1. UMA INSTITUIÇÃO CHAMADA CEPLAC
57 ANOS (1957-2014) DE EXISTÊNCIA
51 ANOS (1963-2014) DO CENTRO DE PESQUISAS DO CACAU
50 ANOS (1964-2014) DO CENTRO DE EXTENSÃO
49 ANOS (1965-2014) DO CENTRO DE EDUCAÇÃO
RESGATE HISTÓRICO
A concepção de um Centro de Pesquisas na Região Cacaueira é citado
pela primeira vez quando da visita à região cacaueira da primeira Comissão
Técnica Científica “COMISSÃO TORREND”, nomeada pelo Governo do Estado
da Bahia, em julho de 1918, com o objetivo de estudar as pragas que atacavam
o cultivo do cacaueiro, assim chamada em função do nome do seu
coordenador, Padre Camillo TORREND.
O relatório final desta Comissão trata entre outros assuntos das pragas
do cacaueiro e seu controle, da influência dos adubos (português da época) “Não
nos consta que se tenha feito uso de adubos em parte nenhuma. Apenas soubemos
do atual Intendente de Itabuna, Sr. Coronel Manuel da Fonseca Doria, de uma
feliz iniciativa em uma das suas fazendas, o qual consiste em enterrar todas as
folhas cahidas no chão. Conseguiu-se assim obter-se colheita dupla ás das arvores
que não eram tratadas assim.
Se o terreno for exgotado por plantações precedentes ou seja pouco fértil, convirá
adubal-o, quer por adubos chimicos ou de curral quer pela adubação verde de
falamos acima, isto é com plantação de leguminosas que depois se enterram entre
as fileiras de cacaueiros”. Trata também do tipo de sombreamento definitivo do
cacaueiro “ A escolha da Ingazeira e Molungú (Erythina sp.) para arvore de
sombra permanente, como acabamos de dizer, ajudam para o mesmo effeito, visto
pertencerem á mesma família”. Faz referência também sobre a influência da
altitude e das chuvas sobre o cultivo do cacaueiro. Transcreveremos a seguir
na íntegra, as conclusões deste relatório, onde sugere a criação de uma Escola
Agrícola e de um Campo de Experiências, não só para atender os alunos mas
também os fazendeiros que poderiam buscar informações preciosas. Surge
assim a idéia de um Centro de Pesquisas. Relatório Conclusivo da Comissão
(português da época): Ao terminar, não podemos deixar de apontar a necessidade
para os fazendeiros, de mudar de rumo para o futuro. As condições actuaes da
cultura do cacau já não são as que existiam, a 20 annos atraz. Hoje já não se
encontra mais a matta virgem com o seu solo, feracíssimo, adubado por camadas
multiseculares de humos vegetal, e formando um ambiente de humidade em volta
das plantações novas. Essas condições extraordinarias que faziam produzir duas
vezes mais que em qualquer outro Paiz productor de cacau sem outro trabalho que
o de plantar, sem ordem nem principios scientificos, acabaram hoje para a zona de
que fallamos. Se o fazendeiro quizer d’ora em deante prosperar, precisa de muito
trabalho, muitos conhecimentos scientificos e muita industria. Não basta continuar
a entregar as suas plantações a empregados rotineiros e ignorar sobre os principios
elementares da Agricultura. Precisam elles proprios dirigir os trabalhos da sua
fazenda, ou empregar mestres de cultura sabedores de seu officio. Em vez de fazer
cultura extensiva de 50 a 80.000 pés de cacaueiros mal tratados, e de rendimento
inferior, devem antes de fazer cultura intensiva de pouco milhares de pés, porém
bem tratados e de rendimento superior. Costuma-se, geralmente appellar para o
2. Estado, culpal-o do atrazo agricola do Paiz e pedir-lhe subsidios a cada instante
para promover o progresso da Agricultura. A nós parece ser puro engano culpar o
Estado de todo atrazo e desgraças nacionais. Este, afinal, não faz senão reflectir a
mentalidade dos individuos. Haja iniciativa em cada um dos cidadãos e,
necessariamente haverá tambem iniciativa da parte da collectividade que governa.
Se, pelo contrario, existe falta de trabalho e iniciativa nos individuos, seria puro
milagre que o governo sahido destes ultimos, tivesse predicados que elles não têm.
Ha, comtudo, uma medida que eu quizera ver tomada, pelos poderes publicos e
que se afigura de alcance enorme para o desenvolvimento da Agricultura, e,
portanto das forças mais vivas do Paiz. Seria a formação de numerosos mestres de
cultura pratica na Escola Agricola. A meu ver os que se destinassem á cultura do
cacau não haviam de obter o seu diploma de agronomo ou mestre de cultura sem
passar alguns mezes n’algum campo de experimentação da cultura do cacau e sem
terem executado numerosos trabalhos praticos na zona cacaueira. Só depois de
informações fidedignas sobre o valor dos seus trabalhos e colhidas pelo Director da
Escola se poderia conferir o diploma final. Agronomos assim formados, com
aquella direcção pratica, encontrariam depressa collocação nas immensas
plantações do Sul do Estado. A fundação de um campo de experiencias impõe-se
quanto antes, não só para os alumnos da Escola Agricola fazerem ahi o seu estagio
por alguns mezes mas tambem para poder ser visitado e consultado pelos
fazendeiros da zona cacaueira, podendo elles assim, todas as vezes que lhe seja
preciso, colher dados preciosos sobre as condições de prosperidade para uma
plantação em determinadas circunstancias de altitude, terreno, humidade, etc.
Julgamos tambem, que os poderes locaes poderiam muito utilmente gastar em
estradas parte das avultadas rendas municipaes que lhes advêm da producção
cacaueira. Geralmente as estradas estão em pessimo estado, e algumas novas
melhores que podemos observar são quasi todas devidas á iniciativa de
particulares. Entre estes benemeritos seja-nos licito citar, aqui, o Sr. Coronel
Terencio Nunes Bahiense, que acaba de construir uma boa estrada de mais de uma
legua, em Agua Prêta. Oxalá estas advertencias encontrem echo, tanto entre os
homens que exercem cargos publicos como entre os fazendeiros, e redundem em
fazer prosperar, cada vez mais, aquella zona encantadora e riquissima do Sul do
Estado da Bahia. Foi este o unico fim que tivemos em vista do estudo presente e no
desempenho da honrosa missão que o governo do Estado da Bahia nos confiou.
Seja-nos licito ao terminar, patentear a nossa gratidão a todos aquelles que nos
auxiliaram na ardua tarefa de que tomamos a responsabilidade. Alem da
associação Commercial de Ilhéos merecem especial menção o Sr. Bispo da Diocese,
D. Manoel de Paiva, que tão generosa e amavel hospitalidade franqueou ao
Presidente da Commissão e o Superintendente da Estrada de Ferro de Ilhéos á
Conquista. Dr. Frank Reginald Hull, que tão amavelmente poz á disposição da
mesma Commissão o seu Gabinete de trabalhos, os seus instrumentos e a sua longa
pratica de trabalhos microscopicos.
Padre Camillo Torrend S. J.
3. RETROSPECTIVA
1492 – Cristóvão Colombo descobre a América. Até então, o mundo
civilizado não tinha conhecimento da existência do cacau.
1624 – É sugerida a proibição do chocolate nos mosteiros por causa de
suas supostas propriedades afrodisíacas.
1679 - Expedida a Carta Régia da Coroa Portuguesa, autorizando os
colonizadores do Brasil a plantarem cacau e participarem no seu comércio de
exportação.
1746 – Introdução do cacaueiro na Bahia por meio de sementes de
cacau trazida do Pará que, presenteadas por Louis Frederic Warneau a
Antônio Dias Ribeiro, foi plantada na Fazenda Cubículo, a margem direita do
Rio Pardo, no atual município de Canavieiras.
1752 – São feitos os primeiros plantios de cacau em Ilhéus, Bahia.
1855 – São feitas as primeiras plantações de cacau na África (ilha de
São Tomé e Príncipe, colônias portuguesas).
1879 – O cacau é introduzido em Gana, trazido da ilha de Fernando Po,
colônia espanhola.
1904-13 – Construção da estrada de ferro Ilhéus a Itabuna.
1918 - Visita à região cacaueira da primeira Comissão
Técnica Científica “COMISSÃO TORREND”, nomeada pelo
Governo do Estado da Bahia, em julho de 1918, com o objetivo
de estudar as pragas que atacavam o cultivo do cacaueiro,
assim chamada em função do nome do seu coordenador,
Padre Camillo TORREND (1875-1961), Jesuíta missionário no
Brasil, naturalista Francês, reputado especialista em
protozoários e em fitopatologia, pesquisador laborioso cuja
larga produção original derramava-se nas páginas da Revista Brotéria. Revista
de Sciencias Naturaes. Série Botânica (Brotéria. Revue of Natural History.
Botanical series). Fazia parte desta Comissão o também renomado
pesquisador o Dr. Léo Zehntner, fitopatologista e entomologista Suíço
contratado pela Associação Commercial de Ilhéos (português da época), ex-diretor
do IAB (Instituto Agrícola da Bahia) de 1906-1918. Pesquisador com mais de
70 publicações nas Regiões dos Trópicos. Costa e Ribeiro (1918), ao
apresentar esta publicação em forma de Relatório diz: “AOS LAVRADORES DE
CACAU. No intuito de divulgar o mais possível, entre os lavradores de cacau, o
relatório da digna Comissão Torrend, nomeada pelo Governo do Estado da
Bahia para estudar as molestias do cacaueiro, temos resolvido mandal-o
imprimir em pequenos folhetos para distribuir aos interessados. A nossa
intenção é tornar bem conhecidas as molestias que mais podem prejudicar as
plantações e os meios de combatel-as, indicados por aquella illustre Comissão.
Para este fim teremos, em nossas filiaes e Agentes, os apparelhos e as drogas
necessarias para debellar os males, que muito podem prejudicar, no futuro, tão
importante lavoura, que representa uma das principaes riquezas do nosso
Estado, uma das principaes parcellas das suas rendas publicas. Pretendemos,
4. assim, concorrer com um pequeno auxilio para esta lavoura, à qual estamos
ligados, directa e indirectamente, por avultados interesses. Bahia julho de 1918”
(português da época).
1921 – Muda-se para a Bahia importante pesquisador Russo Dr.
GREGÓRIO BONDAR (1881-1959), como entomologista e fitopotologista da
SEAGRIBA (Secretária de Agricultura da Bahia), permanecendo de 1921-1932,
teve importante contribuição nas investigações sobre insetos na Bahia,
principalmente no campo das doenças dos vegetais culturais e pragas dos
diferentes cultivos regionais.
1923 – Criada a primeira estação experimental de cacau na localidade
de Água Preta, atual município de Uruçuca, Bahia.
1923-26 – Construção das Docas de Ilhéus.
1926 – Primeiro embarque de cacau para o exterior, pelo Porto de
Ilhéus.
1929-30 – Repercussão do debacle econômico mundial na região
cacaueira da Bahia.
1931 - o Governo da Bahia cria o ICB (Instituto de Cacau da Bahia).
Teve como seu fundador e primeiro presidente o Dr. Inácio Tosta Filho. O ICB
foi criado pelo Decreto Estadual nº 7.430, de 08 de junho, apoiado na
legislação Federal específica, consubstanciada no Decreto nº 1.607, de 05 de
fevereiro de 1.907, criando assim a Sociedade Cooperativa de
Responsabilidade Limitada Instituto de Cacau da Bahia. Sociedade de caráter
cooperativo, considerada de utilidade pública. O ICB visava o atendimento
urgente aos lavradores nas dificuldades financeiras e oferecer apoio
permanente à lavoura.
1932 – Reajuste financeiro e moratória de ajuda aos cacauicultores da
Bahia.
1940-45 – Segunda Guerra Mundial – brusco declínio de produção e
preços; desorganização dos transportes marítimos; fechamento das bolsas de
New York e de Londres.
1941 - Em 27 de março, mediante o Decreto-Lei nº 11. 861, o governo
do Estado transforma o ICB em autarquia estadual, tendo por finalidade a
Defesa Sanitária e o Fomento da Lavoura, Comércio e Industrialização do
cacau. Após tornar-se uma autarquia o ICB foi perdendo a capacidade de
exercer o papel de órgão direcionador da economia cacaueira da Bahia, não
obstante a exitosa administração do Dr. IGNÁCIO TOSTA FILHO à frente do
órgão por 08 anos. A disputa entre as oligarquias do cacau e do recôncavo é
uma constante, como também a disputa pelo controle do próprio ICB.
5. 1943-46 – Monopólio da exportação, transporte, armazenamento e
industrialização do cacau atribuído ao Instituto de Cacau da Bahia, segundo a
Portaria nº 63 de 19/05/1943, da Coordenação da Mobilização Econômica.
1947 – Iniciado o programa de cacau no Centro Agronômico Tropical de
Investigación y Enseñanza, mantido pelo IICA em Turrialba, Costa Rica.
1953 – Criado o Fundo dos Ágios – confisco cambial (Lei nº 2.145, de
29/12/53). Estabelecida à estação experimental de Juçari, Bahia, pelo Ministro
da Agricultura. Criada pelo Ministério da Agricultura a Junta Executiva de
Combate às Pragas e Doenças do Cacau, na Bahia.
1956 – Grave crise na economia cacaueira. Visita do Ministro da
Fazenda, JOSÉ MARIA ALKIMIN, a Ilhéus para analisar a crise da lavoura
cacaueira. Proposta de TOSTA FILHO para a instituição do Plano de
Recuperação Econômico-Rural da Lavoura Cacaueira. Criado um Centro de
extensão em cacau em Linhares, Espírito Santo. Criação de um Centro de
Treinamento de Capatazes na Estação Experimental de Uruçuca, Bahia.
1957 - O ICB criou a Escola de Capatazes. Um convênio celebrado em
maio entre o ICB, o Escritório Técnico de Agricultura Brasil – Estados Unidos e
o Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas da OEA resultou na criação da
Escola de Capatazes de Água Preta (Uruçuca, Bahia). Essa Escola formava,
em períodos alternados, capatazes de fazendas para as propriedades da
região, através de rápidos cursos de 15 e 30 dias. Seguindo criteriosamente as
sugestões contidas no relatório da COMISSÃO TORRED.
1957 - A CEPLAC foi criada em 20 de fevereiro de 1957, vinculada ao
Ministério da Fazenda, através do Decreto Federal nº 40.987, o Governo
Federal que institui o Plano Recuperação Econômico-Rural da Lavoura
Cacaueira, que possibilitou criar as condições favoráveis e efetivas para o
processo de desenvolvimento desta região. Ao criar a Ceplac, IGNÁCIO
TOSTA FILHO estava, de um lado, decepcionado com os rumos que o governo
baiano havia dado ao ICB, agora um órgão de acomodação da política baiana,
que sob sua administração (primeiros oito anos do ICB) ostentava importantes
iniciativas, traduzidas em aumento da produtividade do trabalho, amparo ao
cacau e ao desenvolvimento regional; mas também estava, por outro lado,
admirado com a qualidade, a seriedade e a eficiência da equipe técnica do
Banco do Brasil que estava à sua disposição na CACEX (Carteira de Comércio
Exterior) e que colocada sobre seu comando para os primeiros anos de
atuação do novo órgão. A pesar de capturada pelo governo federal, a CEPLAC
resultou de aspirações regionais. Nascida da ideia de cacauicultor, ANTÔNIO
BOAVENTURA CARVALHO FREITAS, coube a IGNÁCIO TOSTA FILHO
viabilizar sua implantação, passando este a ser considerado seu fundador e
líder. A partir de 1959 a CEPLAC começou a despir-se da roupagem de órgão
de crédito e passou a assumir a função de apoiar integralmente a
cacauicultura, constituindo-se num verdadeiro órgão de desenvolvimento
regional. A ausência de personalidade jurídica própria, quando da sua criação,
6. descaracterizava a CEPLAC como organismo típico de amparo à lavoura e lhe
conferia dimensão eventual e quase exclusiva de órgão de crédito emergencial
a serviço das dívidas da cacauicultura. Essa condição permanece praticamente
inalterada nessa primeira etapa do seu funcionamento, que se prolonga até o
ano de 1961 quando da criação da taxa de retenção do cacau, dando-lhe um
caráter mais definitivo. A CEPLAC teve como primeiro Secretário Geral o Dr.
CARLOS BRANDÃO (1957-1969), o objetivo era debelar uma crise que minava
a economia do Sul da Bahia, principal região produtora do País. Garantia do
preço mínimo para o cacau em 15/05/1957;
1958 – Criado o Dia Internacional do Cacau. Saneamento da situação
financeira dos cacauicultores e contribuição para fixação de preços mínimos ao
produtor;
1959 – Organização do SETAG (Serviços Técnicos Agrícolas) para
dar início à principal etapa de seus trabalhos. No final desse ano, início da
revenda de materiais agrícolas e expansão para a região do Espírito Santo;
1960 - Após as primeiras experiências com a introdução do crédito
orientado, levantamento e estudo dos problemas agrícolas da exploração da
cultura;
1961 - Criação do “Fundo de defesa do Cacau” (instituído pela
instrução nº 204, de 13 de março de 1961, da então Superintendência da
Moeda e do Crédito-SUMOC). Com os recursos oriundos de uma COTA DE
CONTRIBUIÇÃO CAMBIAL sobre as exportações de cacau e derivados,
estabelecida em 15% para o cacau em amêndoas e 5% para os derivados, sua
receita garante a execução continuada de um programa global, sem paralelo
na história da economia cacaueira, estava criado a taxa de retenção cambial. A
CEPLAC sente necessidade de implementação da pesquisa e experimentação
como solução em função da grandeza dos problemas na cultura do cacau;
1962 - A CEPLAC é autorizada a criar o Centro de Pesquisas do Cacau
através do Decreto do Conselho de Ministros de nº 1.960 de 27/12/1962,
publicado no D.O.U. de 28/12/1962, retificado e publicado novamente no
D.O.U. em 03/01/1963 – Seção 1, pág. 47. Aqui merece um esclarecimento:
este Dec. Autorizava a CEPLAC a utilizar recursos para criação do Centro de
Pesquisas do Cacau. No art. 4º diz “Fica a Ceplac autorizada a designar, por
Portarias, uma Comissão de Técnicos para a escolha de área a ser
adquirida para o CEPEC e outra para delinear os programas de sua ação e
construção”, a CEPLAC realiza convênios com o Instituto Interamericano de
Ciências Agrícolas da OEA e com o Ministério da Agricultura. Nesse ano inicia-
se o reconhecimento dos solos das regiões cacaueiras da Bahia e Espírito
Santo e intensificação dos trabalhos de seleção de cacaueiros de alta
produtividade. Começo da segunda composição das dívidas;
1963 – O Secretário Geral da CEPLAC o Dr. CARLOS BRANDÃO,
através da portaria nº 27, de 25 de janeiro de 1963, designa os seguintes
7. técnicos para comporem a Comissão que irá escolher a área a ser definida
pela CEPLAC para instalação do CEPEC, são eles: DIRCEU BENÍCIO DOS
SANTOS – MAPA e Presidente a Associação Sul Baiana de Agronomia;
EURICO MATA – Instituto Biológico da Bahia; FERNANDO VELLO – Diretor do
projeto nº 21 do ETA; FREDERICO MONTEIRO ALVARES AFONSO –
Coordenador Técnico do Escritório Central de Coordenação da CEPLAC;
GUIDO RANZANI – ESALQ; GUSTAVO MAGALHÃES CARLETTO – Chefe da
Estação Experimental de Uruçuca-ICB; JOSÉ VASCONCELOS – Diretor da
Escola Agronômica da Bahia; MANOEL DOS SANTOS LEAL – do Instituto de
Cacau da Bahia; MARCELO NUNES CAMARGO – MAPA, Comissão de Solos;
OSIAS MATOS – MAPA, Chefe da Junta Executiva de Combate às Pragas e
Doenças do Cacau; PEDRITO SILVA – Assistente Técnico-Científico da
Diretoria do ICB; RAIMUNDO FONSECA SOUZA – MAPA, Instituto de
Pesquisas e Experimentação Agropecuária; WALDEMAR TOBIAS LELLIS – da
Estação Experimental de Uruçuca; WALTER SANTOS MAGALHÃES – MAPA,
Chefe da Estação Experimental de Juçarí – IPEAL; e WANDERBILT DUARTE
DE BARROS – MAPA, Membro da CEPLAC. No item II diz: os trabalhos
serão iniciados no dia 04/03/1963, na cidade de Itabuna, com um prazo de
30 dias para conclusão dos trabalhos e apresentação de relatório. No dia
22/02/1963, uma nova Portaria de nº 28 foi editada com o mesmo conteúdo da
anterior para incluir os nomes de PAULO DE TARSO ALVIM – Instituto
Interamericano de Ciências Agrícolas da Organização dos Estados
Americanos; ALFREDO KUPPER – do IAC; FRANCISCO DA COSTA
VERDADE – do IAC; ADELCIO BÉNICIO DOS SANTOS – Presidente da
Associação Rural de Itabuna e Diretor Regional do ICB; JORGE WEYLL
FIALHO COSTA – Presidente da Associação Rural de Ilhéus (BA).
8. Área escolhida – km 26, rodovia Ilhéus/Itabuna.
Em 23/05/1963, é publicada a Portaria nº 29, com o objetivo de nomear
os seguintes técnicos para comporem uma Comissão que avaliará a área
escolhida a ser adquirida pela CEPLAC: DIRCEU BENÍCIO DOS SANTOS –
MAPA e Presidente a Associação Sul Baiana de Agronomia; FREDERICO
MONTEIRO ALVARES AFONSO – Coordenador Técnico do Escritório Central
de Coordenação da CEPLAC; JORGE WEYLL FIALHO COSTA – Presidente
da Associação Rural de Ilhéus (BA); JORGE OLIVEIRA LEITE – Setag-Itabuna;
JOSÉ SOARES PINHEIRO – Vice-Presidente da Associação Rural de Itabuna;
LUCIANO ESPINHEIRA FONSECA – Fiscal-visitador do Banco do Brasil S.A.
Agência de Itabuna; LÚCIO PAMPLONA DE MOURA – Setag-Itabuna;
PEDRITO SILVA – Assistente Técnico-Científico da Diretoria do ICB; ROY
RAYMOND COX – Chefe dos Serviços Técnicos Agrícolas da
Superintendência Regional de Itabuna. Em 30/05/1963, é publicada a Portaria
nº 30, onde o Dr. CARLOS BRANDÃO, Secretário Geral da CEPLAC, designa
o Dr. PAULO DE TARSO ALVIM CARNEIRO como “Coordenador Técnico
Geral” da CEPLAC, com as atribuições de coordenação do Centro de
Pesquisa-CEPEC (em instalação), todos os serviços técnico-agrícolas direta ou
indiretamente ligados à CEPLAC e a direção técnica do Escritório Central de
Coordenação da CEPLAC. Em 17/06/1963, são instalados os trabalhos para o
“Planejamento Geral da Instalação do CEPEC”. O Decreto Nº 52.175, de 28 de
junho de 1963, declara de utilidade pública a área situada na zona cacaueira
do Estado da Bahia, para instalação do Centro de Pesquisas do Cacau
‘CEPEC’ (área descrita no paragrafo primeiro do artigo primeiro deste decreto),
com base no parecer das Comissões instituídas pela CEPLAC.
“CONSIDERANDO que a Comissão Técnica designada na forma do artigo 4º do último dos
citados decretos, conforme Portarias da Comissão Executiva do Plano de Recuperação
Econômico-Rural da Lavoura cacaueira "CEPLAC", de nºs. 27 e 28, de 25 de janeiro de
9. 1963,respectivamente, depois de exaustivos estudos, conforme parecer por ela elaborado,
fixou a área a seguir indicada como a única tècnicamente adequada para instalação na forma
do art. 1º,"in-fine", do Decreto número 1.960, de 27 de dezembro de 1962, desse serviço
público que é o Centro de Pesquisas do Cacau, decreta:
Art. 1º É declarada de utilidade pública a área especificada no parágrafo primeiro deste
artigo e destinada à instalação do Centro de Pesquisas do Cacau '"CEPEC", de que trata o
Decreto nº 1.960, de 27 de dezembro de 1962;
§ 1º A área ora declarada de utilidade pública fica localizada na bacia hidrográfica do
Ribeirão das Alegrias, afluente da margem esquerda do Rio Cachoeira, situada no Distrito
Banco da Vitória, Município de Ilhéus, Estado da Bahia, e cortada pela estrada de rodagem
asfaltada de Ilhéus - Itabuna na altura dos quilômetros vinte e quatro (24) e vinte e sete e
meio (27,5), e distante seis (6) a nove e meio (9,5) quilômetros do centro da cidade de
Itabuna, num total de setecentos (700) a mil (1.000) hectares de terras, tendo de dois mil
(2000) a três mil (3000) metros de frente para o Braço do Rio Cachoeira, também
denominado Rio Central, estando enquadrada a partir de mil (1000) metros para montante
da barra do Ribeirão das Alegrias e desse ponto três mil (3000) metros em direção norte e
dois mil (2000) metros para a jusante da barra do Ribeirão das Alegrias e desse ponto quatro
mil e quinhentos (4500) metros em direção ao nordeste. Na área descrita e declarada de
utilidade pública estão localizadas propriedades agrícolas, ou parte delas, em que constam
como proprietários espólio de Enock Carteado Roberto Nunes Viana, Júlia Wense Santos, e
outros, Teófilo Gondim, Cícero Pinto e outros, Espólio de Henrique Wense, Miguel Fernandes
Moreira, Pompílio Barreto, e outros.
De agosto a setembro de 1963, a CEPLAC produz um documento chamado
ANEXO AO PLANO DE EXECUÇÃO Nº 2, os Critérios de Avaliação da área do
CEPEC para efeito de desapropriação. A CEPLAC destacou o Engenheiro
Agrônomo JOSÉ DE OLIVEIRA LEITE para fazer o levantamento topográfico
da área, e o Arquiteto SÉRGIO BERNARDES para elaboração do projeto
arquitetônico. Em 13/11/1963, Dr. PAULO ALVIM recebe as chaves do
Centro de Pesquisas do Cacau das mãos do Dr. CARLOS BRANDÃO, e de
forma simbólica, abre as portas da ciência para a cultura do cacaueiro nas
áreas produtoras do Brasil. Iniciados os trabalhos do CEPEC em casas
residenciais adaptadas na área destinada à construção do Centro de
Pesquisas. Criado o Conselho Consultivo dos Produtores de Cacau (CCPC),
Decreto nº 52.190, de 28/06/63.
10.
11. Vista da fachada do Centro de Pesquisas do Cacau - 1963
Vista aérea do Centro de Pesquisas da CEPLAC - 1963
1964 – Em janeiro deste ano a CEPLAC lança a Revista Cacau
Atualidades, funcionou como principal órgão de divulgação da CEPLAC até
janeiro de 1970. A CEPLAC cria também o Departamento de Extensão
(DEPEX), estruturado através da Carta-Circular nº 21, de 08 de outubro de
1965. Os “Serviços Técnico-Agrícolas” do CEPEC se transformaram em
Departamento de Extensão, foram criados Escritórios Locais em 72 munícipios
nas regiões cacaueira da Bahia e Espírito Santo (Revista CACAU Atualidades.
Vol. IV- março a abril de 1967 – Nº 2). O Dr. UBALDINO DANTAS MACHADO
em seu artigo intitulado “Programa de Assistência Técnica para o Cacau da
Bahia” publicado na Revista CACAU Atualidades. Vol. 9 – outubro-dezembro
de 1972 – Nº 4, ele diz: “a CEPLAC criou em 1963 o Centro de Pesquisas com
a finalidade de estabelecer na região cacaueira da Bahia um Centro de
Investigações que servisse de suporte a um serviço de Assistência Técnica e
12. Creditícia aos agricultores. A alternativa seguida foi a de tentar introduzir na
região uma moderna tecnologia agrícola que pudesse aumentar a
produtividade das roças, elevando em consequência, a renda média dos
agricultores. Com a abertura de 21 Escritórios Locais, situados em diferentes
municípios da zona cacaueira, iniciou-se o seu serviço de assistência técnica”,
estava criado o DEPEX. O período compreendido entre os anos de 1964 a
1969 foi de conhecimento da área, ampliação das instalações e adaptação do
pessoal a uma melhor metodologia de ação junto aos produtores. A CEPLAC
comemora o Dia Internacional do Cacau. Instituído em 1958, na cidade de
Palmira, Colômbia, o Dia Internacional do Cacau é comemorado anualmente,
no primeiro domingo de junho, em todos os países produtores de cacau.
Criação do título honorífico de Cacauicultor do Ano.
1965 – A CEPLAC cria a Escola Média de Agricultura da Região
Cacaueira (EMARC). O Dr. PAULO ALVIM, como Coordenador Técnico-
Científico da CEPLAC e JOSÉ AROLDO CASTRO VIEIRA, como Coordenador
Administrativo, fizeram uma viagem a Turrialba, Costa Rica, onde tiveram a
oportunidade de conhecer a Escola Agrícola de Zamorano. De volta à Bahia,
entusiasmado com o que viram, sugeriram ao Secretário Geral, Dr. CARLOS
BRANDÃO, o aproveitamento da antiga Escola de Capatazes do ICB já
paralisada, localizada na Estação Experimental de Água Preta - ICB, em
Uruçuca-BA, para a criação de uma Escola Média de Agricultura. Em janeiro de
1965, a CEPLAC iniciou entendimentos com o Governo Estadual no sentido de
firmar um convênio para a fundação de uma Escola Agrícola de Ensino Médio
em Uruçuca. O êxito das conversações permitiu o inicio das obras de
recuperação e adaptações das instalações, iniciando as atividades
organizacionais da Escola, culminando com a aula inaugural no dia 24/04/1965
e a inauguração oficial no dia 09/05/1965, com a presença do Governador do
Estado Exmº. Sr. Dr. LOMANTO JÚNIOR e diversas autoridades regionais. A
Escola passou chamar-se, Escola Média de Agricultura Regional da CEPLAC
(EMARC). Teve como primeiro diretor o Engenheiro Agrônomo VALTER DE
CARVALHO. A CEPLAC patrocina o XVI Congresso da Sociedade Botânica
do Brasil e o I Simpósio Latino-Americano de Fisiologia Vegetal em
Itabuna-BA. Criado o Serviço Experimental de Belém. A CEPLAC cria a
primeira “Semana do Fazendeiro”, no período de 26 a 31 de julho na
EMARC em Uruçuca-Ba, processo de educação agrícola muito usado pelos
serviços de Extensão, teve sua origem nos Estados Unidos e é apontado como
um dos fatores responsáveis pelo extraordinário desenvolvimento da
agricultura norte-americana, naquela oportunidade, compareceu 97 agricultores
de 35 municípios. Criado o Serviço Experimental de Belém. Criação do
Herbário da CEPLAC. Em cooperação com o CNPq o CEPEC desenvolve o
Projeto Flora, mantendo um herbário com 33.500 exsicatas.
13. Vista das instalações da EMARC, inauguração – 09/05/1965.
EMARC 1965, Vista parcial.
14. EMARC 1978, Vista aérea da sede.
1966 – A CEPLAC realiza a segunda “Semana do Fazendeiro”, no
período de 25 a 29 de julho na EMARC em Uruçuca-Ba, com a participação de
191 fazendeiros de 36 municípios. É realizada a primeira expedição botânica à
bacia amazônica, para coleta e seleção de cacaueiros nativos de interesse
para o programa de melhoramento. Instalação da Granja Experimental no
complexo regional da CEPLAC;
1967 – A CEPLAC comemora 10 anos de existência dedicados
inteiramente a cacauicultura brasileira. A CEPLAC realiza o I Congresso
Brasileiro do Cacau, nos dias 28, 29 e 30 de setembro. Início das obras para
instalação da Sede Regional da CEPLAC com o inicio da construção do eixo
principal das estradas do CEPEC, em janeiro deste ano a Construtora
Pavimentadora Sérvia, escolhida por concorrência pública iniciou suas
atividades, o responsável técnico foi o Eng. Thales Nunes Sarmento, tendo a
CEPLAC nomeado supervisor dos trabalhos o Eng. Nelson Batista de Melo e
Silva, diretor regional do Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia,
com o objetivo de reunir todos os serviços administrativos e técnicos numa só
área a CEPLAC iniciou em fevereiro deste ano a construção da sua Sede
Regional, localizada no km 26 rodovia Ilhéus/Itabuna. Essas instalações
constavam de quatro edifícios – pousada, centro de manutenção e
redistribuição, administração e centro de pesquisas – com uma área construída
de 33.510 metros quadrados. O conjunto maior é o Centro de Pesquisas
(15.126 m2
). Instalação do Centro de Introdução do Cacau em Salvador.
Patrocínio da II Conferência Internacional de Pesquisas em Cacau. Inicia-se o
programa de incentivos a infra-estrutura das regiões produtoras. Realização da
primeira campanha de controle da podridão parda. A CEPLAC realiza a
terceira “Semana do Fazendeiro”, no período de 18 a 22 de setembro na
15. EMARC em Uruçuca-Ba, com a participação de 250 agricultores de 56
municípios;
Início da construção da Sede Regional da CEPLAC (1967).
1968 – Começa a construção do CEPEC propriamente dito, onde
foram reunidos todos os setores ligados à Experimentação Científica:
Superintendência Técnica, Laboratórios, Biblioteca, Auditório, Departamento de
Extensão, Subdiretoria de Ciências Socioeconômicas e as Divisões de solos,
Geologia, Entomologia, Aerofotogrametria, Climatologia, Engenharia Rural,
Fisiologia, Bioquímica, Fitopatologia, Genética, Tecnologia, Diversificação de
Culturas e o Centro de Processamento de Dados. A CEPLAC realiza a quarta
“Semana do Fazendeiro”, no período de 23 a 27 de setembro na EMARC em
Uruçuca-Ba, com a participação de 173 agricultores da Bahia e Espirito Santo,
detentores de uma produção total de 360 mil arrobas de cacau. A CEPLAC cria
o Centro de treinamento na Sede Regional. A CEPLAC monta a primeira
coleção de micromonolotos da região cacaueira;
;
16. 1969 – Deixa a CEPLAC o Dr. CARLOS BRANDÃO, doze anos,
compreendidos entre 20/02/1957-23/02/1969 de bons serviços prestados a
cacauicultura como Secretário Geral da CEPLAC, do qual se retirou para
exercer no Banco Central da República a função de gerente da Carteira da
Dívida Pública. O Dr. CARLOS BRANDÃO investiu-se no cargo de Secretário-
Geral da CEPLAC, por indicação do Dr. IGNÁCIO TOSTA FILHO, criador da
organização, e por cujas mãos veio a dedicar-se aos problemas ligados ao
cacau. Ao transmitir o cargo de Secretário-Geral ao Dr. JOSÉ AROLDO DE
CASTRO VIEIRA, o Dr. CARLOS BRANDÃO fez um encaminhamento ao
17. Governo Federal do anteprojeto de Lei para a Institucionalização da CEPLAC,
como último passo para a solidificação dos alicerces da entidade. Em reunião
realizada no dia 24 de fevereiro do corrente ano, no Rio de Janeiro, o Sr.
BENEDITO FONSECA MOUREIRA, Diretor da CACEX e Vice-Presidente da
CEPLAC, empossou o Dr. JOSÉ AROLDO CASTRO VIEIRA no cargo de
Secretário-Geral, em substituição ao Dr. CARLOS BRANDÃO. A CEPLAC
realiza a quinta “Semana do Fazendeiro”, no período de 23 a 27 de
setembro na EMARC em Uruçuca-Ba, com a participação de cerca de 240
agricultores da Bahia e Espirito Santo. Aquisição das Estações Experimentais
Gregório Bondar (Belmonte), Filogônio Peixoto (Linhares) e Reserva Nacional
de Pau Brasil (Porto Seguro). Introdução do orçamento-programa formalizado,
reformulação da estrutura do órgão e introdução da Pesquisa no Amazonas. A
CEPLAC inicia programa permanente de previsão de safra, técnico
responsável Dr. Clóvis Peixoto Pereira. A CEPLAC contribui com NC$ 5,5
milhões 68/69, através de convênio com o Departamento Nacional e Portos e
vias Navegáveis, para as obras do Porto do Malhado em Ilhéus;
1970 – Nasce o “BOLETIM TÉCNICO” da CEPLAC. A CEPLAC realiza
a sexta “Semana do Fazendeiro”, no período de 20 a 25 de setembro na
EMARC em Uruçuca-Ba, com a participação de 292 agricultores da Bahia e
Espirito Santo. Expansão da assistência técnica ao Pará. Aquisição da Estação
Experimental Sóstenes de Miranda (Recôncavo). Criado o Serviço
Experimental de Manaus (SEMA). Início do Serviço de Padronização e
Classificação do Cacau e realização da primeira campanha de adubação.
Descobrimento em janeiro de 1970 da ferrugem do café (Hemileia vastatrix) na
região cacaueira baiana;
1971 – Entra em circulação uma nova Revista da CEPLAC “REVISTA
THEOBROMA”, e nasce o Jornal O CACAUICULTOR. Iniciou-se o trabalho de
Diagnóstico Socioeconômico da Região Cacaueira, coordenado pelo Dr. Levy
Cruz Sociólogo Rural Adjunto do IICA que prestava serviço à CEPLAC.
Realizaram um dos mais completos Diagnósticos Socioeconômicos de uma
região do País “Região Cacaueira” (1970-1974), para conhecerem-se os
recursos naturais e humanos, com o objetivo de fornecer à administração da
CEPLAC as informações básicas, indispensáveis para prosseguir no seu
esforço, agora mais racional e ordenado, de promoção do desenvolvimento do
Sul da Bahia, abrangendo uma área de 90 mil quilômetros quadrados.
Inauguração do Porto do Malhado, em Ilhéus. A CEPLAC realiza a primeira
“Semana do Fazendeiro” de Linhares, no período de 13 a 19 de setembro
com a participação de 1.400 produtores. A CEPLAC realiza a sétima
“Semana do Fazendeiro”, no período de 19 a 24 de setembro na EMARC em
Uruçuca-Ba, com a participação de 783 agricultores. Criação do Serviço
Experimental de Rondônia. Implantação de Central de Inseminação Artificial.
Criação da DICON-Divisão de Comunicação da Ceplac. Terceira composição
de dívidas de cacauicultores da Bahia (Decreto nº 68.688, de 27/05/71). O
pesquisador Paulo Alvim foi eleito membro da Academia Brasileira de Ciências.
18. A CEPLAC realiza o Seminário Nacional de Pesquisas Ecofisiológicas em
Climas Tropicais;
1972 – Inauguração da Sede Regional da CEPLAC e do CEPEC, em
05/06/72, no km 22 da Rodovia Ilhéus/Itabuna, com a presença do Ministro da
Fazenda DELFIM NETO e do Governador da Bahia ANTÔNIO CARLOS
MAGALHÃES e demais autoridades, constituindo-se no maior acontecimento
na vida do órgão desde a sua criação. Reduzida para 10% a Taxa de Retenção
(Resolução nº 223, de 30.05.1972) incidente sobre o preço-fob de venda do
cacau em amêndoas e em subprodutos, que era respectivamente 15 e 5%. Os
preços de cacau se recuperam, dispensando a intervenção governamental no
mercado interno. Entrada em vigência do primeiro Acordo Internacional do
Cacau (10/05/72). A safra de cacau 1971/1972 destacava-se como a maior
colheita registrada em todos os tempos até aquele período: 3.455.033 sacos.
Produzia-se 17 milhões e meio de sementes selecionadas de cacau para suprir
os agricultores. O sistema cooperativista se fortalecia e alcançava expressivo
êxito. CEPLAC e o IBDF firmam convênio destinado ao desenvolvimento de
programas florestais. Entra em vigência o primeiro acordo Internacional do
cacau (10/05/1972). Visita a CEPLAC e região o Vice-Presidente da
Republica, Almirante-de-Esquadra Augusto Hamann Rademaker Grunewald,
nos dias 16-19/05, e hospedou-se na Sede Regional da Ceplac. Fundação da
Sociedade Entomológica do Brasil (SEB) teve lugar no Salão auditório da
Escola Média de Agricultura da Região Cacaueira “EMARC”, na cidade de
Uruçuca, Estado da Bahia, no dia 22 de fevereiro, que serviu de sede da
Reunião de Entomologia Agrícola, promovida pela CEPLAC, onde por
aclamação unânime de todos os participantes (48 pessoas) presentes, foi eleito
Presidente o Dr. Pedrito Silva, Chefe da Divisão de Entomologia e Zoologia
Agrícola do CEPEC/CEPLAC;
19. 1973 – “Feliz do Brasil se tivesse vinte ou trinta CEPLACs!” Frase
dita pelo então eleito Presidente da República General Ernesto Geisel depois
de três dias de visita. A CEPLAC da ênfase ao programa de Diversificação
agropecuária. A CEPLAC toma para si a construção do “campus” da
Universidade de Santa Cruz, início das obras no mês de março. A CEPLAC
realiza a oitava “Semana do Fazendeiro”, no período de 01 a 05 de outubro
na EMARC em Uruçuca-Ba, com a participação de 193 agricultores. Evoluem
as exportações brasileiras de cacau como resultado dos trabalhos da CEPLAC.
A classificação do cacau começa a surtir efeitos positivos. Ampliados de 30
para 40 o número de Escritórios Locais na região cacaueira. Criada a Divisão
de Zootecnia. Criado um amplo programa de diversificação agropecuária
(Proape). Estímulo ao cultivo do Dendê. Ao lado da Sudhevea a CEPLAC
incrementa o programa da seringueira no Sul da Bahia. A EMARC é
transformada em Centro Profissionalizante e de Treinamento de mão-de-obra.
Firmado o primeiro convênio de crédito rural com o Banco do Brasil com
assistência técnica da CEPLAC, que sai da área do crédito direto. Inauguração
na Sede Regional de Busto, para homenagear o fundador da Ceplac, o Dr.
Ignácio Tosta Filho. O Presidente da Republica escolhe o Cientista Dr. Paulo
Alvim como membro do Conselho Nacional de Pesquisas. A CEPLAC realiza
no CEPEC nos dias 27 e 28/09 Mesa Redonda Internacional sobre
modificações climáticas;
20. 1974 – A CEPLAC desde a sua fundação em 1957, estava vinculada ao
Ministério da Fazenda, agora através do Decreto Governamental de nº 73.960,
de 18/04/74, coloca a Ceplac sob a supervisão do Ministério da Agricultura e
modifica seu nome para “Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira”,
porém a mesma continua ainda com autonomia administrativa e financeira. A
CEPLAC realiza a nona “Semana do Fazendeiro”, no período de 04 a 09 de
agosto na EMARC em Uruçuca-Ba, com a participação de 250 agricultores. O
Ministro da Agricultura Alisson Paulinelli visita a CEPLAC. Distribuídos 32
milhões de sementes selecionadas de cacau. Conclui-se o mapeamento do uso
das terras do sul da Bahia abrangendo 09 milhões e 100 mil hectares.
Aperfeiçoa-se o sistema de controle da podridão parda, com redução de
aplicações e custos. Mas 05 Escritórios Locais foram abertos, aumentando
para 45 unidades. Construídos 343 km de novas estradas de penetração, e a
eletrificação rural sofre grande impulso. Criado o Programa Especial da
Amazônia (PROAM). Criado o Fundo Suplementar de Expansão da
Cacauicultura (FUSEC), por decisão do Conselho Monetário Nacional. O Brasil
reconquista o segundo lugar mundial como produtor de cacau;
1975 - A CEPLAC realiza a décima “Semana do Fazendeiro”, no
período de 10 a 15 de agosto na EMARC em Uruçuca-Ba, com a participação
de 494 agricultores. O Brasil mantém-se na segunda posição como produtor
mundial de cacau, alcançando a produção recorde absoluto de todos os
21. tempos: 4 milhões e 530 mil sacos. Ampliados os trabalhos de produção de
sementes selecionadas visando à expansão da fronteira agrícola do cacau.
Concluído pela Divisão de Sócioeconomia o Programa Nacional de Expansão
da Cacauicultura – PRODECAU. Criados mais quatro postos de classificação
(Gandú, Ubatã, Itapebí e Itamarajú), e é dinamizada a fumigação do cacau
exportável. Cooperativismo fortalecido lidera a exportação de cacau. Entra em
vigência o Segundo Acordo Internacional do Cacau (01/10/75). Criação do
CIEC – Comitê Interamericano de Enfermidades do Cacau, formado pelos
países Trinidad-Tobago, Brasil, Colômbia, Equador, Venezuela, México e
Costa Rica;
1976 – A CEPLAC realiza a décima primeira “Semana do
Fazendeiro”, no período de 08 a 13 de agosto na EMARC em Uruçuca-Ba,
com 640 participantes. O CEPEC é escolhido para Centro de Coordenação
sobre Phytophthora para o Continente Americano. Área e instalações ocupadas
pela EMARC passam ao domínio da CEPLAC. PROCACAU é submetido a
estudo e aprovação do Governo. A CEPLAC integra-se ao programa de
desenvolvimento dos tabuleiros costeiros do Sul da Bahia: Polo Una e Polo
Eunápolis. Pesquisa e Extensão aplicadas ao cacau proporcionam um retorno
líquido de Cr$ 1 bilhão e 500 milhões à lavoura. Conselho Administrativo da
CEPLAC reúne-se pela primeira vez na região. Melhora a infraestrutura
regional: mais estradas e mais energia para o campo. Implantados mais quatro
postos de classificação do cacau: Itabuna, Eunápolis, Itajuípe e Ibicaraí. Após
amplo trabalho de conscientização, é lançada com êxito a campanha de
renovação dos cacauais decadentes com o apoio do Programa Nacional de
Expansão da Cacauicultura (PROCACAU), com o slogan “SÓ CRESCE QUEM
RENOVA”. Criado o Departamento Especial da Amazônia (DEPEA);
1977 – A CEPLAC comemora 20 anos. A CEPLAC realiza a décima
segunda “Semana do Fazendeiro”, na EMARC em Uruçuca-Ba, com 901
participantes. Aumentam as pesquisas para conhecimento da flora e da fauna
da região cacaueira baiana. Distribuição de 60 milhões de sementes de cacau
diz bem do sucesso da renovação e do crescimento que sacode a lavoura. O
cacau atinge níveis de preços jamais vistos no mercado internacional, gerando
um clima de euforia entre os produtores. O Governo aprova o Programa
Nacional “Diretrizes para a Expansão da Cacauicultura – 1976/85”
(PROCACAU), dilatando os horizontes da cacauicultura brasileira, não só nas
áreas tradicionais, mas através da fixação de novos polos cacaueiros,
principalmente na região amazônica. É a disparada do Brasil buscando a
liderança da produção mundial de cacau. Inauguração do Edifício-sede do
Conselho Consultivo dos Produtores de Cacau, em Itabuna, Bahia. Em
dezembro deste ano por determinação do Gabinete Civil da Presidência da
República, a Revista Cacau Atualidades, teve sua circulação suspensa, tendo
em vista a racionalização das publicações oficiais do Governo Federal, tanto na
Administração Direta como Indireta;
22. 1978 – A CEPLAC realiza a décima terceira “Semana do
Fazendeiro”, na EMARC em Uruçuca-Ba, com 1.022 participantes. Criado o
Departamento de Apoio ao Desenvolvimento (DEADE). Implantação do
Sistema Cooperativo Integrado da Região Cacaueira da Bahia
(COPERCACAU);
1979 – A CEPLAC realiza a décima quarta “Semana do Fazendeiro”,
na EMARC em Uruçuca-Ba, com 1.552 participantes. Inauguração do Edifício-
sede da CEPLAC em Brasília (08/03/79);
1980 – A CEPLAC realiza a décima quinta “Semana do Fazendeiro”,
na EMARC em Uruçuca-Ba, com 1.483 participantes. A CEPLAC cria o
Departamento de Educação (DEPED) e amplia suas atividades assumindo três
Escolas Agrotécinicas do Estado nos municípios de Valença, Itapetinga e
Teixeira de Freitas, transformando-as em EMARCs, e uma em Ariquemes –
RO, criando com isso cinco Escolas Médias de Agropecuária Regional da
CEPLAC. Cria a COPERCACAU – Amazônia S.A.;
1981 – A CEPLAC realiza a décima sexta “Semana do Fazendeiro”,
na EMARC em Uruçuca-Ba, com 1.309 participantes. É criado o Fundo Geral
do Cacau (FUNDECAU), Decreto nº 86.179, de 06/07/81. Entra em vigor o
Terceiro Acordo Internacional do Cacau (01/08/81). Inaugurada em Ilhéus a
ITAISA (Itabuna Industrial S. A.). A produção brasileira de cacau alcançou 354
mil toneladas, numa área de 500 mil hectares (196 mil cacauais em
desenvolvimento);
1982 - A CEPLAC realiza a décima sétima “Semana do Fazendeiro”,
na EMARC em Uruçuca-Ba, com 1.594 participantes. A CEPLAC realiza o XII
Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola no Centro de Pesquisas do
Cacau: Workshop sobre Administração da Pesquisa Agrícola;
1983 – A receita própria da CEPLAC, primeiramente da Cota de
Contribuição Cambial durou do período de outubro de 1961 a dezembro de
1983, a partir dai passa a vigorar o "Imposto de Exportação", ainda permitia a
CEPLAC atuar de forma a atender todas as suas demandas. (Resolução do
Banco Central 887, de 27.12.1983/Resolução do Banco Central nº 900, de
04.04.1984). A CEPLAC realiza a décima oitava “Semana do Fazendeiro”,
no período de 12 a 16 de outubro na EMARC em Uruçuca-Ba, com 2.640
participantes. A CEPLAC realiza o I Encontro de Técnicos e Agropecuaristas
do Sul da Bahia – 08 a 09 de agosto.
1984 - A CEPLAC realiza a décima nona “Semana do Fazendeiro”,
no período de 21 a 25 de setembro na EMARC em Uruçuca-Ba, com 2.443
participantes. A CEPLAC lança o Projeto DENDIESEL de autoria do
Engenheiro Hernani L. de Sá Filho, do MIC – Ministério da Indústria e
Comércio. A CEPLAC realiza a XVI Reunião Brasileira de Fertilidade do Solo. A
CEPLAC realiza o I Encontro Internacional sobre Mal-das-folhas da Seringueira
23. (International workshop on SALB). A CEPLAC realiza o II Encontro de Técnicos
e Agropecuaristas do Sul da Bahia.
1985 - A CEPLAC realiza a vigésima “Semana do Fazendeiro”, na
EMARC em Uruçuca-Ba, com 2.247 participantes. A CEPLAC realiza o VII
Encontro de Botânicos de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo, de 28 a 31 de
outubro no CEPEC;
1986 - A CEPLAC realiza a vigésima primeira “Semana do
Fazendeiro”, no período de 29/09 a 03 de outubro na EMARC em Uruçuca-Ba,
com 1.677 participantes. A CEPLAC monta a primeira coleção de
macromonolotos da região cacaueira;
1987 – A CEPLAC comemora 30 anos.
1988 – Sai de circulação a Revista Theobroma.
1989 – A CEPLAC lança em janeiro deste ano a Revista Agrotrópica
em substituição da Revista Theobroma. Detectado em maio de 89, primeiro
foco da doença vassoura-de-bruxa no município de Uruçuca, o segundo foco
outubro de 89 no município de Camacã, na região cacaueira da Bahia, chega à
região a tão temida doença do cacaueiro. Em 26 de outubro através da
Resolução do Banco Central do Brasil de nº 1.661, o Governo Federal acaba
com o Imposto de Exportação sobre o produto cacau e incorpora o orçamento
da CEPLAC ao orçamento da Fiscal da União, num momento crucial da
chegada da vassoura-de-bruxa, a CEPLAC passa a ter que disputar,
juntamente com os demais órgãos vinculados ao MAPA, a liberação de
recursos financeiros para a efetivação do seu programa. Em outubro a
dezembro deste ano a CEPLAC lança outro periódico chamado Revista
Difusão Agropecuária, com o objetivo de cobrir uma lacuna de 12 anos
deixada pela Revista Cacau Atualidades;
1990 – Detectado em março de 90, o terceiro foco da doença
vassoura-de-bruxa no município de Ibirapitanga na Bahia. A reforma
administrativa imposta pelo Governo Federal, a partir de 1990, transforma a
CEPLAC em um Departamento do Ministério da Agricultura, ficando limitada no
ato de obter recursos financeiros de outras possíveis fontes alternativas, tendo
que buscar recursos através de convênios para o desenvolvimento de suas
pesquisas e ações.
1991- ......;
1992 - ......;
1993 – Criada a APEQ – Associação de Pesquisadores do CEPEC, em
12 de abril, com objetivos de promover eventos técnico-científicos, zelar pela
ética profissional, remover entraves e divulgar as pesquisas feitas pelo Centro;
24. 1994 - .........;
1995 - Apoio financeiro dado à lavoura após a vassoura-de-bruxa,
resolução do Banco Central nº 2.165, de 19 de junho de 1995.
1996 – A CEPLAC organiza a Conferência Internacional de Pesquisas
de Cacau;
1997 – A CEPLAC comemora 40 anos. Realização da vigésima
segunda “Semana do Fazendeiro”, no período de 23 a 26 de setembro na
EMARC em Uruçuca-Ba, com 1.363 participantes.
1998 - A CEPLAC realiza a vigésima terceira “Semana do
Fazendeiro”, no período de 13 a 16 de outubro na EMARC em Uruçuca-Ba,
com 1.859 participantes.
1999 - A CEPLAC realiza a vigésima quarta “Semana do
Fazendeiro”, no período de 21 a 23 de setembro na EMARC em Uruçuca-Ba,
com 2.038 participantes. Redução da produção em 75%, o Brasil cai para 5º
produtor mundial, 123 mil toneladas. Déficit no abastecimento da indústria
(capacidade instalada de 250 mil ton/ano)
2000 - Aumento de Importações. Redução de Exportações. - Perda de
Mercado e de Renda. • Descapitalização e endividamento dos produtores.
Desemprego de 200 mil trabalhadores diretos e indiretos. Desmatamento e
ameaça aos recursos naturais da mata atlântica e floresta amazônica.
2001 - .........;
2002 - .............;
2003 - A CEPLAC realiza a vigésima quinta “Semana do
Fazendeiro”, no período de 16 a 20 de novembro na EMARC em Uruçuca-Ba,
com 2.569 participantes. Fim do apoio financeiro dado à lavoura após a
vassoura-de-bruxa, que iniciou em 1995 e findou-se em dezembro de 2003,
resolução do Banco Central nº 2.165, de 19 de junho de 1995.
2004 - A CEPLAC realiza a vigésima sexta “Semana do Fazendeiro”,
no período de 08 a 12 de agosto na EMARC em Uruçuca-Ba, com 3.766
participantes.
2005 - A CEPLAC realiza a vigésima sétima “Semana do
Fazendeiro”, no período de 23 a 27 de outubro na EMARC em Uruçuca-Ba,
com 3.250 participantes.
2006 - A CEPLAC realiza a vigésima oitava “Semana do
Fazendeiro”, no período de 05 a 08 de junho na EMARC em Uruçuca-Ba, com
3.389 participantes.
25. 2007 – A CEPLAC comemora 50 anos.
2008 - ..........;
2009 – Inicia-se o processo de transferência da EMARCs para o
Ministério da Educação “A Portaria Nº 4, de 6 de Janeiro de 2009, do Ministro
de Estado da Educação, complementando o disposto no § 5º do art. 5º da Lei
nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, estabeleceu a relação dos campi que
compunham cada um dos Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia. O Instituto Federal Baiano foi composto pelos Campi de Guanambi,
Catu, Santa Inês, Senhor do Bonfim, Itapetinga, Teixeira de Freitas, Uruçuca,
Valença e Bom Jesus da Lapa”.
2010 - .............;
2011 - ...........;
2012 – CEPLAC REALIZA O 3º CONGRESSO BRASILEIRO DO
CACAU, com o tema Inovação Tecnológica e Sustentabilidade; O Centro de
Pesquisa do Cacau lança página na internet da Revista Agrotrópica no
endereço: http://www.ceplac.gov.br/paginas/agrotropica/, passando a
disponibilizar a Revista também on line.
2013 – O CENTRO DE PESQUISAS DO CACAU-CEPEC comemora
50 anos. A CEPLAC lança no mercado o TRICOVAB, biofungicida para o
controle da Vassoura-de-bruxa do cacaueiro. O CEPEC disponibiliza o maior
conteúdo sobre pesquisas do cacau do mundo: todo o acervo da Revista
Cacau Atualidades, 59 edições (1964-1977) e todo o acervo da Revista
Theobroma, 72 edições (1971-1988) e todo o acervo da Revista Agrotrópica,
58 edições (1989-2013), e começa a disponibilizar o acervo do Boletim
Técnico, 204 edições (1970-2013), assim como livros e publicações históricas,
cartilhas, etc., no seu site. As Escolas Média de Agricultura Regional da
CEPLAC – EMARC, depois de 49 anos de trabalhos prestados a educação
regional através de um modelo revolucionário e inovador de ensino, atendendo
a jovens e adultos da zona rural, da região cacaueira da Bahia e do Brasil,
chega ao fim com o Decreto Presidencial de nº 7.952, de 12 de março de 2013
“DECRETO Nº- 7.952, DE 12 DE MARÇO DE 2013 Dispõe sobre a vinculação das Escolas Médias de
Agropecuária Regional ao Ministério da Educação. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da
atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea "a", da Constituição, D E C R E T A : Art.
1º As Escolas Médias de Agropecuária Regional - EMARC’s ficam vinculadas ao Ministério da
Educação. Art. 2º O Ministério da Educação deverá: I - integrar as EMARC’s aos Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia, conforme sua localização, de acordo com o art. 5º da Lei nº 11.892, de
29 de dezembro de 2008, na condição de unidades de ensino”.
2014 - ......
Ajude-nos a concluir esta história. Qualquer informação a acrescentar ou
corrigir, encaminhe para o e-mail: costaargolo@ceplac.gov.br