4. Princípios da Administração
O pensamento administrativo foi fortemente influenciado
pelos filósofos gregos, como:
• Platão (.429 a.C. – 347 a.C.), discípulo de Sócrates;
• Aristóteles (384 a.C – 322 a.C.) discípulo de Platão
• Tiveram contribuições muito importantes para o
pensamento administrativo do século XX.
(CHIAVENATO, 2007, p.30)
5. Princípios da Administração
Platão preocupou-se com aspectos deficientes e
problemáticos referentes à natureza política e
sociocultural relacionados ao desenvolvimento da
comunidade grega.
Propôs um movimento de democracia administrativa:
(CHIAVENATO, 2007, p.30)
6. Princípios da Administração
Aristóteles teve papel importante na história do
pensamento administrativo ao impulsionar o
pensamento da Filosofia, Metafísica, Lógica e Ciências
Naturais.
Em sua principal
obra Política estudou
a organização do
Estado
(CHIAVENATO, 2007, p.30)
7. Princípios da Administração
René Descartes (1596 – 1650), filósofo, físico e
matemático descreveu minunciosamente os principais
preceitos o Método Cartesiano.
Esse método teve influência decisiva na administração:
A administração científica, as teorias clássicas e
neoclássicas tiveram princípios baseados nessa
metodologia.
(CHIAVENATO, 2007, p.30)
9. Princípios da Administração
Karl Max (1818 – 1883) e Friedrich Engels (1820 – 1895)
filósofos, historiadores, economistas e políticos visavam
a transformação da sociedade.
Eles contribuíram para o pensamento administrativo
tendo como centro a teoria da origem econômica do
Estado (poder público nada mais é do que o fruto da
dominação econômica pelo homem).
O estado vem a ser uma ordem coativa imposta por uma
classe social exploradora.
(CHIAVENATO, 2007, p.30 ALFAYA, 2004)
10. Princípios da Administração
A obra de Max e Engels afirmava que a história da
humanidade é uma luta de classes.
Exploradores e explorados, resumidamente, sempre
mantiveram uma luta oculta e manifesta.
O Marxismo foi a primeira ideologia a afirmar o estudo
das leis objetivas do desenvolvimento econômico da
sociedade, em oposição aos ideais metafísicos.
(CHIAVENATO, 2007, p.30)
11. Princípios da Administração
Como fonte de origem da administração, várias foram as
contribuições nos pensamentos e teorias aplicadas a até
hoje.
A sociedade humana é feita de organizações e essas de
pessoas com ideias, sentimentos, pensamentos,
aspirações e de todo um conjunto de ações que
viabilizam a existência da sociedade; por essa razão as
contribuições foram e serão importantes na formação da
sociedade moderna.
(CHIAVENATO, 2007, p.30)
12. Princípios da Administração
A administração por reunir várias outras ciências, é
capaz de criar ferramentas e subsídios na modelagem
da sociedade. Por exemplo, a moeda de troca do
trabalho, que é o salário:
13. Princípios da Administração
É a administração que faz as organizações serem
capazes de utilizar corretamente seus recursos e atingir
seus objetivos, transformando seus recursos em
produtos e serviços.
E como isso acontece?
14. Princípios da Administração
Através do processo de
tomada de decisões sobre
objetivos e utilização de
recursos.
As ideias filosóficas foram capazes de proporcionar
grandes mudanças para a administração, como também
as teorias que foram produzidas das experiências
práticas das organizações.
16. Princípios da Administração
Há mais de dois mil anos já existia administração de alguma
complexidade no Império Romano. Registros históricos
indicam que a Igreja Católica Romana já dispunha de
modelos de administração no século II .
Por volta de 10000 a 8000 a.C., na
Mesopotâmia e no Egito, agrupamentos
humanos que desenvolviam atividades
extrativistas faziam uma transição para
atividades de cultivo agrícola e
pastoreio, iniciando-se a “Revolução
Agrícola”.
17. Princípios da Administração:
A Divisão do Trabalho
E foi neste período que surgiram os primeiros registros de
aldeias, assim pontuando uma mudança fundamental para a
evolução da administração que foi a transição da economia
de subsistência para
a administração da
produção rural e a
divisão social do
trabalho, conceito
bastante explorado
por Émile Durkheim.
19. Princípios da Administração:
A Divisão do Trabalho
No período compreendido entre 3000 e 500 a. C. , a
“Revolução Agrícola” evoluiu para a “Revolução Urbana”,
surgindo as cidades e os Estados, demandando a criação de
práticas administrativas.
20. Princípios da Administração:
A Divisão do Trabalho
Antes disso, nas construções faraônicas realizadas na era
Antiga, em especial no Egito, na Mesopotâmia e na Assíria,
pois, foram encontrados indícios de atividades laborais de
homens que deviam representar a liderança dos operários
chamando atenção para a
capacidade de planejamento,
orientação e execução de
obras que podem ser vistas
ainda nos dias atuais.
21. Princípios da Administração:
Autoridade e Hierarquia
Com o passar do tempo e diante das mudanças na realidade
mundial, o administrador começa aparecer e tomar forma
com a revolução industrial, pois a mudança do perfil produtivo
que antes era totalmente artesanal, passa para um novo
processo onde o emprego de máquinas e as grandes
quantidades produzidas, necessitavam, também, de pessoas
que pudessem proporcionar a gestão dos novos meios
indústrias.
22. Princípios da Administração:
Autoridade e Hierarquia
Diante de novos mercados e de novas necessidades,
começam a surgir, também, pessoas capazes de gerar uma
mão-de-obra especializadas para assumir cargos de
gerência, fiscalização e, posteriormente, a direção das
empresas emergentes e daquelas que já necessitavam
crescer pela sua alta produtividade.
Como podemos analisar, tudo se baseia na necessidade.
23. Princípios da Administração:
Autoridade e Hierarquia
Se existem funções que necessitavam de pessoas
especializadas, começava a se buscar por parte dos
profissionais, a busca para a especialização e o
conhecimento aprofundado nas necessidades dos cargos
oferecidos.
Com isso começa a existir
uma separação natural de
cargos e funções, assim
como a hierarquia, poder
ou comando.
24. Princípios da Administração
Com o advento das fábricas, que impulsionaram a revolução
industrial, surgiu também o trabalho assalariado, o
crescimento das cidades, e necessidades inerentes as
mesmas, viu-se que a Administração também passaria por
uma grande transformação.
25. Princípios da Administração: Taylor
A administração, enquanto ciência, data do início do século
XX. Foi a partir os estudos de Frederick Winslow Taylor, um
engenheiro norte-americano, que ela começou a ser
estruturada.
O taylorismo caracteriza-se pela ênfase nas tarefas,
objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional.
Em 1911, lançou om o livro, Princípios de Administração
Científica, que tinha como ideia principal, a racionalização do
trabalho, que envolve a divisão de funções dos
trabalhadores.
26. Princípios da Administração: Taylor
Taylor concentrou seu argumento na eficiência do trabalho,
que envolve fazer as tarefas de modo mais inteligente e com
a máxima economia de esforço.
Para isso era preciso selecionar
corretamente o operário, e treiná-lo na
função específica que iria desenvolver.
Também propunha melhores salários para os
operários, com a concomitante diminuição
dos custos unitários de produção, o que
idealmente levaria prosperidade a patrões e
empregados.
27. Princípios da Administração: Taylor
Taylor assegurava que as indústrias de sua época padeciam
de males que poderiam ser agrupados em três fatores:
• Vadiagem sistemática por parte dos operários;
• Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e
do tempo necessário para sua realização;
• Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho.
28. Princípios da Administração: Fayol
Henri Fayol é um dos principais contribuintes para o
desenvolvimento do conhecimento administrativo moderno.
Uma das contribuições da teoria criada e divulgada por ele foi
o desenvolvimento da abordagem conhecida como Gestão
Administrativa ou processo administrativo, onde pela
primeira vez falou-se em administração como disciplina e
profissão.
Identificou 14 princípios que devem ser seguidos para que a
Administração seja eficaz.
29. Princípios da Administração: Fayol
1. Divisão do Trabalho: responsabilidades a indivíduos específicos;
2. Autoridade e Responsabilidade: a autoridade sendo o poder de dar
3. Disciplina: tornar as expectativas claras e punir as violações;
4. Unidade de Comando: cada agente, só recebe ordens de único chefe/gerente;
5. Unidade de Direção: os esforços devem centrar-se no atingimento dos
objetivos 6. Subordinação: prevalência dos interesses gerais da organização;
7. Remuneração do pessoal: recompensar os esforços (evitar a exploração);
8. Centralização: um único núcleo de comando centralizado,
9. Hierarquia: cadeia de comando (cadeia escalar).
10. Ordem: ordenar as tarefas e os materiais utilizados
11. Equidade: disciplina e ordem justas melhoram o comportamento
12. Estabilidade do Pessoal: promover a lealdade e longevidade do empregado.
13. Iniciativa: estimular em seus liderados a inciativa para solução dos
14. Espírito de Equipe (União): cultiva o espírito de corpo, a harmonia e o
entendimento entre os membros de uma organização.
30. Princípios da Administração: Fayol
Henry Fayol atribuiu cinco funções ao administrador dentro de uma
estrutura organizacional;
1. Prever e planejar (visualizar o futuro e traçar o programa de
ação);
2. Organizar (constituir o duplo organismo material e social da
empresa)
3. Comandar (dirigir e orientar a organização)
4. Coordenar (unir e harmonizar os atos e esforços coletivos)
5. Controlar (verificar se as normas e regras estabelecidas estão
sendo seguidas)
Posteriormente, as funções de Comando e Coordenação foram
reunidas sob o nome de Direção, passando as iniciais para PODC:
Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar
31. Princípios da Administração: Ford
Henry Ford revolucionou a estratégia comercial da sua
época;
• Fabricou o primeiro carro popular e criou um plano de
vendas.
• Criou a assistência técnica de grande alcance.
• Repartiu, em 1914, parte do controle acionário da empresa
com os funcionários.
• Estabeleceu salário mínimo de US5,00 por dia de trabalho
com jornada diária de 8 horas.
• Criou a distribuição através de agências próprias.
• Idealizou a linha de montagem, com produção em série,
padronizada e de custo mais baixo.
32. Princípios da Administração: Ford
O Fordismo é um modelo de produção em massa que
revolucionou a indústria automobilística na primeira metade
do século XX. Ford utilizou à risca os princípios de
padronização e simplificação de Frederick Taylor e
desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas
fábricas eram totalmente verticalizadas.
Uma das principais características do Fordismo foi o
aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram
montados em esteiras rolantes que se movimentavam
enquanto o operário ficavam praticamente parado, realizando
uma pequena etapa da produção. Desta forma, não era
necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores.
33. Princípios da Administração: Ford
Os princípios criados por Henry Ford, como a organização do
trabalho em linhas de montagem, o ritmo de trabalho
controlado pela velocidade da linha, o operário com posto de
trabalho fixo, a larga escala de produção, mostraram-se
importantes para o aumento da eficiência nas áreas de
produção, porém, uma série de problemas surgiu em
decorrência destes princípios como:
34. Princípios da Administração: Ford
1. O trabalhador era submetido ao trabalho exaustivo (produtividade);
2. Trabalhador fixo em uma determinada posição (autômato);
3. Com a sobrecarga funcional os trabalhadores (DORT);
4. Com a estratégia de se colocar o operador mais hábil no inicio da linha
de montagem se gerava a correria e sobrecarga dos demais
trabalhadores da linha, tendo que se esforçar para alcançar o mesmo
ritmo;
5. A impossibilidade de se criar um modelo, ou método único, para todos
trabalhadores, haja visto que cada um possui suas próprias
características e habilidades, sendo todos diferentes entre si;
6. Alienação do trabalhador (nos engenheiros concentravam o método e a
decisão sobre o trabalho);
7. As capacidades, habilidades e características físicas se tornam fatores
importantes na seleção dos empregados (exclusão social dos que não
atingiam os requisitos)
36. Princípios da Administração:
Divisão do trabalho x Autoridade
A divisão de trabalho permite a padronização dos
procedimentos técnicos, do exercício de autoridade e
aumento de produtividade e eficiência organizacional.
1. Caráter formal das comunicações;
2. Caráter legal das normas e regulamentos;
3. Caráter racional e divisão do trabalho;
4. Impessoalidade nas relações;
5. Hierarquia de autoridade;
6. Rotinas e procedimentos padronizados;
7. Competência técnica e meritocracia;
8. Especialização da administração;
9. Profissionalização dos participantes;
10. Completa previsibilidade do funcionamento.
38. Divisão do trabalho Autoridade Hierarquia
Unidade de comando
Amplitude
administrativa
Definição
39. Os objetivos do Administrador na Organização
PETER DRUCKER aponta que o Administrador
deve ser:
• Eficaz, ou seja, aquele que define corretamente o
objetivo adequado a ser alcançado, pois Eficácia é
fazer a coisa certa, ou seja, é um Fator Qualitativo.
• Eficiente, ou seja, aquele que obtém produtos e
serviços (atividade-fim) com o menor volume de
recursos necessários (meios), Eficiência é fazer
certo as coisas, ou seja, é um Fator Quantitativo.
40. A administração é um processo que envolve:
O uso de recursos a fim de alcançar seus objetivos
41. Planejar
O que é?
Projetar seus objetivos e ações futuras, através de algum método,
plano ou lógica.
Planejar o quê?
a) O produto a ser produzido;
b) O serviço a ser prestado;
c) O alvo a ser atingido;
d) A rota a ser trilhada.
42. Planejar
O que é?
Projetar seus objetivos e ações futuras, através de algum método,
plano ou lógica.
Planejar o quê?
a) O produto a ser produzido;
b) O serviço a ser prestado;
c) O alvo a ser atingido;
d) A rota a ser trilhada.
43. Organizar
O que é?
É o processo de determinar o trabalho, a autoridade e os
recursos, entre os membros de uma Organização, de modo
que possam alcançar eficientemente os objetivos da mesma.
O Quê?
Definir as instalações, o maquinário,
a matéria-prima, a tecnologia, os
cargos, as funções, o pessoal, a
infraestrutura, as finanças, ...
44. Organizar
O que é?
É o processo de determinar o trabalho, a autoridade e os
recursos, entre os membros de uma Organização, de modo
que possam alcançar eficientemente os objetivos da mesma.
O Quê?
Definir as instalações, o maquinário,
a matéria-prima, a tecnologia, os
cargos, as funções, o pessoal, a
infraestrutura, as finanças, ...
45. Liderar (dirigir, coordenar e comandar)
É o ato de dirigir, influenciar e motivar o grupo a realizar as
tarefas essenciais para se atingir os objetivos pretendidos.
Quem?
Gerente de Produção, Chefe de montagem, Diretor de
Marketing, Supervisor de Área, Presidente da Corporação,
Vice-Presidente de Logística, etc.
46. Liderar (dirigir, coordenar e comandar)
É o ato de dirigir, influenciar e motivar o grupo a realizar as
tarefas essenciais para se atingir os objetivos pretendidos.
Quem?
Gerente de Produção, Chefe de montagem, Diretor de
Marketing, Supervisor de Área, Presidente da Corporação,
Vice-Presidente de Logística, etc.
47. Controlar
É certificar-se de que os atos dos membros da organização
levam-na, de fato, em direção aos objetivos estabelecidos.
O quê?
O volume produzido, a quantidade vendida, o grau de
satisfação do cliente, a qualidade de vida dos
colaboradores, a lucratividade do negócio, ...
48. Controlar
É certificar-se de que os atos dos membros da organização
levam-na, de fato, em direção aos objetivos estabelecidos.
O quê?
O volume produzido, a quantidade vendida, o grau de
satisfação do cliente, a qualidade de vida dos
colaboradores, a lucratividade do negócio, ...
51. “Um líder eficaz é alguém cujos seguidores
fazem as coisas certas.
Popularidade não é liderança.
Resultados sim.”
(Peter F. Drucker)
52. Definição de Liderança
• Responsabilidade – papel extremamente exigente
• Verdadeira: exercer influência sobre os outros
• Requer uma enorme doação pessoal – servir
“Habilidade de influenciar pessoas para
trabalharem entusiasticamente visando atingir aos
objetivos identificados como sendo para o bem
comum”
53. Chave da Liderança
“Executar as tarefas enquanto se controem
relacionamentos.”
Equilíbrio;
Satisfazer necessidades legítimas;
Saber ouvir;
Inspira e não dá ordens
Capacita e motiva
Ingrediente mais importante: confiança
54. Autocrático
Democrático
Liberal
Autoritário, concentra o poder
de decisão.
Valoriza as ideias e iniciativas
do grupo, coordena, anima,
promove a participação e a
cooperação. Tem capacidade
de decisão.
Não tem iniciativa, não
assume, não dirige, não
coordena.
55. Autocrático
Democrático
Liberal
Autoritário, concentra o poder
de decisão.
Valoriza as ideias e iniciativas
do grupo, coordena, anima,
promove a participação e a
cooperação. Tem capacidade
de decisão.
Não tem iniciativa, não
assume, não dirige, não
coordena.
56. Mantém o grupo dependente
através da superproteção e do
assistencialismo.
Possui autoridade moral advinda do
conhecimento e da vivência no bem.
Considera a realidade integral do
membro do grupo, apoiando-o em
seu desenvolvimento como Espírito
eterno. Ama, serve, anima, promove
a participação e a cooperação
conscientes. Sabe decidir.
Paternalista
Espiritocrático
(servidor)
57. Mantém o grupo dependente
através da superproteção e do
assistencialismo.
Possui autoridade moral advinda do
conhecimento e da vivência no bem.
Considera a realidade integral do
membro do grupo, apoiando-o em
seu desenvolvimento como Espírito
eterno. Ama, serve, anima, promove
a participação e a cooperação
conscientes. Sabe decidir.
Paternalista
Espiritocrático
(servidor)
59. A radiologia ou, mais apropriadamente, os Centros de
Diagnósticos por Imagem (CDI), constituem o setor de
prestação de serviços que mais têm despertado
preocupação por parte dos dirigentes hospitalares.
I. Custos de implantação e manutenção.
II. Investimentos necessários
60. Compensação
de altos
investimentos
Unidades
hospitalares
Obrigação de
oferecer os
serviços
produzidos
nessa área
Essa segunda forma de prestação de serviço remete os
administradores a complicadas práticas de preços de mercado,
influenciadas fortemente pelas empresas de medicina de grupo
representadas pelos convênios médicos e de seguros de saúde,
que adotam práticas de valores de serviços extremamente baixas
61. Administrar o CDI significa utilizar todas as recomendações
aplicadas à prática da boa administração e ouvir do dirigente
hospitalar que o departamento não conseguiu sair do
vermelho.
62. 1. Controle da rotina de realização
de exames;
2. Implantação e manutenção de
equipamentos geradores de imagem
nos diferentes métodos;
O CDI e suas cinco grandes atividades:
3. Informatização do setor de diagnósticos e implantação das redes
de comunicação e arquivos de imagens;
4. Controle de materiais e insumos
utilizados na realização dos exames;
5. Administração de recursos humanos.
63. O exame radiológico tem início com a solicitação médica
feita por outro profissional legalmente autorizado, através do
pedido de exame.
Este deve ser preenchido de forma clara e legível e
mencionar o exame solicitado de forma detalhada,
acompanhado de um pequeno resumo da história clínica do
paciente, dos objetivos do exame e das hipóteses
diagnósticas.
O pedido de exame deve estar devidamente assinado por
quem o solicita e incluir o registro do profissional nos órgãos
competentes.
Controle da rotina de realização de exames
64. O setor de recepção do CDI recebe o pedido e, dependendo
da natureza do exame, efetua seu registro e encaminha o
paciente à sala de exames correspondente.
Alguns exames precisam ser pré-agendados, pois
demandam preparo do paciente ou necessitam maior tempo
para sua realização e devem obedecer à ordem do serviço.
Entre os exames que necessitam de pré - agendamento
podemos citar:
Controle da rotina de realização de exames
65. a) Exames radiológicos com contraste:
- EED (Esôfago-estômago-duodeno):Trânsito intestinal.
Enema opaco.
- Uretrocistografia. Histerosalpingografia.
- Angiografias.
- Outros:
b) Biópsias
c) Exames com anestesia
d) Exames de tomografia computadorizada
e) Exames por ressonância magnética
f) Mamografia
g) Exames de ultrassonografia
Controle da rotina de realização de exames
66. Uma vez registrado o pedido, o paciente é conduzido pelo
pessoal de enfermagem à sala de radiologia.
Recebe vestimentas adequadas e é preparado para a
realização do exame.
O profissional que realizará o procedimento radiológico –
tecnólogo ou médico radiologista – iniciará o exame
obedecendo ao estritamente solicitado no pedido e
permanecerá com o paciente até sua conclusão.
Se necessário, solicitará assistência de enfermagem.
Controle da rotina de realização de exames
67. Realizado o procedimento radiológico, o médico radiologista
dá seu parecer e acena pela finalização ou continuidade do
exame, em conformidade com os objetivos diagnósticos.
Uma vez concluído o procedimento, o paciente é
novamente reconduzido à recepção para receber o
protocolo de retirada do exame.
Controle da rotina de realização de exames
68. O exame físico, radiografias e outros meios de registro de
imagem são levados à sala de laudos. Nessa sala, o médico
radiologista analisa as imagens realizadas, os eventuais
exames anteriores e as informações anexas.
O médico conclui seu laudo e o encaminha ao setor de
digitação, onde o texto é formatado, retornando
posteriormente para o médico fazer a conferência final e
assinar o respectivo laudo médico.
Nesse momento, o exame pode ser considerado concluído e
seguirá para o setor de guarda de exames, onde o paciente
fará sua retirada na data estabelecida.
Controle da rotina de realização de exames
69. Controle da rotina de realização de exames
Pedido de
exames
Recepção Sala de exames
Sala de laudosDigitação
Setor de guarda
e retirada de
exames
70. Dependendo das características do hospital, o CDI poderá se
tornar oneroso;
Implantação e manutenção de equipamentos de
diagnósticos por imagem nos diferentes métodos
Altos investimentos
Plano de manutenção
especializado e permanente
71. O custo total dos equipamentos, tomando-se por base uma
média simples dos aparelhos disponíveis em nosso mercado,
é hoje da ordem de R$ 4.200.000,00 (quatro milhões e
duzentos mil reais).
Acrescente-se a esses valores:
• Gastos com a preparação da área física;
• Implantação de um sistema de rede de interligação e
comunicação entre esses sistemas e as principais unidades
hospitalares – PACS (Picture Archive and Communications
System);
• Gastos com a manutenção desse arsenal.
Montante de R$ 8.000.000,00 (oito milhões de reais).
72. Grande desafio da administração
Custos elevados
PCAS (Picture Archive and Communications System)
Informatização do Setor de diagnóstico por Imagem
O que
contratar?
De quem
contratar?
Como e
quando
contratar?
Há recursos
humanos
disponíveis?
73. Os materiais e insumos utilizados
na realização de exames de
diagnóstico por imagem preocupam
inicialmente por seus elevados
custos, que necessitam ser
repassados ao preço final dos
exames ou, de alguma forma,
cobrados das empresas de
convênio.
Controle de materiais e insumos utilizados nos exames
74. Os principais materiais e insumos utilizados em
radiodiagnóstico são:
Filmes radiológicos;
Meios de contraste;
Dispositivos de armazenamento de imagens;
CDs, Discos ópticos, Fitas magnéticas;
Cateteres e outros instrumentos descartáveis;
Materiais utilizados nos procedimentos de intervenção e na
assistência de enfermagem.
Controle de materiais e insumos utilizados nos exames
75. Envolve a manipulação e operação de complexos
equipamento de diagnósticos por imagem e utiliza fontes
de energia com radiação ionizante que, sabidamente, pode
produzir graves danos à saúde humana.
Por essas características, os responsáveis por esse setor
só devem contratar pessoal qualificado e devidamente
habilitado ao exercício legal de suas funções.
Administração de Recursos Humanos
O CDI é um setor altamente
especializado.
76. Os principais profissionais especializados que atuam no setor
de diagnósticos por imagem são:
Médico radiologista
Médico de formação generalista, registrado no competente
Conselho Regional de Medicina e com título de
especialização obtido junto ao Colégio Brasileiro de
Radiologia (CBR) e Diagnósticos por Imagem.
Administração de Recursos Humanos
77. Entre suas principais atribuições destacam-se:
Supervisionar a proteção radiológica;
Realizar procedimentos radiológicos de intervenção;
Realizar e/ou supervisionar exames radiológicos realizados
com meios de contraste;
Emitir laudos médicos em todos os procedimentos
radiológicos realizados dentro ou fora do CDI.
Administração de Recursos Humanos
78. Profissionais com formação especializada em técnicas
radiológicas em nível de graduação (tecnólogo) ou em
nível médio (técnicos).
Devem estar registrados no Conselho Regional de
Técnicos em Radiologia (CONTER) da jurisdição em que
pretendem trabalhar.
Administração de Recursos Humanos:
Tecnólogo em Radiologia/ Técnico em Radiologia
79. Entra suas principais atribuições destacam-se:
Realizar exames radiológicos simples ou com meio de
contrastes sob a supervisão do médico radiologista;
Operar os diversos métodos de obtenção de imagens em
CDI, com destaque para: radiologia convencional,
radiologia especializada, tomografia computadorizada,
exames radiológicos no leito e centro cirúrgico,
hemodinâmica e ressonância magnética.
Administração de Recursos Humanos
80. Entra suas principais atribuições destacam-se:
Atuar no nível do usuário na rede PACS, nos processos de
armazenagem e comunicação de imagens em seus
diversos postos e no tratamento das imagens em estações
de serviços (workstations).
Administração de Recursos Humanos
81. Os profissionais de enfermagem que atuam no CDI são:
Enfermeiro (nível graduação);
Técnicos de Enfermagem;
Auxiliares de Enfermagem (nível médio).
Devem estar inscritos no Conselho Regional de Enfermagem
de sua jurisdição.
Administração de Recursos Humanos:
Enfermeiro/ Técnico em Enfermagem/ Auxiliar de
Enfermagem
82. Entre as principais atribuições desses profissionais
destacam-se:
Prestar assistência de enfermagem aos pacientes
recebidos no CDI;
Prestar assistência de enfermagem nos exames
especializados, em auxílio aos profissionais envolvidos na
realização desses exames.
Administração de Recursos Humanos:
83. Entre as principais atribuições desses profissionais
destacam-se:
Administrar e controlar o estoque de materiais e
medicamentos comuns ao CDI.
Zelar pelas condições de higiene e assepsia de
instrumentais e equipamentos comuns ao CDI.
Preparar e administrar medicamentos prescritos pelos
médicos do serviço, bem como meios de contraste
necessários para a realização dos exames.
Administração de Recursos Humanos:
85. Formas de Contratação de Pessoal Especializado:
• Contratação em regime CLT
• Contratação em regime de terceirização
• Contratação e cooperativas de profissionais
86. CTPS;
Segura;
Benefícios;
Piso salarial (2 salários mínimos);
Insalubridade (40%);
Jornada semanal (24 horas)
Aposentadoria especial (25 anos de atividade);
Lei nº 7.394/85
Formas de Contratação de Pessoal Especializado:
• Contratação em regime CLT
87. Relação contratual moderna;
Ampla liberdade para as partes;
O tomador de serviços repassa uma parte de suas
atividades a uma empresa legalmente constituída
(profissionais habilitados);
Impostos cobrados pelas normais gerais (INSS, ISS,
Confis, IR);
Livre negociação do valor do serviço;
Formas de Contratação de Pessoal Especializado:
• Contratação em regime de Terceirização
88. Características da Terceirização
• A empresa terceirizada não é subordinada ao tomador;
• Impessoalidade;
• Pode-se realizar trabalhos para outras empresas
(independência);
• Flexibilidade de horários;
Formas de Contratação de Pessoal Especializado:
• Contratação em regime de Terceirização
89. Regida pela lei nº 5.764/71;
Artigo 90: “não há vínculo empregatício entre o cooperado
e a cooperativa” ;
Relação do cooperado com a cooperativa: “dono”;
Estimulo a cooperativas (CFB/1988);
Formas de Contratação de Pessoal Especializado:
• Contratação de Cooperativas de profissionais de
Radiologia
90. Características das Cooperativas
• Contratos firmados com várias entidades (públicas e
privadas);
• Capital social subdividido em partes (quotas), compradas
pelos associados;
• Representatividade e profissional autônomo associado a
uma entidade forte;
• Acesso a um grande número de oportunidades de
trabalho;
Formas de Contratação de Pessoal Especializado:
• Contratação de Cooperativas de profissionais de
Radiologia
91. Características das Cooperativas
• Obtenção de benefícios a custo menor (seguro saúde,
odontologia, consultoria jurídica, etc);
• Não tem direito aos benefícios regidos pela CLT (13º
salário, férias, aviso prévio, cobertura INSS, etc)
Formas de Contratação de Pessoal Especializado:
• Contratação de Cooperativas de profissionais de
Radiologia
93. Necessário cumprir os requisitos mínimos relativos à:
• Organização e funcionamento;
• Recursos humanos;
• Instalações técnicas
para o exercício da atividade de diagnóstico, terapêutica e de
prevenção, utilizando radiações ionizantes, ultrassons ou
campos magnéticos.
Organização e Funcionamento
94. As normas de qualidade e segurança
deverão ser cumpridas em todas as
situações previstas de acordo com as
regras, os códigos científicos e técnicos
internacionalmente reconhecidos nas
áreas abrangidas, competindo à Ordem
dos Médicos proporem ao Ministro da
Saúde a sua adoção.
Organização e Funcionamento:
1. Qualidade e Segurança
95. Deve existir informação disponível a todos os
utentes da unidade de saúde sobre os
procedimentos em situações de emergência
e as normas gerais de funcionamento.
Organização e Funcionamento:
2. Informação aos Usuários
3. Seguro profissional e de atividade
A responsabilidade civil e profissional bem
como a responsabilidade pela atividade das
unidades privadas de radiologia devem ser
transferidas para empresas de seguros.
96. Organização e Funcionamento:
4. Regulamento interno da unidade
As unidades de radiologia devem dispor de um regulamento
interno, definido pelo diretor clínico, do qual deve constar:
I. Identificação do diretor clínico e do seu substituto;
II. Responsáveis pelas diferentes áreas ou serviços;
III. Estrutura organizacional da unidade de saúde;
IV. Normas de funcionamento;
V. Funções, competências e qualificações de cada grupo
profissional.
97. Organização e Funcionamento:
5. Registro, conservação e arquivo
As unidades devem conservar durante os períodos
constantes na lei vigente, os seguintes documentos:
a) Os resultados nominativos dos exames e tratamentos efetuados;
b) Os resultados dos programas de garantia de qualidade;
c) Os resultados das vistorias realizadas pela ARS (Administração
Regional de Saúde) ou outras entidades;
d) Os contratos celebrados com terceiros;
e) Os protocolos técnicos terapêuticos, formação e outras normas,
bem como as suas atualizações;
f) Os resultados da monitorização do pessoal durante o período de
vida ativa do trabalhador;
98. Organização e Funcionamento:
6. Valências (Capacidades)
6.1. Para efeitos de licença de funcionamento, as unidades
de radiologia podem ser autorizadas a desenvolver as
seguintes valências:
1. Radiologia convencional;
2. Tomografia computadorizada;
3. Mamografia;
4. Angiografia;
9. Outras técnicas que utilizem fundamentalmente a imagem
através de forma de energia não luminosa.
5. Densitometria óssea;
6. Ecografia e eco Doppler;
7. Ressonância magnética;
8. Radiologia dentária;
99. Organização e Funcionamento:
6. Valências (Capacidades)
6.2. Cada unidade de saúde deve exercer pelo menos duas
valências, podendo ser autorizado o exercício de uma
valência, por despacho do Ministro da Saúde, com base em
parecer emitido pela ARS, ouvida a Ordem dos Médicos.
6.3. As técnicas referidas no nº 1 são desenvolvidas por
médicos radiologistas inscritos na Ordem dos Médicos e por
médicos que obedeçam aos requisitos definidos por
despacho do Ministro da Saúde, ouvida a Ordem dos
Médicos.
101. Estrutura e Regulamentação
Deverá ser reconhecida e promovida uma atitude
radiológica ampla, alargada a outras vertentes para além
da técnica e diagnóstica;
Um dos elementos base da estrutura organizativa é a
existência de níveis claros de responsabilidades e
lideranças bem identificadas;
As dimensões da Unidade poderão justificar apoio
multiprofissional organizado.
102. Direção Clínica
O Diretor Clínico deverá estar obrigatoriamente inscrito no
Colégio da Especialidade de Radiologia da Ordem dos
Médicos.
É da responsabilidade do Diretor Clínico:
1. Aprovar o corpo médico e técnico;
2. Organizar o funcionamento da unidade, promovendo a
aplicação do regulamento interno previsto na alínea (g) do
artº12 do Dec-Lei 492/99.
O Diretor Clínico deverá estar obrigatoriamente inscrito no
Colégio da Especialidade de Radiologia da Ordem dos
Médicos.
103. 3. Avaliar o desempenho do pessoal, permitindo salientar o
desenvolvimento profissional de cada membro do grupo;
4. Elaborar e/ou aprovar os protocolos dos exames
propostos pelos seus colaboradores;
5. Garantir as condições de segurança e proteção
radiológica segundo a legislação em vigor;
104. 6. Controlar o registro das doses absorvidas pelos
profissionais expostos a radiações ionizantes;
7. Estar presente na unidade durante os seus períodos de
funcionamento, mas poderá delegar outro médico
especialista, desde que este integre o corpo médico que
presta serviço na unidade.
105. Recomendações de Liderança
1. Liderar pelo exemplo;
2. Manter bem informados todos os membros do grupo em
relação a temas importantes em discussão e como estes
poderão influenciar a prática de cada um;
3. Desenvolver programas que promovam a noção da
importância da administração, da melhoria da prática da
Unidade e da profissão, para além das usuais atividades
técnicas, de diagnóstico e intervenção;
106. Recomendações de Liderança
4. Permitir tempos de disponibilidade para participação em
sociedades e organizações científicas;
5. Permitir tempos de trabalho dirigidos ao aperfeiçoamento
do funcionamento da Unidade;
6. Possibilitar aos responsáveis, com atividades de chefia e
coordenação relevantes, trabalho em tempo parcial;
107. Recomendações de Liderança
7. Facilitar aos membros do grupo, quando necessário, o
apoio de recursos administrativos e de secretariado;
8. Encorajar os radiologistas a apoiar a substituição de
elementos temporariamente ausentes por motivos
profissionais e científicos;
9. Testemunhar apreço aos elementos do grupo, no apoio
fornecido em períodos de maior limitação de pessoal;
108. 10. Deve ser fomentado um
ambiente que estimule a
análise dos problemas e a
recolha de opiniões, com
contribuição de todos os
grupos profissionais,
permitindo aperfeiçoar o
funcionamento da unidade.
Recomendações de Liderança
109. Sistemas de Marcação
É aconselhável um registro informatizado das
marcações, e que poderá ser a base de um sistema de
informação alargado e especializado;
Todavia a dimensão da Unidade poderá influenciar esta
opção, devendo quaisquer registros manuais ser
preservados e arquivados, para permitir consulta
posterior.
110. Identificação do Paciente
Deve ser dado o máximo rigor à identificação do paciente
(para eliminar erros ou trocas) quer nos suporte de
imagem, quer nos correspondentes relatórios médicos.;
Sempre que possível o registro deve privilegiar o nome
completo ou, em alternativa, os dois primeiros e dois
últimos nomes;
O número do exame é também um registro indispensável,
permitindo uma verificação de segurança adiciona;
A data do estudo deverá constar de todos os exames.
111. Procedimentos Técnicos e Desempenho
É desejável orientação escrita para os procedimentos
técnicos da Unidade, baseada nas diversas valências e
tipos de exames;
Estas indicações devem ser claras e bem explícitas e a
metodologia bem delineada.
112. Proteção e Segurança Radiológica
Os pacientes deverão ser sempre sujeitos à menor
dose de exposição radiológica possível que permita o
esclarecimento da situação clínica em causa;
Devem ser observadas a legislação em vigor sobre
Proteção Radiológica.
113. Reações Adversas a Produtos Farmacológicos
O Radiologista tem a responsabilidade de disponibilizar o
apoio médico ao paciente, em particular no que se refere à
identificação de eventuais reações adversas, de modo a
evitá-las ou a responder com a rapidez e eficácia
adequadas;
Para estas situações deve existir afixado e de leitura
acessível um protocolo de metodologia de atuação e de
meios aconselhados, claro e bem sistematizado. Este
deve ser regularmente revisto e adaptado se necessário,
tornando-o familiar para o pessoal da Unidade, de modo a
estar mantida uma operacionalidade constante.
114. Reações Adversas a Produtos Farmacológicos
Radiologistas que executem técnicas de intervenção com
recurso de sedação ou analgesia, devem manter-se
familiarizados com todos os efeitos farmacológicos destes
produtos e eventuais interações negativas;
Os Radiologistas e os Técnicos de Radiologia manter
atualizados os seus conhecimentos na área de
ressuscitação e atuação de emergência;
A Unidade deverá ter especial atenção ao prazo de
validade e à boa operacionalidade de medicamentos e
outros materiais.
115. A Requisição do exame
Representa o pedido de um parecer especializado ao médico
Radiologista;
Deve sempre que possível ser formatada possibilitando a
inclusão de toda a informação relevante a o estudo, a qual é
da responsabilidade do médico prescritor;
O médico prescritor e seus dados e contactos devem ser
identificáveis;
Deverá ser claro e legível o exame solicitado, devendo existir
um resumo clínico e indicação da dúvida que se pretende
esclarecer.
116. A Requisição do exame
Quando a requisição do exame não obedecer estes
princípios, o radiologista poderá esclarecer-se, junto ao
paciente, através de interrogatório sumário;
O Radiologista deve assegurar que a informação existente ou
colhida é suficiente para uma correta realização do estudo.
Se não for perceptível a indicação do estudo ou adequado o
seu objetivo, e se o exame puder ser eventualmente
prejudicial, o Radiologista poderá mencionar a insuficiência
encontrada por escrito, enviá-la ao clínico (ou contatá-lo por
outro meio se possível), e suspender o exame.
119. Determinar qual a razão do serviço.
Qual demanda deve ser atendida.
Quais resultados são esperados.
Quais especialidades atuam naquele serviço.
Quais procedimentos, terapias, técnicas, manobras,
intervenções e exames são realizados.
120. Os materiais em unidades hospitalares usualmente são
classificados segundo a duração sendo agrupados em:
materiais de consumo e permanentes
Materiais permanentes:
• Não são estocáveis
• Vida útil = ou > 2 anos
• Patrimônio da instituição
• EX: mobiliários, instrumentos,
equipamentos e outros
Materiais deconsumo:
• São estocado e perdem
propriedades com o uso
• Consumíveis (Duração < 2
anos). EX: químico, seringa
e agulha.
122. Previsão:
Levantamento das necessidade da unidade, fazendo o
diagnóstico situacional, identificando e analisando fatores
como: especificidade da unidade, característica dos
pacientes, frequência no uso dos materiais, local de
guarda, durabilidade do material.
Provisão:
É a reposição dos materiais necessários para a realização
das atividade do setor. Em alguns serviços existe o sistema
de reposição interna (almoxarifado).
123. Organização:
Consiste na maneira como o técnico de radiologia irá dispor
os materiais para uso. A fim de organizá-los melhor, deve-
se procurar centralizá-los para facilitar o uso e o controle.
Controle:
Cabe ao técnico em radiologia testar tecnicamente o
desempenho e analisar os riscos e benefícios, bem como a
qualidade dos materiais e equipamentos para assim
atender ás necessidades e segurança dos pacientes.
124. Material Unidades mensaisconsumidas
Abril Maio Junho
Seringa 3 mls/
agulha
200 250 180
CM= CMM + ES
ES = 10 a 20% do
CMM +CTR
CTR= CMM/30 x N
Onde:
CM= cotamensal
CMM= consumo médio
mensal
ES= estoque desegurança
CTR= consumo diário durante o tempo
de reposição
N= número de dias de espera para reposição que
pode variar de acordo com o sistema de compra
do serviço de saúde
125. • O estoque de segurança,
também chamado de estoque
mínimo é calculado
acrescentando-se de 10 a
20% do CMM, mais o
consumo diário durante o
tempo de reposição (CTR).
• No caso exemplificado o
cálculo seria o seguinte,
considerando o N= 15 dias:
126. Provisão: reposição do material
A Reposição semanal, quinzenal ou mensal depende de:
Almoxarifado, o local de guarda de estoque do
almoxarifado;
Rotatividade do material de estoque;
Características do local de guarda de materiais nas
unidades.
127. Provisão: Organização
Comunicação visual - medida de segurança;
Disposição do material organizada afim evitar o atropelo
de pessoal;
Organizados em bandejas ou kits dispostos róximos ao
local do uso;
Primeiro que entra é o primeiro que sai!
128. 1. Realizar um bom planejamento de aquisição de materiais,
considerando a previsão e especificação técnica;
2. Padronizar o quantitativo por procedimento técnico
conjuntamente com a equipe;
3. Estar atualizado com novos produtos de mercado, normas e
leis vigentes;
4. Controlar o material quantitativo por meio de
implementação de kits.
129. 5. Treinar o pessoal para o uso adequado do material;
6. Testar o funcionamento dos equipamentos a cada
plantão;
7. Assegurar que todos os profissionais saibam da
existência dos materiais, bem como, da sua correta
utilização.
130. Vacinas necessárias antes de iniciar o trabalho
hospitalar em qualquer unidade.
Hepatite A e B;
Gripe (influenza);
Tétano e Difteria;
Tríplice bacteriana para adultos;
Tuberculose (BCG);
Rubéola, Sarampo e Caxumba;
Varicela.