2. Etimologia
• Século XII – Palavra francesa ENTREPRENEURSHIP,
vinda do termo ENTREPRENEUR, significava aquele
que incentivava brigas.
• Pessoa que conduzia projetos e empreendimentos;
• Pessoas ousadas que estimulavam o progresso
econômico, mediante novas e melhores formas de
agir
3. História do Empreendedorismo
• Século XII – Termo ENTREPRENEUR, significava aquele
que incentivava brigas, após passou a significar a
pessoa que conduzia projetos e empreendimentos;
• Século XVII, Richard Cantillon, primeiro a definir as
funções do Empreendedor, dizia que era quem
comprava matéria-prima, com seu próprio capital, para
depois processá-las e revendê-las, por preço a ser
definido, auferindo lucro.
4. História do Empreendedorismo
• Século XVIII, Jean-Baptiste Say, define o Empreendedor
como alguém que inova e é agente de mudanças,
dedicando-se à criação de novas empresas e seu
gerenciamento.
• Século XIX e XX, com a Revolução Industrial em pleno
vapor, confusão entre Empreendedor e Administrador,
ou seja, organizam, planejam, dirigem, controlam a
empresa, mas sempre a serviço do Capitalista.
5. História do Empreendedorismo
• No início do Século XX, JOSEPH SCHUMPETER, definiu-o como
sendo uma pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso
com inovações.
O Indivíduo que reforma ou revoluciona o processo “criativo-
destrutivo” do capitalismo, por meio do desenvolvimento de
nova tecnologia ou aprimoramento de uma antiga, real papel
da inovação. Agentes de mudança na Economia.
• No final dos anos 60, com Kenneth Knight e Peter Drucker (o
pai da administração moderna), introduziu-se o conceito de
RISCO, ou seja, um empreendedor precisa arriscar em algum
negócio.
6. História do Empreendedorismo
• No anos 70, PETER F. DRUCKER (o pai da
administração moderna), o empreendedor deve
aproveitar oportunidades para criar mudanças.
Os empreendedores não devem se limitar aos
seus próprios talentos pessoais e intelectuais
para executar o ato de empreender, mas
mobilizar recursos externos, valorizando a
interdisciplinariedade do conhecimento e da
experiência, para alcançar seus objetivos.
7. História do Empreendedorismo
• Em 1985, Gifford Pinchot, definiu o conceito de
Intra-empreendedor, aquele empreendedor
dentro de uma organização.
• Robert Hirsch, define o Empreendedorismo
como o processo de criar algo diferente e com
valor, dedicando tempo e o esforço necessários,
assumindo os riscos financeiros, psicológicos e
sociais (ônus) e recebendo as recompensas
(bônus) financeiras e pessoais.
8. História do Empreendedorismo
• Com o avanço da Tecnologia no anos 70/80,
criou-se na Califórnia o chamado Vale do
Silício, local atual das sedes das principais
empresas de Alta Tecnologia, como IBM,
Microsoft, Intel, etc, sendo considerados um
dos maiores pólos empreendedores do
mundo.
9. História do Empreendedorismo
• Nos anos 90, o conceito de
Empreendedorismo começou a nortear o
ensino norte-americano, com base na
valorização da oportunidade e da superação
de obstáculos, conectando teoria com prática.
10. Teorias do Empreendedorismo
• Existem 2 Teorias acerca do
Empreendedorismo:
• A Teoria Econômica: Richard Cantillon, Jean
Baptiste Say e Joseph Schumpeter
• A Teoria Comportamental: Max Weber, David
McClelland
11. Teoria Econômica
• ESCOLAS DA TEORIA ECÔNOMICA:
• PRECURSORA – RICHARD CANTILLON
• CLÁSSICA – ADAM SMITH x JEAN-BAPTISTE SAY
• NEOCLÁSSICA – KEYNES, SCHUMPETER e
MARSHALL
12. Teoria Econômica
• Jean Baptiste Say, considerava os Empreendedores
pessoas que corriam grandes riscos, pois utilizavam seu
próprio capital.
• A Lei dos Mercados, também conhecida como Lei de
Say, costuma ser apresentada com o seguinte
enunciado: "A oferta cria sua própria procura".
• Associou os Empreendedores à inovação e os via como
agentes da mudança que à época estavam surgindo
rapidamente.
13. Teoria Econômica
• ESCOLA NEO-CLÁSSICA - ¨Schumpeteriana¨
• Compreender o papel do Empreendedor e o
impacto de sua atuação na Economia
• Schumpeter lançou o campo do
Empreendedorismo associando-o claramente à
essência da inovação.
14. Teoria Econômica
• Schumpeter lançou o campo do
Empreendedorismo associando-o claramente à
essência da inovação.
• Esta essência consiste na capacidade de
percepção e no aproveitamento de novas
oportunidades no mundo dos negócios,
inovando o uso tradicional, fazendo surgir novas
combinações daquele mesmo negócio.
15. Teoria Econômica
• A sua teoria do desenvolvimento econômico baseia-
se na premissa que o sistema econômico de oferta e
procura encontra-se em situação de equilíbrio e que
o empreendedor tende a romper esse equilíbrio
através da inovação.
• O Empreendedor como o ser que promove a
inovação, sendo essa radical, na medida em que
destrói e substitui esquemas de produção operantes
- Conceito de Destruição-Criativa.
16. Teoria Econômica
• O Economista Kirzner (1973) desenvolveu uma teoria
acerca do Empreendedorismo, na qual, a economia era
desbalanceada e o empreendedor era a pessoa que
identificava estes desequilíbrios e os explorava
tendendo a trazer o processo para o equilíbrio.
• Os Empreendedores eram capazes ainda de estimular a
demanda de mercado através da persuasão, podendo
criar assim um desequilíbrio adicional ao mercado.
17. Teoria Econômica
• Logo, verifica-se que Schumpeter e Kirzner
atribuem papéis diferentes ao Empreendedor,
• para Schumpeter ação empreendedora leva ao
desequilíbrio devido à inovação;
• já para Kirzner, essa mesma ação é que garante
o equilíbrio econômico.
18. Teoria Econômica
• A introdução de uma inovação no sistema econômico é
chamada de “ato empreendedor” e é realizada pelo
“empresário empreendedor”, visando a obtenção de
um lucro.
• O lucro é o motor de toda a atividade empreendedora,
mas lucro não como a simples remuneração do capital
investido, mas como o “lucro extraordinário”, isto é, o
lucro acima da média exigida pelo mercado para que
haja novos investimentos e transferências de capitais
entre diferentes setores.
19. Teoria Econômica
- Inovações que alteram o Estado de Equilíbrio:
• a introdução de um novo bem no mercado;
• a criação de um novo método de produção;
• a criação de um novo método de comercialização
de mercadorias – novo mercado;
• a conquista de novas fontes de matérias-primas,
• a alteração da estrutura de mercado vigente, como
a quebra de um monopólio.
20. Teoria Econômica
• 03 condições para que uma inovação seja realizada:
• que em um determinado período existam novas e mais
vantajosas possibilidades do ponto de vista econômico
privado, numa indústria ou num setor de indústrias;
• acesso limitado a tais possibilidades, seja devido a
qualificações pessoais necessárias, seja por causa de
circunstâncias exteriores;
• e, uma situação econômica que permita um cálculo de
custos e planejamento razoavelmente confiável, isto é, em
uma situação de equilíbrio econômico.
22. Teoria Comportamental
• O objetivo é ampliar o conhecimento sobre
MOTIVAÇÃO E
O COMPORTAMENTO HUMANO,
a fim de identificar e analisar o
PERFIL DO EMPREENDEDOR
23. Teoria Comportamental
• Max Weber, identificou o sistema de valores
como um elemento fundamental para a
explicação do comportamento
empreendedor.
• Os Empreendedores eram visto como
inovadores, pessoas independentes cujo papel
de liderança nos negócios inferia (atribuía)
uma fonte de autoridade formal.
24. Teoria Comportamental
• Os Comportamentalistas pressupõem que o
sistema de valores constitui o eixo principal do
desenvolvimento social e econômico,
considerando o Empreendedor o ator principal
desse processo.
• Estudam os traços pessoais e atitudes do
Empreendedor na tentativa de encontrar a
motivação do Empreendedorismo.
25. Teoria Comportamental
• O Empreendedor é alguém que exerce controle
sobre uma produção que não seja só para o seu
consumo pessoal, ou seja, um executivo de uma
empresa é um empreendedor – conceito amplo.
• Nunca fez qualquer ligação entre a necessidade de
autorrealização e a decisão de começar, possuir ou
gerenciar um negócio.
26. Teoria Comportamental
• McClelland aborda o Empreendedor a partir de uma
perspectiva comportamental evidenciando suas
características psicológicas, permitindo traçar um Perfil
do Empreendedor.
• Tal perfil caracteriza o Empreendedor como autônomo
e dotado de iniciativa, com intuição e amor pelo seu
trabalho, estando continuamente em busca de
realização profissional e pessoal.
27. Teoria Comportamental
• A motivação é a principal característica do
Empreendedor, sendo essa fundamentada em
três necessidades básicas do ser humano:
• Necessidade de Realização;
• Necessidade de Afiliação;
• Necessidade de Poder.
28. Teoria Comportamental
• Necessidade de Realização - o indivíduo busca
continuamente a superação de seus limites. É uma
característica própria de pessoas que costumam
estabelecer metas passíveis de serem realizadas
durante sua vida, ainda que tais metas os coloquem
em situações de competição.
• Essa constitui a primeira necessidade encontrada entre
empreendedores de sucesso, apresentando os
seguintes indicadores comportamentais:
• superação do padrão de excelência,
• utilização de técnicas de feedback e
• resolução de questões problemas que constituem
obstáculos.
29. Teoria Comportamental
• Necessidade de Afiliação - o indivíduo mostra-se
interessado em estabelecer, manter ou restabelecer
relações emocionais positivas com demais pessoas.
Essa necessidade apresenta como indicadores
comportamentais o estabelecimento de relações de
amizade, preocupação com o bem estar das pessoas
em seu ambiente de trabalho e desejo de integrar um
grupo.
30. Teoria Comportamental
• Necessidade de Poder - o indivíduo centra-se
em exercer autoridade sobre os outros. Essa
necessidade pode ser identificada pela
observação dos seguintes comportamentos:
• Capacidade de despertar reações de caráter
emocional nas demais pessoas,
• Habilidade para executar tarefas, pressupõe
exercício de comando, preocupação com a
posição social e reputação.
31. Teorias
• Econômica:
• Análise da Inovação
• Cantillon, Say,
Schumpeter
• Comportamental:
• Análise do Perfil do
Empreendedor
• Weber, McClelland
32. Característica do Empreendedor
• Principais características de um Empreendedor:
- Iniciativa;
- Visão;
- Coragem;
- Firmeza;
- Decisão;
- Atitude de Respeito Humano;
- Capacidade de Organização e Direção.
33. Empreendedorismo
• Tomamos diariamente inúmeras DECISÕES.
• Os processos de decisão não são simples,
objetivos e eficientes como deveriam ser, pois,
se a intuição está de um lado; a análise racional
está do outro.
34. Empreendedorismo
• Cohen estabeleceu oito estilos de decisão:
• Intuitivo: tenta projetar o futuro, com perspectiva ao
médio e do longo prazo, imaginando o impacto dessa
ação.
• Planejador: situa-se onde está e para onde se deseja ir,
com planejamento e tendo um processo de
acompanhamento, adequando à realidade sempre que
for necessário.
• Perspicaz: diz que além da percepção é necessário
conhecimento.
35. Empreendedorismo
• Objetivo: sabe qual o problema a ser resolvido.
• Cobrador: tem certeza das informações, vê a
importância de medir e corrigir quando o
resultado não foi o decidido.
• O Mão–na–massa: envolve-se pessoal e
diretamente, acredita em grupos para estudos
multidiciplinares.
36. Empreendedorismo
• Meticuloso: junta opiniões de amigos,
especialistas, funcionários, tentando se
convencer da solução a encontrar.
• Estrategista: decide cumprir sua estratégia de
crescimento, tendo percepção do que resolver.
Diagnostica o problema para encontrar a
solução e sua resolução com eficácia.
37. Empreendedorismo
• As características comuns que se encontram no
empreendedor que fez uma escolha são difíceis para
listar com precisão. Elas se referem:
• Necessidades;
• Conhecimentos;
• Habilidades;
• Valores.
38. Empreendedorismo
• Existem necessidades que se referem a
conhecimentos, por exemplo:
• Aspectos técnicos relacionados a negócios;
• Experiência na área comercial;
• Escolaridade;
• Formação complementar;
• Experiência em organizações;
• Vivência com situações novas.
39. Empreendedorismo
• Existem também as necessidades que se
referem aos valores existenciais, tais como:
• Estéticos;
• Intelectuais;
• Morais;
• Religiosos.
41. Empreendedorismo
• Técnicas:
• Saber escrever;
• Ouvir as pessoas;
• Captar informações;
• Ser organizado;
• Saber liderar;
• Trabalhar em equipe.
42. Empreendedorismo
• Gerenciais: Incluem as áreas envolvidas na criação e
gerenciamento da empresa, como:
• Marketing;
• Administração;
• Finanças,
• Operacional e produção;
• Tomada de decisão, planejamento e controle.
44. Razões do Empreendedorismo
• O empreendedorismo busca a
auto-realização de quem utiliza este método de
trabalho, estimulando o desenvolvimento como
um todo, apoiando a pequena empresa,
ampliando a base tecnológica, criando novos
empregos e mercados consumidores.
45. Empreendedorismo
• Algumas diferenças dos 3 personagens que correspondem a papéis
organizacionais:
• a) o Empreendedor, que transforma a situação mais trivial em uma
oportunidade excepcional, é visionário, sonhador; o fogo que alimenta
o futuro; vive no futuro, nunca no passado e raramente no presente;
nos negócios é o inovador, o grande estrategista, o criador de novos
métodos para penetrar nos novos mercados;
• b) o Administrador, que é pragmático, vive no passado, almeja ordem,
cria esquemas extremamente organizados para tudo;
• c) o Técnico, que é o executor, adora consertar coisas, vive no
presente, fica satisfeito no controle do fluxo de trabalho e é um
individualista determinado.
46. Partes
Caracte-
rísticas
Gerente Empreendedor Intra-empreendedor
Motivação Poder
Liberdade de ação,
Auto-motivação
Liberdade de ação e
recompensa Organizacional
Atividades
Delega a sua
autoridade
Arregaça as mangas,
Colabora com os outros
Delega mas colabora
Competência
Administração,
Política
Negócios, Gerência e Política
Empreendedor com mais
habilidade Política
Interesses
Acontecimentos
internos da empresa
Tecnologia e mercado
Dentro e fora da empresa,
mercado
Erros Evitar erros Aprendizagem com erros
Erros são evitados, mas
aprende-se com eles
Decisões
Interage do assunto
para depois delegar
Visão e decisão própria,
Ação versus Discussão
Fundamentação
Sistema Burocracia o satisfaz
Se o sistema não o satisfaz,
constrói o seu
Acomoda-se ou
provoca curto-circuito
Relações Hierarquia Negociação Hierarquia "amiga"
47. Síndrome do Empregado
• O termo Síndrome do Empregado nasceu com o
personagem "Seu André" do livro O Segredo de Luísa
do autor Fernando Dolabela.
• Seu André preocupado em explicar a ineficácia de
grande parte dos empregados da sua indústria, disse:
"eles estão contaminados com a síndrome do
empregado".
48. Síndrome do Empregado
• A síndrome do empregado designa aquele:
• Desajustado e infeliz, com visão limitada;
• Dificuldade para identificar oportunidades;
• É dependente, no sentido que necessita de alguém
para se tornar produtivo;
• Sem criatividade;
49. Síndrome do Empregado
• Sem habilidade para transformar conhecimento
em riqueza, descuida de outros conhecimentos
que não sejam voltados à tecnologia do produto
ou a sua especialidade;
• Dificuldade de auto-aprendizagem;
• Não é auto-suficiente, exige supervisão e espera
que alguém lhe forneça o caminho;
50. Síndrome do Empregado
• Domina somente parte do processo, não
busca conhecer o negócio como um todo: a
cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a
evolução do setor;
• Não se preocupa com o que não existe ou não
é feito: tenta entender, especializar-se a
melhorar, somente no que já existe;
51. Síndrome do Empregado
• Mais faz do que aprende;
• Não se preocupa em formar sua rede de
relações, estabelece baixo nível de
comunicações;
• Tem medo do erro, não trata como uma
aprendizagem;
52. Síndrome do Empregado
• Não se preocupa em transformar as
necessidades dos clientes em
produtos/serviços;
• Não sabe ler o ambiente externo: ameaças;
• Não é pró-ativo (expressão que indica
iniciativa, vontade própria e espírito
empreendedor).