O poema descreve a apreciação do autor por pequenas simplicidades da vida, como amigos, natureza e livros. Embora o mundo seja complexo, o autor acha beleza nas coisas simples e em viver sem grandes preocupações ou pretensões.
2. As coisas que me cativam, são tão pequenas assim... Que nem consigo imaginar, se com elas cativo também Simplicidades que me têm, e que tenho perto de mim, A me mostrarem as belezas, e tudo mais que junto delas vem.
3. Meu mundo, não me engano, é feito por mim também... Mas sou só parte desse mundo,medido, nem mais nem menos Oscilo tanto, entretanto, sempre me visto de algum bem Nas sílabas que regam, e me entregam nesses gestos pequenos.
4. Ora sei tudo, ora não sei nada.Do mundo essa é a lei Sem a preocupação, sem pretensão, mas é o que penso... Tendo em vista o acerto.Também não nego,as vezes que errei E tenho numa rua, nos amigos,num povo.Esse amar imenso...
5. Casa de amigos, belas cores.Outros amores.Natureza!Paz! Barco que rema.Rumo ao porto do bem viver, sem escolher... Nos abrigos,abrigar árvores.Ler livros que ensinem onde jaz Uma lógica mais suave, além e dentro, daquilo que posso ver...