1) O documento discute os impactos econômicos e tecnológicos da introdução do hidrogênio em Portugal, analisando diferentes cadeias de produção e distribuição.
2) Foram selecionadas 18 cadeias possíveis para análise, variando os métodos de produção, armazenamento, transporte e uso final do hidrogênio.
3) Os resultados preliminares indicam que as cadeias baseadas em eletrólise e gás natural podem ser mais baratas, porém a visão pode ser alterada para incentivar outras tecnologias
2. Apanhado geral
• Introdução
• Grupo final de cadeias seleccionado durante o
1º workshop (Porto)
• Cenários de análise
• Estimativa dos impactos relativos às cadeias
de hidrogénio em 2030 – resultados
provenientes da base de dados E3
• Distribuição das diferentes cadeias de
hidrogénio no sistema (TIMES)
• Discussão
3. Introdução
• Foco nos impactos económicos e tecnológicos da
introdução das tecnologias de hidrogénio.
– Custos relativos das cadeias de hidrogénio (E3)
– Solução mais “barata” para suprimir as necessidades de
hidrogénio em cada cenário (TIMES)
• Referência adicional a impactos ambientais (CO2)
• O objectivo da sessão é discutir os resultados
preliminares:
– São estes resultados os desejados para Portugal?
– Deverá a visão ser alterada a fim de encorajar umas
tecnologias e desencorajar outras?
4. Cadeias seleccionadas
para análise – I
1st
Feedstock H2 production CCS H2 Distribution End use
conversion transport
Wind Onsite electrolysis GH2 filling station / FC transport /
1 distribution centre stationary
Wind Central electrolysis GH2 truck GH2 filling station / FC transport /
2 distribution centre stationary
Wave power Central electrolysis Liquefaction LH2 truck LH2 filling station FC transport
3
Solar PV Onsite electrolysis GH2 filling station / FC transport /
4 distribution centre stationary
Solar heat Thermal conversion Dedicated GH2 filling station / FC transport /
5 pipeline distribution centre stationary
Biomass Gasification Liquefaction LH2 truck LH2 filling station FC transport
6
Biological Chemical Reaction Hydride Truck Hydride Capsules Portable
7 Production
Natural gas Onsite SMR GH2 filling station / FC transport /
8 distribution centre stationary
Natural gas Central SMR CCS Dedicated GH2 filling station / FC transport /
9 pipeline distribution centre stationary
5. Cadeias seleccionadas
para análise – II
1st
Feedstock H2 CCS H2 Distribution End use
production conversion transport
Natural Gas Central SMR CCS GH2 Truck GH2 filling station / FC transport /
10 distribution centre stationary
Coal Gasification CCS Dedicated GH2 filling station / FC transport /
11 pipeline distribution centre stationary
Coal Gasification CCS GH2 Truck GH2 filling station / FC transport /
12 distribution centre stationary
By-product GH2 truck GH2 filling station FC transport
13
Nuclear Central Dedicated GH2 filling station / FC transport /
14 electrolysis pipeline distribution centre stationary
El Grid Central Dedicated GH2 filling station / FC transport /
15 electrolysis pipeline distribution centre stationary
El Grid Onsite electrolysis GH2 filling station / FC transport /
16 distribution centre stationary
Import H2 Ship GH2 filling station / FC transport /
17 distribution centre stationary
6. Cenários de Hidrogénio
Transportes
Percentagem de 2020 2030 2040 2050
frota automóvel
a hidrogénio
3.3% 23.7% 54.4% 74.5%
Cenário de
alta
penetração
0.7% 7.6% 22.6% 40.0%
Cenário de
Penetração
moderada
7. Cenários de Hidrogénio
aplicações estacionárias
Residencial
Percentagem da procura 2020 2030 2040 2050
de calor para aquecimento
de espaços proveniente de
CHPs a Hidrogénio
1% 4% 8% 10%
Cenário de alta
penetração
0.1% 0.5% 2% 5%
Cenário de
Penetração moderada
8. Cenários de Hidrogénio
aplicações estacionárias
Comercial
Percentagem da 2020 2030 2040 2050
procura de calor para
aquecimento de
espaços proveniente
de CHPs a Hidrogénio
Cenário de alta 0.3% 1.3% 2.7% 3.3%
penetração
Cenário de Penetração >0% 0.2% 0.7% 1.7%
moderada
9. Base de dados E3
informação
• Uma ferramenta para analisar o hidrogénio
“from well to wheel”
• Calculo do uso energético, emissões de Gases
de efeito Estufa, outras emissões de poluentes e
custos.
• Usada previamente noutros estudos entre os
quais, HyWays (2003-2007),
CONCAWE/EUCAR/JRC (2003-2004), GM
European Well-to-Wheel Study (2002)
10. Resultados da base de
dados E3
• Horizonte temporal 2030
• Procura de hidrogénio baseada nos Cenários de alta
penetração.
• Informação tecnológica proveniente do projecto Europeu
HyWays, excepto:
• Energia das Ondas – baseado em estimativas do plano
de construção da planta de Póvoa do Varzim
• Solar fotovoltaica – baseado em estimativas da planta
em Serpa, Alentejo
• Nuclear – Custos provenientes de estimativas da
Comissão Europeia
11. 01
a /O
nS
ho
re
02 Wi
a nd g/vkm
/O /O
nS nsi
ho te
re El e
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Wi ctr
nd /
03 /C FC
/ W en ca
r
tra
l
ave
Ele
po ctr
we
T
r/ ruc
Ce ks
ntr /F
al Cc
E le
ar
Liquid hydrogen
c tr
/L
H2
Tru
04
a c ks
/S /F
ol a
05 r Cc
a ar
PV
/S /O
ol a
r ns
Th i te
erm El e
oc ct r
/
he
m FC
Cy ca
06 r
a cl e
s
/B
CCS
/H
io m 2P
ass ip e
/ li ne
Ga
/F
si fi
c
Renewables
Cc
atio ar
n/
LH
2
08
Natural gas no
Tru
a /N c ks
G /F
P ip Cc
09 ar
el in
a e
/N /O
ns
G/
ite
Ce SM
n tr
al R/
SM FC
10
a R/ car
CC
/N
S
G/ /H
Ce 2P
n tr i pe
al
SM li ne
/F
R/
CC Cc
S a
/C
11 GH
a 2
/H Tru
c
ard
ks
/
Co
FC
al /
c
CC ar
S/
12
a H2
/H Pi p
ard eli n
e
Co /F
al /
C Cc
CS ar
/C
13 GH
14 2
/
a By tru
c
/D -pr k/
ed od FC
uc
ic a
t ca
ted H2 r
nu /C
cle GH
Toyota Prius
ar
p 2T
15 ow
a
por cadeia, transporte
ruc
er k
/E
automóvel ligeiro 2030
/ /F
Ce
le c Cc
tric ntr ar
al
ity E le
Mix
Grid electricity
c tr
PT /H
/ 2p
Ce
ipe
ntr
al l ine
Ele / ..
ctr
oly
16
a si
Emissões de CO2-equivalente
s/
/E H2
le c
pip
tric
Nuclear
ity el in
e
Mix /F
PT . ..
/ On
Si t
e El e
ctr
/ FC
ca
r
12. 01
a /O
nS
ho
re g/vkm
02 Wi
a nd
/O /O
nS ns
ho it e
re E le
Wi c tr
nd
0
500
1000
1500
2000
2500
/F
/C Cb
en us
tra
lE
le c
04 tr T
a ruc
/S ks
ola
05 /F
r
Natural gas
a
without CCS
PV C ..
.
/S /O
ola
r ns
it e
Th
e rm Ele
oc ctr
/
he
m FC
Cy bu
s
c le
s/
08 H2
a /N Pip
e lin
GP
09 e/
ipe
a F..
.
line
/N
G /O
/C nsi
te
en
tra SM
l R
SM
R /F
10 /C Cb
a us
CS
/N
/H
G/
2P
Ce
ipe
n tr
al lin
e
SM
R /F
/C C..
.
CS
11
a /C
/H GH
ard
Coal with CCS
2T
Co ru c
ks
al /
CC / ..
S
12 /H
a /H 2P
ipe
ard
line
Co
/F
al /
Cb
CC
S us
/C
13 GH
/ By 2t
r uc
-pr
od k/
F
uc
14 t
autocarros 2030
Cb
a H2 us
/
/D CG
ed
ic a H2
T
te d
CCS
ru c
nu k/
c le
15 FC
ar
a po bu
por cadeia, transporte
/E s
we
lec r/
tr ic Ce
ity ntr
al
Mix
P Ele
Natural gas with
T/ ctr
/
16 Ce ..
a n tr
/E al E
lec lec
tr ic tr o
Emissões de CO2-equivalente
ity l ys
is
Mix
/H
PT ...
/O
nS
ite
Ele
ctr
/ FC
bu
s
13. 01
a /O
02 nS
a ho
/O re
nS Wi
g/kWh
nd
ho
re /O
03
/ ns
Wi
0
100
200
300
400
500
600
700
800
nd it e
Wa
/C
ve Ele
en
po ctr
tra
we l
r/ Ele
Ce ctr
nt r Tru
al c ks
El e
c
05 04 tr /
a a LH
/S /S 2T
ola ola ruc
r rP ks
Th V/
e rm
On
oc
Filling station
H2 production
06 sit
H2 distribution
he
H2 liquefaction
m eE
a/
le c
Cy
Bio tr
cle
ma s/
ss
Feedstock production
H2
/G
as Pip
Feedstock transportation
i fic eli
ne
atio
08 n/
a/ LH
09 NG 2T
a/
Pi p
NG ru c
ks
el i
/C ne
en
10 /O
tra
a/ ns
lS ite
NG MR SM
/C
R
/C
en CS
tra
lS /H
MR 2P
ipe
/C
11 CS line
a/ /C
Ha
rd GH
Co 2T
al
12 ru c
/C ks
a/ CS
Ha /H
rd 2P
Co
al ip e
/C li n
e
13 CS
14 /B /C
a/ y -p GH
De rod
dic 2t
uc ruc
ate tH k
15 dn 2/
uc
a/ CG
l ea
Ele H2
rp
ctr ow Tr
icit er uck
yM /C
ix en
PT tra
/C lE
16 en l ec
tra
a/ t r..
lE
Ele
lec
ctr tro
ic it l ys
yM is
ix / ..
Emissões de CO2-equivalente
por processo, transporte 2030
PT
/O
nS
i te
El e
ctr
14. 01
a
M€/year
/O
02
a nS
/O ho
re
nS
ho Wi
03 re nd
/W /O
Wi
Solar
nd
av ns
0
20
40
80
100
120
140
160
180
it e
/C
ep
ow en Ele
er tra ctr
lE
60 53
/C
en le c
photovoltaic
t ra tr T
lE ruc
05 l ec ks
04
a/
61
tr /
wind
a/
So LH
So
la r 2T
la r
Th ruc
PV
Onshore
e rm ks
06
99
/O
oc ns
he
a/
m ite
Bio Cy Ele
ma cle ctr
ss s/
170
/G H2
as Pip
i fic
08 atio eli n
09 e
a/ n/
126
a/ NG LH
NG 2T
Biomass
Pi p
/C
10 ru c
el in
en ks
a/
55
e/
tra
NG lS On
/C MR site
en /C SM
tra R
CS
30
lS
/H
MR
11 2P
/C ipe
a/ CS
Ha line
/C
78
rd GH
Co
12 2T
al
a/ /C ru c
Ha CS ks
73
rd /H
14 Co 2P
al
a/
/C ip e
13
De
CS
/B
dic li ne
CCS
ate /C
162
15 y-p
transportes
dn GH
rod
a/ ucl 2t
uct
Ele ea ruc
H2
ctr k
rp
icit /C
ow
162
yM er GH
/C
ix P 2T
en
T/ ruc
k
tra
17
Ce lE
16 n tr l ec
al
a/ tr /
Ele
Ele H2
ctr .. .
ctr
By-product
ol y
104
icit sis
yM /H
Custos por cadeia –
ix P 2p
T/ i...
32
On
Si t
eE
l ec
tr
28
Nuclear
Grid electricity
15. g/kWh
01
b /O
nS
ho
02 re
b Wi
/O nd
nS /O
ho ns
re it e
Wi Ele
nd
-200
-100
0
100
200
300
400
500
600
700
800
ctr
/C /
en FC
tra
l CH
P
Ele
ctr
04
b Tru
c
05 /S ks
b ola /
r
/S FC
PV
ola
r CH
/O P
Th ns
e rm ite
E
oc
he le c
m tr /
Cy FC
cle
s CH
P
/H
08
b 2P
/N ip e
G li n
e
09 Pi p
b /F
C
el i
/N ne
G CH
/ P
/C On
en site
tra
l SM
10 R
SM
b R
/N /F
C
/C
G CS
/C CH
P
/H
en
tra 2P
l SM ipe
R line
/C / FC
CS
11 /C CH
b P
GH
/H 2T
ard
C ru c
oa ks
l /F
/C C
CS
12 CH
b P
/H
/H 2P
14 ard
b ip e
li n
Co
/D e
al
ed /F
/C C
ica CS CH
te d
P
/C
nu GH
cl e
15 ar 2t
b/ po ruc
we
Ele k/
r/
ctr FC
Ce
icit CH
yM ntr P
estacionárias 2030
al
ix El e
PT
ct r
/C /H
en
tra 2p
16 lE ipe
por cadeia, aplicações
lin
lec
b/
tro e..
Ele l ys
ctr is
icit /H
yM 2p
ix ipe
PT lin
/O e.
..
nS
i te
El e
Emissões de CO2-equivalente
ctr
/F
C
CH
P
16. 01
b /O
nS
02 ho
b re M€/year
/O Wi
nd
nS
/O
ho
re ns
it e
Wi
nd Ele
/C ctr
0
50
100
150
200
250
300
/
en FC
tra
l C
Ele HP
04
97
ctr
b Tru
/S
05
b ola c ks
r
/S /F
PV
ola CC
/O
r HP
Th ns
ite
100
e rm
oc Ele
he ctr
m /F
Cy CC
cle
08 HP
s/
b/
265
H2
NG
09 Pip
Pi p
b/ eli n
el in
NG e/
e/
/C F..
.
On
en
tra
154
s ite
lS SM
10 MR R/
b/ /C
NG FC
CS
/C CH
/H P
en
68
2P
tra
lS ipe
MR line
/F
/C
11 CS CC
b/
/C HP
Ha
116
rd GH
Co 2T
al ru c
/C ks
12 CS /F
b/ /H ...
Ha 2P
rd
109
14 ip e
Co
al li ne
b/
/C /F
De CS
dic CC
/C
ate HP
GH
dn
191
15 2t
ucl
ea ruc
b/ rp k/
Ele ow FC
er
ctr CH
/C
ic it
P
yM en
192
tra
ix P lE
T/ l ec
16 Ce tr /
b/ n tr H2
al
Ele . ..
Ele
c tr
173
Custos por cadeia –
c tr
ic it
ol y
yM
s is
ix P
/H
T/ 2p
On ip..
.
70
Si t
eE
l ec
aplicações estacionárias
tr /
FC
CH
P
64
17. TIMES
Introdução
• Cenário Base
– Cenário gerado em condições normais “Business as usual”
• Cenário 1- Alta penetração das tecnologias de Hidrogénio
– Cenário gerado obrigando o modelo a usar tecnologias de
hidrogénio de acordo com as taxas de alta penetração
• Cenário 2 - Penetração moderada das tecnologias de
hidrogénio
– Cenário gerado obrigando o modelo a usar tecnologias de
hidrogénio de acordo com as taxas de alta penetração
18. Resultados do TIMES
Custos totais do sistema
• Cenário 1- Alta penetração das tecnologias
de Hidrogénio
+ 5.86% em relação ao cenário base
• Cenário 2 - Penetração moderada das
tecnologias de hidrogénio
+ 3.75% em relação ao cenário base
19. Resultados do TIMES
Produção de hidrogénio
Produção total de hidrogénio (PJ)
70 61.48
Alta penetração
60 Baixa penetração
46.43
50
40 33.42
PJ
30
20.59 18.30
20
5.95
4.29
10 0.73
0
2020 2030 2040 2050
20. Resultados do TIMES
Cadeias seleccionadas
pelo modelo
Cenário alta penetração - Biomassa (6) Cenário de penetração moderada - Biomassa (6)
Produção de hidrogénio Produção de Hidrogénio
SMR Central. (9) (10) SMR Central. (9) (10)
SMR Onsite (8) SMR Onsite (8)
100% 100%
90% 90%
80% 80%
70% 70%
60% 60%
50% 50%
40% 40%
30% 30%
20% 20%
10% 10%
0% 0%
2020 2030 2040 2050 2020 2030 2040 2050
21. Resultados E3 – sumário
• Maiores emissões:
– Electricidade da rede Nacional
– SMR descentralizada
– Produto secundário (assumindo o gás natural como fonte)
– Carvão (mesmo com sequestro de carbono)
• Maiores Custos:
– Solar (mas existe uma grande incerteza em relação a custos)
– Carvão com sequestro de carbono
– Nuclear
• Menores Custos:
– Produto secundário
– SMR
– Electricidade da Rede
– Vento
22. Sumário de resultados
TIMES
• A produção de hidrogénio é dominada por
tecnologias dependentes de gás natural
• A biomassa revela-se importante suprimindo
entre 5% a 8% das necessidades de hidrogénio
23. Perguntas em aberto
• É um sistema energético baseado maioritariamente em
gás natural e em menor escala biomassa um futuro
desejável para Portugal?
• Um sistema desta natureza vai de encontro às
necessidades nacionais de segurança de
abastecimento?
• Deveriam ser aplicadas medidas de mitigação de
emissões mais fortes?
• Deveriam mais renováveis ser “forçadas” a entrar neste
sistema?