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Leitura
AutopsicografiaFernando Pessoa O poeta é um fingidor.Finge tão completamenteQue chega a fingir que é dorA dor que deveras sente. 	E os que lêem o que escreve,Na dor lida sentem bem,Não as duas que ele teve,Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de rodaGira, a entreter a razão,Esse comboio de cordaQue se chama coração.
	"Tudo o que vemos esconde outra coisa, e nós queremos sempre ver o que está escondido pelo que vemos.” 			Magritte
  UFBA 2009
TRILHOS URBANOSCaetano Veloso O melhor o tempo esconde, longe, muito longe Mas bem dentro aqui, quando o bonde dava a volta ali No cais de Araújo Pinho, tamarindeirinho Nunca me esqueci onde o imperador fez xixi Cana doce Santo Amaro, gosto muito raro Trago em mim por ti, e uma estrela sempre a luzir Bonde da Trilhos Urbanos vão passando os anos E eu não te perdi, meu trabalho é te traduzir Rua da Matriz ao Conde no trole ou no bonde Tudo é bom de vê, seu Popó do Maculelê Mas aquela curva aberta, aquela coisa certa Não dá prá entender o Apolo e o rio Subaé Pena de Pavão de Krishna, maravilha, vixe Maria Mãe de Deus, será que esses olhos são meus? Cinema transcendental, Trilhos Urbanos Gal cantando o Balancê Como eu sei lembrar de você
	Constituem afirmações verdadeiras sobre o texto: (01) Em “Trilhos Urbanos”, Caetano Veloso manifesta-se sobre o passado, a partir de modelos que  o presente lhe oferece. (02) Na primeira estrofe, as noções de tempo e lugar se confundem na evocação do poeta. (04) No verso 3, o “tamarindeirinho” — diminutivo afetivo — aparece no cenário como testemunha de fatos ocorridos no passado. (08) No verso 12, ao referir-se a “Apolo” e ao “rio Subaé”, o poeta relaciona um monumento da cultura clássica a um patrimônio natural. (16) Nesse poema-canção, as palavras do poeta demonstram a indissociabilidade do tripé sujeito, história e lugar. (32) No texto em estudo, os valores da terra são desqualificados pelo enunciador. (64) Nos versos de Caetano, a pluralidade de sentidos sugerida pela expressão “Trilhos Urbanos” permite ao leitor articular a idéia objetiva de uma empresa de transporte com representações poéticas dos caminhos de uma cidade determinada.
	Constituem afirmações verdadeiras sobre o texto: (01) Em “Trilhos Urbanos”, Caetano Veloso manifesta-se sobre o passado, a partir de modelos que o presente lhe oferece.  (02) Na primeira estrofe, as noções de tempo e lugar se confundem na evocação do poeta. (tempo/longe, dentro/quando) (04) No verso 3, o “tamarindeirinho” — diminutivo afetivo — aparece no cenário como testemunha de fatos ocorridos no passado. (passivo) (08) No verso 12, ao referir-se a “Apolo” e ao “rio Subaé”, o poeta relaciona um monumento da cultura clássica a um patrimônio natural. (16) Nesse poema-canção, as palavras do poeta demonstram a indissociabilidade do tripé sujeito, história e lugar. (versos 2 e 5) (32) No texto em estudo, os valores da terra são desqualificados pelo enunciador. (É o inverso) (64) Nos versos de Caetano, a pluralidade de sentidos sugerida pela expressão “Trilhos Urbanos” permite ao leitor articular a idéia objetiva de uma empresa de transporte com representações poéticas dos caminhos de uma cidade determinada. (verso 7 – artigo “a”)
AS VITRINESChico Buarque de Holanda Eu te vejo sair por aí Te avisei que a cidade era um vão -Dá tua mão -Olha pra mim -Não faz assim -Não vai lá não Os letreiros a te colorir Embaraçam a minha visão Eu te vi suspirar de aflição E sair da sessão, frouxa de rir Já te vejo brincando, gostando de ser Tua sombra a se multiplicar Nos teus olhos também posso ver As vitrines te vendo passar Na galeria, cada clarão É como um dia depois de outro dia Abrindo um salão Passas em exposição Passas sem ver teu vigia Catando a poesia Que entornas no chão
A leitura do poema-canção “As Vitrines” permite afirmar: (01) A cidade é mostrada como lugar de perigo. (02) O enunciador, na primeira pessoa, dirige-se à mulher amada, colocando-se como seu protetor. (04) A idéia associada a “vitrines” acentua o aspecto da mercantilização de seres e objetos na cidade. (08) O temor do sujeito apaixonado diante da possibilidade de coisificação da mulher amada é percebido no texto. (16) A relação entre os termos “letreiros” (v. 7), “colorir” (v. 7) e “Embaraçam” (v. 8) expressa o deslumbramento do poeta com o mundo citadino. (32) Chico Buarque, ao dizer “Passas sem ver teu vigia” (v. 19), se apresenta como um poeta encantado por sua musa, que o ignora. (64) A repetida referência a “vitrines” reflete o fascínio que elas exercem sobre o poeta.
A leitura do poema-canção “As Vitrines” permite afirmar: (01) A cidade é mostrada como lugar de perigo. (1ª estrofe) (02) O enunciador, na primeira pessoa, dirige-se à mulher amada, colocando-se como seu protetor. (1ª estrofe) (04) A idéia associada a “vitrines” acentua o aspecto da mercantilização de seres e objetos na cidade. (inferência a partir do signo) (08) O temor do sujeito apaixonado diante da possibilidade de coisificação da mulher amada é percebido no texto. (versos 14 e 18) (16) A relação entre os termos “letreiros” (v. 7), “colorir” (v. 7) e “Embaraçam” (v. 8) expressa o deslumbramento do poeta com o mundo citadino. (32) Chico Buarque, ao dizer “Passas sem ver teu vigia” (v. 19), se apresenta como um poeta encantado por sua musa, que o ignora. (64) A repetida referência a “vitrines” reflete o fascínio que elas exercem sobre o poeta. (idem 16)
Cajuína Caetano Veloso 	Existirmos - a que será que se destina? Pois quando tu me deste a rosa pequenina Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina Do menino infeliz não se nos ilumina Tampouco turva-se a lágrima nordestina Apenas a matéria vida era tão fina E éramos olharmo-nos, intacta retina: A cajuína cristalina em Teresina
Aquele AbraçoGilberto Gil 	O Rio de Janeiro Continua lindoO Rio de Janeiro Continua sendoO Rio de Janeiro Fevereiro e março... 	Alô, alô, RealengoAquele Abraço!Alô torcida do FlamengoAquele abraço!...(2x) 	Chacrinha continuaBalançando a pançaE buzinando a moçaE comandando a massaE continua dandoAs ordens no terreiro... 	Alô, alô, seu ChacrinhaVelho guerreiroAlô, alô, TerezinhaRio de JaneiroAlô, alô, seu ChacrinhaVelho palhaço 	Alô, alô, TerezinhaAquele Abraço!... 	Alô moça da favelaAquele Abraço!Todo mundo da PortelaAquele Abraço!Todo mês de fevereiroAquele passo!Alô Banda de IpanemaAquele Abraço!... 	Meu caminho pelo mundoEu mesmo traçoA Bahia já me deu Régua e compassoQuem sabe de mim sou euAquele Abraço!Prá você que meu esqueceuAquele Abraço!Alô Rio de JaneiroAquele Abraço!Todo o povo brasileiro

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Leitura 2011

  • 2.
  • 3. AutopsicografiaFernando Pessoa O poeta é um fingidor.Finge tão completamenteQue chega a fingir que é dorA dor que deveras sente. E os que lêem o que escreve,Na dor lida sentem bem,Não as duas que ele teve,Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de rodaGira, a entreter a razão,Esse comboio de cordaQue se chama coração.
  • 4. "Tudo o que vemos esconde outra coisa, e nós queremos sempre ver o que está escondido pelo que vemos.” Magritte
  • 5. UFBA 2009
  • 6. TRILHOS URBANOSCaetano Veloso O melhor o tempo esconde, longe, muito longe Mas bem dentro aqui, quando o bonde dava a volta ali No cais de Araújo Pinho, tamarindeirinho Nunca me esqueci onde o imperador fez xixi Cana doce Santo Amaro, gosto muito raro Trago em mim por ti, e uma estrela sempre a luzir Bonde da Trilhos Urbanos vão passando os anos E eu não te perdi, meu trabalho é te traduzir Rua da Matriz ao Conde no trole ou no bonde Tudo é bom de vê, seu Popó do Maculelê Mas aquela curva aberta, aquela coisa certa Não dá prá entender o Apolo e o rio Subaé Pena de Pavão de Krishna, maravilha, vixe Maria Mãe de Deus, será que esses olhos são meus? Cinema transcendental, Trilhos Urbanos Gal cantando o Balancê Como eu sei lembrar de você
  • 7. Constituem afirmações verdadeiras sobre o texto: (01) Em “Trilhos Urbanos”, Caetano Veloso manifesta-se sobre o passado, a partir de modelos que o presente lhe oferece. (02) Na primeira estrofe, as noções de tempo e lugar se confundem na evocação do poeta. (04) No verso 3, o “tamarindeirinho” — diminutivo afetivo — aparece no cenário como testemunha de fatos ocorridos no passado. (08) No verso 12, ao referir-se a “Apolo” e ao “rio Subaé”, o poeta relaciona um monumento da cultura clássica a um patrimônio natural. (16) Nesse poema-canção, as palavras do poeta demonstram a indissociabilidade do tripé sujeito, história e lugar. (32) No texto em estudo, os valores da terra são desqualificados pelo enunciador. (64) Nos versos de Caetano, a pluralidade de sentidos sugerida pela expressão “Trilhos Urbanos” permite ao leitor articular a idéia objetiva de uma empresa de transporte com representações poéticas dos caminhos de uma cidade determinada.
  • 8. Constituem afirmações verdadeiras sobre o texto: (01) Em “Trilhos Urbanos”, Caetano Veloso manifesta-se sobre o passado, a partir de modelos que o presente lhe oferece. (02) Na primeira estrofe, as noções de tempo e lugar se confundem na evocação do poeta. (tempo/longe, dentro/quando) (04) No verso 3, o “tamarindeirinho” — diminutivo afetivo — aparece no cenário como testemunha de fatos ocorridos no passado. (passivo) (08) No verso 12, ao referir-se a “Apolo” e ao “rio Subaé”, o poeta relaciona um monumento da cultura clássica a um patrimônio natural. (16) Nesse poema-canção, as palavras do poeta demonstram a indissociabilidade do tripé sujeito, história e lugar. (versos 2 e 5) (32) No texto em estudo, os valores da terra são desqualificados pelo enunciador. (É o inverso) (64) Nos versos de Caetano, a pluralidade de sentidos sugerida pela expressão “Trilhos Urbanos” permite ao leitor articular a idéia objetiva de uma empresa de transporte com representações poéticas dos caminhos de uma cidade determinada. (verso 7 – artigo “a”)
  • 9. AS VITRINESChico Buarque de Holanda Eu te vejo sair por aí Te avisei que a cidade era um vão -Dá tua mão -Olha pra mim -Não faz assim -Não vai lá não Os letreiros a te colorir Embaraçam a minha visão Eu te vi suspirar de aflição E sair da sessão, frouxa de rir Já te vejo brincando, gostando de ser Tua sombra a se multiplicar Nos teus olhos também posso ver As vitrines te vendo passar Na galeria, cada clarão É como um dia depois de outro dia Abrindo um salão Passas em exposição Passas sem ver teu vigia Catando a poesia Que entornas no chão
  • 10. A leitura do poema-canção “As Vitrines” permite afirmar: (01) A cidade é mostrada como lugar de perigo. (02) O enunciador, na primeira pessoa, dirige-se à mulher amada, colocando-se como seu protetor. (04) A idéia associada a “vitrines” acentua o aspecto da mercantilização de seres e objetos na cidade. (08) O temor do sujeito apaixonado diante da possibilidade de coisificação da mulher amada é percebido no texto. (16) A relação entre os termos “letreiros” (v. 7), “colorir” (v. 7) e “Embaraçam” (v. 8) expressa o deslumbramento do poeta com o mundo citadino. (32) Chico Buarque, ao dizer “Passas sem ver teu vigia” (v. 19), se apresenta como um poeta encantado por sua musa, que o ignora. (64) A repetida referência a “vitrines” reflete o fascínio que elas exercem sobre o poeta.
  • 11. A leitura do poema-canção “As Vitrines” permite afirmar: (01) A cidade é mostrada como lugar de perigo. (1ª estrofe) (02) O enunciador, na primeira pessoa, dirige-se à mulher amada, colocando-se como seu protetor. (1ª estrofe) (04) A idéia associada a “vitrines” acentua o aspecto da mercantilização de seres e objetos na cidade. (inferência a partir do signo) (08) O temor do sujeito apaixonado diante da possibilidade de coisificação da mulher amada é percebido no texto. (versos 14 e 18) (16) A relação entre os termos “letreiros” (v. 7), “colorir” (v. 7) e “Embaraçam” (v. 8) expressa o deslumbramento do poeta com o mundo citadino. (32) Chico Buarque, ao dizer “Passas sem ver teu vigia” (v. 19), se apresenta como um poeta encantado por sua musa, que o ignora. (64) A repetida referência a “vitrines” reflete o fascínio que elas exercem sobre o poeta. (idem 16)
  • 12. Cajuína Caetano Veloso Existirmos - a que será que se destina? Pois quando tu me deste a rosa pequenina Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina Do menino infeliz não se nos ilumina Tampouco turva-se a lágrima nordestina Apenas a matéria vida era tão fina E éramos olharmo-nos, intacta retina: A cajuína cristalina em Teresina
  • 13. Aquele AbraçoGilberto Gil O Rio de Janeiro Continua lindoO Rio de Janeiro Continua sendoO Rio de Janeiro Fevereiro e março... Alô, alô, RealengoAquele Abraço!Alô torcida do FlamengoAquele abraço!...(2x) Chacrinha continuaBalançando a pançaE buzinando a moçaE comandando a massaE continua dandoAs ordens no terreiro... Alô, alô, seu ChacrinhaVelho guerreiroAlô, alô, TerezinhaRio de JaneiroAlô, alô, seu ChacrinhaVelho palhaço Alô, alô, TerezinhaAquele Abraço!... Alô moça da favelaAquele Abraço!Todo mundo da PortelaAquele Abraço!Todo mês de fevereiroAquele passo!Alô Banda de IpanemaAquele Abraço!... Meu caminho pelo mundoEu mesmo traçoA Bahia já me deu Régua e compassoQuem sabe de mim sou euAquele Abraço!Prá você que meu esqueceuAquele Abraço!Alô Rio de JaneiroAquele Abraço!Todo o povo brasileiro