1. Fundação Augusto César Ferreira Gil As TIC no mundo profissional: a necessidade de novas competências e novas modalidades de trabalho Trabalho elaborado por: Carlos e Eugenia Guarda, 14 Outubro de 2009 Índice TOC
1-3
Introdução PAGEREF _Toc244492992 3Necessidade de novas Competências e de Nova Oportunidades de Formação ao Longo da Vida PAGEREF _Toc244492993 4Teletrabalho: implicações sociais e familiares PAGEREF _Toc244492994 6Quais as Vantagens do Teletrabalho PAGEREF _Toc244492995 7Para o Teletrabalhador: PAGEREF _Toc244492996 7Para a Empresa: PAGEREF _Toc244492997 8Quais as Desvantagens PAGEREF _Toc244492998 9Para o Teletrabalhador: PAGEREF _Toc244492999 10Para a empresa PAGEREF _Toc244493000 10CONCLUSÃO PAGEREF _Toc244493001 12BIBLIOGRAFIA PAGEREF _Toc244493002 13 Introdução Este trabalho foi-nos proposto pelo professore Zé Cosme com o objectivo pesquisar informação sobre: Necessidade de novas competências e de novas oportunidades de formação ao longo da vida. Neste trabalho abordaremos os seguintes tópicos: Necessidade de novas competências e de novas oportunidades de formação ao longo da vida. O teletrabalho: implicações sociais e familiares. Necessidade de novas Competências e de Nova Oportunidades de Formação ao Longo da Vida Ao longo dos últimos anos a abordagem dos problemas da formação, do emprego e do desemprego tem ocupado um lugar de destaque na agenda internacional, em particular na União Europeia. A sociedade do conhecimento, bem como as tendências económicas e da sociedade em geral, como a globalização, a evolução das estruturas familiares, a evolução demográfica e o impacto da tecnologia digital, oferecem vantagens e colocam vários desafios potenciais para a União Europeia e os seus cidadãos. Estes podem beneficiar de um conjunto de novas oportunidades de comunicação e emprego. A aquisição contínua de conhecimentos e competências é essencial para poder tirar partido dessas oportunidades e participar activamente na sociedade. O Memorando sobre a Aprendizagem ao Longo da Vida foi um dos primeiros documentos a lançar o debate à escala europeia sobre uma estratégia global de Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV), vista como uma medida de educação e formação crucial na sociedade do conhecimento marcada por profundas mudanças na economia e sociedade. De facto, o investimento no capital humano é visto como uma estratégia estrutural, dado que é no homem que reside a capacidade de criar conhecimento e de aplicá-lo à sociedade (Comissão das Comunidades Europeias, 2000). Este documento aponta duas vertentes da ALV: uma centrada na aquisição de competências para o reforço da competitividade da Europa e da melhoria da empregabilidade e da adaptabilidade da força de trabalho; outra que assume a educação, no seu sentido mais lato, enquanto formação do indivíduo para viver harmoniosamente numa sociedade repleta de diversidades culturais. Duas dimensões que o texto transpõe para dois objectivos: “promover a cidadania activa e fomentar a empregabilidade” (Comissão das Comunidades Europeias, 2000, p.6). Propiciar a aprendizagem ao longo da vida, deste modo, constitui a vontade e a crença por parte da Comissão de que é possível alcançar um “crescimento económico dinâmico, reforçando simultaneamente a coesão social” (ibidem). O objectivo é tornar a Europa na economia do conhecimento mais dinâmica e competitiva do mundo até 2010, promovendo a empregabilidade e coesão social ao investir no conhecimento e nas competências dos cidadãos. Verificamos, assim, a transferência de muitas propostas do Memorando para a esfera política europeia. Tratava-se de fazer frente aos novos desafios de uma sociedade em transição marcada pela globalização, evolução tecnológica envelhecimento da população, assim como pela emergência de uma nova fonte de riqueza: o conhecimento. Para concretizar este projecto, houve um investimento nas “políticas do conhecimento” (Rodrigues, 2005, p.395) em três vertentes: na criação, difusão e aplicação do conhecimento. Teletrabalho: implicações sociais e familiares No âmbito dessa nova Sociedade, redesenham-se as formas de vida e trabalho, impondo um novo ritmo ao desenvolvimento das actividades humanas. O funcionamento dessa sociedade implica na necessidade de redefinição de tempo e espaço, resultando, dentre outros factores, em novos processos na organização e desenvolvimento do trabalho através do ciberespaço. O trabalho na sociedade da informação caracteriza-se pela utilização da tecnologia da informação e da comunicação (TICs) no desenvolvimento de suas actividades, agregando elevada carga de inovação, tecnologia e conhecimento na produção de bens e serviços. Neste contexto, o Teletrabalho, por contemplar em sua natureza intrínseca a flexibilidade de tempo e espaço, através da utilização de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC's), possibilita alcance extraterritorial, daí afirmar que ele é a forma de trabalho que atende as novas exigências da globalização. Para o Teletrabalho não importa a cor, raça, idade, sexo, deficiência física ou o local onde o trabalhador se encontra, barreiras comuns para o mercado tradicional de trabalho, pode ser desenvolvido no campo ou na cidade, actuando assim como um factor de inserção de trabalhadores fora dos grandes centros urbanos, bastando apenas a difusão das TIC's a locais que ainda não são alcançados por esta infra-estrutura. O Teletrabalho é capaz de gerar tanto empregos altamente especializados, quanto aqueles que demandam menor especialização, alcançando, portanto, um grande contingente de trabalhadores, inclusive aqueles que hoje encontram-se excluídos do mercado de trabalho. Portanto, o Teletrabalho é um fenómeno consistente com a evolução do mundo do trabalho e perfeitamente em conformidade com a demanda do homem moderno. Não é retirado de uma realidade desgarrada do contexto do qual ele vai ocorrer, mas é consequência inevitável do funcionamento da Sociedade da Informação. Quais as Vantagens do Teletrabalho Para o Teletrabalhador: Aumento da produtividade: está comprovado que o Teletrabalhador precisa de menos tempo para produzir, em casa, o que produziria no escritório; Diminuição do stress: o Teletrabalhador não necessita deslocar-se para o trabalho, portanto, além de ganhar tempo que antes era gasto em deslocamento, diminui a tensão provocada pelo mesmo; Ausência de competição, diferente de um ambiente convencional, competitivo, o Teletrabalhador não necessita conviver face a face com pessoas indesejadas, nem em clima de competição; Desenvolvimento das actividades: pode muitas vezes ser ditada pelo próprio biorritmo do trabalhador; ele pode estabelecer o melhor horário e ritmo para o desenvolvimento do seu trabalho; A quantidade de interrupções e interferências em casa é menor que no ambiente de um escritório convencional; Ambiente domiciliar propicia ao Teletrabalhador uma maior capacidade de concentração; Conhecimento mais explícito do conteúdo do trabalho e produção; Maior flexibilidade na escolha de sua residência, desvinculando-a da localização física de sua empresa; Melhoria da qualidade de vida em família; Maior opção de organizar o tempo livre; Para a Empresa: Diminuição do absenteísmo por parte dos empregados: a grande variedade de doenças e outros impedimentos físicos são suficientemente graves para impedir o Teletrabalhador de ir ao escritório, mas não tão graves que não possa trabalhar em casa; Maior alcance na selecção de Teletrabalhadores, em decorrência do acesso a trabalhadores de mercados globais; Oportunidade da empresa operar 24 horas globalmente; Maior identificação e enfoque com a comunidade; Em casos de catástrofes que não impliquem em bloqueio de telecomunicações, as actividades desenvolvidas pelos Teletrabalhadores não são descontinuadas; Maior agilidade no funcionamento da Empresa, em relação ao mercado; Aumento da flexibilidade organizacional: a flexibilidade, quer horária ou geográfica, permite uma maior capacidade de resposta por parte da empresa, em situações de emergência; Menor rotatividade de pessoal, diminuição de problemas pessoais; Grande abrangência de tarefas para a sua aplicação. 1.3 Para a Sociedade e Governo Geração de empregos, devido `a possibilidade de implementar projectos que viabilizem atender mercados globais; Diminuição de congestionamento nas cidades; Redução da poluição, com a diminuição do tráfego e congestionamento, possibilitando uma melhoria da qualidade do ar; Redução de consumo de combustível e energia; Maior utilização de mão-de-obra de deficientes físicos; Maior utilização de mão-de-obra incapacitada temporariamente; Maior quantidade de empregos em áreas rurais; Maior alcance para oferecimento de seus serviços, através do acesso ao mercado global; Diminuição nos valores dos imóveis praticados pelo mercado imobiliário: a possibilidade de os trabalhadores viverem fora das grandes cidades, irá diminuir a procura por habitação em zonas urbanas, com a consequente redução dos preços dos imóveis. Quais as Desvantagens Neste subitem só apresentaremos as desvantagens detectadas para os Teletrabalhadores e empregadores, tendo em vista que não foram identificadas desvantagens para o Governo e Sociedade de um modo geral. Para o Teletrabalhador: Isolamento social - receita que para ajudar a aliviar o trauma psicológico que acompanha o rompimento espacial, empresas como a Oliveira Rechear Laboratório, em Cambridge, Inglaterra, estão fazendo experiências com computadores que permitem que até cinco pessoas conversem e trabalhem juntas, numa visão electrónica da comunicação pessoal. Cada tela do monitor é equipada com cinco janelas separadas, para que os participantes possam ver-se uns aos outros, enquanto compartilham informações e trabalham em conjunto. Com computadores de mesa acoplados a monitores de vídeo, as empresas esperam resgatar parte da flexibilidade e do calor humano perdido com a comunicação electrónica. Oportunidades de carreira reduzidas; Aumento dos custos relacionados ao trabalho em casa, se a empresa não arcar com eles; Falta de lei específica para tratar toda a relação complexa do Teletrabalho. Para a empresa Falta de lealdade para com a empresa: alguns empregadores alegam que o Teletrabalho não retém o empregado na empresa. As pesquisas mais actuais já começam a provar o contrário Objecções por parte de alguns sindicatos; Aumento de vulnerabilidade em relação aos dados e recursos da Empresa; Aumento de custos a curto prazo, em relação à infra-estrutura necessária de uma administração/execução de tarefas remotas; Falta de leis específicas que definam o funcionamento do Teletrabalho; Contratos diversificados de trabalhos para administrar; Sob o aspecto técnico, softwares muitas vezes incompatíveis; fornecedores diferentes; O desenvolvimento do trabalho é fortemente dependente de tecnologia. CONCLUSÃO Com este trabalho, concluímos que ao longo da nova vida é sempre essencial adquirirmos novas competências devida as profundas mudanças na economia, sociedade e a nível das tecnologias. Teremos de estar sempre actualizado as novas invenções da nossa tecnologia que cada vez é maior ao longo dos anos. BIBLIOGRAFIA http://www.apdt.org/news/Sites%20Gerais_files/Sites_Teletrabalho.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Teletrabalho