Fernando Pessoa nasceu em 1888 em Lisboa. Sua mãe despertou nele o amor pela leitura e escrita. Durante a vida, Pessoa enfrentou a morte de familiares e criou heterônimos literários como Álvaro de Campos e Ricardo Reis para acompanhá-lo. Ele faleceu em 1935, tendo produzido uma vasta obra tanto sob seu nome quanto por meio de seus heterônimos.
2. À muitos anos atrás … Em Junho de 1888, nasceu Fernando António Nogueira Pessoa, filho de Joaquim Pessoa e Maria Madalena Pinheiro Nogueira. Desde cedo, Maria despertou em Fernando o gosto pela leitura e escrita, porque esta gozava de uma óptima formação e falava francês, inglês e alemão. Largo de São Carlos
3. Fernando ao longo da sua vida ultrapassa vários obstáculos, sendo os mais complicados a morte do seu pai, dos seus irmãos e da sua avó com quem viveu. Durante a sua vida só lhe foi conhecido um relacionamento amoroso com Ophélia Queirós, logo teve sempre um comportamento sóbrio e merecedor de respeito. Ophélia Queirós
4. Com apenas 6 anos depara-se com a morte do seu irmão, assumindo uma atitude mais reservada e solitária. Esta sensação de vazio leva-o a criar personagens que o acompanham ao longo da vida surgindo assim, aos 24 anos os seus heterónimos: Álvaro de Campos ( cosmopolita ), Alberto Caeiro (baseia-se no saber empírico) e Ricardo Reis (realista).
5. Obras de Fernando Pessoa e seus heterónimos Quem me dera que eu fosse o pó da estrada Sou um guardador de rebanhos Alberto Caeiro O que há em mim é sobretudo cansaço Não, não é cansaço... Álvaro de Campos Não sei quantas almas tenho Olhando o mar, sonho sem ter de quê Fernando Pessoa
6. Ai que prazer Não cumprir um dever Ter um livro para ler E não o fazer! Ler é maçada, Estudar é nada. O sol doira Sem literatura. . . Liberdade
7. . . . O rio corre, bem ou mal, Sem edição original. E a brisa, essa, De tão naturalmente matinal, Como tem tempo não tem pressa. . .
8. . . .Livros são papéis pintados com tinta. Estudar é uma coisa em que está indistinta A distinção entre nada e coisa nenhuma . . .
9. . . .Quanto é melhor, quando há bruma, Esperar por D. Sebastião, Quer venha ou não!. . .
10. . . .Grande é a poesia, a bondade e as danças... Mas o melhor do mundo são as crianças, Flores, música, o luar, e o sol, que peca Só quando, em vez de criar, seca . . .
11. . . .O mais do que isto É Jesus Cristo, Que não sabia nada de finanças Nem consta que tivesse biblioteca.
12. Faleceu a 30 de Novembro de 1935 no hospital de S. Luís dos Franceses. Sepultado no cemitério dos Prazeres, e mais tarde transladado para o Claustro do Mosteiro dos Jerónimos em 1985.
13. “ Senta-te ao sol. Abdica. E sê rei de ti próprio.” Ricardo Reis
14. Realizado por: Marta Sousa nº 14 Tânia Costa nº 15 T. 12.12