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No dia a dia ocorre, muitas vezes, de reclamarmos das dores que nos
chegam.
Do livro “Amor e vida em família” (Autor Geziel Andrade)
Um homem julgava sua cruz muito pesada. Fazia a jornada da vida, entre
os demais, carregando de má vontade os próprios problemas. Pensou muito
em como amenizar o fardo. E, um dia, descobriu que podia serrar um
pedaço da sua cruz. Isto o satisfez por certo tempo, até que, de novo
decidiu: por que não facilitar a vida? Sou livre para fazer o que bem
entendo com minha cruz. E, ligando a intenção ao ato, serrou mais um
pedaço.
Os anos passaram, e muitos pedaços foram cortados. Por fim, o homem
levava uma minúscula cruz.
Chegando ao fim da viagem, pararam todos à margem de uma vala. No
lado de lá, apareceu um anjo que deu boas vindas a todos e instruiu: -
deponham suas cruzes sobre a vala. É a medida exata para servir de ponte
para cá. Mas cada um só pode atravessar pela própria cruz.
O homem olhou a largura da vala, comparou com sua pequena cruz e
olhou para o anjo. Mas este lhe disse: -é pena! Você deve voltar e juntar
todos os pedaços serrados, emendá-los e trazer a sua cruz inteira a seu
termo.
Reflexão:
Está aí uma lição para todos nós. Afinal de contas, nós, muitas vezes,
somos levados a proceder como o personagem dessa estória.
Quando o princípio espiritual conquistou a condição de exercitar sua
evolução através do ser “hominal”, isto é, na forma humana, adquiriu
também o direito de escolher os próprios caminhos, passando a ser uma
entidade individualizada pela sua inteligência e por sua vontade, com a
missão de evoluir para conquistar, com suas experiências, os valores
divinos do amor, para candidatar-se aos planos sublimes da existência.
A evolução do homem tem rumo certo. Mesmo que ele possa demorar-se
mais em alguns degraus de sua ascensão espiritual, não regride jamais.
Em todas as jornadas escolhidas, voluntária ou involuntariamente, existem
lições a serem aprendidas, provas a serem vencidas, flores e espinhos a
serem colhidos, pedras e lama a serem ultrapassadas.
O Espírito Santo Agostinho, nesse mesmo capítulo do “ESE”, faz uma
indagação: “Será a Terra um lugar de gozo, um paraíso de delícias?
Já não ressoa aos vossos ouvidos a advertência do Cristo de que haveria
prantos e ranger de dentes para todos que nascessem nesse vale de dores?
Sendo o nosso orbe, nossa arena de experiências e de lutas, um mundo de
expiações e de provas, todos que aqui estão sofrem, porque, de diferentes
formas e maneiras, somos rebeldes às leis de Deus. No Sermão da
Montanha, Jesus dá uma receita de vida para todos aqueles que buscam a
evolução espiritual. Nele, o Mestre nos fala das Bem-aventuranças, e nos
diz da utilidade de sofrer para ser feliz: Bem-aventurados os aflitos, porque
deles é o reino de Deus. Sem o conhecimento da Doutrina Espírita,
ninguém aceita esta colocação do Cristo. Dificilmente se compreende o que
nos parece ser um paradoxo. Isto, porque, de um modo geral, a
Humanidade terrestre acha que a felicidade está neste mundo. E, por esta
razão, não quer aceitar o sofrimento de forma alguma, buscando,
incessantemente, encontrá-la nesta encarnação, em que grande parte das
criaturas ainda acha que é a única por que passa.
O sofrimento chega à nossa vida para que possamos exercitar a resignação,
ou seja, dar um outro significado àquele instante de dor.
Ninguém sofre por acaso. O nosso sofrimento é o resultado da nossa
imprudência, da nossa imprevidência.
Então, na hora em que o sofrimento chegar à nossa vida, devemos suportá-
lo.
Não será possível colher-se uvas quando plantamos espinheiros.
Para suportar nossas provas, em sua maioria expiações, precisamos ter por
base uma fé raciocinada, uma fé viva na bondade de Deus.
E nessa hora, duas palavras se tornam chave: resignação e coragem.
Jesus, nas Suas pregações, deixou bem claro que o Pai celestial não coloca
fardo pesado em ombros fracos. O fardo é proporcional às nossas forças.
Convém esclarecer que, quando o Mestre se referiu aos aflitos nas Bem-
aventuranças, não estava se referindo aos sofredores de um modo geral, e,
sim, aos que soubessem bem suportar as provas, a que fossem submetidos.
Mas poucos compreendem que somente o sofrimento sem revolta pode
conduzir o homem ao reino dos céus.
A experiência da dor é comum a todos os homens. Porém, ela se revela a
cada um de modo diferente, mas a todos visita.
Então, se todos neste mundo, de uma forma ou de outra sofrem, como
distinguir os que sofrem bem dos que sofrem mal?
Na realidade, poucos sofrem bem. Tão raro é o bem sofrer que geralmente
não é sequer compreendido pelas outras pessoas. Poucos passam pelas lutas
da vida sem reclamar. O bem sofrer é saber dominar os impulsos da
impaciência, da cólera, do desespero, tornando assim o seu sofrimento
proveitoso. Sem dúvida alguma, reconhecemos que é muito difícil, mas não
é impossível.
Não devemos esquecer que a recompensa prometida pelo Cristo é
proporcional às aflições bem suportadas. O mal sofrer é a prova mal
suportada, levando o homem, quando apanhado pelas aflições próprias da
transitoriedade da vida, a reclamar e a se revoltar contra Deus. A maioria
das pessoas, por desconhecerem a lei da reencarnação, não aceita o
sofrimento. É comum se ouvir: “Por que eu?”; “Por que na minha
família?”; “Deus esqueceu de mim!”; “Deus é injusto!”. Suportar os
sofrimentos é ter os ombros tão fortes que sirvam de suporte para as nossas
dores. Mas, afinal de contas, como é que fortalecemos os nossos ombros?
A Doutrina Espírita nos diz que aquele que muito sofre deve considerar que
tem muito a expiar. Diz o ditado que quem deve tem que pagar, e na lei
divina não é diferente. Àquele que contraiu débitos tem que saldar a sua
dívida, reparando o mal que ocasionou, nesta ou em outra encarnação.
Os que sofrem bem as suas dores, espiritualmente falando, devem se
considerar felizes, pois reduzem seus débitos, poupando, talvez, séculos de
sofrimento em vidas futuras.
Moral da história:
Nada nesta vida é por acaso! Tudo tem um “para quê” e um “porquê”. Deus
nunca nos manda algo que não possamos suportar.
Leia e estude Kardec! Você entenderá por quê.
Muita paz!
Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho
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  • 2. No dia a dia ocorre, muitas vezes, de reclamarmos das dores que nos chegam. Do livro “Amor e vida em família” (Autor Geziel Andrade) Um homem julgava sua cruz muito pesada. Fazia a jornada da vida, entre os demais, carregando de má vontade os próprios problemas. Pensou muito em como amenizar o fardo. E, um dia, descobriu que podia serrar um pedaço da sua cruz. Isto o satisfez por certo tempo, até que, de novo decidiu: por que não facilitar a vida? Sou livre para fazer o que bem entendo com minha cruz. E, ligando a intenção ao ato, serrou mais um pedaço.
  • 3. Os anos passaram, e muitos pedaços foram cortados. Por fim, o homem levava uma minúscula cruz. Chegando ao fim da viagem, pararam todos à margem de uma vala. No lado de lá, apareceu um anjo que deu boas vindas a todos e instruiu: - deponham suas cruzes sobre a vala. É a medida exata para servir de ponte para cá. Mas cada um só pode atravessar pela própria cruz. O homem olhou a largura da vala, comparou com sua pequena cruz e olhou para o anjo. Mas este lhe disse: -é pena! Você deve voltar e juntar todos os pedaços serrados, emendá-los e trazer a sua cruz inteira a seu termo.
  • 4. Reflexão: Está aí uma lição para todos nós. Afinal de contas, nós, muitas vezes, somos levados a proceder como o personagem dessa estória. Quando o princípio espiritual conquistou a condição de exercitar sua evolução através do ser “hominal”, isto é, na forma humana, adquiriu também o direito de escolher os próprios caminhos, passando a ser uma entidade individualizada pela sua inteligência e por sua vontade, com a missão de evoluir para conquistar, com suas experiências, os valores divinos do amor, para candidatar-se aos planos sublimes da existência.
  • 5. A evolução do homem tem rumo certo. Mesmo que ele possa demorar-se mais em alguns degraus de sua ascensão espiritual, não regride jamais. Em todas as jornadas escolhidas, voluntária ou involuntariamente, existem lições a serem aprendidas, provas a serem vencidas, flores e espinhos a serem colhidos, pedras e lama a serem ultrapassadas. O Espírito Santo Agostinho, nesse mesmo capítulo do “ESE”, faz uma indagação: “Será a Terra um lugar de gozo, um paraíso de delícias? Já não ressoa aos vossos ouvidos a advertência do Cristo de que haveria prantos e ranger de dentes para todos que nascessem nesse vale de dores?
  • 6. Sendo o nosso orbe, nossa arena de experiências e de lutas, um mundo de expiações e de provas, todos que aqui estão sofrem, porque, de diferentes formas e maneiras, somos rebeldes às leis de Deus. No Sermão da Montanha, Jesus dá uma receita de vida para todos aqueles que buscam a evolução espiritual. Nele, o Mestre nos fala das Bem-aventuranças, e nos diz da utilidade de sofrer para ser feliz: Bem-aventurados os aflitos, porque deles é o reino de Deus. Sem o conhecimento da Doutrina Espírita, ninguém aceita esta colocação do Cristo. Dificilmente se compreende o que nos parece ser um paradoxo. Isto, porque, de um modo geral, a Humanidade terrestre acha que a felicidade está neste mundo. E, por esta razão, não quer aceitar o sofrimento de forma alguma, buscando, incessantemente, encontrá-la nesta encarnação, em que grande parte das criaturas ainda acha que é a única por que passa.
  • 7. O sofrimento chega à nossa vida para que possamos exercitar a resignação, ou seja, dar um outro significado àquele instante de dor. Ninguém sofre por acaso. O nosso sofrimento é o resultado da nossa imprudência, da nossa imprevidência. Então, na hora em que o sofrimento chegar à nossa vida, devemos suportá- lo. Não será possível colher-se uvas quando plantamos espinheiros. Para suportar nossas provas, em sua maioria expiações, precisamos ter por base uma fé raciocinada, uma fé viva na bondade de Deus. E nessa hora, duas palavras se tornam chave: resignação e coragem.
  • 8. Jesus, nas Suas pregações, deixou bem claro que o Pai celestial não coloca fardo pesado em ombros fracos. O fardo é proporcional às nossas forças. Convém esclarecer que, quando o Mestre se referiu aos aflitos nas Bem- aventuranças, não estava se referindo aos sofredores de um modo geral, e, sim, aos que soubessem bem suportar as provas, a que fossem submetidos. Mas poucos compreendem que somente o sofrimento sem revolta pode conduzir o homem ao reino dos céus.
  • 9. A experiência da dor é comum a todos os homens. Porém, ela se revela a cada um de modo diferente, mas a todos visita. Então, se todos neste mundo, de uma forma ou de outra sofrem, como distinguir os que sofrem bem dos que sofrem mal? Na realidade, poucos sofrem bem. Tão raro é o bem sofrer que geralmente não é sequer compreendido pelas outras pessoas. Poucos passam pelas lutas da vida sem reclamar. O bem sofrer é saber dominar os impulsos da impaciência, da cólera, do desespero, tornando assim o seu sofrimento proveitoso. Sem dúvida alguma, reconhecemos que é muito difícil, mas não é impossível.
  • 10. Não devemos esquecer que a recompensa prometida pelo Cristo é proporcional às aflições bem suportadas. O mal sofrer é a prova mal suportada, levando o homem, quando apanhado pelas aflições próprias da transitoriedade da vida, a reclamar e a se revoltar contra Deus. A maioria das pessoas, por desconhecerem a lei da reencarnação, não aceita o sofrimento. É comum se ouvir: “Por que eu?”; “Por que na minha família?”; “Deus esqueceu de mim!”; “Deus é injusto!”. Suportar os sofrimentos é ter os ombros tão fortes que sirvam de suporte para as nossas dores. Mas, afinal de contas, como é que fortalecemos os nossos ombros?
  • 11. A Doutrina Espírita nos diz que aquele que muito sofre deve considerar que tem muito a expiar. Diz o ditado que quem deve tem que pagar, e na lei divina não é diferente. Àquele que contraiu débitos tem que saldar a sua dívida, reparando o mal que ocasionou, nesta ou em outra encarnação. Os que sofrem bem as suas dores, espiritualmente falando, devem se considerar felizes, pois reduzem seus débitos, poupando, talvez, séculos de sofrimento em vidas futuras.
  • 12. Moral da história: Nada nesta vida é por acaso! Tudo tem um “para quê” e um “porquê”. Deus nunca nos manda algo que não possamos suportar. Leia e estude Kardec! Você entenderá por quê. Muita paz! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho Segundo o Espiritismo