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+ Usada do mês: 
Suzuki V-Strom 650 
+ Moto de Culto: 
Honda VF1000R 
...E AINDA 
Viver... 
Ao Sul - II Moto Gamer Keanu Reeves 
O mundo das motos 
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4 www.motociclismo.pt nº 284 3,5€ continente 
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dezembro 
DESPORTO CBR600RR TEN KATE 
l Teste à Campeã Mundial de Supersport 
Honda 
Crossrunner 
Triumph 
Tiger 800 
XRx / XCx 
Comparativo 
l Yamaha YZF-R 125 
l KTM RC 125 
Testámos... 
Protótipo muito próximo 
da Africa Twin 1000 
que chega no verão! 
Futura Africa Twin 
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BMW 
S1000 XR 
DE ESTRELAS 
Siga-nos no em: 
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dezembro 2014 
5 6 0 1 7 5 3 0 0 1 2 7 3 
ISBN 5601753001273 
00284 
Yamaha YZF-R1 
Honda 
RC213V-S 
Yamaha 
MT-09 Tracer 
KTM 1050 
Adventure
PARA QUEM QUERTUDO NA VIDA• NOVO SISTEMA TCS DE CONTROLO DE TRACÇÃO, COM 3 NÍVEIS DE ESCOLHA E OPÇÃO “OFF” • VERSÃO DISPONÍVEL COM SISTEMA DE DUPLA EMBRAIAGEM-DCT DE 2ª GERAÇÃO, AINDA MAIS INTUITIVO• CANCELAMENTO AUTOMÁTICO DOS INDICADORES DE DIRECÇÃO (PISCAS) • NOVO DESENHO DO ASSENTO, PARA MAIOR CONFORTO E ACESSO FACILITADO AO SOLO• VASTA GAMA DE ACESSÓRIOS GENUÍNOS À ESCOLHAImagem não contratualPara ter tudo, basta ir ao seu concessionário HondaAGORA COM AS OFERTAS QUE SEMPRE QUISTOP CASEMALAS LATERAISwww.facebook.comHondaPortugalMotosVIDRO TOURING
www.motociclismo. pt 3 
SUMÁRIO 12/2014 
42 Triumph Tiger 800 XRx/XCx 2015: já testámos 
a segunda geração das Tiger 800 
74 
92 
Ao Sul: segunda parte desta 
viagem em voo livre, até Istambul na 
companhia de uma Daelim 125 
Keanu Reeves: ator 
consagrado e motociclista convicto 
INTRO /// 
4 A Indian em Portugal; o renascer das 
italianas SWM; revelado o Dakar 2015; 
as novidades da SYM; Consultório 
jurídico; Editorial; Mercado, etc. 
14 Crónica de Miguel Oliveira 
16 Moto Gamer - Saboteur II 
19 Projeto CS_05 Zen 
TESTES + TÉCNICA /// 
20 Novidades 2015 
A segunda dose de novos modelos 
chegou-nos de Milão, com novidades 
esperadas e diversas surpresas 
42 Triumph Tiger 800 2015 
Ainda há pouco foram apresentadas 
e já as pudemos testar: primeiro 
contacto com as Tiger 800 XRx e XCx 
48 Honda VFR800X Crossrunner 
Já rodámos com a Crossrunner 2015, 
profundamente remodelada 
52 Comparativo 
KTM RC 125 / Yamaha YZF-R 125 
90 Moto de Culto 
Honda VF1000R 
ÁREA DE SERVIÇO /// 
8 Ficha técnica 
Staff e contactos 
58 Usada do mês 
Suzuki V-Strom 650 
60 Shopping 
Equipamento e acessórios 
61 Action Team 
62 Preços das motos novas 
69 Mercado 
REPORTAGEM /// 
92 Entrevista: Keanu Reeves 
Ator, fundador de uma marca de motos 
e motociclista, Keanu Reeves fala-nos 
do seu amor pelas duas rodas 
DESPORTO /// 
84 Contacto competição 
Honda CBR600RR Ten Kate, campeã 
mundial com Michael Van Der Mark 
MOTOTURISMO /// 
74 Ao Sul - II 
De Lisboa a Istambul numa 125 cc 
23 Aprilia RSV4 RR/RF / Tuono 1100 
20 BMW S1000XR 
22 BMW F800R 
24 Ducati 1299 Panigale 
26 Ducati Multistrada 1200 DVT 
28 Honda RC213V-S 
30 Honda True Adventure Prototype 
48 Honda VFR800X Crossrunner 
84 Honda CBR600RR Ten Kate 
90 Honda VF1000R 
32 Kawasaki Ninja H2 
34 Kawasaki Z300 
35 KTM 1050 Adventure 
52 KTM RC 125 
39 MV Agusta Stradale 800 
58 Suzuki V-Strom 650 
42 Triumph Tiger 800 XRx / XCx 
36 Yamaha YZF-R1 / R1M 
38 Yamaha MT-09 Tracer 
52 Yamaha YZF-R 125 
MOTOS NESTA EDIÇÃO ///
4 12/2014 
UM POUCO CONTRA A CORRENTE, 
no que respeita à ressaca da crise económica 
global que alguns países já atravessam, ou 
à permanente luta para sair do buraco que 
tantos outros, como o nosso, continuam a 
viver, a verdade é que estamos a assistir a um 
dos momentos mais prolíficos na indústria 
motociclística de que tenho memória. 
Num ano em que, separados por um mês, se 
realizaram dois grandes salões internacionais, 
seria de esperar que as marcas se dividissem, 
umas apresentando as suas principais 
novidades na Intermot, em Colónia, e outras 
na EICMA, em Milão. Mas o que aconteceu foi 
uma verdadeira chuva de estrelas em ambos 
os certames, uma impressionante dose dupla 
de sonhos em duas rodas, uns mais perto da 
nossa realidade e outros que, para a maior 
parte de nós, ficarão apenas no inalcançável 
patamar onde residem as verdadeiras 
estrelas. 
Convenhamos: sonhar em ter uma Honda 
RC213V-S ou uma Kawasaki Ninja H2R 
na garagem é equivalente a ligar para a 
Angelina Jolie a combinar um jantar e, na 
realidade, ela virar-se para o lado e dizer 
“ó Brad, olha aí pelos miúdos que eu vou 
à Amadora jantar com o meu amigo Zé”. 
Então, porque é que as marcas fazem 
motos como estas? Porque podem! Porque 
são uma afirmação de poder, de alta 
tecnologia, são superstars. Não são para 
todos, nem poderiam ser, ou perderiam esse 
estatuto. Voltamos às estrelas de cinema: 
se víssemos a Nicole Kidman todos os dias 
a comprar pão, ou na fila da peixaria no 
hipermercado, perdia o brilho – e é o brilho 
que distingue uma estrela. 
Felizmente que existem, pois provam que 
as grandes marcas, as pessoas que as fazem, 
continuam também a ser guiadas pela sua 
paixão pelas motos. 
E não é por isso que deixámos de ter um 
amplo leque de novidades 2015 para todos 
os gostos. Ora digam lá, se entre os modelos 
apresentados nesta edição (EICMA) e aqueles 
que vos mostrámos há um mês (Intermot), 
não há pelo menos um que vos fazia 
atirarem-se já de cabeça? Eu já tenho duas ou 
três que me encheram as medidas… Foi revelada num evento especial no 
concessionário Harley-Davidson Lisboa, 
uma parceria entre a icónica marca de 
motos americana e a banda rock 
Xutos&Pontapés. A parceria resulta na 
produção de uma série da Iron 883, 
denominada de “Edição Especial 
Xutos&Pontapés”, e que serve para celebrar 
os 35 anos de carreira da banda 
portuguesa. Os elementos da banda 
envolveram-se nas várias fases de criação 
desta edição especial da Iron, cujo maior 
destaque são as várias pinturas disponíveis 
e personalizadas por Miguel Leiria 
(Purafúria). A H-D Xutos&Pontapés estará à 
venda em exclusivo no mercado 
português, com um PVP de 10.790€. 
A reconhecida loja Moto Ponto, dedicada 
aos acessórios para o mundo das duas 
rodas, celebra a 6 de dezembro o seu 22º 
Aniversário com um dia em cheio na loja 
Moto Ponto II: às 10h00 as portas estão 
abertas a todos os clientes e amigos e, a 
partir das 15h00 vai ter lugar a 1ª Exposição 
fotográfica “Em duas rodas pelo Mundo”, 
em que 12 viajantes foram convidados a 
expor imagens que retratam o que é o 
espírito de quem gosta de viajar de moto. 
Um júri composto por representantes da 
Moto Ponto, da Goldenbat e da 
MOTOCICLISMO irá escolher a melhor foto, 
sendo que os visitantes do aniversário 
também podem votar e as suas escolhas 
valem 50% do resultado final. 
O prémio da foto vencedora é um capacete 
Schuberth C3 Pro. Além disso, a Moto 
Ponto vai ter muitas outras surpresas ao 
longo do dia! Já sabe: a 6 de dezembro 
todos os caminhos vão dar à Moto Ponto II 
na Avenida Dom Vasco da Gama Nº 39 - A 
1400-127 Lisboa. 
SUPERSTARS 
editorial 
Luís Carlos 
Sousa 
Diretor 
lcsousa@motorpress.pt 
H-D apresentou “Edição 
Especial Xutos&Pontapés” 
Moto Ponto celebra 22º 
aniversário em dezembro!
PUBLICIDADE 
No Salão de Milão foi apresentada a nova gama 
da histórica e renascida marca italiana SWM. 
Para muitos SWM pode não significar muito, mas de facto são 
as iniciais da marca italiana Speedy Working Motors. Este ano, na 
EICMA, a SWM regressou através de uma parceria entre italianos 
e chineses. Pelas mãos do diretor técnico Ampelio Macchi e com 
o investimento por parte do grupo chinês Shineray, liderado por 
Daxing Gong, a SWM apresentou uma nova gama de seis 
modelos para estrada e “off-road”, sendo que foi precisamente 
nas motos e competições de TT que a marca conquistou títulos e 
prestígio desde os anos 70 do século passado. Sem esquecer as 
ligações com elementos clássicos, como os famosos depósitos 
de design trapezoidal nas motos de estilo “retro” Grand Milano, 
Gran Turismo e Silver Vase, a SWM aposta em tecnologias 
modernas como motores DOHC com cilindradas entre os 300 e 
650 cc, injeção eletrónica e homologação Euro3. Além das motos 
que podemos ver aqui, e que serão a grande referência da marca, 
a SWM revelou ainda modelos Enduro e Supermoto, estando 
prevista a chegada de novidades com motores de 125 cc para 
atrair os mais jovens. Com o poderio financeiro do grupo 
Shineray, e com o design e produção das motos a ser feito em 
Itália, a SWM promete motos fiáveis e com preços competitivos! SWM Grand Turismo 440 
SWM G. Milano Special 
SWM Grand Milano 440 
SWM Silver Vase 440 
SWM 
renasce!
6 10/2014 
As duas marcas de motos do Grupo Polaris, a Indian e a Victory, chegam 
a Portugal já no início do ano pela mão da Luzeiro. 
A Luzeiro, representante no nosso país de marcas como a Aprilia, Moto Guzzi, Royal 
Enfield e Ural, entre outras, passa a deter a importação exclusiva para Portugal das duas 
marcas de motos do Grupo Polaris – a Victory, lançada em 1998 pelo gigante norte-americano, 
e a renascida Indian, uma das marcas mais emblemáticas da história do 
motociclismo. Fundada em 1901, a Indian abriu falência em 1953, seguindo-se meio 
século conturbado até ser adquirida pela Polaris em 2011, o que lhe deu finalmente a 
estrutura o poder financeiro para o regresso à ribalta. Os contactos com a Luzeiro 
iniciaram-se há um ano, num projeto que integra desde o início a Victory. Aliás, foi a bem 
sucedida década e meia de experiência com a Victory que permitiu à Polaris um 
lançamento da Indian assente em bases técnicas sólidas - exemplo disso são os cinco 
anos de garantia de fábrica oferecidos para as suas motos. O aumento das gamas será 
gradual e sustentado, e a Victory poderá, inclusivamente, lançar-se na produção de 
modelos mais abrangentes, enquanto a Indian se manterá numa linha mais clássica, sem, 
no entanto, renegar os seus pergaminhos desportivos, como fica patente no bloco de 
1200 cc e refrigeração líquida das novas Scout, que debita 100 cv. 
Em Portugal, para além da loja na sua sede, em Massamá, que será inaugurada em 
janeiro já com os modelos de 2015, a Luzeiro conta ter ainda mais um ou dois 
concessionários em todo o país, com uma resposta muito eficaz em termos de peças e 
motos a partir da plataforma logística sedeada na Bélgica. 
Indian em Portugal 
José Marques, responsável da 
Luzeiro, está confiante no sucesso 
desta aposta dupla em que a 
empresa se lança agora 
Victory - a marca de 
motos lançada pelo 
grupo Polaris também 
chega a Portugal em 
conjunto com a Indian 
As Victory assumem uma postura mais 
arrojada e moderna, e a sua gama pode vir 
a expandir-se para outros segmentos mais 
populares e acessíveis ao grande público 
Fundada em 1901, a 
histórica marca norte- 
-americana está 
finalmente de volta ao 
trilho do sucesso
Motociclismo nº 284
8 12/2014 
FIM: Ippolito 
derrota Viegas 
Vito Ippolito derrotou Jorge Viegas nas eleições 
para a Federação Internacional de Motociclismo. 
Após um período de campanha eleitoral, realizou-se em novembro a 
eleição para a presidência da Federação Internacional de 
Motociclismo, na Assembleia Geral da FIM, em Jerez de la Frontera. 
Com o português Jorge Viegas a concorrer contra o atual presidente 
Vito Ippolito, na contagem dos votos das 103 federações filiadas na 
FIM, os resultados deram vitória a Ippolito, que foi reeleito com 62 
votos a favor contra 41 votos de Jorge Viegas, mantendo por mais 
quatro anos um cargo que é seu desde 2006. Estas eleições ficam, no 
entanto, marcadas pelas alegações do jornal britânico Sunday Times, 
de que houve “compra encapotada” de votos, envolvendo a federação 
do Qatar. O jornal indica que Ippolito prometeu ao presidente da 
federação qatari, Nasser Khalifa Al Attiyah, apoio em futuras eleições 
para a FIM e lugar como vice-presidente caso fosse reeleito. Assim, Al 
Attiyah convidou um conjunto de presidentes de federações para uma 
estadia de luxo no Qatar, a pretexto da última ronda do Mundial 
Superbike, com direito a presentes e tratamento VIP. Resta perceber se 
as suspeitas conseguem ser provadas... 
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Vito Ippolito vai 
permanecer como 
presidente da 
FIM, após nova 
reeleição 
Jorge Viegas 
acabou derrotado 
nestas eleições 
para a presidência 
da FIM
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18 / 2013 
Ausgabe 6 / 2013 
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LEVE: APENAS 1570 g (tamanho M) 
COMPACTO: 2 CALOTAS EXTREMAMENTE COMPACTAS 
SILENCIOSO: APENAS 82 (DB(A) 
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REGRESSO À AÇÃO 
“DESAFIEI O DR. SÉRGIO CASTANHEIRA, Chefe de 
Gabinete do Secretário de Estado do Desporto, a participar 
na Baja Portalegre 500, para promover o motociclismo em 
geral e a sua prática desportiva em particular. O repto foi 
aceite com a condição de eu o acompanhar na aventura. 
A ideia foi desde o início apoiada por todos na FMP: o Tó 
Manel assumiu logo o cargo de “team manager”, o Armando, 
o Zé Rita e a Susana trataram da logística, licenças, inscrições 
e demais documentação, o Bernardo “Professor” Vilar tornou-se 
nosso conselheiro desportivo, o Dani ocupou-se das 
motos e equipamentos, que o Pedro e o Rodrigo também 
logo disponibilizaram. 
Em duas semanas apenas preparámos documentação, motos, 
equipamentos, assistência e até realizámos um treino… 
As duas motos – as 
portuguesas AJP PR5 
250 normalmente 
utilizadas pela 
Comissão de Enduro no 
Campeonato Nacional 
– foram “preparadas” 
na própria AJP sob 
a supervisão do seu 
fundador António Pinto. 
O treino foi realizado 
sob a orientação do 
Bernardo Vilar nas suas 
instalações da Espírito 
d’Aventura, no Pinhal 
Novo. 
Logo no paddock em Portalegre fomos recebidos como 
verdadeiros pilotos, com assistência da J. Saraiva Racing (Zé 
Carlos, Nuno e Daniela) e equipamentos Kenny cedidos pela 
HPires (Nuno Caetano). 
É difícil descrever o dia do prólogo, tem de ser “vivido”. 
Sexta-feira 8h30m da manhã e já uma multidão de 
espectadores aguardava os concorrentes. Ali iria permanecer 
até ao final do dia, numa verdadeira festa do desporto 
motorizado, incentivando e aplaudindo os pilotos de motos, 
quads, UTV’s, buggys e automóveis. 
No dia seguinte, uma etapa num percurso bem escolhido, 
com diferentes tipos de piso e de dificuldades, zonas 
espetáculo bem desenhadas, paisagens fantásticas, e 
sempre com muito público a assistir. 
Ambos concluímos a prova (categoria Promoção Baja), o que 
no caso do Dr. Sérgio Castanheira foi um feito extraordinário, pois 
nunca antes havia participado em qualquer corrida de motos. 
No meu caso, que não competia há mais de quinze anos, apesar 
de ter furado o pneu traseiro e de ter ficado sem travão da frente, 
diverti-me imenso e pude constatar como piloto a realidade 
desta mítica prova, uma vez mais bem organizada pela equipa 
do ACP dirigida pelo Orlando Romana. 
Obrigado a todos os que apoiaram e tornaram possível esta 
ação de promoção do motociclismo.” 
Após mais de quinze anos retirado das lides, o 
Presidente da Federação de Motociclismo de 
Portugal, Manuel Marinheiro, regressou à 
competição com uma participação na Baja 
Portalegre, e convidámo-lo a relatar a 
experiência. 
Manuel Marinheiro
10 12/2014 
NOVAS REGRAS VÃO SIMPLIFICAR 
ALTERAÇÃO DE REGISTO DE PROPRIEDADE 
O CONSELHO DE MINISTROS DO PAS-SADO 
DIA 23 DE OUTUBRO DE 2014 
aprovou a criação do procedimento es-pecial 
para o registo de propriedade de 
veículos adquiridos por contrato verbal 
de compra e venda, visando simplificar a 
regularização da propriedade. 
De acordo com o comunicado divulgado pelo 
Conselho de Ministros, este regime especial 
permite que o registo seja requerido apenas 
pelo vendedor, com base em documentos de-monstrativos 
da transmissão, com notificação 
à parte contrária a cargo do serviço de registo. 
Torna-se assim possível efetuar e acelerar 
o registo de propriedade de veículos a favor 
do atual proprietário, sem prejuízo para a se-gurança 
jurídica. 
Atualmente, é ao novo proprietário de um 
automóvel que cabe a tarefa de regularizar o 
registo de propriedade no prazo de 60 dias a 
contar da data da venda, junto dos serviços 
ou conservatórias do registo automóvel. A 
não regularização do registo implica a ma-nutenção 
de responsabilidades para aquele 
que se mantém como titular do registo de 
propriedade, ou seja, o antigo dono. 
A grande vantagem face ao regime atual é a 
de conferir ao vendedor a possibilidade de re-gistar 
a transmissão de propriedade do veículo 
automóvel sem depender da intervenção do 
comprador, isto é, o vendedor deixará de estar 
na dependência da ação do comprador. 
Podendo o vendedor, à luz deste novo pro-cedimento 
especial, desde que junte prova 
de que notificou o comprador para o efeito, 
registar a transmissão da propriedade do veí-culo 
e desonerar-se, a partir da data da refe-rida 
transmissão, de qualquer responsabilida-de 
legal ou obrigação fiscal relativa ao veículo 
transmitido, nomeadamente, obrigação legal 
de subscrever um seguro automóvel, reali-zação 
da inspeção periódica obrigatória (no 
caso dos automóveis), pagamento de porta-gens, 
que pode dar origem a uma dívida e 
posterior execução fiscal e pagamento de IUC 
(imposto único de circulação). 
Questão, aliás, muito polémica nos últimos 
dois anos, dado que a Autoridade Tributária 
tem nos últimos anos notificado milhares de 
contribuintes para o pagamento de IUC’s de 
veículos que em muitos dos casos já não lhes 
pertencem, situação essa se deve em parte ao 
regime registal atual (que implica a intervenção 
e assinatura das duas partes no negócio) e que a 
criação do procedimento especial para o registo 
de propriedade de veículos adquirida por con-trato 
verbal de compra e venda visa alterar. 
Esta alteração legislativa carece ainda de pu-blicação 
em Diário da República, a qual quan-do 
ocorrer permitirá conhecer em detalhe, os 
mecanismos e procedimentos inerentes às 
novas regras do Registo Automóvel. 
Na sequência da aprovação da criação do 
procedimento especial para o registo de pro-priedade 
de veículos adquiridos por contrato 
verbal de compra e venda, o Governo en-globou 
na sua proposta para Orçamento de 
Estado (OE) para o ano de 2015 uma possível 
medida para evitar que o vendedor, antigo 
dono, tenha de pagar IUC, a proposta de al-teração 
do Orçamento do Estado para 2015 
apresentada pelo Governo prevê um prazo 
de um ano para que este possa reclamar e, 
assim, evitar o pagamento do IUC. 
“A alteração da titularidade do direito de 
propriedade efetuada ao abrigo do procedi-mento 
especial para registo de propriedade 
de veículos adquirida por contrato verbal de 
compra e venda, releva para efeitos de IUC, 
desde a data da transmissão, quando aque-le 
pedido for apresentado pelo vendedor no 
prazo de um ano após o decurso do prazo 
para cumprimento do registo obrigatório”, 
refere a proposta de alteração. 
Ou seja, os partidos da maioria vêm, atra-vés 
de uma adenda ao Código de IUC, dar 
a possibilidade de o antigo proprietário de 
um veículo denunciar a não transferência 
da propriedade do automóvel por parte do 
novo dono, uma vez verificada a necessida-de 
do pagamento do IUC. 
Todavia, como já supra referido, teremos que 
aguardar pela publicação do diploma que vier 
regulamentar esta matéria, e por outro lado, 
será igualmente necessário aguardar pela vo-tação 
e aprovação do OE para que toda a infor-mação 
sobre este assunto seja disponibilizada. 
Pedro Homem Duque 
Advogado Consultório Jurídico 
Enviem as vossas questões legais relacionadas com o motociclismo para a nossa secção de Consultório Jurídico, através do endereço de e-mail motociclismo@motorpress.pt 
A F.M.P. anunciou, em comunicado, a aprovação em Conselho de 
Ministros de um decreto-lei que estabelece o regime jurídico da 
aprovação, atribuição de matrícula, alteração de características e 
inspeção de veículos participantes em competições desportivas, para 
efeitos de circulação na via pública. Segundo a FMP, atualmente, 
“o Código da Estrada só admite a circulação destes veículos desde que 
matriculados e dispondo dos sistemas, componentes ou acessórios 
aprovados. No entanto, ao serem objeto de alterações para 
participarem em competições desportivas, muitos dos referidos 
veículos deixam de estar conformes com a regulamentação existente 
e, consequentemente, deixam de poder ser matriculáveis”. Mediante 
o preenchimento de vários parâmetros, como emissão de matrícula 
especial pela FMP, veículos de competição podem circular na via 
pública 48 horas antes e depois de uma prova organizada sob égide da 
respetiva federação. Mais informações visite www.fmotoportugal.pt . 
Circulação de veículos de competição
A Nova CB500X vem agora equipada de série com acessórios que são essenciais para aproveitar ao máximo o seu espírito de aventura. Aproveite já esta oferta no seu concessionário Honda. Carta de condução A2 | Potência máxima: 48 cv/8.500 rpm | Consumo de combustível: 3,7l/100 km | PVPR: 6.199€ Preço inclui oferta de acessórios em campanha, ISV e IVA à taxa em vigor. Não inclui despesas de documentação, preparação e eco-valor dos pneus no valor de 350€. Preço não inclui despesas de transporte para os Arquipélagos da Madeira e dos Açores. OFERTAVIDRO TOURINGOFERTAKIT FARÓISDE NEVOEIROC/BARRAS SUPORTECB500XOFERTAS ASSIMSÃO MUITO À FRENTEwww.facebook.com/ HondaPortugalMotos
12 12/2014 
Para dar cor ao seu stand no Salão de Milão - 
EICMA, a Polini criou uma versão especial de uma 
Vespa 50S. Denominada de “Vespa Polini Oro”, 
esta scooter reluzente é feita através da 
combinação de 500 folhas de ouro de 23 
quilates! E não é só por fora que a Vespa Oro 
brilha, pois lá dentro grita um motor com kit 
Polini de 130 cc, sendo que o escape é o 
desenvolvido pela Polini para a Vespa Primavera 
125 e o carburador é um Polini CP de 24 mm. A 
intervenção nesta Vespa incidiu ainda na 
cambota, embraiagem, admissão, relações de 
caixa e ignição. Uma bomba a dois tempos! 
Foram finalmente reveladas as primeiras 
informações sobre a 37ª edição do Dakar, a 
sétima em território sul-americano. Desta 
feita o Dakar regressa ao formato “loop”, 
com partida a 4 de janeiro e final a 17 em 
Buenos Aires, Argentina, passando pela 
Bolívia e Chile, obrigando pilotos e equipas 
a percorrer mais de 9.000 km, sendo 4.800 
contra o relógio, e muitos acima dos 3.600 
metros de altitude! Nesta edição estarão à 
partida vários pilotos portugueses: Paulo 
Gonçalves e Hélder Rodrigues 
(Honda Team HRC), Ruben Faria 
(Red Bull KTM) e Mário Patrão 
(Suzuki). Quanto a outros pilotos em 
destaque, de referir Marc Coma (KTM), Joan 
Barreda (Team HRC) e ainda Olivier Pain e 
Juan Pedrero na equipa Yamaha, sendo 
que este ano não teremos Cyril Després, 
que trocou as motos pelos automóveis. 
Fique atento a www.motociclismo.pt para 
saber tudo sobre o Dakar 2015. 
37º Dakar vai percorrer mais de 9.000 km na 
Argentina, Bolívia e Chile 
Nos números 
acumulados do mês de 
outubro, nada de novo a 
assinalar relativamente 
ao mercado das duas 
rodas em Portugal, a não 
ser que se vai verificando, 
cada vez mais, que o 
mercado apenas 
apresenta números 
positivos no segmento 
acima dos 125 cc. Aliás, 
este segmento apresenta 
mesmo números 
bastante interessantes de 
quase 18% de 
crescimento ao longo 
deste ano. Nos restantes 
segmentos a situação 
negativa é quase total, 
exceto nas vendas de 50 
a 125 cc que estão 
praticamente com 
crescimento zero. 
Só escapam as 
mais de 125 cc 
Dados: 
ACAP 
Sport 
News 
Portugueses sem sorte 
no GP de Macau 
Realizou-se em novembro mais uma edição do 
mítico Grande Prémio de Macau em motos. As 
cores lusas contavam com André Pires e Nuno 
Caetano à partida, mas Pires, logo nos treinos de 
qualificação, ficou fora de ação devido a queda 
e falhou mesmo a corrida. Já Nuno Caetano foi 
melhorando o seu tempo ao longo dos treinos 
até à corrida, mas um mau arranque deixou-o 
sem grandes hipóteses de lutar por melhor 
resultado do que o 19º lugar final. Quanto à 
vitória, essa ficou nas mãos de Suart Easton, que 
assim venceu este GP pela quarta vez na carreira. 
Enduro em força na Lousã 
Em dezembro a Lousã vai receber o Classic 
Enduro e a estreia do “Enduroc” em Portugal. O 
Montanha Clube, da Lousã, volta a estar bem 
ativo na região que ganhou o título de “reserva 
nacional de Enduro”. Assim, e já no primeiro fim 
de semana de dezembro, nos dias 6 e 7, o clube 
da Lousã vai organizar duas provas: o Louzan 
Classic Enduro no dia 6 de dezembro, e, no 
dia seguinte, a primeira prova portuguesa do 
Enduroc, competição com enorme popularidade 
em Espanha e que chega agora a paragens 
lusas. Para mais informações visite 
www.enduroc-portugal.com . 
Variação % Unidades Unidades 
M otociclos +125 cc 2014 2013 
Outubro 30,7% 473 362 
Acumulado de 2014 17,9% 4325 3668 
Motociclos +50 a 125 cc 
Outubro -11,9% 699 793 
Acumulado de 2014 0,1% 9415 9406 
Ciclomotores 50 cc 
Outubro -6,5% 187 200 
Acumulado de 2014 -4,7% 2073 2176 
Moto4 / ATV +50 cc 
Outubro -39,6% 32 53 
Acumulado de 2014 -20,6% 423 533 
Dados de outubro 2014 
Motociclos 
+ 125 cc 
Honda 1209 
Yamaha 791 
BMW 724 
Kawasaki 244 
Suzuki 197 
KTM 196 
SYM 141 
Ducati 135 
Piaggio 134 
H.-Davidson 129 
Motociclos 50+125cc 
Honda 2794 
Keeway 2323 
SYM 1695 
Yamaha 1125 
Kymco 789 
Top Marcas – Acumulado 
Moto 4/ATV 
Yamaha 82 
Suzuki 56 
Kawasaki 50 
SYM 36 
Kymco 26 
Top Modelos 
1º Honda PCX125 1942 
2º Keeway Superlight 125 823 
3º SYM GTS 125 510 
4º Honda NC750X 420 
5º Keeway RKV 125 326 
6º BMW R1200GS 323 
7º SYM Wolf 125 288 
8º Yamaha MT-07 282 
9º Honda CBF125 249 
10º Honda Vision 110 247 
Polini revelou uma Vespa feita em... ouro! 
Vespa Polini Oro: 
uma 50S muito especial!
Motociclismo nº 284
Miguel 
Oliveira 
crónica 
O lá a todos! Após um sólido 7o lugar no GP da Austrália, 
em Phillip Island, fiquei bastante motivado para a corrida 
de Sepang, a última de uma ronda de três corridas 
consecutivas fora da Europa. Sepang é um circuito onde as condições 
de aderência não são as melhores, com grandes retas, onde uma boa 
aspiração é necessária para se fazer um bom tempo. 
Todo o fim de semana correu bastante bem, senti-me muito bem, 
sobretudo no domingo no warm-up, em que tinha o melhor ritmo para 
a corrida com pneus usados, o que me deixou motivado e tranquilo. 
Infelizmente, um toque na primeira volta, na entrada da curva da contra 
reta, deitou tudo por terra. Era altura de começar a pensar na última 
corrida do campeonato e garantir, pelo menos, o Top 10 no ranking final. 
Valência é um circuito um pouco particular, pois tem um 
sentido contrário aos ponteiros do relógio e onde se curva 
desproporcionalmente mais para a esquerda do que para a direita. 
Foi todo um Grande Prémio de despedida da minha parceria com a 
Mahindra e, por isso, foi especial. Comecei a corrida um pouco atrás na 
grelha, mas consegui rodar num ritmo muito bom e o grupo da frente 
não se distanciou muito, o que facilitou a minha recuperação. 
Na última volta tinha o Brad Binder à minha frente, piloto com 
o qual estava empatado em pontos no campeonato. Sabia que, 
se queria um Top 10 no campeonato tinha de ficar à sua frente na 
corrida, algo que apenas consegui numa ultrapassagem nos limites, 
na última curva da última volta! Graças a algo que nem sei bem como 
explicar-vos, não caí e consegui terminar no 8º lugar, garantindo 
assim a 10ª posição final no campeonato, um pouco aquém dos 
objetivos por mim delineados para esta temporada… 
Assim se fechou mais um capítulo da minha carreira que, em dois 
anos de trabalho e alguns dissabores, significaram o acreditar num 
projeto que ainda era apenas uma folha de papel, e em que contribuí 
para que pudesse lutar taco a taco com marcas com tanta história no 
motociclismo de Velocidade como a KTM e a Honda. Uma grande 
conquista e um grande motivo de orgulho profissional. 
Era, então, altura de pensar mais a sério na minha mudança 
para KTM. Logo em seguida ao G.P. de Valência fomos até ao 
circuito de Jerez de la Frontera, onde pude pela primeira vez 
montar-me na nova moto. Foi algo especial, pois quando cheguei à 
box lá estavam os meus novos técnicos, o Aki Ajo e os responsáveis 
pelo desenvolvimento da KTM, iniciando assim um novo capitulo, 
na tão esperada por todos KTM. 
Montei-me na moto e fiz os primeiros ajustes, avanços, pedais, 
manetes, tudo aquilo que me faria sentir confortável para poder 
começar a pilotá-la. No dia seguinte, a manhã estava chuvosa, mas 
a previsão indicava melhorias para a tarde, altura em que tive o 
primeiro contacto com a moto em pista. 
Saí para a pista e, quando regressei, abri a viseira com um sorriso de 
orelha a orelha dentro do capacete. Eles olharam para mim de uma forma 
um pouco estranha... O meu técnico pergunta: “...a moto, que tal?” Eu tirei 
o capacete e disse que era boa, mas com um sorriso que se me escapava 
de vez em quando. “Claro que é fantástica”, pensei eu para mim! 
Não foi um teste muito claro porque estava a chover, mas 
ainda assim, com a pista um pouco molhada, fui capaz de rodar em 
tempos muito próximos do recorde do circuito. 
Fomos então até Valência para três intensivos dias de testes, 
onde pude habituar-me mais à moto e conhecer melhor a forma de 
trabalhar de todos. 
Para além de experimentar muitas coisas, tive a oportunidade 
de rodar com o protótipo de 2015 e, embora tenha menos 
aceleração, fui capaz de rodar tão rápido como com a moto de 2014. 
Ainda é um protótipo e em muito se vai melhorar, o que me deixa 
antever boas perspetivas para 2015. 
Agora é altura da pausa de inverno, para onde vou com a 
sensação de que estou a trabalhar com pessoas extremamente 
apaixonadas por este desporto, pela competição e que, sobretudo, 
estão muito motivadas por trabalhar comigo! Este inverno vou 
dedicar-me à minha preparação para a próxima época. 
Não quero deixar de agradecer a vocês e aos meus 
patrocinadores, todo o apoio que me dão, assim como desejar-vos 
um Feliz Natal e Próspero Ano de 2015! 
Um abraço! 
Com o término da ligação de dois anos à Mahindra 
e o arranque dos primeiros testes com a KTM, Miguel 
Oliveira vive o início de um novo capítulo na sua 
carreira, que nos conta na primeira pessoa 
UM NOVO CAPÍTULO 
14 12/2014
De Taiwan chegam às nossas estradas em 2015 algumas 
novidades interessantes com assinatura da SYM. Entre elas 
destacamos a “bestseller” GTS125i / 300i, que agora estará 
disponível na versão Sport. A GTS Sport conta com detalhes a 
vermelho como logótipo bordado no assento, ecrã mais 
pequeno e a potência do motor aumenta para os 14,75 cv. A 
Maxsym 600i passa a estar disponível com ABS, punhos 
aquecidos e espelhos retráteis. Outras novidades SYM 
incluem uma totalmente nova Citycom 300i CBS, que usa o 
novo motor monocilíndrico de 278 cc, travagem combinada 
e luzes em LED para um “look” fora do comum, enquanto as 
Wolf 300 Classic e Cafe Racer são uma forma da marca 
celebrar o seu 60º aniversário. Estas motos de aspeto mais 
clássico ou mais desportivo, contam com motor refrigerado 
por líquido equipado com veio de equilíbrio para conter as 
vibrações. Mais novidades em www.sym.pt . 
Honda apresenta utilitária CB125F 
Gigante japonês Honda apresentou, na “ressaca” do Salão 
de Milão, uma última novidade para 2015: a CB125F. Esta é a 
nova utilitária que vem substituir a CBF125, agora com uma 
semelhança a modelos mais potentes como a CB500F ou a 
CB650F, e repleta de pormenores que a tornam mais 
agradável esteticamente. Mas o “remake” não fica por aí! O 
motor tem novo desenho da cabeça para melhorar a 
resposta a baixos e médios regimes, o PGM-Fi foi atualizado, 
resultando num aprimorar da entrega de potência, numa 
mais eficaz resposta ao acelerador e redução do consumo. A 
ciclística recebe um novo quadro que proporciona uma nova 
geometria, e as jantes crescem das atuais 17 para 18 
polegadas. Mais informações em www.honda.pt . 
Faça-se á estrada com os seus amigos e usufrua da melhor experiência 
social de condução que alguma vez imaginou! A intercomunicação 
alternada “1+8” permite-lhe contactar por comandos de voz com 8 
motociclistas num raio de 1,6 km. O G9x proporciona-lhe também 
ligações a 4 motociclistas em modo de conferência. Ligue dois 
telemóveis em simultâneo e faça e receba chamadas totalmente mãos-livres. 
A incorporação de tecnologia inteligente de Reconhecimento 
de Voz, traduz-se na liberdade e comodidade de poder controlar o 
equipamento por voz, sem ter de tirar as mãos do guiador da sua moto. 
Se procura diversão, poderá ouvir as suas músicas favoritas através do 
seu smartphone ou de um leitor de MP3 com A2DP e partilhá-las com o 
seu passageiro através da tecnologia “Music Sharing”. Com o G9x, pode 
ainda ouvir as suas estações preferidas através do rádio FM integrado. 
Agora, também é possível configurar o seu G9x utilizando a aplicação 
SmartSet Android da Cardo (disponível gratuitamente via Google Play) 
ou ligando-se à plataforma Cardo Community® através da internet para 
uma experiência social mais ampla. 
A mais avançada experiência 
social para o motociclista 
Aproveite a sua viagem! 
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Elegante no design. Preciso na engenharia. 
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Novidades SYM para 2015!
16 12/2014 
NESTA SEQUELA do original Saboteur de 1985 
assumimos o papel de Nina, a irmã do falecido herói 
do primeiro jogo. Sim, é importante saber todos os 
pormenores e dramas familiares dos personagens 
antes de nos metermos em qualquer aventura 
virtual. Curioso que, muito antes da Lara Croft ter 
nascido, já existiam heroínas a dar o corpo ao 
manifesto e a salvar o mundo de todos os males e 
desgraças, em vez de se limitarem a esperar que 
sejam salvas quais princesas ou donzelas em apuros. 
Ao longo dos anos tive a oportunidade de 
experimentar as duas versões em alturas 
diferentes, Spectrum e C64, mas agora, ao 
compará-las lado a lado, posso dizer que as 
diferenças são de pormenor. Ambas são muito 
bem conseguidas, embora seja a versão 
Commodore a minha favorita, por ter a ação mais 
rápida e os movimentos mais fluidos e intuitivos. 
Não é comum encontrar jogos igualmente bons 
nestas duas plataformas. 
A nossa entrada no jogo é original, numa asa-delta, 
e depois de aterrarmos dá-se início a uma cruzada 
por um enorme complexo labiríntico de túneis, 
salas e divisões onde a ajuda de um bom mapa é 
fundamental. No meu caso, sempre procurei 
encontrar nos mais de 700 (!!) ecrãs a bendita moto, 
esse era o meu verdadeiro objetivo. Para nos 
dificultar a tarefa não podiam faltar guardas, uns 
pouco simpáticos pumas e até morcegos. 
A imensidão da área de jogo e a variedade de 
missões prometem muitas horas de 
entretenimento e uma verdadeira imersão na pele 
de “saboteur”. Era uma enorme festa quando 
conseguia finalmente encontrar a moto e fugir 
disparado pelo túneis em direção à liberdade. É 
certo que nunca terminava as missões, como, por 
exemplo, encontrar as 14 “punched tape” (alguém 
ainda se lembra disso?) e introduzi-las no terminal a 
fim de impedir o lançamento do míssil nuclear. 
Pormenores... O que interessa é fugir de moto! 
Excelentes fontes de informação; 
www.lemon64.com 
www.planetemu.net 
Participe! Comente e partilhe ideias, sugira jogos 
para análise, responda aos desafios. 
POR: PAULO TOMÁS 
Saboteur II – Avenging Angel 1987 
Considerar o Saboteur 2 como um autêntico jogo de motos poderá não ser óbvio, mas quando penso neste jogo a imagem 
que me assalta é a de uma miúda ninja, com roupas apertadas, em cima de uma - não menos interessante - moto preta. 
Para um homem de gostos simples são motivos suficientes para explorar este clássico do Spectrum e Commodore 64. 
Reparem no gesto técnico perfeito 
Sai da frente, bichaninho!! 
Isto mais parece o Ikea… 
Um final digno de um filme
Motociclismo nº 284
18 10/2014 
A temporada 2015 do Mundial de Velocidade 
tem muitas novidades de pilotos que trocam 
de equipa! Fique a conhecer quem vai para onde. 
2015 começa a parecer-se com o que será a melhor temporada da era moderna do 
Mundial de Velocidade, não só porque as regras técnicas parecem trazer de volta o 
espetáculo para as pistas, como ao nível dos pilotos vamos ter várias novidades em todas 
as categorias. E começamos pela mais importante de todas para as cores lusas: Miguel 
Oliveira estará aos comandos de uma KTM da equipa Red Bull Ajo em Moto3, e as 
primeiras impressões, após testes realizados em novembro em Jerez e Valência, deixam 
antever uma temporada memorável para o nosso “MIG44”, onde o título de Moto3 está, 
verdadeiramente, ao seu alcance! Quanto à categoria principal, MotoGP, destaque aos 
regressos de Marco Melandri e Alex de Angelis, o primeiro para a Gresini Aprilia e o 
segundo para a Ioda Racing, a chegada de Loris Baz para a NGM Forward Yamaha - que 
também conta com Stefan Bradl, e, ainda no campo dos mais “velhos”, a entrada de 
Eugene Laverty para a equipa Drive M7 Aspar Honda. Quanto aos mais novos, Jack Miller 
(CWM LCR Honda) é um dos pilotos a ter em conta pois deu o salto direto das Moto3 
para as MotoGP. Outro “rookie” a ter em atenção, é o espanhol Maverick Viñales, que foi 
escolhido pela Suzuki para fazer equipa com Aleix Espargaró (que saiu da NGM Forward 
Yamaha). Quanto às principais equipas, a única que conta com novo piloto é a Ducati, 
pois Andrea Iannone estará ao lado de Andrea Dovizioso, com Cal Crutchlow a sair para a 
CWM LCR Honda. Nas Moto2 teremos ainda mais equilíbrio, pois Esteve Rabat (campeão) 
mantém-se e passa a ter como companheiro o atual campeão de Moto3, Alex Márquez, 
nas Marc VDS, além de vermos a chegada de Alex Rins para a Paginas Amarillas HP40. 
Moto GP: 
as novidades! 
LISTA DE INSCRITOS 
Nº Piloto Equipa/Moto 
4 – Andrea Dovizioso Ducati Team – Ducati 
6 – Stefan Bradl NGM Forward – Forward Yamaha 
8 – Hector Barberá Avintia Racing – Ducati 
9 – Danilo Petruci Pramac Racing – Ducati 
15 – Alex de Angelis Octo Ioda Racing – n.d. 
17 – Karel Abraham Cardion AB – Honda 
19 – Alvaro Bautista Factory Aprilia Gresini – Aprilia 
25 – Maverick Viñales Suzuki – Suzuki 
26 – Dani Pedrosa Repsol Honda – Honda 
29 – Andrea Iannone Ducati Team – Ducati 
33 – Marco Melandri Factory Aprilia Gresini - Aprilia 
35 – Cal Crutchlow CWM LCR – Honda 
38 – Bradley Smith Monster Yamaha Tech3 – Yamaha 
41 – Aleix Espargaró Suzuki – Suzuki 
43 – Jack Miller CWM LCR – Honda 
44 – Pol Espargaró Monster Yamaha Tech3 – Yamaha 
45 – Scott Redding Marc VDS Racing – Honda 
46 – Valentino Rossi Movistar Yamaha – Yamaha 
50 – Eugene Laverty Drive M7 Aspar – Honda 
63 – Mike di Meglio Avintia Racing – Ducati 
68 - Yonny Hernandez Pramac Ducati – Ducati 
69 – Nicky Hayden Drive M7 Aspar – Honda 
76 – Loris Baz NGM Forward – Forward Yamaha 
93 – Marc Marquez Repsol Honda – Honda 
99 – Jorge Lorenzo Movistar Yamaha – Yamaha 
MOTO GP 
Nº Piloto Equipa/Moto 
2 – Jesko Raffin SAG Team – Kalex 
3 – Simone Corsi NGM Forward – Kalex 
4 – Randy Krummenacher JiR Moto2 – n.d. 
5 – Johan Zarco Ajo Motorsport – Kalex 
8 – Gino Rea AGT Rea Racing – Kalex 
10 – Thitipong Warokorn APH PTT Pizza SAG –Kalex 
11 – Sandro Cortese Dynavolt Intact GP – Kalex 
12 – Thomas Luthi Derendinger Racing Interwetten – Kalex 
19 – Xavier Simeon Federal Oil Gresini – Kalex 
21 – Franco Morbidelli Italtrans Racing – Kalex 
22 – Sam Lowes Speed Up – Speed Up 
23 – Marcel Schrotter Tech3 – Tech3 
25 – Azlan Shan Idemitsu Honda – Kalex 
30 – Takaaki Nakagami Idemitsu Honda – Kalex 
36 – Mika Kallio Italtrans Racing – Kalex 
39 – Luis Salom Paginas Amarillas HP40 – Kalex 
40 – Alex Rins Paginas Amarillas HP40 – Kalex 
49 – Axel Pons AGR – Kalex 
53 – Tito Rabat Marc VDS Racing – Kalex 
55 – Hafhiz Syahrin Petronas Raceline Malasia – Kalex 
60 – Julian Simon QMMF Racing – Speed Up 
66 – Florian Alt Octo IodaRacing – Suter 
70 – Robin Mulhauser Technomag Racing Interwetten – Kalex 
73 – Alex Marquez Marc VDS Racing – Kalex 
77 – Dominique Aegerter Technomag Racing Interwetten – Kalex 
88 – Ricky Cardus Tech3 – Tech3 
94 – Jonas Folger AGR Team – Kalex 
95 – Anthony West QMMF Racing – Speed Up 
96 – Louis Rossi Tasca Racing Scuderia – Tech3 
MOTO 2 
Nº Piloto Equipa/Moto 
5 – Romano Fenati SKY VR46 - KTM 
9 – Scott Derue RW Racing GP - Honda 
10 – Alexis Masbou Saxoprint RTG - Honda 
11 – Matteo Ferrari San Carlo Italia - Mahindra 
16 - Andrea Migno SKY VR46 - KTM 
17 - John McPhee Saxoprint RTG - Honda 
19 - Alessandro Tonucci Ambrogio Racing - Mahindra 
20 – Fabio Quartaro Estrella Gallicia 0,0 - Honda 
21 - Francesco Bagnaia Mapfre Aspar - Mahindra 
22 – Ana Carrasco BOE41 RBA - KTM 
23 - Niccolo Antonelli Ongetta Rivacold - Honda 
24 - Tatsuki Suzuki CIP - Mahindra 
29 – Stefano Manzi San Carlo Italia - Mahindra 
31 – Niklas Ajo BOE41 RBA - KTM 
32 – Isaac Vinales Calvo - Husqvarna 
33 – Enea Bastianini Gresini Racing - Honda 
40 – Daryn Binder Ambrogio Racing - MAHINDRA 
41 – Brad Binder Red Bull Ajo - KTM 
44 – Miguel Oliveira Red Bull Ajo - KTM 
50 - Hiroki Ono Kiefer Racing - Honda 
52 – Danny Kent Kiefer Racing - Honda 
55 – Andrea Locatelli Gresini Racing - Honda 
57 – Eric Granado Calvo - Husqvarna 
58 - Juanfran Guevara Mapfre Aspar - Mahindra 
63 - Zulfhami Khairuddin S.I.C. - KTM 
65 - Philipp Oettl TT Motion Events - KTM 
84 - Jakub Kornfeil CIP - Mahindra 
88 – Jorge Martin Mapfre Aspar - Mahindra 
91 – Gabriel Rodrigo BOE41 RBA - KTM 
95 – Jules Danilo Ongetta-Rivacold - Honda 
98 – Karel Hanika Red Bull Ajo - KTM 
99 – Jorge Navarro Estrella Gallicia 0,0 - Honda 
MOTO 3 
Pilotos a ter em conta: 
Miguel Oliveira 
(em cima), 
Jack Miller 
(à direita) e 
Maverick Viñales 
(em baixo)
A caminho do fim... 
P arece que foi ontem que 
deixámos a Yamaha SR400, 
futura CS_05 Zen, cheia de fita 
cola e cartões, nas instalações 
da Brandon Parts! E hoje olhamos para ela, e as 
soldaduras ainda cruas e a chapa ainda nua, são a 
prova inegável que tanto a It roCkS!bikes como o 
mestre Jorge Brandão não têm estado parados. 
O quadro já foi cortado, o cantilever está 
pronto e testado, o amortecedor está no sítio 
e a baquet já tem o aspeto que deveria ter e 
já faz parte integrante do conjunto! A atenção 
agora fica virada para o sistema de escape, 
que por esta hora já deve 
ir a caminho da oficina dos 
Escapes Escorpião para um 
“radical makeover”. 
Claro que ainda estamos 
longe do fim, mas a este ritmo… 
Entretanto, numa realidade paralela, aqui 
na redação continuamos a nossa missão de 
conseguir equipamentos e acessórios de 
grande qualidade para rechear este projeto. 
Tarefa difícil, mas que se revela extrema-mente 
gratificante quando grandes marcas 
acedem a emprestar o seu prestígio a este 
nosso desafio. Depois da Bridgestone, da MXT 
e da Renthal, a Motogadget é a nova marca a 
enfeitar o conjunto. E chega-nos pela mão da 
351WORKS - Style & Garment, a loja “online” 
que representa a marca em Portugal. Assim, o 
Motoscope Mini que tinha sido 
a primeira escolha para este 
projeto, vai efetivamente ser o 
painel de instrumentos da Zen! 
No próximo mês há mais! 
Como tinhamos prometido na passada edição, a Zen vai em bom ritmo 
a caminho da sua nova imagem... 
Texto: Rogério Carmo Fotos: It roCkS!bikes 
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A metamorfose da nossa 
Yamaha SR400 continua a 
processar-se de forma eficaz
20 12/2014 
novidades 2015 
Com uma imagem 
desportiva e, de certa 
forma, aventureira, 
a nova XR não passa 
despercebida 
BMW S1000 XR 
É apenas o quarto modelo 
a utilizar o motor quatro 
cilindros em linha mais atual 
da BMW, mas nem por isso 
a S1000XR merece menos destaque. Bem 
pelo contrário! Esta XR é um contra-ataque 
da BMW aos rivais da Ducati e à renovada 
Multistrada 1200. Estamos, portanto, na 
presença de uma moto que deverá ser uma 
das mais procuradas nos concessionários da 
BMW quando chegar em meados de 2015. 
A começar pelo motor. O quatro em linha 
descende da poderosa unidade criada para 
abastecer de potência a desportiva S1000RR, 
mas que, no entanto, sofreu uma dieta e perdeu 
alguns cavalos. A S1000XR conta por isso com 
160 cavalos de potência e um binário máximo 
de 112 Nm, sendo que o binário aparece na sua 
totalidade abaixo das 10.000 rpm. 
A acompanhar as prestações do motor, 
instalado como elemento de reforço num 
quadro dupla trave em alumínio, o que 
garante rigidez e manutenção de um peso 
total de 228 kg (a cheio), encontramos uma 
ciclística que complementa a dinâmica de 
uma moto para qualquer campo de batalha 
asfaltado. Comparando com a naked 
S1000R, a XR ganha maior estabilidade fruto 
do aumento para 1548 mm da distância 
entre eixos, além da melhoria na tração 
conferida pelo pneu traseiro na medida 
190/55. Com um conjunto de suspensões 
ajustáveis, destacamos o curso de 150 mm 
da roda da frente, enquanto na traseira 
o curso da roda é de 140 mm. Assim, 
a BMW garante que a XR oferece uma 
condução confortável, conforto esse que é 
exponenciado pela posição de condução 
característica deste tipo de motos, com o 
condutor a segurar-se a um guiador largo e 
elevado, o assento a ficar a 840 mm do solo 
para permitir um maior controlo da moto 
em andamento e excelente visão da estrada 
à sua frente. Convém não esquecer que a 
BMW instala de série, ABS, como auxiliar 
dos potentes travões Brembo que mordem 
discos frontais de 320 mm através de pinças 
de quatro pistões. 
E agora entramos na melhor 
parte: eletrónica e design, além dos 
respetivos opcionais. É um facto que esta 
novidade “sport-adventure” pode, e deve 
ser aproveitada quaisquer que sejam as 
condições de condução. Para isso, a BMW 
ajuda o condutor instalando de série o 
controlo automático de estabilidade e dois
www.motociclismo. pt 21 
SPORT 
mapas de motor – Rain e Road. Mas se 
quisermos elevar as prestações dinâmicas 
da S1000XR a outro patamar, então 
podemos adicionar os modos de condução 
Pro, que desbloqueiam os mapas Dynamic 
e Dynamic Pro, além de que a BMW instala 
nesse “pack” eletrónico o controlo dinâmico 
de tração e ainda o ABS Pro, que permite 
ao condutor travar mesmo quando está 
em inclinação, sem sofrer de bloqueio das 
rodas devido à utilização de sensores de 
inclinação. Convém também não esquecer 
que a BMW oferece a possibilidade de 
instalar suspensões com controlo eletrónico 
Dynamic ESA. 
Se tudo isto não for suficiente para 
destacar a S1000XR da concorrência, então 
a BMW deu uso a um dos seus argumentos 
mais conhecidos: o design. Esta XR mistura 
num único modelo elementos das motos 
turísticas, “adventure” e desportivas da 
BMW. As carenagens laterais assimétricas 
são um elemento chave na construção desta 
imagem dinâmica e fluída, tal como são 
as óticas frontais que, à primeira vista até 
parecem simétricas, mas que na realidade 
mantêm a assimetria habitual cortesia de 
máscaras de farol. Uma última nota para 
o facto do ecrã frontal poder ser ajustado, 
manualmente, em duas posições. 
BMW Motorrad finalmente 
responde à Ducati e lança a 
“sport adventure” S1000XR. 
Além disso, a marca de 
Munique revelou na EICMA 
a renovada naked F800R. 
TRAIL 
Motor 
Tipo: 4T, tetracilíndrico em linha, 
refrigeração por líquido 
Distribuição: DOHC, 4 válvulas p/cilindro 
Cilindrada: 999 cc 
Diâmetro x curso: 80 x 49,7 mm 
Potência declarada: 160 cv às 11.000 rpm 
Binário declarado: 112 Nm às 9.250 rpm 
Alimentação: injeção eletrónica BMS-X 
Embraiagem: multidisco em banho de óleo 
Caixa: 6 velocidades 
Transm. secundária: por corrente 
Ciclística 
Quadro: dupla trave em alumínio 
Suspensão dianteira: forquilha invertida de 46 mm, 
com 150 mm de curso, ajustável 
em compressão e extensão 
Suspensão traseira: monoamortecedor, com 140 mm, 
ajustável em extensão 
Travão dianteiro: 2 discos de 320 mm, 
pinças de 4 pistões, ABS 
Travão traseiro: disco de 265 mm, ABS 
Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (T) / 190/55-17’’ (T) 
Peso e 
dimensõES 
Distância entre eixos: 1548 mm 
Altura do assento: 840 mm 
Capacid. do depósito: 20 litros 
Peso a cheio: 228 kg 
Preço: por definir 
Disponibilidade: junho de 2015 
Ficha técnica
22 12/2014 
NOVIDADES 2015 
BMW F800R / Novas Aprilia 
Um modelo que foi remodelado 
para 2015 é a naked de média cilindrada 
F800R. Para atacar as estradas com maior 
confiança e performances melhoradas, a 
BMW retocou esta naked um pouco por 
todo o lado. E começamos pelo motor. A 
F800R continua a utilizar o motor bicilíndrico 
paralelo que já conhecemos desde 2009. 
Porém, a marca alemã conseguiu aumentar 
a potência para os 90 cv, com o binário 
a manter-se inalterado. Igualmente 
interessante é o facto da BMW ter decidido 
alterar algumas das características que 
fazem parte da F800R desde início: as óticas 
assimétricas foram substituídas por uma 
ótica de maiores dimensões, a forquilha 
telescópica é agora invertida com fixação 
radial das pinças de travão, fornecidas pela 
Brembo, e que incluem ABS de dois canais, 
com o sistema frontal a contar com sensor de 
pressão extra para melhor modular a pressão 
do hidráulico. A transmissão da F800R foi 
também modificada, sendo que a primeira e 
segunda relação são mais curtas. 
A posição de condução foi remodelada 
através da utilização de um guiador 
ligeiramente mais largo, enquanto que, 
para maior conforto, a F800R conta com 
poisa-pés mais baixos e fixos mais à frente e 
um assento de 790 mm de altura. Olhando 
para a aparência, a BMW também decidiu 
refrescar a imagem da moto. As coberturas 
do radiador, das entradas de ar laterais 
e o guarda-lamas, além das novas jantes 
foram todas modificadas. Opcionalmente 
podemos instalar na nova F800R 
suspensões eletrónicas ESA ou controlo 
automático de estabilidade. 
Motor 
Tipo: 4T, bicilíndrico em linha, 
refrigeração por líquido 
Distribuição: DOHC, 4 válvulas p/cilindro 
Cilindrada: 798 cc 
Diâmetro x curso: 82 x 75,6 mm 
Potência declarada: 90 cv às 8.000 rpm 
Binário declarado: 86 Nm às 5.800 rpm 
Alimentação: injeção eletrónica 
Caixa: 6 velocidades 
Transm. secundária: por corrente 
Ciclística 
Quadro: dupla trave em alumínio 
Suspensão dianteira: forquilha invertida, 
com 125 mm de curso 
Suspensão traseira: monoamortecedor, ajustável 
em pré-carga, extensão e comp., 
com 125 mm de curso 
Travão dianteiro: 2 discos de 320 mm, 
pinças de 4 pistões, ABS 
Travão traseiro: disco de 265 mm, ABS 
Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (F) / 180/55-17’’ (T) 
Peso e 
dimensõES 
Distância entre eixos: 1526 mm 
Altura do assento: 790 mm 
Capacid. do depósito: 15 litros 
Peso a cheio: 202 kg 
Preço: por definir 
Disponibilidade: fevereiro de 2015 
Ficha técnica 
O condutor usufrui de 
maior controlo sobre 
a nova F800R, cortesia 
de um guiador mais 
largo 
Da enorme lista de 
acessórios, destacamos 
a tampa do assento ou 
as suspensões ESA 
e controlo 
de estabilidade
www.motociclismo. pt 23 
201 cv italianos 
A Aprilia apresentou-se em 
Milão com uma, ou melhor, 
duas boas surpresas no seu 
“lineup”: a RSV4 RR/RF e a 
nova Tuono V4 1100. Após ter reconquistado 
os títulos do Mundial de Superbike, a marca 
de Noale não fez por menos e renovou a 
RSV4 para 2015. O motor V4 foi aprimorado 
e anuncia nada menos do que 201 cavalos 
de potência às 13.000 rpm. Foi possível 
atingir este valor porque a Aprilia dotou-o 
de novidades a vários níveis: reduziram as 
fricções internas, otimizaram a combustão 
e melhoraram a fluidez dos óleos no motor, 
a caixa de ar foi redesenhada, os injetores 
são totalmente novos e as trompetas de 
admissão de comprimento variável podem 
agora percorrer uma distância maior. Mas as 
novidades não ficam por aqui! A Aprilia faz 
questão de destacar que a nova RSV4RR é a 
primeira moto de estrada a utilizar um par de 
servomotores que controla, cada um, os corpos 
de acelerador de cada bloco de cilindros. Assim 
conseguem controlar, de forma independente, 
as válvulas de admissão e respetiva quantidade 
de combustível para cada bloco de cilindros. 
Tudo isto incluído numa moto que perdeu 
1,5 kg de peso, atingindo os 180 kg de peso a 
seco. Claro que para manter os selvagens 201 
cv sob controlo a marca italiana inclui nesta 
moto a nova geração do aclamado “pack” 
tecnológico APRC, que permite efetuar ajustes 
ao sistema mesmo em andamento. Ao nível 
da ciclística, e apesar do quadro em alumínio 
permanecer relativamente intocado, a verdade 
é que o braço oscilante cresce 14 mm em 
comprimento, e o motor sai de fábrica fixo ao 
quadro na sua posição mais baixa, para melhor 
equilíbrio do conjunto. 
Mas se a “normal” RR não é a RSV4 que 
está à procura, então não há problema! A 
Aprilia recorreu ao que de melhor o seu 
departamento de competição oferece e criou 
a versão RF, ainda mais exótica. Esta versão 
limitada a apenas 400 unidades, apesar de 
manter o motor e mesma base da RSV4 RR, 
adiciona ao equipamento o pacote Aprilia 
Race, que inclui suspensões topo de gama 
Öhlins, jantes forjadas em alumínio e um 
esquema de cores e gráficos especiais para 
a RSV4RF. Uma última nota para o facto do 
pacote Aprilia Race poder ser instalado na 
versão RR, como opcional. 
Já a supernaked Tuono V4 (em baixo) 
aumenta de cilindrada para os 1100 cc. 
Com isso a Tuono regista 175 cv. A Aprilia 
melhorou a posição de condução e facilidade 
de utilização, baixando o assento em 15 mm 
e reduzindo a largura do guiador, além de 
utilizar um “ecrã” mais alto. O braço oscilante 
está 6 mm mais comprido. Tal como na RSV4, 
a Tuono V4 também estará disponível em 
duas versões, a RR, e a moto 
mais colorida, a RR Factory, 
com melhor 
equipamento. 
Aprilia tem “dois 
amores”: RF À esquerda 
ou RR à direita. Qual 
delas a melhor...
24 12/2014 
Depois de brilhar no Salão 
de Colónia com a nova 
Scrambler, de estilo “retro” 
e que foi recentemente 
considerada a “mais bonita” do Salão de 
Milão – EICMA, a Ducati, revelou aquela que 
será uma das desportivas a ter em conta no 
próximo ano: a Panigale. Alguns dos nossos 
leitores podem pensar que esta moto que 
aparece nestas páginas é a antiga 1199. Mas 
o que, de facto, o caro leitor está a ver aqui, 
é a nova Ducati 1299 Panigale, que chega 
também na versão S, melhor equipada. A 
primeira grande novidade é o “crescimento” 
da Panigale: a desportiva italiana passa 
a contar com um motor bicilíndrico 
Superquadro com nada menos do que 1285 
cc! O bicilíndrico recebe novos pistões com 
116 mm de diâmetro, mantendo o curso nos 
60,8 mm. O novo motor eleva ainda mais as 
prestações, pois a partir de agora, e sob o 
controlo do acelerador eletrónico, o condutor 
tem 205 cv de potência às 10.500 rpm e um 
binário que atinge os 144,6 Nm às 8.750 rpm! 
A isto temos ainda de somar, ou melhor, 
subtrair, o peso da Panigale que desceu para 
os 166,5 kg a seco. Na ciclística destaca-se 
a descida de 4 mm do pivot do monobraço 
oscilante, o que melhora a geometria deste 
elemento em relação ao pinhão de ataque. 
Tal como anteriormente, também a nova 
1299 Panigale oferece aos clientes Ducati a 
possibilidade de elegerem a moto com um 
de dois níveis de equipamento, o que afeta 
a ciclística, nomeadamente as suspensões. 
Enquanto a versão base da 1299 Panigale 
tem forquilha Marzocchi com bainhas de 
50 mm, a Panigale S eleva as prestações 
através da inclusão de uma forquilha Öhlins 
com bainhas de 43 mm, que contam com 
função “semi-ativa” de controlo eletrónico 
das afinações em ambos os eixos. Ao nível 
dos travões, pinças Brembo M50 fazem “as 
honras da casa”. 
Ao nível da eletrónica teremos um dos 
“packs” mais avançados do mundo, que foi 
especificamente desenvolvido para controlar 
a 1299: três mapas de motor diferentes, 
medidor de inércia que possibilitou a 
instalação de ABS com função “cornering” e 
o “anti-wheelie”, além dos habituais controlo 
de tração ou controlo do travão motor, 
estes últimos também eles uma novidade, 
pois incluem um sistema de calibração 
automática de acordo com a dimensão do 
pneu ou a relação final de transmissão. 
De destacar ainda que a Ducati evoluiu 
NOVIDADES 2015 
Ducati 1299 Panigale 
1300 cc 
PARA A PANIGALE 
A Panigale não 
é só agressiva 
na performance! 
Os LED’s são imagem 
deste modelo da Ducati
www.motociclismo. pt 25 
o “quickshift”. Na 1299 este sistema 
permite a passagem de caixa tanto a subir 
de relações como ajuda nas reduções, 
conseguindo assim, além de reduzir o 
esforço do condutor, manter o conjunto 
mais equilibrado nas travagens fortes, facto 
especialmente notório numa utilização em 
circuito. Para facilitar o ajuste da eletrónica 
em movimento foram instalados, no punho 
esquerdo, novos botões (na versão base 
estão disponíveis como opcional) que 
permitem afinar o controlo de tração, o 
controlo do travão motor ou o “anti-wheelie”. 
Talvez ofuscada pela revelação da 
nova 1299 Panigale, a realidade é que 
podemos, e devemos, prestar atenção 
ao que a Ducati fez na profundamente 
remodelada Multistrada 1200. A grande 
novidade da nova geração da MTS1200 é o 
seu motor Testastretta 11º que, a partir de 
agora, inclui o sistema DVT – Desmodromic 
Variable Timing, recentemente divulgado. 
Este DVT é o primeiro sistema de controlo de 
abertura variável das válvulas que aciona, de 
forma independente, as válvulas de admissão 
e de escape através do controlo das árvores 
de cames. Não só permitiu o aumento da 
potência da Multistrada para os 160 cv, como 
ainda melhorou a entrega de binário ao 
longo da gama de rotações e, apesar de tudo 
isto, melhorou os consumos em 8%. Além de 
outras modificações, a Multistrada destaca-se 
pela inclusão na eletrónica do sistema de 
controlo de inércia, que permite por sua vez 
a utilização do ABS com função “cornering” 
aumentando a segurança em condução, 
permitindo travar sem medo, mesmo quando 
Com a evolução do motor Superquadro, a Ducati eleva as 
prestações da Panigale para um patamar de excelência, 
acompanhando, claro, com imensa eletrónica instalada. 
Enquanto as versões base e S têm motor 
Superquadro a crescer de acordo com o 
nome, a exótica Panigale R tem 1299 na 
denominação mas o seu motor mantém-se 
nos 1198 cc originais, pois esta é a moto 
que a Ducati utiliza para homologação no 
Mundial de Superbike. Recebe o mesmo 
“pack” eletrónico da Panigale S, mas adi-ciona 
o sistema de aquisição de dados com 
GPS. Mais do que isso, a R ganha cambota 
com equilíbrio por tungsténio e pistões 
retirados da Superleggera. As suspensões 
Öhlins são mecânicas, tem bateria especial 
e o sistema de escape é “full” titânio. 
Panigale R - 1299 só no nome 
Visualmente pouco 
mudou, mas 
a verdade é que 
estamos perante 
uma Panigale 
de outro nível! 
Motor 
Tipo: 4T, bicilíndrico em L, 
refrigeração por líquido 
Distribuição: desmodrómica, 4 vál. p/cilindro 
Cilindrada: 1285 cc 
Diâmetro x curso: 116 x 60,8 mm 
Potência declarada: 205 cv às 10.500 rpm 
Binário declarado: 144,6 Nm às 8.750 rpm 
Alimentação: injeção eletrónica 
Embraiagem: multidisco em banho de óleo 
Caixa: 6 velocidades 
Ciclística 
Quadro: monocoque em alumínio 
Suspensão dianteira: forquilha invertida de 50 mm, 
totalmente ajustável 
(na S bainhas de 43 mm, 
afinação eletrónica) 
Suspensão traseira: monoamortecedor totalmente 
ajustável (na S monoamortecedor 
com afinação eletrónica) 
Travão dianteiro: 2 discos de 330 mm, 
pinças de 4 pistões, ABS 
Travão traseiro: disco de 245 mm, ABS 
Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (f) / 200/55-17’’ (t) 
Peso e 
dimensõES 
Distância entre eixos: 1437 mm 
Altura do assento: 830 mm 
Capacid. do depósito: 17 litros 
Peso a cheio: 190,5 kg 
Preço: 21.399 € a 30.299 € 
Disponibilidade: março de 2015 
Ficha técnica
26 12/2014 
NOVIDADES 2015 
Motor 
Tipo: 4T, bicilíndrico em L, 
refrigeração por líquido 
Distribuição: desmodrómica, 2 vál. p/ cilindro 
Cilindrada: 1198,4 cc 
Diâmetro x curso: 106 x 67,9 mm 
Potência declarada: 160 cv às 9.500 rpm 
Binário declarado: 136 Nm às 7.500 rpm 
Alimentação: injeção eletrónica 
Embraiagem: multidisco em banho de óleo 
Caixa: 6 velocidades 
Ciclística 
Quadro: em aço tubular, tipo treliça 
Suspensão dianteira: forquilha invertida de 48 mm, 
totalmente ajustável 
(na S afinações são eletrónicas) 
Suspensão traseira: monoamortecedor totalmente 
ajustável (na S monoamortecedor 
com afinação eletrónica) 
Travão dianteiro: 2 discos de 330 mm 
pinças de 4 pistões, ABS 
Travão traseiro: disco de 265 mm, ABS 
Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (f) / 190/55 -17’’ (t) 
Peso e 
dimensõES 
Distância entre eixos: 1529 mm 
Altura do assento: 825 a 845 mm 
Capacid. do depósito: 20 litros 
Peso a cheio: 232 kg (na S: 235 kg) 
Preço: 17.299 € a 18.849€ 
Disponibilidade: março de 2015 
Ficha técnica 
a moto está inclinada. Todas as Multistrada 
passam a contar de série com controlo de 
velocidade, enquanto a MTS1200 S e versão 
D-Air, além das suspensões semi-ativas 
Skyhook atualizadas, têm ainda um novo 
sistema de iluminação totalmente em LED, 
que inclui função “cornering” para iluminação 
extra quando a moto inclina em curva. 
Mas a Ducati renovou a Multistrada 
noutro aspeto: a ciclística. O quadro tubular 
tipo treliça é agora muito mais comprido, 
e chega ao centro da moto, abraçando 
por completo o motor. Com isso a Ducati 
melhora a rigidez estrutural da MTS, e a 
juntar a esta modificação do quadro, a marca 
italiana adiciona ainda um sub-quadro 
traseiro em alumínio, também ele totalmente 
novo. Esteticamente falando, a nova 
Multistrada 1200 continua a ser um caso de 
“amor/ódio”. Há quem goste e há também 
quem não goste, mas, para satisfazer os 
seus críticos, a Ducati suavizou as formas do 
bico frontal, que inclui novas entradas de 
ar de maiores dimensões. Visualmente as 
óticas foram também redesenhadas, sendo 
agora de seis projetores LED, enquanto a 
imagem da moto, fluída e aerodinâmica, 
é exponenciada pela utilização de menos 
parafusos. Os plásticos são encaixados uns 
nos outros, em vez de serem aparafusados, 
e também os cabos e tubos foram melhor 
integrados na estrutura. 
O painel da MTS é 
totalmente digital e 
uma maravilha 
tecnológica, 
rivalizando com as 
óticas LED 
Ducati MTS 1200 DVT
/IMPETUSunderwearMotociclismo_
28 12/2014 
U m dos maiores focos de interesse no Salão de Milão foi o stand da Honda, mas, ao contrário do que esperava, as surpresas não foram modelos em versão final de produção, mas sim duas verdadeiras estrelas dadas a conhecer ainda sob a designação oficial de “protótipos” – uma autêntica MotoGP de estrada, a RC213V-S, e a True Adventure Prototype, que mais não é do que a versão quase final da tão esperada Africa Twin do século XXI. 
Começando pela RC213V-S, fica desde já o aviso à navegação: quem pensava que esta V4 seria uma réplica de MotoGP para ser vendida a um preço elevadíssimo, digamos, ao nível dos cerca de 60 mil euros que eram pedidos pela Ducati Desmosedici RR, desengane-se… É que o preço não vai ser apenas “elevado”, vai ser astronómico, tornando a RC213V-S na moto de produção mais cara de sempre. 
O valor não é oficial, e as diversas fontes apontam números algo divergentes, mas a garantia é que andará na casa dos 200 mil euros! Mais ainda, algumas fontes bem informadas deram a entender que o valor poderia ser mesmo de 213 mil euros, para uma edição muito limitada que seria de somente 213 unidades. A título de exemplo, refira-se que a Desmosedici RR teve uma edição de 1500 unidades devido à forte procura, pois a intenção inicial era de produzir apenas 500 unidades. Existe também quem indique um valor inferior, justificando que o preço referência seria, não em euros, mas sim 213 mil dólares, o que, neste caso, daria apenas uns módicos 170 mil euros… 
Duas certezas são que a RC213V-S terá a 
NOVIDADES 2015 
Honda RC213V-SMEIASSURPRESAS
www.motociclismo. pt 29 
A RC213V-S e a True Adventure Prototype 
(a base da futura Africa Twin) foram 
reveladas ainda como protótipos, mas ambas 
muito perto das versões finais de produção. 
Motor 
1000 cc, quatro cilindros em V 
Potência estimada 
+ 200 cv 
Quadro 
dupla trave em alumínio 
Disponível 
2015, em edição limitada a 200 unidades 
Preço (estimativa) 
cerca de 200 mil euros 
Marc Márquez entrou 
em palco aos comandos 
desta RC213V-S 
VIDEO 
CLIQUE AQUI
30 12/2014 
NOVIDADES 2015 
Honda True Adventure Prototype 
sua versão final de produção ainda em 2015 e que esta terá muito poucas diferenças face às unidades mostradas em Milão – uma versão estática decorada com a bandeira do Japão e uma segunda, com carenagens em carbono, que entrou em palco a funcionar conduzida pelo próprio Marc Márquez. 
No que respeita a elementos de ordem técnica, mais uma vez a Honda não revelou qualquer dado, mas as informações que recolhemos apontam para que seja de facto uma réplica de estrada da RC213V de MotoGP, eventualmente aproximando-se mais da nova versão Open, a RC213V-RS. Sem recurso, é claro, a muitos elementos exclusivos das MotoGP “full factory”, como a caixa seamless. O motor será um V4 de 1000 cc com as mesmas medidas de diâmetro e curso das motos de Márquez & Cia (81 x 48.5 mm), mas com uma embraiagem multidisco em banho de óleo a substituir a embraiagem a seco da MotoGP. A potência será, seguramente, bem acima dos 200 cv, uma vez que superar a fasquia das duas centenas de cavalos já é comum para a mais recente geração de superdesportivas. 
Na ciclística figuram equipamento da Brembo na travagem e Öhlins nas suspensões, as mesmas marcas que assinam aqueles elementos nas RC213V oficiais, mas as medidas dos pneus são mais conservadoras, pelo menos neste protótipo, sendo de 180/55-17’’ atrás (nem sequer um 190??) e 120/70-17’’ à frente. 
Obviamente, com esta moto tão exclusiva, fica de parte a possibilidade, que chegou a colocar-se quando se falou de uma nova superdesportiva Honda V4, desta ser a substituta da Fireblade no Mundial de SBK. Resta-nos continuar a sonhar com uma V4 derivada do MotoGP... mas ao alcance das bolsas dos comuns mortais. 
Mas, se a RC213V-S despertou um interesse fora do comum um pouco por toda a parte, pois não é todos os dias que se anuncia a moto de produção (ainda que limitada) mais cara de sempre, a verdade é que o outro protótipo revelado em Milão pela Honda, a True Adventure Prototype, não lhe terá ficado atrás. Até com uma vantagem: com esta, os nossos sonhos, não estando limitados por orçamentos milionários, podem muito mais facilmente tornar-se realidade. 
É que este protótipo não é, afinal, mais do que a versão muito próxima do modelo final de produção que será lançado já no verão de 2015, e que terá a responsabilidade de trazer de volta ao universo do motociclismo a mítica 
Em lugar do V-twin da 
anterior, a Africa Twin 
do séc. XXI terá um 
bicilíndrico paralelo 
com cerca de 1000 cc
www.motociclismo. pt 31 
designação “Africa Twin”. Uma nova Africa Twin 
será, muito provavelmente, a moto pela qual os 
fãs da Honda mais ansiaram, o regresso à gama 
da marca de uma trail de aventura “a sério”, sem 
medo de maus caminhos, um modelo que lhes 
tem vindo consecutivamente a ser negado 
na última década, através do lançamento de 
motos cujas capacidades eram eminentemente 
estradistas. Mas, finalmente, essa espera 
chegou ao fim. 
A True Adventure Prototype vai dar origem 
à Africa Twin do século XXI, sucedendo aos 
modelos que criaram uma legião de admira-dores 
ao longo dos anos em que estiveram em 
produção, desde 1988 a 2003, a XRV 650 (1988 
e 1989) e a XRV750. 
Ao contrário das suas antecessoras, esta 
nova “twin” não terá um motor bicilíndrico com 
configuração em V, mas sim um bicilíndrico 
paralelo, com a cilindrada a subir para os 1000 
cc, ou muito perto disso. Os rumores mais 
insistentes apontam para que a designação 
final do modelo seja de CRF1000 Africa Twin, 
fazendo a ponte com a imagem das CRF Rally 
da marca, que alinham no Dakar e no Mundial 
de Ralis TT, embora, como é óbvio, neste caso 
se tratem de monoclíndricas, como todas as 
motos da gama CRF. 
Em todo o caso, a garantia é de que não 
teremos de esperar até ao final de 2015, no 
próximo salão de Milão, para conhecer a versão 
final de produção, pois a nova Africa Twin 
deverá ser revelada ao público já no próximo 
verão e a sua imagem final será quase idêntica 
à do protótipo com “decoração enlameada” que 
conhecemos na EICMA, à exceção de alguns 
pormenores estéticos e de elementos como o 
escape, que será diferente no modelo de série. 
Para além dos dois protótipos, o stand 
da Honda em Milão acabou por não exibir 
mais nenhuma novidade absoluta. Foram 
mostradas as Crossrunner e Forza 125, que 
haviam sido apresentadas um mês antes, e as 
Gold Wing em edição do 40º aniversário do mo-delo, 
com a Gold Wing, bem como a F6B e F6C 
a exibirem novas decorações comemorativas e 
um emblema alusivo a esta efeméride. 
No que respeita a novas decorações para 
2015, a Honda celebrou mais um título mundial 
de MotoGP com novas versões “Repsol” da 
CBR1000RR Fireblade e Fireblade SP, CBR125R e 
da scooter NSC50R. 
Novas cores foram também mostradas 
para refrescar a imagem de alguns modelos 
já conhecidos da gama, nomeadamente a 
VFR1200F, a VFR1200X Crosstourer, a CB1000R, 
a CB500F e CB500X. 
Durante a apresentação Honda no Salão de 
Milão estiveram presentes os membros da 
formação da marca para 2015 nos rallye- 
-raids, equipa que estará presente já no 
próximo Dakar. 
Entre eles continuam a figurar os dois 
portugueses Hélder Rodrigues e Paulo 
Gonçalves, permanecendo na equipa tam-bém 
o espanhol Joan “Bang Bang” Barreda. 
A equipa fica completa com os mais recen-tes 
recrutas da formação oficial HRC, que já 
correram em outubro no Rali de Marrocos, 
a espanhola Laia Sanz e o chileno Jeremías 
Israel Esquerre. Os cinco pilotos apadrinha-ram 
a apresentação da True Adventure 
Prototype, que teve o “input” destes du-rante 
o processo de desenvolvimento. 
Team HRC presente 
A True Adventure 
Prototype é uma 
versão muito próxima 
do modelo final de 
produção em série
XXXII 12/2014 
NOVIDADES 2015 
P U B L I R E P O R T A G E M 
D a trail viajante Crosstourer 
- e da VFR1200, que com 
ela partilha o motor V4 -, 
às mais pequenas CB500F 
e CB500X, passando pela streetfighter 
CB1000R e pelas versões “Repsol” das 
desportivas da gama, a Honda apresenta 
para 2015 várias novas propostas de 
decoração, que podem ver nestas páginas. 
QUE CÔR? 
CB 
500X 
VFR 
1200F 
VFR 
1200X Crosstourer 
...E QUER EM 
Novas propostas de cores 
para diversos modelos já 
conhecidos foram 
apresentadas ao público 
em Milão. 
Honda
CONTEÚDO 
EXCLUSIVO 
EDIÇÃO DIGITAL 
www.motociclismo.pt 
CB 
1000R 
CBR 
125R 
CBR 
1000RR Fireblade SP 
NSC 
50R 
CB 
500F 
www.motociclismo. pt XXXIII
32 12/2014 
A Kawasaki, depois de ter brilhado no Salão de Colónia com a deslumbrante e poderosa Ninja H2R, chegou ao Salão de Milão - EICMA - com alguns “trunfos” na manga! 
O grande destaque foi a apresentação da muito esperada versão estradista da Ninja H2, mas a Kawasaki mostrou ainda uma renovada GTR1400 e duas 250 SL - em formato Ninja e Z -, enquanto a última grande novidade é a Z300. 
Quanto à estrela principal, a nova Ninja H2, esta “besta” de potência e tecnologia, além do motor de quatro cilindros em linha de 998 cc, equipado com compressor, vem equipada também com luzes, espelhos e suporte de matrícula. 
A atenção vai necessariamente para potência que nasce no interior deste motor único, cuja potência atinge os 200 cv, e sobe para os 210 cv assim que o “ram-air” entra em ação (a saber ligeiramente a pouco quando temos em conta que a versão de uso exclusivo em pista, a H2R, atinge os estratosféricos 310 cv!). O compressor volumétrico responsável por estes valores de referência foi desenvolvido totalmente e em exclusivo com os próprios recursos da Kawasaki Heavy Industries, e permite, além da impressionante cavalagem, oferecer à Ninja H2 uma enorme dose de binário extra em toda a gama de rotações. 
Além do mais, cada motor sobrealimentado da Ninja H2 é montado por um único especialista, um mestre artesão, para que quando a moto estiver a ser “abusada” pelo seu proprietário, estejam garantidos os maiores níveis de fiabilidade e um elevadíssimo controlo de qualidade. 
Mas claro que este elevado nível de potência apenas pode ser utilizado em estrada, por um comum mortal, se tiver um excelente pacote de eletrónica para o controlar… e por isso é que a Ninja H2 também oferece controlo de tração, controlo de arranque, “quickshift” eletrónico, sistema de ABS na travagem e ainda funções diversas que permitem regular, por exemplo, o nível de intervenção do travão motor. 
Tudo na Ninja H2 é feito sem olhar a qualquer limite, desde o quadro treliça, passando pela nova forquilha de 43 mm Kayaba AOS-II a óleo e ar, até à transmissão especial, que, tal como a forquilha, faz a sua estreia numa moto de produção em série, 
NOVIDADES 2015 
Kawasaki Ninja H2POTÊNCIAFASCINANTEConstruída para seduzir os corações mais incrédulos, a nova H2 é mais do que uma moto, é uma afirmação de poder por parte da casa de Akashi.
www.motociclismo. pt 33 
sendo até agora de uso exclusivo nas motos 
de competição. 
A produção das Ninja H2 e H2R será 
bastante reduzida, e as encomendas já 
começam a chegar aos importadores. 
Quem também decidiu aparecer 
completamente renovada, nesta festa 
que é a EICMA, foi a GTR1400. Para o novo 
ano, a Grande Turismo da Kawasaki recebe 
pequenas mas importantes alterações, 
que visam sobretudo aumentar o conforto 
de uma moto que sempre mostrou 
performances elevadas. Os destaques nesta 
renovação são a utilização de um novo 
ecrã, maior, que continua a ser regulado 
eletricamente, um novo assento de 
condutor que facilita o acesso ao solo e um 
assento de passageiro mais largo e plano. 
210 CV DE POTÊNCIA (com o efeito Ram-air) 
acompanhados de 140,4 Nm de binário, só são 
possíveis com a ajuda de um compressor volu-métrico. 
A unidade instalada na H2 (e na sua 
irmã gémea H2R) foi completamente desen-volvida 
pela própria Kawasaki, que conjugou 
esforços entre os seus departamentos de tur-binas 
de gás, aeroespacial e desenvolvimento 
tecnológico. Mas mais componentes da moto 
recorreram às sinergias do grupo, como foi o 
caso, por exemplo, do desenho dos espelhos 
retrovisores que desempenham uma função 
estabilizadora a alta velocidade. 
Compêndio tecnológico 
A H2 é um produto que 
exibe orgulhosamente a 
“Kawasaki River Mark”, 
um logotipo que remonta 
ao ano de 1870 e que 
distingue apenas criações 
exclusivas da marca 
Motor 
Tipo: 4T, 4 cilindros em linha, 
refrigeração líquida 
Distribuição: DOHC, 4 válvulas p/cilindro 
Cilindrada: 998 cc 
Potência declarada: 200 cv às 11.000 rpm 
Binário declarado: 133,5 Nm às 10.500 rpm 
Alimentação: injeção eletrónica; 
compressor volumétrico 
Embraiagem: multidisco em banho de óleo 
Caixa: 6 velocidades 
Ciclística 
Quadro: tubular em aço, tipo treliça 
Suspensão dianteira: forquilha invertida de 43 mm, 
completamente ajustável 
Suspensão traseira: monoamortecedor Uni-Track 
completamente ajustável 
Travão dianteiro: 2 discos de 330 mm, 
c/ pinças de 4 pistões, ABS 
Travão traseiro: disco de 250 mm, ABS c/ pinça 
de 2 pistões opostos 
Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (F) / 200/55-17’’ (T 
Peso e 
dimensõES 
Distância entre eixos: 1455 mm 
Altura do assento: 825 mm 
Capacid. do depósito: 17 litros 
Peso a cheio: 238 kg 
Preço: 26.900 € 
Disponibilidade: abril de 2015 
Ficha técnica
34 12/2014 
Motor 
Tipo: 4T, bicilíndrico paralelo, 
c/ refrigeração por líquido 
Distribuição: DOHC, 4 válvulas p/cilindro 
Cilindrada: 296 cc 
Diâmetro x curso: 62 x 49 mm 
Potência declarada: 39 cv às 11.000 rpm 
Binário declarado: 27 Nm às 10.000 rpm 
Alimentação: injeção eletrónica BMS-X 
Embraiagem: multidisco em banho de óleo 
Caixa: 6 velocidades 
Ciclística 
Quadro: em aço tubular 
Suspensão dianteira: forquilha convencional de 
37 mm, com 120 mm de curso 
Suspensão traseira: monoamortecedor Uni-trak 
a gás, ajustável em pré-carga, 
com 132mm de curso 
Travão dianteiro: disco recortado de 290 mm, 
pinças de 2 pistões 
Travão traseiro: disco recortado de 220 mm c/ 
pistão duplo 
Medidas dos pneus: 110/70-17’’ (F) / 140/70-17’’ (T) 
Peso e 
dimensõES 
Distância entre eixos: 1515 mm (1530 mm na RS) 
Altura do assento: 790 mm (820 mm na RS) 
Capacid. do depósito: 17 litros 
Peso a cheio: 168 kg (170 kg versão c/ ABS) 
Preço: por definir 
Disponibilidade: por definir 
Ficha técnica 
Nas cilindradas mais pequenas, e já a 
pensar nos motociclistas recém chegados 
ao nosso fabuloso mundo mas que 
procuram dar o salto para motos de maior 
porte, a Kawasaki aposta forte no próximo ano 
com a apresentação da lindíssima naked Z300, 
a versão despida da desportiva Ninja 300. 
Trata-se de uma moto que combina 
o estilo agressivo que caracteriza as Z da 
Kawasaki, com as performances elevadas 
das desportivas Ninja da casa de Akashi. 
O motor da Z300 é um bicilíndrico 
paralelo de 296 cc, DOHC com oito válvulas, 
capaz de debitar 39 cv de potência, 
disponibilizando um binário de 27 Nm. Na 
embraiagem podemos encontrar instalado 
um sistema deslizante para facilitar e tornar 
mais seguras as reduções de caixa. 
Na travagem, o disco de travão 
da frente, em pétala, tem 290 mm de 
diâmetro e é mordido por uma pinça de 
dois pistões, enquanto que na roda de trás 
o disco de 220 mm é mordido por uma 
pinça de pistão duplo . O ABS é opcional. A 
forquilha convencional de 37 mm oferece 
um curso de 120 mm, enquanto que o 
monoamortecedor traseiro garante um 
curso de 132mm. Prometendo uma elevada 
manobrabilidade, a distância entre eixos 
é de 1405 mm e a altura do assento ao 
solo é bastante modesta, piscando o olho 
aos condutores de mais baixa estatura e 
garantindo muita confiança do alto dos 
seus escassos 785 mm. Os pneus são de 
medidas 110/70 -17’’ na frente e 140/70 
-17’’ na traseira. Prometendo uma grande 
autonomia temos o depósito com uma 
capacidade de 17 litros. 
O mais recente membro da família “Z” 
da Kawasaki tem um motor bicilíndrico 
com 296 cc de capacidade 
Uma linha 
muito agressiva 
caracteriza a 
nova Z300 
NOVIDADES 2015 
Kawasaki Z300 / KTM 1050 Adventure
www.motociclismo. pt 35 
KTM1050 Adventure 
Mais leve e 
mais fácil de 
conduzir 
Motor 
Tipo: 4T, bicilíndrico em V a 75º, 
c/ refrigeração por líquido 
Distribuição: DOHC, 4 válvulas p/cilindro 
Cilindrada: 1050 cc 
Diâmetro x curso: 103 x 63 mm 
Potência declarada: 94 cv 
Binário declarado: n.d. 
Alimentação: injeção eletrónica 
Embraiagem: PASC hidráulica deslizante 
Caixa: 6 velocidades 
Ciclística 
Quadro: tubular em aço cromo-molibdénio 
Suspensão dianteira: forquilha invertida WP, 43 mm 
com 185 mm de curso 
Suspensão traseira: monoamortecedor WP, 
com 190 mm de curso 
Travão dianteiro: 2 discos de 320 mm, 
pinças de 4 pistões, ABS Bosch 9M 
Travão traseiro: disco de 267 mm c/ pinça de 
dois pistões, ABS Bosch 9M 
Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (F) / 180/55-17’’ (T) 
Peso e 
dimensõES 
Distância entre eixos: 1560 mm 
Altura do assento: 850 mm 
Capacid. do depósito: 23 litros 
Peso a seco / cheio: 212 / 230 kg 
Preço: 13.635 € 
Disponibilidade: março de 2015 
Ficha técnica 
A KTM apresentou em Milão a 
nova 1050 Adventure, uma 
versão mais acessível em 
alternativa às 1190 Adventure 
e Adventure R e 1290 Super Adventure, 
alargando para quatro modelos a sua gama 
de motos “travel enduro”. 
Esta nova 1050 pretende ser mais acessível 
sob vários aspetos, desde o preço à facilidade de 
condução. 
No fundo, uma moto mais leve e mais 
baixa, para quem não precisa dos 150 e 160 
cv debitados pelas 1190 e 1290, nem de toda 
a panóplia de tecnologia que acompanha 
esses modelos de topo. 
Mas não se pense com isto que a 
1050 não conta com eletrónica à altura da 
reputação das Adventure, pelo contrário: 
a nova Adventure “light” conta com ABS e 
controlo de tração como equipamento de 
série, sendo que o controlo de tração tem 
três níveis de atuação (Sport, Street e Rain) 
e o ABS Bosch 9M+ pode ser desligado, 
existindo ainda um modo “off road”, opcional, 
que permite o bloqueio da roda traseira 
mantendo o ABS na roda dianteira. 
O motor da 1050 Adventure parte da 
base do mesmo bicilíndrico em V das 1190, 
mas com cilindros de menor diâmetro e 
curso, debitando “apenas” 95 cavalos, mas 
garantindo uma forte aceleração desde 
baixas rotações e garantindo uma velocidade 
máxima a rondar os 200 km/hora. 
O assento encontra-se a 850 mm do solo 
e o peso a seco é de 212 kg (230 kg com o 
depósito de 23 litros atestado), um valor 
muito interessante para a classe. 
A nível de ciclística, a 1050 está 
servida por material de topo, com 
suspensões WP (forquilha invertida 
de 43 mm e monoamortecedor 
totalmente regulável) e travões 
a cargo da Brembo. As jantes 
montam pneus de 110/70- 
19’’ na frente e 150/70-17’’ 
na traseira. O depósito de 
combustível com 23 litros 
de capacidade promete uma 
autonomia bastante aceitável 
e, à semelhança das suas irmãs 
mais crescidas, os intervalos entre 
revisões são de 15.000 km.
36 12/2014 
F oi com pompa e muita circunstância, e com a ajuda de algumas caras bem conhecidas, como Valentino Rossi e Jorge Lorenzo, que a Yamaha desvendou finalmente a nova geração da desportiva YZF-R1 e a sua versão exótica, denominada de YZF-R1M. 
A verdade é que a desportiva de eleição de Iwata foi profundamente remodelada, não apenas na aparência, que é agora um exercício de estilo futurista bastante aproximado das linhas da YZR-M1 que a marca utiliza em MotoGP. 
O motor mantém a sua estrutura de quatro cilindros em linha, utilizando a mesma técnica de cambota de planos cruzados e caráter “big bang”. Foi, no entanto, modificado relativamente à configuração com que foi apresentado em 2009, e passa agora a disponibilizar 200 cv de potência (valor que aumenta com a entrada em funcionamento do “ram-air”). 
O peso do conjunto, a cheio, desce para os 199 kg, cortesia da utilização, entre outros pormenores, de um sub-quadro e jantes em magnésio, enquanto o quadro Deltabox em alumínio foi redesenhado em conjunto com o novo braço oscilante, reduzindo a distância entre eixos para apenas 1405 mm. 
Na eletrónica, a nova YZF-R1 destaca-se pela utilização de tecnologia proveniente do MotoGP, como é o caso do novo sensor de inércia tridimensional, de seis eixos. Este sistema inclui o controlo de tração sensível à inclinação, controlo do deslize lateral da roda traseira, controlo do levantar da roda DA PISTA PA frente da novaR1 tenta dissimularos faróis para separecer ainda maiscom a versão de competiçãoNOVIDADES 2015Yamaha YZF-R1
www.motociclismo. pt 37 
da frente em aceleração, quickshift para 
troca de caixa suave e rápida, controlo 
de arranque e ainda um sistema de ABS 
desportivo para a travagem. 
Na ciclística as suspensões estão a cargo 
da Kayaba, que desenvolveu uma nova 
forquilha de 43 mm, totalmente regulável. 
Outra alteração em relação ao que se 
conhecia da R1, é a utilização de novas 
pinças monobloco de quatro pistões, que 
mordem discos de 320 mm. 
Se ao nível do design a nova Yamaha 
YZF-R1 se destaca pela maior semelhança com 
a M1 de MotoGP, a verdade é que o elemento 
em maior destaque é a carenagem frontal que 
ostenta uma grande entrada de ar central. 
A iluminação é agora feita através de um 
conjunto de luzes em LED, desenhadas não 
só para poupar no peso, como também para 
passarem despercebidas ao máximo quando a 
moto está desligada. 
Para além da versão base, a Yamaha 
criou ainda a YZF-R1M, uma versão da 
desportiva que tem como objetivo aniquilar 
a concorrência em pista! 
Esta versão M, em tudo semelhente 
à versão normal exceção feita à medida 
do pneu traseiro, um 200/55 17, conta, no 
entanto, com materiais mais exóticos no 
seu fabrico, como é o caso das carenagens 
integralmente fabricadas em fibra de 
carbono e cobertas por uma pintura 
especial, das suspensões eletrónicas da 
Öhlins, de uma unidade de controlo que 
permite aceder à telemetria e afinações da 
moto através do telemóvel ou de um tablet, 
e também um par de pneus especificamente 
desenvolvidos pela Bridgestone. 
Motor 
Tipo: 4T, 4 cilindros em linha, 
refrigeração por líquido 
Distribuição: DOHC, 4 válvulas p/cilindro 
Cilindrada: 998 cc 
Diâmetro x curso: 79 x 50,9 mm 
Potência declarada: 200 cv às 13.500 rpm 
Binário declarado: 112,4 Nm às 11.500 rpm 
Alimentação: injeção eletrónica 
Embraiagem: multidisco em banho de óleo 
Caixa: 6 velocidades 
Transm. secundária: por corrente 
Ciclística 
Quadro: Deltabox em alumínio 
Suspensão dianteira: forquilha invertida de 43 mm, 
com 120 mm de curso 
Suspensão traseira: Monoamortecedor, ajustável, 
com 140 mm de curso 
Travão dianteiro: 2 discos de 320 mm, 
pinças de 4 pistões, ABS 
Travão traseiro: disco de 220 mm, 
pinças de dois pistões, ABS 
Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (F) / 190/55-17’’ (T) 
Peso e 
dimensõES 
Distância entre eixos: 1405 mm 
Altura do assento: 855 mm 
Capacid. do depósito: 17 litros 
Peso a cheio: 199 kg 
Preço: por definir 
Disponibilidade: por definir 
Ficha técnica 
RA A ESTRADA 
A renovada R1 disponibiliza o que de melhor a 
tecnologia tem para oferecer em termos de ajudas 
eletrónicas, bem como um motor que debita 200 cv. 
A nova geração da R1 utiliza um novo sensor de inércia tridimensional, para 
analisar as forças dinâmicas e adaptar a injeção em conformidade. 
A R1M é uma 
moto exclusiva 
e refinada 
A Yamaha YZF-R1M estará dis-ponível 
em número limitado e a sua 
aquisição terá de ser feita através de 
pré reserva num website específico, 
criado pela Yamaha para esse efeito. 
O preço tampouco é conhecido, 
mas, provavelmente, não vai ser apenas 
com um subsídio de Natal que alguém 
a vai conseguir comprar! 
R1M: a versão mais exclusiva
38 12/2014 
A segunda novidade mais importante 
que a Yamaha mostrou, em estreia 
absoluta na EICMA, foi outra versão da 
sua mais recente tricilíndrica da série 
MT (Masters of Torque): a Tracer, que se 
assume como a faceta mais turística da 
impressionante MT-09. 
Para esse efeito, a nova MT-09 Tracer 
conta com acessórios específicos como 
equipamento de série, como é o caso do 
descanso central, da tomada de 12V, do 
controlo de tração e do ecrã e guiador 
mais elevados e ajustáveis, e, claro, de um 
depósito de combustível com a capacidade 
aumentada para os 18 litros. 
A eletrónica, nomeadamente o 
conhecido “D-Mode”, que altera a entrega 
de potência do motor, foi especificamente 
desenvolvida para se adaptar às 
necessidades de uma moto deste género, 
muito mais polivalente, permitindo ao 
seu condutor alternar, facilmente, entre 
três modos de ignição de acordo com as 
condições atmosféricas ou do piso. 
O motor tricilíndrico permanece 
inalterado em relação ao da MT-09, ou seja, 
oferece 115 cv de potência. 
O ABS faz parte do equipamento de 
série e, apesar das suspensões serem 
exatamente as mesmas, a grande diferença 
face à MT-09 vai notar-se sobretudo na 
posição de condução, já que o assento fica 
mais alto entre 3 e 4,5 cm, com uma posição 
de condução mais direita. Quanto ao peso 
final do conjunto, a Tracer acusa mais 9 kg 
que a MT-09 na balança, a cheio, sobretudo 
devido ao depósito de combustível com 
maior capacidade, cifrando-se nos 210 kg. 
Motor 
Tipo: 4T, tricilíndrico em linha, c/ 
refrigeração por líquido 
Distribuição: DOHC, 4 válvulas p/cilindro 
Cilindrada: 847 cc 
Diâmetro x curso: 78 x 59,1 mm 
Potência declarada: 115 cv às 10.000 rpm 
Binário declarado: 85 Nm às 8.500 rpm 
Alimentação: injeção eletrónica 
Embraiagem: multidisco em banho de óleo 
Caixa: 6 velocidades 
Transm. secundária: por corrente 
Ciclística 
Quadro: tipo diamante, em alumínio 
Suspensão dianteira: forquilha invertida de 43 mm, 
com 137 mm de curso 
Suspensão traseira: Monoamortecedor, ajustável 
com 130 mm de curso 
Travão dianteiro: 2 discos de 298 mm, 
c/ pinças de 4 pistões, ABS 
Travão traseiro: disco de 245 mm Ø, 
c/ dois pistões e ABS 
Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (F) / 180/55-17’’ (T) 
Peso e 
dimensõES 
Distância entre eixos: 1440 mm 
Altura do assento: 845 - 860 mm 
Capacid. do depósito: 18 litros 
Peso a cheio: 210 kg 
Preço: por definir 
Ficha técnica Para 2015 a TMax passou por algumas modificações. 
Embora o motor bicilíndrico de 530 cc se mantenha 
intocado, a maxiscooter desportiva da Yamaha recebe 
uma nova forquilha de 43 mm, pinças de travão radiais, 
ignição “keyless” e, na consola central, encontramos 
uma conveniente tomada de 12V. A nível estético a TMax 
recebe algumas ligeiras alterações, sendo as principais 
o novo desenho do frontal. 
O mais recente 
membro da família 
Masters of Torque 
tem vocação estradista 
e dá pelo nome de 
MT-09 Tracer! 
TMax 530 foi retocada 
NOVIDADES 2015 
Yamaha Tracer / MV Agusta Stradale 800
www.motociclismo. pt 39 
Motor 
Tipo: 4T, tricilíndrico em linha, 
refrigeração por líquido 
Distribuição: DOHC, 4 válvulas p/cilindro 
Cilindrada: 798 cc 
Diâmetro x curso: 79 x 54,3 mm 
Potência declarada: 115 cv às 11.000 rpm 
Binário declarado: 78,5 Nm às 9.000 rpm 
Alimentação: injeção eletrónica MVICS EM2.0 
Embraiagem: multidisco em banho de óleo 
Caixa: 6 velocidades 
Transm. secundária: por corrente 
Ciclística 
Quadro: em treliça de tubo de aço 
Suspensão dianteira: Marzocchi invertida de 43 mm, 
com 150 mm de curso 
Suspensão traseira: Monoamortecedor Sachs 
completamente regulável, 
com 150 mm de curso 
Travão dianteiro: 2 discos de 320 mm , com 
pinças de 4 pistões, ABS Bosch 9+ 
Travão traseiro: disco de 220 mm, ABS Bosch 9+ 
Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (F) / 180/55-17’’ (T) 
Peso e 
dimensõES 
Distância entre eixos: 1460 mm 
Altura do assento: 870 mm 
Capacid. do depósito: 16 litros 
Peso a seco: 181 kg 
Preço: por definir 
Ficha técnica A grande estrela do stand 
da MV Agusta foi, sem 
dúvida, a nova Stradale 
800 que, na prática, 
é uma nova versão da Rivale, melhor 
preparada para percorrer maiores 
distâncias. 
A adição de um ecrã frontal e malas 
laterais, com luzes embutidas, tal como 
o assento ligeiramente mais baixo, 
tornam esta Stradale numa moto mais 
apelativa para os viajantes. 
Nesta versão, o já bem conhecido 
motor tricilíndrico de 798 cc vê a sua 
potência descer, disponibilizando agora 
115 cavalos às 11.000 rpm (menos dez 
que na Rivale), tal como o binário que 
também foi ligeiramente reduzido. 
Como tal, a velocidade máxima 
anunciada também é substancialmente 
inferior à do modelo mais desportivo. 
A ciclística mantém-se praticamente 
inalterada relativamente à Rivale, com a 
única diferença no amortecedor traseiro 
que tem um curso de funcionamento 
superior em dois centímetros, 
e uma distância entre eixos 
também ligeiramente 
superior, concretamente em mais cinco 
centímetros. 
O condutor da MV Agusta Stradale 
800 vai também poder contar com 
vários mapas de funcionamento do 
motor, e pode igualmente selecionar 
entre oito níveis de funcionamento do 
controlo de tração, tal como usufruir de 
um sistema de assistência eletrónica à 
passagem de caixa (quickshift). 
O quadro em treliça, as suspensões 
Marzocchi na frente e Sachs na traseira, 
tal como os travões Brembo, são 
equipamento habitual na MV Agusta, 
pelo que a Stradale não seria exceção! 
Esta moto recebe ainda o mais 
recente ABS da Bosch, o 9 Plus, que 
inclui a capacidade de detetar e eliminar 
o levantar da roda traseira sob as forças 
da travagem. 
A nova MV Agusta Stradale 800 
vai estar disponível em três esquemas 
cromáticos diferentes: cinza metálico e 
branco pérola, vermelho e prata, bronze 
metálico e branco pérola. 
MV Agusta Stradale 800
NOVIDADES 2015 
Outros modelos 
A HUSQVARNA ESTÁ DE REGRESSO com uma moto 
para atacar o asfalto! Da original Concept 701, revelada há 
um ano atrás, nasceu a 701 Supermoto que é a visão da 
Husqvarna do que deve ser uma moto para “arruaçar”. Esta a 
versão refinada da 701 é, basicamente, uma KTM vestida com 
as cores da Husqvarna. Este regresso da marca aos modelos 
de estrada inclui um motor monocilíndrico de 690 cc, retirado 
da KTM 690 SMC R, que foi trabalhado para disponibilizar 
nada menos do que 67 cv de potência! O quadro é tipo 
treliça, as suspensões estão a cargo da WP, a embraiagem 
deslizante APTC facilita as reduções e o acionamento da caixa 
de velocidades, os travões contam com auxílio do ABS e, 
claro está, a 701 Supermoto não podia deixar de contar com 
acelerador eletrónico acoplado a diferentes mapas de motor. 
A Husqvarna 701 Supermoto estará disponível para entrega a 
partir do outono de 2015. 
A MARCA TAIWANESA KYMCO 
redefine a sua estratégia de ataque 
ao segmento das maxiscooter, 
lançando na EICMA duas novidades. 
A primeira, e mais importante, é 
a Downtown, que cresce para os 
320 cc, mais 21 cc do que a versão 
atual. Esta popular Kymco oferece 
melhores prestações a baixas 
rotações fruto dos 30 cv de potência 
extraídos do monocilíndrico, uma 
transmissão com um funcionamento 
mais suave e uma redução 
nos consumos. Com bastantes 
retoques visuais, nomeadamente 
a carenagem frontal com uma 
entrada de ar central proeminente, 
a nova Dowtown 350i oferece como 
equipamento de série travagem 
combinada com ABS. Sendo a base 
desta Downtown utilizada pela 
Kawasaki para a J300, será que 
teremos uma “J350i” em breve? 
A segunda novidade é a Agility 
Maxi 300i, ou “A’maXi” como a 
Kymco se refere no “press kit”. O 
motor é um monocilíndrico de 
270 cc capaz de desenvolver uns 
saudáveis e económicos 23 cv de 
potência. Com um design agressivo 
e uma conjugação atraente de cores 
vivas, a Agility Maxi tem, tal como a 
Downtown, travagem com sistema 
ABS proveniente a Bosch. 
EM HINCKLEY DERAM liberdade total a duas equipas de 
trabalhadores para customizar duas Bonneville, e o resultado está 
à vista: TFC1 Bobber e TFC2 Scrambler. A Bobber destaca-se pela 
utilização de uma forquilha “girder” com dois amortecedores FOX 
Racing e o motor foi rodado no seu eixo vertical em 180º e obrigou 
à recolocação dos componentes internos. Os elementos estuturais 
foram unidos através de uma técnica especial, que eliminou a 
necessidade do quadro em aço tubular ter de ser soldado. Já a TFC2 
Scrambler aposta numa imagem “off-road”. O objetivo da equipa 
TFC2 foi de criar uma moto que una a manobrabilidade e capacidade 
todo-o-terreno com a tecnologia atual. O motor foi também bastante 
modificado e conta com 90 cv de potência. Na ciclística destaque 
para o monobraço retirado da Speed Triple, mas invertido, enquanto 
a forquilha é assinada pela Nitron, com tratamento antifricção. A 
Triumph vai revelar no Salão de Birmingham qual a versão preferida 
dos fãs. Talvez para dar início a uma série limitada da Bonneville... 
Husqvarna 
701 Supermoto 
Kymco Downtown 350i e 
Agility Maxi 300i 
Triumph 
Bobber e Scrambler
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  • 1. + Usada do mês: Suzuki V-Strom 650 + Moto de Culto: Honda VF1000R ...E AINDA Viver... Ao Sul - II Moto Gamer Keanu Reeves O mundo das motos mensal 2 0 1 4 www.motociclismo.pt nº 284 3,5€ continente iva incluido dezembro DESPORTO CBR600RR TEN KATE l Teste à Campeã Mundial de Supersport Honda Crossrunner Triumph Tiger 800 XRx / XCx Comparativo l Yamaha YZF-R 125 l KTM RC 125 Testámos... Protótipo muito próximo da Africa Twin 1000 que chega no verão! Futura Africa Twin CHUVA BMW S1000 XR DE ESTRELAS Siga-nos no em: www.facebook.com/Motociclismo.revista dezembro 2014 5 6 0 1 7 5 3 0 0 1 2 7 3 ISBN 5601753001273 00284 Yamaha YZF-R1 Honda RC213V-S Yamaha MT-09 Tracer KTM 1050 Adventure
  • 2. PARA QUEM QUERTUDO NA VIDA• NOVO SISTEMA TCS DE CONTROLO DE TRACÇÃO, COM 3 NÍVEIS DE ESCOLHA E OPÇÃO “OFF” • VERSÃO DISPONÍVEL COM SISTEMA DE DUPLA EMBRAIAGEM-DCT DE 2ª GERAÇÃO, AINDA MAIS INTUITIVO• CANCELAMENTO AUTOMÁTICO DOS INDICADORES DE DIRECÇÃO (PISCAS) • NOVO DESENHO DO ASSENTO, PARA MAIOR CONFORTO E ACESSO FACILITADO AO SOLO• VASTA GAMA DE ACESSÓRIOS GENUÍNOS À ESCOLHAImagem não contratualPara ter tudo, basta ir ao seu concessionário HondaAGORA COM AS OFERTAS QUE SEMPRE QUISTOP CASEMALAS LATERAISwww.facebook.comHondaPortugalMotosVIDRO TOURING
  • 3. www.motociclismo. pt 3 SUMÁRIO 12/2014 42 Triumph Tiger 800 XRx/XCx 2015: já testámos a segunda geração das Tiger 800 74 92 Ao Sul: segunda parte desta viagem em voo livre, até Istambul na companhia de uma Daelim 125 Keanu Reeves: ator consagrado e motociclista convicto INTRO /// 4 A Indian em Portugal; o renascer das italianas SWM; revelado o Dakar 2015; as novidades da SYM; Consultório jurídico; Editorial; Mercado, etc. 14 Crónica de Miguel Oliveira 16 Moto Gamer - Saboteur II 19 Projeto CS_05 Zen TESTES + TÉCNICA /// 20 Novidades 2015 A segunda dose de novos modelos chegou-nos de Milão, com novidades esperadas e diversas surpresas 42 Triumph Tiger 800 2015 Ainda há pouco foram apresentadas e já as pudemos testar: primeiro contacto com as Tiger 800 XRx e XCx 48 Honda VFR800X Crossrunner Já rodámos com a Crossrunner 2015, profundamente remodelada 52 Comparativo KTM RC 125 / Yamaha YZF-R 125 90 Moto de Culto Honda VF1000R ÁREA DE SERVIÇO /// 8 Ficha técnica Staff e contactos 58 Usada do mês Suzuki V-Strom 650 60 Shopping Equipamento e acessórios 61 Action Team 62 Preços das motos novas 69 Mercado REPORTAGEM /// 92 Entrevista: Keanu Reeves Ator, fundador de uma marca de motos e motociclista, Keanu Reeves fala-nos do seu amor pelas duas rodas DESPORTO /// 84 Contacto competição Honda CBR600RR Ten Kate, campeã mundial com Michael Van Der Mark MOTOTURISMO /// 74 Ao Sul - II De Lisboa a Istambul numa 125 cc 23 Aprilia RSV4 RR/RF / Tuono 1100 20 BMW S1000XR 22 BMW F800R 24 Ducati 1299 Panigale 26 Ducati Multistrada 1200 DVT 28 Honda RC213V-S 30 Honda True Adventure Prototype 48 Honda VFR800X Crossrunner 84 Honda CBR600RR Ten Kate 90 Honda VF1000R 32 Kawasaki Ninja H2 34 Kawasaki Z300 35 KTM 1050 Adventure 52 KTM RC 125 39 MV Agusta Stradale 800 58 Suzuki V-Strom 650 42 Triumph Tiger 800 XRx / XCx 36 Yamaha YZF-R1 / R1M 38 Yamaha MT-09 Tracer 52 Yamaha YZF-R 125 MOTOS NESTA EDIÇÃO ///
  • 4. 4 12/2014 UM POUCO CONTRA A CORRENTE, no que respeita à ressaca da crise económica global que alguns países já atravessam, ou à permanente luta para sair do buraco que tantos outros, como o nosso, continuam a viver, a verdade é que estamos a assistir a um dos momentos mais prolíficos na indústria motociclística de que tenho memória. Num ano em que, separados por um mês, se realizaram dois grandes salões internacionais, seria de esperar que as marcas se dividissem, umas apresentando as suas principais novidades na Intermot, em Colónia, e outras na EICMA, em Milão. Mas o que aconteceu foi uma verdadeira chuva de estrelas em ambos os certames, uma impressionante dose dupla de sonhos em duas rodas, uns mais perto da nossa realidade e outros que, para a maior parte de nós, ficarão apenas no inalcançável patamar onde residem as verdadeiras estrelas. Convenhamos: sonhar em ter uma Honda RC213V-S ou uma Kawasaki Ninja H2R na garagem é equivalente a ligar para a Angelina Jolie a combinar um jantar e, na realidade, ela virar-se para o lado e dizer “ó Brad, olha aí pelos miúdos que eu vou à Amadora jantar com o meu amigo Zé”. Então, porque é que as marcas fazem motos como estas? Porque podem! Porque são uma afirmação de poder, de alta tecnologia, são superstars. Não são para todos, nem poderiam ser, ou perderiam esse estatuto. Voltamos às estrelas de cinema: se víssemos a Nicole Kidman todos os dias a comprar pão, ou na fila da peixaria no hipermercado, perdia o brilho – e é o brilho que distingue uma estrela. Felizmente que existem, pois provam que as grandes marcas, as pessoas que as fazem, continuam também a ser guiadas pela sua paixão pelas motos. E não é por isso que deixámos de ter um amplo leque de novidades 2015 para todos os gostos. Ora digam lá, se entre os modelos apresentados nesta edição (EICMA) e aqueles que vos mostrámos há um mês (Intermot), não há pelo menos um que vos fazia atirarem-se já de cabeça? Eu já tenho duas ou três que me encheram as medidas… Foi revelada num evento especial no concessionário Harley-Davidson Lisboa, uma parceria entre a icónica marca de motos americana e a banda rock Xutos&Pontapés. A parceria resulta na produção de uma série da Iron 883, denominada de “Edição Especial Xutos&Pontapés”, e que serve para celebrar os 35 anos de carreira da banda portuguesa. Os elementos da banda envolveram-se nas várias fases de criação desta edição especial da Iron, cujo maior destaque são as várias pinturas disponíveis e personalizadas por Miguel Leiria (Purafúria). A H-D Xutos&Pontapés estará à venda em exclusivo no mercado português, com um PVP de 10.790€. A reconhecida loja Moto Ponto, dedicada aos acessórios para o mundo das duas rodas, celebra a 6 de dezembro o seu 22º Aniversário com um dia em cheio na loja Moto Ponto II: às 10h00 as portas estão abertas a todos os clientes e amigos e, a partir das 15h00 vai ter lugar a 1ª Exposição fotográfica “Em duas rodas pelo Mundo”, em que 12 viajantes foram convidados a expor imagens que retratam o que é o espírito de quem gosta de viajar de moto. Um júri composto por representantes da Moto Ponto, da Goldenbat e da MOTOCICLISMO irá escolher a melhor foto, sendo que os visitantes do aniversário também podem votar e as suas escolhas valem 50% do resultado final. O prémio da foto vencedora é um capacete Schuberth C3 Pro. Além disso, a Moto Ponto vai ter muitas outras surpresas ao longo do dia! Já sabe: a 6 de dezembro todos os caminhos vão dar à Moto Ponto II na Avenida Dom Vasco da Gama Nº 39 - A 1400-127 Lisboa. SUPERSTARS editorial Luís Carlos Sousa Diretor lcsousa@motorpress.pt H-D apresentou “Edição Especial Xutos&Pontapés” Moto Ponto celebra 22º aniversário em dezembro!
  • 5. PUBLICIDADE No Salão de Milão foi apresentada a nova gama da histórica e renascida marca italiana SWM. Para muitos SWM pode não significar muito, mas de facto são as iniciais da marca italiana Speedy Working Motors. Este ano, na EICMA, a SWM regressou através de uma parceria entre italianos e chineses. Pelas mãos do diretor técnico Ampelio Macchi e com o investimento por parte do grupo chinês Shineray, liderado por Daxing Gong, a SWM apresentou uma nova gama de seis modelos para estrada e “off-road”, sendo que foi precisamente nas motos e competições de TT que a marca conquistou títulos e prestígio desde os anos 70 do século passado. Sem esquecer as ligações com elementos clássicos, como os famosos depósitos de design trapezoidal nas motos de estilo “retro” Grand Milano, Gran Turismo e Silver Vase, a SWM aposta em tecnologias modernas como motores DOHC com cilindradas entre os 300 e 650 cc, injeção eletrónica e homologação Euro3. Além das motos que podemos ver aqui, e que serão a grande referência da marca, a SWM revelou ainda modelos Enduro e Supermoto, estando prevista a chegada de novidades com motores de 125 cc para atrair os mais jovens. Com o poderio financeiro do grupo Shineray, e com o design e produção das motos a ser feito em Itália, a SWM promete motos fiáveis e com preços competitivos! SWM Grand Turismo 440 SWM G. Milano Special SWM Grand Milano 440 SWM Silver Vase 440 SWM renasce!
  • 6. 6 10/2014 As duas marcas de motos do Grupo Polaris, a Indian e a Victory, chegam a Portugal já no início do ano pela mão da Luzeiro. A Luzeiro, representante no nosso país de marcas como a Aprilia, Moto Guzzi, Royal Enfield e Ural, entre outras, passa a deter a importação exclusiva para Portugal das duas marcas de motos do Grupo Polaris – a Victory, lançada em 1998 pelo gigante norte-americano, e a renascida Indian, uma das marcas mais emblemáticas da história do motociclismo. Fundada em 1901, a Indian abriu falência em 1953, seguindo-se meio século conturbado até ser adquirida pela Polaris em 2011, o que lhe deu finalmente a estrutura o poder financeiro para o regresso à ribalta. Os contactos com a Luzeiro iniciaram-se há um ano, num projeto que integra desde o início a Victory. Aliás, foi a bem sucedida década e meia de experiência com a Victory que permitiu à Polaris um lançamento da Indian assente em bases técnicas sólidas - exemplo disso são os cinco anos de garantia de fábrica oferecidos para as suas motos. O aumento das gamas será gradual e sustentado, e a Victory poderá, inclusivamente, lançar-se na produção de modelos mais abrangentes, enquanto a Indian se manterá numa linha mais clássica, sem, no entanto, renegar os seus pergaminhos desportivos, como fica patente no bloco de 1200 cc e refrigeração líquida das novas Scout, que debita 100 cv. Em Portugal, para além da loja na sua sede, em Massamá, que será inaugurada em janeiro já com os modelos de 2015, a Luzeiro conta ter ainda mais um ou dois concessionários em todo o país, com uma resposta muito eficaz em termos de peças e motos a partir da plataforma logística sedeada na Bélgica. Indian em Portugal José Marques, responsável da Luzeiro, está confiante no sucesso desta aposta dupla em que a empresa se lança agora Victory - a marca de motos lançada pelo grupo Polaris também chega a Portugal em conjunto com a Indian As Victory assumem uma postura mais arrojada e moderna, e a sua gama pode vir a expandir-se para outros segmentos mais populares e acessíveis ao grande público Fundada em 1901, a histórica marca norte- -americana está finalmente de volta ao trilho do sucesso
  • 8. 8 12/2014 FIM: Ippolito derrota Viegas Vito Ippolito derrotou Jorge Viegas nas eleições para a Federação Internacional de Motociclismo. Após um período de campanha eleitoral, realizou-se em novembro a eleição para a presidência da Federação Internacional de Motociclismo, na Assembleia Geral da FIM, em Jerez de la Frontera. Com o português Jorge Viegas a concorrer contra o atual presidente Vito Ippolito, na contagem dos votos das 103 federações filiadas na FIM, os resultados deram vitória a Ippolito, que foi reeleito com 62 votos a favor contra 41 votos de Jorge Viegas, mantendo por mais quatro anos um cargo que é seu desde 2006. Estas eleições ficam, no entanto, marcadas pelas alegações do jornal britânico Sunday Times, de que houve “compra encapotada” de votos, envolvendo a federação do Qatar. O jornal indica que Ippolito prometeu ao presidente da federação qatari, Nasser Khalifa Al Attiyah, apoio em futuras eleições para a FIM e lugar como vice-presidente caso fosse reeleito. Assim, Al Attiyah convidou um conjunto de presidentes de federações para uma estadia de luxo no Qatar, a pretexto da última ronda do Mundial Superbike, com direito a presentes e tratamento VIP. Resta perceber se as suspeitas conseguem ser provadas... Redação motociclismo@motorpress.pt Rua Policarpo Anjos, nº 4, telefone: 214 154 581/2/3 1495-742 CRUZ QUEBRADA/DAFUNDO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente VOLKER BREID Vice-Presidente e Administrador Delegado JOÃO FERREIRA Vogal NORBERT LEHMANN Diretora-Geral Comercial Cecília Pina Prata Publicidade Diretor Paulo Baptista pbaptista@motorpress.pt Tel: 214 154 563 Diretor Luís Carlos Sousa lcsousa@motorpress.pt Jornalistas Rogério Carmo rcarmo@motorpress.pt Bruno Gomes bgomes@motorpress.pt Ensaios Alberto Pires, David Seguro, Rodrigo Castro Colaboradores A. Nicolau, F. Pedrinho Martins, Luís Lourenço, Luís Pinto-Coelho e Pedro Homem Duque Correspondente internacional Alan Cathcart Arte Coordenador Miguel Félix Filipa Ferreira, Filipa Fonseca, Joana Prudêncio, Marina Gonçalves, Miguel Ferreira, Teresa Cohen Fotografia João Carlos Oliveira, Rui Botas, Pedro Lopes Marketing José Clemente, Maria Teresa Gomes, Vera Santos Tel: 214 154 580 Assinaturas e edições atrasadas: Sara Tomás Tel: 214 154 550 Fax: 214 154 501 assinaturas@motorpress.pt Motor Presse Stuttgart GmbH & Co. KG. Presidents Volker Breid / Norbert Lehmann CEOs Volker Breid / Henry Allgaier Director Product Development Robert Wiljan Business Development & Strategy / Licensing Michael Trampert Edição, Redação e Administração Motor Press Lisboa – Edição e Distribuição S.A., Rua Policarpo Anjos, nº4, 1495-742 CRUZ QUEBRADA/DAFUNDO. Tel.: 21 415 45 00. Fax: 21 415 45 01. Com o capital social de 250.000 euros, registada no Registo Comercial de Cascais, nº 08613, cont. nº 502 561 408. Publicação registada na Entidade Reguladora para a Comunicação Social sob o nº 114182. Propriedade: Motor Press Ibérica S.A. e Cruz Quebrada Media S.A. Ancora 40-28045 Madrid Espanha. Impressão: Lidergraf – Sustainable Printing Depósito Legal nº 48490/91 Distribuição: Urbanos Press – Rua 1º de Maio, Centro Empresarial da Granja, 2525-572 Vialonga Todos os direitos reservados. Em virtude do disposto no artigo 68º n.º 2, i) e j), artigo 75º n.º 2, m) do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos artigos 10º e 10º Bis da Conv. de Berna, são expressamente proibidas a reprodução, a distribuição, a comunicação pública ou colocação à disposição, da totalidade ou parte dos conteúdos desta publicação, com fins comerciais diretos ou indiretos, em qualquer suporte e por quaisquer meios técnicos, sem a au-torização da Motor Press Lisboa S.A., e Cruz Quebrada Media S.A. ou da VISAPRESS, Gestão de Conteúdos dos Média, CRL. Edição escrita ao abrigo do novo acordo ortográfico Membro: Liderança Internacional Alemanha Motorrad Portugal Motociclismo Argentina La Moto Brasil Motociclismo Croácia Motorevija Espanha Motociclismo Dinamarca Motorrad França Moto Journal Finlândia Motorrad Holanda MotoPlus Hungria Motorrevü México Motociclismo Polónia Motocykl Rep. Checa Motocykl Suécia Motorrad Suiça Töff Grupo editorial presente em 19 países, entre os quais 20 revistas de motos em 16 países. Vito Ippolito vai permanecer como presidente da FIM, após nova reeleição Jorge Viegas acabou derrotado nestas eleições para a presidência da FIM
  • 9. My Schuberth! racing sport touring cruising Safety and Comfort made in Germany WWW.GOLDENBAT. P T C3 P R O Ausgabe 18 / 2013 Ausgabe 6 / 2013 Ausgabe 6 / 2013 9 LITROS DE AR FRESCO POR SEGUNDO ANTENAS INTEGRADAS PREPARADO PARA O SRC-SYSTEMTM COOLMAX ® LEVE: APENAS 1570 g (tamanho M) COMPACTO: 2 CALOTAS EXTREMAMENTE COMPACTAS SILENCIOSO: APENAS 82 (DB(A) PUBLICIDADE REGRESSO À AÇÃO “DESAFIEI O DR. SÉRGIO CASTANHEIRA, Chefe de Gabinete do Secretário de Estado do Desporto, a participar na Baja Portalegre 500, para promover o motociclismo em geral e a sua prática desportiva em particular. O repto foi aceite com a condição de eu o acompanhar na aventura. A ideia foi desde o início apoiada por todos na FMP: o Tó Manel assumiu logo o cargo de “team manager”, o Armando, o Zé Rita e a Susana trataram da logística, licenças, inscrições e demais documentação, o Bernardo “Professor” Vilar tornou-se nosso conselheiro desportivo, o Dani ocupou-se das motos e equipamentos, que o Pedro e o Rodrigo também logo disponibilizaram. Em duas semanas apenas preparámos documentação, motos, equipamentos, assistência e até realizámos um treino… As duas motos – as portuguesas AJP PR5 250 normalmente utilizadas pela Comissão de Enduro no Campeonato Nacional – foram “preparadas” na própria AJP sob a supervisão do seu fundador António Pinto. O treino foi realizado sob a orientação do Bernardo Vilar nas suas instalações da Espírito d’Aventura, no Pinhal Novo. Logo no paddock em Portalegre fomos recebidos como verdadeiros pilotos, com assistência da J. Saraiva Racing (Zé Carlos, Nuno e Daniela) e equipamentos Kenny cedidos pela HPires (Nuno Caetano). É difícil descrever o dia do prólogo, tem de ser “vivido”. Sexta-feira 8h30m da manhã e já uma multidão de espectadores aguardava os concorrentes. Ali iria permanecer até ao final do dia, numa verdadeira festa do desporto motorizado, incentivando e aplaudindo os pilotos de motos, quads, UTV’s, buggys e automóveis. No dia seguinte, uma etapa num percurso bem escolhido, com diferentes tipos de piso e de dificuldades, zonas espetáculo bem desenhadas, paisagens fantásticas, e sempre com muito público a assistir. Ambos concluímos a prova (categoria Promoção Baja), o que no caso do Dr. Sérgio Castanheira foi um feito extraordinário, pois nunca antes havia participado em qualquer corrida de motos. No meu caso, que não competia há mais de quinze anos, apesar de ter furado o pneu traseiro e de ter ficado sem travão da frente, diverti-me imenso e pude constatar como piloto a realidade desta mítica prova, uma vez mais bem organizada pela equipa do ACP dirigida pelo Orlando Romana. Obrigado a todos os que apoiaram e tornaram possível esta ação de promoção do motociclismo.” Após mais de quinze anos retirado das lides, o Presidente da Federação de Motociclismo de Portugal, Manuel Marinheiro, regressou à competição com uma participação na Baja Portalegre, e convidámo-lo a relatar a experiência. Manuel Marinheiro
  • 10. 10 12/2014 NOVAS REGRAS VÃO SIMPLIFICAR ALTERAÇÃO DE REGISTO DE PROPRIEDADE O CONSELHO DE MINISTROS DO PAS-SADO DIA 23 DE OUTUBRO DE 2014 aprovou a criação do procedimento es-pecial para o registo de propriedade de veículos adquiridos por contrato verbal de compra e venda, visando simplificar a regularização da propriedade. De acordo com o comunicado divulgado pelo Conselho de Ministros, este regime especial permite que o registo seja requerido apenas pelo vendedor, com base em documentos de-monstrativos da transmissão, com notificação à parte contrária a cargo do serviço de registo. Torna-se assim possível efetuar e acelerar o registo de propriedade de veículos a favor do atual proprietário, sem prejuízo para a se-gurança jurídica. Atualmente, é ao novo proprietário de um automóvel que cabe a tarefa de regularizar o registo de propriedade no prazo de 60 dias a contar da data da venda, junto dos serviços ou conservatórias do registo automóvel. A não regularização do registo implica a ma-nutenção de responsabilidades para aquele que se mantém como titular do registo de propriedade, ou seja, o antigo dono. A grande vantagem face ao regime atual é a de conferir ao vendedor a possibilidade de re-gistar a transmissão de propriedade do veículo automóvel sem depender da intervenção do comprador, isto é, o vendedor deixará de estar na dependência da ação do comprador. Podendo o vendedor, à luz deste novo pro-cedimento especial, desde que junte prova de que notificou o comprador para o efeito, registar a transmissão da propriedade do veí-culo e desonerar-se, a partir da data da refe-rida transmissão, de qualquer responsabilida-de legal ou obrigação fiscal relativa ao veículo transmitido, nomeadamente, obrigação legal de subscrever um seguro automóvel, reali-zação da inspeção periódica obrigatória (no caso dos automóveis), pagamento de porta-gens, que pode dar origem a uma dívida e posterior execução fiscal e pagamento de IUC (imposto único de circulação). Questão, aliás, muito polémica nos últimos dois anos, dado que a Autoridade Tributária tem nos últimos anos notificado milhares de contribuintes para o pagamento de IUC’s de veículos que em muitos dos casos já não lhes pertencem, situação essa se deve em parte ao regime registal atual (que implica a intervenção e assinatura das duas partes no negócio) e que a criação do procedimento especial para o registo de propriedade de veículos adquirida por con-trato verbal de compra e venda visa alterar. Esta alteração legislativa carece ainda de pu-blicação em Diário da República, a qual quan-do ocorrer permitirá conhecer em detalhe, os mecanismos e procedimentos inerentes às novas regras do Registo Automóvel. Na sequência da aprovação da criação do procedimento especial para o registo de pro-priedade de veículos adquiridos por contrato verbal de compra e venda, o Governo en-globou na sua proposta para Orçamento de Estado (OE) para o ano de 2015 uma possível medida para evitar que o vendedor, antigo dono, tenha de pagar IUC, a proposta de al-teração do Orçamento do Estado para 2015 apresentada pelo Governo prevê um prazo de um ano para que este possa reclamar e, assim, evitar o pagamento do IUC. “A alteração da titularidade do direito de propriedade efetuada ao abrigo do procedi-mento especial para registo de propriedade de veículos adquirida por contrato verbal de compra e venda, releva para efeitos de IUC, desde a data da transmissão, quando aque-le pedido for apresentado pelo vendedor no prazo de um ano após o decurso do prazo para cumprimento do registo obrigatório”, refere a proposta de alteração. Ou seja, os partidos da maioria vêm, atra-vés de uma adenda ao Código de IUC, dar a possibilidade de o antigo proprietário de um veículo denunciar a não transferência da propriedade do automóvel por parte do novo dono, uma vez verificada a necessida-de do pagamento do IUC. Todavia, como já supra referido, teremos que aguardar pela publicação do diploma que vier regulamentar esta matéria, e por outro lado, será igualmente necessário aguardar pela vo-tação e aprovação do OE para que toda a infor-mação sobre este assunto seja disponibilizada. Pedro Homem Duque Advogado Consultório Jurídico Enviem as vossas questões legais relacionadas com o motociclismo para a nossa secção de Consultório Jurídico, através do endereço de e-mail motociclismo@motorpress.pt A F.M.P. anunciou, em comunicado, a aprovação em Conselho de Ministros de um decreto-lei que estabelece o regime jurídico da aprovação, atribuição de matrícula, alteração de características e inspeção de veículos participantes em competições desportivas, para efeitos de circulação na via pública. Segundo a FMP, atualmente, “o Código da Estrada só admite a circulação destes veículos desde que matriculados e dispondo dos sistemas, componentes ou acessórios aprovados. No entanto, ao serem objeto de alterações para participarem em competições desportivas, muitos dos referidos veículos deixam de estar conformes com a regulamentação existente e, consequentemente, deixam de poder ser matriculáveis”. Mediante o preenchimento de vários parâmetros, como emissão de matrícula especial pela FMP, veículos de competição podem circular na via pública 48 horas antes e depois de uma prova organizada sob égide da respetiva federação. Mais informações visite www.fmotoportugal.pt . Circulação de veículos de competição
  • 11. A Nova CB500X vem agora equipada de série com acessórios que são essenciais para aproveitar ao máximo o seu espírito de aventura. Aproveite já esta oferta no seu concessionário Honda. Carta de condução A2 | Potência máxima: 48 cv/8.500 rpm | Consumo de combustível: 3,7l/100 km | PVPR: 6.199€ Preço inclui oferta de acessórios em campanha, ISV e IVA à taxa em vigor. Não inclui despesas de documentação, preparação e eco-valor dos pneus no valor de 350€. Preço não inclui despesas de transporte para os Arquipélagos da Madeira e dos Açores. OFERTAVIDRO TOURINGOFERTAKIT FARÓISDE NEVOEIROC/BARRAS SUPORTECB500XOFERTAS ASSIMSÃO MUITO À FRENTEwww.facebook.com/ HondaPortugalMotos
  • 12. 12 12/2014 Para dar cor ao seu stand no Salão de Milão - EICMA, a Polini criou uma versão especial de uma Vespa 50S. Denominada de “Vespa Polini Oro”, esta scooter reluzente é feita através da combinação de 500 folhas de ouro de 23 quilates! E não é só por fora que a Vespa Oro brilha, pois lá dentro grita um motor com kit Polini de 130 cc, sendo que o escape é o desenvolvido pela Polini para a Vespa Primavera 125 e o carburador é um Polini CP de 24 mm. A intervenção nesta Vespa incidiu ainda na cambota, embraiagem, admissão, relações de caixa e ignição. Uma bomba a dois tempos! Foram finalmente reveladas as primeiras informações sobre a 37ª edição do Dakar, a sétima em território sul-americano. Desta feita o Dakar regressa ao formato “loop”, com partida a 4 de janeiro e final a 17 em Buenos Aires, Argentina, passando pela Bolívia e Chile, obrigando pilotos e equipas a percorrer mais de 9.000 km, sendo 4.800 contra o relógio, e muitos acima dos 3.600 metros de altitude! Nesta edição estarão à partida vários pilotos portugueses: Paulo Gonçalves e Hélder Rodrigues (Honda Team HRC), Ruben Faria (Red Bull KTM) e Mário Patrão (Suzuki). Quanto a outros pilotos em destaque, de referir Marc Coma (KTM), Joan Barreda (Team HRC) e ainda Olivier Pain e Juan Pedrero na equipa Yamaha, sendo que este ano não teremos Cyril Després, que trocou as motos pelos automóveis. Fique atento a www.motociclismo.pt para saber tudo sobre o Dakar 2015. 37º Dakar vai percorrer mais de 9.000 km na Argentina, Bolívia e Chile Nos números acumulados do mês de outubro, nada de novo a assinalar relativamente ao mercado das duas rodas em Portugal, a não ser que se vai verificando, cada vez mais, que o mercado apenas apresenta números positivos no segmento acima dos 125 cc. Aliás, este segmento apresenta mesmo números bastante interessantes de quase 18% de crescimento ao longo deste ano. Nos restantes segmentos a situação negativa é quase total, exceto nas vendas de 50 a 125 cc que estão praticamente com crescimento zero. Só escapam as mais de 125 cc Dados: ACAP Sport News Portugueses sem sorte no GP de Macau Realizou-se em novembro mais uma edição do mítico Grande Prémio de Macau em motos. As cores lusas contavam com André Pires e Nuno Caetano à partida, mas Pires, logo nos treinos de qualificação, ficou fora de ação devido a queda e falhou mesmo a corrida. Já Nuno Caetano foi melhorando o seu tempo ao longo dos treinos até à corrida, mas um mau arranque deixou-o sem grandes hipóteses de lutar por melhor resultado do que o 19º lugar final. Quanto à vitória, essa ficou nas mãos de Suart Easton, que assim venceu este GP pela quarta vez na carreira. Enduro em força na Lousã Em dezembro a Lousã vai receber o Classic Enduro e a estreia do “Enduroc” em Portugal. O Montanha Clube, da Lousã, volta a estar bem ativo na região que ganhou o título de “reserva nacional de Enduro”. Assim, e já no primeiro fim de semana de dezembro, nos dias 6 e 7, o clube da Lousã vai organizar duas provas: o Louzan Classic Enduro no dia 6 de dezembro, e, no dia seguinte, a primeira prova portuguesa do Enduroc, competição com enorme popularidade em Espanha e que chega agora a paragens lusas. Para mais informações visite www.enduroc-portugal.com . Variação % Unidades Unidades M otociclos +125 cc 2014 2013 Outubro 30,7% 473 362 Acumulado de 2014 17,9% 4325 3668 Motociclos +50 a 125 cc Outubro -11,9% 699 793 Acumulado de 2014 0,1% 9415 9406 Ciclomotores 50 cc Outubro -6,5% 187 200 Acumulado de 2014 -4,7% 2073 2176 Moto4 / ATV +50 cc Outubro -39,6% 32 53 Acumulado de 2014 -20,6% 423 533 Dados de outubro 2014 Motociclos + 125 cc Honda 1209 Yamaha 791 BMW 724 Kawasaki 244 Suzuki 197 KTM 196 SYM 141 Ducati 135 Piaggio 134 H.-Davidson 129 Motociclos 50+125cc Honda 2794 Keeway 2323 SYM 1695 Yamaha 1125 Kymco 789 Top Marcas – Acumulado Moto 4/ATV Yamaha 82 Suzuki 56 Kawasaki 50 SYM 36 Kymco 26 Top Modelos 1º Honda PCX125 1942 2º Keeway Superlight 125 823 3º SYM GTS 125 510 4º Honda NC750X 420 5º Keeway RKV 125 326 6º BMW R1200GS 323 7º SYM Wolf 125 288 8º Yamaha MT-07 282 9º Honda CBF125 249 10º Honda Vision 110 247 Polini revelou uma Vespa feita em... ouro! Vespa Polini Oro: uma 50S muito especial!
  • 14. Miguel Oliveira crónica O lá a todos! Após um sólido 7o lugar no GP da Austrália, em Phillip Island, fiquei bastante motivado para a corrida de Sepang, a última de uma ronda de três corridas consecutivas fora da Europa. Sepang é um circuito onde as condições de aderência não são as melhores, com grandes retas, onde uma boa aspiração é necessária para se fazer um bom tempo. Todo o fim de semana correu bastante bem, senti-me muito bem, sobretudo no domingo no warm-up, em que tinha o melhor ritmo para a corrida com pneus usados, o que me deixou motivado e tranquilo. Infelizmente, um toque na primeira volta, na entrada da curva da contra reta, deitou tudo por terra. Era altura de começar a pensar na última corrida do campeonato e garantir, pelo menos, o Top 10 no ranking final. Valência é um circuito um pouco particular, pois tem um sentido contrário aos ponteiros do relógio e onde se curva desproporcionalmente mais para a esquerda do que para a direita. Foi todo um Grande Prémio de despedida da minha parceria com a Mahindra e, por isso, foi especial. Comecei a corrida um pouco atrás na grelha, mas consegui rodar num ritmo muito bom e o grupo da frente não se distanciou muito, o que facilitou a minha recuperação. Na última volta tinha o Brad Binder à minha frente, piloto com o qual estava empatado em pontos no campeonato. Sabia que, se queria um Top 10 no campeonato tinha de ficar à sua frente na corrida, algo que apenas consegui numa ultrapassagem nos limites, na última curva da última volta! Graças a algo que nem sei bem como explicar-vos, não caí e consegui terminar no 8º lugar, garantindo assim a 10ª posição final no campeonato, um pouco aquém dos objetivos por mim delineados para esta temporada… Assim se fechou mais um capítulo da minha carreira que, em dois anos de trabalho e alguns dissabores, significaram o acreditar num projeto que ainda era apenas uma folha de papel, e em que contribuí para que pudesse lutar taco a taco com marcas com tanta história no motociclismo de Velocidade como a KTM e a Honda. Uma grande conquista e um grande motivo de orgulho profissional. Era, então, altura de pensar mais a sério na minha mudança para KTM. Logo em seguida ao G.P. de Valência fomos até ao circuito de Jerez de la Frontera, onde pude pela primeira vez montar-me na nova moto. Foi algo especial, pois quando cheguei à box lá estavam os meus novos técnicos, o Aki Ajo e os responsáveis pelo desenvolvimento da KTM, iniciando assim um novo capitulo, na tão esperada por todos KTM. Montei-me na moto e fiz os primeiros ajustes, avanços, pedais, manetes, tudo aquilo que me faria sentir confortável para poder começar a pilotá-la. No dia seguinte, a manhã estava chuvosa, mas a previsão indicava melhorias para a tarde, altura em que tive o primeiro contacto com a moto em pista. Saí para a pista e, quando regressei, abri a viseira com um sorriso de orelha a orelha dentro do capacete. Eles olharam para mim de uma forma um pouco estranha... O meu técnico pergunta: “...a moto, que tal?” Eu tirei o capacete e disse que era boa, mas com um sorriso que se me escapava de vez em quando. “Claro que é fantástica”, pensei eu para mim! Não foi um teste muito claro porque estava a chover, mas ainda assim, com a pista um pouco molhada, fui capaz de rodar em tempos muito próximos do recorde do circuito. Fomos então até Valência para três intensivos dias de testes, onde pude habituar-me mais à moto e conhecer melhor a forma de trabalhar de todos. Para além de experimentar muitas coisas, tive a oportunidade de rodar com o protótipo de 2015 e, embora tenha menos aceleração, fui capaz de rodar tão rápido como com a moto de 2014. Ainda é um protótipo e em muito se vai melhorar, o que me deixa antever boas perspetivas para 2015. Agora é altura da pausa de inverno, para onde vou com a sensação de que estou a trabalhar com pessoas extremamente apaixonadas por este desporto, pela competição e que, sobretudo, estão muito motivadas por trabalhar comigo! Este inverno vou dedicar-me à minha preparação para a próxima época. Não quero deixar de agradecer a vocês e aos meus patrocinadores, todo o apoio que me dão, assim como desejar-vos um Feliz Natal e Próspero Ano de 2015! Um abraço! Com o término da ligação de dois anos à Mahindra e o arranque dos primeiros testes com a KTM, Miguel Oliveira vive o início de um novo capítulo na sua carreira, que nos conta na primeira pessoa UM NOVO CAPÍTULO 14 12/2014
  • 15. De Taiwan chegam às nossas estradas em 2015 algumas novidades interessantes com assinatura da SYM. Entre elas destacamos a “bestseller” GTS125i / 300i, que agora estará disponível na versão Sport. A GTS Sport conta com detalhes a vermelho como logótipo bordado no assento, ecrã mais pequeno e a potência do motor aumenta para os 14,75 cv. A Maxsym 600i passa a estar disponível com ABS, punhos aquecidos e espelhos retráteis. Outras novidades SYM incluem uma totalmente nova Citycom 300i CBS, que usa o novo motor monocilíndrico de 278 cc, travagem combinada e luzes em LED para um “look” fora do comum, enquanto as Wolf 300 Classic e Cafe Racer são uma forma da marca celebrar o seu 60º aniversário. Estas motos de aspeto mais clássico ou mais desportivo, contam com motor refrigerado por líquido equipado com veio de equilíbrio para conter as vibrações. Mais novidades em www.sym.pt . Honda apresenta utilitária CB125F Gigante japonês Honda apresentou, na “ressaca” do Salão de Milão, uma última novidade para 2015: a CB125F. Esta é a nova utilitária que vem substituir a CBF125, agora com uma semelhança a modelos mais potentes como a CB500F ou a CB650F, e repleta de pormenores que a tornam mais agradável esteticamente. Mas o “remake” não fica por aí! O motor tem novo desenho da cabeça para melhorar a resposta a baixos e médios regimes, o PGM-Fi foi atualizado, resultando num aprimorar da entrega de potência, numa mais eficaz resposta ao acelerador e redução do consumo. A ciclística recebe um novo quadro que proporciona uma nova geometria, e as jantes crescem das atuais 17 para 18 polegadas. Mais informações em www.honda.pt . Faça-se á estrada com os seus amigos e usufrua da melhor experiência social de condução que alguma vez imaginou! A intercomunicação alternada “1+8” permite-lhe contactar por comandos de voz com 8 motociclistas num raio de 1,6 km. O G9x proporciona-lhe também ligações a 4 motociclistas em modo de conferência. Ligue dois telemóveis em simultâneo e faça e receba chamadas totalmente mãos-livres. A incorporação de tecnologia inteligente de Reconhecimento de Voz, traduz-se na liberdade e comodidade de poder controlar o equipamento por voz, sem ter de tirar as mãos do guiador da sua moto. Se procura diversão, poderá ouvir as suas músicas favoritas através do seu smartphone ou de um leitor de MP3 com A2DP e partilhá-las com o seu passageiro através da tecnologia “Music Sharing”. Com o G9x, pode ainda ouvir as suas estações preferidas através do rádio FM integrado. Agora, também é possível configurar o seu G9x utilizando a aplicação SmartSet Android da Cardo (disponível gratuitamente via Google Play) ou ligando-se à plataforma Cardo Community® através da internet para uma experiência social mais ampla. A mais avançada experiência social para o motociclista Aproveite a sua viagem! communication in motion® ® cardosystems.com Elegante no design. Preciso na engenharia. G9x www.goldenbat.pt PUBLICIDADE Novidades SYM para 2015!
  • 16. 16 12/2014 NESTA SEQUELA do original Saboteur de 1985 assumimos o papel de Nina, a irmã do falecido herói do primeiro jogo. Sim, é importante saber todos os pormenores e dramas familiares dos personagens antes de nos metermos em qualquer aventura virtual. Curioso que, muito antes da Lara Croft ter nascido, já existiam heroínas a dar o corpo ao manifesto e a salvar o mundo de todos os males e desgraças, em vez de se limitarem a esperar que sejam salvas quais princesas ou donzelas em apuros. Ao longo dos anos tive a oportunidade de experimentar as duas versões em alturas diferentes, Spectrum e C64, mas agora, ao compará-las lado a lado, posso dizer que as diferenças são de pormenor. Ambas são muito bem conseguidas, embora seja a versão Commodore a minha favorita, por ter a ação mais rápida e os movimentos mais fluidos e intuitivos. Não é comum encontrar jogos igualmente bons nestas duas plataformas. A nossa entrada no jogo é original, numa asa-delta, e depois de aterrarmos dá-se início a uma cruzada por um enorme complexo labiríntico de túneis, salas e divisões onde a ajuda de um bom mapa é fundamental. No meu caso, sempre procurei encontrar nos mais de 700 (!!) ecrãs a bendita moto, esse era o meu verdadeiro objetivo. Para nos dificultar a tarefa não podiam faltar guardas, uns pouco simpáticos pumas e até morcegos. A imensidão da área de jogo e a variedade de missões prometem muitas horas de entretenimento e uma verdadeira imersão na pele de “saboteur”. Era uma enorme festa quando conseguia finalmente encontrar a moto e fugir disparado pelo túneis em direção à liberdade. É certo que nunca terminava as missões, como, por exemplo, encontrar as 14 “punched tape” (alguém ainda se lembra disso?) e introduzi-las no terminal a fim de impedir o lançamento do míssil nuclear. Pormenores... O que interessa é fugir de moto! Excelentes fontes de informação; www.lemon64.com www.planetemu.net Participe! Comente e partilhe ideias, sugira jogos para análise, responda aos desafios. POR: PAULO TOMÁS Saboteur II – Avenging Angel 1987 Considerar o Saboteur 2 como um autêntico jogo de motos poderá não ser óbvio, mas quando penso neste jogo a imagem que me assalta é a de uma miúda ninja, com roupas apertadas, em cima de uma - não menos interessante - moto preta. Para um homem de gostos simples são motivos suficientes para explorar este clássico do Spectrum e Commodore 64. Reparem no gesto técnico perfeito Sai da frente, bichaninho!! Isto mais parece o Ikea… Um final digno de um filme
  • 18. 18 10/2014 A temporada 2015 do Mundial de Velocidade tem muitas novidades de pilotos que trocam de equipa! Fique a conhecer quem vai para onde. 2015 começa a parecer-se com o que será a melhor temporada da era moderna do Mundial de Velocidade, não só porque as regras técnicas parecem trazer de volta o espetáculo para as pistas, como ao nível dos pilotos vamos ter várias novidades em todas as categorias. E começamos pela mais importante de todas para as cores lusas: Miguel Oliveira estará aos comandos de uma KTM da equipa Red Bull Ajo em Moto3, e as primeiras impressões, após testes realizados em novembro em Jerez e Valência, deixam antever uma temporada memorável para o nosso “MIG44”, onde o título de Moto3 está, verdadeiramente, ao seu alcance! Quanto à categoria principal, MotoGP, destaque aos regressos de Marco Melandri e Alex de Angelis, o primeiro para a Gresini Aprilia e o segundo para a Ioda Racing, a chegada de Loris Baz para a NGM Forward Yamaha - que também conta com Stefan Bradl, e, ainda no campo dos mais “velhos”, a entrada de Eugene Laverty para a equipa Drive M7 Aspar Honda. Quanto aos mais novos, Jack Miller (CWM LCR Honda) é um dos pilotos a ter em conta pois deu o salto direto das Moto3 para as MotoGP. Outro “rookie” a ter em atenção, é o espanhol Maverick Viñales, que foi escolhido pela Suzuki para fazer equipa com Aleix Espargaró (que saiu da NGM Forward Yamaha). Quanto às principais equipas, a única que conta com novo piloto é a Ducati, pois Andrea Iannone estará ao lado de Andrea Dovizioso, com Cal Crutchlow a sair para a CWM LCR Honda. Nas Moto2 teremos ainda mais equilíbrio, pois Esteve Rabat (campeão) mantém-se e passa a ter como companheiro o atual campeão de Moto3, Alex Márquez, nas Marc VDS, além de vermos a chegada de Alex Rins para a Paginas Amarillas HP40. Moto GP: as novidades! LISTA DE INSCRITOS Nº Piloto Equipa/Moto 4 – Andrea Dovizioso Ducati Team – Ducati 6 – Stefan Bradl NGM Forward – Forward Yamaha 8 – Hector Barberá Avintia Racing – Ducati 9 – Danilo Petruci Pramac Racing – Ducati 15 – Alex de Angelis Octo Ioda Racing – n.d. 17 – Karel Abraham Cardion AB – Honda 19 – Alvaro Bautista Factory Aprilia Gresini – Aprilia 25 – Maverick Viñales Suzuki – Suzuki 26 – Dani Pedrosa Repsol Honda – Honda 29 – Andrea Iannone Ducati Team – Ducati 33 – Marco Melandri Factory Aprilia Gresini - Aprilia 35 – Cal Crutchlow CWM LCR – Honda 38 – Bradley Smith Monster Yamaha Tech3 – Yamaha 41 – Aleix Espargaró Suzuki – Suzuki 43 – Jack Miller CWM LCR – Honda 44 – Pol Espargaró Monster Yamaha Tech3 – Yamaha 45 – Scott Redding Marc VDS Racing – Honda 46 – Valentino Rossi Movistar Yamaha – Yamaha 50 – Eugene Laverty Drive M7 Aspar – Honda 63 – Mike di Meglio Avintia Racing – Ducati 68 - Yonny Hernandez Pramac Ducati – Ducati 69 – Nicky Hayden Drive M7 Aspar – Honda 76 – Loris Baz NGM Forward – Forward Yamaha 93 – Marc Marquez Repsol Honda – Honda 99 – Jorge Lorenzo Movistar Yamaha – Yamaha MOTO GP Nº Piloto Equipa/Moto 2 – Jesko Raffin SAG Team – Kalex 3 – Simone Corsi NGM Forward – Kalex 4 – Randy Krummenacher JiR Moto2 – n.d. 5 – Johan Zarco Ajo Motorsport – Kalex 8 – Gino Rea AGT Rea Racing – Kalex 10 – Thitipong Warokorn APH PTT Pizza SAG –Kalex 11 – Sandro Cortese Dynavolt Intact GP – Kalex 12 – Thomas Luthi Derendinger Racing Interwetten – Kalex 19 – Xavier Simeon Federal Oil Gresini – Kalex 21 – Franco Morbidelli Italtrans Racing – Kalex 22 – Sam Lowes Speed Up – Speed Up 23 – Marcel Schrotter Tech3 – Tech3 25 – Azlan Shan Idemitsu Honda – Kalex 30 – Takaaki Nakagami Idemitsu Honda – Kalex 36 – Mika Kallio Italtrans Racing – Kalex 39 – Luis Salom Paginas Amarillas HP40 – Kalex 40 – Alex Rins Paginas Amarillas HP40 – Kalex 49 – Axel Pons AGR – Kalex 53 – Tito Rabat Marc VDS Racing – Kalex 55 – Hafhiz Syahrin Petronas Raceline Malasia – Kalex 60 – Julian Simon QMMF Racing – Speed Up 66 – Florian Alt Octo IodaRacing – Suter 70 – Robin Mulhauser Technomag Racing Interwetten – Kalex 73 – Alex Marquez Marc VDS Racing – Kalex 77 – Dominique Aegerter Technomag Racing Interwetten – Kalex 88 – Ricky Cardus Tech3 – Tech3 94 – Jonas Folger AGR Team – Kalex 95 – Anthony West QMMF Racing – Speed Up 96 – Louis Rossi Tasca Racing Scuderia – Tech3 MOTO 2 Nº Piloto Equipa/Moto 5 – Romano Fenati SKY VR46 - KTM 9 – Scott Derue RW Racing GP - Honda 10 – Alexis Masbou Saxoprint RTG - Honda 11 – Matteo Ferrari San Carlo Italia - Mahindra 16 - Andrea Migno SKY VR46 - KTM 17 - John McPhee Saxoprint RTG - Honda 19 - Alessandro Tonucci Ambrogio Racing - Mahindra 20 – Fabio Quartaro Estrella Gallicia 0,0 - Honda 21 - Francesco Bagnaia Mapfre Aspar - Mahindra 22 – Ana Carrasco BOE41 RBA - KTM 23 - Niccolo Antonelli Ongetta Rivacold - Honda 24 - Tatsuki Suzuki CIP - Mahindra 29 – Stefano Manzi San Carlo Italia - Mahindra 31 – Niklas Ajo BOE41 RBA - KTM 32 – Isaac Vinales Calvo - Husqvarna 33 – Enea Bastianini Gresini Racing - Honda 40 – Daryn Binder Ambrogio Racing - MAHINDRA 41 – Brad Binder Red Bull Ajo - KTM 44 – Miguel Oliveira Red Bull Ajo - KTM 50 - Hiroki Ono Kiefer Racing - Honda 52 – Danny Kent Kiefer Racing - Honda 55 – Andrea Locatelli Gresini Racing - Honda 57 – Eric Granado Calvo - Husqvarna 58 - Juanfran Guevara Mapfre Aspar - Mahindra 63 - Zulfhami Khairuddin S.I.C. - KTM 65 - Philipp Oettl TT Motion Events - KTM 84 - Jakub Kornfeil CIP - Mahindra 88 – Jorge Martin Mapfre Aspar - Mahindra 91 – Gabriel Rodrigo BOE41 RBA - KTM 95 – Jules Danilo Ongetta-Rivacold - Honda 98 – Karel Hanika Red Bull Ajo - KTM 99 – Jorge Navarro Estrella Gallicia 0,0 - Honda MOTO 3 Pilotos a ter em conta: Miguel Oliveira (em cima), Jack Miller (à direita) e Maverick Viñales (em baixo)
  • 19. A caminho do fim... P arece que foi ontem que deixámos a Yamaha SR400, futura CS_05 Zen, cheia de fita cola e cartões, nas instalações da Brandon Parts! E hoje olhamos para ela, e as soldaduras ainda cruas e a chapa ainda nua, são a prova inegável que tanto a It roCkS!bikes como o mestre Jorge Brandão não têm estado parados. O quadro já foi cortado, o cantilever está pronto e testado, o amortecedor está no sítio e a baquet já tem o aspeto que deveria ter e já faz parte integrante do conjunto! A atenção agora fica virada para o sistema de escape, que por esta hora já deve ir a caminho da oficina dos Escapes Escorpião para um “radical makeover”. Claro que ainda estamos longe do fim, mas a este ritmo… Entretanto, numa realidade paralela, aqui na redação continuamos a nossa missão de conseguir equipamentos e acessórios de grande qualidade para rechear este projeto. Tarefa difícil, mas que se revela extrema-mente gratificante quando grandes marcas acedem a emprestar o seu prestígio a este nosso desafio. Depois da Bridgestone, da MXT e da Renthal, a Motogadget é a nova marca a enfeitar o conjunto. E chega-nos pela mão da 351WORKS - Style & Garment, a loja “online” que representa a marca em Portugal. Assim, o Motoscope Mini que tinha sido a primeira escolha para este projeto, vai efetivamente ser o painel de instrumentos da Zen! No próximo mês há mais! Como tinhamos prometido na passada edição, a Zen vai em bom ritmo a caminho da sua nova imagem... Texto: Rogério Carmo Fotos: It roCkS!bikes PUBLICIDADE A metamorfose da nossa Yamaha SR400 continua a processar-se de forma eficaz
  • 20. 20 12/2014 novidades 2015 Com uma imagem desportiva e, de certa forma, aventureira, a nova XR não passa despercebida BMW S1000 XR É apenas o quarto modelo a utilizar o motor quatro cilindros em linha mais atual da BMW, mas nem por isso a S1000XR merece menos destaque. Bem pelo contrário! Esta XR é um contra-ataque da BMW aos rivais da Ducati e à renovada Multistrada 1200. Estamos, portanto, na presença de uma moto que deverá ser uma das mais procuradas nos concessionários da BMW quando chegar em meados de 2015. A começar pelo motor. O quatro em linha descende da poderosa unidade criada para abastecer de potência a desportiva S1000RR, mas que, no entanto, sofreu uma dieta e perdeu alguns cavalos. A S1000XR conta por isso com 160 cavalos de potência e um binário máximo de 112 Nm, sendo que o binário aparece na sua totalidade abaixo das 10.000 rpm. A acompanhar as prestações do motor, instalado como elemento de reforço num quadro dupla trave em alumínio, o que garante rigidez e manutenção de um peso total de 228 kg (a cheio), encontramos uma ciclística que complementa a dinâmica de uma moto para qualquer campo de batalha asfaltado. Comparando com a naked S1000R, a XR ganha maior estabilidade fruto do aumento para 1548 mm da distância entre eixos, além da melhoria na tração conferida pelo pneu traseiro na medida 190/55. Com um conjunto de suspensões ajustáveis, destacamos o curso de 150 mm da roda da frente, enquanto na traseira o curso da roda é de 140 mm. Assim, a BMW garante que a XR oferece uma condução confortável, conforto esse que é exponenciado pela posição de condução característica deste tipo de motos, com o condutor a segurar-se a um guiador largo e elevado, o assento a ficar a 840 mm do solo para permitir um maior controlo da moto em andamento e excelente visão da estrada à sua frente. Convém não esquecer que a BMW instala de série, ABS, como auxiliar dos potentes travões Brembo que mordem discos frontais de 320 mm através de pinças de quatro pistões. E agora entramos na melhor parte: eletrónica e design, além dos respetivos opcionais. É um facto que esta novidade “sport-adventure” pode, e deve ser aproveitada quaisquer que sejam as condições de condução. Para isso, a BMW ajuda o condutor instalando de série o controlo automático de estabilidade e dois
  • 21. www.motociclismo. pt 21 SPORT mapas de motor – Rain e Road. Mas se quisermos elevar as prestações dinâmicas da S1000XR a outro patamar, então podemos adicionar os modos de condução Pro, que desbloqueiam os mapas Dynamic e Dynamic Pro, além de que a BMW instala nesse “pack” eletrónico o controlo dinâmico de tração e ainda o ABS Pro, que permite ao condutor travar mesmo quando está em inclinação, sem sofrer de bloqueio das rodas devido à utilização de sensores de inclinação. Convém também não esquecer que a BMW oferece a possibilidade de instalar suspensões com controlo eletrónico Dynamic ESA. Se tudo isto não for suficiente para destacar a S1000XR da concorrência, então a BMW deu uso a um dos seus argumentos mais conhecidos: o design. Esta XR mistura num único modelo elementos das motos turísticas, “adventure” e desportivas da BMW. As carenagens laterais assimétricas são um elemento chave na construção desta imagem dinâmica e fluída, tal como são as óticas frontais que, à primeira vista até parecem simétricas, mas que na realidade mantêm a assimetria habitual cortesia de máscaras de farol. Uma última nota para o facto do ecrã frontal poder ser ajustado, manualmente, em duas posições. BMW Motorrad finalmente responde à Ducati e lança a “sport adventure” S1000XR. Além disso, a marca de Munique revelou na EICMA a renovada naked F800R. TRAIL Motor Tipo: 4T, tetracilíndrico em linha, refrigeração por líquido Distribuição: DOHC, 4 válvulas p/cilindro Cilindrada: 999 cc Diâmetro x curso: 80 x 49,7 mm Potência declarada: 160 cv às 11.000 rpm Binário declarado: 112 Nm às 9.250 rpm Alimentação: injeção eletrónica BMS-X Embraiagem: multidisco em banho de óleo Caixa: 6 velocidades Transm. secundária: por corrente Ciclística Quadro: dupla trave em alumínio Suspensão dianteira: forquilha invertida de 46 mm, com 150 mm de curso, ajustável em compressão e extensão Suspensão traseira: monoamortecedor, com 140 mm, ajustável em extensão Travão dianteiro: 2 discos de 320 mm, pinças de 4 pistões, ABS Travão traseiro: disco de 265 mm, ABS Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (T) / 190/55-17’’ (T) Peso e dimensõES Distância entre eixos: 1548 mm Altura do assento: 840 mm Capacid. do depósito: 20 litros Peso a cheio: 228 kg Preço: por definir Disponibilidade: junho de 2015 Ficha técnica
  • 22. 22 12/2014 NOVIDADES 2015 BMW F800R / Novas Aprilia Um modelo que foi remodelado para 2015 é a naked de média cilindrada F800R. Para atacar as estradas com maior confiança e performances melhoradas, a BMW retocou esta naked um pouco por todo o lado. E começamos pelo motor. A F800R continua a utilizar o motor bicilíndrico paralelo que já conhecemos desde 2009. Porém, a marca alemã conseguiu aumentar a potência para os 90 cv, com o binário a manter-se inalterado. Igualmente interessante é o facto da BMW ter decidido alterar algumas das características que fazem parte da F800R desde início: as óticas assimétricas foram substituídas por uma ótica de maiores dimensões, a forquilha telescópica é agora invertida com fixação radial das pinças de travão, fornecidas pela Brembo, e que incluem ABS de dois canais, com o sistema frontal a contar com sensor de pressão extra para melhor modular a pressão do hidráulico. A transmissão da F800R foi também modificada, sendo que a primeira e segunda relação são mais curtas. A posição de condução foi remodelada através da utilização de um guiador ligeiramente mais largo, enquanto que, para maior conforto, a F800R conta com poisa-pés mais baixos e fixos mais à frente e um assento de 790 mm de altura. Olhando para a aparência, a BMW também decidiu refrescar a imagem da moto. As coberturas do radiador, das entradas de ar laterais e o guarda-lamas, além das novas jantes foram todas modificadas. Opcionalmente podemos instalar na nova F800R suspensões eletrónicas ESA ou controlo automático de estabilidade. Motor Tipo: 4T, bicilíndrico em linha, refrigeração por líquido Distribuição: DOHC, 4 válvulas p/cilindro Cilindrada: 798 cc Diâmetro x curso: 82 x 75,6 mm Potência declarada: 90 cv às 8.000 rpm Binário declarado: 86 Nm às 5.800 rpm Alimentação: injeção eletrónica Caixa: 6 velocidades Transm. secundária: por corrente Ciclística Quadro: dupla trave em alumínio Suspensão dianteira: forquilha invertida, com 125 mm de curso Suspensão traseira: monoamortecedor, ajustável em pré-carga, extensão e comp., com 125 mm de curso Travão dianteiro: 2 discos de 320 mm, pinças de 4 pistões, ABS Travão traseiro: disco de 265 mm, ABS Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (F) / 180/55-17’’ (T) Peso e dimensõES Distância entre eixos: 1526 mm Altura do assento: 790 mm Capacid. do depósito: 15 litros Peso a cheio: 202 kg Preço: por definir Disponibilidade: fevereiro de 2015 Ficha técnica O condutor usufrui de maior controlo sobre a nova F800R, cortesia de um guiador mais largo Da enorme lista de acessórios, destacamos a tampa do assento ou as suspensões ESA e controlo de estabilidade
  • 23. www.motociclismo. pt 23 201 cv italianos A Aprilia apresentou-se em Milão com uma, ou melhor, duas boas surpresas no seu “lineup”: a RSV4 RR/RF e a nova Tuono V4 1100. Após ter reconquistado os títulos do Mundial de Superbike, a marca de Noale não fez por menos e renovou a RSV4 para 2015. O motor V4 foi aprimorado e anuncia nada menos do que 201 cavalos de potência às 13.000 rpm. Foi possível atingir este valor porque a Aprilia dotou-o de novidades a vários níveis: reduziram as fricções internas, otimizaram a combustão e melhoraram a fluidez dos óleos no motor, a caixa de ar foi redesenhada, os injetores são totalmente novos e as trompetas de admissão de comprimento variável podem agora percorrer uma distância maior. Mas as novidades não ficam por aqui! A Aprilia faz questão de destacar que a nova RSV4RR é a primeira moto de estrada a utilizar um par de servomotores que controla, cada um, os corpos de acelerador de cada bloco de cilindros. Assim conseguem controlar, de forma independente, as válvulas de admissão e respetiva quantidade de combustível para cada bloco de cilindros. Tudo isto incluído numa moto que perdeu 1,5 kg de peso, atingindo os 180 kg de peso a seco. Claro que para manter os selvagens 201 cv sob controlo a marca italiana inclui nesta moto a nova geração do aclamado “pack” tecnológico APRC, que permite efetuar ajustes ao sistema mesmo em andamento. Ao nível da ciclística, e apesar do quadro em alumínio permanecer relativamente intocado, a verdade é que o braço oscilante cresce 14 mm em comprimento, e o motor sai de fábrica fixo ao quadro na sua posição mais baixa, para melhor equilíbrio do conjunto. Mas se a “normal” RR não é a RSV4 que está à procura, então não há problema! A Aprilia recorreu ao que de melhor o seu departamento de competição oferece e criou a versão RF, ainda mais exótica. Esta versão limitada a apenas 400 unidades, apesar de manter o motor e mesma base da RSV4 RR, adiciona ao equipamento o pacote Aprilia Race, que inclui suspensões topo de gama Öhlins, jantes forjadas em alumínio e um esquema de cores e gráficos especiais para a RSV4RF. Uma última nota para o facto do pacote Aprilia Race poder ser instalado na versão RR, como opcional. Já a supernaked Tuono V4 (em baixo) aumenta de cilindrada para os 1100 cc. Com isso a Tuono regista 175 cv. A Aprilia melhorou a posição de condução e facilidade de utilização, baixando o assento em 15 mm e reduzindo a largura do guiador, além de utilizar um “ecrã” mais alto. O braço oscilante está 6 mm mais comprido. Tal como na RSV4, a Tuono V4 também estará disponível em duas versões, a RR, e a moto mais colorida, a RR Factory, com melhor equipamento. Aprilia tem “dois amores”: RF À esquerda ou RR à direita. Qual delas a melhor...
  • 24. 24 12/2014 Depois de brilhar no Salão de Colónia com a nova Scrambler, de estilo “retro” e que foi recentemente considerada a “mais bonita” do Salão de Milão – EICMA, a Ducati, revelou aquela que será uma das desportivas a ter em conta no próximo ano: a Panigale. Alguns dos nossos leitores podem pensar que esta moto que aparece nestas páginas é a antiga 1199. Mas o que, de facto, o caro leitor está a ver aqui, é a nova Ducati 1299 Panigale, que chega também na versão S, melhor equipada. A primeira grande novidade é o “crescimento” da Panigale: a desportiva italiana passa a contar com um motor bicilíndrico Superquadro com nada menos do que 1285 cc! O bicilíndrico recebe novos pistões com 116 mm de diâmetro, mantendo o curso nos 60,8 mm. O novo motor eleva ainda mais as prestações, pois a partir de agora, e sob o controlo do acelerador eletrónico, o condutor tem 205 cv de potência às 10.500 rpm e um binário que atinge os 144,6 Nm às 8.750 rpm! A isto temos ainda de somar, ou melhor, subtrair, o peso da Panigale que desceu para os 166,5 kg a seco. Na ciclística destaca-se a descida de 4 mm do pivot do monobraço oscilante, o que melhora a geometria deste elemento em relação ao pinhão de ataque. Tal como anteriormente, também a nova 1299 Panigale oferece aos clientes Ducati a possibilidade de elegerem a moto com um de dois níveis de equipamento, o que afeta a ciclística, nomeadamente as suspensões. Enquanto a versão base da 1299 Panigale tem forquilha Marzocchi com bainhas de 50 mm, a Panigale S eleva as prestações através da inclusão de uma forquilha Öhlins com bainhas de 43 mm, que contam com função “semi-ativa” de controlo eletrónico das afinações em ambos os eixos. Ao nível dos travões, pinças Brembo M50 fazem “as honras da casa”. Ao nível da eletrónica teremos um dos “packs” mais avançados do mundo, que foi especificamente desenvolvido para controlar a 1299: três mapas de motor diferentes, medidor de inércia que possibilitou a instalação de ABS com função “cornering” e o “anti-wheelie”, além dos habituais controlo de tração ou controlo do travão motor, estes últimos também eles uma novidade, pois incluem um sistema de calibração automática de acordo com a dimensão do pneu ou a relação final de transmissão. De destacar ainda que a Ducati evoluiu NOVIDADES 2015 Ducati 1299 Panigale 1300 cc PARA A PANIGALE A Panigale não é só agressiva na performance! Os LED’s são imagem deste modelo da Ducati
  • 25. www.motociclismo. pt 25 o “quickshift”. Na 1299 este sistema permite a passagem de caixa tanto a subir de relações como ajuda nas reduções, conseguindo assim, além de reduzir o esforço do condutor, manter o conjunto mais equilibrado nas travagens fortes, facto especialmente notório numa utilização em circuito. Para facilitar o ajuste da eletrónica em movimento foram instalados, no punho esquerdo, novos botões (na versão base estão disponíveis como opcional) que permitem afinar o controlo de tração, o controlo do travão motor ou o “anti-wheelie”. Talvez ofuscada pela revelação da nova 1299 Panigale, a realidade é que podemos, e devemos, prestar atenção ao que a Ducati fez na profundamente remodelada Multistrada 1200. A grande novidade da nova geração da MTS1200 é o seu motor Testastretta 11º que, a partir de agora, inclui o sistema DVT – Desmodromic Variable Timing, recentemente divulgado. Este DVT é o primeiro sistema de controlo de abertura variável das válvulas que aciona, de forma independente, as válvulas de admissão e de escape através do controlo das árvores de cames. Não só permitiu o aumento da potência da Multistrada para os 160 cv, como ainda melhorou a entrega de binário ao longo da gama de rotações e, apesar de tudo isto, melhorou os consumos em 8%. Além de outras modificações, a Multistrada destaca-se pela inclusão na eletrónica do sistema de controlo de inércia, que permite por sua vez a utilização do ABS com função “cornering” aumentando a segurança em condução, permitindo travar sem medo, mesmo quando Com a evolução do motor Superquadro, a Ducati eleva as prestações da Panigale para um patamar de excelência, acompanhando, claro, com imensa eletrónica instalada. Enquanto as versões base e S têm motor Superquadro a crescer de acordo com o nome, a exótica Panigale R tem 1299 na denominação mas o seu motor mantém-se nos 1198 cc originais, pois esta é a moto que a Ducati utiliza para homologação no Mundial de Superbike. Recebe o mesmo “pack” eletrónico da Panigale S, mas adi-ciona o sistema de aquisição de dados com GPS. Mais do que isso, a R ganha cambota com equilíbrio por tungsténio e pistões retirados da Superleggera. As suspensões Öhlins são mecânicas, tem bateria especial e o sistema de escape é “full” titânio. Panigale R - 1299 só no nome Visualmente pouco mudou, mas a verdade é que estamos perante uma Panigale de outro nível! Motor Tipo: 4T, bicilíndrico em L, refrigeração por líquido Distribuição: desmodrómica, 4 vál. p/cilindro Cilindrada: 1285 cc Diâmetro x curso: 116 x 60,8 mm Potência declarada: 205 cv às 10.500 rpm Binário declarado: 144,6 Nm às 8.750 rpm Alimentação: injeção eletrónica Embraiagem: multidisco em banho de óleo Caixa: 6 velocidades Ciclística Quadro: monocoque em alumínio Suspensão dianteira: forquilha invertida de 50 mm, totalmente ajustável (na S bainhas de 43 mm, afinação eletrónica) Suspensão traseira: monoamortecedor totalmente ajustável (na S monoamortecedor com afinação eletrónica) Travão dianteiro: 2 discos de 330 mm, pinças de 4 pistões, ABS Travão traseiro: disco de 245 mm, ABS Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (f) / 200/55-17’’ (t) Peso e dimensõES Distância entre eixos: 1437 mm Altura do assento: 830 mm Capacid. do depósito: 17 litros Peso a cheio: 190,5 kg Preço: 21.399 € a 30.299 € Disponibilidade: março de 2015 Ficha técnica
  • 26. 26 12/2014 NOVIDADES 2015 Motor Tipo: 4T, bicilíndrico em L, refrigeração por líquido Distribuição: desmodrómica, 2 vál. p/ cilindro Cilindrada: 1198,4 cc Diâmetro x curso: 106 x 67,9 mm Potência declarada: 160 cv às 9.500 rpm Binário declarado: 136 Nm às 7.500 rpm Alimentação: injeção eletrónica Embraiagem: multidisco em banho de óleo Caixa: 6 velocidades Ciclística Quadro: em aço tubular, tipo treliça Suspensão dianteira: forquilha invertida de 48 mm, totalmente ajustável (na S afinações são eletrónicas) Suspensão traseira: monoamortecedor totalmente ajustável (na S monoamortecedor com afinação eletrónica) Travão dianteiro: 2 discos de 330 mm pinças de 4 pistões, ABS Travão traseiro: disco de 265 mm, ABS Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (f) / 190/55 -17’’ (t) Peso e dimensõES Distância entre eixos: 1529 mm Altura do assento: 825 a 845 mm Capacid. do depósito: 20 litros Peso a cheio: 232 kg (na S: 235 kg) Preço: 17.299 € a 18.849€ Disponibilidade: março de 2015 Ficha técnica a moto está inclinada. Todas as Multistrada passam a contar de série com controlo de velocidade, enquanto a MTS1200 S e versão D-Air, além das suspensões semi-ativas Skyhook atualizadas, têm ainda um novo sistema de iluminação totalmente em LED, que inclui função “cornering” para iluminação extra quando a moto inclina em curva. Mas a Ducati renovou a Multistrada noutro aspeto: a ciclística. O quadro tubular tipo treliça é agora muito mais comprido, e chega ao centro da moto, abraçando por completo o motor. Com isso a Ducati melhora a rigidez estrutural da MTS, e a juntar a esta modificação do quadro, a marca italiana adiciona ainda um sub-quadro traseiro em alumínio, também ele totalmente novo. Esteticamente falando, a nova Multistrada 1200 continua a ser um caso de “amor/ódio”. Há quem goste e há também quem não goste, mas, para satisfazer os seus críticos, a Ducati suavizou as formas do bico frontal, que inclui novas entradas de ar de maiores dimensões. Visualmente as óticas foram também redesenhadas, sendo agora de seis projetores LED, enquanto a imagem da moto, fluída e aerodinâmica, é exponenciada pela utilização de menos parafusos. Os plásticos são encaixados uns nos outros, em vez de serem aparafusados, e também os cabos e tubos foram melhor integrados na estrutura. O painel da MTS é totalmente digital e uma maravilha tecnológica, rivalizando com as óticas LED Ducati MTS 1200 DVT
  • 28. 28 12/2014 U m dos maiores focos de interesse no Salão de Milão foi o stand da Honda, mas, ao contrário do que esperava, as surpresas não foram modelos em versão final de produção, mas sim duas verdadeiras estrelas dadas a conhecer ainda sob a designação oficial de “protótipos” – uma autêntica MotoGP de estrada, a RC213V-S, e a True Adventure Prototype, que mais não é do que a versão quase final da tão esperada Africa Twin do século XXI. Começando pela RC213V-S, fica desde já o aviso à navegação: quem pensava que esta V4 seria uma réplica de MotoGP para ser vendida a um preço elevadíssimo, digamos, ao nível dos cerca de 60 mil euros que eram pedidos pela Ducati Desmosedici RR, desengane-se… É que o preço não vai ser apenas “elevado”, vai ser astronómico, tornando a RC213V-S na moto de produção mais cara de sempre. O valor não é oficial, e as diversas fontes apontam números algo divergentes, mas a garantia é que andará na casa dos 200 mil euros! Mais ainda, algumas fontes bem informadas deram a entender que o valor poderia ser mesmo de 213 mil euros, para uma edição muito limitada que seria de somente 213 unidades. A título de exemplo, refira-se que a Desmosedici RR teve uma edição de 1500 unidades devido à forte procura, pois a intenção inicial era de produzir apenas 500 unidades. Existe também quem indique um valor inferior, justificando que o preço referência seria, não em euros, mas sim 213 mil dólares, o que, neste caso, daria apenas uns módicos 170 mil euros… Duas certezas são que a RC213V-S terá a NOVIDADES 2015 Honda RC213V-SMEIASSURPRESAS
  • 29. www.motociclismo. pt 29 A RC213V-S e a True Adventure Prototype (a base da futura Africa Twin) foram reveladas ainda como protótipos, mas ambas muito perto das versões finais de produção. Motor 1000 cc, quatro cilindros em V Potência estimada + 200 cv Quadro dupla trave em alumínio Disponível 2015, em edição limitada a 200 unidades Preço (estimativa) cerca de 200 mil euros Marc Márquez entrou em palco aos comandos desta RC213V-S VIDEO CLIQUE AQUI
  • 30. 30 12/2014 NOVIDADES 2015 Honda True Adventure Prototype sua versão final de produção ainda em 2015 e que esta terá muito poucas diferenças face às unidades mostradas em Milão – uma versão estática decorada com a bandeira do Japão e uma segunda, com carenagens em carbono, que entrou em palco a funcionar conduzida pelo próprio Marc Márquez. No que respeita a elementos de ordem técnica, mais uma vez a Honda não revelou qualquer dado, mas as informações que recolhemos apontam para que seja de facto uma réplica de estrada da RC213V de MotoGP, eventualmente aproximando-se mais da nova versão Open, a RC213V-RS. Sem recurso, é claro, a muitos elementos exclusivos das MotoGP “full factory”, como a caixa seamless. O motor será um V4 de 1000 cc com as mesmas medidas de diâmetro e curso das motos de Márquez & Cia (81 x 48.5 mm), mas com uma embraiagem multidisco em banho de óleo a substituir a embraiagem a seco da MotoGP. A potência será, seguramente, bem acima dos 200 cv, uma vez que superar a fasquia das duas centenas de cavalos já é comum para a mais recente geração de superdesportivas. Na ciclística figuram equipamento da Brembo na travagem e Öhlins nas suspensões, as mesmas marcas que assinam aqueles elementos nas RC213V oficiais, mas as medidas dos pneus são mais conservadoras, pelo menos neste protótipo, sendo de 180/55-17’’ atrás (nem sequer um 190??) e 120/70-17’’ à frente. Obviamente, com esta moto tão exclusiva, fica de parte a possibilidade, que chegou a colocar-se quando se falou de uma nova superdesportiva Honda V4, desta ser a substituta da Fireblade no Mundial de SBK. Resta-nos continuar a sonhar com uma V4 derivada do MotoGP... mas ao alcance das bolsas dos comuns mortais. Mas, se a RC213V-S despertou um interesse fora do comum um pouco por toda a parte, pois não é todos os dias que se anuncia a moto de produção (ainda que limitada) mais cara de sempre, a verdade é que o outro protótipo revelado em Milão pela Honda, a True Adventure Prototype, não lhe terá ficado atrás. Até com uma vantagem: com esta, os nossos sonhos, não estando limitados por orçamentos milionários, podem muito mais facilmente tornar-se realidade. É que este protótipo não é, afinal, mais do que a versão muito próxima do modelo final de produção que será lançado já no verão de 2015, e que terá a responsabilidade de trazer de volta ao universo do motociclismo a mítica Em lugar do V-twin da anterior, a Africa Twin do séc. XXI terá um bicilíndrico paralelo com cerca de 1000 cc
  • 31. www.motociclismo. pt 31 designação “Africa Twin”. Uma nova Africa Twin será, muito provavelmente, a moto pela qual os fãs da Honda mais ansiaram, o regresso à gama da marca de uma trail de aventura “a sério”, sem medo de maus caminhos, um modelo que lhes tem vindo consecutivamente a ser negado na última década, através do lançamento de motos cujas capacidades eram eminentemente estradistas. Mas, finalmente, essa espera chegou ao fim. A True Adventure Prototype vai dar origem à Africa Twin do século XXI, sucedendo aos modelos que criaram uma legião de admira-dores ao longo dos anos em que estiveram em produção, desde 1988 a 2003, a XRV 650 (1988 e 1989) e a XRV750. Ao contrário das suas antecessoras, esta nova “twin” não terá um motor bicilíndrico com configuração em V, mas sim um bicilíndrico paralelo, com a cilindrada a subir para os 1000 cc, ou muito perto disso. Os rumores mais insistentes apontam para que a designação final do modelo seja de CRF1000 Africa Twin, fazendo a ponte com a imagem das CRF Rally da marca, que alinham no Dakar e no Mundial de Ralis TT, embora, como é óbvio, neste caso se tratem de monoclíndricas, como todas as motos da gama CRF. Em todo o caso, a garantia é de que não teremos de esperar até ao final de 2015, no próximo salão de Milão, para conhecer a versão final de produção, pois a nova Africa Twin deverá ser revelada ao público já no próximo verão e a sua imagem final será quase idêntica à do protótipo com “decoração enlameada” que conhecemos na EICMA, à exceção de alguns pormenores estéticos e de elementos como o escape, que será diferente no modelo de série. Para além dos dois protótipos, o stand da Honda em Milão acabou por não exibir mais nenhuma novidade absoluta. Foram mostradas as Crossrunner e Forza 125, que haviam sido apresentadas um mês antes, e as Gold Wing em edição do 40º aniversário do mo-delo, com a Gold Wing, bem como a F6B e F6C a exibirem novas decorações comemorativas e um emblema alusivo a esta efeméride. No que respeita a novas decorações para 2015, a Honda celebrou mais um título mundial de MotoGP com novas versões “Repsol” da CBR1000RR Fireblade e Fireblade SP, CBR125R e da scooter NSC50R. Novas cores foram também mostradas para refrescar a imagem de alguns modelos já conhecidos da gama, nomeadamente a VFR1200F, a VFR1200X Crosstourer, a CB1000R, a CB500F e CB500X. Durante a apresentação Honda no Salão de Milão estiveram presentes os membros da formação da marca para 2015 nos rallye- -raids, equipa que estará presente já no próximo Dakar. Entre eles continuam a figurar os dois portugueses Hélder Rodrigues e Paulo Gonçalves, permanecendo na equipa tam-bém o espanhol Joan “Bang Bang” Barreda. A equipa fica completa com os mais recen-tes recrutas da formação oficial HRC, que já correram em outubro no Rali de Marrocos, a espanhola Laia Sanz e o chileno Jeremías Israel Esquerre. Os cinco pilotos apadrinha-ram a apresentação da True Adventure Prototype, que teve o “input” destes du-rante o processo de desenvolvimento. Team HRC presente A True Adventure Prototype é uma versão muito próxima do modelo final de produção em série
  • 32. XXXII 12/2014 NOVIDADES 2015 P U B L I R E P O R T A G E M D a trail viajante Crosstourer - e da VFR1200, que com ela partilha o motor V4 -, às mais pequenas CB500F e CB500X, passando pela streetfighter CB1000R e pelas versões “Repsol” das desportivas da gama, a Honda apresenta para 2015 várias novas propostas de decoração, que podem ver nestas páginas. QUE CÔR? CB 500X VFR 1200F VFR 1200X Crosstourer ...E QUER EM Novas propostas de cores para diversos modelos já conhecidos foram apresentadas ao público em Milão. Honda
  • 33. CONTEÚDO EXCLUSIVO EDIÇÃO DIGITAL www.motociclismo.pt CB 1000R CBR 125R CBR 1000RR Fireblade SP NSC 50R CB 500F www.motociclismo. pt XXXIII
  • 34. 32 12/2014 A Kawasaki, depois de ter brilhado no Salão de Colónia com a deslumbrante e poderosa Ninja H2R, chegou ao Salão de Milão - EICMA - com alguns “trunfos” na manga! O grande destaque foi a apresentação da muito esperada versão estradista da Ninja H2, mas a Kawasaki mostrou ainda uma renovada GTR1400 e duas 250 SL - em formato Ninja e Z -, enquanto a última grande novidade é a Z300. Quanto à estrela principal, a nova Ninja H2, esta “besta” de potência e tecnologia, além do motor de quatro cilindros em linha de 998 cc, equipado com compressor, vem equipada também com luzes, espelhos e suporte de matrícula. A atenção vai necessariamente para potência que nasce no interior deste motor único, cuja potência atinge os 200 cv, e sobe para os 210 cv assim que o “ram-air” entra em ação (a saber ligeiramente a pouco quando temos em conta que a versão de uso exclusivo em pista, a H2R, atinge os estratosféricos 310 cv!). O compressor volumétrico responsável por estes valores de referência foi desenvolvido totalmente e em exclusivo com os próprios recursos da Kawasaki Heavy Industries, e permite, além da impressionante cavalagem, oferecer à Ninja H2 uma enorme dose de binário extra em toda a gama de rotações. Além do mais, cada motor sobrealimentado da Ninja H2 é montado por um único especialista, um mestre artesão, para que quando a moto estiver a ser “abusada” pelo seu proprietário, estejam garantidos os maiores níveis de fiabilidade e um elevadíssimo controlo de qualidade. Mas claro que este elevado nível de potência apenas pode ser utilizado em estrada, por um comum mortal, se tiver um excelente pacote de eletrónica para o controlar… e por isso é que a Ninja H2 também oferece controlo de tração, controlo de arranque, “quickshift” eletrónico, sistema de ABS na travagem e ainda funções diversas que permitem regular, por exemplo, o nível de intervenção do travão motor. Tudo na Ninja H2 é feito sem olhar a qualquer limite, desde o quadro treliça, passando pela nova forquilha de 43 mm Kayaba AOS-II a óleo e ar, até à transmissão especial, que, tal como a forquilha, faz a sua estreia numa moto de produção em série, NOVIDADES 2015 Kawasaki Ninja H2POTÊNCIAFASCINANTEConstruída para seduzir os corações mais incrédulos, a nova H2 é mais do que uma moto, é uma afirmação de poder por parte da casa de Akashi.
  • 35. www.motociclismo. pt 33 sendo até agora de uso exclusivo nas motos de competição. A produção das Ninja H2 e H2R será bastante reduzida, e as encomendas já começam a chegar aos importadores. Quem também decidiu aparecer completamente renovada, nesta festa que é a EICMA, foi a GTR1400. Para o novo ano, a Grande Turismo da Kawasaki recebe pequenas mas importantes alterações, que visam sobretudo aumentar o conforto de uma moto que sempre mostrou performances elevadas. Os destaques nesta renovação são a utilização de um novo ecrã, maior, que continua a ser regulado eletricamente, um novo assento de condutor que facilita o acesso ao solo e um assento de passageiro mais largo e plano. 210 CV DE POTÊNCIA (com o efeito Ram-air) acompanhados de 140,4 Nm de binário, só são possíveis com a ajuda de um compressor volu-métrico. A unidade instalada na H2 (e na sua irmã gémea H2R) foi completamente desen-volvida pela própria Kawasaki, que conjugou esforços entre os seus departamentos de tur-binas de gás, aeroespacial e desenvolvimento tecnológico. Mas mais componentes da moto recorreram às sinergias do grupo, como foi o caso, por exemplo, do desenho dos espelhos retrovisores que desempenham uma função estabilizadora a alta velocidade. Compêndio tecnológico A H2 é um produto que exibe orgulhosamente a “Kawasaki River Mark”, um logotipo que remonta ao ano de 1870 e que distingue apenas criações exclusivas da marca Motor Tipo: 4T, 4 cilindros em linha, refrigeração líquida Distribuição: DOHC, 4 válvulas p/cilindro Cilindrada: 998 cc Potência declarada: 200 cv às 11.000 rpm Binário declarado: 133,5 Nm às 10.500 rpm Alimentação: injeção eletrónica; compressor volumétrico Embraiagem: multidisco em banho de óleo Caixa: 6 velocidades Ciclística Quadro: tubular em aço, tipo treliça Suspensão dianteira: forquilha invertida de 43 mm, completamente ajustável Suspensão traseira: monoamortecedor Uni-Track completamente ajustável Travão dianteiro: 2 discos de 330 mm, c/ pinças de 4 pistões, ABS Travão traseiro: disco de 250 mm, ABS c/ pinça de 2 pistões opostos Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (F) / 200/55-17’’ (T Peso e dimensõES Distância entre eixos: 1455 mm Altura do assento: 825 mm Capacid. do depósito: 17 litros Peso a cheio: 238 kg Preço: 26.900 € Disponibilidade: abril de 2015 Ficha técnica
  • 36. 34 12/2014 Motor Tipo: 4T, bicilíndrico paralelo, c/ refrigeração por líquido Distribuição: DOHC, 4 válvulas p/cilindro Cilindrada: 296 cc Diâmetro x curso: 62 x 49 mm Potência declarada: 39 cv às 11.000 rpm Binário declarado: 27 Nm às 10.000 rpm Alimentação: injeção eletrónica BMS-X Embraiagem: multidisco em banho de óleo Caixa: 6 velocidades Ciclística Quadro: em aço tubular Suspensão dianteira: forquilha convencional de 37 mm, com 120 mm de curso Suspensão traseira: monoamortecedor Uni-trak a gás, ajustável em pré-carga, com 132mm de curso Travão dianteiro: disco recortado de 290 mm, pinças de 2 pistões Travão traseiro: disco recortado de 220 mm c/ pistão duplo Medidas dos pneus: 110/70-17’’ (F) / 140/70-17’’ (T) Peso e dimensõES Distância entre eixos: 1515 mm (1530 mm na RS) Altura do assento: 790 mm (820 mm na RS) Capacid. do depósito: 17 litros Peso a cheio: 168 kg (170 kg versão c/ ABS) Preço: por definir Disponibilidade: por definir Ficha técnica Nas cilindradas mais pequenas, e já a pensar nos motociclistas recém chegados ao nosso fabuloso mundo mas que procuram dar o salto para motos de maior porte, a Kawasaki aposta forte no próximo ano com a apresentação da lindíssima naked Z300, a versão despida da desportiva Ninja 300. Trata-se de uma moto que combina o estilo agressivo que caracteriza as Z da Kawasaki, com as performances elevadas das desportivas Ninja da casa de Akashi. O motor da Z300 é um bicilíndrico paralelo de 296 cc, DOHC com oito válvulas, capaz de debitar 39 cv de potência, disponibilizando um binário de 27 Nm. Na embraiagem podemos encontrar instalado um sistema deslizante para facilitar e tornar mais seguras as reduções de caixa. Na travagem, o disco de travão da frente, em pétala, tem 290 mm de diâmetro e é mordido por uma pinça de dois pistões, enquanto que na roda de trás o disco de 220 mm é mordido por uma pinça de pistão duplo . O ABS é opcional. A forquilha convencional de 37 mm oferece um curso de 120 mm, enquanto que o monoamortecedor traseiro garante um curso de 132mm. Prometendo uma elevada manobrabilidade, a distância entre eixos é de 1405 mm e a altura do assento ao solo é bastante modesta, piscando o olho aos condutores de mais baixa estatura e garantindo muita confiança do alto dos seus escassos 785 mm. Os pneus são de medidas 110/70 -17’’ na frente e 140/70 -17’’ na traseira. Prometendo uma grande autonomia temos o depósito com uma capacidade de 17 litros. O mais recente membro da família “Z” da Kawasaki tem um motor bicilíndrico com 296 cc de capacidade Uma linha muito agressiva caracteriza a nova Z300 NOVIDADES 2015 Kawasaki Z300 / KTM 1050 Adventure
  • 37. www.motociclismo. pt 35 KTM1050 Adventure Mais leve e mais fácil de conduzir Motor Tipo: 4T, bicilíndrico em V a 75º, c/ refrigeração por líquido Distribuição: DOHC, 4 válvulas p/cilindro Cilindrada: 1050 cc Diâmetro x curso: 103 x 63 mm Potência declarada: 94 cv Binário declarado: n.d. Alimentação: injeção eletrónica Embraiagem: PASC hidráulica deslizante Caixa: 6 velocidades Ciclística Quadro: tubular em aço cromo-molibdénio Suspensão dianteira: forquilha invertida WP, 43 mm com 185 mm de curso Suspensão traseira: monoamortecedor WP, com 190 mm de curso Travão dianteiro: 2 discos de 320 mm, pinças de 4 pistões, ABS Bosch 9M Travão traseiro: disco de 267 mm c/ pinça de dois pistões, ABS Bosch 9M Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (F) / 180/55-17’’ (T) Peso e dimensõES Distância entre eixos: 1560 mm Altura do assento: 850 mm Capacid. do depósito: 23 litros Peso a seco / cheio: 212 / 230 kg Preço: 13.635 € Disponibilidade: março de 2015 Ficha técnica A KTM apresentou em Milão a nova 1050 Adventure, uma versão mais acessível em alternativa às 1190 Adventure e Adventure R e 1290 Super Adventure, alargando para quatro modelos a sua gama de motos “travel enduro”. Esta nova 1050 pretende ser mais acessível sob vários aspetos, desde o preço à facilidade de condução. No fundo, uma moto mais leve e mais baixa, para quem não precisa dos 150 e 160 cv debitados pelas 1190 e 1290, nem de toda a panóplia de tecnologia que acompanha esses modelos de topo. Mas não se pense com isto que a 1050 não conta com eletrónica à altura da reputação das Adventure, pelo contrário: a nova Adventure “light” conta com ABS e controlo de tração como equipamento de série, sendo que o controlo de tração tem três níveis de atuação (Sport, Street e Rain) e o ABS Bosch 9M+ pode ser desligado, existindo ainda um modo “off road”, opcional, que permite o bloqueio da roda traseira mantendo o ABS na roda dianteira. O motor da 1050 Adventure parte da base do mesmo bicilíndrico em V das 1190, mas com cilindros de menor diâmetro e curso, debitando “apenas” 95 cavalos, mas garantindo uma forte aceleração desde baixas rotações e garantindo uma velocidade máxima a rondar os 200 km/hora. O assento encontra-se a 850 mm do solo e o peso a seco é de 212 kg (230 kg com o depósito de 23 litros atestado), um valor muito interessante para a classe. A nível de ciclística, a 1050 está servida por material de topo, com suspensões WP (forquilha invertida de 43 mm e monoamortecedor totalmente regulável) e travões a cargo da Brembo. As jantes montam pneus de 110/70- 19’’ na frente e 150/70-17’’ na traseira. O depósito de combustível com 23 litros de capacidade promete uma autonomia bastante aceitável e, à semelhança das suas irmãs mais crescidas, os intervalos entre revisões são de 15.000 km.
  • 38. 36 12/2014 F oi com pompa e muita circunstância, e com a ajuda de algumas caras bem conhecidas, como Valentino Rossi e Jorge Lorenzo, que a Yamaha desvendou finalmente a nova geração da desportiva YZF-R1 e a sua versão exótica, denominada de YZF-R1M. A verdade é que a desportiva de eleição de Iwata foi profundamente remodelada, não apenas na aparência, que é agora um exercício de estilo futurista bastante aproximado das linhas da YZR-M1 que a marca utiliza em MotoGP. O motor mantém a sua estrutura de quatro cilindros em linha, utilizando a mesma técnica de cambota de planos cruzados e caráter “big bang”. Foi, no entanto, modificado relativamente à configuração com que foi apresentado em 2009, e passa agora a disponibilizar 200 cv de potência (valor que aumenta com a entrada em funcionamento do “ram-air”). O peso do conjunto, a cheio, desce para os 199 kg, cortesia da utilização, entre outros pormenores, de um sub-quadro e jantes em magnésio, enquanto o quadro Deltabox em alumínio foi redesenhado em conjunto com o novo braço oscilante, reduzindo a distância entre eixos para apenas 1405 mm. Na eletrónica, a nova YZF-R1 destaca-se pela utilização de tecnologia proveniente do MotoGP, como é o caso do novo sensor de inércia tridimensional, de seis eixos. Este sistema inclui o controlo de tração sensível à inclinação, controlo do deslize lateral da roda traseira, controlo do levantar da roda DA PISTA PA frente da novaR1 tenta dissimularos faróis para separecer ainda maiscom a versão de competiçãoNOVIDADES 2015Yamaha YZF-R1
  • 39. www.motociclismo. pt 37 da frente em aceleração, quickshift para troca de caixa suave e rápida, controlo de arranque e ainda um sistema de ABS desportivo para a travagem. Na ciclística as suspensões estão a cargo da Kayaba, que desenvolveu uma nova forquilha de 43 mm, totalmente regulável. Outra alteração em relação ao que se conhecia da R1, é a utilização de novas pinças monobloco de quatro pistões, que mordem discos de 320 mm. Se ao nível do design a nova Yamaha YZF-R1 se destaca pela maior semelhança com a M1 de MotoGP, a verdade é que o elemento em maior destaque é a carenagem frontal que ostenta uma grande entrada de ar central. A iluminação é agora feita através de um conjunto de luzes em LED, desenhadas não só para poupar no peso, como também para passarem despercebidas ao máximo quando a moto está desligada. Para além da versão base, a Yamaha criou ainda a YZF-R1M, uma versão da desportiva que tem como objetivo aniquilar a concorrência em pista! Esta versão M, em tudo semelhente à versão normal exceção feita à medida do pneu traseiro, um 200/55 17, conta, no entanto, com materiais mais exóticos no seu fabrico, como é o caso das carenagens integralmente fabricadas em fibra de carbono e cobertas por uma pintura especial, das suspensões eletrónicas da Öhlins, de uma unidade de controlo que permite aceder à telemetria e afinações da moto através do telemóvel ou de um tablet, e também um par de pneus especificamente desenvolvidos pela Bridgestone. Motor Tipo: 4T, 4 cilindros em linha, refrigeração por líquido Distribuição: DOHC, 4 válvulas p/cilindro Cilindrada: 998 cc Diâmetro x curso: 79 x 50,9 mm Potência declarada: 200 cv às 13.500 rpm Binário declarado: 112,4 Nm às 11.500 rpm Alimentação: injeção eletrónica Embraiagem: multidisco em banho de óleo Caixa: 6 velocidades Transm. secundária: por corrente Ciclística Quadro: Deltabox em alumínio Suspensão dianteira: forquilha invertida de 43 mm, com 120 mm de curso Suspensão traseira: Monoamortecedor, ajustável, com 140 mm de curso Travão dianteiro: 2 discos de 320 mm, pinças de 4 pistões, ABS Travão traseiro: disco de 220 mm, pinças de dois pistões, ABS Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (F) / 190/55-17’’ (T) Peso e dimensõES Distância entre eixos: 1405 mm Altura do assento: 855 mm Capacid. do depósito: 17 litros Peso a cheio: 199 kg Preço: por definir Disponibilidade: por definir Ficha técnica RA A ESTRADA A renovada R1 disponibiliza o que de melhor a tecnologia tem para oferecer em termos de ajudas eletrónicas, bem como um motor que debita 200 cv. A nova geração da R1 utiliza um novo sensor de inércia tridimensional, para analisar as forças dinâmicas e adaptar a injeção em conformidade. A R1M é uma moto exclusiva e refinada A Yamaha YZF-R1M estará dis-ponível em número limitado e a sua aquisição terá de ser feita através de pré reserva num website específico, criado pela Yamaha para esse efeito. O preço tampouco é conhecido, mas, provavelmente, não vai ser apenas com um subsídio de Natal que alguém a vai conseguir comprar! R1M: a versão mais exclusiva
  • 40. 38 12/2014 A segunda novidade mais importante que a Yamaha mostrou, em estreia absoluta na EICMA, foi outra versão da sua mais recente tricilíndrica da série MT (Masters of Torque): a Tracer, que se assume como a faceta mais turística da impressionante MT-09. Para esse efeito, a nova MT-09 Tracer conta com acessórios específicos como equipamento de série, como é o caso do descanso central, da tomada de 12V, do controlo de tração e do ecrã e guiador mais elevados e ajustáveis, e, claro, de um depósito de combustível com a capacidade aumentada para os 18 litros. A eletrónica, nomeadamente o conhecido “D-Mode”, que altera a entrega de potência do motor, foi especificamente desenvolvida para se adaptar às necessidades de uma moto deste género, muito mais polivalente, permitindo ao seu condutor alternar, facilmente, entre três modos de ignição de acordo com as condições atmosféricas ou do piso. O motor tricilíndrico permanece inalterado em relação ao da MT-09, ou seja, oferece 115 cv de potência. O ABS faz parte do equipamento de série e, apesar das suspensões serem exatamente as mesmas, a grande diferença face à MT-09 vai notar-se sobretudo na posição de condução, já que o assento fica mais alto entre 3 e 4,5 cm, com uma posição de condução mais direita. Quanto ao peso final do conjunto, a Tracer acusa mais 9 kg que a MT-09 na balança, a cheio, sobretudo devido ao depósito de combustível com maior capacidade, cifrando-se nos 210 kg. Motor Tipo: 4T, tricilíndrico em linha, c/ refrigeração por líquido Distribuição: DOHC, 4 válvulas p/cilindro Cilindrada: 847 cc Diâmetro x curso: 78 x 59,1 mm Potência declarada: 115 cv às 10.000 rpm Binário declarado: 85 Nm às 8.500 rpm Alimentação: injeção eletrónica Embraiagem: multidisco em banho de óleo Caixa: 6 velocidades Transm. secundária: por corrente Ciclística Quadro: tipo diamante, em alumínio Suspensão dianteira: forquilha invertida de 43 mm, com 137 mm de curso Suspensão traseira: Monoamortecedor, ajustável com 130 mm de curso Travão dianteiro: 2 discos de 298 mm, c/ pinças de 4 pistões, ABS Travão traseiro: disco de 245 mm Ø, c/ dois pistões e ABS Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (F) / 180/55-17’’ (T) Peso e dimensõES Distância entre eixos: 1440 mm Altura do assento: 845 - 860 mm Capacid. do depósito: 18 litros Peso a cheio: 210 kg Preço: por definir Ficha técnica Para 2015 a TMax passou por algumas modificações. Embora o motor bicilíndrico de 530 cc se mantenha intocado, a maxiscooter desportiva da Yamaha recebe uma nova forquilha de 43 mm, pinças de travão radiais, ignição “keyless” e, na consola central, encontramos uma conveniente tomada de 12V. A nível estético a TMax recebe algumas ligeiras alterações, sendo as principais o novo desenho do frontal. O mais recente membro da família Masters of Torque tem vocação estradista e dá pelo nome de MT-09 Tracer! TMax 530 foi retocada NOVIDADES 2015 Yamaha Tracer / MV Agusta Stradale 800
  • 41. www.motociclismo. pt 39 Motor Tipo: 4T, tricilíndrico em linha, refrigeração por líquido Distribuição: DOHC, 4 válvulas p/cilindro Cilindrada: 798 cc Diâmetro x curso: 79 x 54,3 mm Potência declarada: 115 cv às 11.000 rpm Binário declarado: 78,5 Nm às 9.000 rpm Alimentação: injeção eletrónica MVICS EM2.0 Embraiagem: multidisco em banho de óleo Caixa: 6 velocidades Transm. secundária: por corrente Ciclística Quadro: em treliça de tubo de aço Suspensão dianteira: Marzocchi invertida de 43 mm, com 150 mm de curso Suspensão traseira: Monoamortecedor Sachs completamente regulável, com 150 mm de curso Travão dianteiro: 2 discos de 320 mm , com pinças de 4 pistões, ABS Bosch 9+ Travão traseiro: disco de 220 mm, ABS Bosch 9+ Medidas dos pneus: 120/70-17’’ (F) / 180/55-17’’ (T) Peso e dimensõES Distância entre eixos: 1460 mm Altura do assento: 870 mm Capacid. do depósito: 16 litros Peso a seco: 181 kg Preço: por definir Ficha técnica A grande estrela do stand da MV Agusta foi, sem dúvida, a nova Stradale 800 que, na prática, é uma nova versão da Rivale, melhor preparada para percorrer maiores distâncias. A adição de um ecrã frontal e malas laterais, com luzes embutidas, tal como o assento ligeiramente mais baixo, tornam esta Stradale numa moto mais apelativa para os viajantes. Nesta versão, o já bem conhecido motor tricilíndrico de 798 cc vê a sua potência descer, disponibilizando agora 115 cavalos às 11.000 rpm (menos dez que na Rivale), tal como o binário que também foi ligeiramente reduzido. Como tal, a velocidade máxima anunciada também é substancialmente inferior à do modelo mais desportivo. A ciclística mantém-se praticamente inalterada relativamente à Rivale, com a única diferença no amortecedor traseiro que tem um curso de funcionamento superior em dois centímetros, e uma distância entre eixos também ligeiramente superior, concretamente em mais cinco centímetros. O condutor da MV Agusta Stradale 800 vai também poder contar com vários mapas de funcionamento do motor, e pode igualmente selecionar entre oito níveis de funcionamento do controlo de tração, tal como usufruir de um sistema de assistência eletrónica à passagem de caixa (quickshift). O quadro em treliça, as suspensões Marzocchi na frente e Sachs na traseira, tal como os travões Brembo, são equipamento habitual na MV Agusta, pelo que a Stradale não seria exceção! Esta moto recebe ainda o mais recente ABS da Bosch, o 9 Plus, que inclui a capacidade de detetar e eliminar o levantar da roda traseira sob as forças da travagem. A nova MV Agusta Stradale 800 vai estar disponível em três esquemas cromáticos diferentes: cinza metálico e branco pérola, vermelho e prata, bronze metálico e branco pérola. MV Agusta Stradale 800
  • 42. NOVIDADES 2015 Outros modelos A HUSQVARNA ESTÁ DE REGRESSO com uma moto para atacar o asfalto! Da original Concept 701, revelada há um ano atrás, nasceu a 701 Supermoto que é a visão da Husqvarna do que deve ser uma moto para “arruaçar”. Esta a versão refinada da 701 é, basicamente, uma KTM vestida com as cores da Husqvarna. Este regresso da marca aos modelos de estrada inclui um motor monocilíndrico de 690 cc, retirado da KTM 690 SMC R, que foi trabalhado para disponibilizar nada menos do que 67 cv de potência! O quadro é tipo treliça, as suspensões estão a cargo da WP, a embraiagem deslizante APTC facilita as reduções e o acionamento da caixa de velocidades, os travões contam com auxílio do ABS e, claro está, a 701 Supermoto não podia deixar de contar com acelerador eletrónico acoplado a diferentes mapas de motor. A Husqvarna 701 Supermoto estará disponível para entrega a partir do outono de 2015. A MARCA TAIWANESA KYMCO redefine a sua estratégia de ataque ao segmento das maxiscooter, lançando na EICMA duas novidades. A primeira, e mais importante, é a Downtown, que cresce para os 320 cc, mais 21 cc do que a versão atual. Esta popular Kymco oferece melhores prestações a baixas rotações fruto dos 30 cv de potência extraídos do monocilíndrico, uma transmissão com um funcionamento mais suave e uma redução nos consumos. Com bastantes retoques visuais, nomeadamente a carenagem frontal com uma entrada de ar central proeminente, a nova Dowtown 350i oferece como equipamento de série travagem combinada com ABS. Sendo a base desta Downtown utilizada pela Kawasaki para a J300, será que teremos uma “J350i” em breve? A segunda novidade é a Agility Maxi 300i, ou “A’maXi” como a Kymco se refere no “press kit”. O motor é um monocilíndrico de 270 cc capaz de desenvolver uns saudáveis e económicos 23 cv de potência. Com um design agressivo e uma conjugação atraente de cores vivas, a Agility Maxi tem, tal como a Downtown, travagem com sistema ABS proveniente a Bosch. EM HINCKLEY DERAM liberdade total a duas equipas de trabalhadores para customizar duas Bonneville, e o resultado está à vista: TFC1 Bobber e TFC2 Scrambler. A Bobber destaca-se pela utilização de uma forquilha “girder” com dois amortecedores FOX Racing e o motor foi rodado no seu eixo vertical em 180º e obrigou à recolocação dos componentes internos. Os elementos estuturais foram unidos através de uma técnica especial, que eliminou a necessidade do quadro em aço tubular ter de ser soldado. Já a TFC2 Scrambler aposta numa imagem “off-road”. O objetivo da equipa TFC2 foi de criar uma moto que una a manobrabilidade e capacidade todo-o-terreno com a tecnologia atual. O motor foi também bastante modificado e conta com 90 cv de potência. Na ciclística destaque para o monobraço retirado da Speed Triple, mas invertido, enquanto a forquilha é assinada pela Nitron, com tratamento antifricção. A Triumph vai revelar no Salão de Birmingham qual a versão preferida dos fãs. Talvez para dar início a uma série limitada da Bonneville... Husqvarna 701 Supermoto Kymco Downtown 350i e Agility Maxi 300i Triumph Bobber e Scrambler