida; entretanto, as maneiras como a “Lei de Causa e
Efeito” e a Lei de Ação e Reação se processam são completamente
diferentes.
A “Lei de Causa e Efeito” não foi descoberta, mas revelada para todos nós,
de forma verossímil, através da Doutrina Espírita, no século XIX. Allan
Kardec adotou o princípio de causa e efeito e não de ação e reação para
estudar e explicar as razões da dor e das aflições. Conhecia, sem sombra de
dúvida, a Terceira Lei de Newton, mas não a usou na apreciação das coisas
espirituais. Através desta lei (causa e efeito), Deus nos torna responsáveis
por todos os atos livremente cometidos. Na prática, tudo o que fazemos
retorna a nós mesmos, e retorna de maneira automática. O alcance desta lei
é muito maior. Ela não se limita às ações praticadas na encarnação presente.
A “Lei de Causa e Efeito” liga fatos separados por séculos, por milênios,
entre as inúmera reencarnações do Espírito, de acordo com o mais perfeito
princípio de justiça.
Certa circunstância que cria um sofrimento em nossa vida presente, cuja
causa não identificamos nela mesma, pode ter sido gerada no passado
remoto. Os sofrimentos por causas anteriores são, frequentemente, como os
das faltas atuais, a consequência natural da falta cometida; quer dizer, por
uma justiça distributiva rigorosa, o homem suporta o que fez os outros
suportarem; se foi duro e desumano, ele poderá ser, a seu turno, tratado
duramente e com desumanidade; se foi orgulhoso, poderá nascer em uma
condição humilhante; se foi avaro, egoísta, ou se fez mau uso de suas
riquezas, poderá ver-se privado do necessário; se foi mau filho, poderá
sofrer pelo procedimento de seus filhos, etc.
Devemos estar compenetrados do seguinte: perante a Lei de Deus, somos
sempre responsáveis; pelo mal que fizemos; pelo bem que deixamos de
fazer, quando podíamos; pelas consequências de termos deixado de fazer
esse bem. Isto quer dizer que, tudo de bom ou ruim que nós fizermos hoje,
algo de força equivalente amanhã irá nos beneficiar ou prejudicar, seja nesta
ou em outra vida. “A cada um será dado de acordo com suas obras”. Não
existe escapatória ou subterfúgios perante às Leis de Deus. Existe, sim,
ainda que se trate de uma medida disciplinar, envolvendo
comprometimentos do passado, uma possível amenização da falta. Através
da conscientização, da prática do bem e da caridade, um espírito pode
diminuir sua dívida.
O conhecimento da “Lei de Causa e Efeito” é bastante importante para que
possamos compreender o amor de Deus. Este termo “Lei de Causa e
Efeito”, nós não vamos encontrá-lo assim destacado na obra da Codificação,
mas podemos entender que se trata de uma lei que surge em cima de vários
capítulos unidos em uma única colocação. Essa lei é bem discutida nos
livros: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo e O Céu
e o Inferno. Em verdade, o entendimento claro e racional dessa lei tem o
potencial de fazer com que nós ajamos em concordância com o amor. Em
outras palavras, a compreensão dessa lei pode nos ajudar a tomarmos
decisões sábias em nossas existências, e, consequentemente, a evoluirmos
de forma mais eficiente.
Esta “Lei de Causa e Efeito” tem por objetivo o bem da criatura. Ela não
tem, como muitos pensam, um caráter punitivo, mas sim uma ação
educadora, no sentido de fazer o ser reconhecer o seu erro, e indicar-lhe o
caminho mais curto do acerto. Quando o apóstolo Pedro diz em sua epístola
“O amor cobre a multidão de pecados”, quer nos ensinar que não é preciso
sofrer para resgatarmos uma “dívida”, mas através do amor, podemos atingir
o mesmo alvo de uma forma mais ampla e sem dor. Isto porque, como já
disse, o objetivo da lei não é punir. Se pela exemplificação dos
ensinamentos cristãos o ser se redime, então não é preciso sofrer. A ação da
lei, do ponto de vista espiritual, não tem uma forma absoluta de se
manifestar.
Pode o homem pelo seu livre-arbítrio acrescentar novas forças no sentido de
abrandá-la ou de agravá-la. Assim é a “Lei de Causa e Efeito”: justa e sábia
como o próprio Criador.
Sócrates, um dos filósofos mais conhecidos da Humanidade, ao dizer: “A
justiça conduz aos nossos lábios a taça que nós mesmos envenenamos”,
sintetizou o que hoje entendemos como causa e efeito. Aqui ele se referiu
apenas aos atos infelizes do ser humano, mas nós podemos acrescentar que a
justiça também nos devolve em forma de bênçãos todas as boas ações que
praticamos.
Deus está na consciência de todos, permitindo discernir entre o bem e o mal.
Somente o bem agrega valor na evolução do homem, porque representa a
conformidade com a Lei de Deus e seu cumprimento na sua forma mais
pura. Todo desvio do caminho que foi previamente apontado, gera aquela
relação de causa e efeito, a necessidade de refazimento. A dor serve como
indicador para reajuste do rumo que cada um escolheu, e o amor serve como
terapia e bálsamo para todas as dores. Esta é lei. Os desajustes morais,
provenientes do descuido no cumprimento da lei, trazem sofrimentos muito
mais intensos e muito mais difíceis de serem superados, do que as dores
físicas, porque se estabelecem na essência do ser, em seu espírito imortal.
Quando atingimos certo grau de esclarecimento, e já podemos,
conscientemente, separar o bem do mal, Deus nos concede a misericórdia de
escolher nossas provas, a fim de satisfazer nossas necessidades de
aprendizado, e de permitir resgatar pela vivência, as dores que fomos
capazes de causar no passado. O espírito livre, entre o espaço de duas
encarnações, afastado da influência da matéria, é capaz de vislumbrar
melhor a natureza de seus atos. Como somos juízes de nós mesmos,
escolhemos nessas oportunidades as provas que desejamos ser submetidos.
Nessas ocasiões costumamos adotar a Lei de Talião, a do olho por olho,
dente por dente, como forma de resgate das faltas do pretérito.
A dor, proveniente da “Lei de Causa e Efeito”, é o instrumento de reparação
das faltas. Mas a misericórdia do Pai é maior do que podemos imaginar e se
distribui em função do merecimento que tenhamos obtido, como fruto de
um trabalho no amor e na caridade. O que importa a Deus é a certeza da
superação das fraquezas e das paixões interiores que ainda habitam o ser
humano. Deus não nos criou para a dor, mas para o amor, e sempre provê
misericórdia de acréscimo para aquele que sofre. É como se abríssemos uma
conta corrente no céu; para cada falta um débito correspondente à
gravidade; a cada ação meritória um crédito proporcional ao seu efeito,
mesmo que tenhamos escolhido vivenciar provas e sofrer expiações e
dificuldades.
Deus reavalia e atualiza a cada instante a nossa conta corrente e permite
amenizar ou agravar as nossas vicissitudes, em função daquilo que se faz
necessário para o nosso aprendizado. Saturnino era um homem de bem e,
apesar da dor moral que carregava em sua consciência, vivia exemplificando
tolerância, amor e caridade. Dava demonstrações claras de ter superado suas
tendências egocêntricas e orgulhosas de outros tempos. Assim, apesar de ter
escolhido perder o braço como reparação de suas faltas, Deus quitou seu
débito com consequência bem mais amena, demonstrando com Sua
misericórdia o reconhecimento do mérito adquirido por aquele homem.
Aos olhos de Deus, todas as coisas estão certas, e só o amor é capaz de
cobrir a multidão dos nossos pecados.
Muita Paz!
Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
Com estudos comentados de O livro dos Espíritos e de O Evangelho
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A Lei de Causa e Efeito segundo a Doutrina Espírita

  • 1.
  • 2. Com base no conto “O Merecimento”, do livro A Vida Conta, pelo Espírito Hilário Silva. (Momento de Paz Maria da Luz). É a estória de alguém que adotou a Lei de Talião para resgate das suas faltas. Conta-nos assim o autor: Saturnino Pereira era francamente dos melhores homens. Amoroso mordomo familiar. Companheiro dos humildes. A caridade em pessoa. Onde houvesse dor a consolar, aí estava de plantão. Não só isso. No trabalho, era o amigo fiel do horário e do otimismo. Nas maiores dificuldades, era um sorriso generoso, parecendo raio de sol dissipando as sombras.
  • 3. Por isso mesmo, quando foi visto de mão a sangrar, junto à máquina de que era condutor, todas as atenções se voltaram para ele, entre pasmos e a amargura. Saturnino ferido! Logo Saturnino, o amigo de todos. Suas colegas de fábrica rasgaram peças de roupa, a fim de estancar o sangue a correr em bica, O chefe da tecelagem, solícito, conduziu-o ao automóvel, internando-o de pronto em magnífico hospital. Operação feliz. O cirurgião informou, sorrindo: - Felizmente, nosso amigo perderá simplesmente o polegar. Todo o braço direito está ferido, traumatizado, mas será reconstituído em tempo breve. Longe desse quadro, porém, o caso merecia apontamentos diversos: - Por que um desastre desses com um homem tão bom? Murmurava uma companheira.
  • 4. - Tenho visto tantas mãos criminosas saírem ilesas, até mesmo de aviões projetados ao solo, e justamente Saturnino, que nos ajuda a todos, vem de ser vítima! Comentava um amigo. – Devemos ajudar Saturnino. – Cotizemo-nos todos para ajudá-lo. Não faltou quem dissesse: - Que adianta a religião, tão bem observada? Saturnino é espírita convicto e leva a sério o seu ideal. Vive para ou outros. Na caridade é um herói anônimo. Por que o infausto acontecimento? Expressava-se um colega materialista. E à tarde, quando o acidentado apareceu muito pálido, com o braço direito em tipoia, carinho e respeito rodearam-no por todos os lados. Saturnino agradeceu a generosidade de que fora objeto.
  • 5. Sorriu, resignado. Proferiu palavras de agradecimento a Deus. Contudo, estava triste. À noite, em companhia da esposa, compareceu à reunião habitual do templo espírita que frequentava. Sessão íntima. Apenas dez pessoas habituadas ao trato com os sofredores. Consagrado ao serviço da prece, o operário, em sua cadeira humilde, esperava o encerramento, quando Macário, o orientador espiritual das tarefas, após traçar diretrizes, dirigiu-se a ele, bondoso: - Saturnino, meu filho, não se creia desamparado, nem entregue a tristeza inútil. O Pai não deseja o sofrimento dos filhos. Todas as dores decretadas pela Justiça Divina são aliviadas pela Divina Misericórdia, toda vez que nos apresentamos em condições para o desagravo.
  • 6. Você hoje demonstra indiscutível abatimento. Entretanto não tem motivo. Quando você se preparava ao mergulho no berço terrestre, programou a excursão presente. Excursão de trabalho, de reajuste. Acontece, porém, que formulou uma sentença contra você mesmo. Há oitenta anos, era você poderoso sitiante no litoral brasileiro e, certo dia, porque pobre empregado enfermo não lhe pudesse obedecer às determinações, você, com as próprias mãos, obrigou-o a triturar o braço direito no engenho rústico. Por muito tempo, no Plano Espiritual, você andou perturbado, contemplando mentalmente o caldo de cana enrubescido pelo sangue da vítima, cujos gritos lhe ecoavam no coração.
  • 7. Por muito tempo, por muito tempo. E continuou: - E você implorou existência humilde em que viesse a perder no trabalho o braço mais útil. Mas, você, Saturnino, desde a primeira mocidade, ao conhecer a Doutrina Espírita, tem os pés no caminho do bem aos outros. Você tem trabalhado, esmerando-se no dever. Não estamos aqui para elogiar, porque você continua lutando, lutando, e o plantio disso ou daquilo só pode ser avaliado em definitivo por ocasião da colheita. Sei, porém, que hoje, por débito legítimo, alijaria você todo o braço, mas perdeu só um dedo. Regozije-se, meu amigo! Você está pagando, em amor, seu empenho à justiça. De cabeça baixa, Saturnino derramava grossas lágrimas.
  • 8. Lágrimas de conforto, de apaziguamento e alegria. Na manhã seguinte, mostrando no rosto amorável sorriso, compareceu, pontual, ao serviço. E porque o fiscal do relógio lhe estranhasse o procedimento, quando o médico o licenciara por trinta dias, respondeu simplesmente: - O senhor está enganado. Não estou doente. Fui apenas acidentado e posso servir para alguma coisa. E caminhando, fábrica a dentro, falou alto, como se todos devesse ouvi-lo: - Graças a Deus. REFLEXÃO: Hoje em dia, ainda ouvimos algum espírita falar em “débito kármico”, quando alguém passa por determinado sofrimento. E o que é o Karma? Esta expressão não consta da Codificação.
  • 9. Ela pertence ao hinduísmo e ao budismo. Essa palavra define as consequências de nossas ações, boas ou más, que geram reações que nos atingem na mesma intensidade, nesta encarnação ou nas próximas. A palavra Karma tem um sentido passivo. A pessoa deve sujeitar-se aos males que lhe são impostos, sem reagir, para fazer jus a algo melhor no futuro. A partir daí, temos situações lamentáveis, como o sistema de castas que vige na Índia, a consagrar a discriminação, principalmente dos párias, a casta inferior. Essa lei do Karma é muito mais uma lei de reação do que de ação. O objetivo deste estudo é mostrar que o acaso não existe. E o futuro promissor depende das boas ações praticadas no presente.
  • 10. Em nossas vidas há, entre outras, certa lei funcionando constantemente: a “Lei de Causa e Efeito”. Ela é muito semelhante à Lei da Física descoberta por Isaac Newton, que diz que toda ação causa uma reação e que a ação e a reação são iguais e opostas. E qual é a relação entre essas duas leis? Tais leis têm um princípio semelhante; entretanto, são leis diferentes. A semelhança entre elas baseia-se no fundamento de que, para cada ação, existirá uma reação; e, para cada causa, tem-se um efeito. Esse fundamento é algo lógico, para tudo na vida; entretanto, as maneiras como a “Lei de Causa e Efeito” e a Lei de Ação e Reação se processam são completamente diferentes.
  • 11. A “Lei de Causa e Efeito” não foi descoberta, mas revelada para todos nós, de forma verossímil, através da Doutrina Espírita, no século XIX. Allan Kardec adotou o princípio de causa e efeito e não de ação e reação para estudar e explicar as razões da dor e das aflições. Conhecia, sem sombra de dúvida, a Terceira Lei de Newton, mas não a usou na apreciação das coisas espirituais. Através desta lei (causa e efeito), Deus nos torna responsáveis por todos os atos livremente cometidos. Na prática, tudo o que fazemos retorna a nós mesmos, e retorna de maneira automática. O alcance desta lei é muito maior. Ela não se limita às ações praticadas na encarnação presente. A “Lei de Causa e Efeito” liga fatos separados por séculos, por milênios, entre as inúmera reencarnações do Espírito, de acordo com o mais perfeito princípio de justiça.
  • 12. Certa circunstância que cria um sofrimento em nossa vida presente, cuja causa não identificamos nela mesma, pode ter sido gerada no passado remoto. Os sofrimentos por causas anteriores são, frequentemente, como os das faltas atuais, a consequência natural da falta cometida; quer dizer, por uma justiça distributiva rigorosa, o homem suporta o que fez os outros suportarem; se foi duro e desumano, ele poderá ser, a seu turno, tratado duramente e com desumanidade; se foi orgulhoso, poderá nascer em uma condição humilhante; se foi avaro, egoísta, ou se fez mau uso de suas riquezas, poderá ver-se privado do necessário; se foi mau filho, poderá sofrer pelo procedimento de seus filhos, etc.
  • 13. Devemos estar compenetrados do seguinte: perante a Lei de Deus, somos sempre responsáveis; pelo mal que fizemos; pelo bem que deixamos de fazer, quando podíamos; pelas consequências de termos deixado de fazer esse bem. Isto quer dizer que, tudo de bom ou ruim que nós fizermos hoje, algo de força equivalente amanhã irá nos beneficiar ou prejudicar, seja nesta ou em outra vida. “A cada um será dado de acordo com suas obras”. Não existe escapatória ou subterfúgios perante às Leis de Deus. Existe, sim, ainda que se trate de uma medida disciplinar, envolvendo comprometimentos do passado, uma possível amenização da falta. Através da conscientização, da prática do bem e da caridade, um espírito pode diminuir sua dívida.
  • 14. O conhecimento da “Lei de Causa e Efeito” é bastante importante para que possamos compreender o amor de Deus. Este termo “Lei de Causa e Efeito”, nós não vamos encontrá-lo assim destacado na obra da Codificação, mas podemos entender que se trata de uma lei que surge em cima de vários capítulos unidos em uma única colocação. Essa lei é bem discutida nos livros: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo e O Céu e o Inferno. Em verdade, o entendimento claro e racional dessa lei tem o potencial de fazer com que nós ajamos em concordância com o amor. Em outras palavras, a compreensão dessa lei pode nos ajudar a tomarmos decisões sábias em nossas existências, e, consequentemente, a evoluirmos de forma mais eficiente.
  • 15. Esta “Lei de Causa e Efeito” tem por objetivo o bem da criatura. Ela não tem, como muitos pensam, um caráter punitivo, mas sim uma ação educadora, no sentido de fazer o ser reconhecer o seu erro, e indicar-lhe o caminho mais curto do acerto. Quando o apóstolo Pedro diz em sua epístola “O amor cobre a multidão de pecados”, quer nos ensinar que não é preciso sofrer para resgatarmos uma “dívida”, mas através do amor, podemos atingir o mesmo alvo de uma forma mais ampla e sem dor. Isto porque, como já disse, o objetivo da lei não é punir. Se pela exemplificação dos ensinamentos cristãos o ser se redime, então não é preciso sofrer. A ação da lei, do ponto de vista espiritual, não tem uma forma absoluta de se manifestar.
  • 16. Pode o homem pelo seu livre-arbítrio acrescentar novas forças no sentido de abrandá-la ou de agravá-la. Assim é a “Lei de Causa e Efeito”: justa e sábia como o próprio Criador. Sócrates, um dos filósofos mais conhecidos da Humanidade, ao dizer: “A justiça conduz aos nossos lábios a taça que nós mesmos envenenamos”, sintetizou o que hoje entendemos como causa e efeito. Aqui ele se referiu apenas aos atos infelizes do ser humano, mas nós podemos acrescentar que a justiça também nos devolve em forma de bênçãos todas as boas ações que praticamos.
  • 17. Deus está na consciência de todos, permitindo discernir entre o bem e o mal. Somente o bem agrega valor na evolução do homem, porque representa a conformidade com a Lei de Deus e seu cumprimento na sua forma mais pura. Todo desvio do caminho que foi previamente apontado, gera aquela relação de causa e efeito, a necessidade de refazimento. A dor serve como indicador para reajuste do rumo que cada um escolheu, e o amor serve como terapia e bálsamo para todas as dores. Esta é lei. Os desajustes morais, provenientes do descuido no cumprimento da lei, trazem sofrimentos muito mais intensos e muito mais difíceis de serem superados, do que as dores físicas, porque se estabelecem na essência do ser, em seu espírito imortal.
  • 18. Quando atingimos certo grau de esclarecimento, e já podemos, conscientemente, separar o bem do mal, Deus nos concede a misericórdia de escolher nossas provas, a fim de satisfazer nossas necessidades de aprendizado, e de permitir resgatar pela vivência, as dores que fomos capazes de causar no passado. O espírito livre, entre o espaço de duas encarnações, afastado da influência da matéria, é capaz de vislumbrar melhor a natureza de seus atos. Como somos juízes de nós mesmos, escolhemos nessas oportunidades as provas que desejamos ser submetidos. Nessas ocasiões costumamos adotar a Lei de Talião, a do olho por olho, dente por dente, como forma de resgate das faltas do pretérito.
  • 19. A dor, proveniente da “Lei de Causa e Efeito”, é o instrumento de reparação das faltas. Mas a misericórdia do Pai é maior do que podemos imaginar e se distribui em função do merecimento que tenhamos obtido, como fruto de um trabalho no amor e na caridade. O que importa a Deus é a certeza da superação das fraquezas e das paixões interiores que ainda habitam o ser humano. Deus não nos criou para a dor, mas para o amor, e sempre provê misericórdia de acréscimo para aquele que sofre. É como se abríssemos uma conta corrente no céu; para cada falta um débito correspondente à gravidade; a cada ação meritória um crédito proporcional ao seu efeito, mesmo que tenhamos escolhido vivenciar provas e sofrer expiações e dificuldades.
  • 20. Deus reavalia e atualiza a cada instante a nossa conta corrente e permite amenizar ou agravar as nossas vicissitudes, em função daquilo que se faz necessário para o nosso aprendizado. Saturnino era um homem de bem e, apesar da dor moral que carregava em sua consciência, vivia exemplificando tolerância, amor e caridade. Dava demonstrações claras de ter superado suas tendências egocêntricas e orgulhosas de outros tempos. Assim, apesar de ter escolhido perder o braço como reparação de suas faltas, Deus quitou seu débito com consequência bem mais amena, demonstrando com Sua misericórdia o reconhecimento do mérito adquirido por aquele homem.
  • 21. Aos olhos de Deus, todas as coisas estão certas, e só o amor é capaz de cobrir a multidão dos nossos pecados. Muita Paz! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br Com estudos comentados de O livro dos Espíritos e de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Em breve, estudo comentado de O Livro dos Médiuns.