1. O documento apresenta um roteiro para uma capacitação sobre tecnologia assistiva com 4 encontros, abordando conceitos de TICs, tecnologia assistiva, implicações legais e indicações de leitura.
2. É definido que tecnologia assistiva engloba produtos, recursos, metodologias e serviços que objetivam promover a funcionalidade e inclusão de pessoas com deficiência.
3. A legislação brasileira garante o direito das pessoas com deficiência ao acesso de ajudas técnicas, considerando
1. Tecnologia assistiva:
novos caminhos para a
inclusão
Romy Hernández
Mestre em FACED/UFRGS – NIEE
Formadora de Curso de Capacitação em Tecnologias de
Informação e Comunicação Accessíveis UAB/UFRGS/NIEE
Supervisora de Estágio Psicopedagogia – CESUCA
Coord. Adj e professora Pós Psicopedagogia - CESUCA
2. Roteiro dia 16/11
Introdução as Tecnologias de Informação
e Comunicação (TICs)
Conceitos de Tecnologia Assistiva
Implicações legais dos suportes
tecnológicos para alunos com
necessidades educativas especiais
Indicações de leituras sobre o tema
3. Roteiro dia 23/11
Conhecendo Tecnologia Assistiva – Aula
Prática
Apresentação da Tecnologia Assistiva
para cada tipo de deficiência
Pesquisa na internet sobre os principais
sites de Tecnologia Assistiva
4. Roteiro dia 30/11
Estudo de caso – Unindo Teoria e Prática
Apresentação dos professores sobre
alguns alunos da rede com necessidade
educativa especiais
Reflexões e indicações de algumas
Tecnologias Assistivas para os caso
citados
5. Roteiro dia 16/11
1. Introdução as Tecnologias de
Informação e Comunicação (TICs)
2. Conceitos de Tecnologia Assistiva (TA)
3. Implicações legais dos suportes
tecnológicos para alunos com
necessidades educativas especiais
4. Indicações de leituras sobre o tema
6. Justificativa
A cada ano nos deparamos com novos
desafios ao recebermos novas turmas
com alunos de necessidades especiais.
A oportunidade desta capacitação,
servirá para ampliarmos nossas
discussões.
7. Objetivos:
- Buscar informações sobre possibilidades
existentes de tecnologias, softwares e
hardwares, de atendimento especializado,
- Trocar experiências já vivenciadas nas
escolas,
- Promover debate mediado por um
especialista da área.
8. Pesquisa - Professores
Você já teve experiência com quais
deficiências?
Com quem trocou informações?
Que software usou?
Que hardware uso?
Quais benefícios observou em relação ao uso
da informática como recurso?
Quem mais observou essas mudanças cite
exemplos?
9. Pesquisa – Sobre a Rede de
Ensino
Postura quanto a Inclusão?
Que tipos de deficiências já atenderam?
Quais os apoios usados?
Quais as dificuldades encontradas?
12. 1. Introdução as Tecnologias de Informação
e Comunicação (TICs)
Conjunto de recursos tecnológicos e
computacionais para geração e uso da
informação e comunicação.
Recursos não humanos dedicados ao
armazenamento, processamento e
comunicação da informação.
13. Termos Inclusivos
Atualmente segundo Romeu Sassaki:
NEEs: Necessidades educacionais
especiais,
PDs: Pessoa com deficiência: física,
mental, auditiva, visual, altas/habilidades,
transtorno do desenvolvimento global
(espectro autista),
ANEEs: Alunos com necessidades
educativas especiais,
14. Empowering Users Through Assistive
Technology EUSTAT
União Européia
- 1998
“...em primeiro lugar, o termo tecnologia não indica
apenas objetos físicos, como dispositivos ou
equipamento, mas antes se refere mais
genericamente a produtos, contextos
organizacionais ou modos de agir, que
encerram uma série de princípios e
componentes técnicos.”
(EUROPEAN COMMISSION - DGXIII, 1998)
15. 2. Conceitos de Tecnologia Assistiva (TA)
Estados Unidos
ADA – American with Disabilities Act (94):
“uma ampla gama de equipamentos, serviços,
estratégias e práticas concebidas e aplicadas
para minorar os problemas funcionais
encontrados pelos indivíduos com deficiências”.
(COOK & HUSSEY, 1995)
16. Secretariado Nacional para a Reabilitação e
Integração das Pessoas com Deficiência
(SNRIPD) de Portugal afirma:
“Entende-se por ajudas técnicas qualquer produto,
instrumento, estratégia, serviço e prática
utilizada por pessoas com deficiência e pessoas
idosas, especialmente, produzido ou geralmente
disponível para prevenir, compensar, aliviar ou
neutralizar uma deficiência, incapacidade ou
desvantagem e melhorar a autonomia e a
qualidade de vida dos indivíduos.”
(PORTUGAL, 2007)
17. Romeu Kazumi Sassaki (1996):
ASSISTIVE TECHNOLOGY
↓
tecnologia assistiva
Assistiva = "que assiste, ajuda, auxilia“
Não existe nos dicionário
18. TA BRASIL
Secretaria Especial dos Direitos Humanos
da Presidência da República - SEDH/PR
(2006), através da portaria nº 142:
Comitê de Ajudas Técnicas
CAT
19. CAT - 2007
“Tecnologia Assistiva é uma área do
conhecimento, de característica interdisciplinar,
que engloba produtos, recursos, metodologias,
estratégias, práticas e serviços que objetivam
promover a funcionalidade, relacionada à
atividade e participação, de pessoas com
deficiência, incapacidades ou mobilidade
reduzida, visando sua autonomia,
independência, qualidade de vida e inclusão
social.”
(CORDE – Comitê de Ajudas Técnicas – ATA VII)
20. CAT (2007)
Expressões "tecnologia assistiva" e "ajudas
técnicas“: sinônimos, pois em nossa legislação
oficial ainda consta o termo ajudas técnicas
para a TA.
21. Terminologia aplicada em nosso país
Acadêmico: tecnologia assistiva,
aparecendo como conteúdo de disciplinas
de cursos de graduação; em programas
de extensão universitária; fazendo parte
de programas de especialização e
mestrado; como conceito geral e em
alguns casos trazendo aprofundando de
conhecimento em uma das modalidades
da TA.
22. 2. Implicações legais dos suportes tecnológicos
para alunos com necessidades educativas
especiais
Decretos 3.298/1999 e 5.296/2004:
Usam o termo ajudas técnicas, quando
trata dar garantias ao cidadão brasileiro
com deficiência de acesso a recursos
destinados a melhorar suas habilidades
funcionais.
23. A legislação Brasileira e a TA
Decreto 3.298 de 1999 (Art. 19), direito do cidadão
brasileiro com deficiência às Ajudas Técnicas:
“Consideram-se ajudas técnicas, para os efeitos deste
Decreto, os elementos que permitem compensar uma ou
mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou
mentais da pessoa portadora de deficiência, com o
objetivo de permitir-lhe superar as barreiras da
comunicação e da mobilidade e de possibilitar sua plena
inclusão social”.
24. Parágrafo único. São ajudas técnicas:
I - próteses auditivas, visuais e físicas;
II - órteses que favoreçam a adequação funcional;
III - equipamentos e elementos necessários à
terapia e reabilitação da
pessoa portadora de deficiência;
IV - equipamentos, maquinarias e utensílios de
trabalho especialmente desenhados ou
adaptados para uso por pessoa portadora de
deficiência;
V - elementos de mobilidade, cuidado e higiene
pessoal necessários para facilitar a autonomia e
a segurança da pessoa portadora de
deficiência;
25. VI - elementos especiais para facilitar a
comunicação, a informação e a sinalização para
pessoa portadora de deficiência;
VII - equipamentos e material pedagógico especial
para educação, capacitação e recreação da
pessoa portadora de deficiência;
VIII - adaptações ambientais e outras que
garantam o acesso, a melhoria funcional e a
autonomia pessoal; e
IX - bolsas coletoras para os portadores de
ostomia.”
(LIMA, 2007)
26. Decreto 5.296 de 2004
Prioridade de atendimento e estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida,
possui um capítulo específico sobre as ajudas técnicas
(VII) onde descreve várias intenções governamentais na
área da tecnologia assistiva, além de referir a
constituição do CAT/SEDH. Neste decreto encontramos
que:
“Consideram-se ajudas técnicas os produtos,
instrumentos, equipamentos ou tecnologia adaptados ou
especialmente projetados para melhorar a
funcionalidade de pessoas portadoras de deficiência,
com habilidade reduzida favorecendo autonomia
pessoal, total ou assistida”.
(LIMA, 2007)
27. Ministério de Ciências e Tecnologia do Brasil
(2005)
- apoio financeiro de projetos de pesquisa
e desenvolvimento nesta área, publica o
seguinte conceito:
“tecnologias que reduzam ou eliminem as
limitações decorrentes das deficiências
física, mental, visual e/ou auditiva, a fim
de colaborar para a inclusão social das
pessoas portadoras de deficiência e dos
idosos.”
28. Secretaria de Ciência e Tecnologia para a
Inclusão Social (SECIS) do Ministério de
Ciência e Tecnologia (MCT) - Instituto de
Tecnologia Social (ITS) (2006)
Realizaram uma pesquisa Nacional sobre
Tecnologia Assistiva e divulgam no site a
relação de instituição que fazem a pesquisa, o
desenvolvimento, a aplicação e a disseminação
da tecnologia assistiva no Brasil.
(PORTAL NACIONAL DE TECNOLOGIA
ASSISTIVA, 2006)
http://www.assistiva.org.br/
29. SEESP/MEC (2006)
Publica o documento Sala de Recursos
Multifuncionais: Espaço de Atendimento
Educacional Especializado (para o serviço
de tecnologia assistiva, voltado à inclusão
dos alunos com deficiência na escola
comum):
“Tecnologia assistiva é um termo
recentemente inserido na cultura
educacional brasileira...”
30. Ministério da Educação do Brasil
“Portal de Ajudas Técnicas”
Recursos Pedagógicos Adaptados I
Recursos para Comunicação Alternativa
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id
=12681%3Aportal-de-ajudas-tecnicas&catid=192%3Aseesp-esducacao-
especial&Itemid=860
31. Agenda Social do Governo Federal, (2007)
5 Ações prioritárias para equiparação de oportunidades e
promoção da inclusão social das pessoas com
deficiência.
2007 – 2010
1. Concessão de órteses e próteses:
Implementação de 10 oficinas ortopédicas no
país; capacitação profissional em órteses e
próteses em instituições de ensino e de
pesquisa.
32. 2.Habitação acessível:
Produção habitacional de interesse social
com acessibilidade; criar linha de
financiamento para adaptação de
residência de pessoas com deficiência e
mobilidade reduzida.
33. 3.Transporte e entorno acessíveis:
Investimentos na infra-estrutura de
transporte, no entorno das escolas e na
adequação dos caminhos até os pontos
de parada e corredores de transporte.
34. 4. Escola acessível:
Adaptar o espaço físico e a sinalização nas
escolas, segundo critérios de acessibilidade
tendo como meta. Instalar salas de recursos com
equipamentos e material didático que permitam o
acesso à aprendizagem. Capacitar professores e
funcionários para prestar atendimento de acordo
com as necessidades específicas de todos os
alunos. Desenvolver tecnologia de leitura digital
seletiva para pessoas com deficiência visual,
livro acessível, com base no protocolo Daisy
(sistema de processamento de dados, através do
qual se pode ter acesso ao conteúdo ortográfico
ou áudio do livro gravado neste mecanismo).
35. 5.Inserção no Mercado de trabalho:
Promover capacitação profissional
inclusiva das pessoas com deficiência
para entrada no mundo de trabalho.
36. VOCÊ SABIA QUE:
Sistema Único de Saúde – SUS concede
tecnologia assistiva e trabalha com tabela pré-
fixada de equipamentos (ajudas técnicas):
Cadeiras de rodas, órteses, próteses, aparelhos
auditivos, palmilhas e vários outros
equipamentos (deficiência visual, física e
mental) pelo SUS.
INSS também concede tecnologia assistiva e
não possui restrição alguma sobre o tipo de
recurso a ser fornecido no entanto, a única
orientação é que o equipamento deve ter por
objetivo capacitar o indivíduo para o trabalho.
37. VOCÊ SABIA QUE:
Os alunos com deficiência que estão matriculados na
rede pública de educação devem ter do Estado os
recursos de TA favoráveis à sua participação ativa no
processo de aprendizado.
(Projetos SEESP-MEC, ao estado e municípios)
38. VOCÊ SABIA QUE:
Estado esclarece a população que constam no
decreto 5.296 de 2004, o auxílio à pesquisa,
linha de crédito à indústria, financiamento para
aquisição de TA, dedução do valor pago ao
imposto de renda, isenção de tributos para
importação, redução de impostos incidentes
sobre estes produtos e finalmente a concessão
dos recursos aos usuários final, levando-se em
conta suas necessidades reais e não a limitação
orçamentária ou o produto pré-fixado em
tabelas limitadas.
39. Classificação de TA
Várias classificações de TA foram desenvolvidas
para finalidades distintas e citamos a ISO
9999/2002 como uma importante classificação
internacional de recursos, aplicada em vários
países. Classificada em Categorias.
Programa de Certificação em Aplicações da
Tecnologia Assistiva – ATACP do College of
Extended Learning and Center on Disabilities, da
California State University de Northridge.
40. Categorias de Tecnologia Assistiva
1.Auxílios para a vida diária e vida prática
Desempenho autônomo e independente em
tarefas rotineiras ou facilitam o cuidado de
pessoas em situação de dependência de
auxílio, nas atividades como se alimentar,
cozinhar, vestir-se, tomar banho e executar
necessidades pessoais.
Alimentação
42. 2. CAA - Comunicação Aumentativa e
Alternativa
Auxilia na intenção comunicativa e sua
habilidade em falar e/ou escrever. Recursos
como as pranchas de comunicação, construídas
com simbologia gráfica (BLISS, PCS e outros),
vocalizadores (pranchas com produção de voz)
ou o computador com softwares específicos.
43. 3. Recursos de acessibilidade ao
computador
Conjunto de hardware e software
especialmente idealizado para tornar o
computador acessível, no sentido de que
possa ser utilizado por pessoas com
privações sensoriais e motoras.
Acionadores com mouse adaptado
44. 4. Sistemas de controle de ambiente
Controle remoto, para as pessoas com
limitações motoras
45. 5. Projetos arquitetônicos para
acessibilidade
Projetos de edificação e urbanismo que
garantem acesso, funcionalidade e
mobilidade a todas as pessoas,
independente de sua condição física e
sensorial.
46. 6. Órteses e próteses
Próteses são peças artificiais que substituem
partes ausentes do corpo.
Órteses são colocadas junto a um segmento
corpo, garantindo-lhe um melhor posicionamento,
estabilização e/ou função.
47. 7. Adequação Postural
Um projeto de adequação postural diz respeito à
seleção de recursos que garantam posturas
alinhadas, estáveis e com boa distribuição do peso
corporal.
48. 8. Auxílios de mobilidade
A mobilidade pode ser auxiliada por
bengalas, muletas, andadores, carrinhos,
cadeiras de rodas manuais ou elétricas,
scooters e qualquer outro veículo,
equipamento ou estratégia utilizada na
melhoria da mobilidade pessoal.
49. 9. Auxílios para cegos ou para pessoas
com visão subnormal
Equipamentos que visam a independência
das pessoas com deficiência visual na
realização de tarefas.
Relógio falado ou em Braile
50. 10. Auxílios para pessoas com surdez ou
com déficit auditivo
Auxílios que inclui vários equipamentos
(infravermelho, FM), aparelhos para surdez,
telefones com teclado-teletipo (TTY), sistemas
com alerta táctil-visual, entre outros.
Celular com mensagens escritas e vibração de chamadas
51. 11. Adaptações em veículos
Acessórios e adaptações que possibilitam uma
pessoa com deficiência física.
Elevador para cadeira de rodas
53. Atuação – Funcionalidade
CIF - Classificação Internacional de
Funcionalidade
(2003)
BIOPSICOSOCIAL e diz respeito a avaliação e
intervenção em:
1.Funções e estruturas do corpo - deficiência
2.Atividades e participação - limitações
3.Fatores Contextuais - ambientais e pessoais
54. Visão Geral dos Componentes da CIF -
2003
1. Funções e Estruturas do Corpo e Deficiências
•Funções do Corpo: fisiológicas dos sistemas
orgânicos (funções psicológicas).
•Estruturas do Corpo: partes anatômicas do corpo,
tais como, órgãos, membros e seus
componentes.
•Deficiências: problemas nas funções ou na
estrutura do corpo, como um desvio importante
ou uma perda.
55. 2. Atividades e Participações / Limitações e
Restrições
Atividade: execução de uma tarefa ou ação por um
indivíduo.
Participação: envolvimento numa situação da vida.
Limitações de Atividades: dificuldades que um
indivíduo pode encontrar na execução de atividades.
Restrições de Participação: problemas que um
indivíduo pode experimentar no envolvimento em
situações reais da vida.
56. 3. Fatores Contextuais
•Fatores Ambientais: ambiente físico,
social e atitudinal no qual as pessoas
vivem e conduzem sua vida.
•Fatores Pessoais: histórico particular da
vida e do estilo de vida de um indivíduo e
englobam as características do indivíduo
que não são parte de uma condição de
saúde ou de um estado de saúde.
57. 4. Modelos Conceituais
• Modelo Médico: incapacidade como um problema
da pessoa, causado diretamente pela doença,
trauma ou outro problema de saúde, que requer
assistência médica sob a forma de tratamento
individual por profissionais.
•Modelo Social: considera a questão principalmente
como um problema criado pela sociedade e,
basicamente, como uma questão de integração
plena do indivíduo na sociedade.
58. Tecnologia Assistiva e
interdisciplinaridade
“Recurso do usuário” e não como “Recurso do
profissional”
- educadores,
- engenheiros, arquitetos, designers,
- terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos,
fisioterapeutas,
- médicos,
- assistentes sociais, psicólogos, entre outros.
59. Tecnologia Assistiva
Os Recursos são todo e qualquer item,
equipamento ou parte dele, produto ou sistema
fabricado em série ou sob-medida utilizado para
aumentar, manter ou melhorar as capacidades
funcionais das pessoas com deficiência.
Os Serviços, são definidos como aqueles que
auxiliam diretamente uma pessoa com
deficiência a selecionar, comprar ou usar os
recursos acima definidos.
61. Santarosa (1997) então define:
Adaptações físicas ou órteses: aparelhos ou
adaptações fixadas e utilizadas no corpo do
aluno e que facilitam a interação do mesmo com
o computador . Quando estamos posturando
corretamente um aluno com deficiência física
em sua cadeira adaptada ou de rodas,
utilizando almofadas, ou faixas para
estabilização do tronco, ou velcro, pulseira de
chumbo etc., antes do trabalho no computador,
já estamos utilizando recursos ou adaptações
físicas muitas vezes bem eficazes para auxiliar
no processo de aprendizagem dos alunos. Uma
postura correta é vital para um trabalho eficiente
no computador.
62. Adaptações de hardware ou
próteses: aparelhos ou adaptações
presentes nos componentes físicos
do computador, nos periféricos, ou
mesmo, quando os próprios
periféricos, em suas concepções e
construção, são especiais e
adaptados .
70. Software
São os componentes lógicos das TICs quando
construídos como Tecnologia Assistiva.
Programas especiais de computador que
possibilitam ou facilitam a interação do aluno com
deficiência e a máquina.
71. A) O Teclado Virtual é uma das opções de
acessórios/acessibilidade do sistema Windows,
que possibilita formas alternativas para
combinações de teclas conforme ilustra
72. B)Um dos recursos mais úteis e facilmente
disponível, mas muitas vezes ainda desconhecido,
são as "Opções de Acessibilidade" do Windows
(Iniciar - Configurações - Painel de Controle -
Opções de Acessibilidade).
73. C)Existem também simuladores de teclados e de
mouse (software especial de acessibilidade).
Programa onde as opções do teclado ou de comando
e movimento do mouse, podem ser exibidas na tela
e selecionadas, de forma direta ou por meio de
varredura. Podem ser encontrados na web, e
existem alguns free (Ex: Rede Saci).
74. Jaws: Programa desenvolvido pela empresa norte-
americana Henter-Joyce, do grupo Freedom Scientific –
O jaws para Windows é um leitor de teclas que permite
facilmente o acesso ao computador para pessoas cegas
ou baixa visão (sua versão demo, pode ser baixada por
apenas 40 minutos e o custo ainda fica um pouco alto).
75. DOSVOX: Sistema operacional para
microcomputadores que se comunica com o usuário
através de síntese de voz, viabilizando deste modo, o
uso do computador por deficientes visuais (NCE-
UFRJ). Simplificado pode ser baixado pela internet,
mas é comercializado.
76. D)Sistemas Alternativos e Aumentativos de
Comunicação (SAAC), com a informatização dos
métodos tradicionais de comunicação alternativa,
como os sistemas Bliss, PCS ou PIC, entre outros.
Criado para indivíduos com comprometimento em
sua comunicação oral e que não conseguiam
compreender um sistema gráfico mais ideográfico,
sendo utilizado apenas pictografias facilitando na
compreensão do significado dos mesmos.
Prancha de comunicação alternativa PCS (www.clik.com.br)
78. Sites: Opcionais e fontes para esta
pesquisa:
NIEE/UFRGS – http://www.niee.ufrgs.br
Softwares e Hardwares Especiais
Rede Saci: http://www.saci.org.br/kitsaci.html
Tecnologia Assistiva: http://www.clik.com.br/
Tecnologia Assistiva: http://www.expansao.com
W3C: recomendações para acessibilidade em
páginas web. Disponível em:
<http://www.w3.org/TR/WAI-WEBCONTENT>.
79. LEMBRE-SE
Cada caso é um caso.
Todos devem estar envolvidos no
processo de inclusão,
Sensibilidade e espírito de humanidade
acima de tudo!
80. Casos e Escolas
- P. João XXIII
- I. ACM
- A. ACM ZN
- V. Concórdia e Eldorado
- M. Pelotas Municipal
- L. POA Municipal
81. “Para as pessoas sem deficiência, a tecnologia
torna as coisas mais fáceis.
Para as pessoas com deficiência, a tecnologia
torna as coisas possíveis.”
(RADABAUGH, 1993)