O documento resume a linha do tempo da vida do menino grapiúna descrita no livro de Jorge Amado. Ele passou por diversas dificuldades como enchentes e doenças, mas também teve momentos felizes brincando na praia. Ele acabou se tornando escritor como previu seu professor.
2. Introdução:
O livro “O menino grapiúna” de Jorge Amado, aborda
uma história que ocorre no sul da bahia que
testemunhou o nascimento de cidades, as guerras pela
posse de terra, o florecimento de uma cultura e de uma
mitología.
Um mundo em que havia o prosseso de formação entre
jagunços, coronéis , malandros e prostitutas que
serviram de modelo a muitas de suas criações.
Nesta obra o menino grapiúna convive com
personagens que influenciaram na sua vida.
3. Linha do tempo: A enchente do rio
cachoeira:.
“A enchente do rio cachoeira, nos começos de 1914
,levou plantações, casa, chiqueiro, vaca, os burros e as
cabras. Fugitivos, meus pais chegaram ao povoado
com a roupa do corpo, carregando o menino. Em
ferradas, já não havia onde recolher tantos foragidos,
fomos enviados para o lazaredo, habitualmente
reservado aos leprosos e bexigosos, transformado em
abrigo para as vítimas da cheia.”
Pág- 13
4. Linha do tempo: Bexiga negra
“Naquele tempo, a bexiga negra dizimava a população
da zona do cacau. A bexiga, o impaludismo, a febre.
Que febre? Não sei, diziam apenas “febre” para designar
a implacável matadora. Seria o tifo? Mata até macaco,
afirmava para caracterizar a violência e a malignidade
daquela febre fatal: a febre, pura e simplismente.
Na época das das chuvas, tornava-se epidêmia, deixava
de ser febre, passava a ser peste.”
Pág- 15
5. Linha do tempo: Praia do pontal
“Na praia do Pontal, de infinita beleza, o menino
cavalga em cacho de coco verdes, elava-se nos ares,
sobrevoava o porto e os navios, vive entre a realidade e
imaginação. Na garupa do improvisado ginete conduz
a fada, a princesa, a estrela, a esfarrapada vizinha;
nos olhos e no riso da companheira de viagem aprende
as primeiras noções de amor .”
Pág: 17
6. Linha do tempo: Argemiro e Honório
“Argemiro colocava o menino na frente da sela e o
levava a Pirangi nos dias de feira: uma festa, um
deslumbramento. Entre os sacos de feijão e a farinha,
as mantas de jabá (…). No meio do povo, homens e
mulheres possuiam a cor e o odor da terra (…).”
“Honório um gigante negro (…). Diante de Honório
todos tremiam (…).”
Pág-29
7. Linha do tempo: As salas de jogatina
“ O menino teve que esperar uns anos para conhecer e
frequentar as salas de jogatina nos fundos do bar, onde
os coronéis e os comerciantes árabes arriscavam o
dinheiro e a vida nas partidas de pôquer – ainda não
tinha idade para cursar baralhos e aprender as regras
do blefe.”
Pág- 30
8. Linha do tempo: Prostitutas e Raparigas
“Marocas, solteirona devota e carente examinava
ansiosa o sexo do menino, nele encostava o rosto
suspirando- foi quem primeiro o masturbou.”
“ Mulheres perdida, assim eram chamadas, o rebotalho
da humanidade. Para mim, de começo foram
maternais, depois amigas fraternas, tímidas e ardentes
namoradas.”
Pág- 31
9. Linha do tempo: os vagabundos ainda
demorariam:
“Os vagabundos ainda demorariam a fazer parte de
meu universo, do meu cotidiano. Com eles comecei a
tratar quando, aos 13 anos , fugi do internato dos
jesuítas e atravessei o sertão para chegar a Sergipe, à
casa de meu avô. Depois fiz-me amigo de tantos e
tantos na minha livre adolescência na cidade do
Salvador da Bahia de todos-os-Santos. Amigo dos
vagabundos, dos mestres de saveiros (...). Mais do que
isso, fui um deles.”
Pág- 35
10. Linha do tempo: Tio Álvaro Amado
“Tio Álvaro Amado. Personalidade sedutora, teve-me
sempre sob a sua proteção , dava-me categoría de
amigo, por vezes de cúmplice.”
“Irmão mais moço de meu pai, tio Álvaro seguiu-lhe o
exemplo, ainda adolescente veio de Sergipe para fazer-se
grapiúna. Fazendeiro, comerciante, inventando
negócios os mais diversos, sempre risonho e alegre.”
Pág- 37
11. Linha do tempo: Uma das histórias de tio
Álvaro:
“Haviamos mudado para Ilhéus. Em nossa casa bem
localizada, ao lado do Hotel Coelho, nas proximidades
da praça principal da cidade , tio Álvaro estabeleceu, a
pesar dos protestos de meu pai, próspero comércio de
água milagrosa, importada de sergipe.”
- 39
12. Linha do tempo: O primeiro dever
passado:
(Pág- 55/ …) “Brilhava também no Liceu literário Português
nas comemorações de datas lusitanas. Tendo adoecido o
nosso professor de Português, padre Faria, ele o substituiu.”
“ O primeiro dever passado pelo novo professor de português
foi uma descrição tendo o mar como tema (…). O mar de
Ilhéus foi o tema de minha drecrição.(…)”
“ Tinha certeza, afirmou, que o autor daquela página seria no
futuro um escritor conhecido. Não regateou elogios. Eu
acabara de completar onze anos”.
Pág- 57
13. Conclusão:
Jorge Amado em seu livro “ O menino grapiúna”
aborda uma vida dificil e sofrida desde quando ainda
era criança mais que viveu diversas aventuras e pode
ter uma infância com todas as dificuldades “feliz”.
14. Informações finais:
Componentes: Elisa Carneiro; Gabriela Dantas;Lara Lembrance;
Maria Luiza; Maria Vitória; Natalía Carvalho;
Professora: Marilía
Série: 8 ano A
Assunto: Linha do tempo
Obrigada pela compreenção!